Enxofre e Ácido Sulfúrico

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Enxofre e Ácido Sulfúrico"

Transcrição

1 Enxofre e Ácido Sulfúrico 1. Enxofre O enxofre é uma das matérias-primas básicas mais importante nas indústrias químicas. Existe na natureza em forma livre e combinado em minérios, como a pirita (FeS 2 ). A mais importante aplicação do enxofre é na fabricação do ácido sulfúrico, mas também entra no processo de vulcanização da borracha (reação com olefinas), obtenção de sulfetos (importantes em análises químicas, uma vez que forma muitos compostos insolúveis), produção de mercaptanas (tióis), medicamentos diversos, além de ser um dos componentes da pólvora. O enxofre é um elemento químico não-metálico, símbolo S, densidade 2 g/cm3, dureza 1,5 à 2,5, insolúvel na água, ponto de fusão em torno de 115º, massa atômica 32,064, cor amarelo limão variando conforme o teor de impurezas, desde as tonalidades verde e cinza até o vermelho. A exploração das jazidas do enxofre podem ser a céu aberto ou subterrâneas. Na forma de elemento nativo, apresentando-se cristalizado em prisma ortorrômbico, bipiramidal (figura 1), e na forma de massas reniformes maciças, estalactíticas, como incrustações, terrosas. Pode ser encontrado nos depósitos vulcânicos, bacias de evaporitos e domo salinos. Na forma de composto ocorre como sulfato Figura 1: formas polimórficas (variedades alotrópicas) do (anidrita, barita, gipsita, kieserita) e sulfeto (calcopirita, pirrotita, esfalerita, galena, arsenopirita, pirita). Outras fontes de extração provêm das minas de carvão (pirita), xisto pirobetuminoso, petróleo e fosfogesso (produto obtido na produção do ácido fosfórico, pela ação do ácido sulfúrico sobre rochas fosfáticas). Química Inorgânica Industrial aula 3 Página 1

2 O enxofre ainda está presente em grande quantidade (infelizmente) no petróleo, e, consequentemente, em seus derivados, como gasolina e óleo diesel. Segundo dados da Petrobrás, desde janeiro de 2010 a empresa fornece diesel S-50 (50 ppm de enxofre) para frotas de ônibus, mas já tivemos no Brasil diesel S-500, e até S (a) (b) (c) Figura 2 (a) cristais de enxofre puro; (b) enxofre em pó; (c) pirita, o ouro de tolo Existem várias maneiras de se obter o enxofre na natureza. Uma das principais é o chamado Processo Frasch, criado em 1890 por Herman Frasch. Nesse processo, enxofre subterrâneo é fundido no subsolo ou em jazidas submarinas, e em seguida, bombeado na forma líquida até a superfície. O outro processo bastante conhecido e mais usado atualmente é o Processo Clauss. Em 1882, Carl Friedrich Clauss patenteou na Inglaterra seu grande feito. Transformava o H 2 S em enxofre elementar com auxilio de um catalisador aquecido em determinada temperatura. O enxofre recuperado provinha dos gases de uma coqueria que produzia gás de iluminação. Sucessivamente foi aplicado para recuperação de enxofre dos gases do processo Le Blanc, e dos gases de fábricas de sulfureto de carbono. No Canadá, o gás natural contém cerca de 20% de H 2 S, sendo essa a principal fonte de enxofre do país. A ustulação de sulfetos também é bastante utilizada (processo de produção de um metal a partir de um minério sulfetado, através da passagem de uma corrente de ar num ambiente muito aquecido. Nestas condições ocorre uma reação entre o enxofre do minério com o oxigênio do ar, liberando o metal, ou produzindo uma forma oxidada que passa por processo posterior de redução. Os minérios sulfetados de cobre, ferro, zinco e chumbo são normalmente submetidos a ustulação). Química Inorgânica Industrial aula 3 Página 2

3 Consumo do enxofre O enxofre é um dos mais importantes produtos como matéria prima na indústria. No complexo industrial de fertilizantes é seguramente sua grande demanda. Mais de 85% de enxofre anualmente consumido no mundo é convertido em ácido sulfúrico. No Brasil, cerca de aproximadamente 78% é usado na fabricação de ácido sulfúrico, o qual reagindo com a rocha fosfática produzirá o ácido fosfórico e que associado a outros insumos, produzirá os fertilizantes. O consumo do enxofre brasileiro tem participação industrial muito diversificada em sua aplicação. Sua demanda pode ser nos fertilizantes, produtos químicos, rayon, papel celulose, tratamento de água e outras utilizações. Até final dos anos 90, região sul do Brasil sempre foi a maior produtora de grãos, aonde os fertilizantes tinham destino certo. Hoje, grandes empresas como a FosfértiL e a Copebrás, descobriram no Triângulo Mineiro, Estado de Minas Gerais, seu grande nicho no mercado nacional investindo grandes somas em suas plantas industriais e de mineração. O gráfico 1 a seguir apresenta alguns dados sobre o consumo de ácido sulfúrico e enxofre. Gráfico 1 Consumo setorial de ácido sulfúrico/enxofre Química Inorgânica Industrial aula 3 Página 3

4 2. Ácido Sulfúrico O ácido sulfúrico, H 2 SO 4, é o ácido mais importante usado na indústria química. São inúmeras as suas aplicações, como podemos ver a seguir: Análise de leite. Processo de Decapagem Química, a quente, de metais. Preparação de gases industriais, como Ácido Cianídrico, Hidrogênio e Anidrido Carbônico. Refinação de petróleo e seus derivados. Ativação na incisão de pinheiros na indústria de resinagem. Reativação de carvão animal usado como descorante em industrias, como na refinação de açúcar. Hidrólise da madeira p/ a produção de açucares e álcool etílico. Preparação de caseína a partir de leite desnatado. Desdobramento do xantanto de celulose, na preparação da fibra de Rayon Viscose. Processo de Carbonização, Tinturaria, Mercerização e Proteção nas indústrias Têxteis. Fabricação de Bióxido de cloro p/ branqueamento de pasta de papel. Fabricação de Adubos: Superfosfato e Sulfato de Amônia. Reações de sulfonação de óleos. Fabricação de detergentes intervindo na operação da sulfonação de dodecilbenzeno. Fabricação de sulfatos de cobre, ferro, alumínio, potássio, amônio, cobalto, magnésio, níquel e sódio. Fabricação de estearina, oleína. Tinturaria de lã e seda. Fabricação de corantes artificiais, éter sulfúrico, ésteres. Agente de vulcanização na indústria da borracha. Galvanoplastia. Química Inorgânica Industrial aula 3 Página 4

5 Gomas. É uma das substâncias mais fabricadas no planeta. Dados americanos de 2001 mostram que, naquele país, é a substância mais produzida (Tabela 1) Tabela 1 As 20 substâncias mais produzidas nos Estados Unidos (Chemical and Engineering News, 25 Junho, 2001) Ranking Produto Quantidade produzida (x10 9 kg) 1 Ácido sulfúrico 39,62 2 Etileno 20,15 3 Lime 20,12 4 Ácido fosfórico 16,16 5 Amônia 15,03 6 Propileno 14,45 7 Cloro 12,01 8 Hidróxido de sódio 10,99 9 Carbonato de sódio 10,21 10 Cloreto de etileno 9,92 11 Ácido nítrico 7,99 12 Nitrato de amônio 7,49 13 Uréia 6,96 14 Etilbenzeno 5,97 15 Estireno 5,41 16 Ácido clorídrico 4,34 17 Óxido de etileno 3,87 18 Cumeno 3,74 19 Sulfato de amônio 2, ,3-butadieno 2,01 Química Inorgânica Industrial aula 3 Página 5

6 O ácido sulfúrico é um ácido forte, dibásico. É também um agente oxidante e desidratante, sobretudo frente a compostos orgânicos. Sua ação desidratante é importante na absorção de água formada em certas conversões químicas, como a nitração, a esterificação e a sulfonação, e assegura elevados rendimentos aos processos. As soluções do ácido podem ser economicamente concentradas até 93% ponderais em H 2 SO 4. Os ácidos mais concentrados podem ser obtidos pela dissolução de SO 3 em ácido a 98-99%. É uma substância perigosa, e por isso, cercada de cuidados. O rótulo de produto deve apresentar o diamante de Hommel, uma referência sobre suas propriedades, como mostra a figura 3 a seguir: Figura 3 diamante de Hommel para o ácido sulfúrico. Cada cor representa uma classificação, que varia do grau 0 ao grau 4. O Vermelho indica a inflamabilidade; o azul, risco à saúde; o amarelo indica a instabilidade; e o branco indica o risco específico (no caso, corrosivo) Também deve ser conhecida a FISPQ (Ficha de Informação Sobre Produtos Químicos), uma ficha que apresenta todas as propriedades do material, informações técnicas, assim como os perigos apresentados e providências em caso de acidentes produção do ácido sulfúrico Química Inorgânica Industrial aula 3 Página 6

7 O ácido sulfúrico pode ser obtido industrialmente por duas tecnologias distintas, conhecidas como processo de câmara de chumbo e processo de contato. O primeiro, muito utilizado no século passado, caiu em desuso, devido principalmente à limitação de não permitir produzir ácido com concentração superior a 78% em peso. A tecnologia de contato é atualmente empregada na quase totalidade das instalações industriais de produção de ácido sulfúrico. Basicamente, tal tecnologia envolve as seguintes etapas: - Obtenção do dióxido de enxofre (SO 2 ); - Conversão catalítica do dióxido de enxofre a trióxido de enxofre (SO 3 ), e - Absorção do trióxido de enxofre O processo das câmaras de chumbo é considerado um processo obsoleto, embora na literatura encontrem-se discussões sobre sua tecnologia e sua complexa química. No processo das câmaras de chumbo, dióxido de enxofre (SO 2 ) gasoso aquecido entra pela parte inferior de um reator chamado torre de Glover onde é lavado com o que é chamado de "vitríolo nitroso" (ácido sulfúrico com óxido nítrico, NO, e dióxido de nitrogênio, NO 2, dissolvidos nele), e misturado com óxido de nitrogênio (NO) e dióxido de nitrogênio (NO 2 ) gasosos. Parte do dióxido de enxofre é oxidado a trióxido de enxofre (SO 3 ) e dissolvido no banho ácido para formar o ácido de torre ou ácido de Glover (aproximadamente 78% de H 2 SO 4 ). SO 2 + NO 2 NO +SO 3 SO 3 + H 2 O H 2 SO 4 Da torre de Glover uma mistura de gases (que inclui dióxido e trióxido de enxofre, óxidos de nitrogênio, nitrogênio, oxigênio e vapor) é transferida a uma câmara recoberta por chumbo onde é tratado com mais água. A câmara pode ser grande espaço em forma de caixa ou um recinto em forma de cone truncado. O ácido sulfúrico é formado por uma série complexa de reações; condensa nas paredes e é acumulado no piso da câmara. Podem existir de três a seis câmaras em série, onde os gases passam por cada uma das câmaras em sucessão. O ácido produzido nas câmaras, geralmente chamado ácido de câmara ou ácido de fertilizante, contém de 62% a 68% de H 2 SO 4. Química Inorgânica Industrial aula 3 Página 7

8 NO + NO 2 + H 2 O 2 HNO 2 HNO 2 + H 2 SO 3 H 2 SO 4 + diversos subprodutos Logo que os gases passem pelas câmaras se os faz passar a um reator chamado torre de Gay-Lussac onde são lavados com ácido concentrado esfriado (proveniente da torre de Glover). Os óxidos de nitrogênio e o dióxido de enxofre que não haviam reagido se dissolvem em ácido formando o vitríolo nitroso utilizado na torre de Glover. Os gases remanescentes são usualmente liberados na atmosfera. O processo de contato é praticado segundo diversas variantes, que podem ser agrupadas de acordo com a matéria prima utilizada para obtenção do dióxido de enxofre. O SO 2 pode ser obtido a partir de enxofre, sulfetos, notadamente o de ferro, também conhecido como pirita, sulfatos e resíduos de tratamentos diversos com ácido sulfúrico, usualmente denominados "acid sludges". A seleção da matéria prima a ser processada depende da influência de diversos fatores, tais como disponibilidade, aproveitamento de subprodutos e custos de secagem e de limpeza do gás. Para obtenção do SO 2, o enxofre sofre um processo de combustão, no qual são utilizados, como agentes comburentes, o oxigênio ou, mais comumente ar previamente submetido a uma operação de secagem com ácido sulfúrico. Tal operação de secagem visa basicamente a impedir a formação de ácidos sulfurosos ou sulfúrico, mediante reação do SO 2 e do SO 3 com a umidade do ar nas tubulações e equipamentos da unidade não protegidos para suportar a agressividade química desses produtos. A utilização de oxigênio em lugar de ar seco, no processo de combustão do enxofre, proporciona as seguintes vantagens: - redução considerável das dimensões dos equipamentos da instalação - diminuição substancial de gases residuais poluentes, com consequente aumento de eficiência global do processo. Em contrapartida a essas vantagens, a utilização de enriquecimento de oxigênio na combustão do enxofre exige o emprego de materiais especiais, e consequentemente mais caros, para a fabricação de equipamentos, que os exigidos quando é utilizado ar seco na Química Inorgânica Industrial aula 3 Página 8

9 referida reação de combustão. A exigência de materiais mais nobres, na alternativa de uso de oxigênio é devida aos níveis mais elevados de temperatura em que se processa a combustão do enxofre. Computados os efeitos favoráveis e desfavoráveis, tanto sob o aspecto investimento quanto no de custos de operação, a alternativa de uso de ar seco na reação de combustão do enxofre é via de regra, mais econômica que a utilização de oxigênio. O uso de oxigênio somente é praticado em condições especiais, representadas basicamente pela existência de disponibilidade desse gás, como produto marginal, nas proximidades da unidade de ácido sulfúrico, especialmente em plantas do tipo metalúrgico. Numa primeira etapa deste processo, queima-se o enxofre ao ar, produzindo dióxido de enxofre: S(s) + O 2 (g) SO 2 (g) O excesso de calor de combustão do enxofre é utilizado para produzir o vapor necessário à própria fusão do enxofre e noutros usos de vapor na fábrica. Posteriormente, o dióxido de enxofre produzido é oxidado a trióxido de enxofre (o anidrido sulfúrico) na presença de pentóxido de vanádio como catalisador: 2 SO 2(g) + O 2(g) V2O 5 3 SO 3(g) Neste processo, uma mistura de gases secos que contém de 7 a 10% de SO 2, segundo a fonte de produção de SO 2 (o valor inferior corresponde a plantas que tostam piritas e o superior às que queimam enxofre), e de uns 11 a 14% de O 2, se preaquecem e uma vez depurada ao máximo, passa a um conversor de um ou mais leitos catalíticos, por regra geral de platina ou óxido de vanádio (V), onde se forma o SO 3, a pressão de operação de 1 a 2 atmosferas. O catalisador típico é constituído de terra diatomácea impregnada com mais de 7% de V 2 O 5. Utiliza-se catalisador com 4 a 9 % em peso de pentóxido de vanádio, conjuntamente com sulfato de metal alcalino como promotor. Utiliza-se principalmente o sulfato de potássio. A durabilidade (vida útil) de tal catalisador é da ordem de 5 a 6 anos. Podem ser empregados dois ou mais conversores. Química Inorgânica Industrial aula 3 Página 9

10 Até a metade dos anos 1980 o catalisador era normalmente na forma de pellets, mas atualmente se usa o formato de anel ou "anel-estrela" (star rings). A vantagem dos formatos anelados é a mais baixa pressão, reduzida a menos da metade. Utilizam-se pellets de 6mm ou anéis de 10/5 mm e anéis estrela de 11/4 mm. Os rendimentos de conversão do SO 2 a SO 3 em uma planta em funcionamento normal oscilam entre 96 e 97%, pois a eficácia inicial de 98% se reduz com o passar do tempo. Este efeito de reduções se vê mais destacado nas plantas onde se utilizam piritas de partida com um alto conteúdo de arsênico, assim como antimônio, que não se eliminam totalmente e o pó produzido acompanha os gases que se submetem a catálise, provocando o envenenamento do catalisador e sensível influência sobre o rendimento geral da planta. Por conseguinte, em determinadas ocasiões, o rendimento pode diminuir até alcançar valores próximos a 95%. A produção do ácido sulfúrico por combustão de enxofre elementar apresenta um melhor balanço energético, pois não tem que se ajustar aos sistemas de purificação tão rígidos obrigatoriamente necessários nas plantas de calcinação de piritas No segundo conversor, a temperatura varia entre 500º e 600 C. Opera-se a conversão na temperatura considerada ideal de 550 C, onde se dá o máximo rendimento da oxidação de SO 2 a SO 3 sem decomposição do SO 3. Esta se seleciona para obter uma constante ótima de equilíbrio com uma conversão máxima a um custo mínimo. O tempo de residência dos gases no conversor é aproximadamente de 2 a 4 segundos. Química Inorgânica Industrial aula 3 Página 10

11 Figura 4 - O conversor de dióxido de enxofre Tal temperatura é determinada pelo princípio de Le Chatelier, que indica que baixas temperaturas favoreceriam melhores rendimentos em SO 3, mas sob estas condições a reação se processaria demasiado lenta e operando nesta temperatura obtém-se o máximo rendimento em produto a uma velocidade de reação viável economicamente. O mesmo princípio determina que a pressão seja realizado a altas pressões, mas a pressão atmosférica é recomendada pelos mesmo motivos econômicos. Estudos sistemáticos realizados por Knietsch na empresa BASF sobe o equilíbrio de reação da oxidação do SO 2 sobre um catalisador de platina, publicados em 1901, formaram uma importante base para o entendimento de seus princípios termodinâmicos. A reação no catalisador se dá por meio dos passos intermediários: SO V 5+ + O 2-2 V 4+ + SO 3 ½ O V 4+ 5 V 5+ + O 2- Entre diversos catalisadores estudados, somente os compostos de vanádio, a platina, o ródio, o óxido de ferro, tem provados serem satisfatórios, mas apenas o pentóxido de vanádio atingiu uso mercadológico. Química Inorgânica Industrial aula 3 Página 11

12 Por fim, o trióxido de enxofre produzido sofre absorção com água ou uma solução de ácido sulfúrico, com a formação de ácido sulfúrico concentrado a 98~99%: SO 3 (g) + H 2 O(l) H 2 SO 4 (l) Esta absorção é sempre realizada por um sistema de torre de absorção com recheios de cerâmica. Os gases procedentes da catálise se esfriam a uns 100 C aproximadamente e atravessam uma torre de oleum, para obter a absorção parcial de SO 3. Para o oleum, a torre de aço não precisa ser revestida internamente com substâncias resistentes à corrosão, mas para o ácido a 98,5 a 99%, usam-se torres de aço revestidas de porcelana química. É de se observar que a reação por dissolução direta total do SO 3 em água não é muito viável como processo industrial devido a sua extrema exotermicidade. Formaria-se uma névoa e não um líquido no processo. Na prática, se procede a tal absorção por absorção do SO 3 em concentrações crescentes de H 2 SO 4 em água até que os gases residuais atravessam uma segunda torre, onde o SO 3 restante se lava com ácido sulfúrico a 98% de concentração que absorve o SO 3 para formar oleum (H 2 S 2 O 7 ), que é então diluído com água, formando o ácido sulfúrico final desejado. H 2 SO 4 (l) + SO 3 (g) H 2 S 2 O 7 (l) Este oleum formado reage então com água, como citado, para formar H 2 SO 4 concentrado. H 2 S 2 O 7 (l) + H 2 O(l) 2 H 2 SO 4 (l) Entre as etapas resfria-se os ácidos de absorção. Por último, os gases não absorvidos se descarregam à atmosfera através de uma chaminé, atualmente com tratamento por dispositivos para eliminar tanto poeiras quanto depurar os gases que afetem o ambiente. O processo de contato atingiu marcas de 60% de toda a energia libertada transformada em vapor de alta pressão. Química Inorgânica Industrial aula 3 Página 12

13 A eficiência energética de algumas plantas tem sido substancialmente aumentada pela recuperação adicional de calor do sistema ácido. O tratamento de gases apresenta conteúdo de 2% de SO 2 nas plantas de catálise única e 5% nas de catálise dupla. Um objetivo frequente é o processamento de correntes de dióxido de enxofre com as mais altas concentrações de SO 2 possíveis com o interesse de reduzir capital e custos de operação e aumentar consequentemente a recuperação de energia de alta temperatura. A entrada de altas necessidades de quantidade de ácido metalúrgico no mercado exigiu o desenvolvimento de novos processo para a eliminação de impurezas que ainda possam estar presentes. Chuva ácida e SO 2 Geralmente o carvão contém cerca de 2% de S, mas esse teor pode chegar a 4%. Isso representa uma grande fonte potencial de S, que poderia ser extraída como SO 2 dos gases de combustão. Porém, como não é economicamente viável removê-lo, a maior parte é desprezada e descarregada na atmosfera, provocando as chuvas ácidas. A química atmosférica da chuva ácida não é inteiramente compreendida (LEE, 1999). O SO 2 é oxidado a SO 3 pelo ozônio ou pelo peróxido de hidrogênio, e reage com água ou com radicais hidroxila para formar H 2 SO 4. Forma-se também sulfato de amônio, que pode ser visto como um nevoeiro atmosférico. A deposição por via úmida ocorre depois que as gotas de chuva se nuclearam com partículas do aerossol de SO 3 ou (NH 4 ) 2 SO 4, mas o SO 2 não se dissolve apreciavelmente. Na realidade, o SO 2 é depositado por via seca, ou seja, é absorvido diretamente tanto por sólidos como pro líquidos que se encontram na superfície da Terra. Assim, o termo chuva ácida não é estritamente correto, pois ele se refere tanto à deposição por via úmida como por via seca. A chuva ácida provoca danos em árvores, plantas, peixes e edificações, além de causar doenças respiratórias em homens e animais. Química Inorgânica Industrial aula 3 Página 13

14 A eliminação total da poluição por SO 2 não é possível, tanto por razões econômicas como por razões técnicas. Contudo, dispomos da tecnologia necessária para reduzir essa poluição a um mínimo, os métodos usados incluem a lavagem dos gases de exaustão com uma suspensão de Ca(OH) 2, ou a redução do SO 2 a S usando H 2 S e um catalisador de alumina ativada. Ca(OH) 2 + SO 2 CaSO 3 + H 2 O 2 H 2 S + SO 2 3 S + 2 H 2 O Figura 2: infograma representando a ocorrência de chuva ácida, devida à emissão de SO 2 Bibliografia: SCREVE, R. N.; BRINK JR., J.A. Indústria de Processos Químicos. 4 ed. Rio de Janeiro. Guanabara LEE, J. D. Química Inorgânica Não Tão concisa. 5 ed. São Paulo. Edgard Blücher (último acesso em 06/09/2010) (último acesso em 04/09/2010) Química Inorgânica Industrial aula 3 Página 14

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I ENXOFRE É uma das matérias-primas básicas mais importantes da indústria química. Existe na natureza em forma livre e combinado em minérios, como a pirita (FeS 2 ). Constituinte

Leia mais

01/08/2010. química).

01/08/2010. química). UNIDADES DIDÁTICAS PROCESSOS QUÍMICOS I APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 1. Introdução ao estudo dos Processos Químicos Industriais. Relacionamento com a Indústria Química. 2. Derivados inorgânicos do nitrogênio.

Leia mais

ENXOFRE ENXOFRE PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I ENXOFRE ENXOFRE ENXOFRE EXTRAÇÃO DE ÁCIDO SULFÚRICO

ENXOFRE ENXOFRE PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I ENXOFRE ENXOFRE ENXOFRE EXTRAÇÃO DE ÁCIDO SULFÚRICO PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I É uma das matérias-primas básicas mais importantes da indústria química. Existe na natureza em forma livre e combinado em minérios, como a pirita (FeS 2 ). Constituinte

Leia mais

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA UNIDADES DIDÁTICAS 1. Introdução ao estudo dos Processos Químicos Industriais. Relacionamento com a Indústria Química. 2. Derivados inorgânicos

Leia mais

CHUVA ÁCIDA. - Causas e consequências; - Controlar e corrigir as chuvas ácidas; - Impacto da chuva ácida em alguns. materiais.

CHUVA ÁCIDA. - Causas e consequências; - Controlar e corrigir as chuvas ácidas; - Impacto da chuva ácida em alguns. materiais. CHUVA ÁCIDA - Causas e consequências; - Controlar e corrigir as chuvas ácidas; - Impacto da chuva ácida em alguns materiais. FORMAÇÃO DE CHUVA ÁCIDA A chuva torna-se ácida porque dissolve o dióxido de

Leia mais

QUÍMICA - 1 o ANO MÓDULO 30 ESTEQUIOMETRIA: REAÇÕES CONSECUTIVAS

QUÍMICA - 1 o ANO MÓDULO 30 ESTEQUIOMETRIA: REAÇÕES CONSECUTIVAS QUÍMICA - 1 o ANO MÓDULO 30 ESTEQUIOMETRIA: REAÇÕES CONSECUTIVAS Como pode cair no enem Um dos efeitos da chamada chuva ácida causada pelo SO 2(g) lançado na atmosfera, é a transformação do mármore, CaCO

Leia mais

UNIDADES DIDÁTICAS PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I 05/03/2015 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

UNIDADES DIDÁTICAS PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I 05/03/2015 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA UNIDADES DIDÁTICAS PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA 1. Introdução ao estudo dos Processos Químicos Industriais. Relacionamento com a Indústria Química. 2. Derivados inorgânicos

Leia mais

Metalurgia de Metais Não-Ferrosos

Metalurgia de Metais Não-Ferrosos Metalurgia de Metais Não-Ferrosos Metalurgia de Sulfetos Principais metais que ocorrem na forma de sulfetos: Zn, Pb, Cu Problema: extrair o metal do sulfeto: altemativa1 redução por C ou H 2 ; alternativa

Leia mais

Grupo dos Calcogênios

Grupo dos Calcogênios Grupo dos Calcogênios Shriver Cap. 11 p. 422-438 Lee Cap. 14 p. 267-292 Brown Cap. 22 p. 819-827 Kotz Cap. 21 p. 287-289 Russel v2 Cap. 21 p. 977-980 1001-1012 Atkins & Jones Cap. 15 p. 673-680 2 1 Grupo

Leia mais

Grupo dos Calcogênios

Grupo dos Calcogênios Grupo dos Calcogênios Shriver Cap. 11 p. 422-438 Lee Cap. 14 p. 267-292 Brown Cap. 22 p. 819-827 Kotz Cap. 21 p. 287-289 Russel v2 Cap. 21 p. 977-980 1001-1012 Atkins & Jones Cap. 15 p. 673-680 2 Grupo

Leia mais

Atividade complementar de Química. Substância pura e mistura de substâncias

Atividade complementar de Química. Substância pura e mistura de substâncias Atividade complementar de Química Substância pura e mistura de substâncias Educação de Jovens e Adultos Sobre as substâncias químicas, é importante que esteja claro, que todas as substâncias são constituídas

Leia mais

3ª Série / Vestibular. As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar que, na reação:

3ª Série / Vestibular. As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar que, na reação: 3ª Série / Vestibular 01. I _ 2SO 2(g) + O 2(g) 2SO 3(g) II _ SO 3(g) + H 2O(l) H 2SO 4(ag) As equações (I) e (II), acima, representam reações que podem ocorrer na formação do H 2SO 4. É correto afirmar

Leia mais

química química na abordagem do cotidiano

química química na abordagem do cotidiano Capítulo 2 Ácidos e bases informe-se sobre a Produção de ácido sulfúrico e de ácido nítrico GARCIA PELAYO/CID O ácido sulfúrico é o composto químico produzido e consumido no mundo todo em maior quantidade.

Leia mais

Cálculos envolvendo reações

Cálculos envolvendo reações Cálculos envolvendo reações Cálculo Estequiométrico Estuda as relações que ocorrem entre as quantidades de substâncias que participam de uma transformação química No cálculo estequiométrico são comparados

Leia mais

Cálculos envolvendo reações

Cálculos envolvendo reações Cálculos envolvendo reações Cálculo Estequiométrico Estuda as relações que ocorrem entre as quantidades de substâncias que participam de uma transformação química No cálculo estequiométrico são comparados

Leia mais

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA

Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA Combustíveis e Redutores ENERGIA PARA METALURGIA Energia para Metalurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 >> CO 2 + energia Portanto, carbono é redutor, usado

Leia mais

1ª Série Ensino Médio. 16. O sistema a seguir mostra a ocorrência de reação química entre um ácido e um metal, com liberação do gás X:

1ª Série Ensino Médio. 16. O sistema a seguir mostra a ocorrência de reação química entre um ácido e um metal, com liberação do gás X: 1ª Série Ensino Médio 16. O sistema a seguir mostra a ocorrência de reação química entre um ácido e um metal, com liberação do gás X: O gás X, liberado neste sistema, é o: (A) O 2 ; (B) Cl 2 ; (C) O 3

Leia mais

Qui. Allan Rodrigues Xandão (Gabriel Pereira)

Qui. Allan Rodrigues Xandão (Gabriel Pereira) Semana 15 Allan Rodrigues Xandão (Gabriel Pereira) Este conteúdo pertence ao Descomplica. Está vedada a cópia ou a reprodução não autorizada previamente e por escrito. Todos os direitos reservados. 23

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS: TRANSFORMAÇÕES FÍSICAS E QUÍMICAS PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS ESTEQUIOMETRIA

LISTA DE EXERCÍCIOS: TRANSFORMAÇÕES FÍSICAS E QUÍMICAS PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS ALGARISMOS SIGNIFICATIVOS ESTEQUIOMETRIA UNIVERSIDADE FEDERAL D ESTAD D RI DE JANEIR (UNIRI) INSTITUT DE BICIÊNCIAS DEP. DE CIÊNCIAS NATURAIS DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL E INRGÂNICA 2/2015 PRFª.: CLAUDIA JRGE D NASCIMENT LISTA DE EXERCÍCIS: MATÉRIA

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS METALÚRGICOS. Prof. Carlos Falcão Jr.

INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS METALÚRGICOS. Prof. Carlos Falcão Jr. INTRODUÇÃO AOS PROCESSOS METALÚRGICOS Prof. Carlos Falcão Jr. 2. PROCESSOS HIDROMETALÚRGICOS Ocorrem na interface entre as fases sólida e líquida Temperaturas entre 10 e 300ºC São divididos em diferentes

Leia mais

Energia para Metalurgia

Energia para Metalurgia Energia para Metalurgia Energia para Metalurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 CO 2 + energia Carbono é combustível, usado para gerar energia reagindo com oxigênio

Leia mais

PQI 3211 LISTA DE EXERCÍCIOS BALANÇOS MATERIAIS COM REAÇÕES QUÍMICAS

PQI 3211 LISTA DE EXERCÍCIOS BALANÇOS MATERIAIS COM REAÇÕES QUÍMICAS PQI 3211 LISTA DE EXERCÍCIOS BALANÇOS MATERIAIS COM REAÇÕES QUÍMICAS Para problemas com múltiplas unidades de processamento, realize a análise do número de graus de liberdade para cada unidade, para o

Leia mais

Atividade complementar de Química. Transformação química das substâncias. Atenção

Atividade complementar de Química. Transformação química das substâncias. Atenção Atividade complementar de Química Transformação química das substâncias Educação de Jovens e Adultos Nas transformações químicas, também conhecida como reação química, as substâncias são transformadas

Leia mais

METAIS COMO CATALIZADORES METAIS AMBIENTE E VIDA

METAIS COMO CATALIZADORES METAIS AMBIENTE E VIDA METAIS COMO CATALIZADORES METAIS AMBIENTE E VIDA Se somarmos as duas equações, a equação global é O bromo não se consome na reacção, sendo regenerado indefinidamente 2 Decomposição do peróxido de hidrogénio

Leia mais

INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS

INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS A INCINERAÇÃO É UM PROCESSO DE TRATAMENTO QUE EMPREGA A DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA VIA OXIDAÇÃO À ALTA TEMPERATURA (USUALMENTE > 900ºC), TENDO COMO OBJETIVO DESTRUIR A FRAÇÃO ORGÂNICA

Leia mais

Estequiometria. Priscila Milani

Estequiometria. Priscila Milani Estequiometria Priscila Milani Cálculo de massa para amostras impuras: Reagentes impuros, principalmente em reações industriais, ou porque eles são mais baratos ou porque eles já são encontrados na Natureza

Leia mais

Energia para metalurgia

Energia para metalurgia Energia para metalurgia Consumo energético brasileiro Consumo Energético Brasileiro 2006: 190.000.000 tep/ano Outros 19% Transporte 28% Industrial 41% Residencial 12% Metalurgia 35% da industria e 14,7

Leia mais

Fundamentos e Gestão de Laboratórios Métodos de separação de misturas

Fundamentos e Gestão de Laboratórios Métodos de separação de misturas Fundamentos e Gestão de Laboratórios Métodos de separação de misturas Técnico em Biotecnologia Módulo I Campus Lages Marco Aurelio Woehl Misturas 1. Misturas heterogêneas Apresentam duas ou mais fases.

Leia mais

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I BALANÇOS MATERIAIS Mol, Peso molar, Densidade, Vazão mol = 6,023. 10 23 (Constante) Peso (massa) molar = g/mol de molécula (ou átomo) Densidade : ρ = m/v Vazão : Q = V/t

Leia mais

Questão 10: Sobre as moléculas de CO 2 e SO 2, cujas estruturas estão representadas a seguir, é CORRETO afirmar que: S O O C O

Questão 10: Sobre as moléculas de CO 2 e SO 2, cujas estruturas estão representadas a seguir, é CORRETO afirmar que: S O O C O QUESTÕES OBJETIVAS Questão 9: Nitrogênio e fósforo são elementos essenciais para a nutrição das plantas e por isso alguns de seus compostos são utilizados na maioria dos fertilizantes. Sobre esses elementos

Leia mais

Quí. Quí. Monitor: Rodrigo Pova

Quí. Quí. Monitor: Rodrigo Pova Quí. Professor: Allan Rodrigues Monitor: Rodrigo Pova Estequiometria 07 nov EXERCÍCIOS DE AULA 1. O polímero PET (tereftalato de polietileno), material presente em diversas embalagens descartáveis, pode

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ

CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 3º BIMESTRE 9º ANO PROJETO CIENTISTAS DO AMANHÃ 2010 01. A tabela

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II COLÉGIO META OPERAÇÕES UNITÁRIAS II Prof. ABEL SCUPELITI ARTILHEIRO SÃO PAULO 2012 1 OPERAÇÕES UNITÁRIAS II BALANÇO MATERIAL O Balanço Material é utilizado para projetos e análises de equipamentos de novas

Leia mais

Reações inorgânicas Atividades 2

Reações inorgânicas Atividades 2 Reações inorgânicas Atividades 2 Introdução Os exercícios propostos abaixo abordam o conteúdo de reações inorgânicas, com os principais tipos dessas reações, dessa vez com os nomes das substâncias, para

Leia mais

Funções inorgânicas : óxidos

Funções inorgânicas : óxidos Funções inorgânicas : óxidos Óxidos Água (H 2 O) é o óxido mais importante do planeta. Dióxido de carbono(co 2 ) é utilizado como agente extintor de incêndios Peróxido de hidrogênio (H 2 O 2 ) conhecido

Leia mais

Exercícios de Funções Inorgânicas 2

Exercícios de Funções Inorgânicas 2 Exercícios de Funções Inorgânicas 2 Material de apoio do Extensivo 1. A contaminação do leite com substâncias químicas nocivas à saúde, infelizmente, ainda é notícia na mídia. Uma das substâncias encontradas

Leia mais

Balanceamento de equações

Balanceamento de equações Balanceamento de equações Iniciação à Química II Prof. Edson Nossol Uberlândia, 15/09/2017 Equações químicas Lavoisier: a massa é conservada em uma reação química. Equações químicas: descrições de reações

Leia mais

COMBUSTÍVEIS E REDUTORES

COMBUSTÍVEIS E REDUTORES COMBUSTÍVEIS E REDUTORES Combustíveis e redutores usados em metalugia são as matérias primas responsáveis pelo fornecimento de energia, e pela redução dos minérios oxidados a metal A origem destas matéria

Leia mais

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA. Prof. Carlos Falcão Jr.

HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA. Prof. Carlos Falcão Jr. HIDROMETALURGIA E ELETROMETALURGIA Prof. Carlos Falcão Jr. Definição de HIDROMETALURGIA parte da metalurgia que engloba os processos de extração de metais, nos quais a principal etapa de separação metal-ganga

Leia mais

Mudanças as Ambientais Globais PROPRIEDADE REGISTRADA

Mudanças as Ambientais Globais PROPRIEDADE REGISTRADA Mudanças as Ambientais Globais PROPRIEDADE REGISTRADA O que é a Camada de Ozônio? A camada de Ozônio É uma camada formada pelo composto O 3 (gás s ozônio) na partes altas da atmosfera. Após s sua formação

Leia mais

CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO CENTRO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO/CMDPII COORDENAÇÃO DE CFB

CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO CENTRO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO/CMDPII COORDENAÇÃO DE CFB CORPO DE BOMBEIRO MILITAR DO DISTRITO FEDERAL DIRETORIA DE ENSINO E INSTRUÇÃO CENTRO DE ASSISTÊNCIA AO ENSINO/CMDPII COORDENAÇÃO DE CFB Professor(a): Manoel Everton Aluno (a) : 1º ano Turma: Lista de Exercício

Leia mais

Professor Marcus Ennes. -Estequiometria

Professor Marcus Ennes. -Estequiometria Professor Marcus Ennes -Estequiometria - RELAÇÕES FUNDAMENTAIS RAZÃO E PROPORÇÃO 1) Um formigueiro é composto por 2.000 formigas. Cada formiga consome por dia, 1.500 moléculas de glicose (C 6 H 12 O 6

Leia mais

Energia para Siderurgia

Energia para Siderurgia Energia para Siderurgia Principal fonte energética: Carbono Carvão mineral e carvão vegetal C + O 2 >> CO 2 + energia Portanto, carbono é redutor, usado para reagir com o oxigênio do minério de ferro Carbono

Leia mais

Cálculos envolvendo reações

Cálculos envolvendo reações Cálculos envolvendo reações Cálculo Estequiométrico Misturamos reagentes que não estão em proporção estequiométrica Reagente limitante: consumido totalmente Reagente em excesso: sobra certa quantidade

Leia mais

O b) SO 2. CaSO 3 + CO 2

O b) SO 2. CaSO 3 + CO 2 31 c QUÍMICA petróleo pode conter alto teor de enxofre, que deve ser removido nas refinarias de petróleo. Mesmo assim, na queima de combustíveis fósseis, forma-se dióxido de enxofre. Esse óxido liberado

Leia mais

1.1. A partir de 10 mol de ácido nítrico qual é a massa de nitrato de amónio que se obtém?

1.1. A partir de 10 mol de ácido nítrico qual é a massa de nitrato de amónio que se obtém? Escola Secundária de Lagoa Física e Química A 11º Ano Turma A Paula Melo Silva Ficha de Trabalho 5 Cálculos estequiométricos 1. O ácido nítrico é uma das mais importantes substâncias inorgânicas industriais.

Leia mais

CICLO DO ENXOFRE. O enxofre é indispensável na elaboração de proteínas. cisteina H 2 N CH C CH 2

CICLO DO ENXOFRE. O enxofre é indispensável na elaboração de proteínas. cisteina H 2 N CH C CH 2 CICLO DO ENXOFRE O enxofre é o 16º elemento mais abundante na crosta terrestre, constituindo 0,034% em peso,ocorrendo principalmente nas rochas, na forma de sulfatos solúveis presentes na água, nos sedimentos

Leia mais

Funções inorgânicas : Sais e Óxidos

Funções inorgânicas : Sais e Óxidos Funções inorgânicas : Sais e Óxidos Sais Bicarbonato de sódio (NaHCO 3 ) Utilizado em antiácidos Carbonato de cálcio (CaCO 3 ) Encontrado no mármore, no calcário, nas cascas de ovos etc Sulfato de cálcio

Leia mais

Processos Metalúrgicos

Processos Metalúrgicos Processos Metalúrgicos AULA 4 PRODUÇÃO DE MATERIAIS NÃO FERROSOS PROF.: KAIO DUTRA Cobre Os minérios de cobre podem ser sulfetados ou óxidos, além, mais raramente, do próprio cobre nativo. Geralmente,

Leia mais

Pb 2e Pb E 0,13 v. Ag 2e Ag E +0,80 v. Zn 2e Zn E 0,76 v. Al 3e Al E 1,06 v. Mg 2e Mg E 2,4 v. Cu 2e Cu E +0,34 v

Pb 2e Pb E 0,13 v. Ag 2e Ag E +0,80 v. Zn 2e Zn E 0,76 v. Al 3e Al E 1,06 v. Mg 2e Mg E 2,4 v. Cu 2e Cu E +0,34 v QUÍMICA 1ª QUESTÃO Umas das reações possíveis para obtenção do anidrido sulfúrico é a oxidação do anidrido sulfuroso por um agente oxidante forte em meio aquoso ácido, como segue a reação. Anidrido sulfuroso

Leia mais

QUÍMICA Exercícios de revisão resolvidos

QUÍMICA Exercícios de revisão resolvidos 9. (ENEM 2013) A produção de aço envolve o aquecimento do minério de ferro, junto com carvão (carbono) e ar atmosférico em uma série de reações de oxirredução. O produto é chamado de ferro-gusa e contém

Leia mais

29/03/ TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS PROVA 1 GABARITO - prova tipo A

29/03/ TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS PROVA 1 GABARITO - prova tipo A 29/03/2016 - TRANSFORMAÇÕES QUÍMICAS PROVA 1 GABARITO - prova tipo A Texto para as questões 1 a 10: O permanganato de potássio (KMnO 4 ) é um forte agente oxidante. Em laboratório, pode ser empregado para

Leia mais

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I ÁCIDO SULFÚRICO

PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I ÁCIDO SULFÚRICO PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS I ÁCIDO SULFÚRICO ENXOFRE É uma das matérias-primas básicas mais importantes da indústria química. Existe na natureza em forma livre e combinado em minérios, como a pirita

Leia mais

INTRODUÇÃO À QUÍMICA

INTRODUÇÃO À QUÍMICA INTRODUÇÃO À QUÍMICA O QUE É QUÍMICA? É a ciência que estuda a matéria, suas propriedades, transformações e interações, bem como a energia envolvida nestes processos. QUAL A IMPORTÂNCIA DA QUÍMICA? Entender

Leia mais

Processos Pré-Extrativos

Processos Pré-Extrativos Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Tecnologia Metalúrgica Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica 24/05/2018 08:16 TECNOLOGIA METALÚRGICA

Leia mais

COMPOSTOS INORGÂNICOS Profº Jaison Mattei

COMPOSTOS INORGÂNICOS Profº Jaison Mattei COMPOSTOS INORGÂNICOS Profº Jaison Mattei Ácidos (teoria de Arrhenius) Ácidos são substâncias moleculares que, ao serem dissolvidas em água se dissociam, originando o íon hidrônio (H 3 O + ). Exemplos:

Leia mais

Balanceamento de equações

Balanceamento de equações Balanceamento de equações Química Geral Prof. Edson Nossol Uberlândia, 26/08/2016 Equações químicas Lavoisier: a massa é conservada em uma reação química. Equações químicas: descrições de reações químicas.

Leia mais

2º Trimestre Sala de Estudo Data: 22/05/18 Ensino Médio 3º ano classe: A_B Profª Danusa Nome: nº

2º Trimestre Sala de Estudo Data: 22/05/18 Ensino Médio 3º ano classe: A_B Profª Danusa Nome: nº 2º Trimestre Sala de Estudo Data: 22/05/18 Ensino Médio 3º ano classe: A_B Profª Danusa Nome: nº Conteúdo: Cálculo Estequiométrico Avançado Questão 01 - (UFRR/2017) O produto vendido comercialmente como

Leia mais

PROVA DE QUÍMICA. Tendo em vista as propriedades coligativas dessas soluções, é CORRETO afirmar

PROVA DE QUÍMICA. Tendo em vista as propriedades coligativas dessas soluções, é CORRETO afirmar 17 PROVA DE QUÍMICA Q U E S T Ã O 2 6 Z e X são elementos químicos que apresentam respectivamente 2 e 6 elétrons no nível de valência. A fórmula química resultante da combinação entre átomos dos elementos

Leia mais

Cálcio Magnésio Enxofre

Cálcio Magnésio Enxofre Cálcio Magnésio Enxofre Absorção Intemperismo Cálcio e Magnésio Ciclos do Ca e Mg no sistema solo-planta Ca, Mg (calcários e adubos) Ca, Mg (material de origem) Ca, Mg fixados Troca Ca, Mg na solução do

Leia mais

valor agregado, diferentemente do sulfato de sódio que é extremamente comum e de baixo valor econômico. Todavia, nesse tradicional processo de

valor agregado, diferentemente do sulfato de sódio que é extremamente comum e de baixo valor econômico. Todavia, nesse tradicional processo de 14 0,3% das reservas e 1,3% da oferta mundial de cromita. Nos últimos doze anos não houve aporte de novas reservas. As reservas brasileiras de cromo resultam em 14,2 milhões de toneladas com 4,6 milhões

Leia mais

Processos Pré-Extrativos

Processos Pré-Extrativos Universidade Federal do Pará Instituto de Tecnologia Tecnologia Metalúrgica Prof. Dr. Jorge Teófilo de Barros Lopes Campus de Belém Curso de Engenharia Mecânica 12:03 TECNOLOGIA METALÚRGICA Processos Pré-Extrativos

Leia mais

Em meio aquoso sofrem dissociação liberando íons na água, o que torna o meio condutor de corrente elétrica.

Em meio aquoso sofrem dissociação liberando íons na água, o que torna o meio condutor de corrente elétrica. Aula 7 Funções Inorgânicas (sais e óxidos) Sal Os sais são compostos que possuem um cátion qualquer (só não pode ser exclusivamente o H +, senão será um ácido) e um ânion qualquer(só não pode ser exclusivamente

Leia mais

Química. Questão 17 A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos diversos que apresenta, dentre outros, os seguintes componentes:

Química. Questão 17 A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos diversos que apresenta, dentre outros, os seguintes componentes: Questão 16 Uma molécula de água, isolada, não apresenta certas propriedades físicas - como ponto de fusão e de ebulição - que dependem de interações entre moléculas. Em 1998, um grupo de pesquisadores

Leia mais

O PETRÓLEO COMO FONTE DE ENERGIA

O PETRÓLEO COMO FONTE DE ENERGIA Universidade Federal do Ceará Centro de Tecnologia Curso de Engenharias de Energias e Meio Ambiente Disciplina de Introdução a EEMA O PETRÓLEO COMO FONTE DE ENERGIA Profa. Mônica C.G. Albuquerque O PETRÓLEO

Leia mais

Aula 5 Recursos Minerais

Aula 5 Recursos Minerais Aula 5 Recursos Minerais Conceitos Mineral: conjunto de elementos químicos. Metal: minerais com características específicas (brilho, dureza). Rocha: aglomerado de um ou mais minerais. Minério: rocha contendo

Leia mais

O aluno deverá elaborar resumos teóricos dos textos do livro e de outras fontes sobre os tópicos do conteúdo.

O aluno deverá elaborar resumos teóricos dos textos do livro e de outras fontes sobre os tópicos do conteúdo. Disciplina QUÍMICA Curso ENSINO MÉDIO Professor GUILHERME Série 1ª SÉRIE ROTEIRO DE ESTUDOS DE RECUPERAÇÃO E REVISÃO 3º BIMESTRE /2011 Aluno (a): Número: 1 - Conteúdo: Funções inorgânicas - fórmulas, nomenclatura

Leia mais

Sulfonação / Sulfatação

Sulfonação / Sulfatação Sulfonação / Sulfatação Prof. Marcos Villela Barcza Sulfonação e Sulfatação 1- Introdução: Sulfonação e sulfatação são processos empregados industrialmente para a produção de compostos orgânicos empregados

Leia mais

Química Orgânica Ambiental

Química Orgânica Ambiental Química Orgânica Ambiental Aula 17 Smog fotoquímico Prof. Dr. Leandro Vinícius Alves Gurgel 1. Introdução A poluição das grandes cidades 300.000 chineses morrem por ano de doenças respiratórias SMOG NO

Leia mais

TERMOQUÍMICA EXERCÍCIOS PARA TREINO

TERMOQUÍMICA EXERCÍCIOS PARA TREINO TERMOQUÍMICA EXERCÍCIOS PARA TREINO 1 - Considere a seguinte reação termoquímica: 2NO(g) + O 2 (g) 2NO 2 (g) H = -13,5 kcal / mol de NO e assinale a alternativa falsa. a) A reação é exotérmica. b) São

Leia mais

Oxidação Prof. Marcos Villela Barcza

Oxidação Prof. Marcos Villela Barcza xidação Prof. Marcos Villela Barcza xidação 1- Introdução: Na indústria da química orgânica, a oxidação constitui um dos meios mais poderosos utilizados nas sínteses de derivados orgânicos. á muitos e

Leia mais

com o oxigênio, formando o trióxido de enxofre (SO 3 ), e deste com a água, resultando no H 2

com o oxigênio, formando o trióxido de enxofre (SO 3 ), e deste com a água, resultando no H 2 11 Em 2004 iniciou-se, no Brasil, a exploração de uma importante jazida de minério de cobre. Nestes minérios, o metal é normalmente encontrado na forma de sulfetos, como o CuS, e para sua obtenção o minério

Leia mais

COMBUSTÃO COMBUSTÍVEL + COMBURENTE (O2)

COMBUSTÃO COMBUSTÍVEL + COMBURENTE (O2) SECRETARIA DE SEGURANÇA PÚBLICA/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS COMANDO DE ENSINO POLICIAL MILITAR COLÉGIO DA POLÍCIA MILITAR SARGENTO NADER ALVES DOS SANTOS SÉRIE/ANO: 3º TURMA(S):

Leia mais

20/11/2015. Absorção de Ácido Nítrico

20/11/2015. Absorção de Ácido Nítrico FINALIDADE: A absorção de gases (designada em língua inglesa por GasAbsorption ou ainda por Scrubbing ) é uma operação destinada a remover preferencialmente um ou mais componentes de uma mistura gasosa

Leia mais

Fluxos de Energia e de Materiais nos Ecossistemas

Fluxos de Energia e de Materiais nos Ecossistemas Fluxos de Energia e de Materiais nos Ecossistemas Uma vez que o fluxo de materiais é um fluxo cíclico nos ecossistemas, é possível analisar estes fluxos usando as técnicas de balanço de materiais: [Taxa

Leia mais

Lista de Exercícios Lei de Hess, Cinética Química e Equilíbrio Químico Prof. Benfica

Lista de Exercícios Lei de Hess, Cinética Química e Equilíbrio Químico Prof. Benfica Lista de Exercícios Lei de Hess, Cinética Química e Equilíbrio Químico Prof. Benfica 1) A entalpia da reação (I) não pode ser medida diretamente em um calorímetro porque a reação de carbono com excesso

Leia mais

Atividades de Recuperação Paralela de Química A/B

Atividades de Recuperação Paralela de Química A/B Atividades de Recuperação Paralela de Química A/B 1ª série Ensino Médio 3 Trimestre/2018 SETOR A: Conteúdo para estudos: Livro-texto 2:. Capítulo 12: Determinação de fórmulas químicas Compreender os conceitos

Leia mais

Estudo Estudo da Química

Estudo Estudo da Química Estudo Estudo da Química Prof. Railander Borges Fale com o Professor: Email: rayllander.silva.borges@gmail.com Instagram: @rayllanderborges Facebook: Raylander Borges Aula 13 INTRODUÇÃO A ESTEQUIOMETRIA

Leia mais

SULFONAÇÃO SULFONAÇÃO SULFONAÇÃO AGENTES DE SULFONAÇÃO SULFONAÇÃO / SULFATAÇÃO INTRODUÇÃO DO GRUPO S03-H SULFONAÇÃO

SULFONAÇÃO SULFONAÇÃO SULFONAÇÃO AGENTES DE SULFONAÇÃO SULFONAÇÃO / SULFATAÇÃO INTRODUÇÃO DO GRUPO S03-H SULFONAÇÃO / SULFATAÇÃO INTRODUÇÃO DO GRUPO S03-H LIGADO AO ÁTOMO DE CARBONO SULFONATO LIGADO AO ÁTOMO DE OXIGÊNIO SULFATO LIGADO AO ÁTOMO DE NITROGÊNIO SULFAMATO EXEMPLO = 0 S = 0 = 0 SO 3 H SO 3 H REAÇÃO DE DES

Leia mais

QUÍMICA GERAL. Substâncias e Funções Inorgânicas. Óxidos

QUÍMICA GERAL. Substâncias e Funções Inorgânicas. Óxidos QUÍMICA GERAL Substâncias e Funções Inorgânicas Óxidos Índice Introdução Os óxidos são substâncias presentes no nosso dia-adia. Um bom exemplo de óxido é o gás carbônico, expelido na respiração, principal

Leia mais

1ª Série do Ensino Médio

1ª Série do Ensino Médio 1ª Série do Ensino Médio 16. Considere as equações abaixo: I. H 2 + Cl 2 2 HCl II. Zn + H 2 SO 4 ZnSO 4 + H 2 III. HNO 3 + KOH KNO 3 + H 2 O IV. KClO 3 KCl + O 2 As quatro equações representam, nesta ordem,

Leia mais

CO2, CO, H2O, NO, SO2

CO2, CO, H2O, NO, SO2 Q U Í M I C A 01- A figura a seguir representa, esquematicamente, estruturas de diferentes substâncias, participando de quatro reações de síntese não balanceadas, nas condições ideais para que elas ocorram.

Leia mais

SULFONAÇÃO SULFONAÇÃO

SULFONAÇÃO SULFONAÇÃO / SULFATAÇÃO INTRODUÇÃO DO GRUPO S03-H LIGADO AO ÁTOMO DE CARBONO SULFONATO LIGADO AO ÁTOMO DE OXIGÊNIO SULFATO LIGADO AO ÁTOMO DE NITROGÊNIO SULFAMATO EXEMPLO = 0 S = 0 = 0 SO 3 H SO 3 H REAÇÃO DE DES

Leia mais

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas

Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas Química Analítica I Tratamento dos dados analíticos Soluções analíticas Profª Simone Noremberg Kunz 2 Mol Medidas em química analítica É a quantidade de uma espécie química que contém 6,02x10 23 partículas

Leia mais

1 a Questão: Valor : 1,0 FOLHA DE DADOS. I ) Entalpias de Formação (H o f ) H 2. O (líquida) = - 68,3 kcal / mol. CO 2 (gasoso) = - 94,1 kcal / mol

1 a Questão: Valor : 1,0 FOLHA DE DADOS. I ) Entalpias de Formação (H o f ) H 2. O (líquida) = - 68,3 kcal / mol. CO 2 (gasoso) = - 94,1 kcal / mol PROVA DE QUÍMICA DO VESTIBULAR 96/97 DO INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA (04/12/96) FOLHA DE DADOS I ) Entalpias de Formação (H o f ) H 2 O (líquida) = - 68,3 kcal / mol CO 2 (gasoso) = - 94,1 kcal / mol

Leia mais

PAG Química Estequiometria

PAG Química Estequiometria 1. 2. 3. Em países de clima desfavorável ao cultivo de cana-de-açúcar, o etanol (C 2 H 6 O) é sintetizado através da reação de eteno (C 2 H 4 ) com vapor de água, a alta temperatura e alta pressão, segundo

Leia mais

Professora Sonia IME 1972 FOLHA DE DADOS

Professora Sonia IME 1972 FOLHA DE DADOS IME 1972 FOLHA DE DADOS Constante dos Gases Perfeitos cal atm L R 2,0 0,082 mol K mol K Pesos atômicos H 1,008; He 4,0026; O 16,000; Zn 65,4; Cu 6,5; I 127; C 5,5; Na 2,0; Ca 40,0; P 1,0; Ag 107,9; K 9,1.

Leia mais

Professora Sikandra Silveira

Professora Sikandra Silveira De que materiais são feitos os objetos da imagem? De onde são retirados? MINERAIS E MINÉRIOS Professora Sikandra Silveira MINERAIS E MINÉRIOS Hematita (minério de ferro): Ferro + Oxigênio Galena (minério

Leia mais

METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS

METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS METALURGIA EXTRATIVA DOS NÃO FERROSOS PMT 2509 PMT 3409 Flávio Beneduce PRODUÇÃO DE Ni USOS DO NÍQUEL Aços inoxidáveis e aços ligados: 70% Ligas não ferrosas Superligas: ligas resistentes à oxidação e

Leia mais

FUVEST 1981 Primeira fase e Segunda fase

FUVEST 1981 Primeira fase e Segunda fase FUVEST 1981 Primeira fase e Segunda fase CONHECIMENTOS GERAIS 5. Nas condições ambientes, pastilhas de hidróxido de sódio, expostas ao ar durante várias horas, transformam-se em um líquido claro. Este

Leia mais

Sulfonação / Sulfatação

Sulfonação / Sulfatação Sulfonação / Sulfatação (Planta Ballestra) Prof. Marcos Villela Barcza Planta Ballestra - Reator de Filme Descendente FFR Processo contínuo de sulfonação e/ou sulfatação que utiliza reator de filme descendente

Leia mais

Substâncias Químicas Com Características Ácido e Base. Bolsistas: Enio Lucia Altair Fernanda Rafael Jhefferson

Substâncias Químicas Com Características Ácido e Base. Bolsistas: Enio Lucia Altair Fernanda Rafael Jhefferson Substâncias Químicas Com Características Ácido e Base Bolsistas: Enio Lucia Altair Fernanda Rafael Jhefferson Introdução Água Como Solvente Dissociação Iônica e Soluções Eletrolíticas Teorias de Ácidos

Leia mais

Atividades de Estequiometria, Rendimento e Pureza

Atividades de Estequiometria, Rendimento e Pureza DISCIPLINA: Química DATA: 12/04/2017 Atividades de Estequiometria, Rendimento e Pureza 01 A combustão da gasolina e do óleo diesel libera quantidades elevadas de poluentes para a atmosfera. Para minimizar

Leia mais

SOS QUÍMICA - O SITE DO PROFESSOR SAUL SANTANA.

SOS QUÍMICA - O SITE DO PROFESSOR SAUL SANTANA. SOS QUÍMICA - O SITE DO PROFESSOR SAUL SANTANA. QUESTÕES LISTA DE EXERCÍCIOS Cinética Química. 1) A tabela abaixo mostra a variação da massa de peróxido de hidrogênio que ocorre na reação de decomposição

Leia mais

VII Olimpíada Catarinense de Química Etapa I - Colégios

VII Olimpíada Catarinense de Química Etapa I - Colégios VII Olimpíada Catarinense de Química 2011 Etapa I - Colégios Fonte: Chemistryland Segunda Série 1 01 200 ml de uma solução de hidróxido de alumínio são diluídos em água destilada até a sua concentração

Leia mais

6 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS

6 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 79 6 MATERIAIS E EQUIPAMENTOS 6.1. Amostra O spent potliner, estudado neste trabalho, foi fornecido pela Valesul Alumínio S.A., empresa que produz e comercializa alumínio primário e ligas para a indústria

Leia mais

Exercícios sobre Termoquímica- lei de hess

Exercícios sobre Termoquímica- lei de hess Exercícios sobre Termoquímica- lei de hess 0. (UNESP - adaptada) Definir, ou conceituar, e discutir, usando exemplos quando julgar conveniente: a) entalpia molar padrão de formação de uma substância; b)

Leia mais

Vestibular UFRGS 2013 Resolução da Prova de Química

Vestibular UFRGS 2013 Resolução da Prova de Química Vestibular UFRGS 2013 Resolução da Prova de Química 26. Alternativa (B) Somente os fenômenos químicos constituem uma Reação Química, portanto: I fenômeno físico. II fenômeno químico III fenômeno físico

Leia mais

Equilíbrios e desequilíbrios QUÍMICA E INDÚSTRIA

Equilíbrios e desequilíbrios QUÍMICA E INDÚSTRIA Equilíbrios e desequilíbrios QUÍMICA E INDÚSTRIA A INDÚSTRIA DO AMONÍACO O objetivo é fabricar um produto a preço tão baixo quanto possível mas respeitando as imposições de segurança e de proteção ambiental.

Leia mais

Cinética e Eq. Químico Folha 10 João Roberto Fortes Mazzei

Cinética e Eq. Químico Folha 10 João Roberto Fortes Mazzei 01. Em um recipiente de 500 ml, encontram-se, em condições de equilíbrio, 10 mol/l de H 2 (g) e 0,01 mol/l de I 2 (g). Qual é a concentração do HI(g), sabendo-se que, nas condições do experimento, a constante

Leia mais