Luana Iole Porto Farias. 1
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- Adriano Molinari Fagundes
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1 REFLEXÃO SOBRE O BRASIL E A SUA INSERÇÃO NA COMUNIDADE INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO E PROMOÇÃO Artigo HUMANITÁRIA-PARADOXO COM A REALIDADE VIVENCIADA PELA POPULAÇÃO DENTRO DO PAÍS. REFLEXÃO SOBRE O BRASIL E A SUA INSERÇÃO NA COMUNIDADE INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO E PROMOÇÃO HUMANITÁRIA- PARADOXO COM A REALIDADE VIVENCIADA PELA POPULAÇÃO DENTRO DO PAÍS Luana Iole Porto Farias. 1 RESUMO: O presente trabalho disserta sobre a proteção e promoção internacional dada aos direitos humanos, os seus três principais sistemas regionais de proteção, e as grandes diferenças existentes entre tais, de modo a dar mais enfoque ao sistema interamericano de proteção humanitária e a relação que o Brasil faz com este, como membro permanente e de grande importância dentro desse sistema.qual é a forma de recepção dada as leis internacionais dentro do nosso ordenamento, e com todas as leis de proteção humanitárias vigentes na legislação pátria, como se dá a real aplicação dessas leis, como é visto pela a sociedade a aplicação de tais leis. Palavras-chave: Direitos Humanos. Sistemas Regionais. Sistema Interamericano. Brasil. ABSTRACT: The present paper is about international promotion and protection of human rights, and the three mainly regional systems of protection. Specifying the inter-american system of protection, and how Brazil is part of it. What are the big responsabilities of Brazil as a permanent and active member of the interamerican system, and how the international laws that Brazil is signatory are applied at the intern legal system. Keywords: Human Rigths. Regional Human Rigths System. Inter-american System. Brazil. 1 Luana Iole Porto Farias é estudante de Direito na Universidade de Fortaleza.UNIFOR. 2 Este trabalho é parte da monografia apresentada ao Centro de ciências jurídicas da Universidade de Fortaleza -UNIFOR,em dezembro de 2009, para obtenção do título de Bacharelado em Direito, com os devidos agradecimentos à mestre da Universidade, minha orientadora, professora Dayse Braga, pela a ajuda e orientação no trabalho. Revista Internacional de Direito e Cidadania, n. 7, p , junho/
2 FARIAS, L. I. P. 1. Introdução Por direitos humanos ou direitos do homem são, entendidos aqueles direitos fundamentais que o homem possui pelo fato de ser homem, por sua própria natureza, pela dignidade que a ela é inerente. São direitos que não resultam de uma concessão da sociedade política, pelo contrário, são direitos que a sociedade política tem o dever de consagrar e garantir. Nesse sentido, a expressão direitos humanos significa o conjunto de direitos individuais, levando em conta uma visão individualista que busca uma vida em coletividade mais justa. A convicção de que todos os seres humanos têm o direito de serem igualmente respeitados pelo o simples fato de sua humanidade é a idéia central do movimento em prol dos direitos humanos, consolidado a partir da II Guerra Mundial. A sucessão de atrocidades cometidas contra o indivíduo, ao longo da história, nos mostra do que o ser humano é capaz de fazer ao seu próximo, quando não há um poder, um entendimento coletivo do quão nocivo tais ações podem ser. No decorrer da história, homens, mulheres, autoridades, comunidades, sociedades, nações, humilharam, desrespeitaram, menosprezaram e exterminaram outros homens, mulheres, jovens, adolescentes, por muitos e muitos anos não haviam instituições ou organizações, onde as pessoas que eram vitimadas em seus direitos essenciais, peculiares a característica humana, pudessem buscar a sanção para aqueles que não respeitavam tais direitos. Nesse sentido, a partir do séc. IX descobriu-se que não somente as conquistas dos direitos humanos são necessárias para a harmonia e bem estar das sociedades no mundo, mas também a proteção legal desses direitos. Por isso foram elaborados ordenamentos jurídicos, tratados e convenções, organizações e instituições que visam a proteção desses direitos dos povos em geral. Com a busca da proteção dessa série de direitos invioláveis e essenciais dos seres humanos, surgiram várias questões problemáticas a serem resolvidas, para que houvesse uma real aplicação desses direitos. Como forma de melhorar a aplicação dos direitos humanos ao redor do mundo, e que essa proteção se desse de forma mais eficiente, foram criados os sistemas regionais. 2. Sistemas regionais Os sistemas regionais de proteção aos direitos humanos, são sistemas formados em determinada região, continente com o intuito de promover e proteger os direitos humanos naquela região, de forma subsidiária a legislação local, quando esta for omissa. Surgiram com a crescente difusão da democracia nesses continentes, como forma de uma nova norma internacional que protegessem esses direitos (humanos) pelo o continente afora. Pela sua característica da especialidade, pois se trata de sistemas que são desenvolvidos em determinadas regiões e como cada região é diferente, o emprego dessas normas internacionais, serão feitos de forma a se encaixar naquela determinada região. São três os maiores sistemas regionais de proteção aos direitos humanos, que são: o sistema europeu, o interamericano e o sistema africano, alguns autores apontam para a existência do sistema árabe e asiático, mas pelas as características encontradas nessa região se torna muito difícil a implementação desses sistemas nessas localidades. O sistema europeu de proteção aos direitos humanos é o mais antigo, o mais desenvolvido e o mais complexo dos sistemas regionais, O sistema Africano de proteção aos direitos humanos, é ainda muito novo e não é bem desenvolvido, a região em questão é uma das que mais apresenta dificuldades, obstáculos à implementação da proteção internacional dos direitos humanos, tal se dá por fatores históricos, sociais, religiosos, culturais e principalmente políticos, é um continente em que a maior parcela dos seus países é ainda miserável, a proteção aos direitos do homem em tal continente é feita de maneira lenta e dificultosa, apesar dos grandes avanços feitos nessa área, da grande atenção da sociedade internacional voltada aos imensos problemas desse continente, os obstáculos ainda a serem superados são de grandes dimensões. 98 Revista Internacional de Direito e Cidadania, n. 7, p , junho/2010
3 REFLEXÃO SOBRE O BRASIL E A SUA INSERÇÃO NA COMUNIDADE INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO E PROMOÇÃO HUMANITÁRIA-PARADOXO COM A REALIDADE VIVENCIADA PELA POPULAÇÃO DENTRO DO PAÍS. O continente africano é muito peculiar, a sua formação social em vários países ainda é a de tribos, as mais diversificadas tribos, cada qual com a sua religião, cultura que lhe é peculiar. Em determinadas culturas de certas tribos, os tratamentos dado aos seus é considerado pela sociedade internacional desumano e antiquado, que precisa ser modificado para que se tenha desenvolvimento nesse continente, mas para os membros das tribos é considerado normal, afinal para eles essa é a sua cultura, é o que lhe foi passado pelos seus ancestrais, então aonde fica o meio termo, como se pode tentar educar ou modificar uma parte da cultura que lhes é legítima? O sistema interamericano, mais desenvolvido que o africano, mas não tão quanto o europeu tem como sua carta de maior importância a Carta da Organização dos Estados Americanos. Órgão de grande importância dentro do sistema é a O.E.A., (organização dos estados americanos) todos os 35 países do continente americano participam desse órgão, é a organização mais antiga dentro desse sistema, ate mesmo Cuba com o seu regime ditatorial implementado por Fidel Castro, faz parte da OEA. 3. O Brasil e a forma de recepção interna aos Tratados Internacionais O Brasil possui os requisitos básicos para ser detentor de direitos internacionais, tal característica deu ao Brasil a possibilidade de ingressar na comunidade internacional, sendo signatário de acordos, tratados, convenções multilaterais de direitos humanos, através do animus contrahendi, sendo por tal detentor de deveres e direitos internacionais humanitários, tendo que adaptar as suas leis internas às leis internacionais, por questão de hierarquia jurídica e especialidade. Após ser respeitado todo desenrolar para que o Brasil ratifique um tratado ou convenção dentro do seu ordenamento, tais só podem vigorar após a ratificação interna. O processo pelo o qual um tratado ou convenção passam a ingressar no nosso país são regidos por dois artigos da nossa constituição de 88, que são os artigos, 84 parágrafo VIII e 49 parágrafo I, que versam a respeito da conjugação de vontades, entre a do Congresso Nacional, que decide sobre o tratado, mediante decreto legislativo e do Presidente da República, que assina, ratifica e promulga esse decreto legislativo, passando tais a vigorar com força de lei interna. Os tratados de direitos humanos que são ratificados pelo o Brasil, são no nosso sistema, fonte constitucional, pois ingressam no ordenamento jurídico com nível constitucional e tem a sua aplicação imediata após a ratificação desses tratados pelo o Brasil. Tais tratados impõem a sua aplicabilidade quando a lei interna do país é omissa ou vai de encontro ao que diz o texto desses tratados, tendo que a lei interna se adequar a legislação internacional que ratificou. A nossa atual constituição de 1988 foi um marco para a entrada desses direitos e garantias fundamentais no nosso ordenamento jurídico, consagrando no seu art. 1º o princípio da dignidade humana em todos os atos da vida em sociedade. Também no seu artigo 5º parágrafo 2, ela dá grande avanço no rumo de abrir o sistema jurídico pátrio, aos sistemas de proteção humanitária ao redigir: Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. 4. Brasil e a sua realidade da proteção e promoção dos Direitos Humanos Em diversos países, principalmente países ditos como em desenvolvimento, países de terceiro mundo, o respeito aos direitos humanos é algo que sequer os cidadãos de tais países conhecem, na maioria das vezes não existem leis específicas, o tratamento dado às pessoas ainda é desumano, os governantes de tais países mesmo sabedores de tais fatos não fazem nada à respeito, muitos em diversos lugares do mundo, continuam com esse modo de governo, sem Revista Internacional de Direito e Cidadania, n. 7, p , junho/
4 FARIAS, L. I. P. proteção aos direitos do homem, sem aceitá-los no seu ordenamento interno, aos que se abrem para as leis internacionais, ainda fazem muito pouco em comparação ao que deveriam fazer. Em tal cenário existe uma imensa parcela da população mundial que sofre com isso, tem o seu desenvolvimento retardado, por não lhe ser dadas as mínimas condições essenciais a sua condição humana. A maioria desses países, como exemplo o Brasil ainda faz muito pouco para desenvolver os direitos humanos no país, em comparação à países desenvolvidos, são décadas de distância a serem alcançadas daqui para frente. Tais mudanças infelizmente não ocorrem apenas com boa vontade e aplicação das leis internas de proteção aos direitos humanos, mas a maior parte da sua aplicabilidade se da por pressões externas, e pela necessidade que se tem de acompanhar a evolução mundial, que é essa, a valorização do ser humano. É sabido e notório de todos que o Brasil não é modelo algum na proteção e promoção dos direitos humanos, é bem verdade que ele participa de forma ativa da comunidade internacional, que faz parte dos grupos internacionais de proteção humanitária, é signatário dos tratados referentes ao assunto, mas quando se lê as cartas e normas humanitárias que o Brasil deve cumprir dentro do seu ordenamento, e quando se olha ao redor a realidade do nosso país no nosso dia a dia, o cidadão se enche de incredulidade à respeito dos esforços realizados pelo o nosso país para a efetivação desses direitos, vemos todos os dias, crianças nos sinais pedindo esmolas, sem freqüentar a escola sendo privadas de uma educação, o que fere de forma agressiva as normas estabelecidas pelo o comitê de direitos das crianças. Quando vemos a situação dos presos no nosso país, que em hipótese alguma durante o seu cárcere tem qualquer condição digna de vida, as milhares de pessoas que moram em localidades de risco, expostas a ambientes contaminados, que oferecem sérios problemas a sua saúde e segurança, tudo isso impossibilita que qualquer pessoa tenha acesso a condições dignas de vida, muitas não tem o que comer dormem em calçadas, completamente negligenciadas pelo o nosso governo, que não realiza quase nenhum esforço, e o esforços que realiza são completamente insuficientes, tal circunstância a meu ver revela um total desrespeito a dignidade da pessoa humana, o que é a base da proteção dos direitos humanos. O direito humanitário, não pode ser usado como válvula para a impunidade, principalmente aqui no Brasil os direitos humanos, essa matéria, ainda é vista por muitos com maus olhos, muitos são os que acreditam que o objeto de estudo em questão, é mais um meio de não se fazer justiça no Brasil, grande parte dessa reclamação é referente à questão dos presos do nosso país, do sistema penitenciário, que é extremamente precário e não da condição alguma para os presos, a vida que eles levam em tais locais não é digna em nenhuma hipótese. Quando um advogado, ou qualquer cidadão toca nesse assunto, na defesa a esses presos e as suas condições de vida, encontra grande obstáculo e reprovação por meio da sociedade, que acredita que a situação desses presos não é importante, que este é o castigo que lhes é merecido, é justo dizer que essa mesma sociedade tem as suas razões para pensar e agir assim, nós somos infelizmente uma nação que vivencia a violência de forma muito próxima, no cotidiano das nossas vidas, vivemos com medo, com medo pelos os nossos filhos, nossos entes queridos de serem vitimados pela a violência em que nos encontramos, as estatísticas são claras e mostram quantos são os brasileiros que são vitimados pela a violência, independente de raça, classe social, ou qualquer outra característica. É algo generalizado, tanto quando essa violência como também a impunidade que lhe segue, inúmeros casos ficam sem resposta, sem resolução, o estado não se mexe para resolvêlos, o que causa também uma imensa descrença das pessoas no sistema judiciário do nosso país. Com toda essa problemática, é compreensível porque a maioria das pessoas tem essa visão e reação a esses direitos, mas isso só se entende porque essas pessoas não tem o conhecimento necessário na matéria, posto que os direitos humanos não podem ser usados por nenhum ordenamento, por país algum como forma de propagar a impunidade aos seus casos judiciais; 100 Revista Internacional de Direito e Cidadania, n. 7, p , junho/2010
5 REFLEXÃO SOBRE O BRASIL E A SUA INSERÇÃO NA COMUNIDADE INTERNACIONAL DE PROTEÇÃO E PROMOÇÃO HUMANITÁRIA-PARADOXO COM A REALIDADE VIVENCIADA PELA POPULAÇÃO DENTRO DO PAÍS. para Alexandre de Moraes (2007, p.99): Os direitos humanos fundamentais não podem ser utilizados como um verdadeiro escudo protetivo da prática de atividades ilícitas, nem tampouco como argumento para o afastamento ou diminuição da responsabilidade civil ou penal por atos criminosos, sob pena de total consagração ao desrespeito a um verdadeiro estado de direito. Os direitos humanos, são normas que vieram para melhorar a condição de vida de milhares de pessoas no Brasil e no mundo de forma igualitária, lhes provendo uma chance, por meio de pressão internacional realizada no país signatário de tratados dessa matéria, chance essa que talvez sem essa pressão não existiriam. E a forma de se proteger esses direitos é também realizada pelo o meio da aplicação da punição e de um sistema judiciário que funcione para o povo, o que quer dizer que, para um país atingir os seus objetivos de evoluir, se desenvolver de forma democrática, justa e humanitária é de extrema importância que haja a punição de atos delituosos, e não o contrário, o contrário dessa situação é um país sem leis, sem justiça, sem um estado forte de Direito que regule a vida de sua sociedade, o que se mostra claro que não é o objetivo procurado pelos os direitos humanos. Os direitos fundamentais encontrados na constituição do nosso país, não são direitos ilimitados, já que encontram limites nos outros demais direitos também consagrados pela a constituição do nosso país, a questão aqui é a seguinte, os direitos humanos para atingirem os seus objetivos necessitam existir em um ordenamento em que haja a punição para delitos, os operadores de direitos humanitários não procuram se esconder atrás desses direitos, ou usá-los como subterfúgio para a impunidade, apesar de certas vezes, em certos casos, tais direitos sejam usados por pessoas inescrupulosas e usados para fins de impunidade, novamente não é o que procuramos aqui. O Brasil deu um passo enorme rumo à proteção e promoção humanitária, quando pela a luta de uma mulher, que teve seus direitos mais essenciais violados, que foram o da vida e da sua dignidade humana, lutou para que fosse feita justiça ao abuso que sofria do parceiro, e para ajudar tantas outras que vivenciam essa realidade no nosso país, fez surgir com o seu esforço e colaboração, a Lei Maria da Penha, de proteção as mulheres. Tal lei se tornou muito forte no nosso país, o que é triste em saber, que aplicadores da lei de má-fé tentam modificar o conteúdo e forma de aplicação dessa lei, que tão bem nos vem servindo, apenas com o propósito sórdido de encobertar delitos causados por seus clientes, usando de interpretações maliciosas da lei, com um objetivo claro de dificultar o acesso à esta. Que tipo de país que seja sério em suas leis deixam de proteger vítimas, ou dificultam o acesso à justiça, para que se faça justiça? Esse é um tipo de perguntar que nos cidadãos brasileiros temos que nos fazer, e saber que nos não devemos e não iremos aceitar tal situação e que é apenas pela a nossa interferência e luta que poderemos mudar esta situação que nos foi apresentada, seguindo o exemplo de luta da própria força propulsora dessa tão necessitada lei, que foi a vítima Maria da Penha, e tantas outras mulheres anônimas que tiveram nessa lei, a volta da esperança e justiça em suas vidas, isso não pode ser tirado delas, e não pode ser tirado do nosso país, tal será um enorme retrocesso as conquistas de proteção e promoção aos direitos humanos alcançadas em nosso País. Referências ARANA, Josycler. Direito Internacional Seus Tribunais e Meios de Solução de Conflitos. Curitiba: Juruá, CACHAPUZ, Rozane da Rosa. Direitos Internacional - Seus Tribunais e Meios de Solução de Conflitos. Curitiba: Juruá, 2007 CORREIA, Thereza Rachel Couto. Corte Interamericana de Direitos Humanos. Curitiba: Juruá, MACHADO, Patrícia Ferreira. A Constituição e os Tratados Internacionais. Rio de Janeiro: Forense, Revista Internacional de Direito e Cidadania, n. 7, p , junho/
6 FARIAS, L. I. P. MENEZES, Wagner. Estudos de Direito Internacional. Curitiba: Juruá, MORAES, Alexandre. Direitos Humanos Fundamentais. Rio de janeiro: Juruá, NETO, José Cretella. Coletânea de Tratados e Normas Internacionais. Rio de Janeiro: Forense, TRINDADE, Antônio Augusto Cançado. Tratado de Direito Internacional dos Direitos Humanos. Porto Alegre: [ s.n.], PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional Internacional. São Paulo: Saraiva, Revista Internacional de Direito e Cidadania, n. 7, p , junho/2010
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