08/09/2015. Plano de Manejo Estação Ecológica de Corumbá. Processo Participativo de Construção do Plano de Manejo.

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1 Processo Participativo de Construção do Plano de Manejo Apresentação CPB 04 Setembro 2015 Criação: 14 de março de 1996 Área: 309ha Estrutura: Núcleo Museológico / Viveiro Florestal / Centro de Restauração Florestal (UFLA) Possui Conselho Consultivo 1

2 Estrutura: Núcleo Museológico / Viveiro Florestal / Centro de Restauração Florestal (UFLA) Biodiversidade: fauna/flora ameaçada e corredor de biodiversidade Recursos naturais: cavidades, lagoas e córrego Santo Antonio Paisagem: Vegetação característica / afloramentos (Lápias) Mastofauna Número de Famílias: 20 Número de Espécies: 3. Diagnóstico 39 - Mamíferos Espécies endêmicas*: 3 Pequenos: 8 spp (1*) Voadores: 9 spp Médios/ Grandes: 22 spp (2*) Registros diretos/indiretos = 34 spp Entrevistas = 5 spp Confirmando a potencial importância da região para mastofauna indicada 2

3 Sociedade: Comunidade Corumbá Economia: Indústria / mineração e agropecuária PERFIL DA UC Área pequena para objetivos de conservação Possui recursos naturais relevantes associados (fauna e flora) Contexto rico composição com outros elementos do entorno Função: sociedade compreender sua realidade a partir da leitura dos recursos naturais da região Tem potencial de exercer papel integrador e sinérgico com vistas à conservação VISÃO DE FUTURO DA EE de CORUMBÁ Nível de desempenho: estar devidamente estruturada (pessoal e infraestrutura), com Conselho Consultivo atuante, e com desenvolvimento pleno dos programas previstos no. Amplitude de grupo de pessoas atendidas: estudantes das redes de ensino de Arcos e região (fundamental, médio,profissionalizante e superior), bem como a sociedade arcoense e da região em geral. Funcionários capacitados e motivados. MISSÃO DA EE de CORUMBÁ Conservar um testemunho dos recursos naturais característicos da região para, em conjunto com outros elementos do contexto local, permitir a interpretação e compreensão pela sociedade da sua realidade: seu modo de vida e formato de organização social. Produtos / serviços: interpretação e Educação Ambiental, pesquisa em conservação, apoio às ações de sustentabilidade no entorno (visão integrada e proativa). O demonstrou que a EE de Corumbá é muito mais que o Núcleo Museológico. Ela, como única UC local, preserva elementos da fauna e flora também únicos, além de explicar a realidade socioeconômica e o modo que as pessoas vivem. 3

4 Previstos no TdR: Conservação da biodiversidade OBJETIVOS DA EE de CORUMBÁ Diminuição dos incêndios florestais Manejo das comunidades naturais / comunidades específicas Proteção dos recursos hídricos A partir dos trabalhos do : Interpretação e Educação Ambiental (fortemente) Pesquisa em ecologia dos ambientes específicos locais (alinhado ao objetivo de conservação da biodiversidade) Apoio ao desenvolvimento sustentável do entorno (UC como ponto + e de referência) ZONEAMENTO I - Zona Intangível: natureza mais preservada possível, não há alterações humanas, representando o mais alto grau de preservação. II - Zona Primitiva: pequena ou mínima intervenção, contendo espécies da flora e da fauna ou fenômenos naturais de grande valor científico. IV- Zona de Uso Intensivo: É aquela constituída por áreas naturais ou alteradas pelo homem. O ambiente é mantido o mais próximo possível do natural, devendo conter: centro de visitantes, museus, outras facilidades e serviços. VII - Zona de Uso Especial: É aquela que contêm as áreas necessárias à administração, manutenção e serviços da Unidade de Conservação, abrangendo habitações, oficinas e outros. VIII - Zona de Uso Conflitante: São áreas ocupadas por empreendimentos, como. Seu objetivo de manejo é estabelecer procedimentos que minimizem os impactos sobre a Unidades de Conservação Principais Resultados: ZONEAMENTO Zona de Uso Extensivo Descrição : Abrange a Estrada que leva a Gruta da Violeta, a nova área que será construída o complexo administrativo e de visitação da UC e a estrada secundária de acesso à UC. Justiticativa : Gerar oportunidades para atividades educativas e interpretativas aos visitantes, seja por demanda espontânea de grupos de interesse e famílias, seja por grupos organizados no âmbito do turismo pedagógico ( escolas e universidades que visitam as UC para fazerem estudo do meio ). Objetivos específicos de manejo: Propiciar oportunidades para atividades educativas e interpreta tivas com baixa intensidade ; Gerar carisma popular e inserção regional da EECO, a partir da sua reabertura ao público; Desenvolver atividades científicas, de monitoramento e fiscalização de forma compatível com os objetivos de manejo; Proteger amostras dos ecossistemas. Normas Uso pelo público fica restrito a caminhadas e atividades recreacionais para fins educativos e recreativos; Uso das trilhas será sempre guiado; A sinalização admitida é aquela indispensável à proteção dos recursos da EECO ; A construção de infra estrutura permitida é aquela indispensável às atividades previstas no seu objetivo; O lixo gerado pelos visitantes, pesquisadores e funcionários deverá ser depositado em local adequado (não colocar lixeiras ao longo da Estrada, para evi tar contato com animais silvestres ). 4

5 Critérios para Definição CRITÉRIOS PARA DEFINIÇÃO DA ZA norte sul leste oeste Remanescentes de ambientes naturais próximos à UC que possam func ionar ou não como corredores ecológicos. Unidades de Conservação em áreas contíguas. Possíveis sítios de alimentação, descanso/pouso e reprodução de espécies que ocorrem na UC. Patrimônio espeleológico (cavidades) Áreas com risco de expansão urbana ou presença industrias que podem afetar a UC. Aspectos paisagísticos notáveis próximo aos limites da UC. Microbacias Locais de desenvolvimento de projetos e programas federais, estaduais e municipais que p ossam afetar a UC (projetos agrícolas, grandes projetos privados e outros). Plano de de Manejo Manejo de Corumbá Zona de Amortecimento Zona Primitiva Descrição: Abrange quase toda a área da EECO. Limita-se com a zona de uso extensivo e com a zona de recuperação. Justiticativa: É definida em função da fragilidade dos ambientes naturais. Na EECO ela abrange áreas de relevante importância para a proteção de testemunhos da fauna e flora, nichos ecológicos e cavidades naturais da região do Carste. Objetivos específicos de manejo: Proteger espécies da flora e fauna endêmicas, raras ou ameaçadas de extinção, associadas ao bioma Promover pesquisa científica da biota local, sobretudo a referente à ecologia ou ao manejo de espécies-chave ou indicadoras de qualidade ambiental ou manejo da EECO. Normas As atividades administrativas necessárias para proteger os recursos naturais serão restritas às de fiscalização e combate a incêndio, realizadas preferencialmente a pé e constantemente; Atividades científicas e de monitoramento poderão ser conduzidas mediante a aprovação dos projetos e desde que não promovam alterações nos ecossistemas; Não será permitido o uso público, à exceção de eventos especiais que venham contribuir para o reconhecimento da importância da Estação e da conservação da natureza, autorizadas pelo IEF e com acompanhamento de funcionários; Será vedada a implantação de infraestrutura, exceto a implantação de trilhas necesárias às ações de fiscalização epesquisa científica, constantes dos programas. 5

6 Zona de Recuperação Descrição: Abrange, sobretudo, as áreas planas e baixas da EECO, onde já são realizadas ações de reflorestamento (65 hectares plantados). Justiticativa: Áreas em diferentes níveis de antropização e resiliência, desde pastagens até áreas em regeneração natural ou já reflorestadas, consideradas decisivas para aumentar a área de vida e o potencializar o fluxo gênico de espécies, bem como o provimento de serviços ambientais. Objetivos específicos de manejo: Promover a recuperação natural ou induzida das áreas degradadase perturbadas, incluindo nascentes e margens de lagoas naturais. Conter os processos erosivos e de assoreamento. Realizar o controle das espécies animais e plantas exóticas. Realizar pesquisas científicas visando o aumento do conhecimento sobre a dinâmica de colonização das áreas perturbadas/degradadas por ações humanas. Promover ações de educação e interpretação ambiental. 6 Linhas de Trabalho (operacionalização / proteção / manejo e monitoramento de ecossistemas / Educação e Interpretação Ambiental / Integração / Qualidade do Serviço Público 16 Programas Ambientais 75 Linhas de Ação (demandam seus respectivos Planos de Ação) MODELO DE GESTÃO PROPOSTO MODELO DE GESTÃO PROPOSTO 6

7 MODELO DE GESTÃO PROPOSTO Atual Mínimo Aceitável Ideal REFLEXÕES FINAIS Os trabalhos enriqueceram o debate sobre o papel da EECO na sociedade local, e como torná-lo mais eficaz Trata-se da única UC de proteção do patrimônio espeleológico (carste) do Alto São Francisco Possui alto potencial de ser um ente agregador e catalisador da sinergia entre iniciativas de conservação das riquezas da sociedade local O é só uma ferramenta. O mais importante é sua implementação e execução. Plano de de Manejo Manejo de Corumbá Estamos à disposição!!! FIM 7

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