Plano de Ação de Proteção e Valorização do Litoral (PAPVL)

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1 Plano de Ação de Proteção e Valorização do Litoral (PAPVL) Sustain Conferência Nacional Gabriela Moniz dos Santos Departamento de Ordenamento e Regulação dos Recursos Hídricos Lisboa, 14 de dezembro de 2012

2 ÍNDICE O litoral - Considerações gerais O Plano de Ação de Proteção e Valorização do Litoral Tipologias de intervenção Gestão dos riscos costeiros Priorização das intervenções Quantificação do investimento Monitorização e avaliação

3 O LITORAL CONSIDERAÇÕES GERAIS Cerca de 976 km de extensão de costa 75% população portuguesa concentrada nos concelhos do litoral 26 % ocupação com construções (usos urbano, turístico, industrial) 85% do PIB concentrado no litoral Fonte: SIAM II (Santos, F.D. & Miranda, P. (Eds.), 2006)

4 O LITORAL CONSIDERAÇÕES GERAIS 14% da linha de costa artificializada (esporões, obras aderentes, paredões, infra-estruturas portuárias) 25% de território afetado por erosão costeira (cerca de 232km com tendência erosiva ou erosão confirmada) Risco potencial de perda de território em 67% da orla costeira nacional 122 M : Valor do investimento em infra-estruturas de defesa no litoral nas últimas décadas Fonte: SIAM II (Santos, F.D. & Miranda, P. (Eds.), 2006)

5 Alterações Climáticas Aumento da temperatura superficial do oceanos Aumento do nível médio das águas do mar Modificação do regime de agitação marítima Modificação da sobre-elevação meteorológica Modificação da precipitação Impactos Medidas de Adaptação Aumento do risco de inundação e a deslocação de zonas húmidas Aceleração de erosão costeira Aumento das inundações associadas às tempestades Medidas de proteção suave (alimentação artificial de praias, reforço de cordões dunares) Faixas de salvaguarda destinadas a absorver o recuo/erosão costeira (condicionamento à ocupação humana) Avaliação de medidas de abandono e recuo Versus proteção

6 O PLANO DE AÇÃO DE PROTEÇÃO E VALORIZAÇÃO DO LITORAL Revisão do Plano de Ação do Litoral Aposta na sustentabilidade e racionalidade das opções de intervenção face aos recursos financeiros disponíveis Prioridade máxima às acções de destinadas à salvaguarda do risco para pessoas e bens

7 Dotar o litoral português de uma conjunto de Intervenções ambientalmente equilibradas e ajustadas à resolução dos problemas Utilização racional, sustentável e segura da orla costeira nacional

8 TIPOLOGIAS DE INTERVENÇÃO Prioridades de intervenção: critérios técnicos/científicos; resultado de monitorização do litoral; conhecimento prático da realidade decorrente da experiência e avaliação do grau de sucesso das intervenções já realizadas pelo MAMAOT 1.ª Defesa costeira e zonas de risco 2.ª Estudos, gestão e monitorização 3.ª Planos de intervenção e projetos de requalificação

9 TIPOLOGIAS DE INTERVENÇÃO Defesa costeira e zonas de risco 1.º Intervenções destinadas a garantir a segurança de pessoas e bens (proteção de património construído e/ou natural de importância relevante), com vista à eliminação, redução ou controlo do risco; 2.º Intervenções de manutenção/reabilitação de obras de defesa/proteção costeira;

10 TIPOLOGIAS DE INTERVENÇÃO Estudos, gestão e monitorização 1.º Monitorização da evolução dos sistemas costeiros; 2.º Avaliação de cenários de atuação em determinados troços costeiros (abandono/recuo versus proteção), suportados por análises de custobenefício; 3.º Inventariação, cartografia e avaliação dos recursos e reservas sedimentares (areias) na plataforma continental; 4.º Outros estudos técnicos de interesse nacional, regional ou local de suporte à tomada de decisão.

11 TIPOLOGIAS DE INTERVENÇÃO Planos de intervenção e projetos de requalificação 1.º Planos abrangendo zonas de risco, designadamente onde se verifique erosão/recuo da linha de costa ou fenómenos de instabilidade de arribas; 2.º Requalificação de áreas urbanas degradadas em Domínio Hídrico associadas à utilização de praias ou a atividades produtivas; 3.º Requalificação de áreas naturais degradadas

12 CRITÉRIOS DE REAVALIAÇÃO E PRIORIZAÇÃO DAS INTERVENÇÕES Risco = Vulnerabilidade X Exposição X Perigosidade (severidade X probabilidade) Pessoas e bens (componente antrópica) Suscetibilidade ao fenómeno (componente geodinâmica) Intensidade do fenómeno Frequência do fenómeno Prioridade da intervenção: função do grau de risco Clasificação: Máxima Elevada Média Baixa

13 CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA Litoral com aprox. 976 km de extensão Praias, arribas rochosas e brandas, zonas húmidas/barreiras/restingas, zonas artificializadas/estruturas proteção costeira

14 CARACTERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA Rio Minho Rio Douro Litoral com 80 km de extensão Margem rochosa em arriba baixa recortada (escolhos e leixões) praias encaixadas sistemas de barreira limitam a embocadura de estuários (Minho, Âncora, Lima, Cávado, Ave, Douro)

15 RISCO - LITORAL ARENOSO OFIR redução da largura do areal zona urbanizada protegida por defesa aderente e esporão a sul (para proteção das torres) erosão a sotamar do esporão

16 CARATERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA DOURO NAZARÉ Litoral com 160 km de extensão praias arenosas, campos de dunas vegetados arribas rochosas, vertentes elevadas Singularidades: cabo Mondego e barra artificial de Aveiro

17 RISCO - LITORAL ARENOSO ESMORIZ - CORTEGAÇA recuo médio de 4m/ano (1980/89) recuo médio de 1.5m/ano ( ) a sotamar do parque de campismo construção de esporões e obras aderentes (proteção da frente urbana; erosão a sul)

18 RISCO - LITORAL ARENOSO FURADOURO recuo de 100m em 50 anos proteção da frente urbana com defesa aderente e esporões

19 RISCO - LITORAL ARENOSO COSTA NOVA VAGUEIRA recuo médio de 5.2m/ano ( ) recuo de 270m construção de esporões (erosão propagar-se para sul; construção de defesas aderentes para proteção de núcleos urbanos (e.g. Vagueira)

20 CARATERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA NAZARÉ CASCAIS Litoral rochoso arribas talhadas em calcários, margas e arenitos Lagunas costeiras de S.M. Porto e Óbidos praias encaixadas

21 RISCO - LITORAL DE ARRIBA TROÇO NAZARÉ - CASCAIS Ocorrência irregular e descontínua de movimentos de massa de vertente (deslizamentos, queda de blocos, tombamentos) Largura máxima de 4m Volumes variáveis (máximo 3000m 3 )

22 CARATERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA CASCAIS SADO Litoral de arriba (concelho de Cascais; a sul da Fonte da Telha; cabo Espichel; Arrábida arribas mergulhantes) - praias encaixadas Baía com configuração planar arqueada (Arco Trafaria Espichel) - litoral baixo e arenoso (até Fonte da Telha) praia arenosa contínua suportada por cordão dunar (interrompido pela Lagoa de Albufeira)

23 RISCO - LITORAL ARENOSO SÃO JOÃO DA CAPARICA COSTA DA CAPARICA recuo de + 200m ( ) recuo > 30m (3m/ano) ( ) recuos instantâneos de 10 a 15m (Março 2008) S.J. da Caparica fenómenos de galgamento oceânico e inundação costeira Alimentações artificiais de praia em 2007/2008/2009

24 CARATERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA SADO SINES Baía com configuração planar arqueada - praia arenosa contínua ao longo de 64km suportada por dunas ou arribas brandas Singularidades: Restinga de Tróia e Estuário do Sado; Lagoas costeiras de Melides e Santo André; Cabo de Sines;

25 CARATERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA SINES CABO DE SÃO VICENTE Litoral de arriba linear, altura variável ao longo de 120km; praias encaixadas estuários do rio Mira e ribeiras de Odeceixe e Aljezur Campos dunares localizados (S. Torpes e Bordeira Carrapateira)

26 CARATERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA Cabo São Vicente Ancão Litoral de arriba - Cabo S. Vivente Olhos de Água arriba rochosa, alcantilada e recortada (baías e promontórios) com praias encaixadas - Olhos de Água-Ancão arribas brandas, materiais incoerentes limitadas por praia arenosa - Baías do Alvôr e Armação de Pêra

27 RISCO - LITORAL DE ARRIBA TROÇO LAGOS OLHOS DE ÁGUA Ocorrência irregular e descontínua de movimentos de massa de vertente (deslizamentos, queda de blocos, tombamentos, abatimento de galerias cársicas) Largura máxima de 10m

28 CARATERIZAÇÃO GEOMORFOLÓGICA ANCÃO GUADIANA Litoral baixo e arenoso -Sistema de ilhasbarreira da ria formosa (sistema lagunar, barras de maré, restingas) - Para Este de Cacela até ao Guadiana planície costeira praias soldadas e dunas

29 RISCO- LITORAL ARENOSO Ria Formosa (ilhas-barreira) Praia da Fuzeta -recuo de 30/40m (jan-mar 2010) do cordão dunar - destruição 44 casas (de 77 exist.) - galgamento oceânico e abertura natural de nova barra - demolição posterior total pelo POLIS

30 RISCO - LITORAL DE ARRIBA TROÇO FORTE NOVO GARRÃO recuo linear e paralelo recuo médio de 2m/ano (80-90); < 1m/ano ( ) Alimentações artificiais em 2006 e 2011 (atenuaram o recuo da arriba)

31 RISCO - LITORAL ARENOSO RIA FORMOSA (ILHAS-BARREIRA) Praia de Faro (Março 2010) - rotura localizada do cordão dunar - galgamento oceânico e inundação

32 Prioridade Tipologia PAPVL AÇÕES PREVISTAS 303 Ações do PAPVL Ações previstas na Agência Portuguesa do Ambiente 130 Ações previstas no Programa POLIS 64 ARH Norte 98 Ações de Defesa Costeira e Zonas de Risco 56 ARH Centro 23 Estudos, Gestão e Monitorização 182 Planos de Intervenção e Projetos de requalificação 63 ARH Tejo 55 Máxima 98 Elevada 132 Média 18 Baixa 38 ARH Alentejo 77 ARH Algarv e

33 INVESTIMENTO Descrição Investimento total ESTIMATIVA DE INVESTIMENTO (M. ) Programas POLIS 396,3 M.. 175,8 220,5 Agência Portuguesa do Ambiente I.P. APA I.P. investimento total 175,8 M.. Defesa Costeira e Zona de Risco Estudos, gestão e monotorização Planos de intervenção e projetos de requalificação 49,00% 43,00% 8,00%

34 INVESTIMENTO Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. Prioridade Máxima 21 ações Prioridade Elevada 31 ações Prioridade Média 14 ações Prioridade Baixa 3 ações

35 INVESTIMENTO Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. Prioridade Máxima 9 ações Prioridade Elevada 6 ações Prioridade Média 3 ações

36 INVESTIMENTO Agência Portuguesa do Ambiente, I.P. Prioridade Máxima 1 ação Prioridade Elevada 38 ações Prioridade Média 47 ações

37 INVESTIMENTO Descrição A tipologia Defesa Costeira e Zona de Risco possui a maior percentagem (75%) de ações com prioridade máxima e elevada. 20% 5% 45% 30% Máxima Elevada Média Baixa Para esta tipologia investimento aproximadamente 75,5M. 85% destina-se às ações de prioridades máxima e elevada. 14% 14% 35% 13% 23% ARH Norte ARH Centro ARH Tejo e Oeste ARH Alentejo ARH Algarve

38 INVESTIMENTO Fontes de financiamento PRINCIPAIS FONTES DE FINANCIAMENTO PORegionais OUTRAS FONTE DE FINANCIAMENTO

39 INVESTIMENTO em curso O PAPVL constitui o principal instrumento de coordenação do investimento. Presentemente no âmbito dos seus objetivos estão em curso 5 candidaturas a fundos comunitários (POVT) que totalizam um investimento previsto de ,00. RH Norte ,00 RH Centro RH Tejo e Oeste e RH Alentejo RH Algarve , ,00 POOC s ,00

40 GESTÃO, MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO PLATAFORMA PARA GESTÃO DE PROJETO SUPORTE DE DADOS ALFANUMÉRICOS RELATIVO AO FASEMAENTO DAS AÇÕES BASE DOCUMENTAL DA EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DAS AÇÕES

41 GESTÃO, MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO Muito obrigada gabriela.moniz@apambiente.pt

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