BIOLOGIA E CONTROLE DE Amblyomma cajennense Paulo Roberto de Oliveira

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1 BIOLOGIA E CONTROLE DE Amblyomma cajennense Paulo Roberto de Oliveira Professor, Escola de Veterinária da UFMG pro@ufmg.br Os ixodídeos são ectoparasitas que infestam o homem e os animais domésticos e silvestres, assumindo grande importância do ponto de vista tanto da saúde pública quanto econômicozootécnico nos sistemas de exploração animal. Das espécies de acarinos existentes, 840 são carrapatos que compõem a subordem Ixodida ou Metastigmata, e esta inclui as famílias: Argasidae e Ixodidae, sendo que cerca de 80% destes carrapatos pertencem à família Ixodidae. Dentro da superfamília Ixodoidea ainda encontra-se a monotípica família Nuttalliellidae, que ocorre na África do Sul, Namíbia e Tanzânia e abriga somente a espécie Nuttalliella namaqua. A família Ixodidae possui cerca de 650 espécies descritas, constituindo um dos mais importantes grupos de ectoparasitas. Aragão & Fonseca (1961) publicaram uma lista de 57 espécies de ixodídeos existentes no Brasil, distribuídos em 10 gêneros, como parasitas de animais domésticos e silvestres. Guimarães et al (2001) relatam a presença de 54 espécies válidas de carrapatos existentes no território brasileiro. Entre as espécies mais prevalentes destaca-se o Amblyomma cajennense (Fabricius, 1787), Anocentor nitens (Neumann, 1897) e Boophilus microplus (Canestrini, 1887). Entre os ixodídeos, o gênero Amblyomma tem cerca de 102 espécies descritas no mundo, sendo que no Brasil ocorrem 32 delas (Oliver, 1989). O A. cajennense é a espécie mais difundida pelo continente americano atingindo os estados ao sul dos EUA que divisam com o Golfo do México, América Central, América do Sul ao longo da costa atlântica até a Argentina (Cooley & Kohls, 1944) e o Caribe (Robinson, 1926). Aragão (1936), em seu estudo sobre ixodidas brasileiros relata a ampla distribuição do A. cajennense no Brasil, pelos exemplares recebidos. Nesta coleção encontram-se catalogados exemplares enviados de todas as regiões do país. No Brasil, o primeiro estudo sobre a biologia do A. cajennense foi realizado por Rohr (1909) em uma tese publicada pelo autor no Instituto Oswaldo Cruz do Rio de Janeiro. O A. cajennense, popularmente conhecido em diversas regiões do país por carrapato estrela ou rodoleiro na sua fase adulta, "vermelhinho" na fase de ninfas, por "micuim" na fase de larvas e por carrapatinho tanto na fase de larva quanto de ninfa, é encontrado com freqüência infestando os eqüídeos, hospedeiros preferenciais deste carrapato. Entretanto, devido à sua baixa especificidade parasitária por hospedeiros, principalmente dos estádios imaturos, poderá infestar outros mamíferos como bovídeos, cervídeos, canídeos domésticos e silvestres, além de aves e do próprio homem. Populações de A. cajennense podem sobreviver em áreas onde não existam eqüídeos, parasitando várias espécies de animais silvestres, principalmente áreas de pastagens sujas ou de cobertura vegetal mais densa, as quais estes hospedeiros silvestres freqüentam com mais assiduidade. Esta espécie de carrapato é importante como transmissora da Rickettsia rickettsii, agente etiológico da febre maculosa, a qual é transmitida por via transovariana à sua progênie, o que o torna simultaneamente vetor e reservatório do agente da doença (Lane & Crosskey, 1993, Lemos et al., 1997a,b). No Brasil, a doença também chamada de Febre Maculosa Brasileira (FMB), tem sido freqüentemente notificada nos Estados de Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Rio Grande do Sul e São Paulo. No Estado de Minas Gerais, a febre maculosa tem ocorrido em áreas onde os residentes estão expostos a habitats infestados por carrapatos. As regiões com maior número de casos no Estado são os vales do Rio Doce, Mucuri e Jequitinhonha, localizadas na região nordeste do Estado. No estado, de 1995 a 2003, 114 casos (5,12 % de um total de casos suspeitos) foram confirmados sorologicamente pela Fundação Ezequiel Dias (FUNED) segundo Rocha et al (2004). Um aspecto importante relacionado à transmissão da febre maculosa por este ixodídeo está ligado à proliferação dos chamados carroceiros, em franca atividade principalmente nas grandes cidades. Estes trabalhadores informais, resultado do desemprego e do momento econômico crítico por que passa o país, se estabelecem e mantêm seus animais na periferia das cidades, nem sempre em condições sanitárias adequadas, o que possibilita que colônias de A. cajennense se mantenham e desenvolvam nestas áreas, expondo estes trabalhadores e a população em geral ao risco de um grande número de casos novos de febre maculosa nas cidades. Atualmente, com o advento do turismo rural e do ecoturismo, quando o homem urbano está em busca dos prazeres do campo e do contato com a natureza, os hotéis-fazenda e pousadas rurais colocam à disposição deste público uma série de atividades bucólicas, dentre elas estão os passeios a cavalo por trilhas, parques, matas, pastagens, etc. Este contato com o ambiente silvestre e a presença do eqüino, em grande parte expõe o homem às infestações de carrapatos e às enfermidades veiculadas por eles. Um outro ponto que ainda necessita ser elucidado é quanto à importância deste carrapato como vetor da Babesia caballi e B. equi para eqüídeos. Não se tem até o presente momento, comprovação científica da capacidade do A. cajennense em transmitir a doença aos animais, ainda que experimentalmente, apesar de ser a principal espécie de carrapato parasita de equídeos no Brasil (Stiller & Coan, 1995). Algumas pesquisas têm também associado o A. cajennense com a transmissão de Cowdria ruminantiun e Ehrlichia bovis a bovinos (Uilemberg et al., 1984; Massard, 1984). A cowdriose ou Heartwater disease, é uma grave rickettsiose que afeta animais domésticos e silvestres em grande parte da África. Esta doença tem notificação já comprovada no Caribe, principalmente nas Ilhas de Guadaloupe, Antigua e Marie Galante (Camus, et al., 1984). O A. variegatum, é um carrapato de origem africana, e foi introduzido na região a partir de 1830 com a vinda de animais do Senegal, sendo o principal vetor da doença no Caribe (Morel, 1966). Aves que utilizam rotas migratórias como, por exemplo, a garça-vaqueira (Bubulcus ibis) têm um papel importante na expansão territorial destes vetores e merecem grande atenção pelo risco de disseminação do carrapato para as Américas do Sul e do Norte. As espécies americanas de carrapatos como o A. cajennense e A. maculatum são capazes de transmitir, pelo menos experimentalmente, a Cowdria ruminantium aos animais (Uilenberg, 1982 e 1983). A introdução de ruminantes naturalmente infectados em áreas livres da doença, como é a situação atual do Brasil, poderá resultar no aumento do risco da transmissão, tanto pela ampliação da área de abrangência do A. variegatum (Honer, 1990), quanto por espécies nativas de carrapatos, como potenciais transmissores da doença. Além da hematofagia intensa, o A. cajennense é citado na literatura como responsável pela inoculação, durante o seu processo alimentação, de toxinas com efeitos paralisantes e muitas vezes fatais para alguns de seus hospedeiros (Serra-Freire, 1983). A picada deste artrópode é dolorosa, podendo causar severa reação inflamatória local acompanhada de febre e 'stress', tanto no homem quanto nos animais. Estes últimos, devido ao parasitismo podem apresentar significativa queda na produção e produtividade, além da depreciação do couro e comprometimento estético dos animais, fato este que assume grande importância, uma vez que o país hoje é um grande exportador de eqüinos de marcha, principalmente para o mercado Alemão e dos USA, onde são muito apreciados por sua beleza e comodidade como animais de sela. Nos últimos anos, os estudos sobre a biologia e a ecologia de ixodídeos, realizados em várias regiões do mundo, têm sido reconhecidos por sua importância no controle destes ectoparasitos em áreas de produção animal. No Brasil, a partir dos estudos realizados por Alves-Branco et al. (1989), Magalhães & (1991), (1993) e (1993), programas de controle químico vêem sendo adotados para o combate do B. microplus em bovinos, permitindo a redução do número de tratamentos carrapaticidas aplicados por ano nos animais, bem como a estabilização da sua população parasitária. Se considerarmos a importância do A. cajennense, como potencial parasita no Brasil, de um efetivo de eqüinos, 118

2 segundo a Diretoria de pesquisas do Departamento de pecuária do IBGE (2000), somente o Estado de Minas Gerais possui cabeças, ou o primeiro efetivo eqüino nacional, segundo fontes do IBGE no Censo Agropecuário de Minas Gerais (1998) além, de sua presença cada vez mais intensa nos rebanhos bovinos (Leite et al., 1991) é, apesar disto, ainda incipiente o número de publicações científicas realizadas no país sobre este parasita. Estudos que venham gerar informações importantes, que contribuam para o conhecimento da biologia e ecologia deste carrapato tornam-se fundamentais, para que propostas objetivas de controle possam chegar aos criadores e aos organismos gestores de saúde pública no país reduzindo desta forma, o impacto do parasitismo sobre o processo de produção animal, bem como os agravos à saúde do homem. O A. cajennense é um carrapato trioxênico, ou seja, necessita de três hospedeiros para a realização de suas diferentes fases parasitárias e não apresenta comportamento sexual partenogenético, quando o macho da espécie desempenha um papel fundamental na reprodução e perpetuação da espécie. Estudos realizados na Região Sudeste do Brasil, têm demonstrado que esta espécie apresenta um ciclo anual, isto é, o desenvolvimento de uma só geração por ano, com picos populacionais bem definidos ao longo do ano, para cada estádio de desenvolvimento (Serra-Freire, 1982; Souza, 1990; Labruna et al., 2002 e Oliveira et al., 2000 e 2003) padrão este, que se dá devido, possivelmente, às influências de fatores climáticos sobre a atividade dos diferentes estádios do carrapato, presentes nas pastagens (Labruna, 2000). O maior número de larvas e ninfas de A. cajennense (as formas imaturas do carrapato) ocorrem, tanto nas pastagens quanto parasitando os animais e mesmo infestando o homem, nos meses do ano quando as temperaturas médias são mais baixas e o ar mais seco, resultado do baixo índice de precipitação pluviométrica registrado nos meses de outono e inverno. Oliveira et al (2000 e 2003) analisando, em um extenso estudo de dois anos de duração, a ecologia do A. cajennense, tanto em vida livre quanto em vida parasitária no Estado de Minas Gerais, concluiu que as larvas deste carrapato apresentam sua maior população entre os meses de abril a agosto, sendo que no restante do ano, ocorrem em número muito reduzido ou mesmo completamente ausentes na vegetação nesta época do ano, como se observa na Figura 1. O mês de maio, segundo o estudo, foi o período do ano quando foram realizadas as mais elevadas contagens de larvas. Figura 1. Valores medianos das contagens de larvas de Amblyomma cajennense em eqüinos, Município de Pedro Leopoldo-MG. (Fonte: Oliveira et al., 2003). Com relação ao estádio de ninfas, a maior ocorrência de espécimes desta fase do parasita pode ser observada, segundo ainda o autor, tanto nas pastagens quanto na sua forma parasitária, entre os meses de junho a outubro. Pequenas populações de ninfas podem ser encontradas durante todo o restante do ano (Figura 2). Ainda, de acordo com este estudo, julho foi o mês do ano em que houve a maior ocorrência de ninfas nas pastagens da região e sobre os eqüinos utilizados no experimento. Figura 2. Valores medianos das contagens de ninfas de Amblyomma cajennense em eqüinos, Município de Pedro Leopoldo-MG. (Fonte: Oliveira et al., 2003). O estádio adulto do carrapato é encontrado durante todo o ano nas pastagens e parasitando os animais, no entanto, no período compreendido entre setembro e março, são observadas as maiores densidades populacionais da fase adulta de A. cajennense. Dentro deste período, os meses de janeiro e fevereiro, ou seja, na estação do verão, são notificadas as maiores contagens de carrapatos adultos (Figura 3). 119

3 Figura 3. Valores medianos das contagens de carrapatos adultos de Amblyomma cajennense em eqüinos, Município de Pedro Leopoldo-MG. (Fonte: Oliveira et al., 2003). No Estado de São Paulo, Labruna et al (2002) realizaram estudo sobre a dinâmica sazonal do A. cajennense, avaliando as infestações naturais de eqüinos mantidos a pasto. Os autores observaram que o carrapato apresenta picos distintos de atividade para cada um de seus estádios parasitários e um padrão definido de uma geração por ano. Larvas de A.cajennense predominaram de abril a julho e ninfas de junho a outubro. A fase adulta ocorre predominantemente de outubro a março. Os estudos realizados até agora nos Estados de Minas Gerais, São Paulo e no Rio de Janeiro por Serra-Freire (1982) e Souza (1990), demonstram um perfil muito semelhante dentro destas áreas com relação ao comportamento populacional do A. cajennense, e os mesmos sugerem que o parasita possa realizar uma geração por ano na região Sudeste do país. Este padrão cíclico anual do carrapato na região sudeste do Brasil, parece estar controlado primariamente pela realização de diapausa comportamental pelas larvas não alimentadas existentes nas pastagens durante os meses de verão (Labruna et al., 2002), fato este comprovado pela ausência ou ocorrência em número muito pequeno de larvas no ambiente na primavera e verão. Os autores, observam em seu trabalho que o fotoperíodo e as variáveis climáticas como a temperatura e umidade relativa do ar, apresentam uma correlação estatisticamente significativa com as infestações do carrapato em cavalos. Segundo Belezerov (1982), as atividades dos ixodídeos são marcadas por ritmos sazonais, que alternam períodos de picos de atividade como a busca pelos hospedeiros, ingurgitamento, postura de ovos, etc, com períodos de dormência em sincronia com as estações do ano, para a regulação de seu ciclo de vida. O autor relata que as espécies de carrapatos que apresentam uma única geração por ano, tendem a apresentar diapausa nas suas fases ainda não alimentadas. De acordo com Oliver (1989), a diapausa em animais invertebrados pode ser considerada como um comportamento préadaptativo, que precede o começo de condições ambientais desfavoráveis. Esta adaptação fisiológica permite que otimizem suas atividades durante os períodos de máxima disponibilidade de alimentos e condições climáticas favoráveis ao parasita. Um dado importante com relação à epidemiologia deste carrapato, é a marcante presença de machos não alimentados, que pode ser observada mais cedo parasitando os animais, antes mesmo do aparecimento das fêmeas. Observa-se uma elevação enorme nas contagens de machos sobre o número de fêmeas, no início do período de aparecimento de adultos, já no final da estação do inverno e começo da primavera, nos meses de agosto e setembro. Nos meses subseqüentes o que se observa é uma redução gradativa do número de machos em relação ao número de fêmeas, com tendência ao equilíbrio na relação entre os sexos desta espécie de carrapato (Figura 4) Sex ratio Median value N of males/n of female Number of adult ticks J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F M A M J J Figura 4. Valores medianos das contagens de carrapatos adultos (Linha plotada) e a relação do número de machos sobre o número de fêmeas (Barras) do carrapato Amblyomma cajennense em eqüinos. Município de Pedro Leopoldo-MG. (Fonte: Oliveira et al., 2003). A presença de machos precedendo o aparecimento de fêmeas está, possivelmente, relacionada à necessidade dos machos encontrarem seus hospedeiros mais cedo para realizar o repasto sanguíneo e assim, produzir feromônios que vão possibilitar a atra- 120

4 ção das fêmeas para os animais. Gladney (1971), demonstrou que a taxa de fixação de fêmeas de A. maculatum é influenciada pela presença de machos da mesma espécie. Pinter et al (2002), relatam que períodos parasitários prolongados de machos sobre o hospedeiro podem ter importantes implicações, fazendo com que o hospedeiro se torne mais atrativo para as fêmeas não alimentadas. Os parasitas estão sobre a face da terra há milhares, quiçá milhões de anos, sobrevivendo a todo tipo de intempéries e outras condições ambientais adversas à sua sobrevivência, o que tem demonstrado serem seres extremamente passíveis de adaptação, o que seria talvez a expressão de uma forma de inteligência. Tais mecanismos inteligentes podem se nos apresentar como, por exemplo, sob a forma de resistência às mais diversas bases químicas empregadas no seu controle, resultado da pressão exercida ao longo do tempo sobre eles, com os tratamentos à base de produtos químicos, quase sempre de forma indiscriminada e sem qualquer critério técnico para a sua utilização. A pouca especificidade por hospedeiros, apresentada por algumas espécies de parasitas, também poderá representar um outro fenômeno importante empregado na manutenção e sobrevivência destas espécies. Outro mecanismo apresentado por alguns parasitas é expresso sob a forma de dormência ou diapausa, mecanismos pelo qual, sincronizam suas atividades biológicas de forma a escaparem de fatores hostis que possam ameaçar sua sobrevivência e principalmente a viabilidade de suas próximas gerações. A nós pesquisadores, cabe a difícil tarefa de detectar e tirar o máximo proveito de pontos considerados críticos do ciclo de vida e nos processos de sobrevivência empregados pelos parasitas. Estas observações nos serão úteis na proposição de formas de controle que possam trazer o máximo de eficiência na redução destas populações de parasitas de importância médica e veterinária. Com relação ao A. cajennense, pelos dados de pesquisa obtidos até o momento, alguns destes pontos de sensibilidade, dentro da nossa visão de exploradores na busca do conhecimento da natureza, podem ser considerados importantes aliados nas nossas estratégias de combate ao carrapato. As formas imaturas deste parasita (larvas e ninfas) são as mais sensíveis quando submetidas aos efeitos dos tratamentos com as bases químicas existentes no mercado para esta finalidade. A ocorrência de períodos do ano em que há o predomínio destas formas do carrapato na natureza, juntamente com sua maior sensibilidade aos carrapaticidas, proporciona grandes possibilidades no seu combate, uma vez que uma redução drástica nestas populações levará também à ocorrência de uma população muito menor de adultos nas pastagens e parasitando os animais nas estações seguintes de primavera e verão. Labruna et al (2004), realizaram tratamentos químicos estratégicos em dois grupos de eqüinos, mantidos a pasto, com infestações naturais pelo A. cajenense, a cada sete dias de intervalo entre os banhos no período de abril a julho, correspondendo ao período de larvas, e de abril a outubro, correspondendo ao período total de prevalência de larvas e ninfas. Os autores obtiveram uma redução nas contagens de carrapatos adultos de, respectivamente, 89,7% e 58,6% para cada tipo de observação. Um outro fator importante e que poderá influenciar sobremaneira o controle, está relacionado à presença de pastagens sujas com cobertura vegetal muito densa, que são freqüentadas tanto por eqüinos quanto por algumas espécies de animais silvestres, sendo que estas últimas vão servir também como mantenedoras, principalmente das formas jovens do carrapato. Também, a orientação pelos técnicos de campo aos criadores, da importância da separação de pastos de eqüinos e pastos de bovinos é de extrema importância, pois o manejo promíscuo entre estas espécies poderá ocasionar a infestação dos bovinos por esta espécie de carrapato, ao qual muito bem tem se adaptado como hospedeiro. Vislumbra-se também, através dos dados obtidos por Oliveira et al (2003), uma possibilidade de controle do A. cajennense, num período estreito de tempo compreendido entre os meses de agosto e setembro. Durante estes meses quando é observado um significativo aumento do número de machos da espécie em relação ao número de fêmeas, poderiam ser empregados uma série de tratamentos carrapaticidas. Tal procedimento teria como objetivo a eliminação do maior número possível de carrapatos adultos machos, o que comprometeria o processo reprodutivo empreendido pelo parasita na estação que se inicia e que é a mais profícua para os processos biológicos do carrapato na sua fase adulta. O controle emergencial do A. cajennense, realizado quase que como a única forma de combate pelos criadores sobre a fase adulta deste carrapato, nos meses chuvosos e quentes do ano, se apresenta inócuo e pode levar ao desenvolvimento de resistência ao longo de algumas gerações pelo parasita, às bases químicas empregadas na realização dos tratamentos. O criador, a partir de seu pragmatismo e tradições culturais, realiza tais procedimentos nestas épocas do ano, levado pela proporção corporal que atinge os ínstares de partenóginas e teleóginas do carrapato, que são mais visíveis sobre o animal. O tratamento químico nesta época apresenta outro grave inconveniente, pois poderá levar ao risco de aborto de éguas que já neste período se encontram em fase de gestação, uma vez que o período coincide com a estação de monta em eqüinos. O autor é pesquisador/bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CNPq. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALVES-BRANCO, F. P. J., PINHEIRO, A.C., SAPPER, M. F. M. Controle do Boophilus microplus com esquemas de banhos estratégicos em bovinos Hereford. In: CURSO DE PARASITOLOGIA ANIMAL, II, Bagé, 1988.Anais...Bagé, RS, 1989, p ARAGÃO, H. Ixodidas brasileiros. Mem. Inst. Oswaldo Cruz. v.31, n.3-4, p , ARAGÃO, H., FONSECA, F. Notas de Ixodologia. 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