Proteção contratual. Disposições gerais. Ahyrton Lourenço Neto

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1 Ahyrton Lourenço Neto Especialista em Administração Tributária pela Universidade Castelo Branco. Graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Atua como advogado e é professor de Direito Civil, Direito do Consumidor e Direito Internacional Público, ministrando aulas presenciais e telepresenciais. O Código de Defesa do Consumidor (CDC), preocupado com o mau uso da liberdade contratual por parte dos fornecedores, bem como, considerando que o consumidor diante de sua hipossuficiência em determinadas situações não possui qualquer liberdade de negociação contratual, criou a proteção contratual. Nesse escudo legislativo, o fornecedor deve obedecer aos limites legais e está proibido de colocar em seus contratos algumas cláusulas contratuais, sob pena de nulidade. Aqui também se equipara ao consumidor: Art. 29. Para os fins deste Capítulo e do seguinte, equiparam-se aos consumidores todas as pessoas determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas. Disposições gerais O CDC estabelece que os contratos das relações de consumo devem ser claros e de fácil leitura, bem como o consumidor deve ter acesso ao seu conteúdo previamente à assinatura, devendo por óbvio ter um prazo para reflexão, mesmo que o contrato seja de adesão. Art. 46. Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e alcance. Relativo às cláusulas contratuais, caso na sua leitura haja mais de uma interpretação, estas serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor ( art. 47). Como acontece com a oferta, as declarações de vontade constantes de escritos particulares, recibos e pré-contratos relativos às relações de consumo vinculam o fornecedor. 55

2 Caso o fornecedor se recuse ao cumprimento, poderá o consumidor recorrer à tutela jurisdicional solicitando a execução específica da promessa não cumprida, nos termos do artigo 84 e parágrafos ( art. 48). Arrependimento eficaz Esse benefício legislativo é extremamente importante, especialmente para provas de concurso, pois na prática o consumidor tem uma ideia equivocada sobre o seu direito de arrependimento. Na realidade os consumidores acreditam que sempre, em qualquer hipótese, terão o direito de arrepender-se da compra que realizaram, mas não é assim. A regra dos contratos é, se a pessoa tinha capacidade para assinar o contrato, o objeto era lícito, possível e determinado ou determinável, e a obrigação foi assumida com vontade livre consciente e de boa-fé, aplica-se o princípio da pacta sunt servanda, ou seja, deve-se cumprir o pacto assumido. Dessa forma, o arrependimento eficaz deve ser visto como uma exceção legislativa e não como regra, sendo aplicável apenas na situação prevista em lei. O Código de Defesa do Consumidor prevê: Art. 49. O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de 7 dias a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. Disso tem-se que o arrependimento eficaz apenas pode ocorrer se satisfeitas as duas situações legais: feito no prazo de sete dias; compra feita fora do estabelecimento comercial. A proteção se dá essencialmente nas compras fora do estabelecimento comercial para evitar as situações em que o consumidor adquire produtos ou serviços por impulso. Independe, para caracterização desse benefício qual é o produto ou serviço e sim onde ele foi adquirido. Nesse sentido decidiu o STJ: STJ, recurso especial, , Consumidor. Recurso Especial. Ação de busca e apreensão. Aplicação do CDC às instituições financeiras. Súmula 297/STJ. Contrato celebrado fora do estabelecimento 56

3 comercial. Direito de arrependimento manifestado no sexto dia após a assinatura do contrato. Prazo legal de sete dias. Art. 49 do CDC. Ação de busca e apreensão baseada em contrato resolvido por cláusula de arrependimento. Improcedência do pedido. O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras. Súmula 297/ STJ. Em ação de busca e apreensão, é possível discutir a resolução do contrato de financiamento, garantido por alienação fiduciária, quando incide a cláusula tácita do direito de arrependimento, prevista no art. 49 do porque esta objetiva restabelecer os contraentes ao estado anterior à celebração do contrato. É facultado ao consumidor desistir do contrato de financiamento, no prazo de 7 (sete) dias, a contar da sua assinatura, quando a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial, nos termos do art. 49 do CDC. Após a notificação da instituição financeira, a cláusula de arrependimento, implícita no contrato de financiamento, deve ser interpretada como causa de resolução tácita do contrato, com a consequência de restabelecer as partes ao estado anterior. O pedido da ação de busca e apreensão deve ser julgado improcedente, quando se basear em contrato de financiamento resolvido por cláusula de arrependimento. Recurso especial conhecido e provido. (STJ, REsp /SP, TERCEIRA TURMA, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, julgado em 27/10/2009, DJe 16/11/2009 / REVFOR, vol. 404, p. 390.) Contudo é muito importante determinar o que significa fora do estabelecimento comercial: telefone, televisão, internet, revistas de produtos para casa ou de beleza que as pessoas deixam na sua casa etc. Alguns julgados têm entendido, de maneira bastante correta, que as assinaturas de revistas adquiridas em aeroportos, supermercados etc. caracterizam o direito de arrependimento eficaz, pois foram adquiridas fora do estabelecimento comercial. Caso o consumidor exercite o direito de arrependimento, os valores eventualmente pagos, a qualquer título, durante o prazo de reflexão, serão devolvidos de imediato, monetariamente atualizados. Garantia contratual e manual de instalação e uso Alguns produtos e serviços são colocados no mercado de consumo com garantias fornecidas pelo fabricante ou comerciante fora da garantia legal. Nesses casos, a garantia contratual é complementar à legal e será conferida mediante termo escrito. O STJ já decidiu no sentido de determinar que 57

4 primeiro deve-se contar a garantia contratual e, terminada esta, inicia-se a garantia legal de 30 dias (não durável) ou 90 dias (durável). STJ, recurso especial, , CONSUMIDOR. RESPONSABILIDADE PELO FATO OU VÍCIO DO PRODUTO. DISTINÇÃO. DIREITO DE RECLAMAR. PRAZOS. VÍCIO DE ADEQUAÇÃO. PRAZO DECADENCIAL. DEFEITO DE SEGURANÇA. PRAZO PRESCRICIONAL. GARANTIA LEGAL E PRAZO DE RECLAMAÇÃO. DISTINÇÃO. GARANTIA CONTRATUAL. APLICAÇÃO, POR ANALOGIA, DOS PRAZOS DE RECLAMAÇÃO ATINENTES À GARANTIA LEGAL. No sistema do a responsabilidade pela qualidade biparte-se na exigência de adequação e segurança, segundo o que razoavelmente se pode esperar dos produtos e serviços. Nesse contexto, fixa, de um lado, a responsabilidade pelo fato do produto ou do serviço, que compreende os defeitos de segurança; e de outro, a responsabilidade por vício do produto ou do serviço, que abrange os vícios por inadequação. Observada a classificação utilizada pelo um produto ou serviço apresentará vício de adequação sempre que não corresponder à legítima expectativa do consumidor quanto à sua utilização ou fruição, ou seja, quando a desconformidade do produto ou do serviço comprometer a sua prestabilidade. Outrossim, um produto ou serviço apresentará defeito de segurança quando, além de não corresponder à expectativa do consumidor, sua utilização ou fruição for capaz de adicionar riscos à sua incolumidade ou de terceiros. O CDC apresenta duas regras distintas para regular o direito de reclamar, conforme se trate de vício de adequação ou defeito de segurança. Na primeira hipótese, os prazos para reclamação são decadenciais, nos termos do art. 26 do sendo de 30 (trinta) dias para produto ou serviço não durável e de 90 (noventa) dias para produto ou serviço durável. A pretensão à reparação pelos danos causados por fato do produto ou serviço vem regulada no art. 27 do prescrevendo em 05 (cinco) anos. A garantia legal é obrigatória, dela não podendo se esquivar o fornecedor. Paralelamente a ela, porém, pode o fornecedor oferecer uma garantia contratual, alargando o prazo ou o alcance da garantia legal. A lei não fixa expressamente um prazo de garantia legal. O que há é prazo para reclamar contra o descumprimento dessa garantia, o qual, em se tratando de vício de adequação, está previsto no art. 26 do sendo de 90 (noventa) ou 30 (trinta) dias, conforme seja produto ou serviço durável ou não. Diferentemente do que ocorre com a garantia legal contra vícios de adequação, cujos prazos de reclamação estão contidos no art. 26 do a lei não estabelece prazo de reclamação para a garantia contratual. Nessas condições, uma interpretação teleológica e sistemática do CDC permite integrar analogicamente a regra relativa à garantia contratual, estendendo-lhe os prazos de reclamação atinentes à garantia legal, ou seja, a partir do término da garantia contratual, o consumidor terá 30 (bens não duráveis) ou 90 (bens duráveis) dias para reclamar por vícios de adequação surgidos no decorrer do período desta garantia. Recurso especial conhecido e provido. (STJ, REsp /EJ, TERCEIRA TURMA, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, julgado em 16/04/2009, DJe 29/06/2009.) A garantia contratual não é uma obrigação como a legal, dessa forma, ela pode ser concedida ou não, pode atingir todo o produto ou parte, pode ser cobrada ou negociada. 58

5 Art. 50. Parágrafo único. O termo de garantia ou equivalente deve ser padronizado e esclarecer, de maneira adequada em que consiste a mesma garantia, bem como a forma, o prazo e o lugar em que pode ser exercitada e os ônus a cargo do consumidor, devendo ser- -lhe entregue, devidamente preenchido pelo fornecedor, no ato do fornecimento, acompanhado de manual de instrução, de instalação e uso do produto em linguagem didática, com ilustrações. Cláusulas abusivas O legislador consumeiro determinou que não podem existir nos contratos determinadas cláusulas contratuais, as quais estão relacionadas nos incisos do artigo 51 do sob pena de nulidade, vejamos: Art. 51. São nulas de pleno direito, entre outras, as cláusulas contratuais relativas ao fornecimento de produtos e serviços que: Alteram a responsabilidade prevista no CDC I - impossibilitem, exonerem ou atenuem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza dos produtos e serviços ou impliquem renúncia ou disposição de direitos. Nas relações de consumo entre o fornecedor e o consumidor pessoa jurídica, a indenização poderá ser limitada, em situações justificáveis; Não reembolsam quando o CDC determina II - subtraiam ao consumidor a opção de reembolso da quantia já paga, nos casos previstos neste código; Transferem a responsabilidade para terceiros III - transfiram responsabilidades a terceiros; 59

6 Cláusulas injustas, abusivas, exageradas IV - estabeleçam obrigações consideradas iníquas, abusivas, que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, ou sejam incompatíveis com a boa-fé ou a equidade; Alterem a inversão do ônus da prova prevista no prejudicando o consumidor VI - estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor; Obriguem o consumidor a ir para arbitragem VII - determinem a utilização compulsória de arbitragem; Obriguem o consumidor a ter representante para realizar outro negócio jurídico VIII - imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor; Obriguem o consumidor a concluir o contrato sem que o fornecedor tenha a mesma obrigação IX - deixem ao fornecedor a opção de concluir ou não o contrato, embora obrigando o consumidor; 60

7 Variação de preço unilateral por parte do fornecedor X - permitam ao fornecedor, direta ou indiretamente, variação do preço de maneira unilateral; Cancelamento unilateral do contrato por parte do fornecedor, sem o mesmo direito ao consumidor XI - autorizem o fornecedor a cancelar o contrato unilateralmente, sem que igual direito seja conferido ao consumidor; Consumidor obrigado aos custos de cobrança sem a mesma obrigação ao fornecedor XII - obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor; Modificação unilateral do contrato pelo fornecedor XIII - autorizem o fornecedor a modificar unilateralmente o conteúdo ou a qualidade do contrato, após sua celebração; Infrinjam normas ambientais XIV - infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais; 61

8 Cláusulas em desacordo com a proteção do consumidor XV - estejam em desacordo com o sistema de proteção ao consumidor; Renúncia pelo consumidor do direito de indenização por benfeitorias necessárias XVI - possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias. O CDC presume ser exagerada uma vontade expressada em um contrato que: 1.º Presume-se exagerada, entre outros casos, a vontade que: I - ofende os princípios fundamentais do sistema jurídico a que pertence; II - restringe direitos ou obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato, de tal modo a ameaçar seu objeto ou equilíbrio contratual; III - se mostra excessivamente onerosa para o consumidor, considerando-se a natureza e conteúdo do contrato, o interesse das partes e outras circunstâncias peculiares ao caso. Importante: em regra, a nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, diante do princípio da pacta sunt servanda, vejamos: 2. A nulidade de uma cláusula contratual abusiva não invalida o contrato, exceto quando de sua ausência, apesar dos esforços de integração, decorrer ônus excessivo a qualquer das partes. Qualquer pessoa ou entidade de defesa do consumidor pode solicitar ao Ministério Público para que ingresse com ação para anulação de cláusula contratual que contrarie o CDC ou esteja em desequilíbrio para as partes ( art. 51, 4.º). 62

9 Contratos de crédito e financiamento Qualquer fornecimento de produto ou serviço com outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor deve ser informado com antecedência e clareza. Vejamos: Art. 52. No fornecimento de produtos ou serviços que envolva outorga de crédito ou concessão de financiamento ao consumidor, o fornecedor deverá, entre outros requisitos, informá-lo prévia e adequadamente sobre: I - preço do produto ou serviço em moeda corrente nacional; II - montante dos juros de mora e da taxa efetiva anual de juros; III - acréscimos legalmente previstos; IV - número e periodicidade das prestações; V - soma total a pagar, com e sem financiamento. Não podem ser superiores a 2% sobre o valor da prestação, as multas de mora por inadimplemento ( art. 52, 1.º). Importante O CDC assegura ao consumidor o direito de liquidação antecipada do débito, total ou parcialmente, mediante redução proporcional dos juros e demais acréscimos, mesmo que na prática se vislumbre uma tentativa de alguns fornecedores, especialmente algumas instituições financeiras, de impedir ou dificultar esse direito ( art. 53, 2.º) Art. 53. Nos contratos de compra e venda de móveis ou imóveis mediante pagamento em prestações, bem como nas alienações fiduciárias em garantia, consideram-se nulas de pleno direito as cláusulas que estabeleçam a perda total das prestações pagas em benefício do credor que, em razão do inadimplemento, pleitear a resolução do contrato e a retomada do produto alienado. 2º Nos contratos do sistema de consórcio de produtos duráveis, a compensação ou a restituição das parcelas quitadas, na forma deste artigo, terá descontada, além da vantagem econômica auferida com a fruição, os prejuízos que o desistente ou inadimplente causar ao grupo. 63

10 Contratos de adesão A definição de contrato de adesão pode ser encontrada no caput do artigo 54 do a saber: Art. 54. Contrato de adesão é aquele cujas cláusulas tenham sido aprovadas pela autoridade competente ou estabelecidas unilateralmente pelo fornecedor de produtos ou serviços, sem que o consumidor possa discutir ou modificar substancialmente seu conteúdo. Como qualquer contrato, os contratos de adesão escritos devem ser redigidos em termos que o consumidor possa entender claramente, contendo caracteres ostensivos e legíveis. Contudo, nessa modalidade contratual, o proponente deve ainda observar regras especiais de fonte, a qual não pode ser inferior ao corpo doze, de modo a facilitar sua compreensão pelo consumidor, obrigação incluída pela Lei /2008, diante de diversos absurdos em contratos constatados de adesão praticamente ilegíveis ( art. 54, 3.º). É muito importante saber que os contratos de adesão são válidos para o Direito Brasileiro, tal qual o contrato normal, aquele que é negociado livremente pelas partes. A grande diferença entre o contrato normal e o de adesão é que no último o legislador proíbe algumas práticas que no contrato normal são permitidas, tal como as cláusulas arbitrais e a alteração de prazo para o conserto de produtos prevista no artigo 18, 1.º e 2.º do CDC. Art A inserção de cláusula no formulário não desfigura a natureza de adesão do contrato. Nesses contratos de adesão admite-se cláusula resolutória, ou seja, cláusula que preveja se acontecer determinada situação o contrato se extingue, desde que a alternativa, cabendo a escolha ao consumidor, salvo os contratos de consórcio ( art. 54, 2.º). Importante Art As cláusulas que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão. 64

11 Resolução de questão Proteção contratual 1. (TJ/SP) Nas relações de fornecimento de produtos e serviços, segundo o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90), são admitidas cláusulas contratuais que: a) estabeleçam a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor, desde que escritas de forma clara. b) determinem a utilização compulsória de arbitragem. c) limitem as indenizações, em situações justificáveis, nas relações de consumo entre fornecedor e consumidor pessoa jurídica. d) violem normas ambientais. Solução a) Errado Em nenhuma hipótese pode-se estabelecer a inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor; nem escrito de forma clara, nem escura. Artigo 51, VI do CDC. b) Errado A arbitragem é admitida, mas desde que não seja compulsória. Artigo 51, VII do CDC. c) Certo As indenizações podem ser limitadas, em situações justificáveis, desde que o consumidor seja pessoa jurídica. Artigo 51, I, primeira parte do CDC. d) Errado Não se pode estabelecer cláusulas que violem normas ambientais. Questão muito utilizada em concurso, pois o concurseiro olha normas sobre meio ambiente e inadvertidamente pensa que o CDC não trata sobre essa temática, marcando essa como fora dos limites legais. Artigo 51, XV do CDC. 65

12 Atividades de aplicação 1. (Cespe) Nos contratos de adesão, segundo o Código de Defesa do Consumidor: a) a inserção de cláusula individual desfigura a natureza de adesão do contrato. b) admite-se a cláusula resolutória como alternativa em favor do aderente. c) a interpretação das cláusulas contratuais é a mais favorável ao predisponente. d) as cláusulas impressas preponderam sobre as individuais. e) havendo cláusulas abusivas, o contrato é nulo. 2. (TJ/BA - adap.) O consumidor pode desistir do contrato, no prazo de: a) dez dias a contar de sua assinatura, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial. b) quinze dias a contar do ato de recebimento do produto, sempre que a contratação de fornecimento de produto ocorrer por telefone. c) três dias úteis a contar de sua assinatura, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer por via postal. d) sete dias a contar de sua assinatura, sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer por telefone. e) quinze dias a contar de sua assinatura, sempre que a contratação ocorrer fora do estabelecimento comercial. 3. (TJ/BA - adap.) Em matéria de defesa do consumidor, é incorreto afirmar serem cláusulas abusivas e, portanto, nulas de pleno direito, aquelas que: a) possibilitem a renúncia do direito de indenização por benfeitorias necessárias. b) obriguem o consumidor a ressarcir os custos de cobrança de sua obrigação, sem que igual direito lhe seja conferido contra o fornecedor. 66

13 c) infrinjam ou possibilitem a violação de normas ambientais. Proteção contratual d) imponham representante para concluir ou realizar outro negócio jurídico pelo consumidor. e) estabeleçam a inversão do ônus da prova em prejuízo do fornecedor. 4. (Cesgranrio) Acerca dos contratos de adesão destinados a regular relações de consumo, são feitas as afirmações a seguir. I. As cláusulas contratuais serão interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor. II. As cláusulas contratuais que exonerem a responsabilidade do fornecedor por vícios de qualquer natureza são nulas de pleno direito. III. As cláusulas contratuais que implicarem limitação de direito do consumidor deverão ser redigidas com destaque, permitindo sua imediata e fácil compreensão. IV. As cláusulas contratuais que estabeleçam inversão do ônus da prova em prejuízo do consumidor são nulas de pleno direito. Estão corretas as afirmativas: a) I, II e III, apenas. b) I, II e IV, apenas. c) I, III e IV, apenas. d) II, III e IV, apenas. e) I, II, III e IV. 5. (Cesgranrio) Ao celebrar contrato de mútuo com o Banco Toada, o mutuário contratou também um seguro de crédito e restou pactuado que eventual discussão acerca do contrato deveria ser feita obrigatoriamente por meio da arbitragem. Nesse caso, o contrato de mútuo: a) pode ser declarado válido ou nulo pelo Judiciário, que não pode afastar a validade de cláusulas. b) configura venda casada, sendo proibida a exigência da contratação de seguro, mesmo que seja celebrado com outra seguradora. 67

14 c) não contém qualquer cláusula abusiva, pois os contratantes estão livres para escolher os meios de solução dos conflitos. d) é válido, pois a eventual nulidade de uma cláusula não invalida o contrato. e) é nulo, pois contém cláusulas abusivas. 6. (Cesgranrio) Caio, cliente do Banco Argent, contraiu empréstimo de quarenta mil reais para pagamento em trinta e seis meses, com juros de 1,76% ao mês, correção monetária pela TR e multa de 2% em caso de mora ou inadimplemento. Passados oito meses, Caio resolveu quitar parcialmente sua dívida, antecipando dez parcelas, e pediu o desconto dos juros. De acordo com o caso descrito, o(a): a) contrato tem prazo determinado, o que impede o pagamento antecipado, salvo concordância expressa do banco. b) pagamento parcial antecipado é possível, mas sem alteração das condições contratuais de juros. c) cliente pode fazer a liquidação antecipada, ainda que parcial, e tem direito à redução proporcional dos juros. d) cliente poderá fazer a quitação antecipada e com redução de juros, desde que seja quitação total. e) quitação antecipada deve ser total e sem redução dos juros efetivamente contratados. 7. (FCC) Tratando-se da proteção contratual, o consumidor pode desistir do contrato sempre que a contratação de fornecimento de produtos e serviços ocorrer fora do estabelecimento comercial, especialmente por telefone ou a domicílio, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do produto ou serviço, no prazo de: a) 7 dias. b) 14 dias. c) 21 dias. d) 28 dias. e) 56 dias. 68

15 Dica de estudo EFING, Antônio Carlos. Fundamentos do Direito das Relações de Consumo. Curitiba: Juruá, Referências BAPTISTA, Joaquim de Almeida. Código de Defesa do Consumidor Interpretado. 3. ed. São Paulo: Iglu, BITTAR, Carlos Alberto. Direito do Consumidor Código de Defesa do Consumidor. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense, EFING, Antônio Carlos. Fundamentos do Direito das Relações de Consumo. Curitiba: Juruá, GARCIA, Leonardo de Medeiros. Direito do Consumidor código comentado e jurisprudência. Niterói: Impetus, GRINOVER, Ada Pellegrini. Código Brasileiro de Defesa do Consumidor comentados pelos autores do anteprojeto. Rio de Janeiro: Forense, NOVAIS, Alinne Arquette Leite. A Teoria Contratual e o Código de Defesa do Consumidor. São Paulo: Instituto Brasileiro de Política e Direito do Consumidor/ RT, (Biblioteca de Direito do Consumidor, 17.) OLIVEIRA, Juarez de Oliveira (Coord.). Comentários ao Código de Proteção do Consumidor. São Paulo: Saraiva, SAAD, Eduardo Gabriel. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. São Paulo: LTR, Gabarito 1. B 2. D 3. E 4. E 5. D 6. C 7. A 69

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