GABRIEL STALEN LUCENA PEREIRA DOS SANTOS

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL GABRIEL STALEN LUCENA PEREIRA DOS SANTOS AVALIAÇÃO DE UMA OBRA DE CONSTRUÇÃO A PARTIR DAS RECOMENDAÇÕES TÉCNICAS DE PROCEDIMENTO DA FUNDACENTRO NATAL-RN 2016

2 Gabriel Stalen Lucena Pereira dos Santos Avaliação de uma obra de construção a partir das recomendações técnicas de procedimento da FUNDACENTRO Trabalho de Conclusão de Curso na modalidade Monografia, submetido ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte dos requisitos necessários para obtenção do Título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Prof. Dr. Marcos Lacerda Almeida Natal-RN 2016

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4 Gabriel Stalen Lucena Pereira dos Santos Avaliação de uma obra de construção a partir das recomendações técnicas de procedimento da FUNDACENTRO Trabalho de conclusão de curso na modalidade Monografia, submetido ao Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal do Rio Grande do Norte como parte dos requisitos necessários para obtenção do título de Bacharel em Engenharia Civil. Aprovado em: 16 de novembro de 2016 Prof. Dr. Marcos Lacerda Almeida Orientador Prof. Dr. Rubens Eugênio Barreto Ramos Examinador interno Profª. Engª. Emília Regina da Silva Costa Domingos Examinador externo Natal-RN 2016

5 AGRADECIMENTOS Agradeço a Deus, primeiramente, pois sem Ele nada disso seria possível, pois Ele sempre esteve presente em minha vida, me iluminando, me guiando, me guardando e me ouvindo em orações. Agradeço a Pai e Mãe pela vida, pela orientação, pela proteção, aos conselhos e noites de sono perdidas, pela educação que me serve de trilho para uma vida reta e ética. Pai e Mãe, meu muito obrigado, de coração! Agradeço aos meus irmãos Fernando, Juliana e Moisés, sei que com vocês e por vocês tudo, absolutamente tudo, sempre vai valer à pena! Agradeço aos amigos e familiares pelo suporte, pelo ombro amigo, pelas dicas e pelos momentos de lazer, que foram de extrema importância para chegar ao fim da execução deste trabalho. Meus amigos, esta conquista também é de vocês, meu muitíssimo obrigado! Agradeço ao meu Prof. Orientador Marcos Lacerda, por fazer deste momento uma travessia serena e tranquila, e também por acreditar em mim e estar sempre à disposição. Muito obrigado por tudo.

6 RESUMO Em cumprimento ao item da NR-18, a FUNDACENTRO, Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, apresentou as Recomendações Técnicas de Procedimento RTP, que tem por objetivo principal orientar os profissionais de Segurança e Saúde do Trabalho e os demais protagonistas envolvidos na indústria da construção que são essenciais para promoção da segurança, saúde e qualidade de vida dos trabalhadores dessa atividade econômica. A Publicação e apresentação das RTP à toda a comunidade profissional possibilitará aos envolvidos na indústria da construção o embasamento técnico necessário às empresas, profissionais, governo e trabalhadores para o cumprimento da norma. Na presente análise, apresentada como estudo de caso, foram utilizadas três Recomendações Técnicas de Procedimentos, às quais se adequou a atual situação de uma obra de construção. São elas: RTP 01 - Medidas de Proteção Contra Quedas de Alturas, RTP 04 - Escadas, Rampas e Passarelas e a RTP 05 - Instalações Elétricas Temporárias em Canteiros de Obras. Palavras-chave: Normas Regulamentadoras, Recomendações Técnicas de Procedimento, FUNDACENTRO, segurança, saúde ocupacional e medicina no trabalho.

7 ABSTRACT In compliance with item of NR-18, the FUNDACENTRO, Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, presented the Recomendações Técnicas de Procedimento RTP (Procedure of Technical Recommendations), which main objective is to guide the Security Professionals Occupational Safety, Health and Medicine together the others professionals involved in the construction industry, that are essential for the promotion of safety, health and quality of life of the workers of this economic activity. The Publication and presentation of RTP for the entire work community, will provide to those involved in the construction industry the technical substantiation necessary for companies, professionals, government and supervisors in compliance with the standard. In the current analysis, presented as a case study, it was used three RTP s, to which was adapted the current situation of a construction work. Follow the RTP s used: RTP 01 - Medidas de Proteção Contra Quedas de Alturas (Protection Measures to avoid Heights Falls), RTP 04 - Escadas, Rampas e Passarelas (Stairs, Ramps and walkways) and RTP 05 - Instalações Elétricas Temporárias em Canteiros de Obras (Electrical Installations in temporary worksites). Keywords: Regulatory Standards, Procedure Technical Recommendations, FUNDACENTRO, safety and occupational safety, healthy and medicine.

8 FIGURAS Figura 01 GcR de madeira Vista A...05 Figura 02 GcR de madeira Vista B...05 Figura 03 GcR combinado com estrutura metálicas...06 Figura 04 GcR com corrimão em escadas de madeira...06 Figura 05 GcR com corrimão em escada de concreto...07 Figura 06 GcR reforçado com mão francesa...08 Figura 07 GcR com travessões múltiplos...09 Figura 08 Guarda-Corpo-Rodapé...10 Figura 09 GcR com travessões múltiplos...11 Figura 10 GcR com corrimão em escada de concreto...11 Figura 11 GcR em escadas provisórias...12 Figura 12 GcR em corredor...12 Figura 13 GcR delimitando áreas...13 Figura 14 Cercado de proteção por GcR...13 Figura 15 Barreira de proteção...14 Figura 16 Barreira de proteção com abertura...15 Figura 17 Dispositivo próximo a áreas de risco...15 Figura 18 - Proteção por assoalho de madeira, fixado em peças metálicas...16 Figura 19 Proteção pelo sistema GcR de madeira...16 Figura 20 Assoalho...18 Figura 21 Plataforma de proteção principal e secundária...19 Figura 22 Fachada principal e a plataforma...20 Figura 23 Plataforma em balanço...21 Figura 24 Plataforma...21 Figura 25 Ângulos de inclinação para superfície de passagem...22 Figura 26 Sistema antiderrapante...23 Figura 27 Escadas de uso individual...24 Figura 28 Travessas e cavilhas...25 Figura 29 Utilização de escada com dimensionamento e ângulo ideal...26

9 Figura 30 Amarração de escadas...26 Figura 31 Escada de uso individual...27 Figura 32 Detalhe cavilha...28 Figura 33 Uso inapropriado da escada de uso individual...29 Figura 34 Escadas dupla...30 Figura 35 Limitadores com sistema anto-beliscão...31 Figura 36 Escada dupla...32 Figura 37 Escadas de uso coletivo...33 Figura 38 Escada de uso coletivo...34 Figura 39 Escada de uso coletivo...35 Figura 40 Contato direto...36 Figura 41 Contato indireto...36 Figura 42 Isolação com fita isolante...37 Figura 43 Isolação dupla...39 Figura 44 Isolação reforçada...42 Figura 45 Barreiras e invólucros...40 Figura 46 Colocação fora de alcance...41 Figura 47 Fiação fixa no teto...42 Figura 48 Fiação fora do alcence...42 Figura 49 Dispositivo DR...45 Figura 50 Aterramento TT...46 Figura 51 Sistema de aterramento...47 Figura 52 Quadro de distribuição...48 Figura 53 Sinalização de advertência...48 Figura 54 Quadro principal de distribuição...49 Figura 55 Quadro principal de distribuição...50 Figura 56 Quadro intermediário de distribuição...50 Figura 57 Quadro intermediário de distribuição...51 Figura 58 Quadros terminais...52 Figura 59 Distribuição geral dos quadros...52 Figura 60 Quadro terminal fixo de distribuição...53 Figura 61 Chaves elétricas...54 Figura 62 Disjuntores...54 Figura 63 Chave magnética...55

10 Figura 64 Plugs e tomadas blindadas...55 Figura 65 Tomadas blindadas...57 Figura 66 Plugs...57 Figura 67 Iluminação provisória...58 Figura 68 Iluminação provisória...59 Figura 69 Detalhe de máquina com dispositivo de bloqueio...60 Figura 70 Botina de couro e solado isolante...61 Figura 71 Luva isolante para eletricista...61 Figura 72 Luvas de cobertura em vaqueta...62 Figura 73 Óculos de segurança...62 Figura 74 Capacete...62 Figura 75 Cinto de segurança/talabarte...63 Figura 76 Luvas de cobertura em vaqueta...64 Figura 77 Capacetes...64 Figura 78 Botas...65 Figura 79 Cinto de segurança/talabarte...65 Figura 80 Detector de tensão...66 Figura 81 Barreira/invólucro/cones...66 Figura 82 Multímetro...68 Figura 83 Placas de sinalização...68 Figura 84 Chave de fenda...69 Figura 85 Alicate...70 Figura 86 Chave de fenda...71 Figura 87 Alicate...71 Figura 88 Água...73 Figura 89 Pó quimico...74

11 ABREVIATURAS E SIGLAS NR s RTP CLT MTE SESMT SST CIPA EPI CA PCMSO PPRA PCMAT Normas Regulamentadoras Recomendações técnicas de procedimento Consolidação das Leis de Trabalho Ministério do Trabalho e Emprego Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho Comissão Interna de Prevenção de Acidentes Equipamento de Proteção Individual Certificado de Aprovação Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional Programa de Prevenção de Riscos Ambientais Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção.

12 Sumário 1 INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS OBJETIVO GERAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS CAPÍTULO PRIMEIRO MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE ALTURA SISTEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA PARA EVITAR QUEDAS SISTEMA GUARDA-CORPO-RODAPÉ AVALIAÇÃO DO SISTEMA GUARDA-CORPO0RODAPÉ DA OBRA PROTEÇÃO DE ABERTURAS NO PISO POR CERCADOS, BARREIRAS COM CANCELAS OU SIMILIARES AVALIAÇÃO DA PROTEÇÃO DE ABERTURAS NO PISO POR CERCADOS, BARREIRAS COM CANCELAS OU SIMILIARES DA OBRA DISPOSITIVOS PROTETORES DE PLANO HORIZONTAL AVALIAÇÃODOS DISPOSITIVOS PROTETORES DE PLANO HORIZONTAL DA OBRA DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO PARA LIMITAÇÃO DE QUEDAS AVALIAÇÃO DOS DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO PARA LIMITAÇÃO DE QUEDAS DA OBRA CAPÍTULO SEGUNDO ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS DEFINIÇÕES BÁSICAS CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE SUPERFÍCIE DE PASSAGEM ESCADAS ESCADAS PORTÁTEIS ESCADAS DE USO INDIVIDUAL (DE MÃO) AVALIAÇÃO DAS ESCADAS DE USO INDIVUDAL DA OBRA ESCADAS DUPLAS (CAVALETE OU DE ABRIR) AVALIAÇÃO DAS ESCADAS DUPLAS DA OBRA ESCADAS FIXAS ESCADAS DE USO COLETIVO AVALIAÇÃO DAS ESCADAS DE USO COLETIVO DA OBRA CAPÍTULO TERCEIRO INSTALAÇÕES ELÉTRICAS TEMPORÁRIAS EM CANTEIROS DE OBRA TIPOS DE PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS DIRETOS ISOLAÇÃO DAS PARTES VIVAS AVALIAÇÃO DA ISOLAÇÃO DAS PARTES VIVAS NA OBRA... 38

13 5.2.2 BARREIRAS OU INVÓLUCROS AVALIAÇÃO DAS BARREIRAS OU INVÓLUCROS DA OBRA COLOCAÇÃO FORA DO ALCANCE AVALIAÇÃO DAS PARTE ENERGIZADAS FORA DO ALCANCE NA OBRA PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS INDIRETOS DISPOSITIVO À CORRENTE DIFERENCIAL-RESIDUAL (DR) DESCRIÇÃO AVALIAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DR DA OBRA ESQUEMA DE ATERRAMENTO TT ATERRAMENTO ELÉTRICO AVALIAÇÃO DO ATERRAMENTO ELÉTRICO DA OBRA LOCALIZAÇÃO DOS RISCOS ELÉTRICOS QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO QUADRO PRINCIPAL DE DISTRIBUIÇÃO AVALIAÇÃO DO QUADRO PRINCIPAL DE DISTRIBUIÇÃO DA OBRA QUADRO INTERMEDIÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO (DIVISÓRIOS) AVALIAÇÃO DO QUADRO INTERMEDIÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO DA OBRA QUADROS TERMINAIS: FIXOS OU MÓVEIS AVALIAÇÃO DOS QUADROS TERMINAIS DA OBRA CHAVES ELÉTRICAS AVALIAÇÃO DAS CHAVES ELÉTRICAS DA OBRA PLUGS E TOMADAS BLINDADAS AVALIAÇÃO DOS PLUGS E TOMADAS BLINDADAS DA OBRA ILUMINAÇÃO PROVISÓRIA AVALIAÇÃO DA ILUMINAÇÃO PROVISÓRIA DA OBRA MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AVALIAÇÃO DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DA OBRA EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI AVALIAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL DA OBRA EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA AVALIAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA DA OBRA FERRAMENTAS MANUAIS COM ISOLAMENTO ELÉTRICO AVALIAÇÃO DAS FERRAMENTAS MANUAIS COM ISOLAMENTO ELÉTRICO DA OBRA PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO... 72

14 5.8.1 AGENTES EXTINTORES COMO EMPREGAR OS AGENTES EXTINTORES AVALIAÇÃO DA PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO DA OBRA CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 76

15 1 1 INTRODUÇA O Com a aprovação da Lei n 6.514, de 22 de dezembro de , foi estabelecido que caberia ao Ministério do Trabalho estabelecer disposições às normas de segurança e da medicina do trabalho, tendo em vista as peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho. Regulamentando, portanto, as normas determinadas pela referida, o Ministério do Trabalho (MTE) editou a Portaria de n 3.214, em 08 de junho de 1978, a qual instituiu as Normas Regulamentadoras. Tais normas têm como principal objetivo promover e garantir a integridade física, psíquica e saúde do trabalhador e, para isso, estabelecem procedimentos de prevenção contra acidentes e doenças do trabalho, dispositivos de proteção individual e coletiva, instituem uma política de segurança e saúde no trabalho nas empresas, além de regulamentar a legislação relativa à segurança e medicina do trabalho, sendo de caráter obrigatório para aqueles que possuam empregados regidos pela CLT. A construção civil, segundo o próprio MTE, lamentavelmente, lidera o ranking das profissões mais letais no Brasil, e a criação das NR s pode minimizar os riscos, protegendo a integridade dos trabalhadores e ajudando na conscientização a respeito das doenças ocupacionais e acidentes no trabalho. Como forma de contribuir com o cumprimento do princípio geral de promoção à segurança e saúde no trabalho, bem como na obrigação da observância ao que se refere o item da NR 18 Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção, o MTE, por intermédio da Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho (FUNDACENTRO), desenvolveu as Recomendações Técnicas de Procedimento RTP, possibilitando aos profissionais da Construção Civil uma melhor orientação na forma correta de executar as medidas de prevenção de acidentes, de identificar situações de risco aos trabalhadores e ao cumprimento das normas. O presente trabalho almeja aplicar as referidas RTP s em obra de construção civil, na modalidade de estudo de caso, realizando a avaliação técnica em face da 1 Essa lei foi responsável pela modificação do Capítulo V do Título II, aprovada pelo Decreto-Lei n 5.452, de 1 de maio de 1943, da Consolidação das Leis do Trabalho, referente à segurança e medicina do trabalho.

16 2 RTP 01 - Medidas de Proteção Contra Quedas de Alturas, RTP 04 - Escadas, Rampas e Passarelas e a RTP 05 - Instalações Elétricas Temporárias em Canteiros de Obras. 1.1 JUSTIFICATIVA Segundo o Ministério da Previdência Social, juntamente com o Anuário Estatístico da Previdência Social (AEPS) e o Anuário Estatístico de Acidente de Trabalho (AEAT), os Acidentes de Trabalho não fatais, tirando por base o ano de 2012, foram de e de 550 o número de óbitos na Indústria da construção civil. Esses dados corroboram à justificativa de estudos, como o presente, a fim de minimizar tão graves e alarmantes números. A análise técnica embasada em RTP s ampara as empresas no cumprimento das NR, de forma que, em conjunto, alcançam a redução dos acidentes de trabalho, doenças ocupacionais e protegem a integridade, a capacidade física e mental do trabalhador. As Normas Regulamentadoras são de observância obrigatória pelas empresas privadas e públicas, bem como pelos órgãos públicos da administração direta e indireta, além dos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, que possuam empregos regidos pela Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). O não cumprimento das disposições legais e regulamentares sobre segurança e saúde no trabalho acarretará ao empregador a aplicação das penalidades prevista na legislação pertinente. O presente estudo de caso se justifica, portanto, pela importância das medidas voltadas ao aprimoramento do ambiente de trabalho, na condição de evitar os acidentes e diminuir os riscos na obra avaliada, diante do cumprimento das normas regulamentadoras a partir das Recomendações Técnicas de Procedimento. Dessa forma, a obra avaliada receberá específica análise técnica a respeito de cada aspecto pertinente às RTP s aplicáveis às condições atuais, onde cada item será considerado e averiguado se está sendo cumprido ou não, e se seu cumprimento está ou não de acordo com as recomendações.

17 3 2 OBJETIVOS 2.1 OBJETIVO GERAL Este estudo tem como proposta analisar as práticas de Segurança do Trabalho e o cumprimento das Normas Regulamentadoras, sob os sistemas sugerido pelas Recomendações Técnicas de Procedimento para uma obra de construção. Esta obra multifamiliar, que será avaliada pelas RTP s, possuirá 20 pavimentos tipo, com dois apartamentos por andas, totalizando 34 apartamentos e 68 vagas de garagem. A área do lote é de 1091,74 metros quadrados e o coeficiente de aproveitamento da área é de 3,5, resultando num potencial construtivo de 3.821,09 metros quadrados e a área construída computável total é de 3.807,83 metros quadrados. 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Averiguação direta dos requisitos básicos apresentados nas Recomendações Técnicas de Procedimento de números 01, 04 e 05, diretamente respaldadas nas NR 10, 18 e 35, dentre outras normas, leis, portarias e decretos; Análise dos sistemas dos equipamentos de proteção coletiva e das ferramentas e máquinas envolvidas nos circuitos e dispositivos elétricos; Identificação das falhas e ausências dos dispositivos de segurança abrangidos nas RTP.

18 4 3 CAPI TULO PRIMEIRO MEDIDAS DE PROTEÇA O CONTRA QUEDAS DE ALTURA 3.1 SISTEMA DE PROTEÇÃO COLETIVA PARA EVITAR QUEDAS SISTEMA GUARDA-CORPO-RODAPÉ Trata-se de sistema destinado à proteção contra queda de pessoas, materiais e ferramentas, devendo constituir-se de material rígido, resistente, fixado e instalado nos pontos de plataformas, áreas de trabalho e de circulação, formando uma proteção sólida que promove a segurança e a integridade física dos trabalhadores. Como elementos construtivos, o Guarda-Corpo-Rodapé GCR (Figuras: 1, 2, 3, 4 e 5) possui: Travessão superior (barrote, listão, parapeito) compõe-se de barra, sem aspereza, destinada a proporcionar proteção como anteparo rígido. Será instalado a uma altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) referida do eixo da peça ao piso de trabalho. Deve ter resistência mínima a esforços concentrados de 1471 N (mil quatrocentos e setenta e um newtons), no centro meio da estrutura; Travessão intermediário compõe-se de elemento situado entre o rodapé e o travessão superior, a uma altura de 0,70m (setenta centímetros) referida do eixo da peça ao piso de trabalho de mesmas características e resistência do travessão superior; Rodapé compõe-se de elemento apoiado sobre o piso de trabalho que objetiva impedir a queda de objetos. Será formado por peça plana e resistente com altura mínima de 0,10m (vinte centímetros) de mesma características e resistência dos travessões; Montante compõe-se de elemento vertical que permite ancorar o GcR à estrutura das superfícies de trabalho ou circulação (com abertura ou vãos a proteger) e no qual se fixam os travessões e rodapé de mesmas características e resistência dos travessões.

19 5 Figura 1. GCR de madeira -Vista A. (Fonte: RTP Fundacentro). Figura 2. GcR de madeira Vista B. (Fonte: RTP Fundacentro).

20 6 Figura 3. GcR combinado com estrutura metálica e com montantes fixados em cavilhas deixadas ao se concretar ou cavilhas após a concretagem. (Fonte: RTP Fundacentro). Figura 4. GcR com corrimão em escada de madeira. (Fonte: RTP Fundacentro).

21 7 Figura 5. GcR com corrimão em escada de concreto. (Fonte: RTP Fundacentro). Requisitos Complementares do GcR: Para impedir a queda de materiais, o espaço compreendido entre os travessões e o rodapé deve ser fechado por tela com resistência de 1471 N (mil quatrocentos e setenta e um newtons), com malha de abertura com intervalo entre 20mm e 40mm ou material de resistência e durabilidade equivalente e fixada do lado interno dos montantes; Disposições Gerais: A fixação do sistema GcR deverá resistir a esforços transversais de, no mínimo, 1471 N (mil quatrocentos e setenta e um newtons), e ser feita na face interna do sistema GcR (voltado para o lado interno da edificação, no sentido contrário à direção do esforço a que será solicitado); O material utilizado na confecção do GcR será madeira ou outro de resistência e durabilidade equivalente; A madeira utilizada no sistema GcR não pode ter aparas, nem deve apresentar nós, rachaduras ou falhas, que comprometam as características indicadas para o seu uso seguro. Não devem ser usadas peças de madeira submetidas à pintura com tinta, prática que pode impedir a detecção de falha no material. É indicada a aplicação de duas demãos de verniz claro, óleo de

22 8 linhaça quente ou afins, bem como a realização de inspeção antes da instalação e utilização de elementos de madeira; A plataforma de trabalho em balanço terá que ter o seu guarda corpo reforçado com a mão francesa (Figura 06). Figura 6. GcR reforçado com mão francesa (Fonte: RTP Fundacentro). Os travessões componentes do GcR, quando de madeira, devem ter largura mínima de 0,20m (vinte centímetros) para compensado de 0,01m (dez milímetros) ou de 0,15 (quinze centímetros) para tábuas de 0,025m (vinte cinco milímetros) e ser bem fixadas nas faces internas dos montantes. Quando a altura de 1,20m (um metro e vinte centímetros) definida para o travessão superior for insuficiente para atender as medidas necessárias à execução segura de determinado tipo de atividade, o travessão superior será obrigatoriamente elevado até o nível compatível com o serviço realizado, atentando-se para que as dimensões verticais entre travessões e rodapé não sejam maiores que 0,50m (cinquenta centímetros) com fechamento com tela

23 9 de arame galvanizado de nº 14 (quatorze) ou material de resistência e durabilidade equivalente (Figura 7). Figura 7. GcR com travessões múltiplos. (Fonte: RTP Fundacentro). O travessão intermediário poderá ser substituído por barrotes verticais, desde que, entre estes, a distância máxima não exceda 0,15m (quinze centímetros) e na sua instalação, sejam observados os critérios de segurança e resistência já definidos neste item, com fechamento com tela de arame galvanizado nº 14 (quatorze) ou material de resistência e durabilidade equivalente; Quando composto por elementos metálicos o GcR poderá apresentar diferentes sistemas de fixação, sendo viável, ainda, a combinação de estrutura metálica com peças de madeira, desde que atendidas as características mínimas de segurança e resistência definidas para o sistema GcR.

24 AVALIAÇÃO DO SISTEMA GUARDA-CORPO-RODAPÉ DA OBRA Os elementos constituintes do GcR da obra sob análise são padronizados e construídos de acordo com as especificações em norma e as especificações já citadas, como as dimensões, espaçamentos e materiais que compõe, quanto as suas características físicas, não houve um teste para mensurar a resistência ou rigidez dos GcR, não sendo conhecida, portanto o esforço ao qual o mesmo resiste. (Imagem 01). Como a avaliação é de uma obra em andamento, a movimentação e a transferência dos GcR são periódicas, de forma que, deve-se sempre serem observadas e inspecionadas, à procura de falhas e comprometimento na estrutura, de forma que não falhe na proteção coletiva contra quedas. Figura 08. Guarda-corpo-Rodapé (Fonte: Acervo do autor); Nas situações em que os GcR de 1,20m (um metro e vinte centímetros) são insuficientes para atender as medidas necessárias para a execução segura de terminada tipo atividade, peças de GcR são sobrepostas elevando-se ao nível compatível do serviço realizado (Imagem 02), atendendo à especificação das

25 11 dimensões máximas de 0,50m (cinquenta centímetros) entre travessões e rodapé. Contudo, o fechamento não é com tela galvanizada, como recomenda o RTP. Figura 09. GcR com travessões múltiplos (Fonte: Acervo do autor) Na referida obra existem outras aplicações de GcR como corrimão em escadas de concreto (imagem 03), nas escadas provisórias (imagem 04), corredores (imagem 05), como delimitadores de áreas (imagem 06), sempre visando a manter o ambiente de trabalho livre dos riscos de acidentes. Figura 10. GcR com corrimão em escada de concreto (Fonte: Acervo do autor)

26 12 Figura 11. GcR em escadas provisórias (Fonte: Acervo do autor) Figura 12. GcR em corredor (Fonte: Acervo do autor)

27 13 Figura 13. GcR delimitando áreas (Fonte: Acervo do autor) PROTEÇÃO DE ABERTURAS NO PISO POR CERCADOS, BARREIRAS COM CANCELAS OU SIMILIARES As aberturas no piso é um risco para a integridade física dos trabalhadores e, por isso, se exige uma observação especial, seja para o transporte de materiais e equipamentos, devem ser protegidos por cercado rígido composto de travessa intermediária, rodapé e montantes de características e sistema construtivo idêntico ao GcR. Estes dispositivos são obrigatórios em todos os níveis da edificação (Imagem 02 e 04). Figura 14. Cercado de proteção por GcR. Fonte: RTP Fundacentro.

28 14 Uma recomendação do RTP é que toda a periferia da construção deve ser dotada de dispositivo de proteção contra quedas desde o início dos serviços de concretagem da primeira laje. Para isso, deve-se prever, para a colocação dessa proteção periférica desde a colocação das formas de lajes e pilares inferiores, suporte de fixação para montantes de sistema de guarda-corpo e rodapé a ser instalado no piso de trabalho superior (Imagem 01 e 12). A proteção instalada só pode ser retirada para se executar a vedação definitiva AVALIAÇÃO DA PROTEÇÃO DE ABERTURAS NO PISO POR CERCADOS, BARREIRAS COM CANCELAS OU SIMILIARES DA OBRA Na obra, existem dois poços de elevadores e um deles é usado para transporte de materiais e equipamentos. Ambos são devidamente protegidos por cercados rígidos de características e sistema construtivos idênticos ao GcR (Imagem 07). Como as caixas dos elevadores devem possuir fechamento vertical, e por ser usada como vão de transporte alguns dos fechamentos, possuem cancelas ou aberturas, para permitir o fluxo de movimentação dos objetos (Imagem 08). Figura 15. Barreira de proteção (Fonte: Acervo do autor)

29 15 Figura 16. Barreira de proteção com abertura (Fonte: Acervo do autor) Toda a periferia da construção e em locais de risco iminente, como os poços de elevadores, deve possuir dispositivos de proteção contra quedas, já que ao movimentar equipamentos e materiais, o trabalhador se coloca em risco por estar muito próximo à abertura da caixa do elevador (imagem 09). Figura 17. Dispositivos próximos a áreas de risco (Fonte: Acervo do autor)

30 DISPOSITIVOS PROTETORES DE PLANO HORIZONTAL Todas as aberturas nas lajes ou pisos, não utilizadas para transporte vertical de materiais e equipamentos, devem ser dotadas de proteção sólida, na forma de fechamento provisório fixo (assoalho com encaixe), de maneira a evitar seu deslizamento ou por sistema GcR. Figura 18. Proteção por assoalho de madeira, fixado em peças metálicas. (Fonte: RTP Fundacentro). Figura 19. Proteção pelo sistema GcR de madeira. (Fonte: RTP Fundacentro).

31 17 A proteção deve ser inteiriça, sem apresentar fresta ou falhas, fixada em peças de perfil metálico ou de madeira, projetada e instalada de forma a impedir a queda de materiais, ferramentas e/ou outros objetos. Deve, ainda, resistir a um esforço vertical de no mínimo 1471 N (mil quatrocentos e setenta e um newtons), no centro da estrutura, quando se destinar, exclusivamente, à proteção contra quedas de pessoas. Quando objetivar a proteção de áreas de circulação de veículos ou de cargas com peso superior ao do trabalhador, a estrutura deve ser projetada e instalada em função dos respectivos esforços a que será submetida. Os poços de elevadores devem ser mantidos assoalhados: de 3 (três) em 3 (três) lajes, a partir da sua base, com intervalo máximo de 10 (dez) metros; quando da colocação de formas e da desforma de laje imediatamente superior. A tampa componente do assoalho pode ser de madeira, compensado, ou metal, devendo ser reforçada de acordo com as dimensões do vão, de forma a suportar com segurança os esforços verticais já definidos anteriormente. A proteção de aberturas no piso através de outros dispositivos deverá ser, necessariamente, precedida por projeto e ser aprovada previamente por órgão competente. Em todo o perímetro e nas proximidades de vão e/ou aberturas das superfícies de trabalho da edificação, devem ser previstos e instalados elementos de fixação ou apoio para cabo-guia/cinto de segurança, a serem utilizados em atividades nessas áreas expostas, possibilitando aos trabalhadores, dessa forma, o alcance seguro de todos os pontos da superfície de trabalho. Este tipo de elemento de fixação ou apoio para cabo-guia/cinto de segurança deve permanecer instalado na estrutura depois de concluída, para uso em obras de reparos e reformas AVALIAÇÃO DOS DISPOSITIVOS PROTETORES DE PLANO HORIZONTAL DA OBRA Os dispositivos de plano horizontal na obra são usados nos poços de elevadores quando estes não estão sendo utilizados para transporte de materiais e equipamentos e são instalados a cada 3(três) lajes com intervalos de no máximo 10 (dez) metros. Os assoalhos são feitos com tábuas aparentemente resistentes e passam por uma inspeção do carpinteiro responsável, não possuindo frestas ou

32 18 falhas, instaladas de forma a impedir a queda de materiais, ferramentas e/ou outros objetos (Imagem 10). Figura 20. Assoalho (Fonte: Acervo do autor) DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO PARA LIMITAÇÃO DE QUEDAS Em todo o perímetro da construção de edifícios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente é obrigatória a instalação de uma Plataforma Principal de Proteção e de Plataformas Secundárias dependendo do número de pavimentos ou altura da edificação. Estas plataformas devem ser rígidas e dimensionadas de modo a resistir aos impactos a qual estarão sujeitas. A Plataforma Principal de Proteção deve ser instalada na altura da primeira laje, em balanço ou apoiada, a critério do construtor, deve possuir no mínimo 2,5m (dois metros e cinquenta centímetros) de projeção horizontal da face externa da construção e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, a 45 (quarenta e cinco graus) da sua extremidade (Figura 11). A sua instalação deve ser após a concretagem da laje na qual será apoiada. Recomenda-se ainda a instalação de meios de fixação ou apoio para vigas, antes da concretagem da laje, que servirão para fixação de perfis metálicos ou equivalentes, para a Plataforma Principal de Proteção (ganchos, forquilhas e/ou similar). As plataformas poderão ser retiradas quando a vedação das lajes superiores estiver concluída. A Plataforma Secundária de Proteção deve ser instalada, em balanço, de 3 (três) em 3 (três) lajes, contadas a partir da Plataforma Principal de Proteção (Figura 11), devendo possuir no mínimo 1,40m (um metro e quarenta centímetros) de

33 19 balanço e um complemento de 0,80m (oitenta centímetros) de extensão, a 45 (quarenta e cinco graus) da sua extremidade. Toda Plataforma Secundária de Proteção deve ser instalada da mesma forma que a Plataforma Principal de Proteção e somente retirada quando o revestimento externo de edificação acima dela estiver concluído. Figura 21. Plataforma de Proteção Principal e Secundária. (Fonte: RTP Fundacentro). Trechos da Plataforma de Proteção, retirados temporariamente para transporte vertical indispensável, devem ser recolocados após concluído o transporte. As plataformas devem ser mantidas sem sobrecarga, que prejudiquem a estabilidade da sua estrutura, devendo o início de sua desmontagem ser precedido da retirada de todo material ou detrito nela acumulado. A desmontagem delas deve ser feita ordenadamente, de preferência de cima para baixo.

34 AVALIAÇÃO DOS DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO PARA LIMITAÇÃO DE QUEDAS DA OBRA Os dispositivos de proteção para limitação de quedas são por plataformas (Imagem 11), instaladas em balanço (Imagem 12), possuindo 2,5m (dois metros e cinquenta centímetros) e com projeção horizontal de 0,8m (oitenta centímetros), a 45 (quarenta e cinco graus) de sua extremidade. Assim como o assoalho, é feita com material resistentes e rígidos, a fim de resistir aos possíveis impactos a que estarão sujeitas (Imagem 13). Apesar de importante, a tela não é uma exigência normativa, sendo sua instalação, portanto, facultativa ao construtor. Figura 22. Fachada principal e a plataforma (Fonte: Acervo do Autor)

35 21 Figura 23. Plataforma em balanço Acervo do autor Figura 24. Plataforma Acervo do Autor

36 22 4 CAPI TULO SEGUNDO ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS 4.1 DEFINIÇÕES BÁSICAS Superfície de passagem Estruturas para trânsito de pessoas, equipamentos e materiais leves utilizados na indústria da construção. Podem ser classificadas em escadas, rampas e passarelas; Escadas- utilizadas na indústria da construção, de uso temporário, com o objetivo de transpor pessoas entre pisos com diferença de nível e para serviços em altura; Rampas são planos inclinados, de uso temporário, utilizados na indústria da construção para transpor pisos com diferença de nível; Passarelas são planos horizontais, de uso temporário, e destinam-se à transposição sobre escavações ou vãos cujas margens estejam no mesmo nível; As escadas, rampas e passarelas também são definidas conforme seu ângulo de inclinação com relação a horizontal. Figura 25. Ângulos de inclinação para superfície de passagem (Fonte: RTP Fundacentro).

37 CONSIDERAÇÕES GERAIS SOBRE SUPERFÍCIE DE PASSAGEM Às escadas, rampas e passarelas, quando de madeira, recomenda-se que: a) Na construção a madeira deve ser resistente, de boa qualidade, sem apresentar nós, rachaduras e estar completamente seca; b) Não utilizar tintas sobre a madeira que possam esconder eventuais defeitos, e sim aplicar produtos conservantes transparentes (vernizes, secantes, imunizantes e outros); Podem ser também construídas em estruturas metálicas ou outro material que resista aos esforços solicitados. Deve-se utilizá-las para o fim a que se destinam, evitando-se qualquer tipo de improvisação; devem ser submetidas a frequentes inspeções de suas condições de uso, em especial antes de serem instaladas e/ou utilizadas. Os pisos das escadas rampas e passarelas deverão ser dotados de sistemas antiderrapante para evitar que os trabalhadores escorreguem, podendo ser dos tipos: chanfro, ranhuras, réguas, frisos, entre outros que devem ser adequados a cada tipo de superfície. Figura 26. Sistema antiderrapante (Fonte: RTP Fundacentro).

38 ESCADAS As escadas podem ser portáteis ou fixas, sendo as portáteis de 3 tipos: De uso individual (de mão); Dupla (cavalete ou de abrir); Extensível. As escadas fixas podem ser: Gaiola (marinheiro); De uso coletivo. 4.4 ESCADAS PORTÁTEIS ESCADAS DE USO INDIVIDUAL (DE MÃO) Utilizadas para transpor níveis e restritas para acessos provisórios e serviços de pequeno porte. Figura 27. Escadas de uso individual (Fonte: RTP Fundacentro).

39 25 Montantes são elementos verticais para fixação das travessas (degraus) da escada, capaz de suportar o esforço solicitado, com comprimento máximo de 7m (sete metros) e espaçamento entre elas de no mínimo 0,45m (quarenta centímetros) e no máximo de 0,55m (cinquenta e cinco centímetros). Travessas (degraus) são elementos horizontais fixados nos montantes, capazes de suportar o esforço solicitado, com espaçamento entre eles de no mínimo 0,25m (vinte e cinco centímetros) e no máximo 0,30m (trinta centímetros), de forma constante, devendo suportar uma carga de 160kfg (cento e sessenta quilogramas-força) em seu monto mais desfavorável. As travessas deverão ser fixadas aos montantes por meio de cavilhas ou outros meios que garanta sua rigidez. Figura 28. Travessas e Cavilhas (Fonte: RTP Fundacentro). A escada deve ser firmemente apoiada e ultrapassar 1m (um metro) o ponto de apoio superior. O afastamento dos pontos inferiores de apoio dos montantes em relação à vertical deve ser aproximadamente igual a 1/4 (um quarto) do comprimento

40 26 entre esses apoios. O trabalhador deverá estar sempre de frente para a escada, e ela deverá ser utilizada somente um trabalhador de cada vez. A sua construção e o conserto devem ser feitos por trabalhador qualificado. Figura 29. Utilização de escada com dimensionamento e ângulo ideal (Fonte: RTP Fundacentro). Os trabalhadores que utilizarem escadas de uso individual (de mão) devem usar sempre as duas mãos. Eventuais cargas (equipamento e materiais leves) deverão ser içados em bolsas ou outros recipientes semelhantes. Não é permitida a união de duas ou mais escadas, bem como prolongar sus montantes, visando aaumentar o comprimento total da escada. A amarração da escada na parte superior deve ser por meio de sistema de fixação adequado. Figura 30. Amarração de escadas (Fonte: RTP Fundacentro).

41 AVALIAÇÃO DAS ESCADAS DE USO INDIVUDAL DA OBRA As escadas da obra são construídas pelos carpinteiros da mesma, sendo obedecidas algumas das recomendações técnicas, como altura, largura e dimensões das travessas e montantes (Imagem 14), contudo, algumas observações podem ser feitas quanto a sua estrutura e uso. Figura 31. Escada de uso individual (Fonte: Acervo do Autor). Quanto à estrutura, observa-se que na escada avaliada, as travessas (degraus) possuem cavilha para apoio e são fixadas por pregos (Imagem 15) e não possui material antiderrapante nos degraus.

42 28 Figura 32. Detalhe cavilha (Fonte: Acervo do Autor). Quanto ao uso, as escadas na obra são utilizadas quase que na sua totalidade das vezes pelos carpinteiros, na execução da laje e viga de espera, na abertura da passagem de eletrodutos, fixação do jogo de presilhas dos pilares e vigas, sendo usadas sempre que uma nova laje é executada. Observa-se que o uso da escada de mão é muitas vezes como apoio para a execução de um serviço, desviando da sua função de somente ser usada para transpor de nível (Imagem 16), além de não haver amarração na parte superior, favorecendo seu deslizamento e colocando em risco a integridade física do trabalhador.

43 29 Figura 33. Uso inapropriado da escada de uso individual (Fonte: Acervo do Autor) ESCADAS DUPLAS (CAVALETE OU DE ABRIR) Utilizadas para pequenos serviços, devem ser rígidas, estáveis e seguras, devem possuir comprimento máximo dos montantes é de 6m (seis metros), não devendo ser utilizada como escada de mão. A distância mínima entre montantes das escadas de abrir no topo dela deve ser de 0,30m (trinta centímetros), aumentando essa distância, progressivamente, em direção à base, em 0,05m (cinco centímetros) para cada 0,30 m (trinta centímetros) de altura.

44 30 Figura 34. Escadas Dupla (Fonte: RTP Fundacentro). A escada deve ser provida de dobradiças com afastadores e limitadores de abertura com sistema anti-beliscão, que evita lesão na mão do trabalhador. Os limitadores de abertura deverão estar totalmente estendidos (abertos) quando a escada estiver em uso. São proibidas improvisações com uso de arames, cordas, fios, correntes e outros materiais para substituir os limitadores de abertura.

45 31 Figura 35. Limitadores com sistema anti-beliscão - Fonte: RTP Fundacentro AVALIAÇÃO DAS ESCADAS DUPLAS DA OBRA A utilização das escadas duplas são para pequenos serviços e atividades, contudo, no canteiro de obras, é corriqueiro o uso da escada de uso individual para essa função. A justificativa por parte dos funcionários é a dificuldade de transporte da escada de abrir, por ser maior e geralmente mais pesada (quando feita de madeira) e necessitar de espaço para operá-la, já que ela precisa abrir para ficar estável e segura. Os cavaletes (Imagem 17) encontrados na obra, são feitas pelos carpinteiros, de forma rudimentar, improvisada e desobedecendo a algumas das recomendações de proibições. As dimensões do cavalete e a qualidade da madeira utilizada estão de acordo com as recomendações, contudo, algumas falhas são encontradas, como o improviso da corda como limitador de abertura; os degraus não estão apoiados em cavilhas, não possuem estrutura antiderrapante e pequena área para se apoiar o pé,

46 32 de forma que ao se realizar um serviço, o trabalhador terá menor área de apoio, dificultando seu equilíbrio e podendo pôr em risco sua atividade. Figura 36. Escada dupla (Fonte: Acervo do Autor). 4.5 ESCADAS FIXAS ESCADAS DE USO COLETIVO A escada de uso coletivo será utilizada quando mais de 20 trabalhadores estiverem realizando um trabalho que necessite transpor diferença de nível. Deve ser provida de guarda-corpo de 1,2m (um metro e vinte centímetros) para o travessão superior, 0,70m (sessenta centímetros) para o travessão intermediário, com rodapé de 0,20m (vinte centímetros) de altura. A largura da escada será definida em função do número de trabalhadores que a utilizarão, conforme tabela abaixo:

47 33 A escada de uso coletivo com largura superior a 1,50m (um metro e cinquenta centímetros) deve possuir reforço inferior intermediário para evitar a flexão o degrau da escada. Figura 37. Escada de uso coletivo (Fonte: RTP Fundacentro).

48 AVALIAÇÃO DAS ESCADAS DE USO COLETIVO DA OBRA As escadas de uso coletivo são projetadas inicialmente pelo número de trabalhadores que a utilizam, para obter um maior fluxo de pessoas e dimensioná-la sem prejudicar a segurança. A obra possui 26 funcionários e por isso, exige escadas de uso coletivo (Imagem 18) e segundo a tabela já citada, a escada coletiva da obra possui 80 centímetros, estando dentro dos padrões da recomendação técnica. A madeira utilizada, estrutura com rodapé, travessões, altura de degraus, comprimento máximo e Guarda-corpo, estão todos de acordo e perfeitamente executados como mostra o RTP. Figura 38. Escada de uso coletivo (Fonte: Acervo do Autor). Uma boa prática aplicada às escadas de uso coletivo da obra é o reforço inferior intermediário, que serve para evitar a flexão dos degraus. Esta prática não é necessária com a quantidade de funcionários existente na obra e, também, por não

49 35 atingir a largura superior a 1,50m, contudo este reforço soma-se às aplicações de segurança as escadas de uso coletivo (Imagem 19), por dar mais um apoio e garantir uma maior durabilidade. Outra boa prática como aplicações de melhorias à segurança é o uso de telas de proteção, mesmo quando não são obrigatórias, que se mostram necessários para evitar e impedir a passagem de materiais e objetos pelo guarda-corpo da escada. Figura 39. Escada de uso coletivo (Fonte: Acervo do Autor)

50 36 5 CAPI TULO TERCEIRO INSTALAÇO ES ELE TRICAS TEMPORA RIAS EM CANTEIROS DE OBRA 5.1 TIPOS DE PROTEÇÃO CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS Existem duas formas de proteção contra coques elétricos. Lembramos que a medida de proteção prioritária contra choques elétricos é a desenergização elétrica: Proteção contra contatos diretos Figura 40. Contato direto (Fonte: RTP Fundacentro). Proteção contra contatos indiretos Figura 41. Contato indireto (Fonte: RTP Fundacentro).

51 PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS DIRETOS Os trabalhadores devem ser protegidos contra os perigos que possam resultar de um contato com partes vivas da instalação, tais como condutores nus ou descobertos, terminais de equipamentos elétricos etc. A proteção contra coatados diretos deve ser assegurada por meio de: Isolação das partes vivas; Barreiras ou invólucros; Obstáculos; Colocação fora de alcance ISOLAÇÃO DAS PARTES VIVAS É destinada a impedir todos os contatos com as partes vivas da instalação elétrica através do recobrimento total por uma isolação que somente possa ser removida através de sua destruição. As isolações dos componentes de uma instalação elétrica têm um papel fundamental na proteção contra chores elétricos. Figura 42. Isolação com fina isolante (Fonte: RTP Fundacentro).

52 38 Tipos de isolações: Básica: aplicada às partes vivas para assegurar um mínimo de proteção Ex: Isolação com fita isolante. Suplementar: destinada a assegurar a proteção contra choques elétricos no caso de falha da isolação básica. Ex: Isolamento com fita isolante complementada por mangueira isolante. Dupla: composta por isolação básica e suplementar. Ex: Cabo com dupla isolação Reforçada: aplicada sobre partes vivas, tem propriedades equivalentes às da isolação dupla OBS.: O recobrimento total por uma isolação deverá ter as mesmas características do isolamento original do cabo AVALIAÇÃO DA ISOLAÇÃO DAS PARTES VIVAS NA OBRA Na indústria da construção civil, o choque elétrico é uma das principais causas de acidentes. Isto é agravado devido à falta de projetos adequados, na execução e manutenção das instalações elétricas por profissionais não qualificados, gerando com isso uma situação de extrema gravidade para a segurança do trabalhador no canteiro de obras, além de colocar em riscos os equipamentos e as instalações. O choque elétrico por contato direto ocorre quando uma pessoa ou animal entra em contato diretamente com partes energizadas de uma instalação elétrica, sendo umas das principais causas de acidentes graves e fatais. Na obra avaliada, pôde-se perceber boa prática na isolação das partes vivas (Imagem 20), sendo utilizadas isolações duplas e reforçadas (Imagem 21) evitando, ainda mais o contato com partes energizadas.

53 39 Figura 43. Isolação dupla (Fonte: Acervo do Autor). Figura 44. Isolação reforçada (Fonte: Acervo do Autor).

54 BARREIRAS OU INVÓLUCROS São destinados a impedir todos os contatos com as partes vivas da instalação elétrica, sendo que as partes vivas devem estar no interior de invólucros ou atrás de barreiras. Para sua instalação, a rede elétrica deverá ser desligada. Figura 45. Barreiras e invólucros (Fonte: RTP Fundacentro) AVALIAÇÃO DAS BARREIRAS OU INVÓLUCROS DA OBRA As barreiras, como o próprio nome sugere, se destinam a aumentar a dificuldade de entrar em contato com as instalações elétricas e partes energizadas da instalação. Na obra, não há a necessidade de utilização desta proteção extra, como os obstáculos ou barreiras, pois as partes vivas da instalação elétrica já se encontram protegidas, isoladas ou fora de alcance dos trabalhadores, estando de acordo com as recomendações, já que atende às necessidades básicas de proteção, impedindo todos os contatos diretos acidentais com as partes vivas COLOCAÇÃO FORA DO ALCANCE É destinada a impedir os contatos acidentais, consistindo em instalar os condutores energizados a uma altura/distancia que fora do alcance do trabalhador, das máquinas e equipamentos.

55 41 Figura 46. Colocação fora de alcance (Fonte: RTP Fundacentro) AVALIAÇÃO DAS PARTE ENERGIZADAS FORA DO ALCANCE NA OBRA A fiação da rede elétrica da obra é feita por vias aéreas (Imagem 22), ou seja, é fixada no teto da estrutura, tornando-se de difícil acesso. Quanto à fiação da rede pública, fica fora das áreas comuns e do canteiro de obra, além de possuir altura para tornar-se fora do alcance dos trabalhadores (Imagem 23).

56 42 Figura 47. Fiação fixa no teto (Fonte: Acervo do autor). Figura 48. Fiação fora de alcance (Fonte: Acervo do Autor).

57 PROTEÇÃO CONTRA CONTATOS INDIRETOS Os trabalhadores devem ser protegidos contra os perigos que possam resultar de um contato com massas colocadas acidentalmente sob tensão através do desligamento da fonte por disjuntor ou fusível rápido ou desligamento da ponte por um dispositivo à corrente diferencial-residual DISPOSITIVO À CORRENTE DIFERENCIAL-RESIDUAL (DR) Os dispositivos à corrente diferencial-residual (DR) constituem-se no meio mais eficaz de proteção das pessoas e animais contra choques elétricos. Estes dispositivos permitem o uso seguro e adequado da eletricidade, reduzindo o nível de perigo às pessoas, as perdas de energia e os danos às instalações, porém sem dispensar outros elementos de proteção (aterramento, disjuntores, fusíveis etc). A sua aplicação é específica na proteção contra corrente de fuga Gráfico com zonas tempo x corrente e os efeitos sobre as pessoas:

58 DESCRIÇÃO Os dispositivos à corrente diferencial-residual são aqueles capazes de detectar a corrente diferencial-residual de um circuito elétrico, provocando o seccionamento automático do mesmo, no caso desta corrente ultrapassar o valor especificado de atuação do dispositivo DR, isto é, a corrente diferencial residual nominal de atuação. Este dispositivo assegura a proteção contra tensões de contato perigosas provenientes de: Defeito de isolamento em aparelhos ligados à terra; Contatos indiretos com o terra da instalação ou parte dela; Contatos indiretos com a parte ativa da instalação; Curto-circuito com a terra cuja corrente atinge o valor nominal proteção contra incêndio AVALIAÇÃO DOS DISPOSITIVOS DR DA OBRA Na obra, no quadro de distribuição principal, estão instalados os dispositivos DR (Imagem 24), juntamente com o aterramento e disjuntores, como é descrito na recomendação. O seu uso é descrito como uma das maneiras mais eficientes em

59 45 evitar choques elétricos, permitindo o uso seguro e adequado da eletricidade, além de reduzir os riscos envolvidos aos trabalhadores frente às instalações elétricas. Figura 49. Dispositivo DR (Fonte: Acervo do Autor) ESQUEMA DE ATERRAMENTO TT O esquema de aterramento utilizado em canteiros de obras é o TT. Nesse esquema de aterramento existe um ponto de alimentação (geralmente o secundário do transformador com seu ponto neutro) diretamente aterrado, estando as massas da instalação ligadas a um eletrodo de aterramento, independente do eletrodo de aterramento da alimentação, provido de uma proteção complementar a ser instalada nas derivações da instalação (circuitos terminais), utilizando dispositivo à corrente diferencial-residual (DR) para proteção contra contatos indiretos por seccionamento automático.

60 46 Figura 50. Aterramento TT (Fonte: RTP Fundacentro) ATERRAMENTO ELÉTRICO Aterramento elétrico é a ligação intencional com a terra, isto é, com o solo, considerado um condutor através do qual a corrente elétrica pode fluir, difundindose. Toda instalação ou peça condutora que não faça parte dos circuitos elétricos, mas que, eventualmente, possa ficar sob tensão, deve ser aterrada, desde que esteja em local acessível a contatos. É recomendável utilizar o aterramento constante do projeto elétrico definitivo para as instalações elétricas temporárias. O condutor de aterramento deverá estar disponível em todos os andares, em todos os quadros de distribuição AVALIAÇÃO DO ATERRAMENTO ELÉTRICO DA OBRA O sistema de aterramento (Imagem 25) da obra é o de haste cravada no chão, sendo a haste condutora de cobre, com 15mm (quinze milímetros) de diâmetro, com 2m (dois metros de comprimento) e seu aterramento é totalmente vertical.

61 47 A conexão dos eletrodos é por meio de dispositivos mecânicos e sua instalação obedece a um projeto elétrico com o dimensionamento de aterramento por profissional habilitado. Existe uma caixa de inspeção feita de alvenaria, a qual é preenchida com brita, sendo possível ainda visualizar a conexão à haste de cobre. Para cada equipamento de grande porte na obra (bancada de serra, policorte, betoneira, foguete) existe um sistema de aterramento similar e individual. Figura 51. Sistema de aterramento (Fonte: Acervo do autor).

62 LOCALIZAÇÃO DOS RISCOS ELÉTRICOS QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO No canteiro de obras da indústria da construção, a distribuição de energia elétrica deve ser feita através dos quadros elétricos de distribuição que, conforme suas características, podem ser: quadro principal de distribuição, quadro intermediário de distribuição e quadro terminal de distribuição fixo e/ou móvel. Figura 52. Quadro de distribuição (Fonte: RTP Fundacentro) Os quadros de distribuição devem ser constituídos de forma a garantir a proteção dos componentes elétricos contra poeira, umidade, impactos e etc., e ter no seu interior o diagrama unifilar do circuito elétrico. Serão instalados em locais visíveis, sinalizados e de fácil acesso, não devendo, todavia, localizarem-se em pontos de passagem de pessoas, materiais equipamentos. Os quadros de distribuição devem ter sinalização de advertência, alertando sobre os riscos presentes naquele local. Figura 53. Sinalização de advertência (Fonte: RTP Fundacentro).

63 QUADRO PRINCIPAL DE DISTRIBUIÇÃO O quadro principal é destinado a receber energia elétrica alimentada pela rede pública da concessionária. A área do quadro principal de distribuição deve ser isolada por anteparos rígidos, devidamente sinalizados, de forma a garantir somente o acesso de trabalhadores autorizados. Essa área deve ser permanentemente limpa, não sendo permitido o depósito de materiais no seu interior. Figura 54. Quadro principal de distribuição (Fonte: RTP Fundacentro) AVALIAÇÃO DO QUADRO PRINCIPAL DE DISTRIBUIÇÃO DA OBRA O quadro principal de distribuição da obra (Imagem 26), como recomendado, é vedado, instalado em local visível, não se localiza no meio de passagens de pessoas, materiais e equipamentos.

64 50 Figura 55. Quadro principal de distribuição (Fonte: Acervo do Autor) QUADRO INTERMEDIÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO (DIVISÓRIOS) terminais. O quadro intermediário é destinado a distribuir um ou mais circuitos a quadros Figura 56. Quadro intermediário de distribuição (Fonte: RTP Fundacentro).

65 AVALIAÇÃO DO QUADRO INTERMEDIÁRIO DE DISTRIBUIÇÃO DA OBRA O quadro intermediário de distribuição da obra (Imagem 27), é isolado, feito com material resistente, com placa de sinalização de risco e dotado de cadeado, estando a chave sob responsabilidade de pessoal autorizado e qualificado. Figura 57. Quadro intermediário de distribuição (Fonte: Acervo do Autor) QUADROS TERMINAIS: FIXOS OU MÓVEIS São aqueles destinados a alimentar exclusivamente circuitos terminais, isto é, diretamente máquinas e equipamentos. As ligações nos quadros de distribuição devem ser feitas por trás, dotando-os ainda de fundo falso, de modo que a fiação fique embutida.

66 52 Figura 58. Quadros terminais (Fonte: RTP Fundacentro). A distribuição de energia nos diversos pavimentos da edificação deve ser feita através de prumadas, sendo a fiação protegida por eletrodutos, que devem estar localizados de forma a garantir uma perfeita disposição dos quadros elétricos. Figura 59. Distribuição geral dos quadros (Fonte: RTP Fundacentro). Quanto à manutenção das instalações elétricas, deve ser impedida a energização acidental do circuito através de dispositivo de segurança adequado. É recomendável dotar quadros de distribuição de cadeados, estando a chave sob responsabilidade do eletricista que realiza o reparo na instalação, bem como a utilização de sinalização indicativa do trabalho.

67 AVALIAÇÃO DOS QUADROS TERMINAIS DA OBRA O quadro de distribuição terminal (Imagem 28), se encontra em altura intermediária na edificação, para encurtar distancias e aumenta a eficiência da instalação elétrica, partindo dele a ligação dos equipamentos e máquinas. São isolados, protegidos e constituídos de material resistente, garantindo a segurança contra contatos diretos com partes energizadas da instalação, contudo, não há sinalização de alerta no mesmo. Figura 60. Quadro terminal fixo de distribuição (Fonte: Acervo do autor) CHAVES ELÉTRICAS As chaves elétricas mais utilizadas nos canteiros de obras na indústria da construção são as chaves elétricas blindadas, os disjuntores e as chaves magnéticas. As chaves elétricas blindas e os disjuntores devem ser dotados de cadeados ou dispositivos que permitam o acesso somente de trabalhadores autorizados

68 54 Figura 61. Chaves elétricas (Fonte: RTP Fundacentro) AVALIAÇÃO DAS CHAVES ELÉTRICAS DA OBRA As chaves elétricas mais comuns na obra são os disjuntores (Imagem 29) e as chaves magnéticas (Imagem 30). As grandes máquinas elétricas da obra são operadas por trabalhadores responsáveis e habilitados e somente eles têm autorização para operar em cada máquina, com isso, as máquinas ligadas por disjuntores e chaves magnéticas estão de acordo com as recomendações. Figura 62. Disjuntores (Fonte: Acervo do Autor).

69 55 Figura 63. Chave Magnética (Fonte: Acervo do Autor) PLUGS E TOMADAS BLINDADAS Figura 64. Plugs e tomadas blindadas (Fonte: RTP Fundacentro).

70 56 A tabela abaixo especifica os tipos de tomadas indicadas para baixa tensão: A tabela abaixo indica as cores especificadas em plugs e tomadas de acordo com a voltagem utilizada AVALIAÇÃO DOS PLUGS E TOMADAS BLINDADAS DA OBRA As grandes máquinas e equipamentos elétricos da obra são dotadas de tomadas blindadas e plugs (Imagem 31 e 32), os quais são protegidos contra penetração de umidade, água e são usados em conjuntos para ligação dos mesmos aos circuitos de alimentação.

71 57 Figura 65. Tomada blindadas (Fonte: Acervo do Autor). Figura 66. Plug (Fonte: Acervo do Autor).

72 ILUMINAÇÃO PROVISÓRIA As cargas de iluminação devem ser determinadas como resultado da aplicação da NBR 5413 (Iluminação de interiores procedimento). Os circuitos de iluminação provisória serão ligados aos quadros de terminais de distribuição. A altura da fiação deve ser de no mínimo 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros) a fim de evitar contatos com máquinas, equipamentos ou pessoas. Se a fiação não puder ser aérea, em altura condizente com o trabalho, a área de distribuição deverá ser isolada e corretamente sinalizada. É proibida a ligação direta de lâmpadas nos circuitos de distribuição. Nos locais onde houver movimentação de materiais, tais como escadas, área de corte e dobra de ferragem, carpintaria etc., as lâmpadas devem estar protegidas contra impacto por luminárias adequadas. Figura 67. Iluminação Provisória (Fonte: RTP Fundacentro). Os sistemas de iluminação portáteis serão usados onde não se puder obter iluminação direta adequada. A lâmpada deve ser protegida com armação de proteção contra impactos, soquete isolado, cabos com dupla isolação e ligação plug/tomada em bom estado de conservação.

73 AVALIAÇÃO DA ILUMINAÇÃO PROVISÓRIA DA OBRA A iluminação provisória (Imagem 33) da obra é reduzida a algumas áreas, já que a maior parte da obra é provida por iluminação natural. Nos locais em que se faz necessário seu uso, mesmo em locais onde há maquinários, as lâmpadas não possuem proteção contra impactos, contudo, sua fiação e fixação estão a uma altura superior a 2,50m (dois metros e cinquenta centímetros). Figura 68. Iluminação provisória (Fonte: Acervo do Autor) MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Os operadores de máquinas e equipamentos devem ter em seu treinamento noções básicas sobre eletricidade, contemplando as medidas de controle necessárias para eliminação ou neutralização dos riscos elétricos. Máquinas e equipamentos devem ser dotados de dispositivo de acionamento, parada e bloqueio, conforme Norma Regulamentadora NR 18. Na operação de máquinas de grande porte, medidas adicionais de segurança devem ser adotadas principalmente quanto ao contato com redes de distribuição de energia elétrica.

74 60 Equipamentos elétricos devem estar desligados da tomada quando não estiverem sendo usados. Os serviços de manutenção deverão ser realizados com a máquina desligada. Os cabos de alimentação e os demais dispositivos elétricos devem estar em perfeito estado de conservação. As operações com veículos, máquinas e equipamentos devem ser planejadas, evitando o contato ou o impacto com rede de distribuição de energia e/ou equipamento elétrico energizados AVALIAÇÃO DAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS DA OBRA Os trabalhadores da obra possuem noções e conhecimentos básicos sobre eletricidade e somente alguns desses trabalhadores têm autorização de manusear as máquinas: o betoneiro de usar a betoneira, o guincheiro de usar o foguete/guincho, o carpinteiro de usar a bancada de serra e o armador de usar a policorte, contudo, algumas das máquinas, por apresentar um risco maior à integridade física de quem a utiliza, possui dispositivo de acionamento para bloqueio (Imagem 34). Figura 69. Detalhe de máquina com dispositivo de bloqueio (Fonte: Acervo do autor)

75 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL EPI Botina de couro, solado isolado Recomendada para proteção dos pés contra agentes agressivos e choques elétricos. Não deverá possuir componentes metálicos: Figura 70. Botina de couro e solado isolante (Fonte: RTP Fundacentro). Luvas isolantes para eletricista Indicada para o uso em serviços com riscos de choque elétrico em equipamento energizados e passíveis de energização: Figura 71. Luvas isolantes para eletricista (Fonte: RTP Fundacentro). Obs.: As luvas isolantes não devem ser utilizadas isoladamente, isto é, sem as luvas de cobertura.

76 62 Luvas de cobertura em vaqueta Utilizadas para proteção das luvas isolantes: Figura 72. Luvas de cobertura em vaqueta (Fonte: RTP Fundacentro). Óculos de segurança Destina-se à proteção dos olhos contra impactos mecânicos e efeitos decorrentes da irradiação solar ou arco elétrico. Figura 73. Óculos de segurança (Fonte: RTP Fundacentro). Capacete de segurança Destina-se a proteger a cabeça contra impactos, quedas de objetos ou contato acidental com circuitos elétricos energizados. São constituídos de material isolante: Figura 74. Capacete (Fonte: RTP Fundacentro).

77 63 Cinto de segurança / tabalarte Cinto de segurança do tipo subabdominal é destinado a equilibrar/sustentar o trabalhador em postes/torres para prevenir quedas por altura. Tabalarte é complemento do cinto de segurança. Figura 75. Cinto de segurança/talabarte (Fonte: RTP Fundacentro). Obs.: É vedado o uso de adornos pessoais nos trabalhos com instalações elétricas (NR10) AVALIAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL DA OBRA Todos os equipamentos de proteção individual citados são fornecidos os trabalhadores, os quais são responsáveis pelos seus respectivos. Além dos EPI fornecidos, no almoxarife existe dezenas deles: capacetes, luvas, cinto de segurança, botas dentre outros (Imagens 35, 36, 37 e 38). Como somente o eletricista da obra pode manusear e realizar a manutenção das instalações elétricas, as luvas de borracha encontradas no estoque do almoxarife não eram as luvas isolantes próprias para eletricista, sendo, portanto, fornecidas outras luvas para o mesmo.

78 64 Figura 76. Luvas de cobertura em vaqueta (Fonte: Acervo do Autor). Figura 77. Capacetes (Fonte: Acervo do Autor).

79 65 Figura 78. Botas Acervo do Autor (Fonte: Acervo do Autor). Figura 79. Cinto de segurança / talabarte (Fonte: Acervo do Autor).

80 EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA Detector de tensão Equipamento empregado para confirmar a presença ou ausência de tensão e, um circuito ou parte dele. Podem ser: Do tipo chave de fenda, para uso exclusivo em baixa tensão e do tipo eletrônico, para uso em alta tensões. Figura 80. Detector de tensão (Fonte: RTP Fundacentro). Barreiras / invólucros / grades articuladas / bandeirolas / fitas / placas de sinalização / cones São para delimitar as áreas de trabalho ou de perigo, sinalizar e informar riscos existentes e impedir o contato com partes vivas das instalações elétricas. Figura 81. Barreiras/invólucros/cones (Fonte: RTP Fundacentro).

81 AVALIAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO COLETIVA DA OBRA Como já citado e retratado nos capítulos anteriores, a obra possui uma real preocupação com a segurança dos trabalhadores, excelente sistema de guarda corpo, proteção coletiva contra quedas em altura, delimitação de áreas com o próprio sistema GcR e dentre outras medidas que fazem da obra uma local de baixíssimo risco de acidentes. Em se tratando de instalações elétricas, todo o sistema foi pensando para se manter fora do alcance dos trabalhadores. Somente na utilização de máquinas e equipamentos, na qual existe maior risco de choques elétricos devido ao contato direto com o aparelho elétrico, os riscos ainda são bem baixos devido aos terminais de energias serem bem conservados e de acordo com a recomendação técnica (aterrados, sistema DR, disjuntores, plugs e tomadas blindadas, dispositivo de bloqueio e isolação adequadas). Assim, aumenta-se a proteção contra os tipos de choques elétricos, os de contato direto e contatos indiretos. A avaliação de confirmação de presença de tensão em um circuito ou parte dele é realizada com o multímetro (Imagem 39), aparelho elétrico capaz de informar dezenas de características da instalação elétrica (corrente, amperagem, resistência dentre outras) e é manipulado por profissional habilitado e usado na manutenção, execução e em testes da instalação elétrica da obra. Apesar de a obra não possuir barreiras ou invólucros para isolamento dos sistemas elétricos, nem mesmo no quando principal ou nos quadros intermediários de distribuição, existe placa de sinalização quanto à proximidade do risco com alta tensão (Imagem40).

82 68 Figura 82. multímetro (Fonte: Acervo do Autor). Figura 83. Placa de sinalização de risco elétrico (Fonte: Acervo do Autor).

83 FERRAMENTAS MANUAIS COM ISOLAMENTO ELÉTRICO As ferramentas manuais destinadas a trabalhos em adjacências de peças sob tensões até 1000v (mil volts) em corrente alternada (valor efetivo) ou 1500v (mil e quinhentos volts) em corrente contínua devem ter isolamento para proteção dos trabalhadores contra choques elétricos. Definimos ferramentas isoladas como sendo aquelas que podem ser isoladas totalmente ou parcialmente, sendo que devemos dar preferência pela utilização sempre que possível, de ferramentas com isolamento por completo. É importante mencionar que acidentes com eletricidade podem ser causados por falhas no isolamento dessas ferramentas. As ferramentas completamente isoladas são aquelas fabricadas com: Material isolante; Material condutor com revestimento de material isolante nas quais só as partes atuantes (parte da ferramenta que age sobre a peça) podem estar sem isolamento Exemplo: ponta da chave de fenda Figura 84 Chave de fenda (Fonte: RTP Fundacentro).

84 70 As ferramentas parcialmente isoladas são aquelas fabricadas com material condutor e que têm um revestimento de material isolante, com exceção da cabeça atuante (parte da ferramenta que transmite a força aplicada no cabo ao local de trabalho) ou parte da mesma. Exemplo: cabeça do alicate Figura 85. Alicate (Fonte: RTP Fundacentro). As ferramentas com isolamento elétrico devem satisfazer as condições às quais foram fabricadas, não podendo ter defeitos de isolamento, ser impróprias para o serviço a ser executado, nem estar em mau estado de conservação, devendo ser empregadas de acordo com sua finalidade e não constituir risco aos trabalhadores que a utilizarão e à instalação. Ferramentas com isolamento elétrico devem ser sempre inspecionadas de modo a não apresentarem defeitos de isolação, como trincas, bolhas, má aderência. Esse exame é feito visualmente AVALIAÇÃO DAS FERRAMENTAS MANUAIS COM ISOLAMENTO ELÉTRICO DA OBRA As ferramentas usadas pelo eletricista são de uso pessoal, ou seja, ao ser solicitado para um serviço, o eletricista leva toda suas ferramentas, essas próprias para o uso em eletricidade. Contudo, na obra são encontradas diversas ferramentas com isolamento elétrico, como chave de fenda (Imagem 41) e alicate (Imagem 42), além de outros tipos de alicates, chaves, e ferramentas para uso diverso.

85 71 Figura 86. chave de fenda (Fonte: Acervo do Autor). Figura 87. Alicate (Fonte: Acervo do Autor).

86 PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO AGENTES EXTINTORES Agente extintor é toda substância que, aplicada em princípio de fogo, interfere na combustão, provocando descontinuidade na reação química, alterando as condições para que haja fogo. Os agentes extintores podem ser encontrados nos estados líquidos, gasoso ou sólidos. comuns são: Existe uma variedade muito grande de agentes extintores, dos quais os mais Água; Espuma (química ou mecânica); Gás carbônico (CO₂); Pó químico seco COMO EMPREGAR OS AGENTES EXTINTORES

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