ÁNALISE COMPUTACIONAL DO PROJETO DO CANHÃO SEM RECUO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ÁNALISE COMPUTACIONAL DO PROJETO DO CANHÃO SEM RECUO"

Transcrição

1 Anais do 13 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XIII ENCITA / 2007 Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasil Outubro 01 a ÁNALISE COMPUTACIONAL DO PROJETO DO CANHÃO SEM RECUO Thales Anaximandro Caio Justiniano Vieira Instituto Tecnológico de Aeronáutica - Praça Marechal Eduardo Gomes 50 - Vila das Acácias CEP São José dos Campos SP Brasil Bolsista PIBIC-CNPq thalesanax@gmail.com Koshum Iha Instituto Tecnológico de Aeronáutica - Praça Marechal Eduardo Gomes 50 - Vila das Acácias CEP São José dos Campos SP Brasil koshun@ita.br José Atílio Fritz Fidel Rocco Instituto Tecnológico de Aeronáutica - Praça Marechal Eduardo Gomes 50 - Vila das Acácias CEP São José dos Campos SP Brasil friz@ita.br Resumo. A idéia de criar um canhão sem recuo surge como uma alternativa para substituir sistemas complexos de amortecimento. Estas apresentavam e utilizavam molas e amortecedores hidro-pneumáticos de custo elevado que aumentava ainda mais a massa de um equipamento que já era de difícil mobilidade inviabilizando seu uso em diversas ocasiões. Para desenvolver de forma eficaz o Projeto Canhão sem Recuo dos alunos de gradução do ITA foi necessário análise computacional de resistência de materiais além de redimensionamento da tubeira e do tubo da arma. O objetivo dessa análise é validar o projeto realisando simulações de condições reais afim de reduzir ensaios reais e otimizar o projeto. Palavras chave: Recuo Canhão resistência de materiais tubeira 1. Introdução Desenvolvimento de canhões de grande potência nos dias de hoje esbarra em um problema bastante difícil de ser resolvido. À medida que se tenta aumentar a energia cinética associada ao projétil seja conferindo-lhe maior velocidade na boca do cano ou aumentando sua massa acaba-se por aumentar também um efeito indesejável porém fisicamente intrínseco ao disparo de qualquer arma de fogo: o recuo. O recuo é o impulso que age no cano do armamento como reação a força que age propelindo o projétil para frente. Canhões são tipos de armamento que naturalmente apresentam enormes esforços de recuo o que limita em muito sua aplicabilidade tanto para objetivos bélicos como pacíficos. Historicamente sempre se tentou adotar medidas que minorassem os efeitos do recuo no desgaste e precisão do equipamento. Entre eles podemos citar sistemas complexos e por muitas vezes de custo elevado de amortecimento envolvendo molas e amortecedores hidro-pneumáticos que acabavam por aumentar ainda mais a massa de um equipamento que já era de difícil mobilidade inviabilizando seu uso em diversas ocasiões. A idéia de criar um canhão sem recuo surge então como uma alternativa que solucionaria vários desses inconvenientes. Poder-se-ia utilizá-lo como armamento de grande potência lançando projéteis de grande massa a distâncias consideráveis utilizando equipamentos de baixo custo simplicidade de construção e cujo peso total possibilitaria sua utilização por apenas um operador bem como fácil transporte e mobilidade atendendo a diversas circunstâncias de cada uso. Para validação do projeto do canhão foi utilizado o recurso da simulação numérica. O princípio da solução via simulação computacional é o emprego do método dos elementos finitos e modelos de malha pra simplificar e resolver as equações diferenciais que modelam o canhão. Utilizou-se um pacote computacional o qual oferece ferramentas de análise tridimensional e permite testar as condições de contorno nos quesitos força e pressão. O objetivo da utilização do sofware é validar o projeto Canhão sem Recuo em condições do mundo real a fim de otimizar o projeto redefinir alguns parâmetros além reduzir custos e ensaios reais. Os ensaios serão realizados com os principais materiais: ligas de alumínio ferro aços além de outros materiais como ligas de tugsntênio. Será abordado também uma análise mais detalhada sobre o redimensionamento da tubeira e do tubo do canhão tendo em vista estas novas análises mais profundas. 2. Apresentação do Canhão O projeto Canhão sem recuo foi uma iniciativa e produto da feira de ciências realizada no ITA em 2005 e Uma análise mais profunda se fez necessária na área de química fluidodinâmica e resistência de materiais. O resultado desse estudo foi o desenvolvimento do canhão (tubeira e cano) que será demonstrado a seguir através da Figura 1 2 e 3.

2 Anais do XIII ENCITA 2007 ITA Outubro Figura 1.Tubeira de Laval tipo cônica utilizada no Canhão sem recuo desenvolvida pelos próprios alunos. Figura 2.Tubo de comprimento de 1500mm do Canhão. Diâmetro de 33mm e espessura de 5mm. Figura 3. Esquema típico de um canhão sem recuo. [4] Convém ressaltar que no projeto não está presente uma divisão de câmara de combustão. Esta por sua vez está presente dentro do cano. Outro ponto a ser destacado são os cartuchos que apresentam quantidade de pólvora negra equivalente a 45g. Os projeteis são de Nylon e apresentam formato aerodinâmico cujo peso era de 85 g. A idéia desse canhão é demonstrar o conceito a conservação da quantidade de movimento do sistema. O projétil ao atingir a velocidade na boca do cano adquire uma quantidade movimento e os gases provenientes da queima da pólvora ou propelente ao passarem pela tubeira provocariam uma força no sentindo contrário do recuo minimizando-o. 2

3 Anais do XIII ENCITA 2007 ITA Outubro Tubeira 3.1 Definição do material Em primeira análise é necessário determinar o tipo de material a ser empregado nesta parte da tubeira. Destacam-se grandes grupos tais como: os metais os compósitos semicondutores e os materiais cerâmicos. Os semicondutores não convêm ao caso pois não trabalhamos com circuitos. Assim utilizamos como base inicial o gráfico da Figura 4. Este mostra como se comporta a pressão real dentro da câmara de combustão de um fuzil. A pressão máxima majorada encontrada foi de psi. Desse modo utiliza-se a pressão de psi como pressão majorada nos ensaios a serem realizados na tubeira. A direção será determinada normal ao plano da garganta convergente e divergente da tubeira. Ou seja em toda a parte interna da mesma conforme pode ser visto na figura 5. Figura 4. Distribuição de pressão ao longo do tempo de um disparo típico de fuzil [1]. Figura 5. Distribuição e direção de pressão ao longo da tubeira. Preparação para ensaios de resistência de materiais. 3

4 Anais do XIII ENCITA 2007 ITA Outubro Figura 6. A região em verde denota a restrição ou fixação da tubeira no cano do canhão. Assim os resultados obtidos pela simulação computacional nos diversos tipos de materiais estão expostos no gráfico de tensão máxima versus materiais da Figura7. No gráfico da Figura 8 estão representados a deformação dos materiias analisados em relação a pressão de ensaio de psi. Gráfico de Máxima Pressão na tubeira Máximo de Pressão 10^10 N/m² AISI 304 AISI 1020 Liga de Aço Liga de Aço fundida Aço de carbono fundido Aço fundido inoxidável Aço Cromado inoxidável Aço Galvanizado Aço de carbono simples Aço forjado inoxidável Aluminio 1060 Aluminio 1345 Aluminio 1350 Aluminio 2014 Aluminio 2018 Aluminio 2024 Aluminio 3003 Aluminio 6061 Aluminio 7079 Ferro Dúctil Ferro cinza fundido Ferro maleával fundido Cobre e aluminio - Bronze Latão Cobre Níquel Ouro Prata Titânio Tugnstênio Porcelana Cerâmica Materiais Figura 7. Gráfico da pressão máxima (Tensão máxima suportada pelas paredes) em diversos materiais. A seguir serão explanados as vantagens e desvantagens de todos os materiais analisados. As variações do cobre apresentaram comportamento inferior ao alumínio com exceção do latão. Sua alta massa apresentou um fator limitante. Quanto aos outros metais e materiais utilizados o que se destacou com pouca deformação mínima massa contudo com maior pressão suportada a porcelana cerâmica. Entretanto devido a pouca resistência a tração a porcelana foi descartada. As cerâmicas são materiais frágeis e apresentam um metal ligado a um dos elementos não metálicos (C N O P e S). Dentre as ligas de aço envolvidas no estudo a que obteve melhor resultado na baixa deformação e alta tensão foi a Liga de aço subseqüente ao aço No caso dos ferros este pode ser também empregado na fabricação da tubeira com exceção do Ferro Fundido devido ao seu alto grau de deformação. O critério de peso sugere prioridade para o ferro em relação ao aço. Dessa forma os custos para obtenção de ferro também são inferiores a maioria dos aços 4

5 Anais do XIII ENCITA 2007 ITA Outubro mencionados. Entretando deacordo com a literatura sabe-se que o ferro é muito pouco utilizado neste tipo de equipamento devido a corrosão (oxidação). Este parâmetro não é medido pelo software o que provocou uma incoerência inicial. Assim devemos desconsiderar os diversos tipos ferro. Gráfico de deformação da tubeira Deformação (mm) AISI 304 AISI 1020 Liga de Aço Liga de Aço fundida Aço de carbono fundido Aço fundido inoxidável Aço Cromado inoxidável Aço Galvanizado Aço de carbono simples Aço forjado inoxidável Aluminio 1060 Aluminio 1345 Aluminio 1350 Aluminio 2014 Aluminio 2018 Aluminio 2024 Aluminio 3003 Aluminio 6061 Aluminio 7079 Ferro Dúctil Ferro cinza fundido Ferro maleával fundido Cobre e aluminio - Bronze Latão Cobre Níquel Ouro Prata Titânio Tugnstênio Porcelana Cerâmica Materiais Figura 8. Gráfico da deformação da tubeira em diversos materiais. Quanto as várias ligas de alumínio se destaca a o Alumínio 2018 pela baixa deformação. Quanto ao peso sofre uma pequena variação mas pouco considerável entre o mesmo tipo de material. A facilidade de usinagem do alumínio é um ponto uma vantagem perante ao ferro. Quanto aos outros metais tais como ouro prata titânio se encontram condições inviáveis de fabricação da peça devido ao alto custo e dificuldade de usinagem. Na figura 9 tem-se um representação esquemática dos materiais mais importantes neste estudo [2]. Figura 9. Esquema de classificação para as várias ligas ferrosas 5

6 Anais do XIII ENCITA 2007 ITA Outubro Para maiores informações consulte as tabelas do anexo 1 e 2 [3] que podem ser verficados os limites das tensões de escoamento dos aços e algumas ligas de titânio. Dessa forma pelos dados fornecidos pelos ensaios tem-se a seguinte ordem de prioridade dos grandes grupos de materiais a serem utilizados pela tubeira do canhão sem recuo: 1. Aço 2. Ligas de Alumínio-Lítio 3.2 Análise estrutural da garganta Uma vez selecionado o material a próxima etapa será uma discussão quanto ao melhor diâmetro da tubeira relacionando com a pressão máxima suportada bem como a deformação e a massa. Para tal foram realizadas as seguintes condições de contorno: material pressão e 3 faces com restrição. Quanto ao material base utilizado para a tubeira neste ensaio foi a liga de aço especificada no software. Além disso foram fixadas 3 superfícies. E a parte traseira e dianteira da tuberia conforme a figura 6. Quanto a pressão foi estipulada o valor de psi conforme mencionado no ensaio anterior na região normal a superfície interna da tubeira. (veja a Figura 5). Assim foram obtidos os seguintes resultados a respeito da deformação e pressão (tensão) máxima suportada pelo material. Diâmetro X Deformação 6 Deformação 10^(-5) m Menor Diâmetro da tubeira (mm) Figura 10. Diâmetro da garganta tubeira versus a deformação (mm). Diâmetro X Máxima Pressão Máxima pressão 10^(8) N/m² Menor Diâmetro da tubeira (mm) Figura 11. Diâmetro da garganta tubeira versus a pressão (tensão) máxima suportada. Na Figura 10 tem-se o que seria esperado de acordo com a teoria de engenharia dos materiais. Assim as informações que podem ser retiradas do gráfico da Figura 11 são que existem dois patamares de máxima tensão suportada pela tubeira. Como a idéia inicial é a máxima resistência possível do material o intervalo do diâmetro que melhor exprime será entre 14mm e 17mm. 3.3 Redimensionamento Segundo a fluidodinâmica esse intervalo não necessariamente é o mais apropriado. A reconstituição do fluxo de ar e gases que passam pela tubeira foi modelada de forma simples devido a complexidade de gases existentes na 6

7 Anais do XIII ENCITA 2007 ITA Outubro combustão da pólvora negra. Para tal foi considerado um ambiente isentrópico e realizado os cálculos para tubeira cônica a fim de facilitar a fabricação da mesma. Sabendo que a que a temperatura dos gases provenientes da pólvora é de aproximadamente 1500ºC verificou-se que a velocidade do som neste caso equivale a 812 m/s e que a estimativa da velocidade do ar em relação ao solo era de 300m/s. Logo o Mach do escoamento na entrada da tubeira é igual 037. Considerou-se que a pressão ambiente de igual a Pa. Figura 12. Diâmetro da garganta tubeira versus Mach do escoamento. O dimensionamento da garganta pelo gráfico da figura 12 é proveniente da formulação do cálculo do diâmetro da parte convergente. Foi utilizado o seguinte procedimento: Considerando o escoamento isentrópico temperatura do escoamento de 1500ºC γ=129 em que A = área inicial = área da garganta e M = Mach variável temos a seguinte fórmula simplificada [5]: (1) Onde pode-se extrair o valor dede (diâmetro da garganta) e obter um diâmetro de aproximadamente 2520 mm. Verifique que este valor é diferente daquele obtido pela resistência mecânica. Para otimizar o projeto convém desprezar o valor da resistência mecânica e considerar ao diâmetro igual a 25 mm. Este é o primeiro passo para determinar o novo modelo de tubeira cônica a ser implementado no projeto Canhão sem recuo. (Veja a figura 13) O valor do diâmetro da garganta ( ); O valor típico de =1875 mm; Os valores de equivalem a: Pode-se afirmar que o comprimento da parte divergente da tubeira cônica é dada por: (2) 7

8 Anais do XIII ENCITA 2007 ITA Outubro D t Y N (X N Y N ) θ nozzle X D e D t R 1 L N Figura 13. Elementos principais da tubeira cônica. Considerando que através do estudo aerodinâmica este ângulo deve ser inferior a 15 para regimes supersônicos e que tipicamente para motores foguetes = 125. Considerando = 7 tem-se: Considerando A/A*= 9 tem-se:. Quanto ao ângulo da região convergente estes podem variar de 70 a 50 sendo que a importância máxima é desenvolver contornos suaves evitando os cantos pois evitam o descolamento da camada limite regiões de recirculação ondas de choques e por fim evitam as concentrações de tensões na parte estrutural da peça. 4. Tubo do canhão 4.1 Análise de materiais e resistências Nesta outra etapa do projeto de iniciação foi um estudo a respeito dos materiais no tubo do canhão conforme mencionado na introdução deste relatório. As condições contorno são assim expressas. A pressão no interior do tubo são aplicadas na direção da parte interna pra externa com valores variando entre 10 x10³ a 45x10³ psi. Os materiais a serem analisados são os grupos do ferro alumínio e aço. A restrição do problema é a face to tubo que está conectada a tubeira. A temperatura constante era de 25º C pois a onda de choque logo após a explosão não varia consideravelmente a temperatura dentro do tubo. Isso se pode afirmar devido a tempo muito curto que a onda permanece no interior do tubo. Além disso o projétil não é lançado com velocidade angular devido a falta de ranhuras no interior do tubo. Dessa forma diminui-se consideravelmente a força de atrito e conseqüentemente a variação de temperatura. Para simplificar os cálculos considera-se este ensaio adiabático. Figura 14. Gráfico da pressão máxima em função da deformação para pressão de e aplicadas no interior do tubo com diversos materiais. 8

9 Anais do XIII ENCITA 2007 ITA Outubro Os resultados obtidos em uma primeira análise demonstram que as ligas de aço obtiveram um melhores rendimento. Convém ressaltar que a deformação todos esses matérias utilizados neste ensaio faz parte da chamada deformação elástica. Já a deformação plástica é uma deformação permanente. Esta por sua vez corresponde a porção não linear quando a deformação atinge o limite elástico. A convenção usual é definir a tensão de escoamento com sendo 02% da deformação de engenharia. Assim quando o tubo atingir a região plástica suas propriedades mecânicas não serão as mesmas de anteriormente comprometendo a segurança do disparo e do operador. Analisando somente a família dos aços verificou-se que o aço comercial 1020 apresenta pequena variação em relação aos demais e seu custo relativamente mais barato torna-se uma opção viável. Verifique o gráfico da figura 15. Figura 15. Gráfico da pressão versus deformação considerando os tubos de aços. Para redimensionar as paredes do tubo do Canhão sem recuo foi necessário um estudo de balística interna e resistência dos materiais. Dessa forma pode-se determinar a espessura do tubo pela seguinte fórmula [4]: (3) W = (Diâmetro externo do tubo)/(diâmetro interno tubo) p = pressão interna projetada psi (45000) Y= tensão de escoamento (psi) Correção da fórmula por motivos de segurança: Assim pode-se verificar o seguinte gráfico da Figura 16 que exprime a tensão de escoamento do material e a espessura da parede. Como no caso anterior o material utilizado era o aço 1020 cuja tensão de escoamento é de (51000 psi) apresenta uma parede de espessura superior a 35 mm. Uma liga de Titânio (Ti-3Al-8V-6Cr-4Mo-4Zr) por exemplo apresenta uma tensão de escoamento da ordem de psi o que implica que as paredes do tubo apresentariam um valor de apenas 8mm. Logo a melhor escolha é um revestimento do tubo com ligas de titânio conforme mencionado também na literatura existente no campo de armamentos. Verifique as tabelas em anexo. 9

10 Anais do XIII ENCITA 2007 ITA Outubro Figura 16. Gráfico da tensão de escoamento dos materiais em relação a espessura da parede do tubo do canhão sem recuo. Uma outra questão a ser levantada é que a pressão máxima real dentro do cano é bem inferior ao valor majorado conforme mostrado na Figura 4 e além disso a região plástica do material é desconsiderada pra fins de engenharia (já citado anteriormente). Dessa forma justifica-se o fato do tubo real feito de aço 1040 com paredes de 5mm suportar pelo menos 10 disparos em ensaios de campo. 5. Conclusão Assim verifica-se que a análise computacional foi executadas com sucesso. O ensaio de resistência de materiais examinado os mais variados tipos de metais ligas porcelana etc. A resistência estrutural da garganta da tubeira de acordo com o diâmetro forneceu dados para comparar com a teoria de fluidinâmica o redimensionamento da tubeira também foi realizado com simplificações utilizando gráficos teóricos de dinâmica dos fluidos em bocais. Quanto aos tubos estes foram submetidos a ensaios virtuais com sottwares aprorpiados para resistência mecânica bem como determinada a espessura da parede para suportar a pressão causada pelo disparo. Os principais materiais pesquisados neste projeto são a família do aço alumínio ferro e outros materiais utilizados na indústria armamentista tais como ligas de titânio. Convém ressaltar que foram realizados modelos de escoamento e de propriedades de materiais para a realização deste projeto e que hipóteses foram feitas e posteriormente devem ser confrontadas com ensaios reais e verificar a validação dos mesmos. Assim esta análise compuatcional é o início de um desenvolvimento pra otimização do projeto Canhão sem recuo. 6. Agradecimentos Neste tópico não menos importante os agradecimentos ao professor Dr. A. J. Rocco Fritz e ao Dr. Koshun Iha pela enorme contribuição pela motivação e dedicação. Ao CNPQ por distribuir apoio financeiro e motivador para o projeto. Bem como as instituições parceiras no Comando-Geral de Tecnologia Aeroespacial pelo material e disponibilidade de recursos humanos para o projeto em especial ao IAE. A divisão de engenharia aeronáutica do ITA pelos conhecimentos e esclareciemtnos prestados ao longo do projeto. Ao aluno de graduação do ITA Alexandre Muniz Neves também bolsista do CNPQ por colaborar com projeto Canhão sem Recuo. 7. Referências [1] Hatcher Julian S. June 1962 "Hatcher's Notebook" Stackpole Books 3rd edition ISBN: ) 322 p [2] William D. Callister Jr Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução LTC 5ª Edição 248 p [3] William D. Callister Jr Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução LTC 5ª Edição p [4] U.S. Army Materiel 1964 Research and development of materiel AMCP [5] Anderson J. D Fundamentals of Aerodynamics McGraw-Hill Third edition 10

11 Anais do XIII ENCITA 2007 ITA Outubro Anexos 8.1 ANEXO 1 Designações composições propriedades Mecânicas e Aplicações Típicas para Aços inoxidáveis Austeníticos Ferríticos Martensíticos e Endurecíveis por Precipitação.[3] 11

12 Anais do XIII ENCITA 2007 ITA Outubro ANEXO 2 Propriedades Mecânicas de diversas ligas comuns de Titânio. 12

Estudo e desenvolvimento de processo não convencional de conformação de junção

Estudo e desenvolvimento de processo não convencional de conformação de junção Anais do 13 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XIII ENCITA / 2007 Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasil Outubro 01 a 04 2007. Estudo e desenvolvimento

Leia mais

Introdução Conteúdo que vai ser abordado:

Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Considerações sobre seleção de materiais; Propriedades dos materiais (metais, polímeros e cerâmicas); Seleção de materiais segundo: Resistência mecânica Resistência

Leia mais

Análise Estrutural de um volante de Sistema de Reaproveitamento de Energia Cinética (KERS) na frenagem de veículos Automotores

Análise Estrutural de um volante de Sistema de Reaproveitamento de Energia Cinética (KERS) na frenagem de veículos Automotores Artigo do XVI Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XVI ENCITA / 2010 Instituto Tecnológico de Aeronáutica, São José dos Campos, SP, Brasil, 20 Análise Estrutural de um volante de Sistema

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS DE

PROPRIEDADES MECÂNICAS DE DE MATERIAIS METÁLICOS CONCEITO DE TENSÃO E DEFORMAÇÃO Formas de aplicação de carga: 2 1 COMPORTAMENTO ELÁSTICO E PLÁSTICO 3 COMPORTAMENTO ELÁSTICO E PLÁSTICO 4 2 COMPORTAMENTO ELÁSTICO 5 COMPORTAMENTO

Leia mais

BROCA PARA APLICAÇÃO UNIVERSAL DE ALTA PERFORMANCE MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE.

BROCA PARA APLICAÇÃO UNIVERSAL DE ALTA PERFORMANCE MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE. BROCA PARA APLICAÇÃO UNIVERSAL DE ALTA PERFORMANCE MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE. BROCAS ALTA DURABILIDADE E DESEMPENHO ESTÁVEL EM UMA AMPLA GAMA DE MATERIAIS. Conheça suas características: TRATAMENTO

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE UM TUBO DE DETONAÇÃO

CONSTRUÇÃO DE UM TUBO DE DETONAÇÃO Anais do XVI Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XVI ENCITA / 2010 Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasil 20 de outubro de 2010 Rafael Anthero ITA Instituto

Leia mais

AVALIAÇÃO DO ESCOAMENTO DOS GASES EM UM MOTOR DE FOGUETE HÍBRIDO POR MEIO DE SIMULAÇÕES NUMÉRICAS.

AVALIAÇÃO DO ESCOAMENTO DOS GASES EM UM MOTOR DE FOGUETE HÍBRIDO POR MEIO DE SIMULAÇÕES NUMÉRICAS. AVALIAÇÃO DO ESCOAMENTO DOS GASES EM UM MOTOR DE FOGUETE HÍBRIDO POR MEIO DE SIMULAÇÕES NUMÉRICAS. Luan Henrique dos Santos Oliveira Fábio Alfaia da Cunha luan.unai@gmail.com fabioalfaia@unb.br Faculdade

Leia mais

Soldagem por fricção. Daniel Augusto Cabral -

Soldagem por fricção. Daniel Augusto Cabral - Soldagem por fricção Daniel Augusto Cabral - E-mail: daniel_pirula@yahoo.com.br 1. Princípios do processo A norma DVS 2909 declara a soldagem de fricção um grupo de procedimentos de soldagem a pressão.

Leia mais

Metalurgia da Soldagem Particularidades Inerentes aos Aços Carbono

Metalurgia da Soldagem Particularidades Inerentes aos Aços Carbono Metalurgia da Soldagem Particularidades Inerentes aos Aços Carbono A partir do estudo deste texto você conhecerá as particularidades inerentes a diferentes tipos de aços: aços de médio carbono (para temperaturas

Leia mais

METALURGIA FÍSICA TECNOLOGIA DA CONFORMAÇÃO PLÁSTICA. Tecnologia em Materiais Prof. Luis Fernando Maffeis Martins

METALURGIA FÍSICA TECNOLOGIA DA CONFORMAÇÃO PLÁSTICA. Tecnologia em Materiais Prof. Luis Fernando Maffeis Martins 15 METALURGIA FÍSICA TECNOLOGIA DA CONFORMAÇÃO PLÁSTICA Tecnologia em Materiais Prof. Luis Fernando Maffeis Martins Processos de conformação Processos mecânicos Processos metalúrgicos Processos de conformação

Leia mais

TÍTULO: DISPOSITIVO PARA ENROLAMENTO DE FIOS DE CARBONO EM TUBOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA. SUBÁREA: Engenharias

TÍTULO: DISPOSITIVO PARA ENROLAMENTO DE FIOS DE CARBONO EM TUBOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA. SUBÁREA: Engenharias TÍTULO: DISPOSITIVO PARA ENROLAMENTO DE FIOS DE CARBONO EM TUBOS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: Engenharias INSTITUIÇÃO(ÕES): FACULDADE DE ENGENHARIA DE SOROCABA - FACENS

Leia mais

DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA VELOCIDADE DE UM PROJÉTIL UTILIZANDO UM PÊNDULO BALÍSTICO

DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA VELOCIDADE DE UM PROJÉTIL UTILIZANDO UM PÊNDULO BALÍSTICO DETERMINAÇÃO EXPERIMENTAL DA VELOCIDADE DE UM PROJÉTIL UTILIZANDO UM PÊNDULO BALÍSTICO Cezar Eduardo Pereira Picanço 1, Jane Rosa 2 RESUMO Este trabalho apresenta os resultados e procedimentos utilizados

Leia mais

PROJETO E CONSTRUÇÃO DE CANHÃO COM DISPOSITIVO DE AMORTECIMENTO DE RECUO INTEGRADO

PROJETO E CONSTRUÇÃO DE CANHÃO COM DISPOSITIVO DE AMORTECIMENTO DE RECUO INTEGRADO Anais do 13 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XIII ENCITA / 2007 Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasil Outubro 01 a 04 2007. PROJETO E CONSTRUÇÃO DE

Leia mais

TÍTULO: AÇOS PARA APLICAÇÃO EM CARROS FORTES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA. SUBÁREA: Engenharias

TÍTULO: AÇOS PARA APLICAÇÃO EM CARROS FORTES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA. SUBÁREA: Engenharias TÍTULO: AÇOS PARA APLICAÇÃO EM CARROS FORTES CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA SUBÁREA: Engenharias INSTITUIÇÃO(ÕES): FACULDADE ENIAC - ENIAC AUTOR(ES): CLEILTON SANTANA DOS SANTOS,

Leia mais

Mecanismo de Formação: O cavaco é formado continuamente, devido a ductilidade do material e a alta velocidade de corte;

Mecanismo de Formação: O cavaco é formado continuamente, devido a ductilidade do material e a alta velocidade de corte; ESTUDO DOS CAVACOS Cavaco é o material removido do tarugo (Billet) durante o processo de usinagem, cujo objetivo é obter uma peça com forma e/ou dimensões e/ou acabamento definidas. Exemplo: -lápis é o

Leia mais

Execução: Engº Mecânico Automotivo Eduardo André Hentz Orientação: Prof. Dr. Ing. Lírio Schaeffer

Execução: Engº Mecânico Automotivo Eduardo André Hentz Orientação: Prof. Dr. Ing. Lírio Schaeffer SIMULAÇÃO DE UM PROCESSO DE FORJAMENTO UTILIZANDO O PROGRAMA LARSTRAN SHAPE Execução: Engº Mecânico Automotivo Eduardo André Hentz Orientação: Prof. Dr. Ing. Lírio Schaeffer 1. INTRODUÇÃO O investimento

Leia mais

Avaliação das propriedades tecnológicas de chapas metálicas aplicadas ao processo de estampagem incremental por roboforming

Avaliação das propriedades tecnológicas de chapas metálicas aplicadas ao processo de estampagem incremental por roboforming Avaliação das propriedades tecnológicas de chapas metálicas aplicadas ao processo de estampagem incremental por roboforming Alexandre Neris Vigas Monção *, Charles Chemale Yurgel **, * Bolsista de Iniciação

Leia mais

SOLDAGEM. Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins

SOLDAGEM. Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins 09 SOLDAGEM Engenharia Mecânica Prof. Luis Fernando Maffeis Martins Soldagem por resistência Soldagem por resistência Soldagem através da geração de calor devida à passagem de corrente elétrica e da aplicação

Leia mais

GRSS. SOLDAGEM POR EXPLOSÃO Explosion WELDING

GRSS. SOLDAGEM POR EXPLOSÃO Explosion WELDING SOLDAGEM POR EXPLOSÃO Fundamentos do processo É um processo de soldagem no estado sólido, que produz uma solda pelo impacto em alta velocidade das peças como resultado de uma detonação (explosão) controlada.

Leia mais

Propriedades mecânicas dos materiais

Propriedades mecânicas dos materiais Propriedades mecânicas dos materiais Ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade é inerente

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

Projeto Termo Elástico Conceitual de um Compressor Supersônico

Projeto Termo Elástico Conceitual de um Compressor Supersônico Anais do 13O Encontro de Iniciação Científica e Pós Graduação do ITA XIII ENCITA / 2007 Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasil Outubro 01 a 04 2007. Projeto Termo Elástico Conceitual

Leia mais

Processos de corte. Figura 2. Corte via plasma e maçarico.

Processos de corte. Figura 2. Corte via plasma e maçarico. Processos de corte Mecânicos: corte por cisalhamento através de guilhotinas, tesouras ou similares e por remoção de cavacos através de serras ou usinagem. Figura 1. Guilhotina, serra automática e corte

Leia mais

3. Materiais e Métodos

3. Materiais e Métodos 34 3. Materiais e Métodos A literatura apresenta vários trabalhos que adotam o método de elementos finitos para análise da distribuição de tensões em diversos equipamentos, elementos de máquinas, peças

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 CARACTERIZAÇÃO DA RESINA TERMOPLÁSTICA DE POLIPROPILENO UTILIZADA NA FABRICAÇÃO DE CADEIRAS PLÁSTICAS Parmentier Carvalho,

Leia mais

ELEMENTOS ELÁSTICOS MOLAS

ELEMENTOS ELÁSTICOS MOLAS ELEMENTOS ELÁSTICOS MOLAS Uma mola é um objeto elástico flexível usado para armazenar a energia mecânica. As molas são feitas de arame geralmente tendo como matéria prima mais utilizada o aço temperado.

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica. Eixos e árvores

Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica. Eixos e árvores Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica Eixos e árvores Introdução 1.1 Conceitos fundamentais 1.2 Considerações sobre fabricação 1.3 Considerações sobre projeto

Leia mais

ENSAIO DE IMPACTO UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE GUARATINGUETÁ DEPARTAMENTO DE MATERIAIS E TECNOLOGIA

ENSAIO DE IMPACTO UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA CAMPUS DE GUARATINGUETÁ DEPARTAMENTO DE MATERIAIS E TECNOLOGIA ENSAIO DE IMPACTO Ana Carolina Rosifini Alves Claro carolina.rosifini@hotmail.com Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá, Departamento de Materiais e Tecnologia Turma 341 Resumo: O ensaio de impacto,

Leia mais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade

Leia mais

NOÇÕES DE SOLDAGEM. aula 2 soldabilidade. Curso Debret / 2007 Annelise Zeemann. procedimento de soldagem LIGAS NÃO FERROSAS AÇOS.

NOÇÕES DE SOLDAGEM. aula 2 soldabilidade. Curso Debret / 2007 Annelise Zeemann. procedimento de soldagem LIGAS NÃO FERROSAS AÇOS. NOÇÕES DE SOLDAGEM aula 2 soldabilidade Curso Debret / 2007 Annelise Zeemann LIGAS NÃO FERROSAS Niquel Aluminio Titânio Cobre aço ao carbono aço C-Mn aço Cr-Mo aço inox AÇOS composição química processamento

Leia mais

Ensaio de Fluência. A temperatura tem um papel importantíssimo nesse fenômeno; Ocorre devido à movimentação de falhas (como discordâncias);

Ensaio de Fluência. A temperatura tem um papel importantíssimo nesse fenômeno; Ocorre devido à movimentação de falhas (como discordâncias); Ensaio de Fluência Adaptado do material do prof. Rodrigo R. Porcaro. Fluência é a deformação plástica que ocorre num material, sob tensão constante ou quase constante, em função do tempo ; A temperatura

Leia mais

CONTEÚDOS PROGRAMADOS. (Comando Numérico EEK 561)

CONTEÚDOS PROGRAMADOS. (Comando Numérico EEK 561) (Comando Numérico EEK 5) Introdução Tipos de controle do movimento. Meios de entrada de dados e armazenagem de informações. Elementos de acionamento. Sistemas de controle. Eixos coordenados em maquinas

Leia mais

Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Engenharia Química 2

Universidade Federal de Sergipe, Departamento de Engenharia Química 2 ELABORAÇÃO DE FERRAMENTA DE CÁLCULO PARA A DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE CONVECTIVO EM EXPERIMENTOS DE CONVECÇÃO FORÇADA AO REDOR DE UM CORPO SUBMERSO E ALETAS TORRES, F. C. O. 1, BARBOSA NETO, A. M. 2 1

Leia mais

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 3 Propriedades Mecânicas dos Materiais 3.1 O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa

Leia mais

PMR-3101 INTRODUÇÃO A MANUFATURA MECÂNICA Aula 5: Propriedades mecânicas: FRATURA E FADIGA

PMR-3101 INTRODUÇÃO A MANUFATURA MECÂNICA Aula 5: Propriedades mecânicas: FRATURA E FADIGA PMR-3101 INTRODUÇÃO A MANUFATURA MECÂNICA Aula 5: Propriedades mecânicas: FRATURA E FADIGA Prof. Delson Torikai Sala: MS-12 E. mail: delsontorikai@usp.br PROJETO DE UM PRODUTO ETAPAS DE UM PROJETO: O desenvolvimento

Leia mais

4 Modelo analítico 84

4 Modelo analítico 84 4 Modelo analítico 84 4 Modelo analítico O objetivo desta seção é apresentar uma metodologia de cálculo que servirá de base comparativa aos resultados dos métodos de elementos finitos empregados na seção

Leia mais

INTRODUÇÃO EQUIPAMENTOS

INTRODUÇÃO EQUIPAMENTOS Jato de Água Engº Roberto Joaquim Engº José Ramalho INTRODUÇÃO Desde os primórdios o homem busca na utilização de recursos naturais meios para satisfazer as suas necessidades. Dentre os recursos naturais

Leia mais

Escoamento em Condutos Forçados. Prof. Dr. Hugo Alexandre Soares Guedes Website: wp.ufpel.edu.

Escoamento em Condutos Forçados. Prof. Dr. Hugo Alexandre Soares Guedes   Website: wp.ufpel.edu. Escoamento em Condutos Forçados Prof. Dr. Hugo Alexandre Soares Guedes E-mail: hugo.guedes@ufpel.edu.br Website: wp.ufpel.edu.br/hugoguedes/ CONCEITO São aqueles nos quais o fluido escoa com uma pressão

Leia mais

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Cavitação e Altura de Carga de Sucção Positiva Disponível 3ª Parte

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Cavitação e Altura de Carga de Sucção Positiva Disponível 3ª Parte Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos Cavitação e Altura de Carga de Sucção Positiva Disponível 3ª Parte Exercício 10.68 (8ª Edição) Uma bomba no sistema mostrado retira água de um poço e lança-a num tanque

Leia mais

Escovas Bristle 6 Scotch-Brite Industrial Dados Técnicos Fevereiro / 2004

Escovas Bristle 6 Scotch-Brite Industrial Dados Técnicos Fevereiro / 2004 3 Escovas Bristle 6 Scotch-Brite Industrial Dados Técnicos Fevereiro / 2004 Substitui Fevereiro/2003 Página 1 de 7 Introdução: Os Produtos Bristle são abrasivos tridimensionais moldados na forma de discos

Leia mais

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 13 Ensaio de Fluência. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Ensaios Mecânicos de Materiais. Aula 13 Ensaio de Fluência. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Ensaios Mecânicos de Materiais Aula 13 Ensaio de Fluência Tópicos Abordados Nesta Aula Ensaio de Fluência. Propriedades Avaliadas do Ensaio. Metodologia de Ensaio. Definição de Fluência A fluência é a

Leia mais

Aula 6 de FT II. Prof. Gerônimo

Aula 6 de FT II. Prof. Gerônimo Aula 6 de FT II Prof. Gerônimo Transferência de calor em superfícies estendidas Superfície estendida é comumente usado para descrever um caso especial importante envolvendo a transferência de calor por

Leia mais

TW101 TW201 TW301 TW311 TW321 TW421 TW431 MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE.

TW101 TW201 TW301 TW311 TW321 TW421 TW431 MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE. TW101 TW201 TW301 TW311 TW321 TW421 TW431 MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE. PARA FURAR MATERIAIS DE ALTA RESISTÊNCIA OU EM CONDIÇÕES EXTREMAS, UTILIZE NOSSA GAMA DE SOLUÇÕES. ALTA PERFORMANCE COM MÁXIMA

Leia mais

2 Revisão Bibliográfica

2 Revisão Bibliográfica 2 Revisão Bibliográfica Estre capítulo visa apresentar o estado da arte da modelagem numérica do corte de metais e rochas utilizando o Método dos Elementos Finitos (MEF). Na literatura é encontrado um

Leia mais

helicoidais. Nesta aula vamos continuar nosso estudo sobre as molas.veremos

helicoidais. Nesta aula vamos continuar nosso estudo sobre as molas.veremos A UU L AL A Molas ll Na aula passada você conheceu as molas helicoidais. Nesta aula vamos continuar nosso estudo sobre as molas.veremos o que são molas planas. Introdução Molas planas As molas planas são

Leia mais

Mini pastilha positiva com 6 arestas de corte 6NKU 04

Mini pastilha positiva com 6 arestas de corte 6NKU 04 1/8 Mini pastilha positiva com 6 arestas de corte 6NKU 04 2/8 A Taegutec está ampliando a Linha MILL2RUSH com o lançamento da pastilha 6NKU 04. Geometria prensada com 6 arestas de corte e menor tamanho

Leia mais

PROPULSÃO II Motores Foguete Bocais Convergente-Divergente

PROPULSÃO II Motores Foguete Bocais Convergente-Divergente PROPULSÃO II Motores Foguete Bocais Convergente-Divergente Prof. José Eduardo Mautone Barros mautone@demec.ufmg.br www.mautone.eng.br 2014 JEMB Prancha 1 Definição Escoamento compressível com área variável

Leia mais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 02. Introdução ao Estudo dos Materiais

TECNOLOGIA MECÂNICA. Aula 02. Introdução ao Estudo dos Materiais Aula 02 Introdução ao Estudo dos Materiais Prof. Me. Dario de Almeida Jané Introdução ao Estudo dos Materiais - Definição - Tipos de Materiais / Classificação - Propriedades dos Materiais Introdução ao

Leia mais

Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas.

Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas. Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas. Fratura é de aparência frágil, mesmo que em materiais dúcteis, com formação de uma série de anéis que se desenvolvem do início da

Leia mais

Realização do processo de estampagem incremental por roboforming para fabricação de componentes metálicos.

Realização do processo de estampagem incremental por roboforming para fabricação de componentes metálicos. Realização do processo de estampagem incremental por roboforming para fabricação de componentes metálicos. Victor Áquila Almeida Damasceno*, Charles Chemale Yurgel** * Bolsista de Iniciação Científica

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 ANÁLISE TERMO-ELÁSTICA DE TUBEIRA EM UM MOTOR A PROPELENTE SÓLIDO Teixeira Júnior, H de S. (1), De Almeida, F. E. (2),

Leia mais

Tecnologia dos Materiais Outras ligas metálicas não ferrosas

Tecnologia dos Materiais Outras ligas metálicas não ferrosas Instituto Federal de Santa Catarina Campus Florianópolis Departamento Acadêmico de Metal-Mecânica Curso Técnico em Mecânica Tecnologia dos Materiais Outras ligas metálicas não ferrosas Módulo II Mecânica

Leia mais

ESTUDO DA USINABILIDADE DE FERRO FUNDIDO AUSTEMPERADO

ESTUDO DA USINABILIDADE DE FERRO FUNDIDO AUSTEMPERADO Anais do 17 O Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XVII ENCITA / 2011 Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasil 20 de outubro de 2011. ESTUDO DA USINABILIDADE

Leia mais

ANÁLISE ESTÁTICA DE CHASSI BASEADA EM UM MODELO FORMULA SAE UTILIZANDO ANSYS

ANÁLISE ESTÁTICA DE CHASSI BASEADA EM UM MODELO FORMULA SAE UTILIZANDO ANSYS ANÁLISE ESTÁTICA DE CHASSI BASEADA EM UM MODELO FORMULA SAE UTILIZANDO ANSYS D. B. Sousa denis_dbs@hotmail.com E. D. M. Pereira Jr. douglasunb@hotmail.com T. C. Santos tharcisio.castro@gmail.com M. A.

Leia mais

Along. (50mm) 25% Custo (aço + Frete + impostos) R$ 1450,00/ton

Along. (50mm) 25% Custo (aço + Frete + impostos) R$ 1450,00/ton 1. Qual o valor das tensões principais para os tensores de tensão dados, segundo a simbologia utilizada na disciplina (vide matrizes abaixo)? Estados Valores de tensões em MPa Tensões Genéricas Tensões

Leia mais

Modelagem de Sistema de Posicionamento para Haste Flexível

Modelagem de Sistema de Posicionamento para Haste Flexível Modelagem de Sistema de Posicionamento para Haste Flexível Rafael Rodrigues Luz Benevides Instituro Tecnológico de Aeronáutica (ITA) Praça Marechal Eduardo Gomes, 50 Vila das Acácias, 12228-900, São José

Leia mais

Figura 4.1: a)elemento Sólido Tetraédrico Parabólico. b)elemento Sólido Tetraédrico Linear.

Figura 4.1: a)elemento Sólido Tetraédrico Parabólico. b)elemento Sólido Tetraédrico Linear. 4 Método Numérico Foi utilizado o método dos elementos finitos como ferramenta de simulação com a finalidade de compreender e avaliar a resposta do tubo, elemento estrutural da bancada de teste utilizada

Leia mais

Universidade de Lisboa

Universidade de Lisboa Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 1º Teste (14. Abril.2014) Cotações Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c)

Leia mais

Processo de Soldagem por Difusão

Processo de Soldagem por Difusão Processo de Soldagem por Difusão Prof. Luiz Gimenes Jr. Prof. Marcos Antonio Tremonti INTRODUÇÃO O processo de Soldagem por difusão é utilizado para unir materiais : iguais, com composição química semelhante

Leia mais

Inox é a solução para a Indústria Automotiva

Inox é a solução para a Indústria Automotiva Inox é a solução para a Indústria Automotiva Evolução das ligas Maior tempo de garantia A evolução do segmento automotivo no Brasil mostra que, atualmente, temos muito mais ligas sendo utilizadas. Isso

Leia mais

SEM534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula: Materiais e Vida da Ferramenta

SEM534 Processos de Fabricação Mecânica. Aula: Materiais e Vida da Ferramenta SEM534 Processos de Fabricação Mecânica Aula: Materiais e Vida da Ferramenta Materiais para Ferramenta Propriedades desejadas: Dureza a Quente Resistência ao desgaste Tenacidade Estabilidade química Evolução

Leia mais

ENSAIO DE TRAÇÃO EM-641

ENSAIO DE TRAÇÃO EM-641 ENSAIO DE TRAÇÃO DEFINIÇÃO: Aplicação de uma carga uniaxial de tração em um CP geralmente cilíndrico e maciço; Mede-se a variação comprimento como função da aplicação da carga ; Fornece dados quantitativos

Leia mais

A108 Broca, HSS, para Aços Inoxidáveis

A108 Broca, HSS, para Aços Inoxidáveis A108 Broca, HSS, para Aços Inoxidáveis ÍNDICE Usinagem de Aços Inoxidáveis 3 Por que os Aços Inoxidáveis são considerados como difíceis de usinar? 3 Pontos Importantes na usinagem de Aços Inoxidáveis 3

Leia mais

Processo de Soldagem Eletrodo Revestido

Processo de Soldagem Eletrodo Revestido Processos de Fabricação I Processo de Soldagem Eletrodo Revestido Prof.: João Carlos Segatto Simões Características gerais O Processo Manual Taxa de deposição: 1 a 5 kg/h Fator de ocupação do soldador

Leia mais

Classificação dos parafusos quanto à função:

Classificação dos parafusos quanto à função: Classificação dos parafusos quanto à função: Os parafusos podem ser classificados quanto a sua função em quatro grandes grupos: parafusos passantes, parafusos não-passantes, parafusos de pressão, parafusos

Leia mais

MEIOS DE LIGAÇÃO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS

MEIOS DE LIGAÇÃO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS MEIOS DE LIGAÇÃO DE TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS Instalações em Sistemas Industriais Profa. Roberta Leone Aula 04 MEIOS DE LIGAÇÃO Para que serve? Ligação tubo a tubo, ou a dispositivos, equipamentos tanques

Leia mais

Ensaio de compressão

Ensaio de compressão A UU L AL A Ensaio de compressão Podemos observar o esforço de compressão na construção mecânica, principalmente em estruturas e em equipamentos como suportes, bases de máquinas, barramentos etc. Às vezes,

Leia mais

CONSTRUÇÃO DE UM TUBO DE DETONAÇÃO

CONSTRUÇÃO DE UM TUBO DE DETONAÇÃO Anais do XVI Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XVII ENCITA / 2011 Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasil 19 de outubro de 2011 CONSTRUÇÃO DE UM TUBO DE

Leia mais

FORNO T4 (c/ Atm. Controlada) AUTOMATIZADO

FORNO T4 (c/ Atm. Controlada) AUTOMATIZADO FORNO T4 (c/ Atm. Controlada) AUTOMATIZADO A TECNOHARD possui fornos com atmosfera controlada ideais para processos de aquecimento industrial, que exigem qualidade e consistência no aquecimento. O nosso

Leia mais

TW102 TW202 TW302 MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE.

TW102 TW202 TW302 MAIS QUE PRODUTOS. PRODUTIVIDADE. TW102 TW202 TW302 SOLUÇÕES PARA ALUMÍNIO E METAIS MALEÁVEIS TW102 DIN 338 (6xD) TW202 DIN 340 (10xD) TW302 DIN 1869/1 (15xD) Alta durabilidade Maior produtividade peças/hora Redução de paradas para reafiação

Leia mais

Construção dos Navios. Seção B LIGAÇÃO DAS PEÇAS DE CONSTRUÇÃO

Construção dos Navios. Seção B LIGAÇÃO DAS PEÇAS DE CONSTRUÇÃO Construção dos Navios Seção B LIGAÇÃO DAS PEÇAS DE CONSTRUÇÃO Juntas permanentes Solda Pressão JUNTAS Exemplo: ligação de uma camisa em um cilindro Contração Quando se aquece uma peça antes de forçar a

Leia mais

DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DE MODELOS DE ELEMENTOS FINITOS DE ESTRUTURAS AERONÁUTICAS, COM ÊNFASE EM ASAS E FUSELAGENS

DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE DE MODELOS DE ELEMENTOS FINITOS DE ESTRUTURAS AERONÁUTICAS, COM ÊNFASE EM ASAS E FUSELAGENS Anais do XVI Encontro de Iniciação Científica e Pós-Graduação do ITA XVII ENCITA / 2011 Instituto Tecnológico de Aeronáutica São José dos Campos SP Brasil 19 de outubro de 2011 DESENVOLVIMENTO E ANÁLISE

Leia mais

Ensaio de fluência. Nas aulas anteriores de ensaios de materiais, Nossa aula. O que é a fluência

Ensaio de fluência. Nas aulas anteriores de ensaios de materiais, Nossa aula. O que é a fluência A U A UL LA Ensaio de fluência Introdução Nossa aula Nas aulas anteriores de ensaios de materiais, estudamos que todo corpo submetido a um esforço mecânico sofre uma deformação elástica, em maior ou menor

Leia mais

Conhecer os principais tipos de materiais empregados nos projetos industriais;

Conhecer os principais tipos de materiais empregados nos projetos industriais; Curso: Técnico em Mecânica Concomitante Código: CTM.00 Componente Curricular: Ciência dos Materiais Período Letivo: Carga Horária total: 60 horas (7 aulas) módulo Carga Horária teoria: 60 horas (7 aulas)

Leia mais

Palavras-chave: Ensaio de Impacto Charpy; Aço ABNT 1020; Aço ABNT 1045; Concentração de Carbono em Aços; Corpos de provas.

Palavras-chave: Ensaio de Impacto Charpy; Aço ABNT 1020; Aço ABNT 1045; Concentração de Carbono em Aços; Corpos de provas. EQUIPAMENTO DE ENSAIOS CHARPY: ANÁLISE DA INFLUENCIA DA CONCENTRAÇÃO DE CARBONO NA FRAGILIDADE EM AÇOS. André Rezende de Figueiredo Oliveira 1 (PQ), Mauricio Pereira Bastos 1 (EG), Rafael Ferreira Silva

Leia mais

Solução em aço inox para o segmento automotivo

Solução em aço inox para o segmento automotivo Solução em aço inox para o segmento automotivo Evolução das ligas Maior tempo de garantia A evolução do segmento automotivo no Brasil mostra que, atualmente, temos muito mais ligas sendo utilizadas. Isso

Leia mais

SIMULAÇÃO EM CFD DE UM TANQUE DE MISTURA UTILIZANDO DIFERENTES TIPOS DE MALHA

SIMULAÇÃO EM CFD DE UM TANQUE DE MISTURA UTILIZANDO DIFERENTES TIPOS DE MALHA SIMULAÇÃO EM CFD DE UM TANQUE DE MISTURA UTILIZANDO DIFERENTES TIPOS DE MALHA Victor Gabriel Santos Silva João Inácio Soletti José Luís Gomes Marinho Sandra Helena Vieira Carvalho victorgssilva92@gmail.com

Leia mais

CAPÍTULO INTRODUÇÃO GENERALIDADES

CAPÍTULO INTRODUÇÃO GENERALIDADES 1 CAPÍTULO INTRODUÇÃO GENERALIDADES Há um crescente interesse no uso de materiais com revestimentos em componentes mecânicos em diversas áreas que vão desde ferramentas na produção industrial, passando

Leia mais

ITA18 - Revisão. LFIS1A - IME a fase. Questão 1. (Ime 2018)

ITA18 - Revisão. LFIS1A - IME a fase. Questão 1. (Ime 2018) ITA18 - Revisão LFIS1A - IME 2018 1a fase Questão 1 Conforme a figura acima, um corpo, cuja velocidade é nula no ponto A da superfície circular de raio R, é atingido por um projétil, que se move verticalmente

Leia mais

MÉTODOS NUMÉRICOS APLICADOS À ENGENHARIA

MÉTODOS NUMÉRICOS APLICADOS À ENGENHARIA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE MECÂNICA CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA MÉTODOS NUMÉRICOS APLICADOS À ENGENHARIA INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS DE DIFERENÇAS FINITAS E DE VOLUMES

Leia mais

FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO

FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO FUNDIÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO Rscp/labats/demec/ufpr/2017 O processo de fabricação por centrifugação consiste em vazar-se metal líquido num molde dotado de movimento de rotação, de modo que a força centrífuga

Leia mais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Resistência dos Materiais I SLIDES 04 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedades Mecânicas dos Materiais 2 3 Propriedades

Leia mais

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Equação da Quantidade de Movimento para Regime Permanente

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Equação da Quantidade de Movimento para Regime Permanente Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos Equação da Quantidade de Movimento para Regime Permanente Introdução A revisão de Mecânica dos Fluidos discorreu, entre outros tópicos, sobre como é realizado o balanceamento

Leia mais

OMNIWELD Reparaturschweißlegierungen

OMNIWELD Reparaturschweißlegierungen Ligas de soldadura de reparação Reparaturschweißlegierungen Am Kavitt 4 D-47877 Willich Postfach 237 D-47863 Willich (+49) 2154 95 55-0 FAX (+49) 2154 95 55-55 e-mail: info@omniweld.de Programa de fornecimento

Leia mais

AÇOS E FERROS FUNDIDOS AÇOS E FERROS FUNDIDOS

AÇOS E FERROS FUNDIDOS AÇOS E FERROS FUNDIDOS AÇOS E FERROS FUNDIDOS Prof. MSc: Anael Krelling 1 2 AÇOS Aços são ligas Fe-C que podem conter outros elementos Propriedades mecânicas dependem da % C. % C < 0,25% - baixo carbono. 0,25% < % C < 0,60%

Leia mais

- Fornos primitivos, com foles manuais, ainda hoje usados na África Central - Fornos primitivos, com foles manuais, utilizados na europa medieval.

- Fornos primitivos, com foles manuais, ainda hoje usados na África Central - Fornos primitivos, com foles manuais, utilizados na europa medieval. Aço -Histórico - Fornos primitivos, com foles manuais, ainda hoje usados na África Central - Fornos primitivos, com foles manuais, utilizados na europa medieval. - Conversor Bessemer Fonte Infomet Processamento

Leia mais

Dinâmica dos Fluidos Computacional

Dinâmica dos Fluidos Computacional Dinâmica dos Fluidos Computacional 2017 Angela O. Nieckele Dept. de Engenharia Mecânica PUC-Rio http://mecflu2.usuarios.rdc.puc-rio.br/dinflucomp_mec2335.html Objetivo do Curso Descrever um método numérico

Leia mais

odução / Intr ação Fur

odução / Intr ação Fur Furação / Introdução Conteúdo D2 Introdução MaxiDrill Classic Sistema de designação D4-D5 WC.. XO.. D34 Quebra cavacos, classes D7-D11 Informação técnica Dados de corte D35-D42 MaxiDrill 900 Visão geral

Leia mais

Simulação numérica de escoamento reativo, transferência de calor e termoelasticidade em motor-foguete parte 2

Simulação numérica de escoamento reativo, transferência de calor e termoelasticidade em motor-foguete parte 2 Simulação numérica de escoamento reativo, transferência de calor e termoelasticidade em motor-foguete parte 2 AEB-3 / CFD-14 Período de execução previsto: 2 anos (Junho/2010 a Maio/2012) Palavras-chave:

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO DA INFLUÊNCIA DA CONVECÇÃO FORÇADA E USO DE ALETAS PARA TROCA DE CALOR CONVECTIVA

ESTUDO NUMÉRICO DA INFLUÊNCIA DA CONVECÇÃO FORÇADA E USO DE ALETAS PARA TROCA DE CALOR CONVECTIVA ESTUDO NUMÉRICO DA INFLUÊNCIA DA CONVECÇÃO FORÇADA E USO DE ALETAS PARA TROCA DE CALOR CONVECTIVA Luciano Wotikoski Sartori (luciano16sartori@hotmail.com). Aluno de graduação do curso Engenharia Mecânica.

Leia mais

2 Procedimentos para Análise de Colisão de Veículos Terrestres Deformáveis

2 Procedimentos para Análise de Colisão de Veículos Terrestres Deformáveis 2 Procedimentos para Análise de Colisão de Veículos Terrestres Deformáveis 15 Com o objetivo de aumentar a segurança de seus veículos, os fabricantes automotivos estudam acidentes nos quais seus produtos

Leia mais

ADUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA - INDÚSTRIA

ADUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA - INDÚSTRIA 1. Introdução A Saint-Gobain Canalização possui uma gama completa de produtos para transporte de fluidos, como: Tubos, Conexões, Válvulas Tampões e Acessórios, fabricados em ferro fundido dúctil conforme

Leia mais

a) Os três materiais têm módulos de elasticidade idênticos. ( ) Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110

a) Os três materiais têm módulos de elasticidade idênticos. ( ) Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia PMT 3110 Lista de Exercícios 06 / 2018 Comportamento mecânico dos materiais - Parte I 1. Um pedaço de arame recozido de aço baixo carbono tem 2 mm de diâmetro, limite de escoamento 210 MPa e módulo de elasticidade

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO EDITAL Nº 04/2016-PROGRAD PROVA ESCRITA ÁREA: FÍSICA GERAL Questão 1. (Valor 2,0) Um foguete modelo de 4,00 kg é lançado verticalmente para cima com

Leia mais

1 Introdução. Figura 1.1 Comparação de preços dos aços estruturais (http://www.worldsteelprices.com, 2012).

1 Introdução. Figura 1.1 Comparação de preços dos aços estruturais (http://www.worldsteelprices.com, 2012). 1 Introdução O aço inoxidável vem sendo utilizado em vários tipos de construções devido as suas características de alta resistência à corrosão, durabilidade, resistência ao fogo, conforme informado em

Leia mais

Aula 10 - Laminação. Para ter acesso a esse material acesse:

Aula 10 - Laminação. Para ter acesso a esse material acesse: Aula 10 - Laminação Para ter acesso a esse material acesse: http://professores.chapeco.ifsc.edu.br/keli Classificação Processos de Fabricação Processos de Fabricação Com remoção de cavaco Sem remoção de

Leia mais

1 ESCOLA POLITÉCNICA DA USP Estrutura Mecânica Eduardo L. L. Cabral ESCOLA POLITÉCNICA DA USP

1 ESCOLA POLITÉCNICA DA USP Estrutura Mecânica Eduardo L. L. Cabral ESCOLA POLITÉCNICA DA USP elcabral@usp.br 1 PMR2560 Robótica Estrutura Mecânica Eduardo L. L. Cabral elcabral@usp.br elcabral@usp.br 2 Objetivos - ligamentos: Características; Materiais utilizados; Balanceamento: Estático (contra-peso,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS PARTE A ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas

Leia mais

EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Brochamento 3

EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Brochamento 3 UNIFEI EME005 - Tecnologia de Fabricação IV Brochamento 3 Projeto de brochas internas de tração Aula 14 Prof. José Hamilton Chaves Gorgulho Júnior Passo 1 Selecionar o material da brocha, conforme tabela.

Leia mais