BIOLOGIA. Ecologia e ciências ambientais. Cadeias e teias alimentares - Parte 2. Professor: Alex Santos

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Felícia Sousa
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1 BIOLOGIA Ecologia e ciências ambientais - Parte 2 Professor: Alex Santos

2 Tópicos em abordagem: Parte 2 Produtividade dos ecossistemas e pirâmides ecológicas: I Produtividade dos ecossistemas II Pirâmides ecológicas III Desequilíbrios nas cadeias e teias alimentares

3 I Produtividade dos ecossistemas: 1.1 Produtores: Seres autotróficos fotossintetizantes (vegetais, algas e cianobactérias) e quimiossintetizantes (bactérias) que produzem seu próprio alimento. Fonte: Khan Academy. Créditos da imagem: Imagem baseada em imagem semelhante por J. A. Nilsson^11start superscript, 1, end superscript.

4 1.2 Produtividade : Quantidade de matéria orgânica e energia fixada pelos organismos em certo nível trófico. A) Produtividade bruta: é a taxa global de captura de energia. B) Produtividade líquida: é inferior, ajustada para a energia utilizada pelos organismos na respiração/metabolismo.

5 1.3 Produtividade Primária : Taxa na qual a energia é adicionada aos corpos de um grupo de organismos (como os produtores) na forma de biomassa (quantidade de matéria que é armazenada nos corpos de um grupo de organismos.). A) Produtividade primária bruta (PPB) B) Produtividade primária líquida (PPL)

6 A) PPB: Quantidade de matéria orgânica sintetizada pelos produtores de certa região em um certo intervalo de tempo. Fatores que influenciam a PPB: Intensidade luminosa Temperatura do ambiente Disponibilidade de: - Água - Gás carbônico - Sais minerais

7 B) PPL: Quantidade de energia que é armazenada como biomassa por plantas ou outros produtores primários e disponibilizada aos consumidores no ecossistema.

8 A transferência de energia entre os níveis tróficos é ineficiente. Apenas 10% da produtividade líquida de um nível termina como produtividade líquida no próximo nível. Fonte: Khan Academy. Crédito da imagem: modificado de Ecological pyramid by CK- 12 Foundation, CC BY-NC 3.0

9 II Pirâmides ecológicas: São representações gráficas quantitativas que explicam o fluxo de energia e sua relação entre os diferentes níveis alimentares. São elas: 2.1 Pirâmide números 2.2 Pirâmide de biomassa 2.3 Pirâmide de energia

10 Relembrando - Cadeias alimentares:

11 2.1 Pirâmide números: Representação do número de indivíduos numa cadeia ou teia alimentar. Créditos das imagens:

13 Fonte: Guia do Estudante. Crédito da imagem: Guia do Estudante Biologia SP: Abril, p.111. Imagem adaptada.

14 2.2 Pirâmide de biomassa: Representação quantidade de matéria orgânica (massa seca) contida em um nível trófico ou ecossistema. Biomassa: da massa total de indivíduos que compõem um níveis tróficos de uma cadeia ou teia alimentar.

17 Fonte: Guia do Estudante. Crédito da imagem: Guia do Estudante Biologia SP: Abril, p.111. Imagem adaptada.

18 2.3 Pirâmide de energia: Representa o total de energia armazenada em cada nível trófico numa cadeia ou teia alimentar. Além disso, exemplifica graficamente a quantidade de energia que foi gasta para os organismos se manterem em atividade.

19 Fonte: Guia do Estudante. Crédito da imagem: Guia do Estudante Biologia SP: Abril, p.110. Imagem adaptada.

20 III Desequilíbrios nas cadeias e teias alimentares: 3.1 Magnificação trófica ou bioacumulação (biomagnificação trófica): É o acúmulo de metais pesados ou substâncias não biodegradáveis em cadeias e teias alimentares. São alguns exemplos: Mercúrio (Hg), Chumbo (Pb), Cádmio (Cd), organoclorados (dicloro-difeniltricloroetano - DDT), organofosforados, inseticidas, fungicidas, fármacos...

21 Pb e Cd: Frequentemente presentes em processos industriais e fabricação de baterias e eletroeletrônicos. Organofosforados: Também utilizados na produção de pesticidas, sendo altamente tóxico. Fármacos: Derivados dos esteróides.

Mercúrio (Hg): - Na indústria é um subproduto da geração de plásticos e geração de energia pela queima do carvão; - Utilizado em atividades de garimpo do ouro (no

22 Mercúrio (Hg): - Na indústria é um subproduto da geração de plásticos e geração de energia pela queima do carvão; - Utilizado em atividades de garimpo do ouro (no Brasil, ligado a atividades clandestinas); Fonte: Google. - Se acumula na cadeia alimentar, contaminando as águas e os seres vivos que estão presentes nesses ecossistemas.

23 Organoclorados (DDT): Inseticida eficiente no controle de alguns artrópodes que são tidos como pragas comuns na agricultura. - Responsável por perdas enormes na produção de alimentos em todo mundo; - Responsável pelo desaparecimento de aves de topo de cadeia como águia careca e falcão peregrino, sugerido no célebre livro: Primavera Silenciosa.

24 - Quanto maior o nível trófico, maior é a contaminação. Ou seja, os predadores do topo de cadeia são os mais afetados. Fonte: Google.

25 Fonte: Google.

26 Consequências da bioacumulação: Nos tecidos humanos, podem provocar uma gama de doenças como diversos tipos de cânceres, lesões hepáticas e pulmonares, esterilidade, danos aos sistemas nervoso e muscular, doenças de pele, distúrbios renais, danos à medula óssea, e outras complicações.

27 EXERCÍCIO 1 (UERJ) A biomassa de quatro tipos de seres vivos existentes em uma pequena lagoa foi medida uma vez por mês, durante o período de um ano. No gráfico abaixo estão mostrados os valores obtidos. A curva pontilhada representa a variação da biomassa do fitoplâncton. A variação da biomassa do zooplâncton está representada pela curva identificada por: (A) W (B) X (C) Y (D) Z

28 EXERCÍCIO 2 (UERJ) Considere dois ecossistemas, um terrestre e outro marinho. Em cada um deles, é possível identificar o nível trófico em que se encontra a maior quantidade de biomassa por unidade de área, em um determinado período. Para o ecossistema terrestre e para o marinho, esses níveis tróficos correspondem, respectivamente, a: (A) produtores produtores (B) consumidores primários produtores (C) produtores consumidores primários (D) consumidores primários consumidores primários

29 EXERCÍCIO 3 (ENEM) Os botos-cinza (Sotalia guianensis), mamíferos da família dos golfinhos, são excelentes indicadores da poluição das áreas em que vivem, pois passam toda a sua vida cerca de 30 anos na mesma região. Além disso, a espécie acumula mais contaminantes em seu organismo, como o mercúrio, do que outros animais da sua cadeia alimentar. MARCOLINO, B. Sentinelas do mar. Disponível em: Acesso em: 1 ago (adaptado). Os botos-cinza acumulam maior concentração dessas substâncias porque (A) são animais herbívoros. (B) são animais detritívoros. (C) são animais de grande porte. (D) digerem o alimento lentamente (E) estão no topo da cadeia alimentar

30 EXERCÍCIO 4 Sabendo-se que o mercúrio se acumula nos tecidos vivos, que componente dessa cadeia alimentar apresentará maior teor de mercúrio no organismo se nessa lagoa ocorrer um derramamento desse metal?

31 (A) As aves, pois são os predadores do topo dessa cadeia e acumulam mercúrio incorporado pelos componentes dos demais elos. (B) Os caramujos, pois se alimentam das raízes das plantas, que acumulam maior quantidade de metal. (C) Os grandes peixes, pois acumulam o mercúrio presente nas plantas e nos peixes pequenos. (D) Os pequenos peixes, pois acumulam maior quantidade de mercúrio, já que se alimentam das plantas contaminadas. (E) As plantas aquáticas, pois absorvem grande quantidade de mercúrio da água através de suas raízes e folhas.

32 OBRIGADO! Sucesso nos estudos!

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