Max Weber e a Economia Antiga estratégias metodológicas de reflexão a respeito da economia moderna

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1 XIV Congresso Brasileiro de Sociologia 28 a 31 de julho de 2009, Rio de Janeiro, RJ Grupo de Trabalho: Sociologia Econômica Max Weber e a Economia Antiga estratégias metodológicas de reflexão a respeito da economia moderna Tamara Grigorowitschs, FFLCH, USP 1

2 O presente trabalho tem como objetivo discutir a relevância dos estudos de Max Weber a respeito da economia do Período da Antiguidade e o modo como Weber desenvolve suas investigações histórico-comparativas na elaboração do conceito capitalismo politicamente orientado e seus nexos com o capitalismo moderno/racional. Em virtude da amplitude dessa temática, apresento apenas uma pequena parte do contexto de discussões a respeito do status da economia antiga no qual Weber se inseriu, fruto de debates interdisciplinares entre historiadores e economistas do entre-séculos (XIX-XX). O interesse de Weber pela temática da Antiguidade permeou diferentes momentos de sua obra e não se configura apenas como um interesse de sua juventude. Duas de suas principais obras sobre o assunto são o Relações agrárias na Antigüidade, publicado no Manual das Ciências do Estado, em E suas conhecidas investigações sobre a cidade, em A dominação nãolegítima (tipologia das cidades), publicadas póstumamente em Economia e Sociedade, Embora a vida econômica da Antiguidade já tivesse sido abordada na época moderna, mesmo que de maneira difusa, com o surgimento da Economia Política no século XVIII, foi apenas no final do século XIX que esse debate se institucionalizou academicamente na Alemanha, entre os anos 1890 e 1910, na Escola Histórica de Economia Política. O interesse de Max Weber pelo período da Antiguidade insere-se nesse contexto de debates e institucionalizações. O papel da economia antiga na obra de Weber está ligado às suas investigações histórico-comparativas na análise do capitalismo moderno. O que significa que o método histórico-comparativo weberiano se desenvolve em diálogo com esse contexto de discussões sobre a economia antiga. Um dos principais debates correntes nesse período e de forte influência no pensamento de Weber foi a controvérsia Bücher-Meyer e diz respeito ao status atribuído à economia antiga pelo economista Karl Bücher ( ) e pelo historiador Eduard Meyer ( ). A controvérsia Bücher-Meyer foi uma referência importante no tratamento da economia antiga ao longo do 2

3 século XX, sendo atribuído o rótulo de primitivistas àqueles que se identificavam com a teoria de Bücher, considerando a economia antiga um tipo de economia do oikos auto-suficiente; e de modernistas aos que simpatizavam com a posição de Meyer, por acreditarem que a única diferença entre o capitalismo antigo e o moderno é com relação à escala de produção e consumo. A denominação capitalismo atribuída à economia antiga foi alvo de polêmica desde o desenvolvimento da categoria por Marx. De uma perspectiva marxiana, o capitalismo como categoria de análise identifica-se com um modo de produção específico, no qual os operários e os detentores dos meios de produção desempenham um papel central. Contudo, o grande empreendimento capitalista que propicia acumulação de capital com trabalho livre não é encontrado no âmbito da economia privada da Antiguidade de forma duradoura, nem na economia agrária. Desse ponto de vista, seria absurdo afirmar que houve capitalismo na Antiguidade, e é exatamente esse o teor da crítica de Sombart ao conceito capitalismo politicamente orientado weberiano: o trabalho assalariado não poderia ficar fora da definição do conceito de capitalismo, pois este se constitui como um conceito moderno. Contudo, Weber concebe o capitalismo na Antiguidade de uma maneira muito diversa, transitando entre os dois pólos da controvérsia Bücher-Meyer em sua definição e análise da economia antiga. Para o autor, se a acumulação de capital na Antiguidade for tratada do ponto de vista do capitalismo moderno, não é realmente possível afirmar a existência do capitalismo no mundo antigo. Porém, em diversas passagens de suas obras, Weber dá a entender que concebe o capitalismo, de maneira geral, como forma de geração de lucros e, dessa perspectiva, seria facilmente possível detectar sua presença na economia antiga. Segundo Weber, o desenvolvimento de um modo específico de economia capitalista na Antigüidade só foi possível se compreendido na particularidade estrutural da cidade antiga. Conclui que, no período da Antigüidade, predominou uma forma específica de economia capitalista, por ele denominada capitalismo politicamente orientado. 3

4 Weber este concebe como uma categoria analítica para compreender formas de organização econômica fortemente influenciadas pela dimensão política, isto é, eventos políticos que criam oportunidades para geração de lucros capitalistas. O predomínio do capitalismo politicamente orientado implica a não constituição da economia como esfera plenamente diferenciada. Nos termos weberianos, trata-se de um capitalismo irracional. Irracional não porque a esfera política opere segundo princípios irracionais e desse modo influencie a ação econômica de maneira irracional, mas porque a ação econômica não é movida segundo uma racionalidade econômica própria, proveniente de uma esfera econômica diferenciada. O capitalismo politicamente orientado, como categoria analítica, não está limitado ao período da Antiguidade. Contudo, na maioria das vezes, Weber utiliza a noção de capitalismo politicamente orientado para se referir à dimensão econômica do mediterrâneo antigo (a cidade ocidental antiga). A definição de um capitalismo não-racional como que de alcance universal, em diferentes épocas e sociedades, e que encontra seu auge exatamente na Antiguidade clássica, desempenha um papel fundamental na obra de Weber, especialmente em Economia e sociedade. Isto é, a definição de um capitalismo da Antiguidade permite a Weber comparar e compreender melhor as estruturas econômicas modernas e antigas. Trata-se, portanto, de uma questão de método, pois, na medida em que Weber lança mão de um método histórico-comparativo, ele precisa estabelecer categorias que de alguma maneira conversem umas com as outras; de outro modo, a comparação não seria possível. Me detenho aqui em apenas algums pontos que relacionam essas categorias. O primeiro deles refere-se à relação entre as categorias classe e status : Segundo Weber, no mundo antigo predominavam as classes proprietárias, ao passo que nas sociedades modernas o capitalismo racional só existe com o predomínio de classes comerciais. Sendo o principal interesse das classes proprietárias a manutenção de sua condição, e não a geração de lucros, a dinâmica da sociedade antiga, dominada pelas classes proprietárias, é consideravelmente menor do que a da sociedade de classes 4

5 comerciais. Desse modo, Weber aponta a categoria status como mais relevante para definir as relações sociais antigas, rejeitando a associação usual das categorias capitalismo e classe, o que revela a peculiaridade do seu entendimento do capitalismo. O mais importante com relação ao conceito de status para pensar a economia antiga é a forma como a primazia da manutenção do status (a precedência dos interesses ideais sobre os materiais) freia o desenvolvimento dos mercados na terra, no trabalho, no capital, no cálculo e no desenvolvimento técnico. O conceito de status para pensar as relações sociais na Antiguidade liga-se diretamente à categoria consumo. Para Weber (e posteriormente também para Polanyi), mesmo que a economia antiga possa ser considerada abrangente e complexa, ela não pode ser descrita como uma economia de mercado, visto que o consumo era predominante, mas a produção não. As cidades antigas eram em maior escala cidades consumidoras, em comparação às cidades medievais e, de maneira inversa, pequenos centros produtores. O processo de desenvolvimento das cidades antigas, apesar de um desenvolvimento econômico muito expressivo, demonstra que elas nunca se igualaram ao status ideal-tipico de uma economia da cidade como em muitas cidades medievais. Uma outra distinção fundamental na comparação das economias antiga e moderna é aquela estabelecida por Weber entre economia natural e economia monetária. O período da Antiguidade pertencia ao mesmo tempo a uma economia natural e a uma economia monetária. A Antiguidade é exatamente o momento de introdução do dinheiro e o significado das provisões de metal influiu fortemente no desenvolvimento do capitalismo politicamente orientado. Contudo, mesmo pertencendo aos dois tipos de economia, na visão de Weber, a economia natural era predominante na economia antiga. O Estado também configura-se como outra categoria fundamental, pois desempenhava um papel importante no desenvolvimento da economia antiga e, ao longo desse desenvolvimento, foi atingido por um forte processo de racionalização econômica, que se concretizou na forma de impostos e liturgias. No capitalismo politicamente orientado os modos de produção e troca derivam, em grande parte, do poder coercitivo do Estado, e não da exploração racional 5

6 das oportunidades de mercado. A cidade antiga constituía-se como uma forma de organização social fortemente estatal: o Estado tributário e o Estado litúrgico colaboravam para restrição da iniciativa privada e do desenvolvimento do capitalismo. Outras categorias desenvolvidas por Weber para pensar a economia antiga em comparação à economias moderna e medieval, mas que não terei tempo de explorar aqui são as noções de fábrica ou indústria capitalistas, a posse capitalista de escravos versus trabalho formalmente livre e a militarização das cidades na forma de incessantes guerras e pilhagens, concebidas como importantes fontes de prosperidade econômica na Antiguidade. As categorias supracitadas sugerem o sentido e as limitações do conceito weberiano capitalismo politicamente orientado na compreensão da economia antiga. Por um lado, temos sua dimensão política, que se revela na força do papel do Estado, no caráter profundamente militarizado das cidades antigas e na relevância do status para as relações sociais. No que diz respeito à dimensão econômica antiga, se é que podemos pensá-la em separado, visto que a esfera econômica não estava diferenciada, havia uma série de limitações estruturais: limites na produção do mercado em consequência da deficiência da capacidade de transporte de bens; instabilidade permanente do estoque de metais preciosos; limites técnicos da utilização de escravos em grandes empreendimentos; limitações da contabilidade, principalmente na impossibilidade do cálculo na utilização do trabalho escravo. A conjunção desses fatores, políticos e econômicos, teve um papel central tanto na definição do conceito capitalismo politicamente orientado, como também revela os limites da economia antiga. Podemos concluir que a racionalidade política presente no capitalismo politicamente orientado se distingue da racionalidade econômica que impera no capitalismo moderno, de modo que, para lidar com essas diferenciações de ordem estrutural, Weber desenvolve categorias analíticas também diferenciadas, mas com um elemento comum que permite a comparação: a denominação capitalismo, que se desdobra em formas diversas, como 6

7 capitalismo racional, capitalismo comercial, capitalismo politicamente orientado. A idéia de que certas formas de capitalismo existiram muito antes da industrialização e comércio modernos diferencia radicalmente o entendimento do capitalismo por Weber e seria bastante simplista afirmar que Weber enxergava o capitalismo em todo o lugar. Na verdade, sua análise é muito mais refinada: para responder às questões de sua época Weber retrocede até o período da Antiguidade e aprofunda-se em suas especificidades de tal forma que é capaz de perceber as nuances que aproximam e distanciam a dimensão econômica na Antiguidade e na época moderna. Com isso, ele não apenas apresenta uma análise sociológica da economia antiga bastante elaborada (por mais que seja considerada polêmica por diversos historiadores), como também, com base na comparação, desenvolve uma parte central de suas teorias sobre o capitalismo moderno e para além dele. Referências Bibliográficas BRENTANO, Lujo. Die wirtschaftlichen Lehren des christlichen Altertums. Muenchen: Verl. d. k. Akad., BRUHNS, Hinnerk. Max Weber: théorie économique et histoire de l économie. in: BRUHNS, H. (Org.) Histoire et économie politique en Allemagne de Gustav Schmoller à Max Weber. Nouvelles perspectives sur l école historique de l économie. Fondation Maison des sciences de l homme, BÜCHER, Karl. Die Entstehung der Volkswirtschaft. Tübingen: Laup,1893. DEININGER, Jürgen. Die antike Welt in der Sicht Max Webers. München: Minerva-Publ., DEININGER, Jürgen. Rezension von: Luigi Capogrossi Colognesi: Max Weber und die Wirtschaft der Antike. in: Sehepunkte 5 (2005), Nr. 2[ ], URL: FINLEY, Moses I. Studies in Land and Credit in Ancient Athens, BC. New Jersey: New Brunswick, FINLEY, Moses I. The ancient city: from Fustel de Coulanges to Max Weber and beyond. In: Comparative Studies in Society and History. Vol. 19, N 3, jul. 1977, pp

8 FINLEY, Moses I. The ancient economy. [1973] Berkeley and Los Angeles: University of Clifornia Press, KAESLER, Dirk. Fortschreitende Bürokratisierung. Max Webers Studien "Zur Sozial- und Wirtschaftsgeschichte des Altertums" in mustergültiger Edition erschienen. In: abr., KAHLBERG, Sthepen. Max Weber s comparative-historical Sociology. Chicago: University of Chigaco Press, LOVE, John. Antiquity and capitalism: Max Weber and the sociological foundations of Roman civilization. London: Routledge, MARX, Karl. Progressive Epochen der ökonomischen Gesellschaftsformation. in: Grundrisse der Kritik der politischen Ökonomie. [ ], Berlin: Dietz, MEYER, Eduard. Die wirtschaftliche Entwicklung des Altertums. in: Jahrbücher für Nationalökonomie und Statistik. 3. Folge, Band 9, 1895, S MEYER, Eduard. Geschichte des Altertums. [1883], Bd. I. Einleitung. Elemente der Anthropologie. 6. Aufl., Darmstadt: Wiss. Buchgemeinschaft, MORRIS, Ian. Foreword. in: The ancient economy. [1973] Berkeley and Los Angeles: University of Clifornia Press, MORRIS, Ian; MANNING, J. M. The Economic Sociology of the Ancient Mediterranean World. in: SMELSER, Neil J.; SWEDBERG, Richard. Handbook of Economic Sociology. Princeton, Oxford and New York: Princeton University Press and Russell Sage Foundation, POLANYI, Karl.; ARENSBERG, Conrad M. (eds.) Trade and Markets in the Early Empires. Glencoe, III.: Free Press, RODBERTUS, Karl. Zur Geschichte der römischen Tributsteuern seit Augustus. Jahrbuch für Nationalökonomie und Statistik. Bd. IV, SOMBART, Werner. Der moderne Kapitalismus. 2 Bd. Leipzig: Dunker & Humblot, SWEDBERG, Richard. Max Weber e a idéia de sociologia econômica. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ,

9 TENBRUCK, Friedrich. Das Werk Max Webers. Gesammelte Aufsätze zu Max Weber. Tübingen: Mohr Siebeck, WEBER, Max. Agrarverhältnisse im Altertum [1909] in: Gesammelte Aufsätze zur Soziologie und Sozialpolitik. 2te. Aufl., Tübingen: Mohr (Paul Siebeck), WEBER, Max. Die nichtlegitime Herrschaft (Typologie der Städte); Soziologische Grundkategorien des Wirtschaftens. in: Wirtschaft und Gesellschaft. [1921], Tübingen: Mohr Siebeck, WEBER, Max. Die Objektivität sozialwissenschaftlicher und sozialpolitischer Erkenntnis. [1904] in: Gesammelte Aufsätze zur Wissenschaftslehre. 7te. Aufl., Tübingen: Mohr (Paul Siebeck), WEBER, Max. Die protestantische Ethik und der 'Geist' des Kapitalismus. [1904, 1905] in: Gesammelte Aufsätze zur Religionssoziologie I. 1-9te. Aufl., Tübingen: Mohr (Paul Siebeck), WEBER, Max. Die sozialen Gründe des Untergangs der antiken Kultur [1896] in: Gesammelte Aufsätze zur Soziologie und Sozialpolitik. 2te. Aufl., Tübingen: Mohr (Paul Siebeck), WEBER, Max. Wirtschaftsgeschichte. Abriss der universalen Sozial- und Wirtschaftsgeschichte. [1923] Berlin: Duncker&Humblot,

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