Implicações práticas da ecologia da restauração na adequação ambiental de propriedades rurais. Natalia Guerin
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- Derek Gesser
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1 Implicações práticas da ecologia da restauração na adequação ambiental de propriedades rurais Natalia Guerin
2 Sistema Informatizado de Apoio à Restauração Ecológica (SARE) Manejo de espécies nativas (Resolução SMA189 de 2018) Lei de Proteção da Vegetação Nativa (Lei de 2012) Adequação ambiental Restauração SP (Resolução SMA 32 de 2014) Lei da Mata Atlântica (Lei de 2006 e Decreto de 2008) Lei do Cerrado ( de 2009 e Resolução SMA 64 de 2009 )
3 Lei de Proteção da Vegetação Nativa (Lei de 2012) Área de Preservação Permanente APP Reserva Legal RL Área de Uso Consolidado Área de Uso Restrito (pantanais e planícies costeiras e áreas de inclinação entre 25 a 45 )
4 Área de Preservação Permanente Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com as funções ambientais de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, de facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, de proteger o solo e de assegurar o bem-estar das populações humanas.
5 Valle, 2013
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7 Área rural consolidada Área de imóvel rural com ocupação antrópica, preexistente a 22 de julho de 2008, com edificações, benfeitorias ou atividades agrossilvipastoris, admitida, neste último caso, a adoção do regime de pousio. FICA PERMITIDO Manutenção de atividades agrossilvipastoris, de ecoturismo ou de turismo rural Manutenção de residências e da infraestrutura associada às atividades
8 Valle, 2013
9 Valle, 2013
10 Reserva Legal Área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, delimitada nos termos do art. 12, com a função de assegurar o uso econômico de modo sustentável dos recursos naturais do imóvel rural, auxiliar a conservação e a reabilitação dos processos ecológicos e promover a conservação da biodiversidade, bem como o abrigo e a proteção de fauna silvestre e da flora nativa
11 Localizado na Amazônia Legal: a) 80% no imóvel situado em área de florestas b) 35% no imóvel situado em área de cerrado c) 20% no imóvel situado em área de campos gerais Localizado nas demais regiões do País: 20% EXCEÇÃO: Desmatamentos na Amazônia entre 1989 e 1998, respeitando o limite de 50% (caso possuam excedente acima dos 50%, estes podem ser usados para compensação ) Estado com Zoneamento ecológico-econômico e mais de 65% do seu território ocupado por UC regularizadas ou TI homologadas Município tiver mais de metade de sua área ocupada por UC ou TI homologadas. FONTE PRA CONSULTA:
12 compensação em outros estados (desde que no mesmo Bioma e mesma identidade ecológica) uso de espécies exóticas em até 50% da área contabilização das áreas de preservação permanente na Reserva Legal (desde que não implique em conversão de novas áreas para uso alternativo de solo; a APP esteja conservada ou em processo de recuperação e o imóvel esteja inserido no Cadastro Ambiental Rural)
13 SOMENTE PROPRIEDADES COM MAIS DE 4 MÓDULOS FISCAIS PRAZO DE 20 ANOS REGULAMENTADO PELO DECRETO Nº 9.640, DE 27 DE DEZEMBRO DE 2018 FONTE: GUIA PARA APLICAÇÃO DA NOVA LEI FLORESTAL EM PROPRIEDADES RURAIS, 2013
14 Área de uso consolidado ok Recompor APP
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16 CAR PRA PRADA TC QUEM NÃO FIZER O CAR multa não poder contabilizar as APPs para a área de RL a ser restaurada e/ou compensada perde a APP e RL de uso consolidado e os limites mínimos para APPs e RLs não poder aderir ao PRA estadual restrição a crédito agrícola
17 Local dentro do imóvel rural Sistemas e técnicas Plantios ou SAFs só com espécies exóticas Plantios ou SAFs com espécies exóticas e nativas Plantios ou SAFs com espécies nativas APP Reserva Legal Área Não Protegida Não é permitido Não é permitido Permitido Permitido, mas com Permitido em regras específicas e todos os imóveis, só em imóveis com até mas com regras Permitido 4 MF específicas Permitido em Permitido em todos os Permitido em todos os imóveis todos os imóveis imóveis Condução da Regeneração Natural Permitido em todos os imóveis Permitido em todos os imóveis Permitido Modificado de Zakia et al in press
18 Manejo de espécies nativas (Resolução SMA189 de 2018 ) Estabelece critérios e procedimentos para exploração sustentável de espécies nativas do Brasil no Estado de São Paulo. I - Da Coleta em Área de Vegetação Natural; II - Exploração Seletiva em Área de Vegetação Natural; III - Intervenção na Vegetação de Reflorestamento; IV - Plantio e Exploração Seletiva de Indivíduos Plantados em Área de Vegetação Natural; V - Manejo Agroflorestal Sustentável.
19 Artigo 6º - A Exploração Seletiva em Área de Vegetação Natural com Propósito Comercial no Bioma Mata Atlântica será permitida somente nos casos de: I - indivíduos arbóreos de espécies pioneiras, com densidade relativa superior a 60% em vegetação secundária em estágio médio de regeneração, condicionada à autorização da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB ou do órgão gestor de unidade de conservação, mediante apresentação de Plano de Manejo Sustentável II - vegetação secundária nos estágios inicial e médio de regeneração, praticada pelos povos e comunidades tradicionais ou por pequenos produtores rurais, para uso no processamento de produtos ou subprodutos destinados à comercialização, tais como lenha para secagem ou processamento de folhas, frutos e sementes, assim como a exploração de matéria-prima florestal nativa para fabricação de artefatos de madeira para comercialização, entre outros, condicionada à autorização da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB ou do órgão gestor de unidade de conservação, mediante Comunicação Prévia de Exploração de Espécies Nativas
20 4º - No bioma Mata Atlântica a Exploração Seletiva em Área de Vegetação Natural sem Propósito Comercial de que trata o caput somente poderá ser praticada por pequenos produtores rurais e povos e comunidades tradicionais *Exploração seletiva em Área de Vegetação Natural em APP somente no caso de Manejo Agroflorestal Sustentável (art. 8 ) *Intervenção em Reflorestamento em área de uso consolidado em APP é livre; desde que adotadas práticas de conservação de solo e água *Exploração agroflorestal de Vegetação de Reflorestamento em APP e RL é considerada de baixo impacto ambiental e pode ser feito por agricultura familiar
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22 Sistema Informatizado de Apoio à Restauração Ecológica (SARE)
23 Restauração SP (Resolução SMA 32 de 2014) Estabelece as orientações, diretrizes e critérios sobre restauração ecológica no Estado de São Paulo, e dá providências correlatas.
24 Restauração SP (Resolução SMA 32 de 2014)
25 Restauração SP (Resolução SMA 32 de 2014)
26 Quão previsível é a sucessão ecológica de florestas em restauração?
27 NÍVEL DE COMPLEXIDADE ESTADO DESEJÁVEL EVENTO HISTÓRICO ESTADO DEGRADADO CONTÍNUO DECLÍNIO TEMPO
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31 PREVISIBILIDADE HIERARQUIA DA PREVISIBILIDADE PARA RESULTADOS DA RESTAURAÇÃO ESTRUTURA RIQUEZA DE ESPÉCIES DIVERSIDADE FUNCIONAL MÉDIA DE ATRIBUTOS FUNCIONAIS COMPOSIÇÃO DA COMUNIDADE VARIABILIDADE
32 Como as espécies introduzidas afetam a sucessão de florestas em longo prazo?
33 Dr. Márcio Seiji Suganuma UENP campus Cornélio Procópio
34 HIPÓTESES ESTRUTURA (DENSIDADE; ÁREA BASAL; BIOMASSA ) TEMPO RIQUEZA E DIVERSIDADE TEMPO
35 RBSH ÁREAS DE ESTUDO - Floresta Estacional Semidecidual 28 plantios homogêneos de espécies nativas (PH) entre 24 a 49 anos 5 plantios mistos (PM) com espécies nativas e exóticas entre 24 e 53 anos (Suganuma & Durigan, 2015) RBBV 11 florestas de referência (presente estudo e Suganuma & Durigan, 2015) RPPN Santa Maria 5 Florestas Maduras (FM) 3 Florestas Degradadas (FD) 3 Florestas Secundárias (FS)
36 FLORESTA MADURA: FLORESTA DEGRADADA: FLORESTA SECUNDÁRIA:
37 Fl madura: Fl secundária: Fl degradada:
38 Fl madura: Fl secundária: Fl degradada:
39 ESPÉCIES PLANTADAS NOS PLANTIOS EExJ RBSH similaridade florística acima de 30% em plantios próximos
40 Assim... ATRIBUTOS ESTRUTURAIS (DENSIDADE DE INDIVÍDUOS LENHOSOS; ÁREA BASAL E BIOMASSA) TÊM TRAJETÓRIAS PREVISÍVEIS E INDEPENDEM DO QUE FOI PLANTADO A COMPOSIÇÃO DE ESPÉCIES DA FLORESTA DEPENDE DO POOL DE ESPÉCIES REGIONAL E NÃO DA ESPÉCIE PLANTADA RIQUEZA E DIVERSIDADE DE PLANTIOS HOMOGÊNEOS É MENOR DO QUE PLANTIOS MISTOS E FLORESTAS MADURAS; MAS SEMELHANTE A FLORESTAS SECUNDÁRIAS E DEGRADADAS
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43 Países desenvolvidos U$ 100 BI/ano em medidas de combate à mudança do clima e adaptação, em países em desenvolvimento Cooperação Sul-Sul Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDC) compromissos brasileiros até 2030 Reflorestar 12 milhões de hectares de florestas Plano ABC FONTE: MMA 15 MI ha de pastagens 5 MI de ha de ILPF
44 Durante a 10ª Conferência das Partes da Convenção sobre Diversidade Biológica (COP-10), realizada na cidade de Nagoya, Província de Aichi, Japão Plano Estratégico de Biodiversidade para o período de 2011 a METAS META 14 RESTAURAÇÃO DE ECOSSISTEMAS PROVEDORES DE SERVIÇOS ESSENCIAIS META 15 RECUPERAÇÃO DOS ECOSSISTEMAS DEGRADADOS PARA MITIGAÇÃO E ADAPTAÇÃO ÀS MUDANÇAS CLIMÁTICAS FONTE: WWF
45 ESFORÇO GLOBAL para restaurar 150 MI ha de áreas degradadas até 2020 e 350 MI ha até
46 15 MI de ha até 2050 FONTE:
47 PROVEG - Decreto n /2017 Política Nacional de Recuperação da Vegetação Nativa I - articular, integrar e promover políticas, programas e ações indutoras da recuperação de florestas e demais formas de vegetação nativa; e II - impulsionar a regularização ambiental das propriedades rurais brasileiras, nos termos da Lei nº , de 25 de maio de 2012, em área total de, no mínimo, doze milhões de hectares, até 31 de dezembro de 2030.
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49 GRATA!
XVIII COBREAP - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS - IBAPE/MG
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