VI EMPREGO DE ÍNDICES DE POLUIÇÃO NA AVALIAÇÃO DO GRAU DE CONTAMINAÇÃO POR MERCÚRIO EM SEDIMENTOS DO ARROIO SAPUCAIA E RIO DOS SINOS, RS

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1 VI EMPREGO DE ÍNDICES DE POLUIÇÃO NA AVALIAÇÃO DO GRAU DE CONTAMINAÇÃO POR MERCÚRIO EM SEDIMENTOS DO ARROIO SAPUCAIA E RIO DOS SINOS, RS Maria Lucia Kolowski Rodrigues (1) Engenheira Química do Setor de Análise de Metais da DQUIM/DLAB - FEPAM/RS, graduada pela UFRGS. Mestre em Ciências Ambientais pelo Programa de Pós-Graduação em Ecologia da UFRGS. Doutoranda em Geoquímica Ambiental pelo Programa de Pós-Graduação em Geociências da UFRGS. Ângela Barcelos Corrêa Química do Setor de Análise de Metais da DQUIM/DLAB - FEPAM/RS, graduada pela PUC/RS. Maria Helena Stringhini Química do Setor de Análise de Metais da DQUIM/DLAB - FEPAM/RS, graduada pela PUC/RS. Celso Troian de Carvalho Químico do Setor de Análise de Metais da DQUIM/DLAB - FEPAM/RS, graduado pela PUC/RS. André Luiz da Silva Milanez Engenheiro Químico, chefe do Serviço de Petróleo e Petroquímica da FEPAM/RS, com experiência na área de controle ambiental das indústrias de petróleo e derivados. Graduado pela PUC/RS. Endereço (1) : Rua Aurélio Porto, nº 45 - Bairro Partenon - Porto Alegre - RS - CEP 90620/090 - Brasil - Tel: 0XX Fax: 0XX labquimfepam@fepam.rs.gov.br RESUMO Neste estudo, testou-se o uso de índices de poluição fator de contaminação (Fc) e índice de geoacumulação (Igeo), para avaliar o grau de contaminação dos sedimentos do arroio Sapucaia e rio dos Sinos (RS) quanto ao teor de mercúrio (Hg), originário de efluentes do refino de petróleo. As análises foram realizadas na fração <63 µm, com digestão ácida em meio oxidante e determinação por espectrometria de absorção atômica com vapor a frio. Os resultados da primeira amostragem, em meados de 1997, indicaram teores decrescentes de Hg ao longo do arroio, a partir de 200 m da fonte, onde ocorreu poluição extrema (Fc=126, Igeo=6), até a foz, que apresentou forte poluição (Fc=20, Igeo=4). No rio dos Sinos, a jusante da entrada do arroio, observou-se poluição moderada a forte, em relação ao controle (Fc entre 9 e 7, Igeo=3). Na segunda coleta, em outubro de 1997, após o período de maior disponibilidade hídrica, verificou-se inversão do gradiente de contaminação no arroio, com sedimentos praticamente não poluídos a 200 m da fonte (Fc=1, Igeo=0) e s a muito s na foz (Fc=26, Igeo=5), o que indicou possibilidade de exportação do metal para o rio dos Sinos. Porém, neste corpo d água, ocorreu decréscimo do teor de Hg em relação à coleta anterior, com sedimentos não poluídos a s (Fc=2, Igeo=1). Em coleta realizada em 1998, ao longo de todo o arroio, constatou-se acumulação de Hg no trecho profundo com maior extensão, distante entre 2,2 e 3,4 km da fonte (Fc entre 5 e 39, Igeo entre 3 e 5). Os resultados mostraram possível deslocamento do Hg presente nos sedimentos do arroio em direção à desembocadura no rio dos Sinos, com zonas preferenciais de acumulação e possibilidade de disponibilização para a biota local. A forma retilínea do trecho final do arroio e o caráter arenoso de seus sedimentos sugerem que, com o decorrer do tempo, parte da carga mercurial possa ser transportada ao rio dos Sinos. O uso de índices de poluição permitiu comparar a contaminação por Hg em corpos hídricos distintos. Os índices mostraram utilidade como ferramentas exploratórias para caracterizar eventos pretéritos de poluição, rastrear fontes e avaliar processos de dispersão de metais. Porém, como os efeitos ambientais causados por Hg não se relacionam só com a magnitude da concentração, uma vez identificada a contaminação, deveriam ser combinados à especiação do metal, à avaliação de possíveis impactos sobre a diversidade da biota local, à realização de bioensaios e à análise de organismos aquáticos, a fim de avaliar o potencial de bioacumulação. PALAVRAS-CHAVE: Mercúrio, sedimento, índices de poluição, fator de contaminação, índice de geoacumulação. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 1

2 INTRODUÇÃO Em 1996, constatou-se um aumento expressivo na concentração de mercúrio dos efluentes tratados de uma refinaria de petróleo, bem como nas águas do arroio Sapucaia (RS), situado na área de influência direta deste complexo. Investigações posteriores identificaram como fonte da contaminação o processamento de petróleo com alto teor deste metal. Em 1997 e 1998, cessado o episódio de emissão de mercúrio, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental do Estado do Rio Grande do Sul (FEPAM) realizou um monitoramento da qualidade dos sedimentos do arroio, visando detectar uma possível acumulação do metal ou mesmo a sua exportação para o rio dos Sinos, com dano potencial à biota aquática e às populações humanas do entorno. Desde longa data, o mercúrio é reconhecido como um elemento altamente tóxico, destacando-se entre os metais potencialmente danosos ao meio ambiente por apresentar algumas características ímpares. Ele constitui fortes ligações com moléculas biológicas importantes, particularmente com radicais sulfidrila presentes em proteínas, sendo facilmente incorporado a células do sistema nervoso de mamíferos e apresentando elevada meia-vida biológica. As propriedades biogeoquímicas do mercúrio resultam em larga dispersão e em elevada exposição ambiental, mesmo sob condições naturais. Portanto, perturbações mesmo que pequenas em seu ciclo biogeoquímico poderão resultar em aumentos significativos na exposição ou incorporação por populações humanas críticas e componentes de nível trófico elevado em cadeias alimentares (LINDBERG, 1985, apud LACERDA et al., 1990). Nos ambientes aquáticos, o mercúrio sofre transformações físicas, químicas e biológicas, podendo tornar-se disponível para a biota. A metilação em sedimentos de rios, lagos e outros cursos d água constitui-se em um meio significativo para entrada do mercúrio na cadeia alimentar, podendo representar um perigo potencial com sua chegada até o homem. O mercúrio é o único metal que comprovadamente sofre biomagnificação ao longo da cadeia alimentar, sendo organificado à sua forma tóxica (metilmercúrio) no ambiente aquático (LINDBERG, 1985, apud LACERDA et al., 1990). Em corpos de água doce sem qualquer impacto de lançamentos, as concentrações de mercúrio na água estão normalmente em torno de 10 ppt. A grande afinidade por partículas em suspensão leva o mercúrio até o sedimento de fundo, onde a concentração natural é aproximadamente 200 ppb (SALOMONS & FORSTNER, 1984, apud MALM, 1991). MATERIAIS E MÉTODOS ÁREA DE ESTUDO O arroio Sapucaia, com uma extensão aproximada de 25 km, é um pequeno afluente à margem esquerda do rio dos Sinos, pertencente à bacia hidrográfica do Guaíba (Figura 1). Nasce em uma área predominantemente rural, já alterada, mas ainda com boa qualidade ambiental. Em seu curso superior e médio, verificam-se atividades agropecuárias, como cultivo de hortifrutigrangeiros e reflorestamento. No trecho inferior, observase uso conflitante das águas, que tanto são utilizadas para afastamento e diluição de despejos domésticos, industriais, rurais e lixívias de lixões, como para abastecimento, recreação de contato primário, dessedentação de animais, pesca e eventual irrigação de arroz. A bacia do arroio Sapucaia compreende uma área de aproximadamente 130 km 2, apresentando um relevo ondulado e bastante acidentado a leste, suave ondulado ao centro e plano com áreas alagadiças a oeste, junto às margens do rio dos Sinos. Nela, situam-se os municípios de Sapucaia do Sul e de Esteio, intensamente urbanizados e industrializados. A população residente na bacia corresponde a cerca de habitantes, estando 94% concentrados em áreas urbanas (PETROBRAS, 1998). A cerca de 6 km da foz, no rio dos Sinos, o arroio Sapucaia recebe as águas do arroio Guajuviras, receptor dos esgotos de um grande conjunto residencial, das águas residuárias de um distrito industrial e dos efluentes da refinaria de petróleo (PETROBRAS, 1998). Os sedimentos do Sapucaia são arenosos, sendo que o baixo percentual de partículas finas e o teor reduzido de matéria orgânica (BOHRER, 1998) parecem não propiciar a concentração de agentes tóxicos. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 2

3 Figura 1: Localização da área de estudo e dos pontos de coleta investigados no arroio Sapucaia e no rio dos Sinos, no ano de ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 3

4 COLETA E ANÁLISE DAS AMOSTRAS DE SEDIMENTOS Em meados de 1997, realizou-se uma avaliação preliminar do teor de mercúrio nos sedimentos do arroio Sapucaia, envolvendo um local a montante do lançamento, considerado como controle, e sete pontos disseminados ao longo do curso, até a foz. Estendeu-se o monitoramento ao rio dos Sinos, com um ponto de coleta a montante e três a jusante da desembocadura do arroio (Figura 1). No final de outubro de 1997, os mesmos locais passaram por reavaliação, com o objetivo de verificar possível acumulação ou dispersão do metal, após o período de maior disponibilidade hídrica na bacia do Sinos, correspondente aos meses de abril a outubro (HATJE, 1996). De acordo com dados do 8 o Distrito de Meteorologia, em agosto de 1997, foram registrados, na estação de Campo Bom, 272,2 mm de precipitação pluviométrica, enquanto que em outubro do mesmo ano foram atingidos 319,6 mm. Em outubro de 1998, efetuou-se uma caracterização do perfil batimétrico do arroio Sapucaia, acompanhada de amostragem ao longo do curso, a partir da entrada das águas do arroio Guajuviras até a foz, visando detectar zonas preferenciais de acumulação do metal em locais com maior profundidade. A coleta dos sedimentos superficiais, correspondentes a uma deposição recente, foi realizada com draga de Petersen. As porções recolhidas em cada ponto de coleta foram integradas e homogeneizadas em bandeja de PVC, estocadas em saco plástico e preservadas em gelo até a chegada ao laboratório. Imediatamente, visando corrigir o efeito da granulometria, as amostras foram peneiradas a úmido, com água do próprio local, obtendo-se a fração silte/argila, que foi seca em estufa a temperatura inferior a 40 C e pulverizada em gral de ágata. Na digestão dos sedimentos coletados, empregou-se o método descrito por MALM (1989), com pequenas modificações referentes à adequação da quantidade de amostra, à garantia de uma quantidade em excesso da solução de permanganato de potássio e ao tempo de contato com os reagentes, que envolveu repouso durante a noite. A determinação do metal seguiu a metodologia EPA (USEPA, 1991), sendo realizada em espectrômetro de absorção atômica com sistema fechado de geração de vapor a frio. No processamento das amostras, utilizaram-se reagentes p.a., previamente testados quanto ao teor de mercúrio, e água ultrapurificada. Visando avaliar a exatidão dos resultados, analisou-se simultaneamente o padrão certificado CANMET STSD-4, com uma recuperação média de 96%. Cada conjunto de análises foi acompanhado pela determinação de duas provas em branco. Todas as análises foram realizadas em duplicata. ANÁLISE DOS DADOS Com o objetivo de detectar possíveis alterações na qualidade dos sedimentos investigados e de avaliar em que ordem de grandeza foi ultrapassada a concentração de mercúrio normalmente encontrada na área de estudo, utilizaram-se como ferramentas exploratórias dos dados dois índices de poluição descritos na literatura - o índice de geoacumulação (Igeo) e o fator de contaminação (Fc). O fator de contaminação equivale ao quociente entre a concentração do elemento metálico na amostra de sedimento considerada e o nível basal estimado para a área (FÖRSTNER, 1989). O Igeo, proposto por Müller em 1979, pode ser empregado para avaliar a intensidade da contaminação dos sedimentos e possibilitar comparações com resultados de outros estudos (FÖRSTNER, 1989). Originalmente, estabelece a relação entre os teores de metais encontrados na região em análise e um valor referencial equivalente à média mundial para metais associados a argilas (MALM, 1986). O valor obtido permite classificar os níveis de enriquecimento dos metais em sete estratos, com intensidades progressivas de contaminação, que variam de 0 a 6 (Tabela 1). O valor mais alto corresponde a um enriquecimento de aproximadamente 100 vezes em relação ao nível de background. Segundo FÖRSTNER (1989), o Igeo é uma medida quantitativa da poluição causada por metais nos sedimentos aquáticos, sendo calculado através da fórmula: Cn I geo = log equação (1) 2 15,. C b ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 4

5 C n = concentração do elemento n na fração argila (< 2 µm) do sedimento a ser classificado; C b = concentração média de background para argilas na crosta terrestre (folhelho médio padrão); 1,5 = fator de correção para possíveis variações do background causado por diferenças litológicas. Neste estudo, com o intuito de considerar a contribuição litológica da área, empregou-se como referência a concentração de mercúrio obtida na fração silte-argila para os pontos considerados como controle, conforme utilizado por RODRIGUES FILHO (1995). No arroio Sapucaia, a concentração de referência foi obtida a partir da coleta de sedimentos a montante da entrada do arroio Guajuviras, enquanto que no rio dos Sinos efetuou-se a comparação com sedimentos coletados a montante da desembocadura do arroio. Os teores utilizados como referencial não correspondem ao verdadeiro nível basal de mercúrio encontrado nos cursos d água sob investigação, mas indicam um valor estimativo para áreas não impactadas pela fonte em questão. As concentrações utilizadas na estimativa do background geoquímico da área foram semelhantes à referida por BOWEN (1979) como média mundial de mercúrio encontrada em sedimentos fluviais (180 ppb). Na prática, seria muito difícil encontrar sedimentos superficiais totalmente isentos de contaminação, especialmente em uma bacia hidrográfica submetida a forte influência antrópica, como a do rio dos Sinos. Tabela 1: Classificação dos sedimentos através do uso de índice de geoacumulação (Förstner, 1989). Classificação Classe do Igeo Igeo calculado Extremamente poluído 6 >5 Fortemente poluído a muito fortemente 5 >4 a 5 poluído Fortemente poluído 4 >3 a 4 Moderadamente poluído a 3 >2 a 3 Moderadamente poluído 2 >1 a 2 Não poluído a 1 >0 a 1 Praticamente não poluído 0 <0 RESULTADOS E DISCUSSÃO A Figura 2 ilustra os resultados do monitoramento diário de mercúrio nas águas do arroio Sapucaia, realizado pela FEPAM no mês de junho de No período considerado, verificou-se uma progressiva redução da contaminação por mercúrio neste compartimento, até a obtenção de teores compatíveis com o padrão estabelecido pela resolução CONAMA-20 (1986), igual a 0,2 µg/l (ppb). Os resultados da primeira coleta de sedimento, realizada em meados de 1997 (Tabela 2 e Figura 3), após cessar a contaminação das águas superficiais, mostraram expressiva elevação do teor de mercúrio no arroio Sapucaia, a jusante da refinaria, com tendência de decréscimo progressivo em direção à foz. Os fatores de contaminação variaram entre 126 e 20, com valores correspondentes de Igeo entre 6 e 4, o que caracterizou os sedimentos, nesta data, como extremamente a s. No rio dos Sinos, também se verificou um enriquecimento de mercúrio em relação ao ponto controle, entretanto, os fatores de contaminação encontrados foram bem menores, variando num intervalo de 9 a 7. A jusante da entrada do Sapucaia, observou-se um Igeo=3 para os três pontos de coleta, indicando uma poluição moderada a forte nos sedimentos. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 5

6 Mercúrio (ppb) Figura 2: Concentração de mercúrio em amostras de água coletadas no arroio Sapucaia, no mês junho de Data Tabela 2: Concentração de mercúrio nos sedimentos do arroio Sapucaia e rio dos Sinos coletados em meados de 1997, incluindo o fator de contaminação (Fc) e a classificação de acordo com o índice de geoacumulação (Igeo). Local N o Ponto Hg Fc Igeo Classificação Igeo (ppm) Arroio 1 80 m a montante da fonte 0,181 * * * (controle) Sapucaia m a jusante da fonte 22, Extremamente poluído m a jusante da fonte 18, Extremamente poluído m a jusante da fonte 14, Extremamente poluído m a jusante da fonte 8, Fortemente poluído a muito m a jusante da fonte 4, Fortemente poluído a muito m a jusante da fonte 5, Fortemente poluído a muito 8 80 m a montante da foz 3, Fortemente poluído Rio dos 9 Jusante do arroio Sapucaia - praia de Paquetá Sinos 10 Jusante do arroio Sapucaiaponte férrea 11 Jusante do arroio Sapucaia a 8 km da foz 12 Montante do arroio Sapucaia a 19 km da foz (controle) 0,106 * * * 0, Moderadamente poluído a 0, Moderadamente poluído a 0, Moderadamente poluído a ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 6

7 25 20 A. Sapucaia - 1ª Coleta 1997 Hg (mg/kg) A. Sapucaia - 2ª Coleta 1997 R. Sinos - 1ª Coleta 1997 R. Sinos - 2ª Coleta m montante fonte 200 m jusante fonte 500 m jusante fonte 750 m jusante fonte 1000 m jusante fonte 2000 m jusante fonte 2500 m jusante fonte 80 m montante foz Montante arroio - 19 km foz Jusante arroio - 8 km foz Ponte férrea Praia de Paquetá Local Figura 3: Concentração de mercúrio nos sedimentos do Arroio Sapucaia e Rio dos Sinos, em dois períodos de coleta, no ano de Tabela 3: Concentração de mercúrio nos sedimentos do arroio Sapucaia e rio dos Sinos coletados no final de outubro de 1997, incluindo o fator de contaminação (Fc) e a classificação de acordo com o índice de geoacumulação (Igeo) Local N o Ponto Hg Fc Igeo Classificação Igeo (ppm) Arroio 1 80 m a montante da fonte 0,234 * * * (controle) Sapucaia m a jusante da fonte 0, Praticamente não m a jusante da fonte 1, Moderadamente poluído a m a jusante da fonte 0, Moderadamente m a jusante da fonte 1, Moderadamente m a jusante da fonte 1, Moderadamente m a jusante da fonte 1, Moderadamente poluído a 8 80 m a montante da foz 6, Fortemente poluído a muito Rio dos 9 Jusante do arroio Sapucaia 0,273 * * * - praia Paquetá Sinos 10 Jusante do arroio Sapucaia - ponte férrea 0, Não poluído a 11 Jusante do arroio Sapucaia 0, Não poluído a - a 8 km da foz 12 Montante arroio Sapucaia a 19 km da foz (controle) 0, Não poluído a ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 7

8 Na segunda amostragem, em outubro de 1997, verificou-se tendência oposta, com aumento progressivo do teor de mercúrio na direção da foz do arroio Sapucaia (Tabela 3 e Figura 3). Este comportamento sugeriu ocorrência de arraste do metal após um período de chuvas intensas. FERNANDES et al. (1990), em estudo sobre mercúrio nos sedimentos na área do Projeto Carajás, relataram a maior capacidade de dispersão e diluição do metal em época de cheia, mesmo na ausência de atividade poluidora, citando como prováveis causas deste comportamento a mistura de depósitos contaminados e não contaminados, aliada ao transporte e espalhamento causados pelas águas. No arroio Sapucaia, a inversão do gradiente de poluição, sugerindo um deslocamento do mercúrio no sentido da corrente, mostrou coerência em relação aos resultados da análise granulométrica dos sedimentos, que apresentaram teores de areia extremamente elevados e indicativos de baixa capacidade de retenção de metais. Nessa amostragem, observaram-se fatores de contaminação variando de 1 a 26 e Igeos entre 0 e 5, o que classificou os sedimentos do arroio de praticamente não poluídos, nas proximidades da fonte, até muito s, a 80 metros da foz. Quanto ao rio dos Sinos, o Fc equivaleu a 2 para os três pontos situados a jusante da entrada do arroio, com índices de geoacumulação iguais a 1, correspondentes a sedimentos não poluídos até s. Não se observou um aumento da poluição por mercúrio no rio dos Sinos, nesta data, provavelmente devido à diluição do metal nos sedimentos de um corpo d água de porte considerável. Na reavaliação dos sedimentos do arroio Sapucaia de outubro de 1998 (Tabela 4 e Figura 4), acompanhada de batimetria, os resultados sugeriram acúmulo de mercúrio no trecho profundo que apresentou maior extensão, situado entre 2,2 e 3,4 km da fonte (Fc entre 5 e 39, Igeo entre 3 e 5). Observaram-se duas zonas com diferentes graus de poluição. A primeira, correspondente ao trecho de 2,2 km a partir da foz do arroio Guajuviras, foi delimitada por valores de Fc entre 2 e 6 e de Igeo entre 1 e 2 (sedimentos não poluídos a s). A segunda, correspondente ao trecho final do arroio, mostrou valores de Fc variando de 5 a 39 e de Igeo entre 3 a 5 (sedimentos s a muito s). Quanto à foz do arroio Guajuviras, verificou-se acúmulo de mercúrio nos sedimentos, com um fator de enriquecimento de 14 e um índice de geoacumulação de 4, equivalente a uma forte poluição. No arroio Sapucaia, ainda pôde ser observada tendência de deslocamento do mercúrio em direção à foz, o que indicou condições propícias para exportação de parte da carga do poluente para outro corpo d água recpector. A forma retilínea do trecho final do arroio, claramente alterado pela ação humana, com ausência de meandros propícios à sedimentação de finos, poderia também contribuir para o transporte de poluentes em direção ao rio dos Sinos. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 8

9 Tabela 4: Concentração de mercúrio nos sedimentos do arroio Sapucaia e foz do arroio Guajuviras, coletados em outubro de 1998, incluindo o fator de contaminação (Fc) e a classificação de acordo com o índice de geoacumulação (Igeo). Local Ponto (distância da foz do arroio Guajuviras) Profundidade (m) Hg (ppm) Fc Igeo Classificação Igeo Arroio 55 m 2,4 0, Não poluído a Sapucaia 587 m 2,2 0, Moderadamente 816 m 1,9 1, Moderadamente 1048 m 1,8 0, Não poluído a 1098 m 2,2 0, Não poluído a 1538 m 1,4 0, Moderadamente 1620 m 2,6 0, Moderadamente 2034 m 1,5 0, Moderadamente 2093 m 2,4 1, Moderadamente 2152 m 2,8 2, Moderadamente poluído a 2603 m 2,4 8, Fortemente poluído a muito 3381 m 2,2 1, Moderadamente poluído a 3830 m 1,5 2, Moderadamente poluído a 4709 m 1,8 1, Moderadamente poluído a 5710 m 1,7 1, Moderadamente poluído a Arroio Guajuviras 0 m (foz) 1,3 2, Fortemente poluído ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 9

10 0 Distância da fonte (m) Profundidade (m) ,99 0,550 0,840 1,23 0,500 0,560 0,650 0,690 0,660 1,08 2,49 8,07 1,54 2,28 1,69 1,57 Conc. (mg/kg) Hg Igeo Classificação 0 Praticamente não poluído 1 Não poluído a 2 Moderadamente poluído 3 Moderadamente poluído a 4 Fortemente poluído 5 Fortemente poluído a muito 6 Extremamente poluído Figura 4: Concentração de mercúrio nos sedimentos do Arroio Sapucaia, em função da profundidade, e classificação de acordo com o índice de geoacumulação, em outubro de CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES O monitoramento da concentração de mercúrio realizado nas amostras líquidas permitiu a detecção de valores anômalos, em desacordo com a legislação brasileira, situando no tempo o episódio de lançamento do metal nas águas do arroio Sapucaia. Já a análise do sedimento de fundo, que corresponde a um compartimento ambiental capaz de registrar eventos de poluição, possibilitou identificar processos de deposição e acumulação do metal, passível de lento reprocessamento e biodisponibilização ou de transporte para outros corpos hídricos. Mesmo depois de cessada a descarga de poluentes e de ocorrerem significativas melhorias na qualidade da água, o sedimento contaminado permaneceu como fonte contínua de risco aos organismos aquáticos, existindo a chance de remobilização do mercúrio por ação de microorganismos e alterações do meio circundante. O Igeo e o FC demonstraram ser ferramentas exploratórias úteis na caracterização de um evento pretérito de poluição, no rastreamento da fonte de contribuição e na avaliação do processo de deslocamento e dispersão do mercúrio associado à fração fina dos sedimentos, ao longo dos cursos d água investigados. Por utilizarem um valor referencial correspondente à concentração de background na área de estudo, permitiram a comparação de resultados obtidos em dois corpos hídricos distintos o arroio Sapucaia e o rio dos Sinos. Como na legislação brasileira não existem padrões de qualidade ambiental definidos para sedimentos fluviais, o emprego do índice de geoacumulação foi importante para classificar as amostras investigadas quanto ao grau de poluição, tornando possível uma comparação com outros estudos semelhantes. Entretanto, esses índices não deveriam ser usados isoladamente, pois deixam de considerar que efeitos causados pela presença de metais não estão relacionados apenas com a magnitude da concentração, mas também com a forma e a toxicidade específica do poluente, a sensibilidade do meio e a ocorrência de sinergismo (LAYBAUER, 1999). Face ao reduzido teor de finos encontrado nos sedimentos do arroio ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 10

11 Sapucaia, seria recomendável determinar a quantidade de mercúrio presente nas amostras como um todo, bem como estimar sua fração potencialmente disponível para a biota. Neste sentido, seria importante a investigação das espécies químicas presentes e a realização simultânea de pesquisas biológicas de campo, visando a avaliação de possíveis impactos sobre a biota local, além de bioensaios com os sedimentos contaminados e a análise de organismos aquáticos para diagnosticar o potencial de bioacumulação do metal. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. BOHRER, M.B.C. Avaliação ecotoxicológica do efluente líquido da refinaria Alberto Pasqualini (PETROBRAS) e de amostras de águas e sedimentos na área de influência, Canoas, RS. Porto Alegre, abril 1998, 99 p. 2. BOWEN, H.J.M. Environmental chemistry of the elements. London: Academic Press, p. 3. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE - CONAMA. Resolução nº 20 de 18 de junho de Diário Oficial da União, Brasília,30 jul. 1986, p FERNANDES, R.S.; GUIMARÃES, A.F.; BIDONE, E.D....[ et al ] Monitoramento do mercúrio na área do projeto Carajás. In: Hacon, S., Lacerda, L.D., Pfeiffer, W.C., Carvalho, D. Riscos e conseqüências dos usos do mercúrio. Rio de Janeiro: FINEP, P FÖRSTNER, U. Contaminated sediments. In: BHATTACHARJI, S., FRIDMAN, G.M., NEUGEBAUER, H.J.... [et al.]. Lecture notes in earth sciences. Berlin: Springer-Verlag, 1989, v.21, 157p. 6. HATJE, V. Contaminação por metais pesados no rio dos Sinos RS: Uma abordagem dinâmica a partir de balanços de massa. Nitéroi, Dissertação de Mestrado. Universidade Federal Fluminense, LACERDA, L.D. Distribuição e comportamento do mercúrio no ambiente amazônico. In: Hacon, S., Lacerda, L.D., Pfeiffer, W.C., Carvalho, D. Riscos e conseqüências dos usos do mercúrio. Rio de Janeiro LAYBAUER, L. Diagnóstico ambiental de ecossistemas aquáticos usando elementos-traço no sedimento. Porto Alegre, Monografia de qualificação ao doutorado - Instituto de Geociências - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, MALM, O. Contaminação ambiental e humana por mercúrio na região garimpeira de ouro do rio Madeira, Amazônia. Rio de Janeiro, Tese de Doutorado. Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, Universidade Federal do Rio de Janeiro, MALM, O. Estudo da poluição ambiental por metais pesados no sistema rio Paraíba do Sul - rio Guandu ( RPS-RG ) através da metodologia de abordagem pelos parâmetros críticos. Rio de Janeiro, Dissertação de Mestrado - Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho - Universidade Federal do Rio de Janeiro, MALM, O., PFEIFFER, W.C., BASTOS, W.R.... [et al.]. Utilização do acessório de geração de vapor frio para análise de mercúrio em investigaçãoes ambientais por espectrofotometria de absorção atômica. Ciência e Cultura, Rio de Janeiro, 41 (1), p , jan PETROBRAS. Estudo de impacto ambiental (EIA) Ampliação da REFAP. Relatório Técnico. COM 002/98. v. II/III. Canoas, maio RODRIGUES FILHO, S.; RAMOS, A.J.L.A.; PAIVA, E.C. Avaliação do grau de contaminação mercurial em sedimentos, na bacia do rio Preto (MG/RJ). IN: V CONGRESSO BRASILEIRO DE GEOQUÍMICA E III CONGRESSO DE GEOQUÍMICA DOS PAÍSES DE LÍNGUA PORTUGUESA Niterói. Resumos. 14. U.S.Environmental Protection Agency Method EPA Determination of Mercury in Sediments by Cold Vapor Atomic Absorption Spectrometry. ABES - Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental 11

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