CURSO ON-LINE NOÇÕES DE ADMINSITRAÇÃO PÚBLICA E DE GESTÃO PÚBLICA TRTs (TÉCNICO JUDICIÁRIO ÁREA: ADMINISTRATIVA) PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

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1 Aula 4 3 Orçamento-programa: conceitos e objetivos; 4 Orçamento na Constituição Federal (1ª parte); Olá pessoal, vamos seguindo. Os assuntos não ministrados nesta aula (2 e 4 2ª parte) e o assunto pendente (6) serão apresentados na próxima aula. Além disso, resolveremos mais exercícios sobre a matéria. 4 Orçamento na Constituição Federal (1º parte) Vejamos os três pilares do orçamento no Brasil, presentes na nossa Constituição Federal. Plano Plurianual (PPA) De duração de 4 anos, o PPA estabelece, de forma regionalizada, as Diretrizes, Objetivos e Metas (DOM) para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. O PPA deve ser enviado ao Congresso Nacional até o dia 31/08, sendo devolvido até o dia 22/12 para sanção presidencial. Sua vigência não se confunde com o mandato do Chefe do Poder Executivo. A explicação é bem simples. Se acompanhasse o mandato, o PPA teria que ser enviado por um candidato para poder viger no primeiro ano do seu governo. Isso é inconcebível. Além disso, a idéia é garantir a continuidade dos projetos. 1

2 Sua vigência inicia-se no segundo ano do mandato do governante, perdurando até o primeiro ano do mandato do seu sucessor ou do próprio mandato, caso reeleito. Assim, o Presidente, no caso da União, governa no primeiro ano com o PPA do seu antecessor e envia o Projeto de Lei ao Congresso nesse mesmo ano. PPA Rolante: conforme a Lei nº /94, fica estabelecido que o Poder Executivo deverá enviar ao Congresso Nacional, até o dia 15 de setembro de cada exercício, relatório de avaliação contendo as estimativas das metas físicas e dos valores financeiros, tanto nas ações constantes do PPA e suas alterações, como das novas ações previstas, para os três exercícios subseqüentes ao da proposta orçamentária enviada em 31 de agosto. Nesse contexto, surge o PPA deslizante ou rolante, que deverá sempre projetar indicadores e ações para os exercícios subseqüentes, assegurando, dessa forma, a perspectiva plurianual de programações. Com a instituição do PPA rolante, muda o horizonte dos planos, que ficavam restritos ao primeiro ano do mandato subsequente. A grande vantagem do caráter deslizante é garantir a continuidade de programas e ações. 1) (FCC MPE-RS 2008) A lei que estabelecer o Plano Plurianual terá vigência a) de apenas dois anos, devendo ser elaborada no primeiro e no terceiro exercícios financeiros. b) até o primeiro exercício financeiro do mandato subseqüente àquele em que foi elaborado. 2

3 c) de cinco anos, devendo ser elaborada no último ano de cada mandato. d) de três anos, devendo ser elaborada no primeiro ano do mandato, para entrar em vigor no segundo ano. e) até o último exercício financeiro do mandato em que for Elaborada. Atualmente, o PPA dura 4 anos, iniciando sempre no segundo ano do mandato e finalizando no primeiro ano do mandato subsequente. Gabarito: B Outra. 2) (FCC SEFAZ-SP 2010) A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas a) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. b) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração predeterminada. c) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. d) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas-meio do governo. e) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos projetos de investimentos. 3

4 Essa é uma transcrição da Constituição. Vejamos. A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. Gabarito: C Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO Assim como a Lei Orçamentária Anual (que iremos tratar em seguida), a LDO possui vigência anual, compreendendo as Metas e Prioridades (MP), incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orientando a elaboração da LOA, dispondo sobre as alterações na legislação tributária e estabelecendo a política de aplicação das agências financeira oficiais de fomento. A LDO deve ser enviada ao CN até o dia 15/04, sendo devolvida para sanção presidencial até o dia 17/07 encerramento do primeiro período da sessão legislativa. Caso não seja devolvido o projeto para sanção, os nobres parlamentares não entrarão de recesso. Daí o motivo de esse projeto sempre ser aprovado em tempo hábil, mesmo que madrugada a fora. Questão. 3) (FCC TRT 22ª 2010) O instrumento que compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro 4

5 subsequente, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento, denomina- se a) Parceria Público-Privada. b) Plano Plurianual. c) Lei de Diretrizes Orçamentárias. d) Lei de Responsabilidade Fiscal. e) Fundo de Participação. Embora o nome seja Lei de Diretrizes Orçamentárias, devemos sempre lembra que a LDO lida com MP (metas e prioridades). Tratase do 2º do art. 165 da Carta Magna. Gabarito: C Outra. 4) (FCC MPE-RS 2010) A lei que compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, é a) a Lei de Responsabilidade Fiscal. b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias. c) a Lei de Improbidade Administrativa. d) o Plano Plurianual. e) a Lei Orçamentária anual. 5

6 Vejam como as questões vão se repetindo. MP é LDO. Gabarito: B Lei Orçamentária Anual - LOA Nos termos da Constituição, a LOA compreende: I - o orçamento fiscal referente aos Poderes da União, seus fundos, órgãos e entidades da administração direta e indireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público; II - o orçamento de investimento das empresas em que a União, direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto; III - o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos e mantidos pelo Poder Público. Os prazos da LOA coincidem com os do PPA. Assim, o seu envio é até o dia 31/08, sendo devolvido para sanção em 22/12. A diferença é que a LOA, como já falamos, é anual. Um ponto importantíssimo é a hierarquia entre os normativos: a LOA não deve contrapor a LDO, que não deve se ser contrário ao PPA. Na verdade, há um completo relacionamento entre as leis, sendo que a LDO é um elo de ligação entre o PPA e a LOA. Mais uma demonstração de que o orçamento está ligado ao planejamento (Lei Orçamentária Anual segue o Plano Plurianual) 6

7 Todas as leis orçamentárias (LOA, LDO e PPA) seguem um ciclo, conforme relatado abaixo: Para virar lei, o orçamento anual (por exemplo) nasce como uma proposta elaborada, que se transforma em projeto de lei. Essa é a fase da elaboração. O produto dessa fase é PLOA Projeto de Lei Orçamentária Anual. A partir daí, o Poder Executivo (sob supervisão do Presidente da República), responsável pela consolidação do projeto, envia o PLOA ao Congresso Nacional, para a sua apreciação/discussão. Trata-se da fase de aprovação. Uma vez no Poder Legislativo, a Lei em forma de Projeto será apreciada, estudada e emendada (se for o caso) e aprovada, passando pelas duas casas do Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal). Depois disso, a lei (agora, LOA) é sancionada e publicada na imprensa oficial. Dentro do Congresso Nacional, várias Comissões funcionam, seja temporariamente, seja permanentemente. Em matéria orçamentária, temos a Comissão Mista de Orçamento, que é permanente e funciona sob regimento comum das duas Casas, daí a explicação da palavra mista. Qualquer emenda ao PLOA deverá ser apresentada à Comissão de Orçamentos. Para ser aprovada, a emenda deverá, nos ditames constitucionais, seguir os seguintes preceitos: Sejam compatíveis com PPA e LDO; Indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que incidam sobre: 7

8 o Dotações para pessoal e seus encargos; o Serviço da dívida; o Transferências tributárias constitucionais; Sejam relacionadas com a correção de erros ou omissões ou com dispositivos do texto do PLOA. Ainda segundo a Carta Magna de 88, O Presidente da República poderá enviar mensagem (é por mensagem que o Presidente conversa com o Congresso) ao CN para propor modificação enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte cuja alteração é proposta. Questões. 5) (FCC TRT 22ª 2010) A Lei Orçamentária Anual compreende o: a) orçamento fiscal, as diretrizes orçamentárias e o orçamento de investimento das empresas. b) plano plurianual, o orçamento fiscal e o orçamento de investimento das empresas. c) plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento fiscal. d) orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e as diretrizes orçamentárias. e) orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e o orçamento da seguridade social. 8

9 Nos termos do 5º do art. 165 da Constituição Federal de 88, fazem parte da LOA os orçamentos fiscal, de investimentos das empresas e da seguridade social. Gabarito: E 6) (FCC TRT 22ª 2010) O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais são estabelecidos por leis de iniciativa do Poder a) Executivo. b) Legislativo. c) Judiciário. d) Executivo e do Legislativo. e) Executivo, do Legislativo e do Judiciário. Em matéria orçamentária, a iniciativa é sempre do Poder Executivo, independente da matéria (judiciária ou legislativa), é o Executivo que compilará um documento e enviará ao Congresso Nacional. Gabarito: A 7) (CESPE AGU 2008) Emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias poderão ser aprovadas, desde que sejam compatíveis com o plano plurianual. É como falei. Existe uma hierarquia, em que o PPA está no topo, a LDO no meio e a LOA embaixo. Se o PLDO respeita o PPA, com certeza as suas possíveis emendas também acompanharão os ditames do Plano Plurianual. 9

10 Gabarito: C 8) (FCC TCE-RO 2010) Considere as afirmações a seguir, relativas ao processo de planejamento e orçamento previsto na Constituição de 1988 e regulamentado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000): I. O Plano Plurianual de Investimentos deverá estabelecer as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital de forma centralizada. II. A Lei Orçamentária Anual disporá sobre as alterações na legislação tributária a viger durante o exercício a que se referir. III. A Lei das Diretrizes Orçamentárias tem, entre suas atribuições, a de estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. IV. O Plano Plurianual tem a vigência de quatro anos, iniciando-se no segundo ano do mandato do Chefe do Poder Executivo e terminando no primeiro ano do mandato de seu sucessor. Está correto o que se afirma APENAS em a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. 10

11 e) III e IV. Item por item. I) O PPI existia até a CF/88. Agora, temos o Plano Plurianual apenas. Item errado. II) Essa é função da LDO. Item errado. III) Item certo. IV) Item certo. Gabarito: E 9) (CESPE SAD PE 2009) O PPA deve ser encaminhado ao Congresso Nacional no mesmo prazo da lei de diretrizes orçamentárias. Prazo da LDO: 15/04. Prazo do PPA: 31/08. Prazo da LOA: 31/08. O examinador tentou confundir o candidato. Gabarito: E Créditos Adicionais Além dos normativos orçamentários citados, temos os créditos adicionais, que são mecanismos retificadores do orçamento. Vejamos as suas espécies: Suplementar: reforço de dotação orçamentária já existente, mas que se tornou insuficiente. 11

12 Especial: atende a despesas para as quais não haja dotação específica. Extraordinário: destinado a atender a despesas imprevisíveis e urgentes, como as decorrentes de guerra, comoção interna e calamidade pública. Os créditos, em regra geral, tem a sua vigência adstrita ao exercício financeiro. Entretanto, os créditos especiais e os extraordinários possuem uma peculiaridade: se o ato de autorização desses dois créditos for promulgado nos últimos 4 meses do exercício, os créditos poderão ser reabertos nos limites de seus saldos, sendo incorporados ao exercício subsequente. Vejamos, agora, algumas vedações constitucionais em matéria orçamentária: O início de programas ou projetos não incluídos na LOA; A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa; A concessão ou utilização de créditos ilimitados; Iniciar qualquer investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro sem prévia inclusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade. Questão. 10) (FCC DPE-SP 2010) Em relação aos créditos adicionais, é correto afirmar: 12

13 a) a abertura de créditos especiais somente é permitida para atender despesas imprevisíveis e urgentes, tais como as decorrentes de calamidade pública. b) a iniciativa da criação dos créditos adicionais é do Poder Legislativo e sua aprovação depende da chancela do Poder Executivo. c) os créditos especiais e suplementares podem ser abertos sem indicação da fonte dos recursos correspondentes que os financiarão. d) os créditos extraordinários são aqueles que se destinam ao reforço de dotação orçamentária específica. e) os créditos suplementares têm vigência adstrita ao exercício financeiro em que foram abertos. Vejamos item por item. a) Trata-se dos créditos extraordinários. b) A iniciativa, em matéria orçamentária, é sempre do Poder Executivo. c) É vedada a abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes; d) Trata-se dos créditos suplementares. e) Esse é o nosso gabarito. Gabarito: E 13

14 3 Orçamento-programa: conceitos e objetivos Para estudarmos o orçamento-programa, é fundamental diferenciarmos os diferentes orçamentos existentes. Vejamos. Orçamento Clássico ou Tradicional Pelas características acima, percebe-se o caráter tradicionalista desse tipo de Orçamento. Vejam que não há nenhuma ênfase em planejamento, nem sequer existe preocupação com a coletividade, ou seja, com o atendimento das necessidades dos cidadãos. Não são considerados os objetivos econômicos e sociais. O que eu quis dizer com a simples listagem de receitas e despesas? O orçamento clássico caracteriza-se por ser um simples documento de previsão de receitas e autorização de despesas. Nos anos seguintes, há uma simples correção daquilo que havia sido gasto no exercício anterior. Essa, inclusive, é a característica principal do orçamento incremental, que veremos logo mais. 14

15 Nesse tipo de orçamento, são alocados recursos visando às aquisições para suprir as necessidades dos órgãos públicos. O que isso quer dizer? Imaginemos o ministério da saúde. Ao invés de o orçamento preocupar-se com a saúde dos cidadãos, o foco é, por exemplo, a compra de material de expediente para a repartição. Os problemas do orçamento tradicional confundem-se com uma importante disfunção da burocracia: a auto-referência. O foco, ao invés de ser na população, passa a ser na própria estrutura pública. Outro ponto importante quando falamos em orçamento diz respeito aos critérios de classificação. Não estou me referindo, aqui, das espécies de orçamento que estamos vendo, mas da maneira como podemos enxergá-lo. No caso do orçamento tradicional, os critérios são os seguintes: unidades administrativas e elementos. Veja que esses critérios mostram a auto-referência (unidades administrativas) e a preocupação exclusiva com gastos (elementos) não há existe acompanhamento da execução para avaliar os resultados gerados. O controle restringe-se a verificar a honestidade dos agentes e a legalidade no cumprimento do orçamento. Orçamento de Desempenho ou de Realizações Esse orçamento é uma evolução do orçamento tradicional. Mas ainda não é orçamento mais evoluído, é um intermediário. Vejamos as principais características. 15

16 Agora sim, o foco não é o que o governo adquire, e sim o que o governo realiza. Os créditos liberados são relacionados às realizações governamentais nos diferentes programas. Veremos, no Orçamento- Programa, que a palavra programa não o que o torna diferente dos demais, e sim o link com o planejamento. Questão. 11) (CESPE SAD PE 2009) O orçamento clássico ou tradicional tem ênfase naquilo que a instituição realiza, não no que ela gasta. Muito pelo contrário. O foco do clássico é o que gasta (elemento). As realizações passam a ser preocupação do orçamento de realizações (desempenho). Gabarito: E 16

17 Orçamento-Programa O grande diferencial do orçamento-programa, em contraposição aos demais já vistos, é a vinculação ao planejamento. O documento é expresso por um conjunto de ações que serão realizadas e, lógico, pela identificação dos recursos necessários à execução. O orçamento-programa aproveita a idéia do orçamento vinculado com objetivos, trazida pelo Orçamento de Desempenho. Assim, o Governo deve mostrar o que pretende alcançar num determinado período, deixando de ser o orçamento um simples documento financeiro. Os marcos legais do Orçamento-Programa foram a Lei nº 4.320/64 e o Decreto-Lei nº 200/67. Vejamos o que esses normativos enunciam. Lei nº 4.320/67 Nessa Lei, a expressão orçamento-programa não foi utilizada. Entretanto, o normativo, que dispõe sobre a elaboração dos orçamentos públicos, preconiza que a lei do orçamento deverá, ao arrolar as despesas e receitas, evidenciar a política econômica financeira e o programa de trabalho do Governo. Ainda, consta na Lei a necessidade de correlacionar, sempre que possível, os programas com as metas objetivas em termos de realização de obras e de prestação de serviços. 17

18 A lei nº define metas como sendo os resultados que se pretendem obter com a realização de cada programa. Decreto-Lei nº 200/67 Em seu capítulo I Do Planejamento, preconiza o orçamentoprograma anual como um dos instrumentos básicos que deverão ser elaborados e atualizados pela ação governamental. Essa ação será baseada num planejamento que objetive o desenvolvimento econômico-social do País, além da segurança nacional, sendo norteada segundo planos e programas. Mais à frente, o assunto novamente é abordado, no Título III, Do Planejamento, Do Orçamento Programa e Da Programação Financeira. Hoje chamado de Plano Plurianual, o então programa plurianual deveria ser pormenorizado pelo orçamento-programa. Vejamos as vantagens do Orçamento-Programa: 18

19 Questão. 12) (CESPE SEGER 2007) A definição clara de objetivos é condição básica para o orçamento-programa. Um programa na área de saúde, por exemplo, estaria mais bem justificado se, em vez de apontar o número de hospitais a serem construídos ou ambulatórios a serem instalados, indicasse o número de novos pacientes a serem atendidos ou de novos atendimentos a serem realizados. Excelente questão para entendermos o orçamento-programa. Veja a diferença na preocupação. De um lado, o número de hospitais, do outro, o número de pacientes atendidos. Número de hospitais, por si 19

20 só, não resolve os problemas dos pacientes. Quantidade não é qualidade. É preciso que o atendimento ao paciente seja satisfatório. Essa é importante evolução do orçamento de desempenho e do orçamento programa. O importante não é o simples gasto para mostrar pra população que está fazendo: o típico político obreiro. O foco deve ser cidadãos recebendo um bom serviço público prestado. Gabarito: C Outra. 13) (FCC SEFAZ-SP 2010) Uma das características do orçamento-programa é a utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e dos resultados. Para isso, é feita uma diferenciação entre os produtos finais dos programas e os produtos intermediários necessários para alcançar os seus objetivos. É produto final de um programa da área de saúde: a) o percentual da população atendida pelo programa de vacinação. b) o número de postos de saúde construídos. c) o número de medicamentos distribuídos. d) o total de consultas médicas realizadas. e) a redução da mortalidade infantil. 20

21 O importante no orçamento-programa são os resultados. Apenas a letra e evidencia isso. Assim, não bastam número de postos construídos, percentual da população vacinada, número de medicamentos distribuídos ou consultas realizadas. Mais importante do que isso são as boas consequências da realização de um programa do Estado. Gabarito: E Orçamento Participativo A população é contemplada no processo decisório, por meio de lideranças ou audiências públicas. Nesse tipo de orçamento, os Poderes Executivo e Legislativo são co-participantes na elaboração dos orçamentos. Um ponto fundamental é a transparência dos critérios e informações que nortearão as decisões. Isso é claro, já que, ao envolver a população, a transparência é fundamental para garantir a lisura do processo orçamentário. O poder público deve estar disposto a descentralizar e repartir o Poder. O orçamento participativo requer mobilização social. Além disso, o governo deve ter discricionariedade para alocar os recursos e atender aos anseios da sociedade. O que isso quer dizer? Se o governo tiver vinculações orçamentárias, ele não poderia adequar os gastos para resolver problemas da população. Questão. 21

22 14) (CESPE TRE PA 2007) O orçamento participativo é um conceito contemporâneo que vem sendo posto em marcha como experiência de gestão de demandas sociais e políticas. O orçamento participativo é realmente algo mais novo. De todos os orçamentos, o participativo é aquele que mais se aproxima da sociedade, sendo possível gerir com melhor eficácia as demandas sociais e políticas. Gabarito: C Orçamento Incremental Quando falamos do orçamento tradicional mencionamos esse orçamento, já que aquele orçamento faz uma revisão anual de gastos. Podemos considerar esse caráter incremental um tipo de orçamento. O orçamento incremental funciona assim: num determinado ano, são arroladas as despesas e as receitas. No próximo exercício o que é feito? Apenas a correção/atualização dos valores, mantendo-se a base do ano anterior. Podemos dizer que todo ano são feitos ajustes marginais, nada mais do que isso. Orçamento Base Zero (OBZ) Nesse tipo de orçamento, é necessário justificar tudo aquilo que será colocado no orçamento. Todo ano é a mesma coisa. Mesmo que o responsável da área faça um relatório brilhante no ano, mostrando a 22

23 necessidade de realizar determinado gasto, no exercício seguinte, será necessário justificar novamente. Por isso, o nome Base Zero, ou seja, todo ano começa-se do zero. Uma empresa que utiliza bastante o OBZ é a AMBEV, uma empresa bastante agressiva no mercado. Importante notar que o Orçamento Base Zero é o oposto do Orçamento Incremental. Questões. 15) (FCC MPU 2007) É característica do orçamento basezero: a) ênfase no acréscimo de gastos em relação ao orçamento anterior. b) decisões considerando as necessidades financeiras das unidades operacionais. c) justificativa, em cada ano, de todas as atividades a serem desenvolvidas. d) dissociação do conceito de planejamento e alocação de recursos. e) inexistência de mensuração dos resultados das atividades desenvolvidas. Como falamos, o OBZ não possui lastro (base). A cada ano, tudo tem que ser justificado novamente. Gabarito: C 23

24 16) (FCC TRT 9ª 2010) A LOA - Lei Orçamentária Anual compreende os orçamentos a) de metas e riscos fiscais, de investimentos das empresas e da seguridade social. b) fiscal, de metas fiscais e de riscos fiscais. c) de riscos fiscais, de investimento sociais e de investimentos das empresas. d) fiscal, de investimento das empresas e da seguridade social. e) fiscal, de investimentos sociais e da seguridade social. Na LOA, estão presentes o orçamento fiscal, de investimento das empresas e da seguridade social. Gabarito: D 17) (FCC MPU 2007) É característica da técnica de elaboração orçamentária denominada orçamento base zero: a) dissociação dos processos de planejamento e programação. b) revisão crítica dos gastos tradicionais de cada unidade orçamentária. c) ênfase aos aspectos contábeis da gestão e controle externo dos gastos. d) avaliação da integridade dos agentes governamentais e legalidade no cumprimento do orçamento. 24

25 e) direitos adquiridos sobre verbas orçamentárias anteriormente outorgadas. Letras a, c e d são características do orçamento tradicional. Na letra e, trata-se da negação do OBZ. O OBZ faz, de fato, uma revisão crítica de todas as previsões de gastos. Gabarito: B 18) (FCC MPU 2007) A política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento é estabelecida na Lei a) orçamentária anual (LOA). b) de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 100/2000). c) de Diretrizes Orçamentárias (LDO). d) específica aprovada pela maioria absoluta do Congresso Nacional. e) que aprovar o Plano Plurianual de Investimentos. É a LDO é que estabelece anualmente a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. Gabarito: C 19) (FCC TER-AP 2006) A lei anual que compreende as metas e prioridades da Administração Pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, 25

26 sendo que, dentre outras situações, dispõe sobre as alterações na legislação tributária, diz respeito à a) lei de diretrizes orçamentárias. b) mensagem do plano plurianual. c) proposta orçamentária anual. d) norma específica de natureza tributária. e) aplicação dos créditos adicionais. Trata-se de incumbência da LDO, como já vimos. Gabarito: A 20) (FCC TJ-AP 2009) De acordo com a Constituição Federal de 1988, o projeto de lei orçamentária anual da União deverá ser encaminhado ao legislativo para apreciação e aprovação até a) seis meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. b) oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa. c) seis meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa. 26

27 d) oito meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. e) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. O prazo é 31/08. Assim, são quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro, que coincide com o ano civil. Gabarito: E 21) (FCC PGE-RJ 2009) Sobre os modelos de Orçamento Público: I. O orçamento de base zero é uma técnica utilizada para a confecção do orçamento-programa, consistindo basicamente em uma análise crítica de todos os recursos solicitados pelos órgãos governamentais e no questionamento acerca das reais necessidades de cada área, não havendo compromisso com qualquer montante inicial de dotação. II. O orçamento tradicional ou clássico é aquele em que constam apenas a fixação da despesa e a previsão da receita, sem nenhuma espécie de planejamento das ações do governo. III. O orçamento de desempenho ou por realizações pode ser entendido como um plano de trabalho, um instrumento de planejamento da ação do governo, por meio da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, além 27

28 do estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados, bem como a previsão dos custos relacionados. IV. Apesar de ser um passo importante, o orçamentoprograma ainda se encontra desvinculado de um planejamento central das ações do governo. V. No orçamento de desempenho ou por realizações o gestor se preocupa com o resultado dos gastos e não apenas com o gasto em si, ou seja, preocupase em saber o que o governo faz e não o que governo compra. a) Estão corretas APENAS as afirmativas III, IV e V. b) Estão corretas APENAS as afirmativas I e II. c) Estão corretas APENAS as afirmativas I, II e V. d) Estão corretas APENAS as afirmativas II, III e IV. e) Estão corretas APENAS as afirmativas III e IV. Item por item. I) De fato, no OBZ, há um questionamento total daquilo que será executado/despendido. Item certo. II) No orçamento tradicional é isso aí: um simples documento contábil. Item certo. III) No orçamento de desempenho, não há vínculo com o planejamento. Vínculo esse que ocorre com orçamento-programa. Item errado. 28

29 IV) O diferencial do orçamento-programa é o vínculo com o planejamento. Item errado. V) Apesar de não ter vínculo com o planejamento, o orçamento de desempenho possui preocupação com os resultados/objetivos. Item certo. Gabarito: C Exercícios Trabalhados 1) (FCC MPE-RS 2008) A lei que estabelecer o Plano Plurianual terá vigência a) de apenas dois anos, devendo ser elaborada no primeiro e no terceiro exercícios financeiros. b) até o primeiro exercício financeiro do mandato subseqüente àquele em que foi elaborado. c) de cinco anos, devendo ser elaborada no último ano de cada mandato. d) de três anos, devendo ser elaborada no primeiro ano do mandato, para entrar em vigor no segundo ano. e) até o último exercício financeiro do mandato em que for Elaborada. 2) (FCC SEFAZ-SP 2010) A lei que instituir o Plano Plurianual estabelecerá, de forma regionalizada, as diretrizes, objetivos e metas da administração pública federal para as despesas 29

30 a) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. b) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração predeterminada. c) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas de duração continuada. d) correntes e outras delas decorrentes e para as relativas aos programas-meio do governo. e) de capital e outras delas decorrentes e para as relativas aos projetos de investimentos. 3) (FCC TRT 22ª 2010) O instrumento que compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, orienta a elaboração da lei orçamentária anual, dispõe sobre as alterações na legislação tributária e estabelece a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento, denomina- se a) Parceria Público-Privada. b) Plano Plurianual. c) Lei de Diretrizes Orçamentárias. d) Lei de Responsabilidade Fiscal. e) Fundo de Participação. 30

31 4) (FCC MPE-RS 2010) A lei que compreende as metas e prioridades da administração pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente, é a) a Lei de Responsabilidade Fiscal. b) a Lei de Diretrizes Orçamentárias. c) a Lei de Improbidade Administrativa. d) o Plano Plurianual. e) a Lei Orçamentária anual. 5) (FCC TRT 22ª 2010) A Lei Orçamentária Anual compreende o a) orçamento fiscal, as diretrizes orçamentárias e o orçamento de investimento das empresas. b) plano plurianual, o orçamento fiscal e o orçamento de investimento das empresas. c) plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e o orçamento fiscal. d) orçamento fiscal, o orçamento da seguridade social e as diretrizes orçamentárias. e) orçamento fiscal, o orçamento de investimento das empresas e o orçamento da seguridade social. 6) (FCC TRT 22ª 2010) O plano plurianual, as diretrizes orçamentárias e os orçamentos anuais são estabelecidos por leis de iniciativa do Poder a) Executivo. 31

32 b) Legislativo. c) Judiciário. d) Executivo e do Legislativo. e) Executivo, do Legislativo e do Judiciário. 7) (CESPE AGU 2008) Emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias poderão ser aprovadas, desde que sejam compatíveis com o plano plurianual. 8) (FCC TCE-RO 2010) Considere as afirmações a seguir, relativas ao processo de planejamento e orçamento previsto na Constituição de 1988 e regulamentado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 101/2000): I. O Plano Plurianual de Investimentos deverá estabelecer as diretrizes, os objetivos e as metas da administração pública federal para as despesas de capital de forma centralizada. II. A Lei Orçamentária Anual disporá sobre as alterações na legislação tributária a viger durante o exercício a que se referir. III. A Lei das Diretrizes Orçamentárias tem, entre suas atribuições, a de estabelecer a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. IV. O Plano Plurianual tem a vigência de quatro anos, iniciando-se no segundo ano do mandato do Chefe do Poder Executivo e terminando no primeiro ano do mandato de seu sucessor. Está correto o que se afirma APENAS em 32

33 a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV. 9) (CESPE SAD PE 2009) O PPA deve ser encaminhado ao Congresso Nacional no mesmo prazo da lei de diretrizes orçamentárias. 10) (FCC DPE-SP 2010) Em relação aos créditos adicionais, é correto afirmar: a) a abertura de créditos especiais somente é permitida para atender despesas imprevisíveis e urgentes, tais como as decorrentes de calamidade pública. b) a iniciativa da criação dos créditos adicionais é do Poder Legislativo e sua aprovação depende da chancela do Poder Executivo. c) os créditos especiais e suplementares podem ser abertos sem indicação da fonte dos recursos correspondentes que os financiarão. d) os créditos extraordinários são aqueles que se destinam ao reforço de dotação orçamentária específica. e) os créditos suplementares têm vigência adstrita ao exercício financeiro em que foram abertos. 11) (CESPE SAD PE 2009) O orçamento clássico ou tradicional tem ênfase naquilo que a instituição realiza, não no que ela gasta. 33

34 12) (CESPE SEGER 2007) A definição clara de objetivos é condição básica para o orçamento-programa. Um programa na área de saúde, por exemplo, estaria mais bem justificado se, em vez de apontar o número de hospitais a serem construídos ou ambulatórios a serem instalados, indicasse o número de novos pacientes a serem atendidos ou de novos atendimentos a serem realizados. 13) (FCC SEFAZ-SP 2010) Uma das características do orçamentoprograma é a utilização sistemática de indicadores e padrões de medição do trabalho e dos resultados. Para isso, é feita uma diferenciação entre os produtos finais dos programas e os produtos intermediários necessários para alcançar os seus objetivos. É produto final de um programa da área de saúde: a) o percentual da população atendida pelo programa de vacinação. b) o número de postos de saúde construídos. c) o número de medicamentos distribuídos. d) o total de consultas médicas realizadas. e) a redução da mortalidade infantil. 14) (CESPE TRE PA 2007) O orçamento participativo é um conceito contemporâneo que vem sendo posto em marcha como experiência de gestão de demandas sociais e políticas. 15) (FCC MPU 2007) É característica do orçamento base-zero: a) ênfase no acréscimo de gastos em relação ao orçamento anterior. 34

35 b) decisões considerando as necessidades financeiras das unidades operacionais. c) justificativa, em cada ano, de todas as atividades a serem desenvolvidas. d) dissociação do conceito de planejamento e alocação de recursos. e) inexistência de mensuração dos resultados das atividades desenvolvidas. 16) (FCC TRT 9ª 2010) A LOA - Lei Orçamentária Anual compreende os orçamentos a) de metas e riscos fiscais, de investimentos das empresas e da seguridade social. b) fiscal, de metas fiscais e de riscos fiscais. c) de riscos fiscais, de investimento sociais e de investimentos das empresas. d) fiscal, de investimento das empresas e da seguridade social. e) fiscal, de investimentos sociais e da seguridade social. 17) (FCC MPU 2007) É característica da técnica de elaboração orçamentária denominada orçamento base zero: a) dissociação dos processos de planejamento e programação. b) revisão crítica dos gastos tradicionais de cada unidade orçamentária. 35

36 c) ênfase aos aspectos contábeis da gestão e controle externo dos gastos. d) avaliação da integridade dos agentes governamentais e legalidade no cumprimento do orçamento. e) direitos adquiridos sobre verbas orçamentárias anteriormente outorgadas. 18) (FCC MPU 2007) A política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento é estabelecida na Lei a) orçamentária anual (LOA). b) de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar nº 100/2000). c) de Diretrizes Orçamentárias (LDO). d) específica aprovada pela maioria absoluta do Congresso Nacional. e) que aprovar o Plano Plurianual de Investimentos. 19) (FCC TER-AP 2006) A lei anual que compreende as metas e prioridades da Administração Pública federal, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subseqüente, sendo que, dentre outras situações, dispõe sobre as alterações na legislação tributária, diz respeito à a) lei de diretrizes orçamentárias. b) mensagem do plano plurianual. c) proposta orçamentária anual. d) norma específica de natureza tributária. 36

37 e) aplicação dos créditos adicionais. 20) (FCC TJ-AP 2009) De acordo com a Constituição Federal de 1988, o projeto de lei orçamentária anual da União deverá ser encaminhado ao legislativo para apreciação e aprovação até a) seis meses antes do encerramento do primeiro exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. b) oito meses e meio antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa. c) seis meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa. d) oito meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. e) quatro meses antes do encerramento do exercício financeiro e devolvido para sanção até o encerramento da sessão legislativa. 21) (FCC PGE-RJ 2009) Sobre os modelos de Orçamento Público: I. O orçamento de base zero é uma técnica utilizada para a confecção do orçamento-programa, consistindo basicamente em uma análise crítica de todos os recursos solicitados pelos órgãos governamentais e no questionamento acerca das reais necessidades de cada área, não havendo compromisso com qualquer montante inicial de dotação. 37

38 II. O orçamento tradicional ou clássico é aquele em que constam apenas a fixação da despesa e a previsão da receita, sem nenhuma espécie de planejamento das ações do governo. III. O orçamento de desempenho ou por realizações pode ser entendido como um plano de trabalho, um instrumento de planejamento da ação do governo, por meio da identificação dos seus programas de trabalho, projetos e atividades, além do estabelecimento de objetivos e metas a serem implementados, bem como a previsão dos custos relacionados. IV. Apesar de ser um passo importante, o orçamentoprograma ainda se encontra desvinculado de um planejamento central das ações do governo. V. No orçamento de desempenho ou por realizações o gestor se preocupa com o resultado dos gastos e não apenas com o gasto em si, ou seja, preocupase em saber o que o governo faz e não o que governo compra. a) Estão corretas APENAS as afirmativas III, IV e V. b) Estão corretas APENAS as afirmativas I e II. c) Estão corretas APENAS as afirmativas I, II e V. d) Estão corretas APENAS as afirmativas II, III e IV. e) Estão corretas APENAS as afirmativas III e IV. 38

39 Gabarito: 1) B 2) C 3) C 4) B 5) E 6) A 7) C 8) E 9) E 10) E 11) E 12) C 13) E 14) C 15) C 16) D 17) B 18) C 19) A 20) E 21) C Um grande abraço e bons estudos!!! 39

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