PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO COMPLEXO LÚDICO-COMERCIAL DESIGNER VILLAGE RELATÓRIO. Janeiro, Fevereiro e Março de 2011
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- Gabriel Paiva de Barros
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1 RELATÓRIO Janeiro, Fevereiro e Março de 2011 PROGRAMA DE MONITORIZAÇÃO COMPLEXO LÚDICO-COMERCIAL DESIGNER VILLAGE
2 1. INTRODUÇÃO De forma a confirmar e avaliar os parâmetros definidos no Estudo de lmpacte Ambiental (EIA) do Complexo Lúdico-Comercial Designer Village, de Janeiro de 2002, foi desenvolvido o Relatório de Monitorização (RM) de Janeiro, Fevereiro e Março, conforme previsto em documentos anteriores. O presente Relatório de Monitorização apresenta-se estruturado de acordo com a Portaria n.º 330/2001, de 2 de Abril, e tem como objectivo a caracterização dos descritores ambientais, sujeitos a monitorização e acompanhamento, na propriedade pertencente à Freeport Leisure Portugal S.A., (FLP), e no período referente ao intervalo de datas entre Janeiro e Março de Na elaboração do presente Relatório, foram tidas em consideração as Normas de Procedimentos da CCDR-LVT, de Janeiro de 2005, nomeadamente no que refere ao Anexo I relativo à Estrutura do Relatório de Monitorização. Pretende-se desta forma continuar a garantir o cumprimento e implementação do disposto no Plano de Gestão Ambiental (PGA) do Complexo e na Declaração de Impacte Ambiental (DIA), de Março de 2002, ao nível das Medidas de Minimização propostas pela Comissão de Avaliação, elaboradas para esta fase do Complexo - Fase de Exploração, tendo por base os requisitos da Legislação e as normas aplicáveis. 1
3 2. ANTECEDENTES ADMINISTRATIVOS Na sequência da reunião realizada a 11 de Janeiro na CCDR/LVT com a Arqª Antonieta Castaño, procedeu-se a um balanço da Monitorização Ambiental da Freeport e conforme acordado entregou-se o Relatório de Monitorização de Outubro a Dezembro de 2010 a 14 de Março, do qual fazia parte integrante a última Monitorização do Ruído Ambiente. No ponto 4 Programas de Monitorização, faremos uma referência mais específica deste assunto. Entretanto a Comissão de Gestão reuniu na Freeport a 27 de Janeiro, onde se discutiram diversos assuntos ver acta da Reunião Anexo 2. De realçar a proposta da Freeport para que o Pólo deixe de estar aberto aos fins-de-semana nos meses em que a frequência de pessoas é diminuta e que a verba despendida pela Freeport com o pessoal que faz a cobertura dos fins-de-semana, seja alocada ao Pinhal das Areias com promoção de actividades ginástica para idosos e não só, apoio no circuito de manutenção, etc, etc pois este tipo de actividades com apoio, devidamente promovidas atrairá muito mais população de Alcochete e arredores do que se verifica neste momento, ou então, qualquer outra actividade proposta pelos parceiros, proposta esta que ficou de ser analisada pelos outros parceiros da Comissão de Gestão. A 10 de Março a Comissão de Gestão voltou a reunir-se, desta vez no PAASH ver Acta de Reunião Anexo 3. 2
4 Nesta Reunião ressalta novamente o Projecto Amigos Orelhudos dado que ainda não tinham sido enviados aos Parceiros a revisão do mesmo com os custos englobados. A Câmara Municipal de Alcochete entretanto, a 29 de Março entregou-nos o Projecto revisto a que chamou: Projecto de Revitalização do Pinhal das Areias (sem os respectivos anexos) e um novo documento designado Plano de Acção ver Anexo 4 e 5 (documentos entregues em papel). A Freeport vai proceder à sua análise, para posteriormente se marcar uma Reunião com a Comissão de Gestão e discutir com os Parceiros estes dois documentos. 3. ÁREA C E SÍTIO DAS HORTAS Durante o período de tempo contemplado no presente relatório assistiu-se ao cumprimento das obrigações da Freeport no que diz respeito a estas duas Áreas. Assim, procedeu-se à limpeza e manutenção destas duas Áreas, bem como da FitoEtar implantada na Área C, de forma a garantir a obtenção do equilíbrio natural por parte deste sistema. Salientamos que se procedeu em meados de Fevereiro a mais um tratamento da processionária 3
5 Quanto à nova sinalética proposta pela CMA para o Pinhal das Areias e o Sítio das Hortas ver no Anexo 4 do RM do trimestre anterior após aprovação pelas três entidades encontram-se em fase de conclusão. Realizou-se a 12 de Fevereiro a segunda fase do projecto Plantar Portugal das CMA, onde compareceram cerca de 100 pessoas, tendo esta actividade decorrido com bastante sucesso. No respeitante ao ICNb/RNET foram desenvolvidas diversas actividades relacionadas com o estuário do Tejo ver anexo. Uma dessas actividades, a Anilhagem tem sido um verdadeiro sucesso e será repetida com alguma frequência, encontrando-se desde já fechadas as inscrições para as três próximas. Continuamos a aguardar da parte desta entidade a sua programação a médio/longo prazo, bem como, o respectivo catálogo das actividades a desenvolver em todas As zonas húmidas. Relativamente à Freeport e à Análise Visitantes Sítio das Hortas efectuadas nos fins-de-semana, conforme já referimos no ponto 2, será de repensar a situação e arranjar alternativas para atrair as pessoas, talvez com maior incidência no Pinhal das Areias. Finalmente, continuou no Pólo de Animação Ambiental, a Exposição relacionada com a energia, a qual entretanto terminou, prevendo-se a entrada logo que possível da nova exposição. 4
6 4. PROGRAMAS DE MONITORIZAÇÃO Neste período de tempo a que se refere o Relatório de Monitorização, não foi necessário implementar nenhuma Monitorização Ambiental, tal como é previsto na DIA de Março de No entanto relativamente à Monitorização do Ruído Ambiente efectuada em Dezembro de 2010 e na sequência da entrega do mesmo no trimestre anterior à DRAOT/LVT, aguardamos após as diversas conclusões apresentadas e conforme o solicitado a confirmação de que as Campanhas do Ruído deixam de ter qualquer sentido, uma vez que os pressupostos iniciais já não existem e que o fizessem por escrito. Relembro mais uma vez, que através da constante realização de campanhas periódicas ao longo da Fase de Exploração, ou seja, desde 2004, bem como, anteriormente, tem sido possível acompanhar e/ ou avaliar a evolução dos níveis de ruído, tendo em conta a comparação com os valores de referência obtidos em Janeiro de 2001 o que já vai perfazer mais de 10 anos. Ou seja, os parâmetros que provocam alterações nas medições são todos exteriores à Freeport, logo, repetindo o anteriormente dito, os pressupostos iniciais já não existem. Quanto à Monitorização das Águas Subterrâneas, a mesma está prevista para o próximo trimestre. 5
7 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS O efectivo acompanhamento ambiental de todos os trabalhos e procedimentos desenvolvidos no Complexo e a existência da sua Comissão de Gestão têm permitido verificar a minimização de impactes ambientais negativos expectáveis para um empreendimento desta natureza, bem como o incremento no desempenho global de todas as actividades afectas ao mesmo. Este facto é ainda valorizado pela implementação dos Programas de Monitorização que têm permitido verificar o cumprimento da legislação actual em vigor, no que se refere aos Recursos Hídricos Subterrâneos e ao Ambiente Sonoro. As conclusões expressas no Relatório Final da Comissão de Acompanhamento, que fazendo referência ao cumprimento pela Freeport, dos condicionamentos e medidas de minimização definidas na DIA de Março de 2002, suportam também o trabalho que os parceiros da Comissão de Gestão do Complexo têm efectuado quer no Pólo de Animação Ambiental, quer no Pinhal das Areias. Alcochete, 31 de Março de
8 ANEXOS ÍNDICE 1. Anexo 1 Entrega do Programa de Monitorização de 2011/03/14 2. Anexo 2 CG - Acta de Reunião de 27 de Janeiro 3. Anexo 3 CG - Acta de Reunião de 10 de Março 4. Anexo 4 CMA - Projecto de Revitalização do Pinhal das Areias 5. Anexo 5 CMA - Plano de Acção 7
9 Anexo 1 Comprovativo de entrega do Programa de Monitorização de 2011/03/14 8
10 Anexo 2 Reunião CG Acta de Reunião de 27 de Janeiro 9
11 Anexo 3 Reunião - CG Acta de Reunião de 10 de Março 10
12 Anexo 4 CMA Projecto de Revitalização do Pinhal das Areias (NOTA: a CMA não forneceu na III Parte, o ponto 5.- Anexos) 11
13 Anexo 5 CMA Plano de Acção 12
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