AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE DO RELEVO NA BACIA DO RIBEIRÃO DOS BAÚS.

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1 AVALIAÇÃO DA VULNERABILIDADE DO RELEVO NA BACIA DO RIBEIRÃO DOS BAÚS. FAGUNDES, Aline. A. 1 DUTRA, Thiago D. 2 Resumo A bacia do Ribeirão dos Baús, esta situada no Município de Ituiutaba. Nesta bacia foi aplicada a metodologia de compartimentação do relevo de AB SABER (1969), seguido do cálculo de vulnerabilidade proposto pelo mesmo. Os resultados compreendem o trabalho de campo realizado na área de estudo, precedido por estudos da caracterização da área, como Geologia, Geomorfologia, Solos, Clima e Vegetação, afim de obter melhores compreensões a respeito do comportamento do relevo na bacia, também conta com uma síntese do que foi encontrado em campo, atrelado a isto a assimilação com a metodologia de compartimentação do relevo e ao calculo de vulnerabilidade da área. PALAVRAS CHAVE: Ribeirão dos Baús, compartimentação do relevo, estrutura superficial da paisagem, fisiologia da paisagem, vulnerabilidade. Introdução Este trabalho tem como objetivo apresentar um breve estudo da micro-bacia do Ribeirão dos baús, uns dos principais afluentes do rio tijuco, da margem direita em sentido a jusante de leste a oeste, visando propor uma breve contextualização dos processos naturais e antrópicos que modelam a paisagem. Para realização desta pesquisa foi fundamental a realização de mapas de drenagem, declividade, de solos, uso da terra e trabalho de campo e por meio destes estabelecer parâmetros que possam gerar uma compreensão dos agentes antrópicos como, por exemplo, a 1 Graduanda em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Ciências Integradas do Pontal. alineazfagundes@hotmail.com. 2 Graduando em Geografia pela Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Ciências Integradas do Pontal.

2 moderna agricultura e sua relação com as transformações que influenciam a modelagem do relevo e suas dinâmicas, bem como o uso e ocupação do solo na bacia. Metodologia A metodologia utilizada neste artigo trata-se da metodologia de AB SÁBER (1969), que tratou de sistematizar seu estudo em três níveis: o primeiro baseia-se em separar a área de estudo em compartimentos seguindo desta forma a topografia regional, tratando assim, das formas de relevo nos diversos compartimentos estudados, este nível de estudo denomina-se de compartimentação topográfica. Para se fazer esta etapa de acordo com AB SABER, a análise de cartas ou de algumas cartas topográficas com escalas adequadas é satisfatória de forma muito mais eficaz à que se faz usualmente em campo. Em outras palavras, desde que se lhes demonstre que o realmente pretendido é um estudo da compartimentação da paisagem, acompanhado pari passu por uma prospecção superficial dos diferentes depósitos de vertentes, terraços e planícies, todos ficam plenamente de acordo sobre a validade do método. Isto porque, todos estão cientes de que somente assim conduzidos, os estudos geomorfológicos podem servir às disciplinas vizinhas e atingir a alguma coisa de mais objetivo para a restauração dos eventos que responderam pela evolução do relevo e pelas transformações globais e locais da própria paisagem. (AB SABER, 1969, p.??) Em segundo nível a metodologia se atém também as análises da estrutura superficial da paisagem, onde é possível, analisar e correlacionar os depósitos e a dinâmica dos processos que atuaram no relevo. O terceiro nível da metodologia a ser utilizada consiste em explicar como atuam os processos morfoclimáticos e pedogênicos, por meio de observações e da dinâmica climática. Este último nível denomina-se fisiologia da paisagem, e leva também bastante em consideração as intervenções de origem antrópica. Ainda AB SABER (1969), descreve que este último nível de análise consiste no mais complexo dos níveis de observação, pois é necessário levar em conta alguns processos atuais que estão em plena atividade, como: no momento da chuva, em todos os tipos de precipitações, períodos de cheias, durante as vazantes, no decorrer de todas as estações, épocas de grandes distúrbios climáticos, e até mesmo em eventuais ocasiões de incidência de processos espasmódicos. Além do que inclui investigação sobre as ações biogênicas, sobre o trabalho dos lençóis d água superficiais, sobre as atividades das águas de infiltração, sobre as diversas modalidades de movimentos coletivos do solo, e as múltiplas ações físicas, químicas, biológicas da pedogênese (AB SABER, 1969, p. 4).

3 Uma vez que o período para pesquisa, aglomeração dos dados, trabalhos de campo e elaboração dos resultados, para a realização deste artigo é muito pequena. Para auxiliar a realização deste artigo teremos como suporte o mapa de compartimentação morfológica do município de Ituiutaba será utilizado, onde daremos enfoque à Bacia do Ribeirão dos Baús. Também nos basearemos na utilização da Carta Topográfica de Ituiutaba na Escala de 1: O cálculo sobre a vulnerabilidade do relevo, parte da proposta metodológica de Ab Saber também será aplicada, afim de, contabilizar a vulnerabilidade do relevo nos diferentes níveis de compartimentos estabelecidos por meio da metodologia de AB SABER. Os índices da vulnerabilidade serão classificados em baixa, baixa/moderada e moderada, e os cálculos utilizados para obter tais informações nos diferentes níveis de estudo, são densidade de drenagem, dimensão dos interflúvios e dimensão dos talvegues. Estes cálculos são úteis, pois, por meio deles permite-se perceber como é o comportamento da bacia em cada nível de compartimento separadamente, e desta forma fazer assimilações do porque cada nível de compartimento se apresentar de forma diferente dos demais. Caracterização da área de estudo A bacia do Ribeirão dos Baús está localizada no Triângulo Mineiro, entre as coordenadas geográficas 18º e 18º S e 49º a 49º W, compreendendo sua área total localizada no município de Ituiutaba, segundo AB SABER(1971) a área está inserida no Domínio dos Chapadões Tropicais do Brasil Central ou nos Planaltos e Chapadas da Bacia Sedimentar do Paraná segundo o RADAM BRASIL(1983). O Ribeirão dos baús nasce na cota altimétrica de 950 m e tem sua foz na cota de 526m, sendo afluente da margem direita do rio Tijuco. A região é representada em sua geologia pelo Grupo Bauru e apresenta-se segundo Fernandes e Coimbra (1996), nas formações Adamantina, Marília e Uberaba, onde na região do Pontal Triângulo Mineiro é representado por sedimentos das formações Adamantina e Marília. Essas camadas assentam-se sobre basaltos da Formação Serra Geral (Bacia do Paraná). Os sedimentos da Formação Marília (Maastrichtiano) afloram de forma desigual no município de Ituiutaba. A Geologia do Ribeirão dos Baús é caracterizada por rochas sedimentares, do Grupo Bauru, Formações Marília, Adamantina e Formação Serra Geral. Desta forma, Baccaro,

4 (2004) apud Barcelos, (1984) afirma que o Grupo Bauru, que engloba os sedimentos das Formações Marília, Adamantina e Uberaba, ocupa cerca de km², equivalendo a 20% da Bacia do Paraná. O Grupo Bauru como considerado por vários autores (Barcelos, 1984; Petri, 1983, Ferreira Júnior, 1996; Fernandes, 1999, dentre outros) corresponde a uma sucessão neocretácea extremamente heterogênea do ponto de vista petrográfico e sedimentar. Essa unidade recobre os basaltos da Formação Serra Geral no centronorte da Bacia do Paraná (Oliveira e Campos, 2003, p.3). A Formação Marília é caracterizada de acordo com Bertini, Santucci e Arruda- Campos (2001) apud (Soares et al., 1980), por ter sedimentos espalhados de forma descontinuada nos estados de São Paulo, Minas Gerais (partes do Triângulo Mineiro) e Goiás (sul). Atinge uma espessura máxima atinge 160 m. Dos três membros que constituem a Formação Marília, o Ponte Alta e Serra da Galga estão presentes apenas no Triângulo Mineiro. A presença de grãos de variados tamanhos, estão associadas a eventos paleoclimáticos, indicando quantidade de seixos presentes nos morros residuais. A presença de calcário indica clima quente e ambiente de alto teor de energia, a distribuição desta formação ocorre nos morros residuais. A Formação Adamantina foi formada por um ambiente/clima mais ameno que o da Formação Marília, Bertini, Santucci e Arruda-Campos (2001), não apresentando grandes seixos, o que caracteriza um ambiente de baixa energia, seus sedimentos variam de finos a muito finos, em ambos os grupos em alguns pontos pode-se perceber uma abundante precipitação de calcita. Esta formação apresenta processo erosivo mais acelerado em relação à formação Marília, ocorrendo em topografias mais planas e mais baixas com grau de intemperismo alto, formando solos profundos. A geomorfologia da área do município de Ituiutaba está sobre o relevo denominado como Domínio dos Chapadões Tropicais do Brasil Central (Ab Saber, 2000), segundo o mesmo, as feições do relevo são caracterizadas por serem mediamente dissecado com a presença de vales encaixados e vertentes com acentuado declive. Observações feitas na área de estudo indicam que a morfologia do relevo apresenta áreas com superfícies aplainadas mais ao topo das vertentes. Os principais tipos de solo que predominam no município de Ituiutaba enquadram-se na classe dos Latossolos, ocupando mais da metade do total, entre esses têm-se o Latossolo Vermelho - Amarelo, o Latossolo Vermelho - Escuro e o Latossolo Roxo. Outros tipos de

5 solos como as Areias Quartzosas, Laterita Hidromórfica, Podzólico Vermelho - Amarelo, Podzólico Vermelho - Escuro, Litossolos, Terra Roxa Estruturada, Aluviais, entre outros, podem ser encontrados no Pontal do Triângulo Mineiro. (Ituiutaba, 2011) Segundo Ituiutaba-MG, (2011) a cidade se classifica-se climaticamente como AW quente úmido (segundo a classificação de Koppen), tropical de inverno seco, com estação chuvosa bem definida no período de outubro a abril e um período seco de maio a setembro. Temperaturas médias entre 14ºC em Junho e 31ºC em Dezembro. Não é comum a ocorrência de geadas. Assim, se caracterizam em períodos quentes e úmidos durante o ano, onde as temperaturas são marcantes nos meses secos. A umidade relativa do Ar 72,05% (média anual). A precipitação pluviométrica é em média de mm anualmente, as chuvas aparecem em alguns meses em grande abundância. Ainda, segundo dados da Prefeitura Municipal de Ituiutaba-MG (2011) na cidade predomina a vegetação cerrado, característico do geossistema dos planaltos aplainados do Brasil Central. Os tipos fisionômicos da região de cerrados são: Mata de galeria ou ciliar, Mata mesofítica ou subcaducifólia de encosta, Mata de várzea. Cerradão, Cerrado stricosensu, Campo sujo ou cerradinho, campo limpo ou hidromórfico e vereda. Portanto, a área tem em sua porção planaltos, onde se encontram árvores de médio porte retorcidas, de folhas ásperas com solos profundos em algumas partes. Como o domínio morfoclimático do Cerrado é um espaço territorial marcadamente planáltico, seus solos geralmente são ácidos e pobres, possui um nível alto de alumínio e poucos nutrientes, acarreta então a diminuição de desenvolvimento das plantas, mas possui condições topográficas e climáticas favoráveis. (AB SABER, 2003). Cálculos de vulnerabilidade do relevo O cálculo de vulnerabilidade do relevo foi baseado sobre a Carta Topográfica de Ituiutaba na escala: 1: Os cálculos realizados foram sobre a densidade de drenagem, a dimensão dos interflúvios e a aprofundamento dos talvegues. A fórmula para densidades de drenagem consiste na contagem de números de cursos d água por quilometro quadrado, estabelecendo a média dos números obtidos, alcança-se a média da densidade de drenagem. Na dimensão do interflúvio estabelece-se o local onde o interflúvio localiza-se aproximadamente, então é medido qual a distancia dos interflúvios, faz-se este procedimento

6 para um número x de amostra, após divide-se a soma das distancia dos interflúvios pelo numero de amostras coletadas. Tem-se assim a média da dimensão do interflúvio. O aprofundamento do talvegue será analisado de maneira que se obtêm uma média do aprofundamento em cada compartimento estabelecido. Resultados e discussões A bacia do Ribeirão dos Baús foi dividida em três níveis sendo alto (chamado de Compartimento I), médio (Compartimento II) e baixo curso (Compartimento III), onde se pode notar o seguinte: Compartimento I: Compartimentação topográfica é caracterizado por vertentes retilíneas, este compartimento tem como divisores de águas a presença de morros residuais pertencentes à formação Marília, a base do compartimento é caracterizada por uma topografia suave com pouca declividade. Neste compartimento a dimensão entre os interflúvios é em média 2,3 km o que pode ser caracterizado como um índice de vulnerabilidade baixo, apresentando padrão de drenagem variando em média 1/km 2. De acordo com Estrutura superficial da paisagem as características do relevo deste compartimento apresenta baixa susceptibilidade a erosão, este fato se deve a uma topografia suave, assim ocorrendo maior infiltração de água no solo contribuindo para lixiviação deixando o solo com poucos nutrientes. Observa-se que o solo apresenta cor amarelada nas áreas de leito menor, a cor preta representa períodos de enchentes condicionados pelo clima do cerrado, leito maior a cor acinzentada caracteriza períodos paleoclimáticos do cenozóico. A textura do solo é mais friável, com pouca agregação de partículas. A vegetação ao longo da vertente são as veredas, matas típicas de cerrado com árvores de porte pequeno e galhos retorcidos. A fisiologia da paisagem neste compartimento é caracterizada por grande utilização do solo para pecuária de leite, assim ao longo do trabalho de campo realizado foi observado áreas com alto grau de compactação do solo, falta de construção de curvas de nível, delimitação de área de APP s e o desconhecimento de áreas de leito maior que estão susceptíveis a inundações em períodos de instabilidade climática. Compartimento II: Na compartimentação topográfica a dimensão do interflúvio tem uma variação em média de 1,7km, com densidade de drenagem por volta de 2/km 2, estes números indicam que a partir do compartimento II, o córrego entalha a formação adamantina

7 e o basalto aflora, mudando toda a dinâmica de incisão do canal e a forma da vertente, mantendo padrão convexo, com declividade a partir da rampa até a base do canal. A Estrutura superficial de acordo com os estudos realizados deste compartimento apresenta declividade moderada podendo ocorrer processos erosivos. Um exemplo disto é a formação de ravinas e voçorocas podendo ser influenciadas por eventos de chuva, desta forma contribuem para a aceleração dos processos de transporte, dentre eles podemos citar abrasão, saltação e deposição, que ocorrem ao longo da vertente e podem ser influenciados pela declividade e pela quantidade de areia, silte e argila presentes no solo. A coloração do solo apresenta tons de vermelho, textura mais consistente com maior grau de agregação de partículas do solo. Ao longo deste compartimento observa-se presença de mata ciliar e veredas interagindo-se ao longo do canal. Ao longo do interflúvio é grande a presença de árvores típicas do cerrado como a sucupira e o jacarandá. Os processos morfodinâmicos e a ação antrópica sobre a natureza promovem uma série de impactos que mudam a Fisiologia da Paisagem no compartimento II, pois o relevo apresenta susceptibilidade moderada à erosão. Neste contexto foi observado que o uso e ocupação do solo é intensificado pelas atividades ligadas à pecuária. Ao longo do córrego também foi observada uma série de impactos ambientais, dentre eles, podemos citar a ausência de mata ciliar e presença de sulcos e ravinamentos ao longo do córrego contribuindo para o assoreamento do mesmo. Compartimento III: a Compartimentação Topográfica deste compartimento é caracterizada pela densidade de drenagem de 1/km 2, a dimensão do interflúvio de 2,3km, de acordo com estes valores, apresentam uma menor densidade de drenagem do que os níveis anteriores, esta característica pode estar associada ao baixo curso chegando em sua foz com rio Tijuco, e pela captura de drenagem do mesmo rio, sua vertente apresenta relevo com declividade alta entre a rampa e a base da encosta, assim formando vales em forma de U, e em alguns pontos formando planícies aluviais. A estrutura superficial deste compartimento é caracterizada por grande fluxo de sedimentos do topo a base, no leito maior do rio há grande presença de sedimentos e rochas que foram transportadas ao longo da vertente. O grau de erodibilidade é alto podendo ser intensificado pela ausência de mata ciliar e nível de agregação das partículas no solo. Alguns pontos do canal apresentam a coloração do solo mais escura devido ao afloramento rochoso do basalto formando solos pouco profundos. A fisiologia da paisagem neste compartimento é caracterizada por grandes impactos ambientais dentre eles podemos citar a retirada da mata ciliar, gerando uma série de erosões

8 em sulcos e ravinamentos, algumas propriedades utilizam o leito maior para diversas culturas de plantio gerando alguns impactos como, por exemplo, inundações e perca de solo por escoamento superficial. Considerações Finais Como foi visto no decorrer do trabalho, uma área com uma vulnerabilidade considerável para os processos erosivos, devido o extenso espaço de o Cerrado ser planáltico com médias ondulações com ocorrência de chuvas agressivas a lavagem do solo é facilmente detectável. Do mesmo modo, Guerra e Cunha (2006) destacam as características dos solos na região do Triângulo Mineiro: A região conhecida como Triângulo Mineiro está situada no oeste do estado de Minas Gerais entre as bacias dos rios Paranaíba e Grande, que fazem parte da bacia do rio Paraná. Trata-se de uma importante região agropecuária, com destaque para o gado de corte. Essas atividades, aliadas ao relevo e tipo de solos existentes, têm causado uma série de processos erosivos acelerados. (GUERRA e CUNHA, 2006, p. 207). Os autores Guerra e Cunha (2006) analisam os solos do Triângulo Mineiro, onde necessitam de cuidados, pois os solos dessa região possuem elevados índices de erodibilidade, com processos erosivos bastantes acelerados, especialmente durante a estação chuvosa, pois as chuvas concentradas podem desencadear erosão em lençol, ravinas e voçorocas. Partindo então para o entendimento do processo erosivo, é necessário saber que cada solo apresenta certo índice de agregação entre suas partículas. A erosão acontece quando o potencial de transporte da água e/ou do vento ultrapassa o limite de agregação das partículas de solo, desprendendo-as umas das outras e permitindo que possam então ser transportadas. Sendo assim, a erodibilidade dos solos depende, em grande parte, de suas propriedades, tais como teor de areia, silte e argila, teor de matéria orgânica, densidade aparente, porosidade e estabilidade de agregados, dentre outras. (GUERRA e CUNHA, 1996). A fim de preservar o meio ambiente e de evitar o impacto das chuvas e dos escoamentos das enxurradas, é necessário à implantação de práticas conservacionistas, pois assim se preserva o solo e evita inundações de cidades e campos de cultivos (LEPSCH, 2002). Para que as práticas conservacionistas entrem em execução, necessita-se de conhecimento preliminar do solo, pois para conservá-lo é preciso saber como ele é constituído e como se deu sua formação (LEPSCH, 2002). Nota-se que os solos do Triângulo Mineiro necessitam de práticas conservacionistas. Para uma melhor caracterização do solo, é importante ressaltar novamente que a Bacia Hidrográfica em estudo, se insere no domínio morfoclimático do Cerrado, possuindo

9 características como, solo geralmente deficiente em nutrientes, porém apresentam em sua composição química: o ferro e alumínio. Referências: AB SABER, A. N. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, p. Um conceito de geomorfologia a serviço de pesquisas sobre o quaternário. Geomorfologia. nº 18, São Paulo, IGEOG, USP, 22p Disponível em: < +a+servi%c3%a7o+das+pesquisas+sobre+o+quarten%c3%a1rio.pdf >. BERTINI, J. R.; SANTUCCI, R. M.; ARRUDA-CAMPOS, A. C. Titanossauros (Sauropoda : Saurischia) no Cretáceo Superior Continental (formação Marília, membro Echaporã) de Monte Alto, estado de São Paulo, e correlação com formas associadas do Triângulo Mineiro São Paulo, UNESP, Geociências, v. 20, n. 1, 2001, p BERTONI, J.; NETO, F. L. Levantamento e planejamento conservacionista. Conservação do solo. 4ª Ed. São Paulo: Ícone, p FERNANDES, L; COIMBRA, A. A Bacia Bauru (Cretáceo Superior, Brasil). Anais da Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, v. 68, n. 2, p , jul GRAVINA, E. G. et al. Proveniência de arenitos das Formações Uberaba e Marília (Grupo Bauru) e do Garimpo do Bandeira: Implicações para a controvérsia sobre a fonte do diamante do Triângulo Mineiro. Revista Brasileira de Geociências, v. 32, Dez p GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: exercícios, técnicas e aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, OLIVEIRA, L. A.; CAMPOS, J. E. G. Seqüência conglomerática do membro araguari - grupo bauru - norte do triângulo mineiro. Geociências. São Paulo, UNESP, v. 22, n. 1, p , 2003.

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