Workshop:Capivara,Carrapato e Febre Maculosa:
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- Filipe Beppler Barroso
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1 Workshop:Capivara,Carrapato e Febre Maculosa: Controle de Carrapatos Águas de São Pedro 29 a 31 outubro de 2012 Prof. Romário Cerqueira Leite Escola de Veterinária da UFMG
2 Os Carrapatos Amblyomma cajennense Amblyomma dubitatum
3 Biologia e Controle do Amblyomma cajennense e A.dubitatum» Meio Ambiente Alteração no ambiente :Antropização do Ambiente Natural; Áreas de preservação ambiental em áreas Centrais e no entorno de centros urbanos; Aumento da oferta de alimentos; Aumento das populações silvestres(capivaras,marsurpiais, pequenos roedores; Ausência de predadores naturais(onças,jacares,sucuri); Aumento das populações de A. cajennense e A.dubitatum; Circulação dos agentes naturais da FMB e outros, no ambiente locall; Aumento do comportamento preservacionista urbano; Doença rural, urbana e peri-urbana;
4 Pressupostos de Políticas populacionais de Controle As medidas de controle são empregadas principalmente em áreas onde casos suspeitos ou positivos foram verificados. Principais medidas adotadas: Vigilância epidemiológica através de inquéritos sorológicos; Aperfeiçoamento do diagnóstico clínico e tratamento; Notificação obrigatória de casos suspeitos; Educação da população no que diz respeito ao controle dos vetores e contato com os reservatórios. Pouca ou nenhuma medida tem sido tomada em áreas onde nenhum caso foi notificado. Tudo o que se faz atualmente, é pouco ou insuficiente!!!!!!!
5 Medidas de Controle na Febre Maculosa Produção, Divulgação e Controle de Informações: Epidemiologia da Febre Maculosa; Medidas de Vigilância e Controle; Circulação Sazonal da Informação. Organização da infra Estrutura Local de Controle de Foco: Equipe de Controle de Zoonoses; Serviço Veterinário, Posto de Saúde, IBAMA, IEF, IMA, Casas da Agricultura, Polícia Militar,Ministério Publico,Publico em Geral:garantir a circulação da informação!!!!!!!.; Ação no Foco: Controle de Carrapatos nos Homens e Animais; Controle Ambiental.
6 Visita de inspeção:condomínio Canto das Águas,Rio Acima MG
7 Antecedentes Reclamações dos Condôminos Visita de Inspeção Condições ambientais: a)a formação dos quintais. b)disponibilidade de alimentos. c)reservatório e curso d agua. Animais silvestres e domésticos do condomínio; Ataque de carrapatos e riscos de transmissão de doenças; Proposta de intervenção.
8 Condições Ambientais
9 Colonização do Condomínio por Capivaras
10 Animais do condomínio
11 Ausência de Predadores Naturais
12 O Que Fazer? As medidas de controle são empregadas principalmente em áreas onde casos suspeitos ou positivos foram verificados. Principais medidas adotadas: Vigilância epidemiológica através de inquéritos sorológicos; Aperfeiçoamento do diagnóstico clínico e tratamento; Notificação obrigatória de casos suspeitos; Educação da população no que diz respeito ao controle dos vetores e contato com os reservatórios. Pouca ou nenhuma medida é tomada em áreas onde nenhum caso foi notificado.
13 Medidas de Prevenção e Controle na Febre Maculosa no Condomínio Colheita de Amostras de Carrapatos em Armadilhas de Gelo Seco: 22 pontos de amostragem Levantamento Sorológico em Animais do Condomínio: Dois equídeos amostrados um positivo; Oito cães amostrados Seis positivos; Prova utilizada : RIFI
14 Medidas de Prevenção e Controle na Febre Maculosa Produção, Divulgação e Controle de Informações: Medidas de Vigilância e Controle; Circulação Sazonal da Informação. Epidemiologia da Febre Maculosa; Conscientização do Problema pela População do Condomínio Ação no Foco: Controle de Carrapatos nos Homens e Animais; Controle Ambiental das Capivaras; Caça?; Captura com Liberação em Criatórios Autorizados;
15 Propostas Objetivas de Intervenção no Condomínio Canto das Aguas META : Retirada Total das Capivaras do ambiente do Condomínio; Cercamento preventivo e estético por toda a extensão do curso d água; Isolamento das áreas de alimentação (forrageamento) das capivaras; Retirada de Animais de Trabalho do condomínio; Borrifações estratégicas da área verde de quintais gramados e do entorno do curso d água; Vigilância ambiental com armadilhas de gelo seco.
16 Produtos Carrapaticidas PIRETRÓIDES Leite et al. (1997), Fulgêncio e Cordovés (1997) e Labruna et al. (2004): Formulações concentradas a 15%,diluídas conforme bula. Seguros; Eficazes; Baixo custo.
17 Resultados Colhidos Divisão dos condôminos entre os que querem a solução do problema e os que se preocupam com os possíveis efeitos ambientais da intervenção:eliminação das capivaras e utilização de pesticidas; Manutenção do problema na área; Manutenção da área em zona de risco para a FMB e congeneres e suas implicações legais.
18 Municípios com ocorrência de febre maculosa brasileira, MG, Fonte: GVA/SE/SES-MG
19 79% dos casos ocorreram entre junho e novembro N JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ MÊS
20 Dispositivos legais que norteiam as ações de saúde em doenças de notificação compulsória: Código Penal Brasileiro Decreto-lei n de 7 de dezembro de l940 Capitulo III Dos crimes contra a saúde publica: Epidemia- Art.267 Causar epidemia; Pena Reclusão de cinco a quinze anos. 1º - Se do fato resulta morte,a pena é aplicada em dobro; 2º - No caso de culpa,a pena é de detenção, de um a dois anos ou,se resulta em morte,de dois a quatro anos; Infração de medida sanitaria preventiva: Art.268 Infringir determinação do poder publico,destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa: Omissão de notificação de doença
21 Código Sanitário Federal - Lei nº 6 437, de 20 de agosto de Art. 10 São infrações sanitarias: VI deixar, de notificar doença ou zoonose transmissível ao homem, de acordo com o que disponham as normas legais ou regulamentares vigentes; Pena advertencia e/ou multa VII impedir ou dificultar a aplicação de medidas sanitarias relativas às doenças transmissiveis e ao sacrificio de animais domesticos considerados perigosos pelas autoridades sanitarias. Pena advertencia,e/ou multa VIII reter atestado de vacinação obrigatória,deixar de executar,dificultar ou opor-se à execução de medidas sanitarias que visem à prevenção das doenças transmissiveis e sua disseminação,à preservação e à manutenção da saúde. Pena advertência,interdição,cancelamento de licença ou autorização e /ou multa IX opor-se-à exigência de provas imunológicas ou à sua execução pelas autoridades sanitárias; Pena advertência,e/ou multa X obstar ou dificultar a ação fiscalizadora das autoridades sanitarias competentes no exercício de suas funções Pena advertência,interdição,cancelamento de licença e autorização,e/ou multa
22 Estrutura para o Controle de Carrapatos:Jogos Pan-americanos e Mundiais Militares
23 Amblyomma cajennense e A.dubitatum em área urbana Estrutura para o controle
24 Equipe e equipamentos Controle do Amblyomma cajennense
25 Levantamento populacional de fases de vida livre dos carrapatos
26 Borrifação Ambiental
27 Frequência de Borrifações Na tropa aquartelada: 1-Implantação de um programa sistemático de tratamentos individuais para impedir queda de fêmeas ingurgitadas no ambiente, dois anos antes dos jogos; 2-Tratamento individualizado semanal por um período nos seis meses antecedentes aos jogos;
28 Frequência de Borrifações No ambiente: 1-Duas aplicações gerais na pista e laterais,nas áreas previstas de assistência pelo publico,ter meses e uma semana antes do evento; 2-Aplicações focais derivadas das detecções de carrapatos na área do Regimento de Cavalaria.
29 Resultados colhidos Numero de aplicações carrapaticidas = Numero de orelhas e narinas tratadas = 5520 Acidentes toxicológicos = ZERO Numero de Armadilhas de gelo seco armadas = 350 Carrapatos de Numero dnumero de aplicações carrapaticidas = Numero de orelhas e narinas tratadas = 5520 Acidentes toxicológicos = ZERO Numero de Armadilhas de gelo seco armadas = 350 Carrapatos de vida livre capturados do inicio ao fim do PAN = ZERO Numero médio de eqüinos estacionados = 460 e aplicações carrapaticidas = Numero de orelhas e narinas tratadas = 5520 Acidentes toxicológicos = ZERO Numero de Armadilhas de gelo seco armadas = 350 Carrapatos de vida livre capturados do inicio ao fim do PAN = ZERO Numero médio de eqüinos estacionados = 460 Numero de 350 aplicações carrapaticidas = Numero de orelhas e narinas tratadas = 5520 Acidentes toxicológicos = ZERO Numero de Armadilhas de gelo seco armadas = 350 Carrapatos de vida livre capturados do inicio ao fim do PAN = ZERO Numero médio de eqüinos estacionados = 460 Numero de aplicações carrapaticidas = Numero de orelhas e narinas tratadas = 5520 Acidentes toxicológicos = ZERO Numero de Armadilhas de gelo seco armadas = 350 Carrapatos de vida livre capturados do inicio ao fim do PAN = tacionados = 460 vida livre capturados do inicio ao fim do PAN = ZERO.Numero de aplicações carrapaticidas = Numero de orelhas e narinas tratadas = 5520.Acidentes toxicológicos = ZERO.Numero de Armadilhas de gelo seco armadas =.Carrapatos de vida livre capturados do inicio ao fim do PAN e Jogos Mundiais Militares = ZERO.Numero médio de eqüinos estacionados = 460 Numero médio de eqüins estacionados = 460
30 Resultados Colhidos.Programa sanitário estruturado,implantado e incorporado na rotina do Complexo Desportivo de Deodoro.Nenhuma notificação de infestação humana ou animal..três artigos científicos publicados durante o 10ºCongresso Internacional da WEVA-Moscow,2008.
31 QUESTÕES NORTEADORAS: A) Por que a capivara é o vilão da história quando temos outros hospedeiros? B) A infestação atual de carrapatos está alta ou sempre foi assim? C) Se está alta, por que disto? D) Qual é a melhor forma de controle? E) Por que temos carrapatos no Estado inteiro e só em alguns locais tem febre maculosa? F) O que faz aumentar a taxa de infecção dos carrapatos?
32 Obrigado a todos! ProfessorProfRomário Cerqueira Leite Universidade Federal de Minas Gerais Escola de Veterinária Departamento de Medicina Veterinária Preventiva rcleite@vet.ufmg.br, romarioleite@gmail.com, Fone:
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