Estratégias para incorporação das decisões de sequenciamento em um problema integrado de produção de bebidas

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1 Estratégias para incorporação das decisões de sequenciamento em um problema integrado de produção de bebidas Cristiane Maria Defalque Socorro Rangel Departamento de Ciências da Computação e Estatística, UNESP - Universidade Estadual Paulista, , São José do Rio Preto, SP crisdefalque2@hotmail.com, socorro@ibilce.unesp.br. Deisemara Ferreira Departamento de Engenharia, Universidade Federal do Triângulo Mineiro, , Uberaba, MG deise@dep.ufscar.br. Resumo: Neste trabalho propomos um modelo integrado de dimensionamento de lotes e programação da produção para uma fábrica de refrigerantes de pequeno porte. No modelo, denominado P1S1MTS, as decisões de dimensionamento foram baseadas no modelo P1S1M encontrado na literatura e as decisões de sequenciamento foram modeladas utilizando restrições do problema do caixeiro viajante assimétrico. Para a validação do modelo proposto e comparação entre os modelos P1S1MTS e P1S1M foram feitos testes computacionais com exemplares ilustrativos gerados aleatoriamente. Os exemplares foram resolvidos pelo método Branch-and-Cut incluído no pacote computacional CPLEX Os resultados mostram que o modelo proposto é útil para representar o planejamento da produção em fábricas de bebidas de pequeno porte e que, em algumas situações, produz resultados melhores que o modelo da literatura, além de aproveitar melhor a capacidade de preparo da matéria prima. Palavras-chave: Otimização Combinatória, Dimensionamento de Lotes, Sequenciamento. 1 Introdução Em muitos processos produtivos, o planejamento da produção envolve o dimensionamento e o sequenciamento da produção. No caso de uma fábrica de refrigerantes, a produção de diferentes sabores e tamanhos de refrigerantes é feita basicamente em dois estágios principais: preparação de xarope (Estágio I) e envase da bebida (Estágio II). O preparo do xarope possui duas etapas. Na primeira etapa os ingredientes são medidos, em quantidades denominadas kits. Após esta etapa o composto é enviado para um outro tanque denominado tanque de preparo, onde é adicionado açúcar líquido ou adoçante (para os sabores diet). Esta mistura é agitada por hélices que tornam o xarope uma mistura homogênea. Para que este composto seja bem misturado, é necessária uma quantidade mínima de xarope no tanque, suficiente para cobrir estas hélices. Um tanque pode abastecer ao mesmo tempo várias linhas de produção, mas uma linha recebe xarope de apenas um tanque por vez. No segundo estágio, a bebida é envasada em linhas de produção. Nelas, os vasilhames entram por uma esteira rolante onde são lavados e em seguida, passam por uma máquina que os enche com uma determinada quantidade de xarope e água carbonatada. Os vasilhames são então fechados, rotulados, empacotados e levados para o estoque. A linha de produção (doravante chamada máquina) deve aguardar até que o xarope esteja pronto para ser enviado para o envase. Do mesmo modo, o envio de xarope para a máquina deve ocorrer somente se esta estiver pronta para o envase da bebida. Ou seja, deve haver uma sincronia entre 432

2 os estágios de produção de xarope e envase da bebida (Ferreira et al (2009, 2010)). Na literatura há vários trabalhos com aplicações práticas do problema integrado de dimensionamento e sequenciamento de lotes, Almada-Lobo et al. (2007) por exemplo, apresentam um modelo para o planejamento da produção de uma indústria de contêiners de vidro cujas decisões de dimensionamento de lotes são baseadas no modelo Capacitated Lotsizing and Scheduling Problem e as decisões do sequenciamento são formuladas com base no problema do caixeiro viajante assimétrico considerando restrições de setup carryover. Toso et al. (2008) apresentam dois modelos para uma indústria de suplementos para nutrição animal cujas decisões de dimensionamento são baseadas no modelo Capacitated Lotsizing and Scheduling Problem e as do sequenciamento são baseadas no problema do caixeiro viajante assimétrico. Os modelos diferem pela consideração, ou não, de setup carryover. Toledo et al. (2007) formulam um problema multiestágio integrado de dimensionamento de lotes e programação da produção, baseado no modelo GLSP, para o planejamento da produção de uma fábrica de refrigerantes de grande porte considerando sincronia entre os múltiplos estágios. Ferreira et al. (2009) apresentam um modelo para o mesmo problema de planejamento da produção de refrigerantes, porém o modelo proposto considera que existe um tanque dedicado para cada máquina. O problema de planejamento da produção de bebidas em uma fábrica de pequeno porte é tratado em Ferreira et al. (2010). O modelo P1S1M proposto, também baseado no GLSP, considera a situação em que há vários tanques dedicados a uma única máquina, o que torna desnecessário considerar a programação de xarope nos tanques. Em relação ao Estágio I são consideradas apenas as quantidades mínimas de produção de xarope para garantir a homogeneidade do mesmo, e a capacidade máxima do tanque. Uma revisão sobre modelos de dimensionamento e sequenciamento de lotes pode ser encontrada em Drexl e Kimms, (1997). Neste trabalho, é proposto um modelo alternativo para o problema mono-máquina de dimensionamento e sequenciamento de lotes, onde as idéias para o dimensionamento são similares às encontradas em Ferreira et al.(2010), e as idéias para o sequenciamento são baseadas no problema do caixeiro viajante assimétrico. 2 Modelo P1S1MTS: Uma nova proposta O modelo proposto neste trabalho é uma reformulação do modelo P1S1M proposto por Ferreira et al. (2010) em que, para o dimensionamento dos lotes, são utilizadas restrições do modelo CLSP (Capacitated Lot sizing and Scheduling Problem) encontradas no modelo P1S1M, e para modelar as decisões do sequenciamento são utilizadas as restrições do problema do caixeiro viajante assimétrico. Podemos definir o sequenciamento dos itens da seguinte forma: para cada período do horizonte de planejamento, definimos um grafo G = (V, A), onde V corresponde aos itens que podem ser produzidos no período (ou seja, é considerado apenas um subconjunto do número total de produtos para os quais pode haver produção) e os arcos em A correspondem às possíveis trocas entre cada par de produtos. O problema consiste em encontrar um caminho hamiltoniano partindo de uma origem pré-definida no grafo associado a cada período (Toso et al.,2008). Diferente da formulação apresentada em Toso et al.(2008), neste trabalho, para obter o sequenciamento dos itens, o caminho hamiltoniano é obtido considerando um item fantasma e os tempos de troca associados a este item iguais a zero. Além disso, a troca entre itens iguais não é permitida. As restrições para eliminação de subrotas consideradas em Toso et al. (2008) são as propostas por Dantzig, Fulkerson e Johnson (DFJ) (Lawler et al., 1986). Neste trabalho, consideramos as restrições propostas por Miller, Tucker e Zemlim (MTZ) (Lawler et al., 1986). Diferente das restrições DFJ que devem ser incorporadas de forma dinâmica por causa do número elevado de possibilidades, as restrições MTZ podem ser incorporadas a priori e, apesar de em geral não fornecerem uma relaxação linear tão boa quanto a obtidas usando as restrições DFJ (Sherali et al., 2002), forneceram bons resultados. Assim, propomos um modelo monoestágio monomáquina com as restrições do sequencia- 433

3 mento formuladas com base no problema do caixeiro viajante assimétrico (traveling salesman one-stage one-machine lot-scheduling problem - P1S1MTS). Para formular o modelo P1S1MTS devem ser considerados os sobrescritos I e II que estão relacionados aos estágios I (preparo do xarope) e II (envase) respectivamente e os seguintes indices, parâmetros e variáveis. Índices e Parâmetros J número total de bebidas; L número total de xaropes; N número total de subperíodos, isto é, número de preparos no horizonte de planejamento; T número total de períodos; i, j {1,..., J}; l {1,..., L}; t {1,..., T }; s {1,..., N}; S t número total de preparos em cada período t; γ l conjunto de itens que utilizam o xarope l para serem produzidos; a II j tempo de troca do item i para o item j; d jt demanda do item j no período t; g j custo por atrasar uma tempo necessário para a produção de uma unidade do item j; b II ij unidade do item j; h j custo para estocar uma unidade do item j; i 0 é o produto para o qual a máquina foi preparada no início de cada período; I j0 + estoque do item j no início do horizonte de planejamento; Ij0 quantidade em atraso do item j no início do horizonte de planejamento. K I capacidade total da xaroparia; Kt II capacidade disponível em tempo da máquina no período t; q l quantidade mínima de xarope l a ser preparada no tanque para garantir a homogeneidade; r lj quantidade necessária de xarope l para produzir uma unidade do item j; s II ij custo de troca do item i para o item j na máquina. Variáveis: I jt + quantidade de estoque do item j no final do período t; I jt quantidade em atraso do item j no final do período t; x II jt quantidade de produção do item j no período t; yi lt é igual a 1 se há a produção do xarope l no período t e 0 caso contrário; zijt II é igual a 1 se há troca na máquina do item i para o item j no período t e 0 caso contrário; u jt posição em que o item j é produzido no período t; w lt indica o número de tanques do xarope l que devem ser produzidos no período t; n lt corresponde à utilização parcial de um tanque do xarope l no período t. Modelo P1S1MTS Sujeito a: Estágio II (Envase) T Min Z = (h j I jt + + g jijt ) + T s II ij zijt II (1) j=1 t=1 t=1 i=1 j=1,j i I + j(t 1) + I jt + xii jt I jt + I j(t 1) = d jt, j = 1,..., J, t = 1,..., T. (2) a II j x II jt + b II ij zijt II Kt II, t = 1,..., T. (3) j=1 i=1 j=1,j i a II j x II jt Kt II i=1,i j zi II 0 jt j=1,j i 0 i=1,k i j=1,j i ijt, j = 1,..., J, t = 1,..., T. (4) ikt, k = 1,..., J, t = 1,..., T. (5) ijt 1, i = 1,..., J, t = 1,... T. (6) 434

4 Estágio I (Xaroparia) i=1,i k ikt = i=1 j=1,j i j=1, j k kjt, k = 1,..., J, t = 1,..., T. (7) z ijt S t, t = 1,..., T. (8) u jt u it + 1 (J 1)(1 ijt), i, j = 2,..., J, i j, t = 1,..., T. (9) r lj x II jt = K I (w lt n lt ), l β, t = 1,..., T. (10) j γ l n lt (1 ( q l K I ))yi lt, l β, t = 1,..., T. (11) ylt I w lt S t ylt, I l β, t = 1,..., T. (12) w lt S t, t = 1,..., T. (13) l β x II jt 0, ijt, y I lt = 0/1, w lt Z +, 0 n lt, j = 1,..., J, t = 1,..., T, l β. (14) A função objetivo (1) minimiza a soma total dos custos de estoque, atraso, e troca de itens. No estágio II as restrições (2) são restrições de balanceamento e estoque de cada item em cada período. Para assegurar que a capacidade da máquina em cada período seja respeitada utilizamos as restrições (3). As restrições (4) asseguram que o item j será produzido somente se a máquina foi preparada. Diferente do modelo P1S1M, onde o preparo da máquina é determinado explicitamente por uma variável, o modelo P1S1MTS considera o preparo implícito usando a variável de troca (zijt II ). O conjunto de restrições (5) garantem que somente haverá troca de um item i qualquer para um item k qualquer se existir uma troca do item inicial i 0 para algum item j no período t. As restrições (6) proíbem mais de uma troca a partir de um item i, o que significa que em cada período só pode ser produzido um único lote de cada produto. As restrições (7) garantem que se ocorre uma troca de um item i para um item k, então haverá uma troca deste item k para um item j. O controle do número máximo de trocas que podem ocorrer na máquina no período t é feito utilizando as restrições (8). Comparadas às restrições do modelo P1S1M, que utilizam a divisão do período em subperíodos para obter o sequenciamento dos itens, estas restrições limitam o número total de subperíodos em um período t. O conjunto das restrições (5), (6) e (7) sozinhas podem gerar subrotas, ou seja, no caso do sequenciamento dos itens, subsequencias desconexas. Desta forma, as restrições (9) baseadas nas restrições MTZ para o problema do caixeiro viajante proíbem essas subrotas. As restrições (10), (11), (12), e (13) são similares às restrições propostas por Clark (2000) e juntas garantem que o xarope necessário para a produção do item esteja pronto no momento do envase deste item. As restrições (10) garantem que se o tanque está preparado para a produção do xarope l, então haverá produção e a quantidade produzida é igual ao número de tanques do xarope l produzidos naquele período. A variável n lt permite o uso parcial do tanque respeitando a quantidade mínima (q l ) necessária para garantir a homogeneidade, como especificado nas restrições (11). As restrições (12) garantem que só haverá produção do xarope l se o tanque estiver preparado (y lt = 0) ou seja, w lt = 0 se y lt = 0 e 1 w lt S t caso contrário. De acordo com as restrições (13), a soma total do número de tanques produzidos no período t deve ser limitada pelo número total de preparos do tanque em t. As restrições (14) referem-se ao domínio das variáveis do modelo. Podemos notar então que, diferente do modelo P1S1M, onde a produção de xarope no modelo é limitada a um tanque por subperíodo e, no caso de produção do mesmo tipo de xarope, sem reaproveitamento do xarope que restou no subperíodo anterior, as restrições (10), (11), (12) e 435

5 (13) permitem que a sobra no tanque de um xarope produzido para um produto em um período t seja reaproveitada para um outro produto que utilize o mesmo xarope neste mesmo período. Isto faz com que, dependendo da quantidade necessária de produtos a ser produzida, o número de preparos do tanque necessários para a produção destes itens seja menor no modelo P1S1MTS que no modelo P1S1M. 3 Validação do modelo P1S1MTS Com o intuito de validar o modelo P1S1MTS e analisar se os modelos P1S1M e P1S1MTS retratam a mesma situação, foram criadas três classes de problemas. A primeira classe (Classe 1) considera que mais de um item utiliza o mesmo xarope para a sua produção, a segunda classe (Classe 2) é uma modificação da Classe 1 onde os valores dos custos de trocas são iguais a 10% dos valores dos tempos de troca. Na terceira classe (Classe 3) itens diferentes utilizam xaropes diferentes para a sua produção, ou seja, os exemplares dos dois modelos nesta classe retratam exatamente a mesma situação, não é possível haver reaproveitamento de xarope. Para cada classe foram gerados aleatoriamente 8 exemplares, sendo que exemplares A1-A8 se referem à Classe 1, os exemplares B1-B8 se referem à Classe 2 e os exemplares C1-C8 se referem à Classe 3. Em todos os exemplares foram considerados 4 itens sendo que os exemplares que utilizam xaropes iguais para a produção de alguns itens possuem dois xaropes diferentes (Classes 1 e 2), e os exemplares da Classe 3 possuem 4 xaropes. Para todos os exemplares há um horizonte de planejamento contendo 2 períodos os quais possuem no máximo 6 preparos (subperíodos). A capacidade do tanque considerada é de 1000 litros. A quantidade mínima de xarope considerada é de 176,802 litros. Os parâmetros para geração dos exemplares são mostrados na Tabela 1. Os custos de atraso e estoque, a capacidade necessária para a produção de uma unidade de cada item, o tempo de troca, a demanda, o estoque inicial e a quantidade de xarope necessária para a produção de uma unidade de cada item são gerados aleatoriamente através de uma distribuição uniforme nos respectivos intervalos que correspondem aos valores mínimo e máximo para cada parâmetro existentes em cada um dos três exemplares (ver Tabela 1). Parâmetros Valores Custo de estoque (h j ) [0,006; 0,009] Custo de atraso (g j ) [15; 18,9] Capacidade para produção de uma unidade para o item j (a II j ) [0,03; 0,06] Tempo de troca (b II ij ) [4; 30] Custo de troca - Exemplares 1 e 3(s II ij ) 0,5 x bii ij Custo de troca - Exemplar 2(s II ij ) 0,1 x bii ij Demanda (d j ) [746, ] Estoque inicial (I + j0 ) [0; 0] Quantidade de xarope por bebida j (r lj ) [0,237; 0,29] Tabela 1: Parâmetros para a geração dos dados. Para calcular a capacidade da linha de envase, supomos que se tenha uma demanda máxima de itens e que o tempo de produção de cada bebida seja o tempo máximo de 0,06 minutos, então são necessários 777,48 minutos de tempo disponível para a produção dos itens. Considerando que o tempo de troca de todos os itens é no máximo 30 minutos e que são realizadas 3 trocas, então são consumidos 90 minutos. Assim, a capacidade da máquina considerada nos experimentos aleatórios é de 867,48 minutos, que é considerada uma capacidade folgada. Note que os custos de troca (s II ij 1 e 3, os custos de troca são 0, 5b II ij ) são frações dos tempos de troca bii ij e no caso do exemplar 2, os custos de troca são 0, 1bII. No caso dos exemplares ij. 436

6 3.1 Resultados Computacionais Os modelos P1S1M e P1S1MTS foram escritos na sintaxe da linguagem de modelagem AMPL e os exemplares foram resolvidos pelo método Branch-and-Cut incluído no pacote computacional CPLEX A Tabela 2 apresenta os custos de estoque (Estoque), atraso (Atraso), troca (Troca) e custos totais (Z) associadas à solução ótima dos 24 exemplares dos modelos P1S1M e P1S1MTS. Estoque Atraso Troca Z P1S1M P1S1MTS P1S1M P1S1MTS P1S1M P1S1MTS P1S1M P1S1MTS A , ,80 11,97 16, , ,00 A2 1, , ,60 9,54 9, , ,00 A , , ,80 17,13 17, , ,00 A , ,10 19,31 19, , ,00 A , ,00 11,81 14, , ,00 A6 825, , ,00 22,15 13, , ,00 A , ,00 10,64 10, , ,00 A , ,10 15,38 21, , ,00 B , ,00 1,91 2, , ,00 B , , ,00 5,86 6, , ,00 B , ,10 7,08 7, , ,00 B , ,00 4,84 4, , ,00 B , ,00 4,85 4, , ,00 B , ,00 6,05 6, , ,00 B , ,00 10,21 7, , ,00 B8 875,96 759, , ,00 7,76 7, , ,00 C , ,00 11,74 11, , ,00 C , ,00 9,68 9, , ,00 C , ,00 17,48 17, , ,00 C , ,00 22,23 22, , ,00 C5 0,49 0, , ,00 3,18 3, , ,00 C , ,00 9,91 9, , ,00 C7 364,82 364, , ,50 10,91 10, , ,00 C8 420,24 420, , ,50 15,86 15, , ,40 Tabela 2: Tabela de Custos - Exemplares Aleatórios Para os exemplares A1-A8 da Classe 1(original) e B1-B8 da Classe 2 (custo de troca reduzido), podemos observar que a solução ótima fornecida pelo modelo P1S1MTS possui custo total menor que a fornecida pelo modelo P1S1M. Isto se deve às diferenças entre as restrições de preparo de xarope nos dois modelos. A produção de xarope no modelo P1S1M é limitada a um tanque por subperíodo e, no caso de produção do mesmo tipo de xarope em subperiodos consecutivos, sem reaproveitamento do xarope que restou no subperíodo anterior. No modelo P1S1MTS pode haver reaproveitamento do xarope produzido para a produção de itens diferentes que utilizam o mesmo xarope. Assim, por causa do número limitado de preparos no tanque (subperíodos), a quantidade produzida pelo modelo P1S1M é menor e a quantidade de itens em atraso maior, gerando assim um custo de atraso mais alto. Para os exemplares C1-C8 da Classe 3 (itens diferentes utilizam xaropes diferentes para a sua produção), podemos notar que todos os custos fornecidos pelos dois modelos são iguais. Logo, nesta situação, os dois modelos apresentaram resposta similar para os 8 exemplares. Na resolução dos exemplares das três classes, o modelo P1S1MTS foi em torno de 90% mais rápido que o modelo P1S1M. Mais detalhes sobre a validação do modelo proposto, e do estudo computacional realizado considerando também exemplares gerados baseados em dados reais, podem ser obtidos em Defalque et al (2010) e Defalque(2010). 437

7 4 Conclusão Notamos que em situações onde pode haver reaproveitamento de xarope para a produção de itens diferentes (Exemplares das Classes 1 e 2), o modelo P1S1MTS fornece uma solução melhor que a solução fornecida pelo modelo P1S1M. Em situações em que não há possibilidade deste reaproveitamento (Exemplars da Classe 3), os dois modelos apresentam soluções com o mesmo custo. Estes resultados indicam que o modelo proposto captura com mais flexibilidade a realidade de fábrica de bebidas de pequeno porte. Além disso, os exemplares do modelo P1S1MTS foram resolvidos em um tempo o menor que os exemplares do modelo P1S1M. Podemos então concluir que o modelo proposto, P1S1MTS, é competitivo nas três situações analisadas. Agradecimentos: Este trabalho teve o apoio financeiro do CNPq, Fapesp e Capes. Referências [1] B. Almada-Lobo, D. Klabjan, J.F. Oliveira, M.A. Carravila, Single machine multiproduct capacitated lot sizing with sequence-dependent setups, International Journal of Production Research, 45, 20, (2007), [2] A.R. Clark, A local search approach to lot sequencing and sizing,proceedings of the Third International Workshop of the IFIP WG 5.7 special interest group on advanced techniques in production planning & control, Florença, Itália, Fevereiro, (2000). [3] C. Defalque, S. Rangel, e D. Ferreira, Usando o ATSP na modelagem do sequenciamento no planejamento integrado de produção de bebidas, Relatório Técnico DCCE/UNESP, em preparação, (2010). [4] C. Defalque, Estratégias para incorporação das decisões de sequenciamento em um problema integrado de produção de bebidas, Dissertação de Mestrado, Universidade Estadual Paulista, Fevereiro, (2010). [5] A. Drexl, A. Kimms, Lot sizing and scheduling - Survey and extensions. European Journal of Operational Research. 99, (1997), [6] E.L. Lawler, J.K. Lenstra, A.K.G. Kinnooy Kan, D.B. Shmoys, The Traveling Salesman Problem, John Wiley e Sons Ltd, (1986). [7] D. Ferreira, R. Morabito e S. Rangel, Solution approaches for the soft drink integrated production lot sizing and scheduling problem, European Journal of Operational Research, 196, 2, (2009), [8] D. Ferreira, R. Morabito e S. Rangel, Relax and fix heuristics to solve one-stage one-machine lot-scheduling models for small-scale soft drink plants, Computers and Operations Research, 37, 4, (2010), [9] D. H. Sherali, P. J. Driscoll, On Tightening the Relaxations of Miller-Tucker- Zemlin Formulations for Asymmetric Traveling Salesman Problem, Operations Research, 50, (2002), [10] C. F. M. Toledo, P. M. França, R. Morabito, A. Kimms, Um Modelo de Otimização para o Problema Integrado de Dimensionamento de Lotes e Programação da Produção em Fábrica de Refrigerantes, Pesquisa Operacional, 27, (2007), [11] E.A.V. Toso, R. Morabito, A. Clark, Combinação de abordagens GLSP e ATSP para o problema de dimensionamento e sequenciamento de lotes da produção de suplementos para nutrição animal, Pesquisa Operacional, 28, 3,(2008),

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