O método da simulação. O processo da simulação
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- Lara Igrejas Camarinho
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1 O método da simulação OBJETIVOS E DEFINIÇÃO DO SISTEMA FORMULAÇÃO DO ANÁLISE E REDEFINIÇÃO ABSTRATO RESULTADOS EXPERIMENTAIS (Capítulo 6) CONCEITUAL (Capítulo 3) REPRESENTAÇÃO DO DADOS DE ENTRADA (Capítulo 2) EXPERIMENTAÇÃO DO OPERACIONAL IMPLEMENTAÇÃO DO COMPUTACIONAL (Capítulo 4) 1 VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO (Capítulo 5) O processo da simulação Problema do mundo real Modelo abstrato identificar o que é realmente importante no sistema e trazer para o modelo Modelo conceitual colocá-lo no papel através de uma técnica adequada de representação de modelos Modelo computacional implementação do modelo conceitual Modelo operacional análise dos resultados 2 Conclusões Page 1
2 Vantagens do Modelo Conceitual Facilitar o entendimento sobre o sistema Facilitar a criação do modelo computacional Melhorar a validação do modelo Mas, na prática. 3 Vantagens do Modelo Conceitual Mas, na prática. 4 os analistas pulam a fase de modelagem conceitual indo diretamente para o modelo computacional: falha de comunicação entre as pessoas sobre o modelo, o que gera uma fase de conserto do modelo implementado causa um maior esforço na validação do modelo validação é checar se o modelo se comporta como o mundo real sob as mesmas condições verificação está relacionada como o modo como o modelo está sendo implementado Page 2
3 Construção de modelos conceituais ACD: Activity Cicle Diagram baseado na idéia de TOCHTER (1963) útil em sistema com fortes características de geração de filas fácil de entender e utilizar simples: constituído de 2 símbolos básicos uma circunferência que representa uma fila um retângulo que representa uma atividade 5 F ila A t iv id a d e ACD: Activity Cicle Diagram Entidade = qualquer componente no modelo que retém sua identidade ao longo do tempo elas podem estar aguardando em fila ou participando de alguma atividade Fila = elemento passivo do ACD estado no qual a entidade está aguardando alguma coisa acontecer não envolve cooperação entre diferentes entidades o período de tempo que uma entidade gastará na fila não é determinada a priori 6 Page 3
4 ACD: Activity Cicle Diagram Atividade = elemento ativo do ACD, possível cooperação entre diferentes entidades a duração do estado ativo é sempre determinada a priori O ciclo de vida das filas e das atividades é definido para cada entidade as filas e as atividades devem estar sempre dispostas alternadamente em qualquer ciclo de vida Um ACD completo consiste na combinação de todos os ciclos de vida individuais de cada entidade 7 ACD: exemplo dos filósofos famintos Objetivo do modelo: determinar, na média, o tempo que cada filósofo espera para comer Alguns filósofos sentam numa mesa circular entre cada par de filósofos há um garfo um filósofo pode comer se ambos os garfos adjacentes a ele estiverem disponíveis, caso contrário, deverá aguardar após terminar de comer, o filósofo pensa por um certo tempo quando pára de pensar, tentará comer novamente para comer os filósofos levam um tempo uniformemente distribuído entre 5 e 8 minutos para pensar levam um tempo que obedece uma distribuição normal de média 6 e desvio padrão 1 minuto 8 Page 4
5 Ilustração para o exemplo dos filósofos famintos 9 Modelar o problema pelo ACD: quais as entidades? filósofos e garfos quais os possíveis estados das entidades? quais os ciclos de vida individuais? Estados das ENTIDADES Cada entidade possui os estados relacionados a seguir: Entidade Garfo Filósofo Estado É utilizado Esperando para ser utilizado Comendo Esperando para pensar Pensando Aguardando a disponibilidade dos garfos 10 Page 5
6 Ciclo de vida individual da ENTIDADE Do GARFO: os garfos ou estão aguardando para serem utilizados pelos filósofos ou estão auxiliando os filósofos a comer É utilizado Garfos Espera 11 Ciclo de vida individual da ENTIDADE Do FILÓSOFO: Os filósofos ou estão comendo ou estão esperando para pensar, ou estão pensando ou estão esperando para comer Espera Pensa Filósofos Espera Come 12 Page 6
7 ACD completo: Filósofos famintos Após construir os ciclos de vida individuais, é preciso juntá-los para formar o ACD completo basta reconhecer as atividades comuns come e é utilizado são a mesma entidade quanto o filósofo está comendo, o garfo é utilizado come é uma atividade comum entre as entidades garfo e filósofo Come É utilizado 13 ACD completo: Filósofos famintos Espera Pensa Filósofos Come Garfos Espera Espera* 14 Na realidade o filósofo não precisa esperar para pensar pelas regras de construção do ACD tem-se obrigatoriamente que alternar atividades com fila este tipo de fila, na qual a entidade espera por 0 unidade de tempo, é denominada fila dummy (indicada por *) Page 7
8 ACD - 2º. exemplo: O bêbado, a garçonete e o copo Em um pub existem três entidades: o cliente, a garçonete e o copo quando o cliente entra no pub, ele pede uma cerveja a garçonete enche um copo para servi-lo o cliente bebe o conteúdo do copo De quais atividades o cliente participa? De qual atividade tanto a garçonete quantos os copos participam? 15 Quais são os possíveis estados das entidades deste exemplo? ACD - 2º. exemplo: O bêbado, a garçonete e o copo 16 De quais atividades o cliente participa? beber a cerveja do copo enchimento do seu copo pela garçonete De qual atividade tanto a garçonete quantos os copos participam? enchimento do copo Quais são os possíveis estados das entidades deste exemplo? Cliente bebendo a cerveja; esperando a garçonete aparecer para servir o copo; assistindo o enchimento do copo e esperando a espuma abaixar para beber Page 8
9 ACD - 2º. exemplo: O bêbado, a garçonete e o copo 17 Quais são os possíveis estados das entidades deste exemplo? Garçonete Copo enchendo o copo de cerveja e esperando o copo esvaziar sendo esvaziado pelo cliente; aguardando a garçonete aparecer para enchê-lo novamente; sendo enchido pela garçonete; esperando o cliente começar a beber a cerveja contida nele Como seria o ciclo de vida de cada entidade? Lembre-se de que o ciclo completo do sistema pode ser construído combinando as atividades comuns das entidades Page 9
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