Relatório de. Atividades. Administração Regional de Saúde do Centro, I.P. Relatório 2013 de.

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1 Relatório de Administração Regional de Saúde do Centro, I.P. 1

2 Ficha Técnica Título: Relatório de Edição: Unidade de Estudos e Planeamento Coordenação Operacional: Maurício Alexandre Coordenação Técnica: Catarina Orfão Fernanda Ferreira Isabel Pechincha Alameda Júlio Henriques, Apartado Coimbra Telefone: uep@arscentro.min-saude.pt Agradece-se a colaboração dos diretores de departamento, coordenadores de unidades orgânicas e responsáveis regionais pelos programas de saúde, na elaboração do Relatório de. 2

3 3

4 Índice Capítulo I Autoavaliação Objetivos Definidos Autoavaliação dos Objetivos Eficácia Eficiência Qualidade Recursos Humanos Recursos Financeiros Quadro de Avaliação e de Responsabilização Avaliação do Sistema de Controlo Interno 36 Capítulo II A Região de Saúde do Centro Missão e Estrutura Organizacional da ARS Centro Território e População Indicadores de Saúde Esperança Média de Vida Índice de Longevidade Índice de Envelhecimento Índices de Dependência (jovens e idosos) Taxa de Natalidade Taxas de Mortalidade Taxa Bruta de Mortalidade Taxa de Mortalidade Infantil Taxas de Mortalidade Fetal, Perinatal e Neonatal Rede de Prestações de Saúde Cuidados de Saúde Primários Cuidados de Saúde Hospitalares Cuidados Continuados Integrados Cuidados de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências Prestações Específicas Balanço Social Formação Recursos Financeiros Informação Contabilística e Financeira Proveitos e Ganhos Proveitos Recebimentos vs Cobranças Custos e Perdas Encargos Assumidos Encargos em Dívida Publicidade Institucional 75 4

5 Capítulo III Produção de Cuidados de Saúde Produção em Cuidados de Saúde Primários Indicadores de Acesso Consultas Realizadas Visitas Domiciliárias de Enfermagem Taxa de Utilização Global de Consultas Médicas Percentagem de Consultas Realizadas pelo próprio Médico de Família Indicadores de Desempenho Assistencial Taxa de Utilização de Consultas de Planeamento Familiar Percentagem de Grávidas com Consulta Médica de Vigilância no primeiro trimestre de gravidez Taxa de Realização de Diagnóstico Precoce em Recém-Nascidos até ao 6º dia de vida Percentagem de Recém-Nascidos com Consultas Médicas de Vigilância até ao 28º dia de vida Percentagem de Diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses Percentagem de Utentes Hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre Percentagem de Embalagens de Medicamentos Genéricos Faturados Indicadores de Eficiência Custo Médio de Medicamentos Faturados por Utilizador do SNS Despesa Média de MCDT Faturados por Utilizador do SNS Produção em Cuidados de Saúde Hospitalares Atividade Cirúrgica Consultas Hospitalares Internamento Hospitalar Partos Urgências Hospitalares Produção em Cuidados Continuados Integrados Produção em Cuidados de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências Centro de Resposta Integrada Comunidade Terapêutica Arco-íris Unidade de Alcoologia Unidade de Desabituação 109 Capítulo IV Áreas de Intervenção em Saúde Programa de Prevenção e Controlo de Diabetes Programa para as Doenças Oncológicas Programa de Rastreio do Cancro da Mama Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto Programa para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares Programa para a Promoção da Alimentação Saudável Programa de Prevenção e Controlo do Tabagismo Programa de Problemas Ligados ao Álcool Programa de Saúde Escolar Programa de Promoção da Saúde Oral Programa de Saúde Ocupacional 165 5

6 10. Programa de Gestão Ambiental Plano de Contingência a Temperaturas Extremas Adversas Programa de Águas Balneares Programa de Vigilância Sanitária nas Piscinas Programa de Vigilância e Controlo da Qualidade da Água Mineral nos Estabelecimentos Termais Programa de Vigilância Sanitária de Água para Consumo Humano Rede de Laboratórios de Saúde Pública Programa de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis Plano Regional de Prevenção e Controlo da Infeção VIH/SIDA Programa de Prevenção e Luta contra a Tuberculose Programa de Controlo da Infeção Programa de Vacinação Vigilância e Investigação Epidemiológica Outras Áreas Especificas Projeto do Sistema de Informação dos Certificados de Óbito Consultas de Medicina do Viajante Comissão Regional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente 211 Capítulo V Avaliação Avaliação do Plano de por Unidade Orgânica Departamento de Gestão e Administração Geral Departamento de Instalações e Equipamentos Departamento de Planeamento e Contratualização Departamento de Recursos Humanos Departamento de Saúde Pública Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicação Gabinete Jurídico e do Cidadão Avaliação do QUAR 231 ANEXO 234 6

7 Índice de Figuras Figura 1 - Organograma da ARS Centro 39 Figura 2 - Mapa dos ACES e ULS da região de saúde do Centro 40 Figura 3 - Distribuição das UCCI na região de saúde do Centro 60 Figura 4 - Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama em na região de saúde do Centro (mulheres convocadas) 123 Figura 5 - Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama em na região de saúde do Centro (mulheres inscritas) 123 Figura 6 - Taxa de inidência da TB na região de saúde do Centro em 190 Figura 7 - Concelhos com e sem DDO na região de saúde do Centro em 201 Figura 8 - Taxa de incidência de TBDO na região de saúde do Centro por indivíduos em 203 Índice de Gráficos Gráfico 1 - População residente na região de saúde do Centro, por grupo etário 41 Gráfico 2 - Distribuição da população residente na região de saúde do Centro por idade e género 42 Gráfico 3 - Evolução da taxa de natalidade, por região (%) 46 Gráfico 4 - Evolução da taxa de mortalidade, por região (%) 47 Gráfico 5 - Evolução da taxa de mortalidade infantil, por região ( ) 48 Gráfico 6 - Evolução da taxa de mortalidade fetal, por residência da mãe ( ) 49 Gráfico 7 - Evolução da taxa de mortalidade perinatal, por residência da mãe ( ) 49 Gráfico 8 - Evolução da taxa de mortalidade neonatal, por residência da mãe ( ) 49 Gráfico 9 - Lotação praticada nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em (n.º de camas de internamento) 59 Gráfico 10 - Pirâmide etária dos trabalhadores da ARS Centro 65 Gráfico 11 - Distribuição dos trabalhadores da ARS Centro por tipo de vínculo 66 Gráfico 12 - Distribuição dos trabalhadores da ARS Centro por categoria profissional 66 Gráfico 13 - Pirâmide etária dos profissionais médicos e de enfermagem efetivos na ARS Centro 67 Gráfico 14 - Percentagem dos trabalhadores segundo o nível de antiguidade 67 Gráfico 15 - Evolução dos proveitos em 2012 e ( ) 73 Gráfico 16 - Evolução dos recebimentos em 2012 e ( ) 73 Gráfico 17 - Evolução dos encargos assumidos em 2012 e ( ) 74 Gráfico 18 - Evolução dos encargos com subcontratos em 2012 e ( ) 74 Gráfico 19 - Evolução dos encargos em dívida em 2012 e ( ) 75 Gráfico 20 - Variação percentual dos utentes inscritos em 2012 vs 77 Gráfico 21 - Utentes inscritos em por grupo etário 78 Gráfico 22 - Percentagem de utentes inscritos com e sem médico de família em 78 Gráfico 23 - Distribuição do total de consultas realizadas por ACES e ULS em 81 Gráfico 24 - Número de consultas domiciliárias médicas por inscritos em 83 Gráfico 25 - Número de consultas de Saúde Pública realizadas em 84 Gráfico 26 - Número de visitas domiciliárias de enfermagem por inscritos em 85 Gráfico 27 - Taxa de utilização global de consultas médicas em 86 7

8 Gráfico 28 - Percentagem de consultas realizadas pelo próprio médico de familia em 87 Gráfico 29 - Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em 88 Gráfico 30 - Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre em 89 Gráfico 31 - Taxa de realização do diagnóstico precoce em 90 Gráfico 32 - Percentagem de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância até ao 28º dia em 91 Gráfico 33 - Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses 92 Gráfico 34 - Percentagem de utentes hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre em 93 Gráfico 35 - Percentagem do consumo de medicamentos genéricos em 94 Gráfico 36 - Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em 95 Gráfico 37 - Despesa média de MCDT faturados por utilizador do SNS em 2012 e 96 Gráfico 38 - Distribuição das intervenções realizadas, por tipologia 97 Gráfico 39 - Evolução do número de doentes inscritos em lista de espera para cirurgia na região de saúde do Centro 99 Gráfico 40 - Evolução do tempo médio de espera para cirurgia (meses) na região de saúde do Centro 100 Gráfico 41 - Taxa de ocupação por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (%) 105 Gráfico 42 - Demora média por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (dias) 105 Gráfico 43 - Número médio de atendimentos urgentes diários por instituição hospitalar em 107 Gráfico 44 - Evolução de camas na RNCCI 108 Gráfico 45 - Prevalência da hiperglicémia intermédia em Portugal, Gráfico 46 - Evolução dos anos de vida potencialmente perdidos por diabetes (por indivíduos) por região de saúde 112 Gráfico 47 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de diabetes, por idade e género em 113 Gráfico 48 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de diabetes, por ACES e ULS 113 Gráfico 49 Percentagem de inscritos com diagnóstico de diabetes [18;76[ anos na região de saúde do Centro 114 Gráfico 50 - Percentagem de diabéticos tipo 2 com compromisso de vigilância [18:76[ anos na região de saúde do Centro 115 Gráfico 51 - Percentagem de utentes, com pelo menos um exame dos pés registado no ano na região de saúde do Centro 116 Gráfico 52 - Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1c nos últimos 12 meses 117 Gráfico 53 - Evolução dos anos de vida potencialmente perdidos por tumor maligno da mama feminina (por mulheres) por região de saúde 121 Gráfico 54 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal neoplasia maligna da mama feminina por idade em 122 Gráfico 55 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal neoplasia maligna da mama feminina, por ACES e ULS 122 Gráfico 56 - Evolução dos anos de vida potencialmente perdidos por tumor maligno do colo uterino (por mulheres) por região de saúde 125 Gráfico 57 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal neoplasia do colo uterino por idade em 126 Gráfico 58 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal neoplasia maligna do colo uterino, por ACES e ULS 126 Gráfico 59 - Tempos médios de espera, em dias, por patologia e UPC em 128 Gráfico 60 - Evolução dos anos de vida potencialmente perdidos por tumor maligno do cólon, reto e ânus (por individuos) por região de saúde 130 8

9 Gráfico 61 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de neoplasia maligna do cólon e reto, por Relatório de idade e género em 131 Gráfico 62 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal neoplasia maligna do cólon e reto, por ACES e ULS 131 Gráfico 63 - Evolução dos anos de vida potencialmente perdidos por doenças cerebrovasculares (por individuos) por região de saúde 135 Gráfico 64 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de AVC, por idade e género em 135 Gráfico 65 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de AVC, por ACES e ULS 136 Gráfico 66 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de EAM, por idade e género em 136 Gráfico 67 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de EAM, por ACES e ULS 137 Gráfico 68 - Número de padarias intervencionadas no âmbito do Projeto pão.come em 142 Gráfico 69 - Número de análises realizadas no âmbito do projeto pão.come em 143 Gráfico 70 - Percentagem de padarias com valores de NaCl <1% por 100g de pão 143 Gráfico 71 - Percentagem de padarias com valores NaCl <0,8% por 100g de pão 144 Gráfico 72 - Evolução dos anos de vida potencialmente perdidos por tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão (por indivíduos) por região de saúde 149 Gráfico 73 - Número de consultas de cessação tabágica realizadas em 151 Gráfico 74 - Número de consultas de tratamento intensivo de cessação tabágica realizadas em 151 Gráfico 75 - Saúde oral na saúde infantil 162 Gráfico 76 - Referenciação higienista oral 162 Gráfico 77 - Saúde oral em crianças e jovens 162 Gráfico 78 - Saúde oral em crianças e jovens (idades intermédias) 162 Gráfico 79 - Saúde oral em crianças e jovens, por coortes 162 Gráfico 80 - Saúde na gravidez 162 Gráfico 81 - Saúde oral nas pessoas idosas 163 Gráfico 82 - Saúde oral em utentes com VIH 163 Gráfico 83 - Evolução dos anos de vida potencialmente perdidos por VIH/SIDA (por indivíduos) por região de saúde 185 Gráfico 84 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal VIH, por idade e género em 185 Gráfico 85 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de VIH, por ACES e ULS 186 Gráfico 86 - Evolução da taxa de incidência da TB na região Centro de 2009 a 189 Gráfico 87 - Taxa de incidência da TB na região de saúde do Centro, em 190 Gráfico 88 - Casos de TB na região, por localização da doença em 191 Gráfico 89 - PNV recomendado: cobertura vacinal por coorte, vacina e dose 197 Gráfico 90 - PNV cumprido: cobertura vacinal por coorte e vacina 197 Gráfico 91 - PNV cumprido: cobertura vacinal por coorte e vacina 197 Gráfico 92 - Cobertura vacinal dos nascidos em 1999, 2006 e Gráfico 93 - Tipos de vacinas administradas nos CVI da região de saúde do Centro em 209 Gráfico 94 - Percentagem de vacinas administradas por CVI na região de saúde do Centro em 209 Gráfico 95 - Destino dos viajantes da região de saúde do Centro em (%) 210 Gráfico 96 - Percentagem de CV realizadas nos CVI da região de saúde do Centro em 210 9

10 Índice de Quadros Quadro 1 - Objetivos de eficácia e indicadores - QUAR 23 Quadro 2 - Objetivos de eficiência e indicadores - QUAR 24 Quadro 3 - Objetivos de qualidade e indicadores - QUAR 25 Quadro 4 - Recursos humanos planeados e executados em 26 Quadro 5 - Recursos financeiros previstos e executados em 26 Quadro 6 - QUAR 28 Quadro 7 - Avaliação do Sistema de Controlo Interno 36 Quadro 8 - Resumo comparativo do território e população da região de saúde do Centro e da NUTS II Centro em Quadro 9 - Evolução da população residente na região de saúde do Centro 41 Quadro 10 - Evolução da população residente na região de saúde do Centro, por grupo etário 42 Quadro 11 - Evolução da esperança média de vida à nascença, por região 43 Quadro 12 - Evolução do índice de longevidade, por região (%) 44 Quadro 13 - Evolução do índice de envelhecimento, por região (%) 44 Quadro 14 - Evolução dos índices de dependência, por região (%) 45 Quadro 15 - Evolução da taxa de natalidade, por região (%) 46 Quadro 16 - Evolução da taxa bruta de mortalidade, por região (%) 47 Quadro 17 - Evolução da taxa bruta de mortalidade infantil, por região ( ) 48 Quadro 18 - Rede de cuidados de saúde na região, em 50 Quadro 19 - Unidades funcionais de prestação de CSP na região de saúde do Centro a Quadro 20 - Caraterização das USF segundo o modelo de funcionamento 54 Quadro 21 - USF existentes na região de saúde do Centro a Quadro 22 - UCSP (formalizadas) existentes na região de saúde do Centro a Quadro 23 - UCC existentes na região de saúde do Centro a Quadro 24 - Rede hospitalar da ARS Centro a Quadro 25 - Lotação de psiquiatria nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em 59 Quadro 26 - Lotação da RNCCI na região Centro em (n.º de camas) 60 Quadro 27 - Número de entidades convencionadas (por área) com a ARS Centro a Quadro 28 - realizadas e cofinanciadas em 69 Quadro 29 - realizadas e cofinanciadas no ano de 2012 e com continuidade em 69 Quadro 30 - realizadas não cofinanciadas em 69 Quadro 31 - realizadas com o apoio do Gabinete de Formação em 70 Quadro 32 - N.º de utentes inscritos em 2012 vs 77 Quadro 33 - Utentes inscritos sem médico de família atribuído 79 Quadro 34 - Produção dos CSP na região de saúde do Centro em 2012 e 80 Quadro 35 - Consultas totais realizadas em 81 Quadro 36 - Primeiras consultas de Medicina Geral e Familiar realizadas em 82 Quadro 37 - Total de consultas de Medicina Geral e Familiar realizadas em 82 Quadro 38 - Taxa de consultas domiciliárias médicas por inscritos em 2012 e 83 10

11 Quadro 39 - Número de consultas de Outras Especialidades realizadas em por ACES/ULS 84 Quadro 40 - Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem em 2012 e 85 Quadro 41 - Taxa de utilização global de consultas médicas em 2012 e 86 Quadro 42 - Percentagem de consultas ao utente pelo próprio médico de família em 2012 e 87 Quadro 43 - Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em 2012 e 88 Quadro 44 - Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre 89 Quadro 45 - Taxa de realização do diagnóstico precoce em 2012 e 90 Quadro 46 - Percentagem de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância até ao 28º dia de vida 91 Quadro 47 - Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses 92 Quadro 48 - Percentagem de utentes hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre 93 Quadro 49 - Percentagem de consumo de medicamentos genéricos em 2012 e 94 Quadro 50 - Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em 2012 e 95 Quadro 51 - Despesa média de MCDT faturados por utilizador em 2012 e 96 Quadro 52 - Número de intervenções cirúrgicas realizadas por tipologia 97 Quadro 53 - Percentagem de cirurgia de ambulatório sobre o total de cirurgias programadas nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em 2012 e 98 Quadro 54 - Número de doentes inscritos em lista de espera para cirurgia a , por instituição 99 Quadro 55 - Tempo médio de espera (meses) para cirurgia a Quadro 56 - Consultas realizadas nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro 101 Quadro 57 - Peso das consultas realizadas via CTH no total de primeiras consultas médicas realizadas em, por instituição 102 Quadro 58 - Peso das consultas realizadas via CTH em, por tipo de prioridade e por instituição 102 Quadro 59 - Número de pedidos a aguardar consulta a Quadro 60 - Tempo médio de resposta prevista (dias) para consulta a Quadro 61 - Indicadores de internamento hospitalar na região de saúde do Centro 104 Quadro 62 - Número de partos realizados na região de saúde do Centro 106 Quadro 63 - Atendimentos em urgências nas instituições hospitalares da região da saúde do Centro 107 Quadro 64 - Indicadores da RNCCI na região Centro, por Unidade, em 108 Quadro 65 - Diagnóstico (rastreio) sistemático e tratamento da retinopatia diabética na região Centro 118 Quadro 66 - Taxa de mortalidade padronizada por tumor maligno da mama feminina por mulheres 121 Quadro 67 - Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama em na região de saúde do Centro (mulheres convocadas) 123 Quadro 68 - Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama em na região de saúde do Centro (mulheres inscritas) 123 Quadro 69 - Consultas de aferição e casos positivos por grupo etário em 124 Quadro 70 - Taxa de mortalidade padronizada por tumor maligno do colo uterino por mulheres, Quadro 71 - Taxas de cobertura do RCCU ( ) 128 Quadro 72 - Taxa de mortalidade padronizada por tumor maligno do cólon e reto antes dos 65 anos (por indivíduos) 130 Quadro 73 - Pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) em 132 Quadro 74 - Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica cardíaca antes dos 65 anos (por indivíduos) 134 Quadro 75 - Taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovascular antes dos 65 anos (por indivíduos) 134 Quadro 76 - Projeto oleovitae em 146 Quadro 77 - N.º de fumadores com registo ICPC (P17) tabagismo em

12 Quadro 78 - N.º de profissionais aderentes em 161 Quadro 79 - de saúde no trabalho realizadas em 166 Quadro 80 - Formações realizadas em 171 Quadro 81 - Análise e parecer de águas balneares e zona envolvente 177 Quadro 82 - Taxa de incidência da infeção VIH no grupo etário anos, em Portugal e região Centro (NUT II e III) em 2011, por indivíduos) 183 Quadro 83 - Novos casos notificados de infeção VIH da área geográfica da ARS Centro em Quadro 84 - Taxa de mortalidade padronizada por SIDA antes dos 65 anos (por indivíduos) 184 Quadro 85 - Testes de rastreio do VIH realizados pelos CAD da ARS Centro em 187 Quadro 86 - Casos novos de TB na região de saúde do Centro, por ACES e ULS em 190 Quadro 87 - Cobertura de TOD em 191 Quadro 88 - Casos novos de TB por nacionalidade em 191 Quadro 89 - Mapa de inoculações administradas na região de saúde do Centro em Total de doses por vacina 198 Quadro 90 - Vacinação contra a gripe sazonal, Profissionais de saúde 199 Quadro 91 - Vacinação contra a gripe sazonal, Lares de idosos abrangidos pela vacina gratuita 199 Quadro 92 - Vacinação contra a gripe sazonal, Unidades e equipas de RNNCI (unidades respondentes) 199 Quadro 93 - Vacinação contra a gripe sazonal, Internados em unidades de saúde ACES/ULS (unidades respondentes) 200 Quadro 94 - Vacinação contra a gripe sazonal, Internados em unidades residenciais de apoio a pessoas com deficiência (unidades respondentes) 200 Quadro 95 - DDO na região de saúde do Centro de 2011 a 202 Quadro 96 - Vacinas administradas nos CVI da região de saúde do Centro 208 Quadro 97 - CV efetuadas nos CVI, por local de atendimento e distrito de proveniência do viajante 209 Quadro 98 - Continente de destino dos viajantes por CVI da região de saúde do Centro, em 210 Quadro 99 - Autoavaliação final do QUAR

13 Lista de Nomenclaturas ACES - Agrupamentos de Centros de Saúde ACSS - Administração Central do Sistema de Saúde, IP ADR - Aconselhamento, Deteção com teste rápido e Referenciação ADENE - Agência para a Energia AP 27 - Agrupador AP-DRG 27.0 ARS - Administração Regional de Saúde ARS Centro - AVC - Acidente Vascular Cerebral CAD - Centro de Aconselhamento e Deteção do VIH CDP - Centro de Diagnóstico Pneumológico CID 9MC - 9.ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças Modificação Clínica CRI - Centro de Resposta Integrada CRSMCA - Comissão Regional da Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente CS - Centro de Saúde CSH - Cuidados de Saúde Hospitalares CSP - Cuidados de Saúde Primários CTFP - Contrato de Trabalho em Funções Públicas CTH - Consulta a Tempo e Horas CV - Consulta do Viajante CVI - Centro de Vacinação Internacional DDO - Doença de Declaração Obrigatória DGAG - Departamento de Gestão e Administração Geral DGS - Direção-Geral da Saúde DICAD - Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências DIE - Departamento de Instalações e Equipamentos DPC - Departamento de Planeamento e Contratualização DRH - Departamento de Recursos Humanos DSP - Departamento de Saúde Pública EAM - Enfarte Agudo do Miocárdio ECL - Equipa de Coordenação Local Eco-AP - Programa de Eficiência Energética na Administração Pública ECR - Equipa de Coordenação Regional ECCI - Equipas de Cuidados Continuados Integrados ERA - Equipa Regional de Apoio aos Cuidados de Saúde Primários EPE - Entidade Pública Empresarial FSE - Fornecimentos e Serviços Externos GACI - Gabinete de Auditoria e Controlo Interno GDH - Grupo de Diagnóstico Homogéneo 13

14 GSIC - Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações GJC - Gabinete Jurídico e do Cidadão GLEC - Gestores Locais de Energia e Carbono HTA - Hipertensão Arterial IACS - Infeção Associada aos Cuidados de Saúde IDT - Instituto da Droga e da Toxicodependência IMC - Índice de Massa Corporal INE - Instituto Nacional de Estatística INEM - Instituto Nacional de Emergência Médica INSA - Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge IP - Instituto Público IPSS - Instituição Particular de Solidariedade Social LIC - Lista de Inscritos para Cirurgia LPCC - Liga Portuguesa Contra o Cancro LSP - Laboratório de Saúde Pública LVCR - Lei de Vínculos, Carreiras e Remunerações MCDT - Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica MGF - Medicina Geral e Familiar NUTS - Unidades Territoriais Estatísticas de Portugal OE - Objetivo Estratégico OMS - Organização Mundial de Saúde ONG - Organização Não Governamental OOp - Objetivo Operacional PCTEA-Calor - Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas - módulo Calor PDS - Plataforma de Dados de Saúde PEBC - Plano Estratégico do Baixo Carbono PIDDAC - Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Centra PLA - Problemas Ligados ao Álcool PNPSO - Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral PNS - Plano Nacional de Saúde PNV - Programa Nacional de Vacinação POCMS - Plano Oficial de Contabilidade para o Ministério da Saúde POPH - Programa Operacional Potencial Humano PORDATA - Base de Dados Portugal Contemporâneo PRPAS - Programa Regional de Promoção Alimentação Saudável PSOF - Pesquisa de sangue oculto nas fezes PVP - Preço de Venda ao Público QREN - Quadro de Referência Estratégica Nacional QUAR - Quadro de Avaliação e Responsabilização RCCR - Rastreio do Cancro do Cólon e Reto RCCU - Rastreio do Cancro do Colo Uterino 14

15 RNCCI - Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados SAP - Serviço de Atendimento Permanente SIADAP 1 - Sistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços da Administração Pública SIARS - Sistema de Informação das Administrações Regionais de Saúde SICA - Sistema de Informação para a Contratualização e Acompanhamento SICO - Sistema de informação dos certificados de óbito SIRAPA - Sistema de Informação ao Licenciamento de Operações de Gestão de Resíduos SISO - Sistema de Informação de Saúde Oral SINUS - Sistema de Informação para as Unidades de Saúde SIVIDA - Sistema de Informação para a Infeção VIH/SIDA SNS - Serviço Nacional de Saúde SNIPI - Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância SOCJ - Saúde Oral nas Crianças e Jovens SOCJi - Saúde Oral nas Crianças e Jovens em idades intermédias SOG - Saúde Oral na Gravidez SOPI - Saúde Oral nas Pessoas Idosas SOSI - Saúde Oral em Saúde Infantil SP - Saúde Pública SPMS - Serviços Partilhados do Ministério da Saúde SVIG-TB - Sistema de Vigilância do Programa de Tuberculose TB - Tuberculose TOD - Toma de Observação Direta UALP - Unidade de Aprovisionamento, Logística e Património UCC - Unidade de Cuidados na Comunidade UCCI - Unidade de Cuidados Continuados Integrados UCF - Unidade Coordenadora Funcional UCFD - Unidade Coordenadora Funcional de Diabetes UCFih - Unidade Coordenadora Funcional inter-hospitalar UCSP - Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados UEP - Unidade de Estudos e Planeamento UIPS - Unidade de Investigação e Planeamento em Saúde ULS - Unidade Local de Saúde URAP - Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados USF - Unidade de Saúde Familiar USP - Unidade de Saúde Pública VIH/SIDA - Vírus da Imunodeficiência Humana / Síndrome da Imunodeficiência Adquirida 15

16 Lista de Sinais Convencionais Km2 - quilómetro quadrado n.º - número % - percentagem - permilagem p. p. - pontos percentuais - valor em euros - variação vs - versus - decréscimo - aumento = - igual ºC - grau celsius 16

17 Nota Introdutória 17

18 Decorrido o ano de, a Administração Regional de Saúde do Centro, I.P. (ARS Centro), em cumprimento do estatutariamente determinado e indo ao encontro dos valores de transparência e de prestação de contas que lhe presidem, divulga o seu relatório de atividades de. O ano de foi o primeiro ano de exercício dos novos agrupamentos de centros de saúde (ACES). Tratou-se de um processo de reorganização interna que decorreu sem intercorrências major. Foi preocupação deste Conselho Diretivo dotar aqueles serviços desconcentrados dos instrumentos necessários à prossecução da sua missão de prestação de cuidados de saúde primários (CSP) nos respetivos âmbitos geodemográficos. Nessa medida, há a realçar a abertura de 10 unidades de saúde familiar (USF) e de 19 unidades de cuidados na comunidade (UCC), bem como o início do processo de formalização das unidades de cuidados de saúde personalizados (UCSP). O ano de foi, igualmente, o ano da conclusão da integração dos serviços e estruturas regionais do ex-instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT), nos termos do decreto-lei n.º 124/2011 de 29 de dezembro. A ARS Centro ganhou novas competências e atribuições e acolheu, gratamente, 287 funcionários oriundos daqueles serviços. Também a rede nacional de cuidados continuados integrados (RNCCI) conheceu um processo de consolidação, traduzido por um aumento sustentável da sua lotação em mais de 184 camas. A parceria entre a Saúde e a Segurança Social, setores essenciais ao bem-estar das populações, é, para o Conselho Diretivo da ARS Centro, uma aliança a manter e, se possível, a reforçar. Quanto ao sistema hospitalar, há a destacar a compra agregada de medicamentos projeto envolvendo todos os hospitais da região e a todos beneficiando (doentes incluídos). Mas porque nem só de cuidados curativos vive o sistema de saúde, esta Adminstração Regional de Saúde (ARS) mantém a sua aposta na prevenção da doença e na promoção da saúde. Foi alocada ao Departamento de Saúde Pública, enquanto serviço operativo de saúde pública regional, a atribuição da gestão integrada de todos os programas regionais de saúde. Tal desiderato visou a articulação mais efetiva entre os diversos programas regionais de saúde que julgamos ter sido conseguida. Comemoramos, no próximo ano de 2014, os 35 anos do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Criado ao abrigo da lei n.º 56/79 de 15 de setembro, afigura-se como um dos principais marcos civilizacionais de todo o século XX português, tendo contribuído, de forma determinante, para os ganhos em saúde do nosso País e desta região Centro de que todos nos orgulhamos e que são o orgulho de Portugal no Mundo. 18

19 Finalmente, mas não menos importante, uma palavra de apreço e de reconhecimento a todos quantos concorrem para a missão deste instituto público do Ministério da Saúde. Aos trabalhadores dos serviços centrais, desconcentrados e dependentes, o agradecimento do Presidente do Conselho Diretivo pelos resultados evidenciados neste relatório, espelho da vossa dedicação e competência em prol da saúde das populações da região de saúde do Centro. José Manuel Azenha Tereso Presidente do Conselho Diretivo 19

20 Capítulo I Autoavaliação 20

21 EFICÁCIA Relatório de 1. Objetivos Definidos No âmbito das atribuições e competências que estão acometidas à ARS Centro, foram definidos pelo Conselho Diretivo, para o ano, os seguintes Objetivos Estratégicos (OE): 1 Melhorar a acessibilidade das populações aos cuidados de saúde 2 Implementar na região os programas prioritários do PNS Reforçar o papel dos CSP enquanto pilar dos cuidados de saúde 4 Contribuir para a sustentabilidade do SNS na região Centro Para a sua concretização foram definidos 20 Objetivos Operacionais (OOp), de modo a abranger as várias áreas funcionais da organização, repartidos pelos parâmetros de eficácia, eficiência e qualidade. OOp1: Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares na população da região; OOp2: Promover a vigilância e controlo da doença diabética; OOp3: Aumentar a capacidade de resposta do Serviço Nacional de Saúde no apoio à cessação tabágica; OOp4: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA; OOp5: Planear e agilizar a implementação da Rede Nacional Cuidados Continuados e Integrados na região; OOp6: Elaborar um painel de indicadores de apoio à gestão do Conselho Diretivo, relativos a entradas e saída de pessoal, com base nos sistemas informáticos de suporte; OOp7: Manter a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada; OOp8: Aumentar a eficácia do Programa Nacional para a Promoção da Saúde Oral. 21

22 QUALIDADE EFICIÊNCIA Relatório de OOp 9: Reforçar a implementação de programas de rastreio oncológicos organizados de elevada qualidade para os cancros do colo do útero, da mama e do cólon e reto; OOp10: Desenvolvimento de uma política de prevenção primária da doença cérebro vasculares e oncológica; OOp11: Implementar a redução prevista no ponto 3.68 da 5.ª alteração do Memorando de Entendimento; OOP12: Melhorar o sistema de gestão de transporte de doentes na ARS Centro; OOp13: Promover a adequação da oferta de cuidados de saúde às necessidades da população servida pela ARS Centro; OOp14: Contribuir, através dos processos de planeamento e de contratualização, para a sustentabilidade económico-financeira dos prestadores de cuidados de saúde da região; OOp15: Promover o diagnóstico precoce da tuberculose. OOp16: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação / vacinação contra a gripe sazonal; OOp17: Promover a melhoria da qualidade e do desempenho assistencial dos prestadores de cuidados de saúde da região; OOp18: Melhorar o parque das instalações e equipamentos da ARS Centro; OOp19: Implementação de Unidades de Saúde Mental na Comunidade; OOp20: Monitorizar e promover ações de formação aos profissionais da ARS Centro. Nos quadros infra apresentam-se as metas fixadas e os resultados alcançados em cada indicador proposto em sede do Subsistema de Avaliação do Desempenho dos Serviços da Administração Pública (SIADAP 1), o qual assenta num Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR). No capítulo V do presente relatório procede-se à avaliação que a ARS Centro faz ao seu desempenho, dando cumprimento ao disposto na lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro. 22

23 2. Autoavaliação dos Objetivos 2.1. Eficácia Quadro 1 - Objetivos de eficácia e indicadores - QUAR Objetivos e Indicadores OOp1: Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares na população da região (OE 2) Meta Resultado Avaliação Classificação 1. Percentagem de USF e UCSP que aplicam o programa de hipocoagulação 75% 75% Atingiu OOp2: Promover a vigilância e controlo da doença diabética (OE 2) 2. Percentagem de pessoas com diabetes, com idade <65 anos, com HbA1c <6,5 27% 25% Atingiu 3. Percentagem de unidades coordenadoras funcionais da diabetes implementadas na região 90% 100% Superou OOp3: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica (OE2) 4. Percentagem de ACES com oferta de pelo menos 3 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica 83% 89% Superou OOp4: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA (OE2) 5. Percentagem de estruturas dos CSP (USF,UCSP,CDP) que efetuam teste de diagnóstico rápido para deteção da infeção por VIH 10% 20% Superou 6. Percentagem de serviços públicos de obstetrícia com teste rápido de rastreio do VIH 85% 88% Atingiu OOp5: Planear e agilizar a implementação da Rede Nacional Cuidados Continuados e Integrados na região (OE1) 7. Número de doentes referenciados para a RNCCI Superou 8. Taxa média de ocupação de camas nas unidades de internamento 91% 92% Atingiu OOp6: Elaborar painel de indicadores de apoio à gestão do Conselho Diretivo, relativos a entradas e saída de pessoal, com base nos sistemas informáticos de suporte (OE4) 9. Elaboração do painel de indicadores (em meses) Superou OOp7: Manter a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada (OE1) 10. Percentagem de cirurgia em ambulatório, relativamente ao total de cirurgias programadas 53% 55% Superou OOp8: Aumentar a eficácia do Programa Nacional para a Promoção da Saúde Oral (PNPSO) (OE2) 11. Taxa de utilização do primeiro cheque dentista no Projeto Saúde Oral de Crianças e Jovens no âmbito PNPSO 60% 59% Atingiu Fonte: ARS Centro 23

24 2.2. Eficiência Quadro 2 - Objetivos de eficiência e indicadores - QUAR Objetivos e Indicadores Meta Resultado Avaliação Classificação OOp9: Reforçar a implementação de programas de rastreio oncológicos organizados de elevada qualidade para os cancros do colo do útero, da mama e do cólon e reto (OE2) 12. Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro do colo do útero 59% 61% Superou 13. Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro da mama 69% 68% Atingiu 14. Taxa de cobertura do rastreio do cancro do cólon e reto na região Centro 5,5% 5,0% Atingiu OOp10: Desenvolvimento de uma politica de prevenção primária da doença cerebro vasculares e oncológica (OE2) 15. Taxa de cobertura do projeto "pão.come" na população da região Centro 92% 93% Atingiu 16. Taxa de cobertura do projeto "sopa.come" nas escolas do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico da região Centro 12% 12% Atingiu 17. Taxa de cobertura do projeto "oleovitae" nos ACES da região Centro 91% 100% Superou OOp11: Implementar a redução prevista no ponto 3.68 da 5.ª alteração do Memorando de Entendimento (OE 4) 18. Despesa com trabalho extraordinário de acordo com o Despacho n.º 5077/, de 15 de abril (CSH e CSP) 23% 26% Superou OOP12: Melhorar o sistema de gestão de transporte de doentes na ARS Centro (OE4) 19. Índice de utilização de agrupamento de transporte de utentes 1,97 1,93 Atingiu OOp13: Promover a adequação da oferta de cuidados de saúde às necessidades da população servida pela ARS Centro (OE1) 20. Percentagem de primeiras consultas médicas, relativamente ao total de atendimentos urgentes 57% 54% Não atingiu 21. Taxa de ocupação do internamento das Unidades de Desabituação, de Alcoologia e de Comunidade Terapêutica 85% 88% Superou OOp14: Contribuir, através dos processos de planeamento e de contratualização, para a sustentabilidade económico-financeira dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE4) 22. Faturação de medicamentos prescritos pelos hospitais na região(em euros) , ,79 Atingiu 23. Custo médio de medicamentos faturados (PVP) por utilizador (CSP) 177,54 174,88 Atingiu 24. Custo médio de MCDT faturados por utilizador SNS (CSP) 45,84 49,70 Não atingiu 25. Taxa de execução do QREN 90% 93% Superou OOp15: Promover o diagnóstico precoce da tuberculose (OE2) 26. Taxa de incidência da tuberculose igual ou inferior a 12 por 100 mil/hab na região Centro 10,5 11,2 Atingiu Fonte: ARS Centro 24

25 2.3. Qualidade Quadro 3 - Objetivos de qualidade e indicadores - QUAR Objetivos e Indicadores Meta Resultado Avaliação Classificação OOp16: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação / vacinação contra a gripe sazonal (OE3) 27. Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTPa Hib VIP) aos 2 anos 97% 99% Superou 28. Taxa de cobertura vacinal VASPR2 aos 7 anos de idade 98% 98% Atingiu 29. Taxa de cobertura vacinal na coorte feminina de 13 anos de idade que iniciou vacinação anti-hpv 91% 90% Atingiu 30. Taxa de cobertura vacinal contra a gripe sazonal em idosos institucionalizados 90% 92% Atingiu OOp17: Promover a melhoria da qualidade e do desempenho assistencial dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE4) 31. Percentagem de utentes inscritos em USF e UCSP 70% 51% Não atingiu 32. Percentagem de consumo de embalagens de medicamentos genéricos no total de embalagens consumidas (CSP) 36% 39% Superou OOp18: Melhorar o parque das instalações e equipamentos da ARSC (OE4) (Relevante) 33. Atualizar a informação do estado de conservação dos edifícios, com idade superior a 20 anos, ocupados pela ARS Centro 50% 75% Superou OOp19: Implementação de Unidades de Saúde Mental na Comunidade (OE4) 34. Número de novas unidades comunitárias de saúde mental na ARS Centro 2 2 Atingiu OOp20: Monitorizar e promover ações de formação aos profissionais da ARS Centro (OE4) 35. Número de colaboradores da ARS Centro, com formação no Registo Nacional de Utentes Superou 36. Realizar ações de formação aos profissionais dos Gabinetes do Cidadão das unidades de saúde da região 2 18 Superou 37. Proporção de profissionais de saúde que obtiveram formação na respetiva área profissional de acordo com a Resolução do Conselho de Ministro n.º 89/2010, de 17 de novembro 66% 60% Atingiu Fonte: ARS Centro 25

26 2.4. Recursos Humanos Quadro 4 - Recursos humanos planeados e executados em Categoria / Carreira 1 Pontuação DGS 2 N.º de efetivos (previsão QUAR) 3 Planeados 3=1x2 4 N.º efetivos 31/12/ 5 Executados 5=1x4 Desvio Planeados N.º de efetivos vs executados Dirigentes - Direção Superior Dirigentes - Direção Intermédia (1ª e 2ª) e Chefes de Equipa Técnicos Superiores (inclui Especialista de Informática) Coordenadores Técnicos (inclui Chefes de Secção) Informáticos (não inclui Especialistas de Informática) Assistentes Técnicos Assistentes Operacionais Outros Médicos (inclui médicos internos) Enfermeiros Técnicos Superiores de Saúde e Técnicos de Diagnóstico e Terapéutica Total Fonte: ARS Centro 2.5. Recursos Financeiros Quadro 5 - Recursos financeiros previstos e executados em Designação Orçamento Previsto ( ) Orçamento Real ( ) Execução Orçamental ( ) Desvio ( ) Orçamento de Funcionamento Despesas com Pessoal Aquisições de Bens e Serviços Outras Despesas Correntes PIDDAC Total Fonte: ARS Centro 26

27 3. Quadro de Avaliação e de Responsabilização Para a concretização da missão da ARS Centro, no ano de, em termos estratégicos e operacionais, elaborou-se o Plano de para. Após final do ano realizou-se uma avaliação das metas/estratégias desenvolvidas face aos objetivos propostos para. Divulga-se, através do Relatório de, o trabalho desenvolvido pela ARS Centro ao longo do ano comparando-se face ao inicialmente planeado. No QUAR consta, essencialmente, a missão da instituição, os objetivos estratégicos, os objetivos operacionais anuais, as metas a alcançar, os indicadores de desempenho e respetivas fontes de verificação, os meios disponíveis (humanos e financeiros), o grau de realização dos resultados obtidos na prossecução dos objetivos, a identificação dos desvios e das respetivas causas e a avaliação final do desempenho da instituição. O QUAR é composto por 4 OE, 20 OOP e 37 indicadores. No quadro seguinte, é possível observar a avaliação dos 37 indicadores, porém, importa referir que o desempenho da ARS Centro não se esgota nestes indicadores. No capítulo V divulgam-se os restantes indicadores definidos em sede de plano de atividades e subdivididos por unidade orgânica. Plano de 182 Indicadores QUAR 4 OE 20 OOp 37 Indicadores 27

28 Quadro 6 - QUAR ANO: Ministério da Saúde NOME DO ORGANISMO: (ARS Centro) MISSÃO DO ORGANISMO: Garantir à população da respetiva área geográfica de intervenção o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde, respeitando as regras de equidade, cumprindo e fazendo cumprir o Plano Nacional de Saúde e as leis e regulamentos em vigor. OBJETIVOS ESTRATÉGICOS OE 1: Melhorar a acessibilidade das populações aos cuidados de saúde OE 2: Implementar na região os programas prioritários do PNS OE 3: Reforçar o papel dos CSP enquanto pilar dos cuidados de saúde à população OE 4: Contribuir para a sustentabilidade do SNS na região Centro OBJECTIVOS OPERACIONAIS EFICÁCIA N.º Indicador Meta Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização 50% Classificação OOp1: Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares na população da região (OE 2) (Relevante) Peso: 12% 1 Percentagem de USF e UCSP que aplicam o programa de hipocoagulação n.a. n.a. n.a. 68% 75% 5% 90% 100% dezembro 75% 100% Atingiu OOp2: Promover a vigilância e controlo da doença diabética (OE 2) Peso: 5% 2 Percentagem de pessoas com diabetes, com idade <65 anos, com HbA1c <6,5 n.a. n.a. n.a. 24% 27% 2% 30% 50% dezembro 25% 100% Atingiu 3 Percentagem de unidades coordenadoras funcionais da diabetes implementadas na região n.a. n.a. n.a. n.a. 90% 5% 100% 50% dezembro 100% 125% Superou OOp3: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica (OE2) (Relevante) Peso: 20% 4 Percentagem de ACES com oferta de pelo menos 3 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica n.a. n.a. n.a. 0,67 83% 0 100% 100% dezembro 89% 109% Superou OOp4: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA (OE2) Peso: 8% 5 Percentagem de estruturas dos CSP (USF,UCSP,CDP) que efetuam teste de diagnóstico rápido para deteção da infeção por VIH n.a. n.a. n.a. 9% 10% 1% 30% 50% dezembro 20% 113% Superou 6 Percentagem de serviços públicos de obstetrícia com teste rápido de rastreio do VIH n.a. n.a. n.a. 25% 85% 5% 100% 50% dezembro 88% 100% Atingiu 28

29 (continuação) N.º Indicador Meta Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização Classificação OOp5: Planear e agilizar a implementação da Rede Nacional Cuidados Continuados e Integrados (RNCCI) na região (OE1) (Relevante) Peso: 15% 7 Número de doentes referenciados para a RNCCI (Cuidados Continuados) % dezembro % Superou 8 Taxa média de ocupação de camas nas unidades de internamento (Cuidados Continuados) 90% 91% 91% 92% 91% 1% 94% 40% dezembro 92% 100% Atingiu OOp6: Elaborar painel de indicadores de apoio à gestão do Conselho Diretivo, relativos a entradas e saída de pessoal, com base nos sistemas informáticos de suporte (OE4) (Relevante) Peso: 15% 9 Elaboração do painel de indicadores (em meses) n.a. n.a. n.a. n.a % dezembro % Superou OOp7: Manter a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada (OE1) (Relevante) Peso: 10% 10 Percentagem de cirurgia em ambulatório, relativamente ao total de cirurgias programadas 48% 49% 50% 52% 53% 1% 60% 100% dezembro 55% 107% Superou OOp8: Aumentar a eficácia do Programa Nacional para a Promoção da Saúde Oral (PNPSO) (OE2) (Relevante) Peso: 15% 11 Taxa de utilização do primeiro cheque dentista no projeto Saúde Oral de Crianças e Jovens no âmbito PNPSO 47% 56% 57% 57% 60% 2% 80% 100% dezembro 59% 100% Atingiu 29

30 (continuação) EFICIÊNCIA N.º Indicador Meta Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização 50% Classificação OOp9: Reforçar a implementação de programas de rastreio oncológicos organizados de elevada qualidade para os cancros do colo do útero, da mama e do cólon e reto (OE2) (Relevante) Peso: 25% 12 Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro do colo do útero 57% 54% 57% 58% 59% 1% 62% 40% dezembro 61% 116% Superou 13 Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro da mama 66% 67% 68% 68% 69% 1% 72% 40% dezembro 68% 100% Atingiu 14 Taxa de cobertura do rastreio do cancro do cólon e reto na região Centro 1,56% 1,91% 2,68% 4,16% 5,50% 1% 10% 20% dezembro 5,0% 100% Atingiu OOp10: Desenvolvimento de uma politica de prevenção primária da doença cerebro vasculares e oncológica (OE2) Peso: 10% 15 Taxa de cobertura do projeto "pão.come" na população da região Centro 77% 83% 84% 91% 92% 1% 98% 40% dezembro 93% 100% Atingiu 16 Taxa de cobertura do projeto "sopa.come" nas escolas do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico da região Centro n.a. n.a. n.a. 10% 12% 1% 20% 30% dezembro 12% 100% Atingiu 17 Taxa de cobertura do projeto "oleovitae" nos ACES da região Centro n.a. n.a. n.a. 89% 91% 1% 98% 30% dezembro 100% 132% Superou OOp11: Implementar a redução prevista no ponto 3.68 da 5.ª alteração do Memorando de Entendimento (OE 4) Peso: 10% 18 Despesa com trabalho extraordinário de acordo com o Despacho n.º 5077/, de 15 de abril (Hospitais e CSP) n.a. n.a. n.a. n.a. 23% 1% 25% 100% dezembro 26% 135% Superou OOP12: Melhorar o sistema de gestão de transporte de doentes na ARS Centro (OE4) Peso: 10% 19 Índice de utilização de agrupamento de transporte de utentes n.a. n.a. n.a. 1,97 1,97 0,20 2,50 100% dezembro 1,93 100% Atingiu OOp13: Promover a adequação da oferta de cuidados de saúde às necessidades da população servida pela ARS Centro (OE1) Peso: 14% 20 Percentagem de primeiras consultas médicas, relativamente ao total de atendimentos urgentes 49% 51% 51% 55% 57% 1% 70% 60% dezembro 54% 96% Não atingiu 21 Taxa de ocupação do internamento das Unidades de Desabituação, de Alcoologia e de Comunidade Terapêutica 87% 84% 87% 83% 85% 2% 90% 40% dezembro 88% 114% Superou OOp14: Contribuir, através dos processos de planeamento e de contratualização, para a sustentabilidade económico-financeira dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE4) Peso: 14% 22 Faturação de medicamentos prescritos pelos hospitais na região(em euros) , , , , , , ,00 25% dezembro ,79 100% Atingiu 23 Custo médio de medicamentos faturados (PVP) por utilizador (CSP) 244,79 247,76 210,33 186,89 177,54 3,55 172,50 25% dezembro 174,88 100% Atingiu 24 Custo médio de MCDT faturados por utilizador SNS (CSP) 62,33 61,54 55,49 47,26 45,84 0,46 44,50 25% dezembro 49,70 93% Não atingiu 25 Taxa de execução do QREN 0% 10% 49% 79% 90% 3% 100% 25% dezembro 93% 108% Superou OOp15: Promover o diagnóstico precoce da tuberculose (OE2) (Relevante) Peso: 17% 26 Taxa de incidência da tuberculose igual ou inferior a 12 por 100 mil/hab na região Centro 13,1 11,1 10,5 10,7 10,5 1,0 9,0 100% dezembro 11,2 100% Atingiu 30

31 (continuação) QUALIDADE N.º Indicador Meta Tolerância Valor crítico Peso Mês Análise Resultado Taxa de Realização 20% Classificação OOp16: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação / vacinação contra a gripe sazonal (OE3) (Relevante) Peso: 30% 27 Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTPa Hib VIP) aos 2 anos n.a. n.a. n.a. n.a. 97% 1% 99% 25% dezembro 99% 125% Superou 28 Taxa de cobertura vacinal VASPR2 aos 7 anos de idade 97% 97% 98% 98% 98% 0,5% 99% 25% dezembro 98% 100% Atingiu 29 Taxa de cobertura vacinal na coorte feminina de 13 anos de idade que iniciou vacinação anti-hpv 86% 86% 90% 91% 91% 1% 93% 25% dezembro 90% 100% Atingiu 30 Taxa de cobertura vacinal contra a gripe sazonal em idosos institucionalizados 76% 81% 86% 90% 90% 2% 93% 25% dezembro 92% 100% Atingiu OOp17: Promover a melhoria da qualidade e do desempenho assistencial dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE4) Peso: 10% 31 Percentagem de utentes inscritos em USF e UCSP 17% 32% 48% 50% 70% 10% 90% 30% dezembro 51% 85% Não atingiu 32 Percentagem de consumo de embalagens de medicamentos genéricos no total de embalagens consumidas (CSP) 20% 26% 31% 34% 36% 1% 40% 70% dezembro 39% 119% Superou OOp18: Melhorar o parque das instalações e equipamentos da ARS Centro (OE4) (Relevante) Peso: 30% 33 Atualizar a informação do estado de conservação dos edifícios, com idade superior a 20 anos, ocupados pela ARS Centro n.a. n.a. n.a. n.a. 50% 5% 60% 100% dezembro 75% 135% Superou OOp19: Implementação de Unidades de Saúde Mental na Comunidade (OE4) Peso: 20% 34 Número de novas unidades comunitárias de saúde mental na ARS Centro % desembro 2 100% Atingiu OOp20: Monitorizar e promover ações de formação aos profissionais da ARS Centro (OE4) Peso: 10% 35 Número de colaboradores da ARS Centro, com formação no Registo Nacional de Utentes n.a. n.a. n.a. n.a % dezembro % Superou Realizar ações de formação aos profissionais dos Gabinetes do Cidadão das unidades de saúde da região Proporção de profissionais de saúde que obtiveram formação na respetiva área profissional de acordo com a Resolução do Conselho de Ministro n.º 89/2010, de 17 de novembro n.a. n.a. n.a. n.a % dezembro % Superou n.a. n.a. 26% 33% 66% 10% 100% 20% dezembro 60% 100% Atingiu 31

32 EFICÁCIA (continuação) Planeado (%) Executado (%) Taxa de Realização (%) 50% 55% 108% OOp1: Promover a vigilância e controlo das doenças cardiovasculares na população da região (OE 2) (Relevante) 12% 100% 12% OOp2: Promover a vigilância e controlo da doença diabética (OE 2) 5% 113% 6% OOp3: Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica (OE2) (Relevante) 20% 109% 22% OOp4: Promover o diagnóstico precoce da infeção por VIH/SIDA (OE2) 8% 107% 6% OOp5: Planear e agilizar a implementação da Rede Nacional Cuidados Continuados e Integrados (RNCCI) na região (OE1) (Relevante) 15% 121% 18% OOp6: Elaborar painel de indicadores de apoio à gestão do Conselho Diretivo, relativos a entradas e saída de pessoal, com base nos sistemas informáticos de suporte (OE4) (Relevante) 15% 125% 19% OOp7: Manter a capacidade de oferta em resposta hospitalar programada (OE1) (Relevante) 10% 107% 11% OOp8: Aumentar a eficácia do Programa Nacional para a Promoção da Saúde Oral (PNPSO) (OE2) (Relevante) 15% 100% 15% EFICIÊNCIA 30% 32% 104% OOp9: Reforçar a implementação de programas de rastreio oncológicos organizados de elevada qualidade para os cancros do colo do útero, da mama e do cólon e reto (OE2) (Relevante) 25% 106% 25% OOp10: Desenvolvimento de uma politica de prevenção primária da doença cerebro vasculares e oncológica (OE2) 10% 110% 11% OOp11: Implementar a redução prevista no ponto 3.68 da 5.ª alteração do Memorando de Entendimento (OE 4) 10% 135% 14% OOP12: Melhorar o sistema de gestão de transporte de doentes na ARS Centro (OE4) 10% 100% 10% OOp13: Promover a adequação da oferta de cuidados de saúde às necessidades da população servida pela ARS Centro (OE1) 14% 103% 14% OOp14: Contribuir, através dos processos de planeamento e de contratualização, para a sustentabilidade económico-financeira dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE4) 14% 100% 14% OOp15: Promover o diagnóstico precoce da tuberculose (OE2) (Relevante) 17% 100% 17% QUALIDADE Taxa de Realização dos Objetivos 20% 23% 116% OOp16: Promover a aplicação do Programa Nacional de Vacinação garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação / vacinação contra a gripe sazonal (OE3) (Relevante) 30% 106% 32% OOp17: Promover a melhoria da qualidade e do desempenho assistencial dos prestadores de cuidados de saúde da região (OE4) 10% 109% 11% OOp18: Melhorar o parque das instalações e equipamentos da ARS Centro (OE4) (Relevante) 30% 135% 41% OOp19: Implementação de Unidades de Saúde Mental na Comunidade (OE4) 20% 100% 20% OOp20: Monitorizar e promover ações de formação aos profissionais da ARS Centro (OE4) 10% 123% 12% Taxa de Realização Global 110% 32

33 (continuação) Tipologia de Indicadores pelo respetivo peso Objetivos Estratégicos por peso dos Objetivos Operacionais Qualidade; 20% OE1; 15% OE4; 40% Eficácia; 50% Eficiciência; 30% OE3; 5% OE2; 40% Conselho Diretivo; 3% Peso dos Objetivos Operacionais por Unidade Orgânica DIE; 3% DICAD; 3% GJC; 3% GSIC; 3% DGAG; 3% DRH; 5% DSP; 49% DPC; 30% 33

34 (continuação) RECURSOS HUMANOS - Designação Pontuação Planeados Realizados Desvio Dirigentes - Direção Superior Dirigentes - Direção Intermédia (1ª e 2ª) e Chefes de Equipa Técnicos Superiores (inclui Especialistas de Informática) Coordenadores Técnicos (inclui Chefes de Secção) Informáticos (não inclui Especialistas de Informática) Assistentes Técnicos Assistentes Operacionais Outros Médicos (inclui médicos internos) Enfermeiros Técnicos Superiores de Saúde e Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica Total Efetivos no Organismo Nº de efetivos a exercer funções RECURSOS FINANCEIROS - (Euros) Designação Orçamento Previsto Orçamento Real Orçamento de Funcionamento Despesas com Pessoal Aquisições de Bens e Serviços Outras Despesas PIDDAC Outros Total (Orçamento de Funcionamento + PIDDAC + Outros) Orçamento Executado Desvio

35 (continuação) Indicadores Fontes de Verificação / Responsável 1 Percentagem de USF e UCSP que aplicam o programa de hipocoagulação MATRIZ DE DADOS-PROGRAMA DE HIPOCOAGULAÇÃO DSP 2 Percentagem de pessoas com diabetes, com idade <65 anos, com HbA1c <6,5 SIARS DSP 3 Percentagem de unidades coordenadoras funcionais da diabetes implementadas na região MATRIZ DE DADOS-PROGRAMA DIABETES DSP 4 Percentagem de ACES com oferta de pelo menos 3 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica MATRIZ DE DADOS-PROGRAMA TABACO DSP 5 Percentagem de estruturas dos CSP (USF,UCSP,CDP) que efetuam teste de diagnóstico rápido para deteção da infeção por VIH MATRIZ DE DADOS-PROGRAMA VIH/SIDA DSP 6 Percentagem de serviços públicos de obstetrícia com teste rápido de rastreio do VIH MATRIZ DE DADOS-PROGRAMA VIH/SIDA DSP 7 Número de doentes referenciados para a RNCCI (Cuidados Continuados) GESTCARE DPC 8 Taxa média de ocupação de camas nas unidades de internamento (Cuidados Continuados) GESTCARE DPC 9 Elaboração do painel de indicadores (em meses) MATRIZ DE DADOS DE MONITORIZAÇÃO DRH 10 Percentagem de cirurgia em ambulatório, relativamente ao total de cirurgias programadas SICA DPC 11 Taxa de utilização do primeiro cheque dentista no projeto Saúde Oral de Crianças e Jovens no âmbito PNPSO SISO DSP 12 Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro do colo do útero SiiMA DSP 13 Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro da mama SIRCM DSP 14 Taxa de cobertura do rastreio do cancro do cólon e reto na região Centro SiiMA DSP 15 Taxa de cobertura do projeto "pão.come" na população da região Centro MATRIZ DE DADOS-PROGRAMA "pão come" DSP 16 Taxa de cobertura do projeto "sopa.come" nas escolas do 1º, 2º e 3º ciclo do ensino básico da região Centro MATRIZ DE DADOS-PROGRAMA "sopa.come" DSP 17 Taxa de cobertura do projeto "oleovitae" nos ACES da região Centro MATRIZ DE DADOS-PROGRAMA "oleovite" DSP 18 Despesa com trabalho extraordinário de acordo com o Despacho n.º 5077/, de 15 de abril (Hospitais e CSP) RELATÓRIOS MENSAIS DPC 19 Índice de utilização de agrupamento de transporte de utentes SGTD DGAG 20 Percentagem de primeiras consultas médicas, relativamente ao total de atendimentos urgentes SICA DPC 21 Taxa de ocupação do internamento das Unidades de Desabituação, de Alcoologia e de Comunidade Terapêutica MATRIZ DE DADOS DO INTERNAMENTO DICAD 22 Faturação de medicamentos prescritos pelos hospitais na região(em euros) SICA DPC 23 Custo médio de medicamentos faturados (PVP) por utilizador (CSP) SIARS DPC 24 Custo médio de MCDT faturados por utilizador SNS (CSP) SIARS DPC 25 Taxa de execução do QREN MATRIZ DE DADOS-QREN DPC 26 Taxa de incidência da tuberculose igual ou inferior a 12 por 100 mil/hab na região Centro SVIG-TB DSP 27 Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTPa Hib VIP) aos 2 anos SINUS/VACINAÇÃO DSP 28 Taxa de cobertura vacinal VASPR2 aos 7 anos de idade SINUS/VACINAÇÃO DSP 29 Taxa de cobertura vacinal na coorte feminina de 13 anos de idade que iniciou vacinação anti-hpv SINUS/VACINAÇÃO DSP 30 Taxa de cobertura vacinal contra a gripe sazonal em idosos institucionalizados SINUS/VACINAÇÃO DSP 31 Percentagem de utentes inscritos em USF e UCSP SIARS DPC 32 Percentagem de consumo de embalagens de medicamentos genéricos no total de embalagens consumidas (CSP) SIARS DPC 33 Atualizar a informação do estado de conservação dos edifícios, com idade superior a 20 anos, ocupados pela ARS Centro MATRIZ DE DADOS DE MONITORIZAÇÃO DIE 34 Número de novas unidades comunitárias de saúde mental na ARS Centro PROTOCOLOS CELEBRADOS CD 35 Número de colaboradores da ARS Centro, com formação no Registo Nacional de Utentes PARTICIPAÇÃO NAS AÇÕES DE FORMAÇÃO GSIC 36 Realizar ações de formação aos profissionais dos Gabinetes do Cidadão das unidades de saúde da região VERIFICAÇÃO FOLHAS DE PRESENÇA GJC 37 Proporção de profissionais de saúde que obtiveram formação na respetiva área profissional de acordo com a Resolução do Conselho de Ministro n.º 89/2010, de 17 de novembro VERIFICAÇÃO FOLHAS DE PRESENÇA DRH 35

36 4. Avaliação do Sistema de Controlo Interno Quadro 7 - Avaliação do Sistema de Controlo Interno Aplicado Questões Sim Não Não Aplicado Fundamentação 1. Ambiente de controlo 1.1 Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de Controlo Interno? X 1.2 É efetuada internamente uma verificação efetiva sobre a legalidade, regularidade e boa gestão? X Aprovação e implementação dos manuais de controlo interno, em 27 de junho e 3 de outubro de. Não se dispõe de elementos suficientes para responder a esta questão. Até evidência em contrário, os vários serviços procedem às verificações em apreço. 1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação necessária para o exercício da função? 1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o serviço (ex. códigos de ética e de conduta, carta do utente, princípios do bom governo)? 1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do mesmo às funções e complexidade das tarefas? 1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a direção e os dirigentes das unidades orgânicas? X X X X Sim, no que concerne aos princípios de bom governo, reconhecidos no manual de controlo interno de "Governance", aprovado e implementado em 27 de junho de. 1.7 O serviço foi objeto de ações de auditoria e controlo interno X 2. Estrutura Organizacional 2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas legalmente? X 2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com o SIADAP 2 e 3? 2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo menos uma ação de formação? 3. e procedimentos de controlo administrativo implementados no serviço 3.1 Existem manuais de procedimentos internos? X 3.2 A competência para autorização da despesa está claramente definida e formalizada? X X 17,6% X À partida, a estrutura organizacional está em conformidade com o enquadramento legal aplicável, apenas se ressalva a situação da Equipa Multidisciplinar e sua redundância face à criação da DICAD, sendo urgente a atualização do Regulamento Interno. Só é possivel apurar o valor de colaboradores avaliados no ano de 2015 após a vigência do ciclo avaliativo de /2014. Aprovação e implementação dos manuais de controlo interno, em 27 de junho e 3 de outubro de. 3.3 É elaborado anualmente um plano de compras? X Embora não exista um documento formal e único onde esteja refletido o plano de compras, existe um conjunto de documentos elaborados entre julho e setembro (envolve as fases de preparação do orçamento bem como das agregações de necessidades para as Unidades Ministeriais de Compras Saúde) que traduzem as necessidades de aquisição do ano seguinte. 3.4 Está implementado um sistema de rotação de funções entre trabalhadores? X Na maior parte dos serviços. 3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e controlos estão claramente definidas e formalizadas? X Na maior parte dos serviços. 3.6 Há descrição dos fluxos dos processos, centros de responsabilidade por cada etapa e dos padrões de qualidade mínimos? X Na maior parte dos serviços. 3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar redundâncias. X Na maior parte dos serviços. 3.8 Existe um plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas? X 3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas é executado e monitorizado? 4. Fiabilidade dos sistemas de informação X 4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados, nomeadamente, nas áreas de contabilidade, gestão documental e tesouraria? X 4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de informação? X Algumas aplicações estão integradas através de ficheiros, nomeadamente, Recursos Humanos com a Área financeira, mas não existe nenhum ERP (Enterprise Resource Planning). 4.3 Encontra se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos sistemas? X 4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de decisão? X 4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a informação ou ativos do serviço? 4.6 A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada (existência de backups)? X X 4.7 A segurança na troca de informações e software está garantida? X 36

37 Capítulo II A Região de Saúde do Centro 37

38 1. Missão e Estrutura Organizacional da ARS Centro A ARS Centro é um instituto público integrado na administração indireta do Estado, dotado de autonomia administrativa, financeira e património próprio. É dirigida por um conselho diretivo, constituído por um presidente, um vice-presidente e dois vogais, possuindo no âmbito da sua área geográfica de atuação as atribuições elencadas no decreto-lei n.º 22/2012 de 30 de janeiro. A ARS Centro pretende ser reconhecida como uma organização que adota a seguinte missão, valores e visão: MISSÃO: garantir à população da respetiva área geográfica de intervenção o acesso à prestação de cuidados de saúde de qualidade, adequando os recursos disponíveis às necessidades em saúde, respeitando as regras de equidade, cumprindo e fazendo cumprir o Plano Nacional de Saúde e as leis e regulamentos em vigor. A ARS Centro desenvolve a sua missão de acordo com os seguintes VALORES: Transparência Ética Excelência Equidade Qualidade VISÃO: Ser uma instituição que se diferencie, num Serviço Nacional de Saúde sustentável, por uma prestação de cuidados de excelência e enfoque no cidadão. A ARS Centro é constituída por: Serviços centrais organizados em cinco departamentos, Departamento de Gestão e Administração Geral (DGAG), Departamento de Instalações e Equipamentos (DIE), Departamento de Planeamento e Contratualização (DPC), Departamento de Recursos Humanos (DRH), Departamento de Saúde Pública (DSP) e uma divisão, Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (DICAD); 38

39 Quatro unidades orgânicas flexíveis, Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações (GSIC), Unidade de Aprovisionamento, Logística e Património (UALP), Unidade de Estudos e Planeamento (UEP), Unidade de Investigação e Planeamento em Saúde (UIPS); Um gabinete, Gabinete Jurídico e do Cidadão (GJC); Cinco estruturas de apoio especializado, Equipa Regional de Apoio aos Cuidados de Saúde Primários (ERA), Equipa de Licenciamentos, Gabinete de Auditoria e Controlo Interno (GACI), Gabinete de Relações Públicas e Comunicação e Gabinete de Farmácia e Medicamento conforme o regulamento interno da ARS Centro, publicado em diário da república, 2.ª série n.º 35 de 19 de fevereiro de, através da deliberação n.º 400/. Seis serviços desconcentrados, designados por ACES, criados ao abrigo do decreto-lei n.º 28/2008 de 22 de fevereiro e alterado pelo decreto-lei n.º 253/2012 de 27 de novembro, nomeadamente, ACES Baixo Mondego, ACES Baixo Vouga, ACES Cova da Beira, ACES Dão Lafões, ACES Pinhal Interior Norte e ACES Pinhal Litoral. Figura 1 - Organograma da ARS Centro CONSELHO DIRETIVO ACES Baixo Mondego Gabinete Jurídico e do Cidadão Fiscal Único ACES Baixo Vouga Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações Conselho Consultivo ACES Cova da Beira Divisão de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências ACES Dão Lafões Equipa Regional de Apoio aos Cuidados de Saúde Primários Gabinete de Farmácia e Medicamento ACES Pinhal Interior Norte Gabinete de Relações Públicas e Comunicação Gabinete de Auditoria e Controlo Interno ACES Pinhal Litoral Equipa de Licenciamentos Departamento de Gestão e Administração Geral Departamento de Instalações e Equipamentos Departamento de Planeamento e Contratualização Departamento de Recursos Humanos Departamento de Saúde Pública Unidade de Aprovisionamento, Logística e Património Unidade de Estudos e Planeamento Unidade de Investigação e Planeamento em Saúde Fonte: ARS Centro 39

40 2. Território e População A região de saúde do Centro corresponde, territorialmente, à NUTS II Centro prevista no decreto-lei n.º 244/2002, de 5 de novembro, com as alterações introduzidas pela lei n.º 21/2010, de 23 de agosto (transferência do concelho de Mação para o âmbito territorial da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, IP). Subdivide-se em 10 NUTS de nível III e atualmente integra 77 concelhos, distribuídos por Km 2, correspondendo a 17% do território de Portugal Continental. Quadro 8 - Resumo comparativo do território e população da região de saúde do Centro e da NUTS II Centro em 2012 Região Área (Km 2 ) População Residente Densidade Populacional % População Continente N.º de NUTS III N.º de Concelhos Região de Saúde do Centro % Centro (NUTS 2002) % Fonte: PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro), decreto-lei n.º 244/2002 de 5 de novembro Em 2012 contabilizavam-se residentes no âmbito territorial da região de saúde do Centro correspondendo a 17% da população residente no Continente e integrados em seis ACES e duas Unidades Locais de Saúde (ULS). Figura 2 - Mapa dos ACES e ULS da região de saúde do Centro ACES: Baix o Vouga Baix o Mondego Dão Lafões Cov a da Beira Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral Guarda (ULS da Guarda) Beira Interior Sul (ULS de Castelo Branco) Pinhal Interior Sul (ULS de Castelo Branco) Fonte: ARS Centro 40

41 Quadro 9 - Evolução da população residente na região de saúde do Centro População Residente Variação Populacional Região Portugal Continental ,8% -0,7% Região de Saúde do Centro ,1% -1,4% Baixo Mondego ,4% -1,7% Baixo Vouga ,5% -0,7% Cova da Beira ,1% -2,4% Dão Lafões ,0% -1,3% Pinhal Interior Norte ,1% -1,8% Pinhal Litoral ,0% -0,5% ULS de Castelo Branco ,3% -2,3% ULS da Guarda ,3% -2,6% Fonte: INE (Censos 2001 e 2011), PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro) O número de residentes na região de saúde do Centro tem vindo a diminuir, observando-se em 2012 um decréscimo de 3,5% ( residentes) comparativamente a O ACES Baixo Vouga abrange a região com maior número de residentes, logo seguido do ACES Baixo Mondego. O âmbito territorial que abrange a ULS da Guarda é a região em que se tem verificado o maior decréscimo de residentes desde 2001, assistindo-se a uma redução de residentes nos últimos 11 anos. Gráfico 1 - População residente na região de saúde do Centro, por grupo etário Região de Saúde Centro ULS Guarda ULS Castelo Branco Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte Dão-Lafões > 65 Cova da Beira Baixo Vouga Baixo Mondego 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Fonte: PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro) Em 2012, 22% da população residente na região de saúde do Centro tinha mais de 65 anos e apenas 13% tinha menos de 15 anos de idade. O grupo etário dos 25 aos 64 anos representa 54% da população residente. 41

42 Quadro 10 - Evolução da população residente na região de saúde do Centro, por grupo etário >65 Região Total N.º N.º N.º N.º 2011/ / / /2012 Portugal Continental % % % % Região de Saúde do Centro % % % % Baixo Mondego % % % % Baixo Vouga % % % % Cova da Beira % % % % Dão Lafões % % % % Pinhal Interior Norte % % % % Pinhal Litoral % % % % ULS de Castelo Branco % % % % ULS da Guarda % % % % Fonte: PORDATA (estimativas anuais a 31 de dezembro) Na generalidade dos ACES e nas ULS, a estrutura etária é semelhante à da região, embora a prevalência dos idosos (mais de 65 anos) seja superior no interior (Pinhal Interior Norte e nas ULS). Registou-se em 2012 um decréscimo de 1% de crianças e jovens (idade inferior a 15 anos) e um aumento de 1% de idosos (mais de 65 anos) relativamente a Gráfico 2 - Distribuição da população residente na região de saúde do Centro por idade e género 85 e mais anos Homens Mulheres anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos anos 5-9 anos 0-4 anos Fonte: INE (Censos 2011) A população residente feminina corresponde a 52,4% do total da população e a população masculina a 47,6%. A pirâmide etária da população residente apresenta um estreitamento na base, consequente do declínio da população jovem e um alargamento nas faixas etárias medianas, características dos países afetados pelo envelhecimento, através do aumento do número de idosos. 42

43 3. Indicadores de Saúde Nos subcapítulos seguintes expõem-se os indicadores do estado de saúde da região Centro em comparação com as restantes regiões de saúde e com os valores concretizados a nível nacional, nomeadamente: Esperança média de vida Índice de dependência (jovens e idosos) Índice de longevidade Taxa de natalidade Índice de envelhecimento Taxas de mortalidade Para alguns dos indicadores em análise e para efeitos de comparação consideraram-se também os valores que resultam da média dos países que integram a União Europeia. Nos casos em que não existem valores oficiais publicados relativamente a consideraram-se os valores publicados até o ano de Salienta-se que se apresentam os indicadores Esperança Média de Vida, Taxa de Natalidade e Taxa de Mortalidade Infantil por NUTS (de acordo com as respetivas fontes), os restantes são possíveis apresentar por ACES Esperança Média de Vida Os últimos dados existentes relativamente à esperança média de vida reportam-se ao ano de A esperança média de vida à nascença na região de saúde do Centro em 2012 foi de 80,1 anos, evidenciando uma evolução favorável nos últimos anos, ligeiramente superior à de Portugal Continental. No contexto da região, a esperança de vida à nascença varia entre 78,3 anos no Pinhal Interior Sul e 80,6 anos no Pinhal Litoral. Quadro 11 - Evolução da esperança média de vida à nascença, por região Região / Portugal Continental 79,0 79,4 79,9 Região de Saúde do Centro 79,2 79,6 80,1 Baixo Mondego 79,7 80,1 80,4 Baixo Vouga 79,3 79,4 80,1 Cova da Beira 79,1 79,2 79,7 Dão Lafões 78,9 80,0 80,2 Pinhal Interior Norte 78,4 79,1 79,3 Pinhal Litoral 79,0 79,6 80,6 ULS de Castelo Branco Beira Interior Sul 79,0 78,7 78,9 Pinhal Interior Sul 77,4 77,6 78,3 ULS da Guarda Beira Interior Norte 78,8 79,2 79,7 Serra da Estrela 78,2 78,2 78,5 Fonte: INE (metodologia anos) por local de residência (NUTS 2002) Portugal Continental 79,9 anos Região Centro 80,1 anos 43

44 3. 2. Índice de Longevidade Em 2012, o índice de longevidade na região de saúde do Centro foi de 51,8% tendo aumentado em todas as unidades administrativas. As ULS de Castelo Branco e da Guarda são as unidades territoriais com os índices mais elevados (59,6% e 56,4% respetivamente) em relação às restantes unidades da região. Quadro 12 - Evolução do índice de longevidade, por região (%) Região /2012 Portugal Continental 41,4 47,9 49,0 Região de Saúde do Centro 43,6 50,0 51,8 Baixo Mondego 42,2 49,0 50,2 Baixo Vouga 41,1 47,6 48,4 Cova da Beira 44,3 51,7 54,1 Dão Lafões 44,1 49,5 51,6 Pinhal Interior Norte 46,7 51,8 54,7 Pinhal Litoral 39,8 46,8 48,4 ULS de Castelo Branco 46,8 55,8 59,6 ULS da Guarda 47,3 53,7 56,4 Fonte: INE Portugal Continental 49,0% Região Centro 51,8 % Índice de Envelhecimento O índice de envelhecimento, em 2012, na região foi de 134,0%. As ULS são as unidades territoriais mais envelhecidas, com índices superiores a 250%. Observa-se, porém, relativamente à ULS de Castelo Branco e ACES Pinhal Interior Norte e Cova da Beira uma ligeira diminuição face a Quadro 13 - Evolução do índice de envelhecimento, por região (%) Região /2012 União Europeia (27 países) 94,0 113,3 115,4 Portugal Continental 104,5 130,6 134,0 Região de Saúde do Centro 130,1 168,5 170,0 Baixo Mondego 135,6 173,7 177,5 Baixo Vouga 93,0 126,9 131,3 Cova da Beira 153,4 209,0 207,8 Dão Lafões 123,7 166,9 167,0 Pinhal Interior Norte 163,0 203,4 198,5 Pinhal Litoral 97,1 129,3 132,9 ULS de Castelo Branco 231,4 265,7 256,6 ULS da Guarda 184,6 253,0 253,5 Fonte: INE UE 115,4% Portugal Continental 134,0% Região Centro 170,0% 44

45 3. 4. Índices de Dependência (jovens e idosos) O cenário de envelhecimento da população que é visível no subcapítulo anterior (3.3 Índice de Envelhecimento) reflete-se no aumento do índice de dependência de idosos na região Centro, que se mantém superior ao do Continente. Consistentemente, o índice de dependência de jovens confirma a diminuição verificada nas últimas décadas. Atendendo a que os índices de dependência têm como denominador a população em idade ativa (dos 15 aos 64 anos), a sua evolução traduz um peso cada vez maior da população idosa (65 e mais anos), e um peso cada vez menor da população jovem, relativamente à população em idade ativa. Quadro 14 - Evolução dos índices de dependência, por região (%) Total Jovens Idosos Região / / /2012 União Europeia (27 países) 48,9 50,0 50,7 25,2 23,5 23,5 = 23,7 26,7 27,2 Portugal Continental 47,7 51,7 52,3 23,3 22,4 22,4 = 24,3 29,3 30,0 Região de Saúde do Centro 52,6 56,4 55,4 22,8 21,0 20,5 29,7 35,4 34,9 Baixo Mondego 48,2 53,8 54,8 20,4 19,6 19,8 27,7 34,1 35,0 Baixo Vouga 47,0 50,1 49,3 24,4 22,1 21,3 22,7 28,0 28,0 = Cova da Beira 54,5 59,5 58,7 21,5 19,3 19,1 33,0 40,3 39,7 Dão Lafões 55,0 58,8 57,2 24,6 22,0 21,4 30,4 36,8 35,8 Pinhal Interior Norte 61,5 63,9 60,5 23,4 21,1 20,3 38,1 42,9 40,2 Pinhal Litoral 47,5 52,1 51,4 24,1 22,7 22,1 23,4 29,4 29,4 = ULS de Castelo Branco 67,4 69,7 67,3 20,3 19,1 18,9 47,1 50,6 48,4 ULS da Guarda 62,4 66,7 63,4 21,9 18,9 17,9 40,5 47,8 45,4 Fonte: INE Total Jovens Idosos UE 50,7% UE 23,5% UE 27,2% Portugal Continental 52,3% Portugal Continental 22,4% Portugal Continental 30,0% Região Centro 55,4% Região Centro 20,5% Região Centro 34,9% 45

46 3. 5. Taxa de Natalidade Em, observou-se em Portugal um decréscimo da taxa de natalidade para 7,9/1.000 habitantes, que corresponde a uma diminuição de cerca de nados vivos face a Gráfico 3 - Evolução da taxa de natalidade, por região ( ) 15,0 10,0 5,0 0,0 8,5 8,5 8,3 7,8 7, Portugal Continental Centro Norte Lisboa Alentejo Algarve União Europeia (27 países) Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/ (DGS); PORDATA Na região Centro registou-se uma tendência de diminuição em todas as unidades territoriais (7,2/1.000 habitantes), com exceção da Serra da Estrela, cujo valor se mantem nos 5,3/1.000 habitantes. O Baixo Vouga apresentou o maior valor de taxa de natalidade (7,9/1.000 habitantes) da região, valor igual ao de Portugal Continental. A taxa mais baixa, não só da região Centro, como também de Portugal Continental, observa-se no Pinhal Interior Sul (4,7/1.000 habitantes). Quadro 15 - Evolução da taxa de natalidade, por região ( ) Região / União Europeia (27 países) 10,7 10,4 n.d. - Portugal Continental 9,2 8,5 7,9 Região de Saúde do Centro 8,3 7,8 7,2 Baixo Mondego 8,3 7,5 7,0 Baixo Vouga 8,8 8,7 7,9 Cova da Beira 6,9 6,1 5,9 Dão Lafões 7,8 7,4 6,6 Pinhal Interior Norte 6,6 6,3 5,7 Pinhal Litoral 8,8 7,7 7,4 ULS de Castelo Branco Beira Interior Sul 7,3 7,0 6,7 Pinhal Interior Sul 5,0 5,0 4,7 ULS da Guarda Beira Interior Norte 6,4 5,8 5,4 Serra da Estrela 5,9 5,3 5,3 = Norte 8,5 7,8 7,3 Lisboa 10,4 9,8 9,0 Alentejo 8,0 7,8 7,0 Algarve 10,2 8,9 8,0 Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/ (DGS); PORDATA Região Centro / Posição : Baixo Vouga 1.ª Pinhal Litoral 2.ª Baixo Mondego 3.ª Beira Interior Sul 4.ª Dão Lafões 5.ª Cova da Beira 6.ª Pinhal Interior Norte 7.ª Beira Interior Norte 8.ª Serra da Estrela 9.ª Pinhal Interior Sul 10.ª 46

47 3. 6. Taxas de Mortalidade Taxa Bruta de Mortalidade Relativamente à taxa bruta de mortalidade observa-se ao longo dos anos na região de saúde do Centro valores sempre acima da média da União Europeia e de Portugal Continental. 15,0 Gráfico 4 - Evolução da taxa de mortalidade, por região ( ) 10,0 11,4 11,6 11,3 12,2 12,0 5,0 0, Fonte: INE, PORDATA Portugal Continental Norte Alentejo União Europeia (27 países) Centro Lisboa Algarve Em 2012, verifica-se uma tendência crescente da taxa bruta de mortalidade em todas as regiões em análise em comparação com o ano anterior. Quadro 16 - Evolução da taxa bruta de mortalidade, por região ( ) Região /2012 União Europeia (27 países) 9,9 9,6 9,9 Portugal Continental 10,1 9,8 10,3 Região de Saúde do Centro 11,2 11,3 12,2 Baixo Mondego 10,1 10,9 11,5 Baixo Vouga 9,5 9,4 10,0 Cova da Beira 12,2 12,8 13,7 Dão Lafões 11,3 11,3 12,1 Pinhal Interior Norte 14,5 13,6 15,0 Pinhal Litoral 9,1 9,0 9,7 ULS de Castelo Branco 16,0 15,7 17,1 ULS da Guarda 14,3 14,7 16,7 Norte 8,7 8,6 9,0 Lisboa 9,6 9,0 9,3 Alentejo 13,5 13,4 13,9 Algarve 11,5 10,3 10,9 Fonte: INE; PORDATA Região Centro / Posição : ULS de Castelo Branco 1.ª ULS da Guarda 2.ª Pinhal Interior Norte 3.ª Cova da Beira 4.ª Dão Lafões 5.ª Baixo Mondego 6.ª Baixo Vouga 7.ª Pinhal Litoral 8.ª 47

48 Taxa de Mortalidade Infantil Em Portugal Continental, em, a mortalidade infantil foi de 2,97/1.000 habitantes tendo decrescido em relação ao ano de 2012, resultante da observação de menos 59 óbitos infantis. A região Centro apresentou igualmente uma tendência de decréscimo da taxa (2,2/1.000 habitantes). 10,0 Gráfico 5 - Evolução da taxa de mortalidade infantil, por região ( ) 5,0 0,0 2,6 2,9 3,3 1,9 2, Portugal Continental Norte Alentejo União Europeia (27 países) Centro Lisboa Algarve Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/ (DGS); PORDATA Na região Centro, em, observou-se um acréscimo da taxa de mortalidade infantil apenas no Baixo Mondego (3,5/1.000 habitantes) e na Beira Interior Sul (4,1/1.000 habitantes). As restantes unidades territoriais apresentaram uma tendência decrescente da taxa de mortalidade infantil. O valor mais elevado de 4,1/1.000 habitantes verificou-se na Beira Interior Sul. Destaca-se que no Pinhal Interior Sul, Beira Interior Norte e Serra da Estrela não se verificaram quaisquer óbitos infantis. Quadro 17 - Evolução da taxa de mortalidade infantil, por região ( ) Região / União Europeia (27 países) 3,9 3,8 n.d. - Portugal Continental 3,1 3,3 2,9 Região de Saúde do Centro 2,9 3,3 2,2 Baixo Mondego 2,9 2,5 3,5 Baixo Vouga 3,1 3,1 2,1 Cova da Beira 1,7 3,8 2,0 Dão Lafões 3,3 4,0 2,8 Pinhal Interior Norte 1,2 2,4 1,3 Pinhal Litoral 1,3 5,0 1,6 ULS de Castelo Branco Beira Interior Sul 3,7 1,9 4,1 Pinhal Interior Sul 0 5,0 0 ULS da Guarda Beira Interior Norte 7,6 3,4 0 Serra da Estrela 7,8 0 0 = Norte 3,1 2,8 2,8 Lisboa 3,3 3,5 3,2 Alentejo 2,2 3,8 2,8 Algarve 2,6 4,6 2,7 Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/ (DGS); PORDATA Região Centro / Posição : Beira Interior Sul 1.ª Baixo Mondego 2.ª Dão Lafões 3.ª Baixo Vouga 4.ª Cova da Beira 5.ª Pinhal Litoral 6.ª Pinhal Interior Norte 7.ª Pinhal Interior Sul, Beira Interior Norte, Serra da Estrela 8.ª 48

49 Taxas de Mortalidade Fetal, Perinatal e Neonatal Gráfico 6 - Evolução da taxa de mortalidade fetal, por residência da mãe ( ) 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 2,9 2,7 2,7 3,0 2, Portugal Continental Centro Norte Lisboa Alentejo Algarve Em, a taxa de mortalidade fetal (fetos mortos de 28 ou + semanas) na região Centro fixou-se nos 3,0/1.000 nados vivos, o valor mais elevado que se observa entre 2009 e. Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/ (DGS) Gráfico 7 - Evolução da taxa de mortalidade perinatal, por residência da mãe ( ) 10,0 8,0 6,0 4,0 2,0 0,0 4,3 3,5 3,8 4,3 4, Portugal Continental Centro Norte Lisboa Alentejo Algarve Em, a taxa de mortalidade perinatal (óbitos fetais de 28 ou + semanas de gestação e óbitos <7 dias de idade) foi de 4,1/1.000 nados vivos, tendo havido uma ligeira diminuição relativamente ao ano anterior. Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/ (DGS) Gráfico 8 - Evolução da taxa de mortalidade neonatal, por residência da mãe ( ) 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0 2,0 1,3 2,3 2, Portugal Continental Centro Norte Lisboa Alentejo Algarve 1,5 Observa-se, em uma diminuição da taxa de mortalidade neonatal (<28 dias) na região Centro, situando-se nos 1,5/1.000 nados vivos. Fonte: Relatório Natalidade, Mortalidade Infantil, fetal e perinatal 2009/ (DGS) 49

50 4. Rede de Prestações de Saúde A rede de CSP da região de saúde do Centro inclui 84 centros de saúde (CS), sendo 20 integrados nas ULS de Castelo Branco e da Guarda e os restantes 64 nos ACES da ARS Centro. A rede de cuidados de saúde hospitalares (CSH) do SNS na região está organizada em 5 centros hospitalares, 2 hospitais centrais especializados, 1 hospital distrital, 3 hospitais de nível 1 e 3 hospitais integrados em ULS. A rede de RNCCI na região Centro integra 51 instituições de saúde, das quais resultam 84 unidades de internamento de diferentes tipologias, nomeadamente, Convalescença, Média Duração e Reabilitação, Longa Duração e Manutenção e Paliativos. Quadro 18 - Rede de cuidados de saúde na região, em ACES Centro de Saúde Instituição Hospitalar (por localização geográfica) Unidade de Cuidados Continuados Integrados (por localização geográfica) Baixo Mondego Celas Lorsenior - Actividades Sociais, Lda Condeixa-a-Nova Doce Viver, Lda Eiras Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Fernão de Magalhães Associação Fernão Mendes Pinto ; Casa de Repouso de Coimbra; Norton de Matos Cáritas Diocesana de Coimbra ; Farol - Cáritas Diocesana de Coimbra; Residências Montepio - Serviços de Saúde, S.A. Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE Penacova Solar BillaDonnes Lar de 3ª Idade, Lda S. Martinho do Bispo Santa Clara Mealhada SCM Mealhada Mortágua SCM Mortágua Cantanhede Hospital Arcebispo João Crisóstomo Hospital Arcebispo João Crisóstomo; Centro de Medicina e Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais; SCM Cantanhede Mira Centro de Medicina e Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais Centro de Desenvolvimento Educativo de Cantanhede, Lda Figueira da Foz Montemor-o-Velho Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE - Soure 50

51 (continuação) ACES Centro de Saúde Instituição Hospitalar (por localização geográfica) Unidade de Cuidados Continuados Integrados (por localização geográfica) Baixo Vouga Águeda Anadia Oliveira do Bairro Sever do Vouga Albergaria-a-Velha Aveiro Ílhavo Vagos Estarreja Murtosa Ovar Hospital José Luciano de Castro Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE Hospital Dr. Francisco Zagalo SCM Águeda Hospital Dr. José Luciano de Castro SCM Oliveira do Bairro SCM Ilhavo Hospital Dr. Francisco Zagalo Cova da Beira Belmonte Covilhã Fundão Centro Hospitalar da Cova da Beira, EPE SCM Fundão Dão Lafões Viseu 1 Viseu 3 Aguiar da Beira Castro Daire Oliveira de Frades São Pedro do Sul Sátão Vila Nova de Paiva Vouzela Carregal do Sal Mangualde Nelas Penalva do Castelo Santa Comba Dão Tondela Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE SCM Aguiar da Beira SCM Castro Daire SCM Oliveira de Frades SCM Vouzela SCM Mangualde SCM Santar SCM Santa Comba Dão Hospital Cândido de Figueiredo Pinhal Interior Norte Arganil Góis Lousã Miranda do Corvo Oliveira do Hospital Pampilhosa da Serra Tábua Vila Nova de Poiares Alvaiázere Ansião Castanheira de Pera Figueiró dos Vinhos Pedrogão Grande Penela Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE SCM Arganil Fundação ADFP SCM Pampilhosa da Serra SCM Tábua Irmandade de Nossa Senhora das Necessidades Fundação Nossa Senhora da Guia SCM Figueiró dos Vinhos SCM Penela; Naturidade, Gestão de Alojamentos Geriátricos, SA 51

52 (continuação) ACES Centro de Saúde Instituição Hospitalar (por localização geográfica) Unidade de Cuidados Continuados Integrados (por localização geográfica) Pinhal Litoral Pombal Arnaldo Sampaio Gorjão Henriques Batalha Marinha Grande Porto de Mós Centro Hospitalar de Leiria, EPE SCM Leiria SCM Batalha SCM Marinha Grande SCM Porto de Mós ULS Centro de Saúde Instituição Hospitalar (por localização geográfica) Unidade de Cuidados Continuados Integrados (por localização geográfica) Castelo Branco Guarda Fonte: ARS Centro Castelo Branco Idanha-a-Nova Oleiros Penamacor Hospital Amato Lusitano Proença-a-Nova Sertã Vila de Rei Vila Velha de Rodão Almeida Celorico da Beira Figueira de Castelo Rod Fornos de Algodres Gouveia Guarda Hospital Sousa Martins, Hospital Nossa Senhora da Assunção Manteigas Meda Pinhel Sabugal Seia Trancoso SCM Idanha-a-Nova Centro Social Padre Tomás de Aquino de Azevedo Lar Residencial D. Bárbara Tavares da Silva Centro de Assistência Social do Beato Nuno de Santa Maria SCM Vila de Rei SCM Fornos de Algodres ABPG - Associação de Beneficência Popular de Gouveia SCM Guarda SCM Manteigas Hospital Nossa Senhora da Assunção; SCM Seia 52

53 4. 1. Cuidados de Saúde Primários Os CSP estão organizados na área de influência da ARS Centro, em 6 ACES e 2 ULS e são o primeiro nível de acesso dos cidadãos à prestação de cuidados de saúde, assumindo importantes funções de promoção da saúde e prevenção da doença, prestação de cuidados na doença e ligação a outros serviços para a continuidade dos cuidados. Os ACES são serviços de saúde com autonomia administrativa, constituídos pelas seguintes unidades funcionais: A. Unidade de Saúde Familiar (USF); B. Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP); C. Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC); D. Unidade de Saúde Pública (USP); E. Unidade de Recursos Assistenciais Partilhados (URAP); F. Outras unidades ou serviços, propostos pela respetiva ARS Centro, e aprovados por despacho do Ministério da Saúde, e que venham a ser considerados como necessários. Fonte: ARS Centro Quadro 19 - Unidades funcionais de prestação de CSP na região de saúde do Centro a ACES / ULS Centro de Saúde Unidade de Saúde Familiar Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (formalizada) Unidade de Cuidados na Comunidade Baixo Mondego Baixo Vouga Cova da Beira Dão Lafões Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco ULS da Guarda Total A. Unidade de Saúde Familiar As USF são unidades funcionais dos ACES que surgem de um movimento organizativo voluntário de um conjunto de profissionais de saúde e visam, a par das UCSP, a prestação de cuidados de saúde individuais. Em entraram em funcionamento 10 novas USF na região de saúde do Centro, assim, no final do ano encontravam-se em atividade 46 USF, 31 das quais a funcionar em modelo A e 15 a funcionar em modelo B. 53

54 Quadro 20 - Caraterização das USF segundo o modelo de funcionamento Modelo N.º % N.º % N.º % 2012/ A 21 62% 22 61% 31 67% 41% B 13 38% 14 39% 15 33% 7% Total % % % 28% Fonte: ARS Centro O ACES do Baixo Mondego (15 USF), Baixo Vouga (13 USF) e Dão Lafões (10 USF) são aqueles que detêm o maior número de USF em funcionamento, conforme se observa no quadro seguinte. Quadro 21 - USF existentes na região de saúde do Centro a ACES / ULS População residente (2012) USF Entrada em funcionamento Modelo A Modelo B N.º Condeixa Vitasaurium S.Julião Briosa Cruz de Celas Marquês de Marialva Buarcos Baixo Mondego As Gândaras CelaSaúde Progresso e Saúde Mondego Fernando Namora Rainha S. Isabel Topázio Araceti Moliceiro Barrinha Santa Joana Beira Ria João Semana S. João de Ovar Baixo Vouga Alpha Flor do Sal Rainha D. Tereza Águeda Mais Saúde Costa de Prata Salinas Terras de Antuã

55 (continuação) ACES / ULS População residente (2012) USF Entrada em funcionamento Modelo A Modelo B N.º Grão Vasco Infante D. Henrique Lafões Viriato Dão Lafões Lusitana Viseu Cidade Montemuro Estrela do Dão Alves Martins Rio Dão Serra da Lousã Pinhal Interior Norte Trevim-Sol Penela Santiago Pinhal Litoral D. Dinis Condestável Cidade do Lis ULS da Guarda A Ribeirinha Fonte: ARS Centro B. Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados As UCSP, à semelhança das USF, prestam cuidados personalizados individualizados de saúde, garantindo as suas acessibilidades, continuidade e globalidade. Em, estavam em funcionamento 3 UCSP formalizadas, não obstante estarem identificadas mais 33 UCSP no SIARS. Quadro 22 - UCSP (formalizadas) existentes na região de saúde do Centro a ACES / ULS UCSP (formalizadas) Entrada em funcionamento Pinhal Litoral Colipo - Gorjão Henriques Novos Horizontes - Porto de Mós A Cidade e as Serras - Gorjão Henriques Fonte: ARS Centro C. Unidades de Cuidados na Comunidade As UCC têm como missão a prestação de cuidados de saúde e apoio psicológico e social de âmbito domiciliário e comunitário, especialmente às pessoas, famílias e grupos mais vulneráveis, em situação de maior risco ou dependência física e funcional ou doença que necessite de acompanhamento próximo. 55

56 Estas equipas atuam, ainda, na educação para a saúde, na integração em redes de apoio à família e na implementação de unidades móveis de intervenção, garantindo a continuidade e qualidade dos cuidados prestados. Resultando de um processo de candidatura com a respetiva autorização e homologação pelo Conselho Diretivo, em iniciaram a sua atividade 19 UCC, conforme quadro infra, sendo que no total existiam em funcionamento 31 UCC. Quadro 23 - UCC existentes na região de saúde do Centro a ACES / ULS População residente (2012) UCC Entrada em funcionamento N.º Soure Baixo Mondego Farol do Mondego Bairradinha Mortágua Vouga Albergaria-a-Velha Grei Anadia Baixo Vouga Cubo Mágico da Saúde Vagos Laços de Mar e Ria Ovar Terras da Ria Belmonte Cova da Beira Cava Juliana Fundão Castro Daire Mirante do Seixo Dão Lafões Nelas Aristides de Sousa Mendes Pena d Alba Viseu Arouce Pedra da Sé-Tábua Pinhal Interior Norte Torre de Sinos Por Poiares Nabão Castelo de Penela Pinhal Litoral D. Fuas Roupinho Arnaldo Sampaio ULS da Guarda Seia Fonte: ARS Centro 56

57 D. Unidades de Saúde Pública As USP abrangem toda a área geográfica do ACES e têm como competências elaborar informação e planos no domínio da saúde pública, proceder à vigilância epidemiológica, gerir e monitorizar programas de saúde no âmbito da prevenção, promoção e proteção da saúde e ainda colaborar no exercício das funções de autoridade de saúde. Nos termos da legislação em vigor, as USP detêm a missão de observatório de saúde da área geodemográfica correspondente ao ACES em que se integram, dotando desta forma, os decisores de informação em saúde necessária à tomada de decisão. Em encontravam-se em funcionamento 9 USP, correspondentes à totalidade dos 6 ACES da ARS Centro e às 2 ULS da região. A ULS de Castelo Branco dispõe de duas destas unidades, uma em cada ACES. 57

58 4. 2. Cuidados de Saúde Hospitalares A rede hospitalar da ARS Centro é constituída por 5 centros hospitalares (Centro Hospitalar do Baixo Vouga EPE, Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE, Centro Hospitalar de Leiria EPE, Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE e Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE), 2 hospitais centrais especializados (Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE e o Centro de Medicina Física e Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais), 1 hospital distrital (Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE), 3 hospitais de nível 1 (Hospital Arcebispo João Crisóstomo, Hospital Doutor Francisco Zagalo, Hospital José Luciano de Castro) e 3 hospitais integrados em 2 ULS (Hospital Sousa Martins, da Guarda, Hospital Nossa Senhora da Assunção, de Seia, e Hospital Amato Lusitano, de Castelo Branco), totalizando 22 entidades prestadoras de CSH do SNS, correspondentes a 13 instituições. Quadro 24 - Rede hospitalar da ARS Centro a Instituições Hospitalares EPE Hospitais integrados Hospital Distrital de Águeda Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE Hospital Infante D. Pedro, EPE Hospital Visconde Salreu de Estarreja Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE Hospital Distrital da Covilhã Hospital Distrital do Fundão Hospital Bernardino Lopes de Oliveira Centro Hospitalar de Leiria, EPE Hospital Distrital de Pombal Hospital de Santo André, EPE Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE Hospital Cândido de Figueiredo Hospital São Teotónio, EPE Centro Hospitalar de Coimbra, EPE Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Centro Hospitalar Psiquiátrico de Coimbra Hospitais da Universidade de Coimbra, EPE Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE ULS de Castelo Branco, EPE ULS da Guarda, EPE Hospital Amato Lusitano Hospital Sousa Martins Hospital Nossa Senhora da Assunção Hospitais SPA Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais - Tocha Hospital Arcebispo João Crisóstomo - Cantanhede Hospital Doutor Francisco Zagalo - Ovar Hospital José Luciano de Castro - Anadia Fonte: ARS Centro 58

59 A lotação praticada a dezembro de (excluindo berçário, quartos particulares, lar de doentes, cuidados paliativos na rede, psiquiatria forenses, residentes e reabilitação psicossocial) corresponde a camas. No âmbito da Reforma Hospitalar, nomeadamente no que respeita à reorganização da rede hospitalar no ano de, reduziram-se 134 camas na região. Destaca-se que o Centro Hospitalar de Leiria, EPE passou a integrar desde 9 de agosto de o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira (Alcobaça), pertencente anteriormente à ARS Lisboa e Vale do Tejo, IP. Gráfico 9 - Lotação praticada nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em (n.º de camas de internamento) Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE Centro Hospitalar de Leiria, EPE Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE Unidade Local de Saúde de Castelo Branco, EPE Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais Hospital Dr. Francisco Zagalo Fonte: SICA O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE, a maior entidade hospitalar do País, destaca-se com um total de camas, correspondentes a 38,5% da lotação praticada na região, seguida do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE e do Centro Hospitalar de Leira, EPE com pesos respetivos de 13,1% e 11,5% no total da região. Em, relativamente à lotação de psiquiatria (não incluída na lotação anterior), na região Centro, existia um total de 241 camas. Face a 2012 ocorreu um decréscimo de 2,8%, que se traduz numa diminuição de 7 camas (de residentes). Quadro 25 - Lotação de psiquiatria nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em Instituições Hospitalares Forenses Residentes Reabilitação Psicossocial Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE Centro Hospitalar de Leiria, EPE Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE Total Fonte: SICA 59

60 4. 3. Cuidados Continuados Integrados A RNCCI foi criada através do decreto-lei n.º 101/2006 de 6 de junho. A sua implementação tem vindo a ser realizada de uma forma sustentada e baseada na integralidade, globalidade, interdisciplinaridade, intersetorialidade (setores social e da saúde), inserção na comunidade, qualidade e continuidade assistencial, garantindo o princípio da autonomia e desenvolvendo a participação da família, fomentando a permanência das pessoas no seu domicílio e assente na metodologia do trabalho por objetivos. No final do ano de existiam em funcionamento camas distribuídas por 51 Instituições e 84 Unidades de Cuidados Continuados Integrados (UCCI). Quadro 26 - Lotação da RNCCI na região Centro em (n.º de camas de internamento) Distrito / Tipologia Unidade de Média Unidade de Longa Unidade de Unidade de Cuidados Duração e Duração e Convalescença Paliativos Reabilitação Manutenção Total Aveiro Castelo Branco Coimbra Guarda Leiria Viseu Total Fonte: ARS Centro A figura seguinte apresenta a distribuição geográfica na região em termos de unidades de internamento e equipas domiciliárias de cuidados continuados integrados. Figura 3 - Distribuição das UCCI na região de saúde do Centro Unidade de Cuidados Paliativos Unidade de Convalescença Unidade de Média Duração e Reabilitação Unidade de Longa Duração e Manutenção Equipa de Cuidados Continuados Integrados Fonte: ARS Centro 60

61 A coordenação da Rede, tal como é indicado no artigo 9.º do decreto-lei n.º 101/ 2006 de 6 de junho, assenta em três níveis: Nível nacional - Núcleo Funcional para os Cuidados Continuados Integrados da Administração Central do Sistema de Saúde, IP (ACSS); Nível regional - Equipas de Coordenação Regionais (ECR); Nível local - Equipas de Coordenação Local (ECL). Atualmente a ECR da região Centro é constituída por sete elementos, dos quais dois pertencem ao Centro Distrital da Segurança Social de Coimbra e os restantes à ARS Centro. No final do ano de encontravam-se em funcionamento 16 ECL que integram no mínimo um médico e um enfermeiro do Ministério da Saúde e um técnico de serviço social do Ministério do Trabalho e Segurança Social. Relativamente ao número de lugares no domicílio, cuja prestação de cuidados é efetuada pelas Equipas de Cuidados Continuados Integrados (ECCI), existiam 42 equipas com capacidade para 763 lugares. 61

62 4. 4. Cuidados de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências Com a publicação da nova orgânica do Ministério da Saúde, aprovada pelo decreto-lei n.º 124/2011, de 29 de dezembro, o Governo criou o Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências, extinguindo, em consequência, o Instituto da Droga e da Toxicodependência, I.P. (IDT), e atribuiu às Administrações Regionais de Saúde (ARS) parte da operacionalização das políticas no domínio dos comportamentos aditivos e dependências, o que levou à integração nas ARS das unidades de intervenção local do IDT. Através da portaria n.º 214/ de 27 de junho os estatutos da ARS Centro são alterados sendo criada a DICAD. A DICAD tem por missão promover a integração, harmonização e qualificação das intervenções preventivas e terapêuticas no campo das adições na região Centro. Funciona no âmbito territorial de jurisdição da ARS Centro e exerce as suas competências em estreita articulação com os diferentes departamentos, bem como com as unidades de intervenção local do ex-idt, ACES, ULS, rede hospitalar e outras instituições, públicas ou privadas, com intervenção na área dos comportamentos aditivos e dependências. Compete à DICAD assegurar a execução dos programas de intervenção local com vista à redução do consumo de substâncias psicoativas, a prevenção dos comportamentos aditivos e a diminuição das dependências. Compete ainda avaliar e supervisionar o funcionamento das unidades de intervenção local, prestadoras de cuidados de saúde nesta área e assegurar o planeamento e gestão dos recursos necessários à respetiva atividade. Para além desta estrutura regional existem ainda as seguintes unidades de intervenção local: Centro de Resposta Integrada, Comunidade Terapêutica Arco-Íris, Unidade de Alcoologia e Unidade de Desabituação. A. Centro de Resposta Integrada São constituídos por equipas técnicas multidisciplinares que prestam cuidados integrados e globais a pessoas com comportamentos aditivos e dependências, em regime ambulatório, seguindo intervenções terapêuticas baseadas em evidência científica, com vista ao tratamento, redução de riscos e minimização de danos e reinserção destes doentes. Existem 6 Centros de Resposta Integrada (CRI), um por cada distrito (Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Leiria e Viseu) e a sua organização assenta em 10 equipas de Tratamento e 9 equipas de Prevenção Indicada. B. Comunidade Terapêutica Arco-íris É uma unidade de internamento para indivíduos com um elevado grau de desestruturação psicológica, familiar e/ou social, que tenham necessidade de um afastamento temporal do meio em que estavam inseridos. Dispõe de uma equipa técnica multidisciplinar, sendo objetivo do tratamento a reabilitação do utente. 62

63 C. Unidade de Alcoologia É uma unidade especializada de referência na prestação de cuidados integrados a doentes com problemas de abuso e dependência de álcool. Tem uma equipa técnica multidisciplinar e realiza tratamentos em regime de internamento ou em ambulatório de acordo com a necessidade do tipo de desintoxicação. O tratamento tem vários componentes e um período de acompanhamento, com vista à manutenção da abstinência, à prevenção das recaídas e à reabilitação social e familiar. D. Unidade de Desabituação Realiza tratamentos de desabituação de substâncias em regime de internamento. A desabituação de substâncias pressupõe apenas a estabilização do utente ao longo de uma diversificada cadeia terapêutica, que deve continuar após a alta do internamento. Para além dos tratamentos de desabituação de substâncias em doentes com dependência de substâncias psicoativas e estabilização de programas com agonistas opióides realiza também internamentos para estabilização de doentes com comorbilidades psiquiátricas. Para a realização destas atividades a unidade possui uma equipa técnica multidisciplinar. 63

64 4. 5. Prestações Específicas Considerando o caráter evolutivo da política de saúde, a qual se deve ir adaptando às condições da realidade nacional, às suas necessidades e recursos, a ARS Centro gere, no quadro estabelecido pelo n.º 3 da Base XII da lei n.º 48/90, de 24 de agosto, as convenções oportunamente celebradas com o setor privado, bem como os acordos de cooperação celebrados com o setor social de acordo com a legislação que lhe é própria. O quadro seguinte identifica o número de entidades do setor privado e do setor social a operar na área de jurisdição da ARS Centro, com as quais foram celebrados convenções e acordos de cooperação visando garantir o acesso direto dos utentes do SNS às unidades de cada uma das entidades que prestam serviços de saúde na área dos meios complementares de diagnóstico e terapêutica (MCDT). Fonte: ARS Centro Quadro 27 - Número de entidades convencionadas (por área) com a ARS Centro a Prestadores Aveiro Castelo Branco Coimbra Guarda Leiria Privado Social Privado Social Privado Social Privado Social Privado Social Privado Social Análises Clínicas Anatomia Patológica Cardiologia Diálise Eletroencefalografia Endoscopia gastrenterológica Especialidades médico-cirúrgicas (consultas) Medicina nuclear Medicina física e de reabilitação Pneumologia e imunoalergologia Radiologia Total Viseu Oficial do SNS (Público) Total 64

65 5. Balanço Social A , de acordo com as regras para a construção do Balanço Social (em anexo), existiam trabalhadores (mais 162 trabalhadores relativamente a 2012) em funções na ARS Centro, incluindo sede e serviços desconcentrados. É preciso realçar que em houve a integração dos serviços e estruturas regionais do ex-idt na ARS Centro, o que correspondeu à entrada de mais 287 funcionários. No seu global os funcionários são maioritariamente do sexo feminino (79%), representando o sexo masculino apenas 21%. A idade dos trabalhadores estava compreendida entre os 25 e os 69 anos, sendo que a maioria tinha mais de 45 anos de idade (62%) e o grupo etário com uma maior proporção de efetivos é o dos 55 a 59 anos (23%). Gráfico 10 - Pirâmide etária dos trabalhadores da ARS Centro Homens Mulheres Fonte: ARS Centro Para além destes, existiam 28 trabalhadores em prestação de serviços (avença). Considerando a modalidade de vinculação, 99,3% dos trabalhadores possuía Contratos de Trabalho em Funções Públicas (CTFP), ou seja, 89,3% por tempo indeterminado e 10% a termo resolutivo (certo e incerto). Os restantes trabalhadores estavam em comissão de serviço (0,3%) no âmbito da lei de vínculos, carreiras e remunerações (LVCR), em contratos de trabalho por tempo indeterminado no âmbito do código do trabalho (0,3%) e cargo político/mandato (0,1%). 65

66 Gráfico 11 - Distribuição dos trabalhadores da ARS Centro por tipo de vínculo CTFP por termo resolutivo certo; 4,2% CTFP por termo resolutivo incerto; 5,8% CT por tempo indeterminado no âmbito Código de Trabalho; 0,3% Comissão de serviço no âmbito LVCR; 0,3% Cargo político/mandato; 0,1% CTFP por tempo indeterminado; 89,3% Fonte: ARS Centro As carreiras médicas e de enfermagem são as mais prevalentes, correspondendo a 53% dos trabalhadores da ARS Centro. A proporção de assistentes técnicos e de assistentes operacionais é também notória, com cerca de 37% dos trabalhadores. Gráfico 12 - Distribuição dos trabalhadores da ARS Centro por categoria profissional Técnico de Diagnóstico e Terapêutica 154 Técnico Superior de Saúde 74 Enfermeiro Médico Informático 22 Assistente Operacional 593 Assistentes Técnico Técnico Superior 199 Dirigente Intermédio Dirigente Superior 10 4 Fonte: ARS Centro Entre as carreiras mais prevalentes (enfermeiros e médicos), a maioria dos médicos tinha mais de 50 anos de idade (61%) e a distribuição por sexos era equivalente. No que respeita aos enfermeiros, 79% tinham idades inferiores a 50 anos e na sua maioria eram do sexo feminino (88%). 66

67 Gráfico 13 - Pirâmide etária dos profissionais médicos e de enfermagem efetivos na ARS Centro Médicos Enfermeiros Homens Mulheres Mulheres Homens > < Fonte: ARS Centro Em mobilidade geral encontravam-se 56 trabalhadores (menos 15 trabalhadores relativamente a 2012), designadamente 39 em cedência de interesse público e 17 em mobilidade interna, predominantemente pertencentes às carreiras de enfermagem e assistente técnico. No que diz respeito ao nível de antiguidade, verifica-se que 44% dos trabalhadores têm entre 5 a 20 anos de serviço. Considerando as carreiras mais prevalentes, é de referir que 45% dos médicos trabalha há mais de 30 anos na carreira e cerca de 68% dos enfermeiros tem menos de 20 anos de serviço; por outro lado, 36% dos assistentes técnicos tem mais de 30 anos de serviço. 100% Gráfico 14 - Percentagem dos trabalhadores segundo o nível de antiguidade 0% 0% 0% 40% 30% 20% 10% 66% 64% 48% 45% 41% 41% 36% 36% 24% 22% 15% 13% 16% 16% 6% 9% 1% 1% 0% 0% 68% 68% 57% 29% 22% 13% 17% 6% 9% 9% 1% 3% Dirigente Superior Fonte: ARS Centro Dirigente Intermédio Técnico Superior Assistentes Técnico Assistente Operacional Informático Médico Enfermeiro Técnico Técnico de Superior de Diagnóstico e Saúde Terapêutica até 5 anos anos 67

68 No ano de, a saída de trabalhadores foi mais significativa nas carreiras de enfermagem (39%), médica (24%), assistente técnico (19%) e assistente operacional (14%), tendo ocorrido maioritariamente por motivos de Outros (48%) e por reforma / aposentação (32%). As ausências ao trabalho dos profissionais da ARS Centro totalizaram dias em, menos 8% relativamente ao ano anterior, e deveram-se principalmente a doença (52%) e a proteção na parentalidade (19%). O total de encargos com pessoal no ano de somou ,13 (excluem-se os encargos com a entidade patronal) e destinaram-se essencialmente ao pagamento da remuneração base (83%) e suplementos remuneratórios (13%). De entre os encargos com suplementos remuneratórios, destaca-se o pagamento de trabalho extraordinário (46%) e o pagamento de outros suplementos remuneratórios (34%). Cerca de 71% dos suplementos remuneratórios foram pagos a médicos, devido principalmente a trabalho extraordinário (43%) e a outros suplementos remuneratórios (36%). Os enfermeiros auferiram 16% dos suplementos remuneratórios pelos mesmos motivos dos médicos (53% e 34%, respetivamente, por trabalho extraordinário e outros suplementos remuneratórios). Os encargos com prestações sociais representaram 4% das despesas com pessoal em, 87% dos quais devidos a subsídio de refeição, seguindo-se o pagamento de subsídios no âmbito da parentalidade (7%) e o abono de família (4%). Em registaram-se 62 acidentes de trabalho (57 acidentes no local de trabalho e 5 In Itinere), e em 68% houve necessidade de baixa do funcionário. Dos acidentes de trabalho resultaram dias de trabalho perdidos. Não foram declarados casos de incapacidade permanente relativamente aos trabalhadores vítimas de acidente de trabalho, no entanto, a 29 funcionários foi considerada incapacidade temporária. No âmbito das atividades de medicina no trabalho efetuaram-se 488 exames médicos (mais 392 face ao ano anterior), totalizando os encargos correspondentes (mais face ao período homólogo). No que diz respeito a ações de formação profissional no ano de, registaram-se participações, internas e externas, e na sua maioria (79%) com duração inferior a 30 horas. 68

69 6. Formação As ações organizadas pelo Gabinete de Formação da ARS Centro são dirigidas aos profissionais da ARS Centro de todas as áreas e inclui também formandos externos, de outras instituições de saúde, fomentando assim uma colaboração de proximidade entre a ARS Centro e a comunidade. O financiamento destas ações é feito a partir do orçamento da ARS Centro e do Fundo Social Europeu através de candidaturas apresentadas ao Programa Operacional do Potencial Humano (POPH). Quadro 28 - realizadas e cofinanciadas em Realizadas N.º de formandos N.º de Ações N.º de horas Custo Total ( ) Formações destinadas à qualificação para os profissionais de Saúde (projeto n.º //36) ,59 Programa Estágios Profissionais (projeto n.º //521) ,30 Total ,89 Fonte: ARS Centro Quadro 29 - realizadas e cofinanciadas no ano de 2012 e com continuidade em Realizadas N.º de formandos N.º de Ações N.º de horas Custo Total ( ) Formações destinadas à qualificação para os profissionais de Saúde (projeto n.º /2012/36) ,27 Formações destinadas aos profissionais da Administração Pública Central (projeto n.º /2012/33) ,71 Projeto de Intervenção no combate à violência de género (projeto n.º /2012/77) ,58 Total ,56 Fonte: ARS Centro Ao longo do ano de foi também dado apoio a outros departamentos, em formações próprias dirigidas a profissionais que integram esses departamentos, não sendo cofinanciadas. Quadro 30 - realizadas não cofinanciadas em Realizadas N.º de formandos N.º de Ações N.º de horas Custo Total ( ) Módulo de Informação e Monitorização das Unidades Funcionais (MIM@UF) ,00 Legislação sobre o Gabinete de Utente ,75 Estatuto Disciplinar dos trabalhadores em Função Pública ,00 Total ,75 Fonte: ARS Centro 69

70 O Gabinete de Formação deu também apoio logístico às seguintes ações de formação: Relatório de Quadro 31 - realizadas com o apoio do Gabinete de Formação em Realizadas N.º de formandos N.º de Ações N.º de horas II Curso de Higiene e Qualidade Alimentar Workshop Exercício da Ação Disciplinar nos Estabelecimentos e Serviços de Saúde Ação de Saúde sobre Género, Violência e Ciclo de Vida Apresentação do Programa Nacional de saúde Infantil e Juvenil Ação de sensibilização da Prescrição Eletrónica de Medicamentos Total Fonte: ARS Centro Entre 2011 e, 60% dos profissionais de saúde obtiveram formação na respetiva área profissional de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 89/2010, de 17 de novembro. 70

71 7. Recursos Financeiros Em, a atividade desenvolvida pela ARS Centro, apresenta-se sustentada na implementação de ações e processos reorganizativos, diretamente relacionados com a alteração estrutural ocorrida no exercício anterior, tanto na prestação de cuidados de saúde como na organização administrativa e financeira. O ano de constitui o primeiro exercício completo, após a conclusão do processo de reorganização dos ACES, os quais tinham passado de um total de 14, no início de 2012, para 6 em 30 de novembro do mesmo ano, daqui tendo resultado algumas economias de escala, designadamente através da redução das estruturas administrativas e de uma maior concentração dos recursos existentes. A esta alteração orgânica acrescenta-se também o facto de em ter sido aprovada, pelo Conselho Diretivo, a deliberação n.º 1393/, publicada no Diário da República, II série, em 13 de julho de, através da qual se pretendeu criar condições para uma maior proximidade de intervenção e decisão, resultante da delegação, nos diretores executivos dos ACES, de um conjunto de competências de gestão, anteriormente concentradas nos serviços centrais. Na sequência da publicação do decreto-lei n.º 124/2011 de 29 de dezembro, verificou-se que foi considerada concluída, em, a integração dos serviços e estruturas regionais do IDT, tal como se refere no despacho n.º 251/, publicado em Diário da República, II série de 7 de janeiro e, neste processo foi constituída a DICAD. Com a concretização destes processos de reestruturação de serviços procurou-se criar condições para tornar possível retirar proveito de uma maior interligação dos diversos serviços sectoriais da saúde com atividade na região, em resultado de um processo de integração vertical, com unificação de estruturas dirigentes, de recursos humanos, financeiros e patrimoniais. Ao nível dos recursos humanos, em resultado da implementação da lei n.º 68/ de 29 de agosto assistiu-se à alteração da duração do período normal de trabalho dos trabalhadores em funções públicas, tendo a mesma passado das 35 horas semanais para as 40 horas, a partir de 28 de setembro de. Ainda a este nível, e por via da portaria n.º 221-A/, de 8 de julho, houve lugar à implementação do Programa de Rescisões por Mútuo Acordo da Administração Pública, donde resultou a rescisão de 18 contratos de trabalho com colaboradores da ARS Centro (assistentes operacionais e assistentes técnicos). Note-se, contudo, que os encargos financeiros referentes às compensações por rescisão do contrato de trabalho foram suportados pelo Orçamento de Estado de 2014, não tendo, como tal, impacto financeiro no exercício de. 71

72 7 1. Informação Contabilística e Financeira A ARS Centro adota, como sistema contabilístico, o Plano Oficial de Contabilidade para o Ministério da Saúde (POCMS), aprovado pela portaria n.º 898/2000, de 28 de setembro. Este sistema é suportado, em termos informáticos, na aplicação Sistema de Informação Descentralizado de Contabilidade que, para a dimensão da estrutura atual, se tem revelado insuficiente na sua capacidade de resposta e como sistema de informação de gestão. Num único módulo agrega a Contabilidade Orçamental, Contabilidade Patrimonial e Contabilidade Analítica e integra a informação gerada pelas aplicações de Recursos Humanos e Gestão de Stocks. Na elaboração da Conta de Gerência de deu-se cumprimento aos princípios e regras definidos pelo POCMS e pela Lei do Enquadramento Orçamental e respetivos diplomas regulamentares, em articulação com o disposto na Instrução n.º 1/2004 do Tribunal de Contas. No que concerne aos serviços descentralizados (ACES), optou-se pela atribuição de financiamentos internos através de fundos permanentes, para fazer face às despesas principais e mais urgentes por eles realizadas (despesas de funcionamento, reembolsos, eletricidade, água, combustíveis, oxigénio e reparações urgentes). Ao longo do exercício económico manteve-se o princípio da centralização dos procedimentos de autorização da despesa, tendo como objetivo um maior controlo dos encargos a assumir em cada ACES. A ARS Centro dispôs, igualmente, no exercício em apreço, de diversos fundos de maneio, num total de 19, com utilização e gestão atribuída a ACES, Laboratórios de Saúde Pública (LSP) e unidades orgânicas do DICAD, usado nos termos do regulamento de fundos de maneio para fazer face a pequenas despesas urgentes ou imprevistas. No segundo trimestre de, a ARS Centro foi notificada, por Tribunal Arbitral, da decisão que recaiu no pedido de indemnização interposto, em 2009, pela Firma Somague, S.A. relativo à empreitada de construção do Novo Hospital Pediátrico de Coimbra. Tratou-se de uma decisão que, apesar de decorrer de um processo iniciado e desenvolvido em anos anteriores, teve um significativo impacto no exercício de, resultando em encargos financeiros de cerca de Merece também relevo pelo seu impacto financeiro, a orientação recebida em maio de, no âmbito das orientações para a elaboração do Orçamento Retificativo, através de despacho do Senhor Secretário de Estado da Saúde (despacho n.º166/ de 7 de maio). Nos termos do referido despacho, a ARS Centro procedeu à redução das dotações orçamentais das despesas com pessoal no montante de Esta decisão da tutela, implicou de facto uma redução efetiva do orçamento do exercício, no montante indicado, o que naturalmente teve um impacto relevante na gerência de, tendo sido necessário a implementação de medidas de controlo interno, de forma a minorar o seu impacto ao longo do exercício. 72

73 7. 2. Proveitos e Ganhos Proveitos Os proveitos e ganhos atingiram em, o valor de ,21, o que representa um decréscimo de 13,55% face ao período homólogo ( ,82 ). Esta situação decorre, principalmente da redução dos valores na rubrica Transferências e Subsídios Correntes Obtidos, inferiores ao mesmo período do ano transato, 7,28% ( ,85 ). Gráfico 15 - Evolução dos proveitos em 2012 e ( ) , , , ,05 Transferência e Subsídios Correntes Obtidos Outros Proveitos Fonte: ARS Centro Recebimentos vs Cobranças No que toca aos recebimentos, em verifica-se um decréscimo de cerca de 6,44% ( ,84 ) face o período homólogo 2012, conforme se demonstra no gráfico seguinte. Gráfico 16 - Evolução dos recebimentos em 2012 e ( ) , ,66 Fonte: ARS Centro O decréscimo de recebimentos é caraterizado essencialmente pela diminuição de ,47 das cobranças na rubrica 712 Prestação de Serviços, o que representa uma redução de 5% face a No que respeita às cobranças, em termos globais enquanto em 2012 ficaram por cobrar 9,1% dos proveitos, em o nível de cobranças foi menor, uma vez que ficaram por cobrar 11% do volume total de proveitos. 73

74 7. 3. Custos e Perdas Encargos Assumidos A nível dos custos e perdas constata-se, conforme pode ser confirmado no gráfico apresentado, comparando as importâncias assumidas entre os períodos em análise, um aumento de 4,69% ( ,58 ). Gráfico 17 - Evolução dos encargos assumidos em 2012 e ( ) Custos e Perdas Extraordinárias Outros Custos Custos com Pessoal FSE - Outros FSE - Subcontratos CMVMC Fonte: ARS Centro , , , , , , , , , , , ,68 Da análise das principais rubricas, destaca-se claramente como rubrica dominante na estrutura dos custos a rubrica Fornecimentos e Serviços Externos (FSE) - Subcontratos, com um peso relativo de 70,3% em. Esta rubrica apresenta um decréscimo de 1,49%, correspondendo em termos de valor, um decréscimo de ,86. Este decréscimo é consubstanciado pelos encargos de subcontratos de maior peso, nomeadamente: prescrição de medicamentos, cuidados farmacêuticos e produtos complementares aos dispositivos utilizados pelos utentes diabéticos. Gráfico 18 - Evolução dos encargos com subcontratos em 2012 e ( ) , , , , , ,34 MCDT Medicamentos Outros Fonte: ARS Centro Em os encargos com medicamentos registam um decréscimo de cerca de 2,64% a que corresponde em valor a um decréscimo de ,35. 74

75 Encargos em Dívida No que concerne aos encargos em dívida, verifica-se em um aumento de cerca de 60,82%, ( ,14 ) tal como é possível observar no gráfico seguinte. Gráfico 19 - Evolução dos encargos em dívida em 2012 e ( ) , ,84 Fonte: ARS Centro Esta variação é caraterizada por um decréscimo no volume de pagamentos dos encargos, sobre os quais se destacam as seguintes rúbricas: Subcontratos Correções relativas a anos anteriores ,6% 86,4% 87,7% 72,1% Publicidade Institucional Durante o ano de, a ARS Centro registou na rubrica Publicidade e Propaganda, um gasto com 7.471, valor este significativamente superior ao do ano 2012, pois representa um acréscimo de 2.169,28%. A referida rubrica engloba os custos com bens e serviços inerentes a publicidade, propaganda e promoção, nomeadamente, catálogos, folhetos publicitários, cartazes, anúncios em jornais, pavilhões em feiras e exposições entre outros. 75

76 Capítulo III Produção de Cuidados de Saúde 76

77 1. Produção em Cuidados de Saúde Primários Em dezembro de, a região de saúde do Centro tinha um total de utentes inscritos, 86% dos quais inscritos nos serviços desconcentrados da ARS Centro (ACES) e 14% em ULS. Comparativamente ao ano anterior verificou-se uma diminuição de 7% do número de inscritos o que corresponde a menos utentes, pelo processo que decorreu a nível nacional de atualização da lista de utentes. Salienta-se que 51% dos utentes estão inscritos em USF e UCSP (devidamente formalizadas). Quadro 32 - Número de utentes inscritos em 2012 vs ACES / ULS / Baixo Mondego ,8% Baixo Vouga ,7% Cova da Beira ,6% Dão Lafões ,7% Pinhal Interior Norte ,7% Pinhal Litoral ,7% ULS de Castelo Branco ,5% ULS da Guarda ,8% Região de Saúde do Centro ,0% Fonte: SIARS O comportamento entre 2012 e é sempre o de decréscimo em todos os ACES, correspondendo a maior diminuição ao ACES Cova da Beira ( utentes), enquanto a menor diminuição corresponde ao ACES Baixo Vouga ( utentes). Gráfico 20 - Variação percentual dos utentes inscritos em 2012 vs -12,6% Cova da Beira -8,8% ULS da Guarda -6,8% -6,7% -6,7% -6,7% -6,5% -5,7% Baixo Mondego Pinhal Interior Norte Dão Lafões Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco Baixo Vouga -15,0% -10,0% -5,0% 0,0% Fonte: SIARS 77

78 Olhando à caraterização dos utentes inscritos, a faixa etária dos anos é a que apresenta maior volume de utentes para ambos os géneros. No sexo feminino, o grupo etário com menor número situa-se nos 0-4 anos, e no sexo masculino, nas idades superiores aos 85 anos. Gráfico 21 - Utentes inscritos em por grupo etário >=85 Homens Mulheres Fonte: SIARS A maioria dos utentes inscritos nos CSP tem médico de família atribuído (93%), no entanto, é de salientar que dos utentes sem médico de família atribuído ( utentes), e que representam 7% do total de inscritos nesta região, 0,2% (3.586 utentes) não têm médico de família por opção e 6,8% ( utentes) não têm médico de família. Gráfico 22 - Percentagem de utentes inscritos com e sem médico de família em ULS da Guarda ULS de Castelo Branco Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte Dão Lafões Cova da Beira Baixo Vouga Baixo Mondego Fonte: SIARS 0% 20% 40% 60% 80% 100% Sem Médico de Família Sem Médico de Família por opção Com Médico de Família 78

79 Verifica-se que a proporção de utentes sem médico de família é notoriamente mais elevada no ACES Pinhal Litoral (14,9%), em oposição à ULS de Castelo Branco, que regista a menor proporção de utentes sem médico de família (1,0%). No quadro seguinte é possível observar a distribuição dos utentes sem médico de família, por região e em comparação com o ano anterior. Quadro 33 - Utentes inscritos sem médico de família atribuído ACES / ULS % inscritos sem médico / Inscritos sem médico de família total inscritos / Baixo Mondego ,2% 8,7% 7,7% Baixo Vouga ,5% 5,9% 2,1% Cova da Beira ,9% 9,0% 8,6% Dão Lafões ,0% 14,8% 10,6% Pinhal Interior Norte ,9% 4,4% 2,4% Pinhal Litoral ,0% 9,6% 14,9% ULS de Castelo Branco ,4% 1,1% 1,0% ULS da Guarda ,7% 1,3% 2,3% Região de Saúde do Centro ,2% 7,8% 6,8% Fonte: SIARS Assiste-se no ACES Baixo Vouga ao maior decréscimo de utentes inscritos sem médico de família ( 65,5%) e na ULS da Guarda ao maior acréscimo de utentes inscritos sem médico de família ( 64,7%). Nos subcapítulos seguintes passa-se a descrever os indicadores que medem a performance do trabalho desenvolvido na área dos CSP, nomeadamente: 1.1. Indicadores de Acesso 1.2. Indicadores de Desempenho Assistencial Indicadores de Eficiência 79

80 1.1. Indicadores de Acesso Em realizou-se um total de consultas na região de saúde do Centro observando-se uma diminuição de 2,5% relativamente ao ano anterior, o que se traduziu na realização de menos consultas. Porém, este é ainda um valor provisório que se justifica pela existência de problemas informáticos em algumas unidades de saúde, o que impossibilita o apuramento do valor definitivo. O número de atendimentos nos Serviços de Atendimento Permanente (SAP) e afins foi o que apresentou a maior descida ( 8,3%). Quanto aos contactos de enfermagem nos diversos programas de saúde, verificou-se um aumento de 14,9% comparativamente ao período homólogo. Quadro 34 - Produção dos CSP na região de saúde do Centro em 2012 e Designação / Total de Consultas: ,5% Consultas de MGF ,7% Atendimentos em SAP e Afins ,3% Domicílios Médicos ,0% Outras Especialidades ,6% Domicílios de Enfermagem ,2% N.º de Contactos de Enfermagem em Programas de Saúde ,9% Fonte: SIARS 80

81 Consultas Realizadas No quadro seguinte é possível observar o número de consultas realizadas por ACES/ULS, evidenciando-se o facto de ser no ACES Baixo Mondego que se verifica a maior diminuição de consultas ( 4,2%). É preciso realçar que nem todas as consultas inseridas no Sistema de Informação Vitacare estavam disponíveis aquando da elaboração deste relatório. Quadro 35 - Consultas totais realizadas em ACES / ULS MGF Outras (inclui consultas SAP e Afins Total 2012/ 2012/ Especialidades 2012/ 2012/ no domicílio) Baixo Mondego ,8% ,7% ,7% ,2% Baixo Vouga ,4% ,3% ,5% ,0% Cova da Beira ,3% ,1% ,5% ,5% Dão Lafões ,6% ,9% ,1% ,3% Pinhal Interior Norte ,7% ,7% ,0% ,1% Pinhal Litoral ,4% ,7% ,1% ,2% ULS de Castelo Branco ,9% ,6% 297-1,7% ,5% ULS da Guarda ,2% ,3% 294-9,8% ,1% Região de Saúde do Centro ,7% ,3% ,6% ,5% Fonte: SIARS Gráfico 23 - Distribuição do total de consultas realizadas por ACES e ULS em Baixo Vouga 22,1% Baixo Mondego 20,8% Dão Lafões 15,3% Pinhal Litoral 12,5% Pinhal Interior Norte ULS da Guarda 9,6% 8,8% ULS de Castelo Branco 6,6% Cova da Beira 4,4% Fonte: SIARS Apresentam-se as consultas efetuadas desagregadas por consultas de medicina geral e familiar (MGF), consultas domiciliárias médicas e consultas de outras especialidades. 81

82 A. Consultas de Medicina Geral e Familiar Quadro 36 - Primeiras consultas de medicina geral e familiar realizadas em Primeiras Consultas de Medicina Geral e Familiar (incluí consultas no domicílio) ACES / ULS Saúde Materna 2012/ Planeamento Familiar 2012/ Saúde Infantil até 13 anos 2012/ Saúde Juvenil 14 aos 18 anos 2012/ Saúde do Adulto 2012/ Total 2012/ Baixo Mondego ,5% ,9% ,8% ,1% ,3% ,6% Baixo Vouga ,0% ,8% ,0% = ,2% ,6% ,2% Cova da Beira 315-9,2% ,2% ,5% ,5% ,8% ,2% Dão Lafões ,9% ,6% ,0% ,6% ,2% ,9% Pinhal Interior Norte 676-4,7% ,8% ,2% ,5% ,6% ,1% Pinhal Litoral ,7% ,0% ,0% ,6% ,5% ,3% ULS de Castelo Branco ,5% ,8% ,1% ,3% ,9% ,8% ULS da Guarda 793-2,6% ,1% ,8% ,9% ,0% ,0% Região de Saúde do Centro ,5% ,9% ,7% ,0% ,2% ,6% Fonte: SIARS Quadro 37 - Total de consultas de medicina geral e familiar realizadas em Consultas Totais de Medicina Geral e Familiar (incluí consultas no domicílio) ACES / ULS Saúde Materna Saúde Juvenil Revisão Planeamento Saúde Infantil dos 14 aos 18 Saúde do Adulto Total 2012/ Puerpério 2012/ Familiar 2012/ até 13 anos 2012/ 2012/ 2012/ 2012/ anos Baixo Mondego ,0% 819 0,9% ,6% ,9% ,1% ,6% ,8% Baixo Vouga ,2% ,3% ,7% ,0% ,0% ,1% ,4% Cova da Beira ,1% 23-47,7% ,0% ,9% ,2% ,5% ,3% Dão Lafões ,4% ,3% ,4% ,8% ,6% ,1% ,6% Pinhal Interior Norte ,3% ,7% ,2% ,6% ,5% ,1% ,7% Pinhal Litoral ,2% ,8% ,9% ,8% ,5% ,6% ,4% ULS de Castelo Branco ,5% 191 1,1% ,3% ,7% ,1% ,0% ,9% ULS da Guarda ,6% 262-5,8% ,2% ,9% ,9% ,8% ,2% Região de Saúde do Centro ,5% ,5% ,0% = ,1% ,3% ,7% ,7% Fonte: SIARS 82

83 Ao total de consultas de MGF realizadas em ( consultas) na região, correspondeu a uma diminuição de 1,7% em relação ao ano anterior ( consultas). Em, observa-se um ligeiro aumento das primeiras consultas de MGF em 0,6% em relação ao ano anterior. No que diz especificamente respeito aos ACES, estes apresentam uma diminuição de 1,6% do total de consultas de MGF em relação ao ano anterior, o que em termos absolutos representa um decréscimo de consultas. B. Consultas Domiciliárias Médicas Em, o número de visitas domiciliárias médicas aumentou relativamente ao ano anterior e correspondeu a um valor de 12,1 visitas por utentes inscritos. Quadro 38 - Taxa de consultas domiciliárias médicas por inscritos em 2012 e ACES / ULS / Baixo Mondego 13,9 13,6 Baixo Vouga 14,0 14,0 = Cova da Beira 1,5 0,9 Dão Lafões 13,6 14,3 Pinhal Interior Norte 9,3 9,7 Pinhal Litoral 7,3 7,7 ULS de Castelo Branco 2,4 1,9 ULS da Guarda 18,5 23,2 Região de Saúde do Centro 11,6 12,1 Fonte: SIARS ( FX) A ULS da Guarda revela ter o maior número de visitas por inscritos em (23,2) e o ACES Cova da Beira o menor número de visitas (0,9 por inscritos). Gráfico 24 - Número de consultas domiciliárias médicas por inscritos em ULS da Guarda 23,2 Dão Lafões Baixo Vouga Baixo Mondego 14,3 14,0 13,6 Região de Saúde do Centro 12,1 Pinhal Interior Norte 9,7 Pinhal Litoral 7,7 ULS de Castelo Branco Cova da Beira 0,9 1, Fonte: SIARS ( FX) 83

84 C. Consultas de Outras Especialidades As consultas de Outras Especialidades referem-se a consultas de Medicina Dentária, Oftalmologia, Ortopedia, Pediatria Médica, Pneumologia, Psiquiatria e Saúde Pública. Quadro 39 - Número de consultas de Outras Especialidades realizadas em, por ACES/ULS Designação N.º de Consultas ACES / ULS Saúde Pública Baixo Mondego, Baixo Vouga, Cova Beira, Dão Lafões, Pinhal Interior Norte, Pinhal Litoral e ULS da Guarda Medicina Dentária Baixo Vouga e Dão Lafões Oftalmologia Baixo Mondego Pediatria Médica Baixo Mondego Psiquiatria Baixo Mondego, Dão Lafões e ULS de Castelo Branco Ortopedia 261 Baixo Mondego Pneumologia 142 Dão Lafões Região de Saúde do Centro Fonte: SIARS A Saúde Pública foi a especialidade que realizou maior número de consultas ( consultas), realizando 68% do total de consultas de Outras Especialidades. Do total de consultas de Saúde Pública, 33,8% foram realizadas no ACES Baixo Vouga e 30,8% pelo ACES Pinhal Litoral. A produção dos dois ACES corresponde a 64,4% do total de consultas realizadas. Gráfico 25 - Número de consultas de Saúde Pública realizadas em Baixo Vouga Pinhal Litoral Baixo Mondego Pinhal Interior Norte Dão Lafões ULS da Guarda Cova da Beira ULS de Castelo Branco 0 Fonte: SIARS 84

85 Visitas Domiciliárias de Enfermagem Em, o número de visitas domiciliárias de enfermagem aumentou relativamente ao ano anterior e correspondeu a um valor de 124,1 visitas por utentes inscritos. Quadro 40 - Taxa de visitas domiciliárias de enfermagem em 2012 e ACES / ULS / Baixo Mondego 141,4 131,9 Baixo Vouga 126,7 125,1 Cova da Beira 67,2 79,6 Dão Lafões 108,7 111,0 Pinhal Interior Norte 120,9 134,1 Pinhal Litoral 114,0 119,1 ULS de Castelo Branco 122,3 124,6 ULS da Guarda 143,6 152,4 Região de Saúde do Centro 122,9 124,1 Fonte: SIARS ( FX) A ULS da Guarda realizou o maior número de visitas domiciliárias de enfermagem por inscritos em (152,4) e o ACES Cova da Beira o menor número de visitas (79,6 por inscritos). Gráfico 26 - Número de visitas domiciliárias de enfermagem por inscritos em ULS da Guarda 152,4 Pinhal Interior Norte Baixo Mondego Baixo Vouga ULS de Castelo Branco Região de Saúde do Centro Pinhal Litoral Dão Lafões 134,1 131,9 125,1 124,6 124,1 119,1 111,0 Cova da Beira 79, Fonte: SIARS ( FX) 85

86 Taxa de Utilização Global de Consultas Médicas A taxa de utilização global de consultas médicas em na região foi de 71,5%, correspondendo a um aumento em 4,7 p.p., comparativamente com o ano anterior. Quadro 41 - Taxa de utilização global de consultas médicas em 2012 e 2012 ACES / ULS N.º de Utilizadores N.º de Inscritos Taxa de Utilização N.º de Utilizadores N.º de Inscritos Taxa de Utilização 2012/ Baixo Mondego ,4% ,6% Baixo Vouga ,1% ,5% Cova da Beira ,3% ,5% Dão Lafões ,2% ,3% Pinhal Interior Norte ,4% ,3% Pinhal Litoral ,0% ,5% ULS de Castelo Branco ,5% ,1% ULS da Guarda ,4% ,4% Região de Saúde do Centro ,8% ,5% Fonte: SIARS ( FX) O ACES Pinhal Interior Norte alcançou a taxa de utilização global de consultas médicas mais elevada da região em (79,3%) e o ACES Pinhal Litoral a menor taxa de utilização (67,5%). Gráfico 27 - Taxa de utilização global de consultas médicas em Pinhal Interior Norte ULS da Guarda ULS de Castelo Branco Baixo Vouga Dão Lafões Região de Saúde do Centro Baixo Mondego Cova da Beira Pinhal Litoral 79,3% 74,4% 73,1% 72,5% 72,3% 71,5% 69,6% 67,5% 67,5% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Fonte: SIARS ( FX) 86

87 Percentagem de Consultas Realizadas pelo próprio Médico de Família Em, na região Centro, efetuaram-se consultas médicas realizadas pelo médico de família atribuído, correspondendo a uma diminuição de 2,0% relativamente ao período homólogo. Verificou-se que 78,6% destas consultas são presenciais com o médico de família, traduzindo, assim a manutenção do valor obtido em Quadro 42 - Percentagem de consultas realizadas pelo respetivo médico de família em 2012 e 2012 N.º de consultas Proporção de consultas ACES / ULS N.º de presenciais realizadas realizadas pelo consultas pelo próprio médico de respetivo médico de presenciais família família N.º de consultas presenciais realizadas pelo próprio médico de família Proporção de consultas N.º de realizadas pelo consultas respetivo médico de presenciais família Baixo Mondego ,8% ,1% Baixo Vouga ,7% ,3% Cova da Beira ,2% ,0% Dão Lafões ,4% ,3% Pinhal Interior Norte ,1% ,8% Pinhal Litoral ,1% ,3% ULS de Castelo Branco ,3% ,0% ULS da Guarda ,6% ,4% Região de Saúde do Centro ,6% ,6% = Fonte: SIARS ( FX) 2012/ No entanto, embora havendo uma diminuição do número de consultas realizadas pelo próprio médico de família, a proporção de consultas realizadas pelo respetivo médico de família manteve-se igual, pois também houve uma redução do número total de consultas. O ACES Pinhal Litoral concretizou a percentagem mais elevada da região de consultas realizadas pelo próprio médico de família em (81,3%) e o ACES Pinhal Interior Norte a menor taxa percentagem (69,8%). Gráfico 28 - Percentagem de consultas realizadas pelo próprio médico de família em Pinhal Litoral Baixo Vouga Dão Lafões Baixo Mondego Cova da Beira ULS de Castelo Branco Região de Saúde do Centro ULS da Guarda Pinhal Interior Norte 81,3% 80,3% 79,3% 79,1% 79,0% 79,0% 78,6% 76,4% 69,8% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Fonte: SIARS ( FX) 87

88 1.2. Indicadores de Desempenho Assistencial Taxa de Utilização de Consultas de Planeamento Familiar Em, o número de mulheres em idade fértil (15-50 anos) inscritas nas unidades funcionais da região era de , correspondendo a uma diminuição de 7,8% em relação ao ano de O número de mulheres com pelo menos uma consulta médica de planeamento familiar (PF) tem vindo a aumentar, tendo-se verificado uma taxa de crescimento positiva de 2,2 p.p. em, relativamente ao ano anterior. Quadro 43 - Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em 2012 e 2012 N.º de mulheres em idade ACES / ULS fértil que tiveram pelo menos uma consulta médica de PF [15; 50[ N.º de mulheres em idade fértil N.º de mulheres em idade Taxa de fértil que tiveram pelo Utilização menos uma consulta médica de PF [15; 50[ N.º de mulheres em idade fértil Taxa de 2012/ Utilização Baixo Mondego ,2% ,2% Baixo Vouga ,0% ,3% Cova da Beira ,3% ,7% Dão Lafões ,1% ,0% Pinhal Interior Norte ,7% ,4% Pinhal Litoral ,3% ,2% ULS de Castelo Branco ,7% ,0% ULS da Guarda ,6% ,0% Região de Saúde do Centro ,4% ,7% Fonte: SIARS ( FX) O ACES Baixo Vouga obteve a taxa de utilização de consultas de planeamento familiar mais elevada da região em (30,3%) e o ACES Cova da Beira a menor taxa de utilização (17,7%). Gráfico 29 - Taxa de utilização de consultas de planeamento familiar em Baixo Vouga Baixo Mondego Região de Saúde do Centro Dão Lafões Pinhal Interior Norte ULS de Castelo Branco Pinhal Litoral ULS da Guarda Cova da Beira 30,3% 29,2% 25,7% 25,0% 23,4% 23,0% 21,2% 21,0% 17,7% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Fonte: SIARS ( FX) 88

89 Percentagem de Grávidas com Consulta Médica de Vigilância no primeiro trimestre de gravidez Em realizou-se um total de primeiras consultas de vigilância no primeiro trimestre de gravidez, tendo havido uma diminuição de 1,3% em relação ao ano anterior. Existiam grávidas inscritas no âmbito territorial da ARS Centro, correspondendo a um decréscimo de 2,5% em relação ao ano anterior. Porém, como a diminuição do número de grávidas inscritas foi superior à diminuição do número de grávidas que realizaram a primeira consulta de vigilância, a percentagem de grávidas vigiadas no decurso do primeiro trimestre de gravidez aumentou na região (84,9%). Quadro 44 - Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre 2012 ACES / ULS N.º de grávidas que % grávidas com N.º de grávidas que % grávidas com realizaram a 1ª consulta N.º de consulta médica de realizaram a 1ª consulta N.º de consulta médica de 2012/ médica de vigilância no 1º grávidas vigilância da gravidez, médica de vigilância no 1º grávidas vigilância da gravidez, trimestre realizada no 1º trimestre trimestre realizada no 1º trimestre Baixo Mondego ,8% ,2% Baixo Vouga ,7% ,9% Cova da Beira ,1% ,6% Dão Lafões ,0% ,0% Pinhal Interior Norte ,8% ,4% Pinhal Litoral ,9% ,2% ULS de Castelo Branco ,3% ,8% ULS da Guarda ,3% ,7% Região de Saúde do Centro ,9% ,9% Fonte: SIARS (.6.9M FX) É no ACES Dão Lafões que se observa a maior percentagem de vigilância da gravidez no primeiro trimestre (90,0%) e no ACES Cova da Beira a menor percentagem (74,6%). Gráfico 30 - Percentagem de grávidas com consulta médica de vigilância no primeiro trimestre em Dão Lafões Baixo Vouga Baixo Mondego Região de Saúde do Centro Pinhal Litoral ULS de Castelo Branco ULS da Guarda Pinhal Interior Norte Cova da Beira 90,0% 85,9% 85,2% 84,9% 83,2% 82,8% 82,7% 81,4% 74,6% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Fonte: SIARS (. 6.9M FX) 89

90 Taxa de Realização de Diagnóstico Precoce em Recém-Nascidos até ao 6º dia de vida Em verificou-se uma ligeira diminuição da proporção de recém-nascidos com registo de diagnóstico precoce (até ao 6º dia de vida), em relação ao ano anterior. Evidencia-se também a diminuição de 6,2% do número de nascimentos ( 691 nascimentos) em. Quadro 45 - Taxa de realização do diagnóstico precoce em 2012 e 2012 N.º de recém-nascidos N.º de recém-nascidos N.º de N.º de ACES / ULS com diagnóstico precoce Taxa de com diagnóstico precoce Taxa de recém recém 2012/ (TSHPKU) realizado até realização (TSHPKU) realizado até realização nascidos nascidos ao 6.º dia de vida ao 6.º dia de vida Baixo Mondego ,4% ,9% Baixo Vouga ,6% ,7% Cova da Beira ,4% ,1% Dão Lafões ,8% ,5% Pinhal Interior Norte ,9% ,1% Pinhal Litoral ,1% ,0% ULS de Castelo Branco ,6% ,9% ULS da Guarda ,7% ,7% Região de Saúde do Centro ,8% ,5% Fonte: SIARS ( FL) O ACES Baixo Vouga obteve a maior taxa de realização do diagnóstico precoce em (93,7%) e o ACES Pinhal Interior Norte a menor taxa de realização (70,1%). Gráfico 31 - Taxa de realização do diagnóstico precoce em Baixo Vouga Pinhal Litoral ULS da Guarda Dão Lafões Região de Saúde do Centro ULS de Castelo Branco Baixo Mondego Cova da Beira Pinhal Interior Norte 93,7% 91,0% 89,7% 88,5% 86,5% 82,9% 80,9% 75,1% 70,1% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Fonte: SIARS ( FL) 90

91 Percentagem de Recém-Nascidos com Consultas Médicas de Vigilância até ao 28º dia de vida Em realizaram-se consultas médicas neonatais de vigilância (até aos 28 dias de vida) na região, tendo-se observado uma diminuição de 4,8% comparativamente ao período homólogo. Pese embora a diminuição de consultas, a percentagem de recém-nascidos com vigilância médica aumentou 1,2 p.p. comparativamente a Quadro 46 - Percentagem de Recém-Nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância até ao 28º dia de vida 2012 % de recém-nascidos % de recém-nascidos N.º de recém-nascidos com N.º de recém-nascidos com N.º de com pelo menos uma N.º de com pelo menos uma ACES / ULS pelo menos uma consulta pelo menos uma consulta recémnascidos vigilância até 28 dia nascidos vigilância até 28 dia cons. médica de recém- cons. médica de 2012/ médica de vigilância nos médica de vigilância nos primeiros 28 dias de vida primeiros 28 dias de vida vida vida Baixo Mondego ,2% ,7% Baixo Vouga ,6% ,2% Cova da Beira ,7% ,4% Dão Lafões ,0% ,4% Pinhal Interior Norte ,5% ,0% Pinhal Litoral ,3% ,3% ULS de Castelo Branco ,0% ,3% ULS da Guarda ,1% ,9% Região de Saúde do Centro ,0% ,2% Fonte: SIARS ( FX) É na ULS de Castelo Branco que se observa a maior percentagem de recém-nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância até ao 28º dia (89,3%). O ACES Baixo Mondego obteve a menor percentagem da região, situandose nos 77,7%. Gráfico 32 - Percentagem de Recém-Nascidos com pelo menos uma consulta médica de vigilância até ao 28º dia de vida ULS de Castelo Branco Dão Lafões Baixo Vouga ULS da Guarda Região de Saúde do Centro Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte Cova da Beira Baixo Mondego 89,3% 88,4% 88,2% 87,9% 84,2% 82,3% 82,0% 78,4% 77,7% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Fonte: SIARS ( FX) 91

92 Percentagem de Diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses Em existia um total de utentes diabéticos que apresentavam pelo menos 2 registos de HbA1C na região de saúde do Centro, um aumento de 11,2% relativamente ao ano anterior. Assiste-se a um ligeiro aumento da percentagem de utentes com diabetes inscritos com pelo menos 2 registos (2 p.p.). Quadro 47 - Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses N.º de utentes inscritos ACES / ULS com diabetes com pelo N.º de utentes menos 2 HgbA1c no inscritos com último ano, desde que diabetes abranjam os 2 semestre 2012 % de utentes com N.º de utentes inscritos diabetes, com pelo com diabetes com pelo N.º de utentes menos 2 HgbA1c menos 2 HgbA1c no inscritos com no último ano, desde último ano, desde que diabetes que abranjam os 2 abranjam os 2 semestre semestres % de utentes com diabetes, com pelo menos 2 HgbA1c no último ano, desde que abranjam os 2 semestres Baixo Mondego ,7% ,2% Baixo Vouga ,0% ,5% Cova da Beira ,2% ,3% Dão Lafões ,0% ,1% Pinhal Interior Norte ,0% ,6% Pinhal Litoral ,6% ,7% ULS de Castelo Branco ,4% ,0% ULS da Guarda ,3% ,5% Região de Saúde do Centro ,0% ,0% 2012/ Fonte: SIARS ( FX) Observa-se no ACES Baixo Vouga a percentagem mais elevada de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C em (59,5%) e o ACES Cova da Beira a menor percentagem (16,3%). Gráfico 33 - Percentagem de diabéticos com pelo menos 2 registos de HbA1C nos últimos 12 meses Baixo Vouga Dão Lafões Baixo Mondego Pinhal Interior Norte Região de Saúde do Centro Pinhal Litoral 59,5% 54,1% 53,2% 50,6% 48,0% 44,7% ULS da Guarda ULS de Castelo Branco 31,5% 27,0% Cova da Beira 16,3% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Fonte: SIARS ( FX) 92

93 Percentagem de Utentes Hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre Em existia um total de utentes inscritos com hipertensão arterial na região de saúde do Centro, um aumento de 7,9% relativamente ao ano anterior. Assiste-se a um ligeiro aumento da percentagem de utentes com hipertensão arterial e com registo de pressão arterial em cada semestre (0,3 p.p.). Quadro 48 - Percentagem de utentes hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre N.º de utentes inscritos % de utentes com com hipertensão arterial, N.º de utentes ACES / ULS hipertensão arterial, com registo de pelo inscritos com com registo de menos 2 pressões hipertensão pressão arterial em arteriais nos últimos 12 arterial cada semestre meses 2012 N.º de utentes inscritos com hipertensão arterial, N.º de utentes com registo de pelo inscritos com menos 2 pressões hipertensão arteriais nos últimos 12 arterial meses % de utentes com hipertensão arterial, 2012/ com registo de pressão arterial em cada semestre Baixo Mondego ,1% ,8% Baixo Vouga ,6% ,8% Cova da Beira ,8% ,7% Dão Lafões ,0% ,7% Pinhal Interior Norte ,8% ,9% Pinhal Litoral ,5% ,8% ULS de Castelo Branco ,6% ,8% ULS da Guarda ,8% ,4% Região de Saúde do Centro ,3% ,6% Fonte: SIARS ( FX) Observa-se no ACES Dão Lafões a percentagem mais elevada de hipertensos com registo de pressão arterial em (50,7%) e o ACES Cova da Beira a menor percentagem (24,7%). Gráfico 34 - Percentagem de utentes hipertensos com registo de pressão arterial em cada semestre em Dão Lafões Baixo Vouga ULS da Guarda Pinhal Interior Norte Região de Saúde do Centro ULS de Castelo Branco Baixo Mondego Pinhal Litoral 50,7% 47,8% 46,4% 44,9% 44,6% 43,8% 42,8% 40,8% Cova da Beira 24,7% 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% Fonte: SIARS ( FX) 93

94 Percentagem de Embalagens de Medicamentos Genéricos Faturados No ano de a percentagem de embalagens de medicamentos genéricos, relativamente ao total de medicamentos faturados na região de saúde do Centro, foi de 38,7%. Tal representa uma evolução positiva de 4,2 p.p. em relação ao ano anterior, traduzindo uma tendência crescente de prescrição deste tipo de medicamento em todas as unidades territoriais da região. Quadro 49 - Percentagem do consumo de medicamentos genéricos faturados em 2012 e 2012 ACES / ULS N.º de embalagens de medicamentos genéricos faturados N.º de embalagens de medicamentos faturadas % medicamentos faturados, que são genéricos N.º de embalagens de medicamentos genéricos faturados N.º de embalagens de medicamentos faturadas % medicamentos faturados, que são genéricos 2012/ Baixo Mondego ,1% ,3% Baixo Vouga ,8% ,3% Cova da Beira ,6% ,9% Dão Lafões ,6% ,2% Pinhal Interior Norte ,8% ,1% Pinhal Litoral ,8% ,8% ULS de Castelo Branco ,1% ,3% ULS da Guarda ,5% ,3% Região de Saúde do Centro ,5% ,7% Fonte: SIARS ( FX) O ACES Pinhal Interior Norte obteve a maior percentagem de consumo de medicamentos genéricos (40,1%) e o ACES Cova da Beira a menor percentagem de consumo (34,9%). Gráfico 35 - Percentagem do consumo de medicamentos genéricos faturados em Pinhal Interior Norte ULS da Guarda ULS de Castelo Branco Baixo Mondego Dão Lafões Pinhal Litoral Região de Saúde do Centro Baixo Vouga Cova da Beira 40,1% 39,3% 39,3% 39,3% 39,2% 38,8% 38,7% 37,3% 34,9% Fonte: SIARS ( FX) 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% 94

95 1.3. Indicadores de Eficiência Custo Médio de Medicamentos Faturados por Utilizador do SNS O custo médio de medicamentos faturados por utilizador SNS, em, foi de 174,9 na região de saúde do Centro e corresponde a uma diminuição de 12 relativamente ao ano anterior. Quadro 50 - Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em 2012 e 2012 ACES / ULS Somatório do Despesa média de Somatório do Despesa média de PVP de N.º de utentes medicamentos PVP de N.º de utentes medicamentos 2012/ medicamentos utilizadores faturados, por utente medicamentos utilizadores faturados, por utente faturados utilizador (PVP) ( ) faturados utilizador (PVP) ( ) Baixo Mondego , ,2 Baixo Vouga , ,7 Cova da Beira , ,5 Dão Lafões , ,0 Pinhal Interior Norte , ,8 Pinhal Litoral , ,1 ULS Castelo Branco , ,8 ULS Guarda , ,8 Região de Saúde do Centro , ,9 Fonte: SIARS ( FX) O ACES Pinhal Interior Norte obteve o menor custo médio de medicamentos faturados (167,8 ) e o ACES Pinhal Litoral o maior custo médio faturado (167,8 ). Gráfico 36 - Custo médio de medicamentos faturados por utilizador do SNS em ( ) Pinhal Interior Norte Baixo Vouga Dão Lafões ULS Guarda ULS Castelo Branco Região de Saúde do Centro Cova da Beira Baixo Mondego Pinhal Litoral 167,8 169,7 172,0 173,8 173,8 174,9 176,5 181,2 191, Fonte: SIARS ( FX) 95

96 Despesa Média de MCDT Faturados por Utilizador do SNS Na região de saúde do Centro, o custo médio de MCDT faturados por utilizador SNS, em, foi de 49,7 e corresponde a um aumento, no valor de 2,4 relativamente ao ano anterior. Quadro 51 - Despesa média de MCDT faturados por utilizador em 2012 e 2012 ACES / ULS Somatório do preço dos MCDT faturados, por entidades convencionadas N.º de utentes utilizadores pertencentes SNS Despesa média de MCDT faturados, por utente utilizador SNS (preço convencionado) ( ) Somatório do preço dos MCDT faturados, por entidades convencionadas N.º de utentes utilizadores pertencentes SNS Despesa média de MCDT faturados, por utente utilizador SNS (preço convencionado) ( ) 2012/ Baixo Mondego , ,8 Baixo Vouga , ,5 Cova da Beira , ,5 Dão Lafões , ,1 Pinhal Interior Norte , ,6 Pinhal Litoral , ,2 ULS de Castelo Branco , ,9 ULS da Guarda , ,9 Região de Saúde do Centro , ,7 Fonte: SIARS ( FX) A ULS da Guarda obteve o menor valor de despesa média de MCDT faturados (33,9 ) e o ACES Baixo Vouga o maior valor de despesa média faturado (60,5 ). Gráfico 37 - Despesa média de MCDT faturados por utilizador do SNS em ( ) ULS da Guarda ULS de Castelo Branco 33,9 35,9 Cova da Beira Dão Lafões 41,5 43,1 Região de Saúde do Centro Baixo Mondego Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte 49,7 51,8 52,2 54,6 Baixo Vouga 60, Fonte: SIARS ( FX) 96

97 2. Produção em Cuidados de Saúde Hospitalares 2.1. Atividade Cirúrgica Em, o volume de produção cirúrgica aumentou 1,3% comparativamente com o ano anterior. Este acréscimo que se refletiu na realização de mais intervenções, relativamente ao ano de 2012, deve-se ao aumento da produção de ambulatório. Quadro 52 - Número de intervenções cirúrgicas realizadas por tipologia Cirurgia Convencional Cirurgia Ambulatório Cirurgia Urgente Total de cirurgias Instituição Hospitalar / 2012/ 2012/ / Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE ,8% ,5% ,2% ,2% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE ,9% ,0% ,1% ,6% Centro Hospitalar de Leiria, EPE ,6% ,7% ,4% ,0% Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE ,4% ,1% ,3% ,9% Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE ,3% ,4% ,3% ,1% Hospital Arcebispo João Crisóstomo ,8% ,8% Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE ,4% ,8% ,6% ,4% Hospital Doutor Francisco Zagalo ,2% ,4% ,0% Hospital José Luciano de Castro ,7% ,7% Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE ,6% ,6% ,2% ULS de Castelo Branco, EPE ,9% ,2% ,4% ,0% ULS da Guarda, EPE ,7% ,5% ,0% ,3% Total ,5% ,8% ,6% ,3% Fonte: SICA Por tipo de intervenção, assistiu-se em a: Acréscimo do número de intervenções de produção programada em 1,9%, realizando-se mais intervenções do que em 2012: aumento em 8,8% na cirurgia de ambulatório diminuição de 5,5% na cirurgia convencional Diminuição do número de intervenções urgentes em 1,6%, realizando-se menos 333 intervenções do que no período homólogo. Cirurgia Urgente; 16,2% Cirurgia Ambulatório; 46,3% Cirurgia Convencional ; 37,5% Gráfico 38 - Distribuição das intervenções realizadas, por tipologia Do total de intervenções realizadas, a cirurgia de ambulatório é o tipo de cirurgia com maior peso, 46,3%. Fonte: SICA 97

98 A tendência de aumento da cirurgia de ambulatório (acréscimo de 8,8% relativamente ao ano de 2012) vai ao encontro das orientações da Tutela no que respeita a esta prática, ou seja, privilegiar os cuidados prestados em ambulatório (médicos e cirúrgicos), em benefício da qualidade e conforto assistenciais, em detrimento dos cuidados prestados em internamento. Na região, a percentagem de cirurgia de ambulatório no total de cirurgias programadas foi de 55,3% e com exceção da Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE e do Hospital Doutor Francisco Zagalo, as instituições da região, em, aumentam este indicador. Quadro 53 - Percentagem de cirurgia de ambulatório sobre o total de cirurgias programadas nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro em 2012 e Instituição Hospitalar / Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 51,6% 56,7% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 36,2% 49,3% Centro Hospitalar de Leiria, EPE 48,9% 51,5% Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE 58,3% 62,3% Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE 48,1% 52,0% Portugal Continental 55,7% Hospital Arcebispo João Crisóstomo 100,0% 100,0% Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 51,4% 54,2% Hospital Doutor Francisco Zagalo 74,0% 68,4% Hospital José Luciano de Castro 100,0% 100,0% Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE 34,6% 36,3% ULS de Castelo Branco, EPE 45,9% 53,2% Região Centro 55,3% ULS da Guarda, EPE 61,0% 59,8% Fonte: SICA Total 51,7% 55,3% As questões relacionadas com o acesso aos cuidados de saúde são críticas quanto ao sucesso da política regional e nacional de saúde. Planear e dimensionar a oferta e orientar a procura é uma tarefa essencial, básica e estruturante no âmbito das competências da ARS Centro. Em, a dimensão da Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC) subiu 0,4%, o que corresponde a um aumento de 160 doentes relativamente ao período homólogo Desde 2006 que a tendência de evolução da LIC tem sido decrescente com exceção dos anos de 2011 em que se verifica um acréscimo relativamente a 2010 e. 98

99 Gráfico 39 - Evolução do número de doentes inscritos em lista de espera para cirurgia na região de saúde do Centro Fonte: SIGLIC Apenas o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE e o Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE vêm a sua LIC diminuir. Quadro 54 - Número de doentes inscritos em lista de espera para cirurgia a , por instituição Instituição Hospitalar N.º de doentes em lista de espera 2012 Δ 2012/ Peso na dimensão da região Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE ,5% 13,2% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE ,6% 3,3% Centro Hospitalar de Leiria, EPE ,9% 8,5% Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE ,9% 13,1% Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE ,7% 44,5% Hospital Arcebispo João Crisóstomo ,3% 0,6% Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE ,6% 3,9% Hospital Doutor Francisco Zagalo ,6% 1,1% Hospital José Luciano de Castro ,6% 0,2% Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE ,7% 2,0% ULS de Castelo Branco, EPE ,7% 3,5% Uls da Guarda, EPE ,2% 6,3% Total ,4% - Fonte: SIGLIC O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE é a instituição da região Centro com maior dimensão de doentes inscritos em lista de espera, isto é, 44,5% dos doentes em LIC são da responsabilidade daquela instituição, seguida do Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE e do Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE, com pesos respetivos de 13,2% e 13,1%. Na região, o tempo médio de espera para cirurgia a foi de 6,1 meses o que revela um decréscimo muito favorável quando em comparação com o ano anterior (8,4 meses). 99

100 Gráfico 40 - Evolução do tempo médio de espera para cirurgia (meses) na região de saúde do Centro 14,0 12,0 12,0 10,0 8,0 6,0 8,3 6,7 7,1 7,4 8,1 8,4 6,1 4,0 2,0 Fonte: SIGLIC 0, Destaca-se o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE (8 meses) por ser a única instituição a apresentar um tempo médio de espera superior à média da região (6,1 meses). É também de evidenciar o facto de que o Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE, o Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE e a ULS da Guarda, EPE aumentarem o tempo médio de espera em. Quadro 55 - Tempo médio de espera (meses) para cirurgia a Instituição Hospitalar 2012 Δ 2012/ Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 6,2 6,0 Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 3,7 3,9 Centro Hospitalar de Leiria, EPE 3,5 2,9 Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE 9,9 3,8 Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE 8,9 8,0 Hospital Arcebispo João Crisóstomo 2,1 1,9 Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 5,0 5,7 Hospital Doutor Francisco Zagalo 3,0 2,7 Hospital José Luciano de Castro 1,4 1,3 Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE 3,0 2,7 ULS de Castelo Branco, EPE 4,8 5,2 Uls da Guarda, EPE 8,4 6,1 Total 7,6 6,1 Fonte: SIGLIC 100

101 2.2. Consultas Hospitalares Em realizou-se um total de consultas hospitalares (inclui consultas médicas e não médicas), correspondente a um acréscimo de 2,2% relativamente ao ano anterior e que se traduz na realização de mais consultas do que no período homólogo. Relativamente às primeiras consultas, no conjunto das unidades hospitalares da região, houve um ligeiro acréscimo (0,1%) comparativamente ao ano anterior. Do total de consultas realizadas, 96,1% ( consultas) correspondem a consultas médicas e representam um peso de 19% no contexto de produção nacional. Quadro 56 - Consultas realizadas nas instituições hospitalares na região de saúde do Centro Primeiras Consultas Total de Consultas % Primeiras Consultas Médicas / (médicas e não médicas) (médicas e não médicas) Total de Consultas Médicas Instituição Hospitalar / 2012/ 2012/ Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE ,2% ,7% 33,4% 28,8% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE ,8% ,0% 30,6% 29,7% Centro Hospitalar de Leiria, EPE ,2% ,8% 34,8% 35,3% Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE ,4% ,3% 32,1% 31,6% Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE ,0% ,1% 23,7% 23,2% Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais ,2% ,9% 46,7% 45,0% Hospital Arcebispo João Crisóstomo ,7% ,6% 46,1% 51,6% Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE ,6% ,3% 29,1% 29,3% Hospital Doutor Francisco Zagalo ,2% ,0% 32,7% 32,5% Hospital José Luciano de Castro ,3% ,2% 37,9% 36,7% Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE ,1% ,8% 16,9% 17,3% ULS de Castelo Branco, EPE ,6% ,6% 31,0% 30,2% ULS da Guarda, EPE ,9% ,5% 36,7% 35,7% Total ,1% ,2% 28,2% 27,6% Fonte: SICA A proporção das primeiras consultas médicas no total de consultas médicas (primeiras e subsequentes) foi de 27,6%, um valor inferior ao alcançado em 2012 (28,2%). Portugal Continental 29,9% Região Centro 27,6% 101

102 Do universo de primeiras consultas médicas (com exceção das consultas de medicina do trabalho) realizadas, 27,5% ( consultas) tiveram como via de referenciação a Consulta a Tempo Horas (CTH). Quadro 57 - Peso das consultas realizadas via CTH no total de primeiras consultas médicas realizadas em, por instituição Instituição Hospitalar Peso das primeiras consultas realizadas via CTH Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 36,9% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 6,7% Centro Hospitalar de Leiria, EPE 30,3% Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE 33,0% Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE 23,5% Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais 39,3% Hospital Arcebispo João Crisóstomo 57,7% Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 32,4% Hospital Doutor Francisco Zagalo 43,1% Hospital José Luciano de Castro 66,3% Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE 20,4% ULS de Castelo Branco, EPE 25,6% ULS da Guarda, EPE 29,4% Total 27,5% Fonte: ADW-CTH e SICA As quatro instituições hospitalares SPA da região Centro apresentam os melhores resultados no que respeita à percentagem de consultas realizadas com referenciação via CTH, com valores acima dos 39%. O Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE apresenta a percentagem mas baixa (6,7%). Relativamente aos níveis de prioridade clínica, e que dizem respeito ao tempo máximo que o utente deverá aguardar pela primeira consulta de especialidade hospitalar, 72,8% das consultas foram realizadas dentro do tempo. Quadro 58 - Peso das consultas realizadas via CTH em por tipo de prioridade e por instituição Instituição Hospitalar N.º de consultas realizadas via CTH Peso das consultas realizadas por tipo de prioridade Muito Prioritárias Prioritárias Prioridade Normal Realizadas fora do realizadas dentro realizadas dentro realizadas dentro tempo do tempo do tempo do tempo Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE ,7% 5,1% 43,5% 50,7% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE ,2% 2,5% 95,3% 2,0% Centro Hospitalar Leiria, EPE ,2% 11,6% 63,7% 23,5% Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE ,5% 6,4% 54,1% 39,0% Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE ,9% 7,0% 66,8% 25,3% Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais 649 5,7% 16,0% 78,3% 0,0% Hospital Arcebispo João Crisóstomo ,3% 10,5% 77,3% 10,9% Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE ,4% 11,2% 86,8% 1,6% Hospital Doutor Francisco Zagalo ,3% 6,3% 75,6% 17,9% Hospital José Luciano de Castro ,0% 1,4% 72,5% 26,1% Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE ,7% 23,5% 63,5% 5,5% ULS de Castelo Branco, EPE ,1% 6,6% 83,7% 8,5% ULS da Guarda, EPE ,2% 13,1% 57,5% 27,2% Total ,1% 8,3% 63,5% 27,2% Fonte: ADW-CTH 102

103 Destaca-se o Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais pelo facto de todas as consultas terem sido realizadas dentro do tempo legislado. Em contrapartida, o Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE apresenta a maior percentagem de consultas (50,7%) realizadas fora do tempo. Quadro 59 - Número de pedidos a aguardar consulta a Instituição Hospitalar N.º de Pedidos a aguardar consulta 2012 Δ 2012/ Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE ,1% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE ,5% Centro Hospitalar Leiria, EPE ,4% Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE ,9% Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE ,9% Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais ,7% Hospital Arcebispo João Crisóstomo ,0% Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE ,8% Hospital Doutor Francisco Zagalo ,0% Hospital José Luciano de Castro ,6% Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE ,1% ULS de Castelo Branco, EPE ,7% ULS da Guarda, EPE ,3% Total ,5% Fonte: ADW-CTH À data de existiam pedidos a aguardar consulta, o que representa um aumento de 6,5% ( consultas) comparativamente ao período homólogo. Relativamente ao tempo médio de resposta média (em dias), ou seja, o tempo que medeia entre o pedido de primeira consulta hospitalar e o dia de realização da consulta, é possível observar no quadro seguinte os respetivos valores por instituição hospitalar. Quadro 60 - Tempo médio de resposta prevista (dias) para consulta a Instituição Hospitalar Tempo médio de resposta prevista (dias) 2012 Δ 2012/ Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE 235,5 183,3-52,2 Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE 59,2 61,3 2,1 Centro Hospitalar de Leiria, EPE 108,3 105,3-3,1 Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE 165,5 143,6-21,9 Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE 111,3 105,4-5,9 Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais 38,7 34,7-4,0 Hospital Arcebispo João Crisóstomo 63,6 72,8 9,2 Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE 55,7 58,5 2,8 Hospital Doutor Francisco Zagalo 74,2 78,7 4,6 Hospital José Luciano de Castro 73,9 110,3 36,5 Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE 23,6 44,8 21,2 ULS de Castelo Branco, EPE 86,2 81,1-5,1 ULS da Guarda, EPE 141,5 102,8-38,7 Fonte: ADW-CTH 103

104 2.3. Internamento Hospitalar Ocorreram episódios de internamento nas instituições hospitalares da região em, um decréscimo de 1,9% em relação ao ano anterior e que se reflete na diminuição de episódios. Quadro 61 - Indicadores de internamento hospitalar na região de saúde do Centro Episódios Demora Média (dias) Taxa de Ocupação (% ) Instituição Hospitalar / 2012/ 2012/ Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE ,3% 7,63 8,05 5,5% 89,3% 87,0% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE ,9% 7,69 7,72 0,4% 83,0% 83,2% Centro Hospitalar de Leiria, EPE ,6% 6,22 5,92-4,8% 76,0% 67,2% Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE ,7% 8,14 8,04-1,2% 77,8% 80,8% Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE ,7% 8,51 8,12-4,6% 79,4% 76,6% Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais ,9% ,8% 90,1% Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE ,0% 6,52 6,96 6,7% 79,1% 75,9% Hospital Doutor Francisco Zagalo ,2% 9,59 9,58-0,1% 64,1% 86,8% Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE ,9% 7,51 7,46-0,7% 73,2% 68,9% ULS de Castelo Branco, EPE ,9% 7,60 7,78 2,4% 72,4% 73,8% ULS da Guarda, EPE ,1% 8,84 9,14 3,4% 69,1% 78,7% Total ,9% 8,1 7,9-1,4% 78,6% 77,4% Fonte: SICA A lotação praticada a dezembro de (excluindo berçário, quartos particulares, lar de doentes, cuidados paliativos na rede, psiquiatria forenses, residentes e reabilitação psicossocial) corresponde a camas (vide gráfico 9). Em, os hospitais da região de saúde do Centro registaram uma taxa de ocupação de 77,4%, assistindo-se a um decréscimo de 1,2 pontos percentuais, comparativamente a 2012 e a demora média na região foi de 7,9 dias. Taxa de Ocupação Demora Média Portugal Continental 84,2% Portugal Continental 7,8 dias Região Centro 77,4% Região Centro 7,9 dias 104

105 O Centro de Medicina de Reabilitação da Região Centro Rovisco Pais, o Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE e o Hospital Dr. Francisco Zagalo foram as unidades hospitalares que apresentaram as taxas de ocupação mais elevadas, 90,1%, 87,0% e 86,8%, respetivamente, e acima da taxa de ocupação nacional (84,2%). Gráfico 41 - Taxa de ocupação por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (%) Centro de Medicina da Reabilitação Rovisco Pais Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE Hospital Dr. Francisco Zagalo Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE ULS da Guarda, EPE Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra de Coimbra, EPE Hospital Distritral da Figueira da Foz, EPE ULS de Castelo Branco, EPE Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE Centro Hospitalar de Leiria, EPE 90,1% 87,0% 86,8% 83,2% 80,8% 78,7% 76,6% 75,9% 73,8% 68,9% 67,2% Fonte: SICA 0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0% O Hospital Dr. Francisco Zagalo, a Unidade Local de Saúde da Guarda, EPE, o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE, o Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE e o Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE foram as instituições hospitalares que apresentaram as demoras médias acima da média nacional (7,8 dias) e da região (7,9 dias), com 9,6 dias, 9,1 dias, 8,1 dias e 8 dias, respetivamente. Gráfico 42 - Demora média por instituição hospitalar na região de saúde do Centro (dias) Hospital Dr. Francisco Zagalo ULS da Guarda, EPE 9,1 9,6 Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra de Coimbra, EPE Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE ULS de Castelo Branco, EPE Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE Instituto Português de Oncologia de Coimbra Francisco Gentil, EPE Hospital Distritral da Figueira da Foz, EPE 8,1 8,1 8,0 7,8 7,7 7,5 7,0 Centro Hospitalar de Leiria, EPE 5, Fonte: SICA 105

106 2.4. Partos Tal como anteriormente mencionado, a taxa de natalidade nos últimos anos tem apresentado uma tendência decrescente em Portugal. Na região de saúde do Centro esta taxa em foi de 7,2. O número de partos na região decresceu 7,1% ( 901 partos) relativamente ao período homólogo. Também se assistiu a um decréscimo de 11,0% no número de cesarianas, o que se refletiu no decréscimo do peso de cesarianas no total de partos em. Quadro 62 - Número de partos realizados na região de saúde do Centro Cesarianas Partos % Cesarianas / Total de Partos Instituição Hospitalar / 2012/ 2012/ Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE ,7% ,7% 31,2% 29,6% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE ,1% ,0% 32,7% 28,6% Centro Hospitalar de Leiria, EPE ,2% ,1% 30,9% 27,9% Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE ,1% ,7% 32,3% 29,2% Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE ,4% ,3% 29,0% 29,3% ULS de Castelo Branco, EPE ,0% ,7% 26,5% 27,3% ULS da Guarda, EPE ,1% ,7% 36,7% 36,6% Total ,0% ,1% 30,6% 29,3% Fonte: SICA Apenas o Centro Hospitalar da Cova da Beira, EPE aumentou o número de partos em comparativamente a O Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE e a ULS de Saúde de Castelo Branco, EPE são as únicas instituições da região que aumentam o peso das cesarianas no total de partos. Observa-se na região de saúde do Centro uma percentagem de cesarianas de 29,3%, um resultado muito positivo quando comparado com o resultado obtido a nível nacional (30,5%). Portugal Continental 30,5% Região Centro 29,3% 106

107 2.5. Urgências Hospitalares O total de atendimentos em urgências em foi de , um acréscimo de 1,2% o que se traduz na assistência a mais urgências do que em A nível nacional a tendência também foi a de um acréscimo dos atendimentos de urgência (um aumento de 2,4%). Quadro 63 - Atendimentos em urgências nas instituições hospitalares da região de saúde do Centro Instituição Hospitalar / Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE ,1% Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE ,9% Centro Hospitalar de Leiria, EPE ,4% Centro Hospital Tondela-Viseu, EPE ,6% Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE ,2% Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE ,0% ULS de Castelo Branco, EPE ,0% ULS da Guarda, EPE ,2% Total ,2% Fonte: SICA Por tipologia de urgência, a urgência geral tem um peso de 72,5% no total de urgências, seguida da urgência pediátrica com um peso representativo de 21,7% e da urgência obstétrica com um peso de 5,8%. Na região, em média assistem-se a atendimentos urgentes por dia. Gráfico 43 - Número médio de atendimentos urgentes diários por instituição hospitalar em ULS de Castelo Branco, EPE Hospital Distritral da Figueira da Foz, EPE Centro Hospitalar Cova da Beira, EPE ULS da Guarda, EPE Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE Centro Hospitalar de Leiria, EPE Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra de Coimbra, EPE 786 Fonte: SICA No ano, a percentagem de primeiras consultas médicas, relativamente ao total de atendimentos urgentes na região foi de 54%. 107

108 3. Produção em Cuidados Continuados Integrados No final do ano existiam em funcionamento camas distribuídas por 51 Instituições e 84 UCCI. Gráfico 44 - Evolução do número de camas na RNCCI Experiência piloto Fonte: ARS Centro Em deu-se continuidade à implementação da RNCCI na região Centro. Neste ano foram integradas 8 novas Instituições, acrescentando à oferta regional 184 camas, o que representou um aumento de 11%, e foram admitidos doentes na RNCCI da região Centro. O valor médio mensal da taxa de ocupação das unidades de convalescença, média duração e reabilitação, longa duração e manutenção e paliativos foi de, respetivamente, 93%, 95%, 96% e 84% valores similares aos do ano anterior. A taxa média de ocupação de camas nas unidades de internamento foi de 92%. Quadro 64 - Indicadores da RNCCI na região Centro, por Unidade, em Indicadores Unidade de Convalescença Unidade de Média Duração e Reabilitação Unidade de Longa Duração e Manutenção Unidade de Cuidados Paliativos Taxa de Ocupação Demora Média Utentes Admitidos % 95% 96% 83% 93% 95% 96% 84% Fonte: Gestcare CCI, Em o número de utentes referenciados para todas as tipologias da RNCCI, incluindo ECCI, foi de 7.431, valor superior em 6% relativamente ao ano anterior ( 452 utentes referenciados). 108

109 4. Produção em Cuidados de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências 4.1. Centro de Resposta Integrada Na área do Tratamento, em, recorreram pela primeira vez a tratamento em ambulatório nas Equipas de Tratamento utentes, tendo-se mantido em tratamento um total de utentes ativos, a quem foram realizadas consultas. A média de idade dos utentes ativos que estiveram em seguimento foi de 40 anos, sendo maioritariamente do sexo masculino (85%) e solteiro (59%). No âmbito da consulta de Prevenção, no ano de, foram observados 458 utentes, sendo que 278 recorreram a esses serviços pela primeira vez. Foram efetuadas consultas, sendo de psicologia, 673 do serviço social e 22 médicas. Em Programas de Manutenção Opiácea estiveram in tegrados utentes dos quais utentes em Programa de Metadona e 406 utentes em Buprenorfina. Na disponibilização da metadona, em, contou-se também com o apoio de outras estruturas da região Centro: 5 hospitais e maternidades, 89 CS e extensões, 6 estabelecimentos prisionais Comunidade Terapêutica Arco-íris No ano de internou 27 utentes, dos quais 7 utentes concluíram o tratamento, 2 foram excluídos, 10 abandonaram o tratamento e 8 transitaram para Unidade de Alcoologia Em foram seguidos em consulta utentes, destes 558 foram primeiras consultas. Foram realizadas consultas, sendo efetuadas por médico, por psicólogo, pelo serviço social e 476 de enfermagem. A média de idades dos utentes em tratamento foi de 49 anos. A nível do internamento tem uma lotação de 30 camas e no ano de foram internados 480 utentes, tendo concluído o tratamento 456 (95%) utentes Unidade de Desabituação Tem uma lotação de 12 camas e no ano de, internou um total de 281 utentes dos quais 219 (78%) concluíram o tratamento. A taxa de ocupação de internamento das Unidades de Desabituação, de Alcoologia, e de Comunidade Terapêutica em foi de 88%. 109

110 Capítulo IV Áreas de Intervenção em Saúde 110

111 1. Programa de Prevenção e Controlo de Diabetes Enquadramento A diabetes mellitus é uma doença crónica cada vez mais frequente na nossa sociedade. As pessoas com diabetes podem vir a desenvolver uma série de complicações, passíveis de prevenção e controlo mediante um controlo rigoroso da hiperglicemia, da hipertensão arterial, da dislipidémia, entre outros, bem como de uma vigilância periódica dos órgãos mais sensíveis (retina, nervos, rim, coração, etc). Dada a frequente associação da diabetes com a hipertensão arterial e o colesterol elevado, o controlo destes dois fatores de risco faz parte integrante do controlo da diabetes. Um passo importante no tratamento da diabetes tipo 2 implica uma alimentação nutricionalmente equilibrada e a promoção da atividade física. Este passo é, muitas vezes, suficiente para manter a diabetes controlada. Portugal posiciona-se entre os países europeus que registam uma elevada taxa de prevalência da diabetes. A prevalência da diabetes, em 2012, foi de 12,9% na população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos, o que corresponde a um total de aproximadamente indivíduos. Em 7,3% da população portuguesa referida, esta já havia sido diagnosticada e em 5,6% ainda não tinha sido diagnosticada. 12,90% Taxa de Prevalência da Diabetes (diagnosticada e não diagnosticada) População total anos (prevalência ajustada à população estimada em 2012) Fonte: PREVADIAD SPD;OND 7,30% Taxa de Prevalência da Diabetes (diagnosticada) População total 2012 da população total Fonte: PREVADIAD SPD;OND 5,60% Taxa de Prevalência da Diabetes (não diagnosticada) População total 2012 da população total Fonte: PREVADIAD SPD;OND A diabetes e hiperglicemia intermédia em Portugal, em 2012, atingiu 39,6% da população portuguesa com idades compreendidas entre os 20 e os 79 anos (3,1 milhões de indivíduos), desagregada conforme o gráfico seguinte. 111

112 Gráfico 45 - Prevalência da hiperglicémia intermédia em Portugal, % 60% 27% 14% 13% 10% Diabetes Normoglicemia Hiperglicemia Intermédia AGJ + TDG TDG AGJ AGJ - alteração da glicémia em jejum; TDG - Tolerância diminuída à glucose Fonte: PREVDIB SPD; tratamento OND Relativamente ao valor de anos de vida potencialmente perdidos por diabetes, em 2012, a região de saúde do Centro em comparação com as restantes regiões de saúde, situa-se na segunda melhor posição. Gráfico 46 - Evolução dos anos de vida potencialmente perdidos por diabetes (por indivíduos) por região de saúde Centro = 2.ª posição ,1 45,8 42,6 41,4 40,2 37,0 33,8 29,1 33,5 33, Fonte: GeoSaúde, informação extraída a (DGS) Portugal Continental Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Em do total de episódios de internamento hospitalar na região de saúde do Centro, verificou-se que 14,2% dos episódios tinham como diagnóstico (principal ou secundário) a diabetes, um acréscimo de 0,4 p.p. quando em comparação com o ano de Se se tiver em conta apenas os episódios cujo diagnóstico principal foi a diabetes, estes tiveram um peso de 0,9% em, enquanto que em 2012 o seu peso tinha sido de 1,2%. Esta pesquisa teve como fonte as bases de dados de Grupos de Diagnóstico Homogéneo (GDH) da ACSS, segundo a 9.ª Revisão da Classificação Internacional de Doenças - Modificação Clinica (CID 9MC), com aplicação do agrupador AP-DRG versão 27.0 (AP 27) e com seleção dos códigos de diagnósticos de a

113 Dos doentes que em tiveram como diagnóstico principal ou secundário a diabetes, 51,9% são do sexo masculino e os restantes 48,1% do sexo feminino. A média de idades destes doentes é de 72,5 anos. Gráfico 47 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de diabetes, por idade e género em Homens Mulheres Fonte: Base de dados GDH, ACSS A percentagem de óbitos, de doentes internados com diagnóstico principal ou secundário a diabetes, atingiu, em, o valor de 8,6%. Se se tiver apenas em conta, os doentes que foram internados com causa principal de diagnóstico a diabetes, a percentagem de óbitos foi de 0,2%. Dos doentes internados nas instituições hospitalares da região Centro, em, é no ACES Baixo Mondego que se verifica a maior prevalência de doentes com diagnóstico principal ou secundário de diabetes (21,2%) e na ULS de Castelo Branco a menor prevalência (4,7%). Gráfico 48 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de diabetes, por ACES e ULS Baixo Vouga; 15,6% Baixo Mondego; 21,2% ULS de Castelo Branco; 4,7% Dão Lafões; 15,5% Pinhal Litoral; 14,0% Fora da influência da ARS Centro; 5,9% ULS da Guarda; 7,2% Cova da Beira; 7,5% Pinhal Interior Norte; 8,4% Fonte: Base de dados GDH, ACSS No ano foram planeados os seguintes objetivos gerais: Gerir de forma integrada a diabetes; Reduzir a prevalência da diabetes; Atrasar o início das complicações major da diabetes e reduzir a sua incidência; Reduzir a morbilidade e mortalidade por diabetes. 113

114 Percentagem Resultados (%) Relatório de Indicadores Percentagem de inscritos com diagnóstico de diabetes Verificou-se um aumento em 0,3% de utentes inscritos com diagnóstico de diabetes relativamente ao ano de 2012, no conjunto dos ACES e ULS da região de saúde do Centro. O ACES Pinhal Litoral é o que apresenta o valor mais baixo (6,1%) e o Pinhal Interior Norte o mais elevado (8,0%). A ULS da Guarda apresentou a maior variação (0,6%). Gráfico 49 - Percentagem de inscritos com diagnóstico de diabetes [18;76[ anos na região de saúde do Centro ,0 6,5 7,1 8,0 6,1 6,7 6,9 6,8 0,2 0,5 0,3 0,3 0,3 0,3 0,5 0,6 Baixo Vouga Cova da Beira Baixo Mondego Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral Dão Lafões ULS Castelo Branco Resultados Reg. Saúde Centro Var ULS Guarda ,0 6,8 6,5 6,0 5,4 6,1 Resultado 2010 Resultado 2011 Resultado 2012 Resultado Reg. Saúde Centro Pinhal Litoral (Mín.) Pinhal Interior Norte (Máx.) Fonte: ARS Centro 114

115 Percentagem Resultados (%) Relatório de Percentagem de diabéticos tipo 2 com compromisso de vigilância [18;76[ anos Em verificou-se um aumento de 0,7% de utentes diabéticos tipo 2 com compromisso de vigilância, relativamente a 2012, na região de saúde do Centro. Esta variação é observada devido a aumento maior do número de utentes com compromisso de vigilância (5,5%) comparativamente ao aumento do número de utentes com diagnóstico de diabetes (4,5%). No ACES Cova da Beira verificou-se o valor mais baixo (62,7%) e nos ACES Baixo Vouga e Dão Lafões os mais elevados (77,8%). No que respeita à variação 2012-, esta situa-se entre os 0,03% negativos no ACES Baixo Vouga e os 2,6% positivos na ULS da Guarda. Gráfico 50 - Percentagem de diabéticos tipo 2 com compromisso de vigilância [18;76[ anos na região de saúde do Centro ,8 77,4 77,7 77,4 77,8 76,8 71, , ,03 0,6 0,3 2,1 0,9 0,8 0,6 2,6-10 Baixo Vouga Cova da Beira Baixo Mondego Pinhal Interior Pinhal Litoral Dão Lafões ULS Castelo Norte Branco ULS Guarda Resultados Reg. Saúde Centro Var ,8 74,1 75,6 76,3 68,7 62,7 Resultado 2010 Resultado 2011 Resultado 2012 Resultado Reg. Saúde Centro Cova da Beira (Mín.) Dão Lafões (Máx.) Fonte: ARS Centro 115

116 Percentagem Resultados (%) Relatório de Percentagem de utentes com diabetes, com pelo menos um exame dos pés registado no ano Verificou-se uma diminuição de 2012 para na percentagem de utentes com diabetes, com pelo menos um exame dos pés registado no ano ( 1,1%), resultante de um menor aumento do número de utentes vigiados com pelo menos um registo de exame aos pés no ano (3,6%) do que o do número de utentes com compromisso de vigilância (5,5%). No ACES Cova da Beira verificou-se o valor mais baixo (24,2%) e no ACES Baixo Vouga, o mais elevado (75,5%). No que respeita à variação 2012-, esta situa-se entre os 4,8% negativos da ULS de Castelo Branco e os 7,2% positivos do ACES Dão Lafões. Gráfico 51 - Percentagem de utentes com diabetes, com pelo menos um exame dos pés registado no ano na região de saúde do Centro ,5 24,2 67,2 61,2 61,1-1,3-2,1-1,9-3,3-1,7 Baixo Vouga Cova da Beira Baixo Mondego 70,2 7,2 29,3 35,4-4,8-4,2 Pinhal Interior Pinhal Litoral Dão Lafões ULS Castelo ULS Guarda Norte Branco Resultados Reg. Saúde Centro Var , ,4 59,5 62,9 61, , Resultado 2010 Resultado 2011 Resultado 2012 Resultado Reg. Saúde Centro Cova da Beira (Mín.) Baixo Vouga (Máx.) Fonte: ARS Centro 116

117 Percentagem Resultados (%) Relatório de Percentagem de diabéticos com pelo menos 2HbA1c nos últimos 12 meses Em, verificou-se um aumento de 4,4% de diabéticos com pelo menos 2HgbA1c nos últimos 12 meses, relativamente ao ano anterior. O ACES Cova da Beira obteve o valor mais baixo (23,7%) e o ACES Baixo Vouga, o mais elevado (71,2%). No que respeita à variação 2012-, esta situa-se entre os 0,4% negativos do ACES Cova da Beira e os 6,3% positivos do ACES Dão Lafões. Gráfico 52 - Percentagem de diabéticos com pelo menos 2HbA1c nos últimos 12 meses na região de saúde do Centro ,2 61,8 61,0 54,2 63, ,7 32,5 38, ,4 Baixo Vouga -0,4 Cova da Beira 4,3 4,1 4,5 6,3 4,4 4,8 Baixo Mondego Pinhal Pinhal Litoral Dão Lafões ULS Castelo ULS Guarda Interior Norte Branco Resultados Reg. Saúde Centro Var ,2 58,2 49,3 51,2 53,9 23,7 Resultado 2010 Resultado 2011 Resultado 2012 Resultado Reg. Saúde Centro Cova da Beira (Mín.) Baixo Vouga (Máx.) Fonte: ARS Centro 117

118 1. 3. Desenvolvidas A. Implementação de consultas autónomas e multidisciplinares da diabetes nas Unidades de Saúde e Hospitais Conforme orientações do Conselho Diretivo da ARS Centro, todos os médicos de família dispõem de um período do seu horário para consultas de diabetes - autónomas, em equipa médico/enfermeiro. Nos locais onde existem recursos humanos disponíveis integram-se outros profissionais no tratamento e gestão da diabetes tipo 2 (nutricionistas, psicólogos e outros). A nível dos CSP, tem-se incentivado a consulta de pé diabético e, para o efeito, procedeu-se à aquisição de material, nomeadamente, cadeiras de podologia, micromotores, fresas. Na generalidade, os hospitais da região Centro realizam consultas de pé diabético, havendo alguns que têm em funcionamento, hospital de dia de diabetes. B. Diagnóstico (rastreio) sistemático e tratamento da retinopatia diabética na região A prevalência de retinopatia diabética em diabéticos tipo 1 é de cerca 40% enquanto que em diabéticos tipo 2 é de 20%. A faixa etária mais atingida situa-se entre anos, sendo o sexo feminino o mais afetado. Estão envolvidos no rastreio sistemático da retinopatia diabética, nomeadamente, na seleção, convocação e realização de retinografias de rastreio (2 fotos em cada olho), todos os CS do âmbito territorial da ARS Centro, à exceção dos que pertencem à ULS da Guarda. O tratamento da retinopatia diabética, com laser, é realizado nos serviços de oftalmologia dos seguintes hospitais: Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE, Centro Hospitalar de Tondela-Viseu, EPE, Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE, Hospital Distrital da Figueira da Foz, EPE e ULS de Castelo Branco, EPE. Quadro 65 - Diagnóstico (rastreio) sistemático e Tratamento da retinopatia diabética na região Centro Resultados Ano Total rastreios Doentes que necessitam tratamento Doentes que não necessitam de tratamento ,06% ,9% ,16% ,8% ,40% ,6% Fonte: ARS Centro Relativamente a 2012, verificou-se uma diminuição no número de rastreios realizados em 35,9% ( rastreios) que se deveu à não substituição de uma ortoptista desde fevereiro e às ausências durante vários meses de duas profissionais, uma por motivo de licença de parto e outra por doença. 118

119 C. Articulação com as unidades prestadoras de cuidados de saúde Em todos os ACES dando cumprimento ao despacho n.º 3052/ do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto do Ministro da Saúde, foram criadas as Unidades Coordenadoras Funcionais de Diabetes (UCFD) e as Unidades Integradas de Diabetes nos Hospitais. Na região Centro tomaram posse 10 UCFD no dia 14 de novembro de. As UCFD são as estruturas responsáveis, a nível de cada ACES, pela promoção da interligação entre os serviços hospitalares e os prestadores de cuidados de saúde primários, no âmbito da diabetes. A Equipa Coordenadora Regional do Programa de Diabetes esteve envolvida ativamente nos contatos e dinamização da implementação das UCFD na região. D. Comemoração do dia mundial da diabetes (14 de novembro) Em todos os ACES e ULS da região Centro foram desenvolvidas várias atividades no âmbito destas comemorações. A coordenação regional do programa da diabetes esteve diretamente envolvida no desenvolvimento de algumas atividades que decorreram em Coimbra, nomeadamente: Em parceria com o Serviço de Higiene e Saúde no Trabalho da Câmara Municipal de Coimbra, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e ACES Baixo Mondego, realizaram-se 10 ações de sensibilização, que incluíram a determinação da avaliação do risco de diabetes tipo 2 e rastreio de diabetes, destinadas aos cerca de funcionários da Câmara Municipal de Coimbra. Realização de um workshop sobre diabetes, no dia 29 de novembro no Mercado Municipal D. Pedro V Coimbra, aberto à população em geral. Esta ação resultou de uma parceria com a Câmara Municipal de Coimbra, Serviço de Endocrinologia Diabetes e Metabolismo do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE, Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, Serviços de Ação Social da Universidade de Coimbra, Fundação Portuguesa de Cardiologia - Delegação do Centro e ACES Baixo Mondego. Participação nas atividades comemorativas dinamizadas pelo Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE, nomeadamente: Tertúlia no café Santa Cruz, A Diabetes e a Sociedade realizada no dia 15 de novembro. 119

120 1. 4. Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de unidades coordenadoras funcionais da diabetes implementadas na região 90,0% 100% Superou QUAR Prevalência da diabetes gestacional 4,5% 2,3% Superou Número de pessoas com diabetes registada nos CSP Superou Percentagem de utentes diabéticos com HbA1c > 8 25% 13,8% Superou Percentagem de pessoas com diabetes com microalbuminúria > 30 20% 47,6% Superou Percentagem de unidades funcionais (USF e UCSP) com consulta de diabetes autónomas implementadas 75% 80% Superou Percentagem de pessoas com diabetes, com idade <65 anos, com HbA1c < 6,5 27% 25% Atingiu QUAR Prevalência da diabetes na região Centro 7,2% 7,6% Atingiu Taxa de mortalidade por diabetes por indivíduos 50 54,7 Atingiu Incidência da diabetes (novos casos por indivíduos) Não atingiu Percentagem de pessoas com diabetes com observação do pé 70% 50,3% Não atingiu Número de pessoas com diabetes sujeita a rastreio da retinopatia Não atingiu Taxa de anos potenciais de vida perdidos por diabetes por indivíduos Não atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP No que se refere aos indicadores em que se verificam diferenças significativas entre o planeado e o verificado: O elevado número de novos casos de diabetes deve-se a um melhor rastreio e diagnóstico precoce; A melhoria na prevalência da diabetes gestacional resulta de uma prevenção de diabetes mais cuidadosa nas mulheres em idade fértil; O aumento do número de pessoas com diabetes registada nos CSP revela uma melhor identificação e registo e não um aumento do número de casos; A diminuição da percentagem de diabéticos com HbA1c > 8 revela um melhor controlo metabólico dos mesmos; O aumento da percentagem de diabéticos com microalbuminúria > 30 deve-se ao melhor cuidado nos registos efetuados; A diminuição no número de rastreios realizados deveu se à não substituição de uma profissional e às ausências durante vários meses de duas profissionais. 120

121 2. Programa para as Doenças Oncológicas Programa de Rastreio do Cancro da Mama Enquadramento Em Portugal, o tumor maligno da mama é aquele que apresenta maior incidência no sexo feminino, sendo a segunda causa de morte oncológica neste género. Em 2008, a taxa de incidência padronizada (população padrão mundial) era de 60,0 por habitantes e em 2010, a taxa de mortalidade padronizada (população padrão europeia) era de 20,1 por habitantes (média europeia de 22,6 por ). Quadro 66 - Taxa de mortalidade padronizada por tumor maligno da mama feminina por mulheres (padronização pelo método direto, população padrão europeia) Região Portugal 18, ,8 20,2 20,1 Centro 18, ,4 19,6 Fonte: INE De acordo com os últimos dados disponíveis (INE), a taxa de mortalidade padronizada no triénio em mulheres com idade inferior a 75 anos é de 14,0 por mulheres na região Centro, enquanto no Continente é de 15,3. Relativamente ao valor de anos de vida potencialmente perdidos por tumor maligno da mama feminina, em 2012, a região de saúde do Centro em comparação com as restantes regiões de saúde, situava-se na segunda melhor posição. Gráfico 53 - Evolução dos anos de vida potenciais perdidos por tumor maligno da mama feminina (por mulheres) por região de saúde Centro = 2.ª posição 159,5 152,9 146,3 211,7 179,0 180,9 142,7 139,0 136,6 134, Portugal Continental Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Fonte: GeoSaúde, informação extraída a (DGS) 121

122 Em, do total de episódios de internamento hospitalar na região de saúde do Centro, verificou-se que, 0,9% dos episódios eram relativos a doentes com neoplasia maligna da mama feminina como diagnóstico principal, um acréscimo de 0,1 p.p. quando em comparação com o ano de Esta pesquisa teve como fonte as bases de dados de GDH da ACSS, segundo a CID 9MC, com aplicação do AP 27 e com seleção dos códigos de diagnósticos de a 174.9, e A média de idade dos doentes que em tiveram como diagnóstico principal neoplasia maligna da mama feminina foi de 59,9 anos. Gráfico 54 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal neoplasia maligna da mama feminina, por idade em Fonte: Base de dados GDH, ACSS Para este diagnóstico, a taxa de letalidade, atingiu em na ARS Centro o valor de 6,5%. Dos doentes internados, em, é no ACES Baixo Mondego em que se verifica a maior prevalência de doentes com diagnóstico principal de neoplasia maligna da mama feminina (24,7%) e no ACES Cova da Beira a menor prevalência (5,2%). Gráfico 55 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal neoplasia maligna da mama feminina, por ACES e ULS Baixo Mondego; 24,7% Pinhal Litoral; 14,2% Dão-Lafões; 13,1% Cova da Beira; 5,2% Baixo Vouga; 12,2% ULS de Castelo Branco; 5,4% Pinhal Interior Norte; 8,0% Fora da área de influência da ARS Centro; 8,4% ULS da Guarda; 8,7% Fonte: Base de dados GDH, ACSS No ano foram planeados os seguintes objetivos gerais: Reduzir a mortalidade por cancro da mama feminina na região Centro; Incrementar o diagnóstico precoce do cancro da mama (estádios 0 e II). 122

123 Realizadas O rastreio do cancro da mama, iniciado na região Centro em 1990 e abrangendo todos os concelhos desde 2001, tem execução técnica da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) e tem como população-alvo as mulheres inscritas com idade compreendida entre os 45 e 69 anos. As mulheres são convocadas por CS de acordo com as listas fornecidas pela LPCC, sendo excluídas as que não podem ou não devem fazer rastreio, ou seja, mulheres em tratamento de patologia mamária, mastectomizadas ou com antecedentes de cancro da mama, com próteses (de silicone ou outras) ou grávidas. A. Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama considerando-se como população alvo todas as mulheres a quem foram enviados convites. Quadro 67 - Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama em na região de saúde do Centro (mulheres convocadas) Figura 4 - Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama em na região de saúde do Centro (mulheres convocadas) ACES / ULS Mulheres Convocadas Mulheres rastreadas Cobertura Baixo Mondego ,5% Baixo Vouga ,1% Cova da Beira ,0% Dão Lafões ,0% Pinhal Interior Norte ,3% Pinhal Litoral ,9% ULS de Castelo Branco ,9% ULS da Guarda ,8% Região de Saúde do Centro ,0% Fonte: Liga Portuguesa Contra o Cancro B. Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama considerando-se como população alvo metade da população feminina, de idade compreendida entre os 45 e os 69 anos, inscrita nos CS da região Centro (não são contabilizadas as mulheres excluídas). Quadro 68 - Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama em na região de saúde do Centro (mulheres inscritas) Figura 5 - Taxas de cobertura do rastreio do cancro da mama em na região de saúde do Centro (mulheres inscritas) ACES / ULS Mulheres Inscritas/2 Mulheres rastreadas Cobertura Baixo Mondego ,7% Baixo Vouga ,3% Cova da Beira ,6% Dão Lafões ,0% Pinhal Interior Norte ,3% Pinhal Litoral ,7% ULS de Castelo Branco ,8% ULS da Guarda ,5% Região de Saúde do Centro ,1% Fonte: Liga Portuguesa Contra o Cancro 123

124 As discrepâncias que se observam nos quadros 67 e 68 têm justificação nas rotas do rastreio realizadas uma vez que se realizam através de Unidades Móveis que percorrem os mesmos locais de 2 em 2 ano. Tal facto explica também as taxas de cobertura superiores a 100% no ACES Cova da Beira e Pinhal Litoral. Das mulheres rastreadas resultaram consultas de aferição e destas, 489 encaminhamentos hospitalares, sendo 263 para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE, 153 para o Instituto Português de Oncologia de Coimbra e 73 para o Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE. De salientar que mais de 40% das consultas de aferição resultaram de mamografias realizadas a mulheres dos 45 aos 50 anos de idade e daqui resultaram cerca de 23% de todos os encaminhamentos hospitalares. Quadro 69 - Consultas de aferição e casos positivos por grupo etário em Grupo Etário Utentes Rastreadas Consultas de aferição Casos positivos Encaminhamentos Hospitalares N.º N.º % N.º % , , , , , , , , , ,55 Região de Saúde do Centro , ,47 Fonte: ARS Centro Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro da mama 69,0% 68,1% Atingiu QUAR Taxa de participação (n.º de mulheres rastreadas / n.º de mulheres convidadas para rastreio x 100) 67,0% 66,0% Atingiu Tempo médio entre mamografia de rastreio e aferição (somatório dos tempos entre a mamografia e a aferição / n.º de aferições disponibilizadas no período) 21 dias 12 dias Atingiu Taxa de mortalidade por cancro da mama feminina por 100 mil mulheres 18,0 19,6 Não atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP 124

125 2. 2. Programa de Rastreio do Cancro do Colo do Útero Enquadramento Em Portugal, a taxa de mortalidade padronizada (população padrão europeia) por cancro do colo uterino era, em 2010, de 2,9 por mulheres. Em 2008, a taxa de incidência padronizada (população padrão mundial) era de 12,2 por mulheres. De acordo com os últimos dados (INE), a taxa de mortalidade padronizada por tumor maligno do colo do útero, no triénio é inferior à taxa nacional em todas as idades e grupos etários considerados: Taxa de mortalidade padronizada para todas as idades: região Centro = 2,4; Continente = 3,3 Taxa de mortalidade padronizada idade < a 65 anos: região Centro = 1,8; Continente = 2,3 Taxa de mortalidade padronizada idade < a 75 anos: região Centro = 2,2; Continente = 2,9 Quadro 70 - Taxa de mortalidade padronizada por tumor maligno do colo uterino por mulheres, (padronização pelo método direto, usando a população padrão europeia) Fonte: INE Região Portugal 2,6 3,3 3,4 3,7 2,9 Centro 2,1 3,1 3,1 3,5 2,1 Relativamente ao valor de anos de vida potencialmente perdidos por tumor maligno do colo uterino, em 2012, a região de saúde do Centro em comparação com as restantes regiões de saúde, situava-se na terceira posição. Gráfico 56 - Evolução dos anos de vida potenciais perdidos por tumor maligno do colo uterino (por mulheres) por região de saúde ,0 31,1 Fonte: GeoSaúde, informação extraída a (DGS) 25,3 25,0 24,6 Os doentes internados nas instituições hospitalares da região Centro, em, com neoplasia maligna do colo uterino como diagnóstico principal tiveram um peso de 0,1% no total de internamentos ocorridos na região, um acréscimo de 0,02 p.p. quando em comparação com o ano de ,3 41,9 22,4 20, Portugal Continental Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Centro = 3.ª posição 46,4 125

126 Esta pesquisa teve como fonte as bases de dados de GDH da ACSS, segundo a CID 9MC, com aplicação do AP 27 e com seleção dos códigos de diagnósticos de a e A média de idade dos doentes que em tiveram como diagnóstico principal neoplasia maligna do colo uterino foi de 57,6 anos. Gráfico 57 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal neoplasia maligna do colo uterino, por idade em Fonte: Base de dados GDH, ACSS Para este diagnóstico, a taxa de letalidade, atingiu em na ARS Centro o valor de 9,9%. Dos doentes internados, em, é no ACES Pinhal Litoral que se verifica a maior prevalência de doentes com diagnóstico principal de neoplasia maligna da mama feminina (19,8%) e no ACES Pinhal Interior Norte a menor prevalência (2,7%). Gráfico 58 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal neoplasia maligna do colo uterino, por ACES e ULS Baixo Vouga; 17,0% Pinhal Litoral; 19,8% Pinhal Interior Norte; 2,7% Fora da influência da ARS Centro; 16,5% Baixo Mondego; 13,2% ULS de Castelo Branco; 4,9% Cova da Beira; 6,0% ULS da Guarda; 9,3% Dão Lafões; 10,4% Fonte: Base de dados GDH, ACSS No ano foram planeados os seguintes objetivos gerais: Diminuir a taxa de mortalidade por cancro do colo uterino; Diminuir a incidência de cancro do colo do útero invasivo; Conhecer a proporção de cancros do colo do útero diagnosticados precocemente (estádio I e II) através do rastreio do cancro do colo uterino. 126

127 Desenvolvidas O rastreio do cancro do colo uterino (RCCU) assenta na realização de colpocitologia (teste de Papanicolau) pelas Unidades Funcionais às mulheres do grupo-alvo a cada 3 anos e no envio das lâminas de citologia para os Laboratórios de Citopatologia do Instituto Português de Oncologia de Coimbra e do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE, com encaminhamento (pelas respetivas Unidades) de todos os casos positivos para a Unidade de Patologia Cervical (UPC) da área de residência. A informatização do programa de rastreio estende-se a toda a ARS Centro com exceção da ULS da Guarda. Em dezembro de foi informatizado o processo no ACES Cova da Beira. Existem algumas dificuldades na avaliação do RCCU, nomeadamente: Necessidade de conjugar a colheita de dados oriunda de duas fontes: os serviços de Anatomia Patológica (Instituto Português de Oncologia de Coimbra e do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE), por um lado, e o SiiMA Rastreios, por outro, já que os primeiros disponibilizam informação relativa a citologias efetuadas e os segundos, a mulheres rastreadas; Em relação aos ACES que entraram em produção (com o SiiMA Rastreios) durante ter-se-ão que associar ambas as fontes. Já no decorrer de, integraram este programa, 8 dos 11 CS do ACES Baixo Vouga (entre janeiro e março) e 6 dos 15 CS do ACES Baixo Mondego (entre abril e maio); Os CS da ULS da Guarda ainda não estão informatizados com o Programa SiiMA Rastreios e a informatização do ACES Cova da Beira apenas se desenvolveu no final do ano; A população elegível é uma população teórica tendo por base a população-alvo, sendo consideradas exclusões que podem ser questionáveis (ex.: mulheres que recusam integrar o rastreio); esta população é dividida por três uma vez que se trata de um rastreio trienal. A população elegível foi encontrada subtraindo à população-alvo as mulheres excluídas. É preciso ter em conta que a obtenção desta informação apenas é possível através do SiiMArastreios e a partir do momento em que cada CS começou a trabalhar com este sistema. Por exemplo, a ULS da Guarda ao não integrar o SiiMARastreios, não tem a informação das mulheres excluídas, sendo os cálculos efetuados com toda a população-alvo. Com o objetivo de apurar o valor da taxa de cobertura do rastreio de 2011 a foi necessário considerar para os anos de 2011 e de 2012, as citologias efetuadas em 2011 e 2012 e para o ano de o valor das mulheres rastreadas. A taxa de cobertura do rastreio de 2011 a na região de saúde do Centro foi de 51,3%, porém, se se tiver em conta apenas o ano de, a taxa de cobertura do rastreio foi de 61,0%. 127

128 Quadro 71 - Taxas de cobertura do RCCU ( ) ACES / ULS População Elegível Citologias efetuadas/mulheres rastreadas Cobertura 2011 a (%) Total Baixo Mondego ,2% Baixo Vouga ,6% Cova da Beira ,7% Dão Lafões ,2% Pinhal Interior Norte ,0% Pinhal Litoral ,1% ULS de Castelo Branco ,2% ULS da Guarda ,1% Região de Saúde do Centro ,3% Fonte: SiimaRastreios Observa-se que relativamente à taxa de cobertura do RCCU de 2011 a, os ACES Cova da Beira, Dão Lafões, Pinhal Interior Norte e Pinhal Litoral, apresentam taxas de cobertura inferiores aos dos restantes ACES e à da região. A ULS de Castelo Branco, apresenta resultados acima do esperado (o que provavelmente tem a ver com as exclusões temporárias resultantes do facto de muitas mulheres terem realizado a citologia há menos de 3 anos). Para além da acessibilidade ao rastreio é essencial existir preocupação com a garantia de continuidade em consulta e tratamento, quando alguma situação anómala é detetada. Para avaliar esse seguimento foram analisados os tempos médios de espera por patologia e por UPC Gráfico 59 - Tempos médios de espera, em dias, por patologia e UPC em Centro Hospitalar de Coimbra Hospital de Santo André - Leiria Hospital de São Teotónio - Viseu Hospital Distrital da Figueira da Foz Hospital Infante D. Pedro - Aveiro AGC ASC-H ASC-US HSIL LSIL Hospital Universidade de Coimbra IPO Coimbra Fonte: SiimaRastreios Legenda: AGC: Atipia do Epitélio Glandular; ASC-H: Atipia de significado indeterminado do epitélio escamoso (não exclui lesão de alto grau); ASC-US: Atipia de significado indeterminado do epitélio escamoso; HSIL: Lesão de Alto Grau; LSIL: Lesão de Baixo Grau 128

129 Observam-se algumas discrepâncias entre Hospitais relativamente à mesma patologia, por exemplo, uma mulher a quem foi detetada uma LSIL será chamada para consulta dentro de meio ano (em média) se pertencer à UPC de Aveiro e terá a consulta realizada em menos de um mês se a sua UPC de referência for o Instituto Português de Oncologia de Coimbra. De acordo com o Programa Regional de RCCU, as UPC deverão dar resposta em consulta num prazo máximo de três semanas. Note-se que o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, EPE surge ainda em dois polos distintos (Centro Hospitalar de Coimbra e Hospital da Universidade de Coimbra), porém, verifica-se que em ambos, as consultas apresentam tempos de espera razoáveis. O Centro Hospitalar de Leiria, EPE e o Centro Hospitalar do Baixo Vouga, EPE, apresentam as situações mais preocupantes verificando-se, apesar de tudo, a existência de triagem, uma vez que as situações mais urgentes têm tempos de espera mais curtos. Algumas medidas corretoras terão que ser consideradas, nomeadamente alteração da referenciação no ACES Baixo Vouga ou limitação de tempos de espera com referenciação automática Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de mulheres em idade elegível que realizam rastreio do cancro do colo do útero 59% 61% Superou QUAR Reduzir o tempo médio entre a receção da citologia e a disponibilização do resultado para 30 dias (somatório dos tempos entre a receção da citologia e disponibilização do resultado / n.º de citologias com resultado efetuadas no período) Proporção de citologias insatisfatórias (n.º de citologias insatisfatórias por técnica de colheita insatisfatória / n.º total de citologias efetuadas no período x 100) Manter a taxa de mortalidade por cancro do colo uterino inferior a 2,2 p/ (padronizada pela população europeia) 30 dias 9 dias Superou 1% 2,2% Atingiu 2,2 2,4 Atingiu Proporção de citologias insatisfatória por técnica de colheita insatisfatória 1% 2% Atingiu Reduzir o tempo médio entre o resultado da citologia e a consulta na UPC para 30 dias (somatório dos tempos entre o resultado da citologia e a consulta na UPC / n.º de citologias com resultado efetuadas no período) 30 dias 57 dias Não atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP No que se refere aos indicadores em que se verificam diferenças significativas entre o planeado e o verificado: Face ao resultado de 2% de citologias insatisfatórias por técnica de colheita insatisfatória foi proposto no âmbito do Grupo de Trabalho do Cancro do Colo do Útero reiniciar formação nos CS; A redução do tempo médio entre o resultado da citologia e a consulta na UPC, para 30 dias, não foi conseguido devido aos tempos concretizados pelos Centros Hospitalares do Baixo Vouga e de Leiria. 129

130 2. 3. Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto Enquadramento Em Portugal, o cancro do cólon e reto é o tumor maligno com maior peso na mortalidade e morbilidade oncológica. Em 2008, a taxa de incidência padronizada (população padrão mundial) era de 31,4 por indivíduos. De acordo com os dados do INE, a taxa de mortalidade padronizada por tumor maligno do cólon e reto, no triénio na população total e nos grupos etários considerados é sempre inferior na região Centro aos valores nacionais. Taxa de mortalidade padronizada para todas as idades: região Centro = 20,8; Continente = 21,5 Taxa de mortalidade padronizada idade < a 65 anos: região Centro = 7,3; Continente = 7,4 Taxa de mortalidade padronizada idade < a 75 anos: região Centro = 12,8; Continente = 13,3 A taxa de mortalidade padronizada por tumor maligno do cólon e reto antes dos 65 anos, na região Centro, em 2012, foi de 7,2 (por indivíduos), o valor mais baixo que se verificou desde 2006 (à semelhança do ano 2009). Quadro 72 - Taxa de mortalidade padronizada por tumor maligno do cólon e reto antes dos 65 anos (por indivíduos) Região Portugal 7,2 7,1 7,7 7,3 7,6 7,5 7,3 Centro 7,9 7,6 8,1 7,2 7,9 7,6 7,2 Fonte: GeoSaúde, informação extraída a (DGS) Relativamente ao valor de anos de vida potencialmente perdidos por tumor maligno do cólon, reto e ânus, em 2012, a região de saúde do Centro em comparação com as restantes regiões de saúde, situava-se na quarta posição. Gráfico 60 - Evolução dos anos de vida potenciais perdidos por tumor maligno do cólon, reto e ânus (por indivíduos) por região de saúde Centro = 4.ª posição ,5 113, ,9 98,9 87,8 76,6 83,0 89,5 89,5 89, Portugal Continental Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Fonte: GeoSaúde, informação extraída a (DGS) 130

131 Em, do total de episódios de internamento hospitalar na região de saúde do Centro, verificou-se que, 1,2% dos episódios são referentes a doentes com neoplasia maligna do cólon e reto como diagnóstico principal, um acréscimo de 0,2 p.p. quando em comparação com o ano de Esta pesquisa teve como fonte, as bases de dados de GDH da ACSS, segundo a CID 9MC, com aplicação do AP 27 e com seleção dos códigos de diagnósticos de a 153.9, a 154.1, e a Dos doentes que em tiveram como diagnóstico principal neoplasia maligna do cólon e reto, 62,1% são do sexo masculino e os restantes 37,9% do sexo feminino. A média de idade destes doentes foi de 70,2 anos. Gráfico 61 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de neoplasia maligna do cólon e reto, por idade e género em 100 Homens Mulheres Fonte: Base de dados GDH, ACSS A percentagem de óbitos, de doentes internados com diagnóstico principal neoplasia maligna do cólon e reto, atingiu, em, o valor de 14,0%. Dos doentes internados nas instituições hospitalares da região Centro, em, é no ACES Baixo Mondego em que se verifica a maior prevalência de doentes com diagnóstico principal de neoplasia maligna do cólon e reto (23,1%) e na ULS de Castelo Branco a menor prevalência (6,1%). Gráfico 62 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de neoplasia maligna do cólon e reto, por ACES e ULS Baixo Vouga; 15,0% Baixo Mondego; 23,1% Dão Lafões; 13,5% ULS de Castelo Branco; 6,1% Pinhal Litoral; 10,4% Fora da influência da ARS Centro; 7,0% Pinhal Interior Norte; 7,4% Cova da Beira; 7,5% ULS da Guarda; 10,0% Fonte: Base de dados GDH, ACSS 131

132 No ano foram planeados os seguintes objetivos gerais: Contribuir para a redução da mortalidade por cancro do cólon e reto; Contribuir para a redução da incidência de cancro invasivo; Aumentar a cobertura de rastreio do cancro do cólon e reto na região Centro Desenvolvidas O Programa de Rastreio do Cancro do Cólon e Reto (RCCR) iniciou-se na região Centro em 2009 e com a utilização do sistema informático SiiMA Rastreios. A fase de implementação tem sido morosa apesar de contínua. Neste momento estão abrangidos 35 dos 77 concelhos da região, em 4 dos 6 ACES. Os ACES abrangidos são: Pinhal Interior Norte (14 concelhos), Dão-Lafões (14 concelhos), Pinhal Litoral (5 concelhos) e Baixo Mondego (2 concelhos e apenas em 3 USF, USF Briosa do CS Norton de Matos, USF Cruz de Celas do CS de Celas e USF Condeixa do CS Condeixa-a-Nova). De referir que dos 14 Concelhos do Pinhal Interior Norte não há registo de testes em 4 (Arganil, Lousã, Góis e Pedrogão) e dos 14 concelhos do ACES Dão Lafões não há registos de testes em 3 (Mangualde, Carregal do Sal e Nelas). Nenhuma das duas ULS aderiu ainda ao RCCR. O RCCR consiste na realização bienal de pesquisa de sangue oculto nas fezes aos utentes entre os 50 e 70 anos, com encaminhamento dos casos positivos para realização de colonoscopia total num dos três hospitais de referência da região (Instituto Português de Oncologia de Coimbra e Centros Hospitalares de Leiria, EPE e Tondela-Viseu, EPE). Porém, a maior dificuldade na implementação do rastreio tem sido a resposta hospitalar em termos de colonoscopias. ACES Quadro 73 - Pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) em População Alvo Testes realizados (entrados no LSP em ) Taxa cobertura Positivos Testes Inconclusivos n % n % Pinhal Interior Norte ,5 64 4, ,0 Pinhal Litoral , , ,4 Dão Lafões , , ,5 Baixo Mondego ,9 30 4, ,4 Região de Saúde do Centro , , ,8 Fonte: Laboratório de Saúde Pública, SiimaRastreios Foram realizados testes de PSOF a utentes rastreados. Em 503 dos testes realizados, os resultados foram positivos mas, destes, apenas 391 foram submetidos a colonoscopia. Destes 391 utentes, 229 (mais de 58%) tiveram resultado positivo, traduzido em adenomas (289), pólipos (29) e, em 6 casos, adenocarcinomas. 132

133 De acordo com os resultados dos serviços de Anatomia Patológica, foram estimadas as seguintes taxas de deteção para o ano de : 28,0 adenomas por participantes; 0,58 cancros por participantes. Os 6 adenocarcinomas foram encaminhados, 4 para o Centro Hospitalar Tondela-Viseu, EPE e 2 para o Centro Hospitalar de Leiria, EPE. Existe preocupação no desconhecimento relativamente ao sucedido a 112 pessoas que tiveram resultado positivo no teste PSOF e não realizaram colonoscopia dentro do programa de rastreios. É possível que alguns destes utentes tenham realizado a colonoscopia fora do programa (convencionado, privado), tenham as colonoscopias marcadas para o ano de 2014 ou tenham desistido do rastreio. Em qualquer das situações torna-se necessário averiguar para tentar encontrar soluções Resultados Indicadores Proporção de colonoscopias totais (n.º de colonoscopias totais realizadas / n.º total de colonoscopias realizadas) Meta Resultado Classificação 90% 99% Superou Taxa de cobertura do rastreio do cancro do cólon e reto na região Centro 5,5% 5,0% Atingiu QUAR Número de ACES com programa de rastreio do cancro do cólon e reto 5 4 Atingiu Taxa de cobertura (n.º de participantes no período / população elegível no período X 100) 25% 12% Não atingiu Proporção de testes inconclusivos (n.º de testes inconclusivos / n.º de testes efetuados x 100) 2% 4,8% Não atingiu Taxa de referenciação para colonoscopia (n.º de colonoscopias realizadas / n.º total de colonoscopias solicitadas) Proporção de colonoscopias efetuadas até 30 dias (n.º de colonoscopias efetuadas até 30 dias após o pedido/n.º de colonoscopias solicitadas x 100) Número de novos concelhos abrangidos pelo programa de rastreio do cancro do cólon e reto Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP 90% 78% Não atingiu 90% 19% Não atingiu 15 0 Não atingiu No que se refere aos indicadores em que se verificam diferenças significativas entre o planeado e o verificado: Não foi possível superar a meta planeada para o número de ACES com este programa, devido à falta de resposta hospitalar na realização de colonoscopias; A taxa de cobertura atingida (12%) foi muito inferior ao planeado, no entanto, caso se tivesse atingido os 25%, não haveria nas condições atuais, capacidade hospitalar para a realização das colonoscopias; Para reduzir a percentagem de testes inconclusivos, como a colheita depende do utente, é necessário que na primeira consulta no CS, seja transmitida a forma correta de a fazer, de forma a realizar o teste; A informação sobre as colonoscopias efetuadas até 30 dias refere-se apenas ao Instituto Português de Oncologia de Coimbra e ao Centro Hospitalar de Leiria, EPE (valor distante do desejável); Não houve novos concelhos abrangidos por este programa o que se deve à falta de resposta hospitalar, na realização de colonoscopias. 133

134 3. Programa para as Doenças Cérebro-Cardiovasculares Enquadramento As doenças do aparelho circulatório são uma das principais causas de morte e de incapacidade nas sociedades ocidentais, nas quais Portugal se inclui. A região Centro não é exceção neste aspeto, sendo de prever que o impacto nefasto destas doenças nesta região se venha a agravar com o crescente envelhecimento da população e com o aumento da prevalência dos vários fatores de risco a elas associadas, particularmente na população mais jovem. De acordo com os dados da Direção Geral de Saúde (DGS), a taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica cardíaca antes dos 65 anos, na região Centro tem sido inferior relativamente aos valores nacionais. Quadro 74 - Taxa de mortalidade padronizada por doença isquémica cardíaca antes dos 65 anos (por indivíduos) Região Portugal 11 10,4 10,1 9,2 9,1 8,6 7,8 Centro 5,3 4,8 5,4 4,8 5,1 4,7 4,5 Fonte: GeoSaúde, informação extraída a (DGS) A taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovascular antes dos 65 anos, na região Centro, em 2012 foi de 7,5 (por indivíduos), o valor mais baixo que se verificou desde Quadro 75 - Taxa de mortalidade padronizada por doença cerebrovascular antes dos 65 anos (por indivíduos) Região Portugal 10,5 10 9,9 9,5 8,8 8,3 8,3 Centro 10,9 9,7 8,7 9,5 8,5 8,4 7,5 Fonte: GeoSaúde, informação extraída a (DGS) Relativamente ao valor de anos de vida potencialmente perdidos por doenças cerebrovasculares, em 2012, a região de saúde do Centro em comparação com as restantes regiões de saúde, situou-se na quinta posição. 134

135 Gráfico 63 - Evolução dos anos de vida potenciais perdidos por doenças cerebrovasculares (por indivíduos) por região de saúde ,4 177,8 152,3 Fonte: GeoSaúde, informação extraída a (DGS) 134,6 116,8 115,4 113,9 281,1 307, Portugal Continental Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Centro = 5.ª posição 226, Acidente Vascular Cerebral Em, do total de episódios de internamento hospitalar na região de saúde do Centro, verificou-se que, 2,8% dos episódios eram relativos a doentes com acidente vascular cerebral (AVC) como diagnóstico principal, um ligeiríssimo decréscimo de 0,012 p.p. quando em comparação com o ano de Esta pesquisa teve como fonte as bases de dados de GDH da ACSS, segundo a CID 9MC, com aplicação do AP 27 e com seleção dos códigos de diagnósticos de 430 a 432.9, a e 436. Dos doentes que em tiveram como diagnóstico principal AVC, 50,1% são do sexo masculino e os restantes 49,9% do sexo feminino. A média de idade destes doentes foi de 75,5 anos. Gráfico 64 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de AVC, por idade e género em Homens Mulheres Fonte: Base de dados GDH, ACSS A percentagem de óbitos, de doentes internados com diagnóstico principal AVC, atingiu, em, o valor de 13,7%. 135

136 Dos doentes internados nas instituições hospitalares da região Centro, em, é no ACES Dão Lafões em que se verifica a maior prevalência de doentes com diagnóstico principal AVC (21,4%) e no ACES Cova da Beira a menor prevalência (4,2%). Gráfico 65 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico AVC, por ACES e ULS Baixo Mondego; 17,9% Dão Lafões; 21,4% Baixo Vouga; 15,1% Cova da Beira; 4,2% Pinhal Litoral; 14,4% Fora da influência da ARS Centro; 4,8% Pinhal Interior Norte; 7,0% ULS de Castelo Branco; 7,1% ULS da Guarda; 8,0% Fonte: Base de dados GDH, ACSS Enfarte Agudo do Miocárdio Em, do total de episódios de internamento hospitalar na região de saúde do Centro, verificou-se que, 0,95% dos episódios eram referentes a doentes com enfarte agudo do miocárdio (EAM) como diagnóstico principal, um ligeiro decréscimo de 0,02 p.p. quando em comparação com o ano de Esta pesquisa teve como fonte as bases de dados de GDH da ACSS, segundo a CID 9MC, com aplicação do AP 27 e com seleção dos códigos de diagnósticos de a Dos doentes que em tiveram como diagnóstico principal o EAM, 67,3% são do sexo masculino e os restantes 32,7% do sexo feminino. A média de idade destes doentes foi de 70 anos. Gráfico 66 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de EAM, por idade e género em Homens Mulheres Fonte: Base de dados GDH, ACSS A percentagem de óbitos, de doentes internados com diagnóstico principal enfarte agudo do miocárdio, atingiu, em, o valor de 10,4%. 136

137 Dos doentes internados nas instituições hospitalares da região Centro, em, é no ACES Baixo Mondego em que se verifica a maior prevalência de doentes com diagnóstico principal EAM (22,0%) e na ULS de Castelo Branco a menor prevalência (6,3%). Gráfico 67 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico de EAM, por ACES e ULS Baixo Vouga; 14,8% Baixo Mondego; 22,0% Pinhal Litoral; 13,7% ULS de Castelo Branco; 6,3% Dão Lafões; 13,5% Pinhal Interior Norte; 6,6% Cova da Beira; 6,9% Fora da influência da ARS Centro; 7,3% ULS da Guarda; 8,8% Fonte: Base de dados GDH, ACSS No ano foram planeados os seguintes objetivos gerais: Reduzir a mortalidade e a morbilidade por doenças isquémicas do coração, e por AVC, através da redução da mortalidade intra-hospitalar do enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST abaixo dos 7%, aumentar para 25% os doentes com AVC enviados pela via verde com pelo menos 5% sujeitos a fibrinólise, e aumento da percentagem de doentes com Hipertensão Arterial (HTA) controlada na região Centro para níveis superiores a 15% da população com HTA; Sensibilizar a população e os profissionais de saúde para a prevenção dos fatores de risco, criar ou melhorar as condições logísticas para o seu diagnóstico e controle nas unidades de saúde da periferia; Introduzir novas ferramentas de intervenção, apoio e controle, utilizando as novas tecnologias de informação e comunicação, como será o caso da telemedicina e do portal do utente e portal do profissional. 137

138 3. 2. Desenvolvidas A. Programa de Hipocoagulação Sabendo-se que as novas terapêuticas têm elevados custos para o SNS e utentes, e que a sua utilização, em vez dos hipocoagulantes normais, apenas se justifica em casos específicos, o incremento da hipocoagulação tradicional e respetivo controlo, terão uma importância acrescida, pelo que este programa se continua a justificar cada vez mais. Assim, para deu-se continuidade ao programa desenvolvido em 2009, 2010 e 2011 que consistiu na distribuição de coagulómetros por todos os CS da ARS Centro que se mostraram interessados e dada formação básica sobre a sua utilização, promover e ampliar no terreno a sua utilização corrente mediante apoio em termos de material de controlo do valor da Relação Normalizada Internacional e formação contínua dos profissionais de saúde. Pretendeu-se ainda melhorar e agilizar as normas e vias para aquisição das tiras a utilizar, havendo ainda a assinalar algumas situações de insuficiência e rotura de stocks. O programa está, em finais de, a funcionar de forma regular e efetiva com os hipocoagulómetros e tiras fornecidos pela ARS Centro, em 92 das 122 unidades de saúde (75,4%), pelo que, foi atingido o objetivo previsto no PA. De referir ainda que, mesmo nas unidades de saúde onde estes aparelhos não são utilizados, o programa de hipocoagulação (entenda-se instituição da terapêutica e sua monitorização e controlo) é efetuado com recurso aos laboratórios convencionados, pelo que o programa está, em termos clínicos efetivos, a ser aplicado em 100% das unidades de saúde. B. Vias Verdes Coronária e Acidente Vascular Cerebral Este trabalho está a ser efetuado pela Coordenação Nacional das Doenças Cardiovasculares que centraliza e distribui os dados. A ARS Centro encontra-se disponível para intervir nas situações em que haja necessidades detetadas de apoio. C. Telemedicina aplicada às Doenças Cardiovasculares A reativação deste programa passou pelo desenvolvimento e instalação no terreno da Plataforma Digital da Saúde (PDS) Live com a colaboração direta da ARS Centro como entidade consultora e promotora, enquanto integrada no Grupo Técnico da Telemedicina do Ministério da Saúde. Esta plataforma, que funciona diretamente sobre a PDS, permite a ligação por telemedicina entre qualquer plataforma com o programa instalado e as devidas credenciações, podendo, por isso, efetuar-se consultas de telemedicina entre qualquer computador, tablet ou smartphone, veiculando ficheiros, videoconferência, relatórios e imagens de qualquer device (ecg, ecógrafo, espirómetro, estetoscópio eletrónico, etc.) que se possa ligar por Bluetooth, wi-fi ou USB. 138

139 Desta forma, poder-se-ão fazer ligações ad-hoc sempre que necessário, não só entre profissionais, como inclusive profissionais de saúde e utentes (via Portal do Utente). Ocorreram alguns atrasos na implementação técnica do projeto, mas no final de encontrava-se praticamente em fase operacional, perspetivando-se que em 2014 as ligações se possam fazer a partir de todos os postos de trabalho, seja nas instituições hospitalares, seja nos ACES. Dada a especificidade e premência da área em causa, será prioritária a implementação no âmbito do diagnóstico e orientação clínica nas situações agudas de âmbito cardiovascular, eventualmente abrangendo mais do que os 20% de casos previstos no Plano de de, e alargando o acesso a telemedicina, de forma gradual, a todas as unidades de saúde hospitalares e de cuidados primários, uma vez que esta aplicação é instalada centralmente pela Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS), apenas sendo necessária a instalação local de uma webcam. D. Adesão aos Portais do Profissional e do Utente Com a criação do Portal do Utente e do Portal do Profissional, integrados na PDS, tornou-se possível aos profissionais terem acesso a informação sobre saúde de qualquer utente, em qualquer momento, e aos utentes poderem interagir com o SNS através do preenchimento e atualização de dados de saúde na sua página (do Portal do Utente), que será personalizada para cada um, com alertas e conselhos em função das suas patologias e dados regularmente atualizados, como sejam TA, glicemias, medicação, patologias, etc. Foi objetivo da ARS Centro incentivar os utentes a inscreverem-se e preencherem a sua página no portal, bem como a consultarem-na com regularidade. E. Cartão de Risco Cardiovascular Face à implementação do Portal do Utente, foi considerada redundante a entrega e preenchimento do Cartão de Risco Cardiovascular e utilização de mais um sistema informático, uma vez que, através da utilização do primeiro, se poderão alcançar resultados muito mais abrangentes e atualizados, em permanência. Foi entregue para aprovação da DGS, a tabela de avaliação de risco cardiovascular que foi aprovada e irá ser incluída no portal, durante o ano de

140 3. 3. Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de USF e UCSP que aplicam o programa de hipocoagulação 75% 75% Atingiu QUAR Percentagem de doentes com AVC enviados pela via verde 25% 30% Atingiu Percentagem de doentes com AVC enviados pela via verde sujeitos a fibrinólise 5% 8% Atingiu Percentagem de utentes inscritos no portal do utente 20% 6,4% Não atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP No que se refere aos indicadores em que se verificam diferenças significativas entre o planeado e o verificado: Foram transportados 418 doentes com AVC pelo Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) no âmbito da Via Verde AVC na região Centro. No entanto, acrescem a este número os doentes encaminhados para a Via Verde AVC que foram transportados por outros meios. Ainda não existem dados de, mas em 2012 a percentagem de doentes encaminhados para as Unidades de AVC (U-AVC) através da Via Verde, na região Centro, foi de 59% (em 2008 tinha sido de 18%, o que demonstra uma grande evolução). Da totalidade dos AVC admitidos nos hospitais, 50% vão para as U-AVC e a percentagem global de doentes com AVC enviados pela Via Verde foi aproximadamente de 30%, ou seja, foi ultrapassado em 5 p.p. o objetivo proposto. A percentagem média dos doentes com AVC enviados pela Via Verde AVC e sujeitos a fibrinólise, extrapolando os dados possíveis de obter até ao momento, foi de 8% (ou superior), sendo de considerar também a chamada Via Verde intra-hospitalar, ou seja, os doentes entrados por outras vias que não a Via Verde do INEM (ambulâncias de outras instituições, nomeadamente). Relativamente ao Portal do Utente, o objetivo no final de era que 20% dos utentes estivessem inscritos, porém, ocorreram alguns atrasos na sua estruturação, bem como mudanças na equipa técnica e a sua divulgação massiva foi algo protelada, pelo que o resultado alcançado na ARS Centro foi de 6,4% (no universo de utentes inscritos). 140

141 4. Programa para a Promoção da Alimentação Saudável Enquadramento Ao longo dos últimos anos o Programa Regional para a Promoção da Alimentação Saudável (PRPAS) tem vindo a desenvolver as suas atividades com base em estratégias desenhadas, tendo em vista a diminuição da mortalidade e morbilidade por doenças crónicas mais prevalentes no nosso país e região. Este processo de intervenção obrigou os serviços de saúde mais dedicados à área da prevenção a estruturarem-se em projetos, que servem de pilares e consubstanciam todas as estratégias definidas pelos profissionais alocados à área da promoção da alimentação saudável Desenvolvidas A. Integrar.saúde Tendo em consideração o impacto na saúde que a crise económica apresenta, direcionou-se uma especial atenção para a desnutrição por carências alimentares através do início de um novo projeto com a designação integrar.saúde. Para a operacionalização do integrar.saúde foi criado um grupo multidisciplinar fazendo parte do mesmo, técnicas superiores de serviço social, nutricionistas, uma técnica de saúde ambiental e uma médica de saúde pública. O referido projeto baseia-se numa rede de referenciação de casos socialmente carenciados, apresentando uma articulação com a sociedade civil. Este projeto com uma articulação estreita com o Movimento Zero Desperdício da responsabilidade da Associação Dariacordar, pretende canalizar os desperdícios alimentares de restaurantes e hipermercados, padarias e outros estabelecimentos do ramo alimentar para as pessoas com maiores carências alimentares, seguindo a filosofia do referido movimento, pretendendo assim mitigar o seu impacto na saúde da população da região Centro. B. Estratégia minorsal.saúde B. 1. Projeto pão.come Para o ano foi planeado o seguinte objetivo geral: Reduzir o sal de adição ao pão na região centro, para valores de 0,8g/100g de pão. 141

142 O projeto de intervenção comunitária tem 7 anos de evolução e abrange 73, dos 77 concelhos da região de saúde do Centro. Os concelhos envolvidos encontram-se em fases diferente do projeto, não podendo em termos operacionais ser comparáveis entre si. Houve uma grande aceitação deste projeto por parte da indústria da panificação o que levou ao sucesso dos resultados atingidos. Os profissionais de saúde responsáveis pela operacionalização do mesmo, são os Técnicos de Saúde Ambiental da rede dos Serviços de Saúde Pública (SP), que em articulação com os outros técnicos (médicos de SP, nutricionistas e enfermeiros de SP), se têm revelado cruciais para o desenvolvimento do pão.come. Este projeto é considerado como a maior intervenção comunitária, com o objetivo de redução de sal na alimentação a nível nacional, pelo que se encontra referido, desde, como exemplo nas estratégias nacionais de redução de sal na alimentação, documento do Programa Nacional de Promoção da Alimentação Saudável da DGS. O Projeto pão.come foi aplicado em: 73 concelhos; Mais de padarias aderentes ao projeto; Mais de 150 profissionais envolvidos; Cerca de 1g de sal de redução de ingestão diária, numa média de consumo de 3 pães/dia. Em foram intervencionadas cerca de 50% das padarias aderentes ao projeto (511 padarias) uma vez que o método consiste em follow-ups de dois em dois anos às padarias. Gráfico 68 - Número de padarias intervencionadas no âmbito do Projeto pão.come em, por ACES Pinhal Litoral 131 Baixo Mondego 117 ULS da Guarda Baixo Vouga Pinhal Interior Norte Fonte: ARS Centro Existem três ACES que não incluíram o projeto: O ACES Dão Lafões no ano de teve algumas dificuldades em implementar o projeto por constrangimentos relacionados com a reorganização de serviços, tendo feito contudo algumas análises de avaliação de duas novas padarias. 142

143 A ULS de Castelo Branco e o ACES Cova da Beira, também não incluíram o projeto em, por constrangimentos decorrentes do encerramento do Laboratório de Castelo Branco, estando prevista a continuidade da monitorização do projeto referido no ano de No ano de realizaram-se 565 análises de NaCl ao pão de padarias incluídas no projeto (excluem-se as análises realizadas pelo ACES Dão Lafões). Gráfico 69 - Número de análises realizadas no âmbito do projeto pão.come em, por ACES Baixo Mondego Pinhal Litoral Baixo Vouga ULS da Guarda Pinhal Interior Norte Fonte: ARS Centro Relativamente aos resultados operacionais do projeto de 2012 para houve uma diminuição dos valores de adição de NaCl por 100g de pão, por parte das padarias avaliadas. A percentagem de padarias pão.come, com valores iguais ou inferiores a 1 g de NaCl por 100g de pão, na região Centro foi de 76%. Gráfico 70 - Percentagem de padarias com valores de NaCl <1% por 100g de pão, por ACES Baixo Vouga 100% ULS da Guarda Pinhal Litoral 81% 86% Baixo Mondego Pinhal Interior Norte Fonte: ARS Centro 51% 51% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Da leitura do gráfico que se segue, pode-se inferir que as padarias aderentes tiveram maior dificuldade em atingir o objetivo NaCl <0,8 % por 100g de pão. 143

144 Gráfico 71 - Percentagem de padarias com valores de NaCl <0,8 % por 100g de pão Baixo Vouga 100% ULS da Guarda 56% Pinhal Litoral 37% Pinhal Interior Norte Baixo Mondego 20% 26% 0% 20% 40% 60% 80% 100% Fonte: ARS Centro Existe uma grande disparidade dos valores de adição de sal no pão nos diversos ACES da região Centro o que leva a uma percentagem de cumprimento do projeto inequivocamente distinta. Tendo em conta que a meta final do projeto pão.come é bastante ambiciosa, sendo que legalmente os industriais só precisam de atingir valores de 1,4g de NaCl por 100g de pão, e que de acordo com a avaliação dos resultados agora apresentados é possível constatar que esses valores foram há muito superados. Considera-se haver uma evolução positiva neste projeto, com todos os reflexos que o mesmo tem para a saúde da população da região Centro. B. 2. Projeto sopa.come No ano foi planeado o seguinte objetivo geral: Reduzir o sal de adição à sopa nos estabelecimentos de restauração e restauração coletiva (cantinas escolares e IPSS) da região Centro, para valores de 0,2g por 100g de sopa. Uma das áreas de intervenção desta estratégia é a articulação como as grandes empresas de catering que operam a nível do país e consequentemente na região Centro. A grande influência que estas empresas podem ter na alimentação de grupos populacionais como as crianças, jovens e mesmo os idosos é evidente. A restauração coletiva está implementada numa grande maioria de escolas, públicas e privadas, dos diversos níveis de escolaridade, assim como em Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) e algumas das grandes empresas. Assim, todas as alterações que se queiram introduzir nos programas de alimentação têm que passar pelas empresas de catering. Baseados nestes princípios, convidou-se estas empresas a participarem na estratégia minorsal.saúde, através da sua integração no Projeto sopa.come. Realizaram-se três reuniões, tendo sido abrangidas as 6 maiores empresas do país, e com estas, foram definidas as linhas de orientação pretendidas para a diminuição de sal nos refeitórios escolares. Avançou-se com uma prospeção de custos para criação de medidas standard de sal para as sopas, porém, face à perspetiva de um elevado custos das mesmas, a proposta foi abandonada. 144

145 Em, foram incluídos mais 10 concelhos ao Projeto sopa.come que já engloba cerca de 37 dos 77 concelhos da região de saúde do Centro. Estes novos concelhos, que fazem parte do ACES Baixo Vouga encontram-se na fase de diagnóstico dos teores de sal das sopas confecionadas para as escolas do ensino básico do 1.º, 2.º,3.º e secundário. Em foram realizadas 717 análises de NaCl à sopa de mais de 600 estabelecimentos da região Centro. A taxa de cobertura na população escolar do ensino básico foi de 12%. Relativamente ao número de concelhos que entraram na terceira fase, é necessário salientar que, após uma avaliação de resultados da segunda fase, foi necessário suspender a realização da terceira fase do projeto, tendo o mesmo sido reformulado atendendo ao elevado número de incumprimentos de metas analíticas propostas. Não obstante, a ULS da Guarda mantém o modelo inicialmente previsto, tendo em consideração os bons resultados conseguidos. Foi distribuído a todos os concelhos aderentes ao projeto, material pedagógico e foi realizada uma reunião com todas as equipas coordenadoras do PRPAS. Tendo em conta as diversas fases em que se encontra o projeto sopa.come, apenas se reporta ao valor médio de adição de NaCl por 100g de sopa, no diagnóstico realizado a 60 estabelecimentos escolares no ACES Baixo Vouga e que foi de 0,68g de NaCl por 100g. O valor esperado para esta meta era de 0,5g de NaCl por 100g de sopa, encontrando-se todas as sopas dos estabelecimentos avaliados acima deste valor. B. 3. Projeto viver saúde.come Este é um projeto-piloto e foi desenhado tendo em vista a redução do sal nas IPSS do concelho de Cantanhede. No ano foi planeado o seguinte objetivo geral: Contribuir para melhorar a qualidade de vida e saúde dos idosos institucionalizados, diminuindo os fatores de risco das patologias mais prevalentes neste grupo etário. O projeto não foi integralmente levado a cabo por falta de adesão das instituições convidadas. Apenas uma IPSS manifestou interesse em colaborar com a USP do Baixo Mondego. A falta de adesão inviabilizou o projeto, que se pretendia abrangente, com várias vertentes nomeadamente, investigação, vigilância da segurança alimentar, formação de manipuladores e intervenção comunitária. Não obstante o descrito, a intervenção comunitária está a ser realizada na instituição comprometida no processo, através da monitorização do sal da refeição completa. 145

146 C. Projeto Oleovitae No ano foi planeado o seguinte objetivo geral: Contribuir para a diminuição de algumas neoplasias que têm como um dos fatores determinantes a ingestão de gorduras com altos teores de compostos polares, contribuir também para a diminuição da obesidade, e das doenças cérebro-cardiovasculares. No ano de o projeto oleovitae foi implementado em 3 ACES e 1 ULS. Em alguns casos, a falta de implementação a outros ACES deveu-se à falta de sonda para a deteção destas substâncias. Em, existiam 705 estabelecimentos incluídos no projeto e nestes foram realizadas 400 avaliações de compostos polares. Relativamente à sua avaliação, 57% dos estabelecimentos encontravam-se nos valores de segurança (< 17), 31% encontravam-se nos valores limites da mesma e 12% excediam estes valores. Quadro 76 - Projeto oleovitae em ACES / ULS Estabelecimentos Cadastrados Estabelecimentos no Projeto % N.º de Determinações N.º de determinações distribuídas pela % de Compostos Polares < 17 % 17 a 23 % > 24 % Baixo Mondego % % 36 29% 10 8% Pinhal Interior Norte % % 58 33% 32 18% Pinhal Litoral % % 16 25% 2 3% ULS da Guarda n.d. 210 n.d % 15 39% 3 8% Região de Saúde do Centro n.d. 705 n.d % % 47 12% Fonte: ARS Centro D. Projeto tãodoce.não Este projeto foi desenhado e estruturado, encontrando-se em fase de consenso pelo grupo de trabalho a que foi adstrito. No ano foi planeado o seguinte objetivo geral: Contribuir para a diminuição da incidência da diabetes tipo 2, na região Centro. Neste âmbito, um técnico superior de laboratório frequentou uma formação no Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA). 146

147 E. Projetos/Programa de Formação E. 1. Aguarela Alimentar e Três Pontos em Movimento No ano foi planeado o seguinte objetivo geral: Contribuir para a prevenção e diminuição da prevalência da obesidade/desnutrição, diabetes, neoplasias e dislipidémias. No ano de 2012 tinham sido apresentadas candidaturas ao POPH para a realização de 8 formações: 4 para o Projeto Aguarela Alimentar e 4 para o Projeto Três Pontos em Movimento, porém, nenhuma das candidaturas referenciadas foi aprovada no ano de. Na área de formação foi desenhada em uma estratégia de Educação para a Saúde, designada QI, que será alvo de candidatura ao POPH no ano de E. 2. Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar Em foi realizada uma formação da responsabilidade da ARS Norte no âmbito do Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar que tem como objetivo criar competências nos profissionais de saúde na área da nutrição. Esta formação que teve a duração de 41 horas e abrangeu 23 profissionais (médicos de saúde pública, enfermeiros de saúde pública, nutricionistas e técnicos de saúde ambiental) teve também a participação de profissionais da ARS Centro. O Programa de Alimentação Saudável em Saúde Escolar está estruturado de forma a cruzar os contributos da Psicologia da Saúde com os da Nutrição e com os da Saúde Pública, permitindo desta forma que a intervenção assuma um carácter multidisciplinar Resultados Projeto pão.come Indicador Meta Resultado Classificação Taxa de cobertura do projeto pão.come nos concelhos da região Centro 92% 93% Superou QUAR 147

148 (continuação) Indicador Meta Resultado Classificação Projeto sopa.come Percentagem de concelhos aderentes ao projeto "sopa.come" a quem foi distribuído material pedagógico Taxa de cobertura do projeto "sopa.come" das escolas do 1.º, 2.º e 3.º ciclo do ensino básico da região Centro Número de reuniões realizadas com os responsáveis do projeto "sopa.come" a nível dos ACES e ULS Percentagem de concelhos aderentes ao projeto a quem foi distribuído o material pedagógico 90% 100% Superou 12% 12% Atingiu 2 1 Atingiu 100% 100% Atingiu Projeto oleovitae Taxa de cobertura do projeto "oleovitae" nos ACES/ULS em que foi implementado 91% 100% Superou QUAR Número de ACES e ULS que foram munidos com sondas de deteção de compostos polares e onde se inicia a segunda fase do projeto "oleovitae" 5 5 Atingiu Número de sondas adquiridas para deteção de compostos polares: "oleovitae" 3 0 Não Atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP 148

149 5. Programa de Prevenção e Controlo do Tabagismo Enquadramento O tabagismo é um importante problema de saúde pública, não só pela magnitude do problema, mas também pelas consequências na saúde e nos elevados custos económicos e sociais. É uma doença silenciosa, sendo os efeitos de inalação do fumo nos fumadores e nos fumadores passivos, cumulativos e com manifestação a curto, a médio e a longo prazo. O comportamento de fumar tem início na experimentação, principalmente na infância e na adolescência, que são as etapas de maior vulnerabilidade psicossocial. O consumo de tabaco é um dos fatores de risco mais importante para a saúde das populações, sendo causa de várias doenças, como a doença pulmonar obstrutiva crónica, o cancro e doenças cardiovasculares. É o agente responsável pela 1ª causa evitável de doença, invalidez e morte no mundo atual; é também a principal causa prevenível de perda de saúde e morte prematura nos países desenvolvidos, constituindo um fator de risco modificável conhecido. Em 2008, a Organização Mundial de Saúde (OMS) alertou que morrem anualmente cerca de 5,4 milhões de pessoas como consequência deste consumo, se não forem adotadas medidas efetivas de prevenção e controlo, poderão vir a morrer anualmente cerca de 10 milhões de pessoas, dentro das próximas duas décadas. Relativamente ao valor de anos de vida potenciais perdidos por tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão (por indivíduos), em 2012, a região de saúde do Centro em comparação com as restantes regiões de saúde, situava-se na primeira posição. Gráfico 72 - Evolução dos anos de vida potenciais perdidos por tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão (por indivíduos) por região de saúde Centro = 1.ª posição ,9 93,1 97,3 94,7 92,1 97,2 102,4 133,9 135,7 121, Portugal Continental Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Fonte: GeoSaúde, informação extraída a (DGS) 149

150 O Programa Nacional de Prevenção e Controlo do Tabagismo visa promover um futuro mais saudável, totalmente livre de tabaco, tendo como finalidade aumentar a expetativa de vida saudável na população, através da redução das doenças e da mortalidade prematura associadas ao seu consumo. As suas estratégias são: Prevenir a iniciação e o consumo de tabaco nos jovens; Promover e apoiar a cessação tabágica; Proteger da exposição do fumo de tabaco ambiental; Informar, alertar e promover um clima social favorável ao não tabagismo; Monitorizar, avaliar e promover a formação profissional, a investigação e o conhecimento. As estratégias para prevenir e controlar a epidemia tabágica são fundamentais para evitar o hábito de fumar nos jovens e para o aumento de ex-fumadores. O profissional de saúde, em particular o médico, tem um papel em três níveis: ser um exemplo, participar em programas de saúde e controlo do tabagismo e realizar consultas de cessação tabágica. No ano foram planeados os seguintes objetivos gerais: Promover estilos de vida saudáveis; Prevenir o consumo de tabaco entre os adolescentes e jovens; Sensibilizar os profissionais para a consulta de tratamento intensivo na cessação tabágica; Promover a cessação e a intervenção breve; Prevenir o consumo de tabaco nos grupos vulneráveis. Na região Centro, em, existem fumadores identificados, registando o ACES Baixo Vouga o valor mais elevado (29,4%). Quadro 77 - N.º de fumadores com registo ICPC (P17) (tabagismo) em ACES / ULS N.º Peso Baixo Mondego ,0% Baixo Vouga ,4% Cova da Beira ,6% Pinhal Interior Norte ,6% Pinhal Litoral ,7% Dão Lafões ,8% ULS de Castelo Branco ,5% ULS da Guarda ,5% Total % Fonte: ARS Centro 150

151 Realizaram-se consultas de cessação tabágica no entanto, evidencia-se o facto de este valor não contemplar, a totalidade das consultas realizadas, pois em alguns ACES não existem registos de todas as consultas realizadas. Gráfico 73 - Número de consultas de cessação tabágica realizadas em Baixo Vouga Pinhal Litoral Cova da Beira Baixo Mondego ULS da Guarda Pinhal Interior Norte ULS de Castelo Branco Dão Lafões Fonte: ARS Centro Realizaram-se 37 consultas de tratamento intensivo de cessação tabágica, no âmbito da ARS Centro, com a sua repartição por ACES e ULS, de acordo com o gráfico seguinte. O maior registo verificou-se no ACES Baixo Mondego. Gráfico 74 - Número de consultas de tratamento intensivo de cessação tabágica realizadas em Baixo Mondego Baixo Vouga ULS da Guarda Pinhal Interior Norte Pinhal Litoral Cova da Beira ULS de Castelo Branco Dão Lafões Fonte: ARS Centro No ACES Baixo Vouga do total de mulheres grávidas registadas (5.549 grávidas), 11,7% são fumadoras. Nos restantes ACES e ULS, não se dispõe desta informação. 151

152 5. 2. Desenvolvidas Participação no 1.º Encontro Nacional de Boas Práticas de Controlo e Prevenção do Tabagismo, organizado pela DGS, que decorreu em Coimbra; Participação no X Congresso no EMASH Tabaco, Não?! realizado em Coimbra; Participação em reuniões com o Grupo Operacional Nacional do Programa Nacional para a Prevenção e Controlo do Tabagismo na DGS; Parceria com a Coordenação Regional de Saúde Escolar com o Projeto In-dependências, que incide em meio escolar, abrangendo os alunos do 5º ao 9ºano. Este projeto decorre no período entre (5 anos), tendo aderido escolas do ACES Baixo Vouga e Pinhal Litoral; Formação em cursos de tratamento intensivo de cessação tabágica, assim como na formação das equipas que aderiram ao projeto In-dependências Resultados Indicadores Percentagem de ACES com oferta de pelo menos 3 consultas de apoio intensivo à cessação tabágica Proporção de inscritos com idade igual ou superior a 14 anos e com hábitos tabágicos, a quem foi realizada consulta relacionada com tabagismo, no último ano Meta Resultado Classificação 83% 89% Superou QUAR 25% 23,3% Atingiu Número de consultas de tratamento intensivo em cessação tabágica Não atingiu Percentagem de grávidas que deixaram de fumar no 1º T, 2ºT e 3ºT de gravidez 50% 11,7% Não atingiu Percentagem de inscritos maiores de 13 anos com quantificação dos hábitos tabágicos nos últimos 3 anos 40% 28,8% Não atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Uma das dificuldades apresentadas pelos profissionais é a ausência de informatização da ficha clínica. 152

153 6. Programa de Problemas Ligados ao Álcool Enquadramento Os Problemas Ligados ao Álcool (PLA) têm vindo a assumir uma gravidade crescente, comprovada por estudos recentes que evidenciam um preocupante consumo global a nível mundial. Numerosos estudos demonstram que existe uma relação entre o consumo de álcool e a frequência e gravidade de várias doenças. Deste modo, a maiores níveis de consumo correspondem taxas de mortalidade e morbilidade mais elevadas, por cirrose hepática, neoplasias, acidentes nos locais de trabalho e sinistralidade rodoviária. Influenciam ainda outras situações, como o absentismo laboral, comportamentos sexuais de risco, gravidez na adolescência, agressividade e violência. O conhecimento científico daqueles fatores de risco e suas consequências justifica que a política atual em relação aos PLA deverá apontar para a necessidade de uma sensibilização ao nível da população, no sentido da redução do consumo global e dos consumos de risco, sem perder de vista a necessidade de intervenção específica junto dos utentes com consumos nocivos e dos dependentes alcoólicos. A identificação do consumidor de risco e nocivo em etapas precoces, diminui o risco de complicações ligadas à saúde, possibilitando que as alterações comportamentais necessárias na abordagem e no tratamento sejam mais facilmente alcançadas e/ou mantidas. Os CSP ocupam uma posição privilegiada em termos da intervenção quanto aos problemas relacionados com o consumo de bebidas alcoólicas, no que respeita a deteção e primeira linha de intervenção. Há que valorizar e destacar o desenvolvimento de projetos de abordagem precoce dos consumidores excessivos através do treino e preparação adequados dos técnicos de saúde, particularmente daqueles que trabalham na área dos CSP. No ano foram planeados os seguintes objetivos gerais: Reduzir, a nível regional, a prevalência e a incidência dos PLA na comunidade; Elaborar o diagnóstico da situação regional no âmbito dos PLA, identificando as equipas de alcoologia a funcionar nos ACES da área de influência da ARS Centro (coordenadores, consultas e respetiva carga horária); Confirmar a nomeação dos responsáveis / interlocutores na área da alcoologia, em cada um dos ACES da ARS Centro; Programar ações de formação para todos profissionais (priorizando os que nunca tiveram formação nesta área), de modo a aumentar as suas competências para a deteção e intervenção precoce dos consumos risco/nocivos, a nível dos CSP; Uniformizar os indicadores de avaliação, participando ativamente com os parceiros envolvidos; Organizar a nível regional a rede de referenciação de alcoologia, de acordo com o SICAD. 153

154 6. 2. Desenvolvidas Foi efetuado o diagnóstico da situação regional no âmbito dos PLA e identificadas as equipas de Alcoologia a funcionar nos ACES da área de influência da ARS Centro, assim como os Assessores para os Conselhos Clínicos, consultas e respetiva carga horária; Elaboração e apresentação da Rede de Referenciação/Articulação para os Comportamentos Aditivos e/ou Dependências da região Centro, após reuniões com os parceiros envolvidos, a nível dos CSP, da Unidade de Alcoologia e dos vários Serviços de Saúde Mental; Foram definidos, em colaboração com a Unidade de Alcoologia, indicadores para as consultas de alcoologia (durante o ano de ), para futura avaliação das consultas realizadas na área dos PLA, na ARS Centro (indicadores simples, tendo em conta a não existência de programa informático específico, que permitiria uma colheita de dados muito mais simplificada). Estes mesmos indicadores serão válidos até a ACSS definir indicadores a nível nacional nesta área (n.º total de consultas, n.º de primeiras consultas, n.º de consultas seguintes, n.º de casos novos, n.º de abstinentes aos 6 meses, ou mais); Participação na elaboração do Manual da Abordagem dos PLA nos CSP, preparado no âmbito do Projeto Europeu de Cuidados Primários e Álcool, que se encontra traduzido e revisto para publicação, conforme proposta apresentada pelo Núcleo de Comportamentos Aditivos, assim como Manual de Bolso simplificado; Foram definidos, em colaboração com o Núcleo de Comportamentos Aditivos, os conteúdos de duas brochuras para os CSP, uma para utentes e outra para profissionais de saúde Resultados Devido ao tempo de mudança organizacional (formação de novas Unidades de Saúde Funcionais e a substituição do IDT pelo SICAD, passando a parte operacional das respostas oferecidas à população, nas diversas áreas, nomeadamente no que diz respeito aos PLA, para a dependência das ARS), levou a que não fosse possível atingir algumas metas propostas para, nomeadamente: Realização de reuniões ao longo do ano com os assessores dos Conselhos Clínicos dos ACES para a área dos PLA; Uniformização de indicadores de avaliação (foram propostos pela ACSS às UCSP/USF indicadores a contratualizar nesta área); Promoção de formação de profissionais de saúde que permitam a criação de novas equipas de alcoologia. 154

155 7. Programa de Saúde Escolar Enquadramento O Programa de Saúde Escolar (PSE) assenta na execução sistemática de um conjunto de atividades organizadas, que contemplam uma intervenção integrada em quatro áreas: a saúde individual e coletiva, a inclusão escolar, o ambiente e os estilos de vida. Para estas áreas de intervenção prioritárias foram definidos indicadores que permitiram evidenciar mudanças numa realidade que se pretende modificar. A avaliação quantitativa visa monitorizar a execução do PSE e traduz-se em taxas de cobertura. Apesar das dificuldades na recolha da informação em tornar visível as atividades de saúde escolar desenvolvidas pelos profissionais, devido à inexistência de uma base de dados informática que permita o registo sistematizado de todas as atividades desenvolvidas e posterior avaliação do programa, existiu desde sempre um sistema de avaliação, que ao longo do tempo tem permitido monitorizar as atividades nesta área. A intervenção da saúde em contexto escolar incide frequentemente sobre problemas multifatoriais, decorrentes de uma população-alvo muito heterogénea com contextos e realidades muito variáveis. Os profissionais que trabalham em saúde escolar direcionam a sua intervenção, dando resposta às necessidades reais e sentidas da comunidade educativa. Com a evolução e consolidação da reorganização dos CSP, apesar de alguns constrangimentos ainda existentes, verifica-se que as equipas de saúde escolar encontram-se numa fase de maior estabilidade, com reflexos positivos na maioria dos indicadores do programa. Seja qual for a realidade vivenciada, torna-se cada vez mais necessário definir e sedimentar estratégias regionais de ação pertinentes neste domínio, com a cooperação e o envolvimento de todos os parceiros internos e externos, definindo metodologias de trabalho e formas de articulação entre as diferentes unidades e os múltiplos parceiros. No ano foi planeado o seguinte objetivo geral: Melhorar as taxas de cobertura e a qualidade das intervenções das atividades de saúde escolar na comunidade educativa da região Centro. 155

156 7. 2. Desenvolvidas No ano letivo de todos os ACES/ULS da região Centro desenvolveram atividades de saúde escolar, à semelhança dos anos anteriores. A população-alvo do PNSE são alunos, professores, educadores de infância, assistentes operacionais e pais a que genericamente se designa por Comunidade Educativa. Verificou-se que 92% das escolas foram abrangidas por atividades de saúde escolar, tendo aumentado a taxa de cobertura em todos os níveis de ensino: 82% do pré-escolar; 88% do 1º ciclo; 81% do 2º ciclo; 76% do 3º ciclo; 69% do secundário. Das crianças com necessidades de saúde especiais detetadas no âmbito deste programa (nomeadamente, casos de défice visual, auditivo, doença crónica ou outro), foi possível o encaminhamento de cerca de 86%, tendo ficado tratadas ou em tratamento cerca de 98% destas. Cerca de 55% das escolas têm Programa de Prevenção de Acidentes e foram monitorizados cerca de acidentes, dos quais em 88% houve necessidade de recorrer aos serviços de saúde para tratamento. As equipas de saúde escolar apoiaram/desenvolveram projetos específicos de promoção da saúde, abrangendo alunos de todos os graus de ensino em áreas diversas como: Vida ativa saudável ( alunos); Educação alimentar ( alunos); Educação sexual ( alunos); Relações interpessoais (4.411 alunos); Cidadania (4.258 alunos); Absentismo escolar (834 alunos); Consumos nocivos (2.680 alunos); Prevenção da violência (5 626 alunos); Outras temáticas ( alunos), tendo sido realizadas parcerias com associações de pais e de alunos, nomeadamente, Rainha Santa Isabel, Comissão de Proteção de Crianças e Jovens, autarquias, Instituto Português da Juventude, IDT, Associação para o Planeamento da Família e outras. 156

157 No âmbito das orientações n.º9 e n.º10 de 14/10/2010 da DGS Educação Sexual e Reprodutiva, as Unidades de Saúde Pública acompanharam e apoiaram 559 escolas. Das atividades de execução corrente, a realização dos exames de saúde global aos 6 anos mantiveram-se em 73%, tendo um ligeiro aumento aos 13 anos (51%). O Programa Básico de Saúde Oral foi desenvolvido por 48% dos alunos do pré-escolar e por 54% do 1º ciclo. Também os educadores/professores foram abrangidos (61%), bem como os auxiliares de ação educativa (60%). A avaliação das condições de segurança, higiene e saúde das escolas foi realizada em 60% das estruturas. A. Programa 5 ao dia Faz Crescer com Energia O Programa 5 ao dia iniciou a sua atividade na região Centro no ano de 2009, ano em que foi assinado protocolo entre o Mercado Abastecedor de Coimbra e a ARS Centro. Desde essa data o DSP tem participado no desenvolvimento deste programa, que tem como objetivos promover o consumo diário de, pelo menos, 5 porções de fruta e hortícolas, para potenciar uma alimentação saudável e contribuir para a prevenção das doenças crónicas associadas aos maus hábitos alimentares e obesidade. Os destinatários do programa são as escolas em geral, professores e crianças/jovens em idade escolar entre os 7 e os 12 anos. No ano letivo de 2012-, participaram nas sessões 649 crianças, havendo um decréscimo no número de alunos envolvidos em relação ao ano letivo anterior. A programação, desenvolvimento e avaliação deste tipo de atividades resultam de um trabalho de cooperação e parceria entre todos os seus executores, quer tenham a sua génese na escola, saúde ou outros. B. Programa Regional + ContigJ - Prevenção do Suicídio em contexto escolar Constitui-se como um projeto de investigação longitudinal, baseado no modelo ecológico de intervenção, com uma intervenção multinível em rede no âmbito da promoção da saúde mental e bem-estar e da prevenção de comportamentos da esfera suicidária dirigido a toda a comunidade educativa (agentes educativos, pais e encarregados de educação, estudantes e profissionais de saúde). Neste sentido, a população alvo do projeto são os adolescentes do 3º ciclo e ensino secundário e as pessoas com maior proximidade com os mesmos, tendo a equipa de saúde escolar do CS da área da escola um papel determinante no desenvolvimento do processo. Tem como objetivos gerais promover a saúde mental e bem-estar em jovens do 3º ciclo e secundário; prevenir comportamentos da esfera suicidária; combater o estigma em saúde mental; criar uma rede de atendimento de saúde mental. No ano letivo 2012-, o Projeto + Contigo esteve implementado em 4 ACES da ARS Centro: Baixo Mondego, Baixo Vouga, Dão Lafões e Pinhal Litoral. Neste contexto, estiveram envolvidos 16 Agrupamentos de Escolas / Instituições 157

158 Escolares: Anadia (Agrupamento de Escolas de Anadia e Escola de Viticultura e Enologia da Bairrada), Estarreja (Agrupamento de Escolas de Avanca Professor Dr. Egas Moniz), Figueira-da-Foz (Agrupamento de Escolas da Figueira Mar Escola Dr. Bernardino Machado e Agrupamento de Escolas da Figueira Norte Alhadas), Coimbra (Agrupamento de Escolas Eugénio de Castro e Escola Secundária José Falcão), Mealhada (Agrupamento de Escolas da Mealhada), Oliveira do Bairro (Agrupamento de Escolas de Oliveira do Bairro e Instituto Promoção Social de Bustos), Leiria (Agrupamento EB 2,3 Dr. José Saraiva), Ovar (Agrupamento de Escolas de Esmoriz - Ovar Norte), Sátão (Agrupamento de Escolas de Satão), Tocha (Agrupamento de Escolas de Gândara Mar), Soure (Agrupamento de Escolas de Soure) e Santa Comba (Agrupamento de Escolas de Santa Comba Dão). B.1. Sensibilização à comunidade educativa Pais e encarregados de educação: As equipas locais + Contigo dirigiram convites a todos os pais e encarregados de educação dos alunos envolvidos em projeto. Os elementos da equipa coordenadora + Contigo asseguraram a realização de 6 sessões de sensibilização com o envolvimento de 52 participantes. Agentes educativos: Os elementos da Equipa Coordenadora + Contigo asseguraram a realização de 8 sessões de sensibilização com o envolvimento de 161 participantes. B.2. Intervenção global com os alunos Estiveram envolvidos alunos em projeto durante o ano letivo de Contudo, para efeitos de análise de dados e interpretação dos mesmos, foram apenas validados questionários na Fase 1, na Fase 2 e na Fase 3. Observa-se predomínio do sexo masculino (52,8%), pertencentes ao 7º ano e com média de idades de 13,6 anos e destaca-se que: Aumento do índice de bem-estar ao longo das três fases, no grupo alvo de intervenção; Aumento das médias da escala de coping da Fase 2 para Fase 3; Diminuição da média da escala auto-conceito na Fase 2 e Fase 3; Na Fase 1, existência de 27,9% dos adolescentes com sintomatologia depressiva; Diminuição da sintomatologia depressiva na Fase 2 e Fase 3. B.3. Assessoria e encaminhamento de casos Ao longo do ano letivo, a equipa coordenadora acompanhou de forma próxima todas as equipas locais, em momentos de caráter formal e informal, esclarecendo-as e apoiando-as ao longo das diferentes etapas do Projeto + Contigo. Foi solicitada a colaboração da Equipa Coordenadora para dinamizar/assessorar o desenvolvimento de 6 intervenções em sala de aula, tendo-se deslocado um elemento da Equipa às escolas em causa. A Equipa Coordenadora prestou orientações e colaborou no encaminhamento e referenciação de 13 casos (alunos em 158

159 projeto) para o médico de família e 6 casos para consultas da especialidade, 2 das quais para a Consulta de Prevenção do Suicídio. Acresce ainda a assessoria e encaminhamento de 4 adolescentes que não estavam envolvidos em projeto. Ao longo do ano letivo, foram realizadas 10 reuniões de trabalho. Foram também publicados vários artigos e apresentadas várias comunicações e um workshop no âmbito do projeto. C. Projeto conta, peso e medida A OMS define a obesidade como uma doença em que o excesso de gordura corporal acumulada pode atingir graus capazes de afetar a saúde. Os fatores que determinam este desequilíbrio são complexos e incluem fatores genéticos, metabólicos, ambientais e comportamentais. Devido à sua elevada prevalência e aos riscos que acarreta, tornou-se indispensável encontrar estratégias que visem a sua redução. Ao longo do ano de procurou-se: Sensibilizar toda a comunidade educativa para a problemática da obesidade; Promover mudanças na comunidade educativa, de forma a favorecer a adoção do consumo de alimentos saudáveis, de baixo valor energético e a prática regular do exercício físico como estilo de vida; Prevenir o desenvolvimento de novos casos; Diminuir a prevalência da obesidade e fatores de risco associados. D. Projeto in-dependências O projeto in-dependências tem como principal finalidade diminuir a incidência e prevalência de fumadores através de dois projetos, um de natureza prevenção/capacitação e outro de natureza curativa/intervenção terapêutica. Ao longo do ano de procurou-se: Sensibilizar toda a comunidade educativa para a problemática dos consumos de tabaco e álcool; Diminuir a incidência e prevalência destes consumos na comunidade educativa; Motivar, encaminhar e facilitar o acesso dos casos identificados para as respetivas consultas específicas. 159

160 7. 3. Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de alunos abrangidos por atividades e/ou projetos no âmbito PSE 71% 99% Superou Percentagem de alunos do 2º ciclo abrangidos por saúde escolar 67% 81% Superou Percentagem de alunos do 3º ciclo abrangidos por saúde escolar 65% 76% Superou Percentagem de alunos do secundário abrangidos por saúde escolar 55% 69% Superou Número de ACES a implementar o projeto regional + Contig@ 2 4 Superou Número de alunos no projeto + Contig@ Superou Percentagem de ACES a implementar o PSE 100% 100% Atingiu Percentagem de escolas abrangidas por saúde escolar 90% 92% Atingiu Percentagem de alunos do pré-escolar abrangido por saúde escolar 85% 82% Atingiu Percentagem de alunos do 1º ciclo abrangidos por saúde escolar 88% 88% Atingiu Percentagem de alunos do jardim-de-infância abrangidos pelo PSE 55% 48% Atingiu Percentagem de alunos de 6 anos com exames de saúde global 73% 73% Atingiu Percentagem de alunos de 13 anos com exames de saúde global 57% 50% Atingiu Percentagem de alunos de 6 anos com plano de vacinação atualizado 95% 96% Atingiu Percentagem de alunos de 13 anos com plano da vacinação atualizado 92% 89% Atingiu Número de ACES a implementar o projeto regional conta, peso e medida 50% 50% Atingiu Número de ACES a implementar o projeto regional "in-dependências" 2 2 Atingiu Percentagem de alunos do 1º ciclo abrangidos pelo Plano Básico de Saúde Oral 70% 54% Não atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP 160

161 8. Programa de Promoção da Saúde Oral Enquadramento O Programa Nacional de Promoção da Saúde Oral (PNPSO) corresponde a uma estratégia global de intervenção assente na promoção da saúde e prevenção primária e secundária da cárie dentária. A promoção da saúde e prevenção da doença são asseguradas pelas equipas de saúde escolar com o suporte da intervenção curativa, operacionalizada maioritariamente através da contratualização. O PNPSO inclui 5 projetos: Saúde Oral em Saúde Infantil (SOSI) destinado a crianças com idade até aos 6 anos que apresentam situações de cárie dentária de considerável gravidade avaliadas pelo médico de família; Saúde Oral Crianças e Jovens (SOCJ) que permite prestar cuidados médico-dentários a coortes (7, 10 e 13 anos) de crianças escolarizadas integradas em programa de saúde oral e que desenvolvem cárie dentária; Saúde Oral na Gravidez (SOG) destinado a grávidas seguidas no SNS; Saúde Oral nas Pessoas Idosas (SOPI) destinado a beneficiários do complemento solidário para idosos; Saúde Oral em utentes com vírus da imunodeficiência humana (VIH) destinados a utentes com o vírus VIH e portadores do Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA). Em existiam 650 médicos aderentes ao PNPSO na região de saúde do Cento. Quadro 78 - Número de profissionais aderentes em Profissionais Centro Nacional Peso (%) Médicos ,1% Locais ,1% Fonte: ARS Centro Para o ano foram planeados os seguintes objetivos gerais: Implementar o PNPSO como programa prioritário em todos os ACES e ULS da região Centro; Implementar auditorias, em colaboração e articulação com a DGS, aos ACES/ULS selecionados. 161

162 8. 2. Desenvolvidas Gráfico 75 - Saúde oral na Saúde Infantil SOSI Taxa de execução 63% Gráfico 76 - Referenciação higienista oral Taxa de execução 66% Cheques emitidos Cheques utilizados 0 Ref. Emitidas Ref. Utilizadas Gráfico 77 - Saúde oral em crianças e jovens SOCJ Taxa de execução 58% Gráfico 78 - Saúde Oral em Crianças e Jovens (idades intermédias) SOCJi Taxa de execução 76% Cheques emitidos Cheques utilizados 0 Cheques emitidos Cheques utilizados Gráfico 79 - Saúde oral em crianças e jovens, por coortes Gráfico 80 - Saúde oral na gravidez SOG Taxa de execução 54% Cheques emitidos Cheques utilizados anos 10 anos 13 anos Cheques emitidos Cheques utilizados 162

163 Gráfico 81 - Saúde oral nas pessoas idosas - SOPI Taxa de execução 80% Gráfico 82 - Saúde oral em utentes com VIH Taxa de execução 63% Cheques emitidos Cheques utilizados 0 Cheques emitidos Cheques utilizados Fonte: Gráficos 75 a 82 SISO Aderiram ao programa 650 prestadores de cuidados médico-dentários, distribuídos por toda a área da região Centro; No SOSI foram abrangidas crianças com emissão de cheque dentista pelos médicos de família; No SOCJ foram abrangidas crianças com emissão do respetivo cheque dentista pelas equipas de saúde escolar; Foram abrangidas mais de crianças por consultas de saúde oral prestadas pelos Higienistas Orais dos CS; Na continuidade deste projeto surgiu o SOCJi (idades intermédias), tendo sido abrangidas crianças, com emissão de cheque dentista pelos médicos de família; No SOG foram abrangidas grávidas que frequentam o SNS com emissão de cheque dentista pelos médicos de família; No SOPI foram abrangidos 923 idosos beneficiários do complemento solidário para idosos, com emissão de cheques dentistas pelos médicos de família; No VIH/SIDA foram abrangidos 43 utentes portadores do vírus VIH com emissão de cheques dentistas pelos médicos de família; Todos os dados foram colhidos diretamente na aplicação informática SISO, que monitoriza os 5 projetos. 163

164 8. 3. Resultados Em, as taxas de execução subiram na SOSI e SOCJ e, baixaram SOG, SOPI e VIH relativamente a Indicadores Taxa de utilização do primeiro cheque dentista no projeto SOCJ no âmbito do PNPSO Aumentar as taxas de utilização dos cheques dentistas por projeto específico do PNPSO Meta Resultado Classificação 60% 59% Atingiu QUAR 2% 0% Não Atingiu Diminuir a taxa de inconformidades detetadas em auditoria 10% 0% Não Atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP No que se refere aos indicadores em que se verificam diferenças significativas entre o planeado e o verificado: Desde a implementação dos cheques dentistas que as taxas de utilização por projeto específico registam uma evolução crescente, não obstante, em verificou-se uma estabilização nos valores das taxas, motivo pelo qual não se conseguiu cumprir o objetivo proposto. 164

165 9. Programa de Saúde Ocupacional Enquadramento A saúde ocupacional tem como finalidades a prevenção dos riscos profissionais e a promoção da saúde dos trabalhadores. A qualidade de vida no trabalho, conducente à realização pessoal e profissional, tem de se inserir numa matriz de desenvolvimento que integra como pilar fundamental as adequadas condições de segurança e saúde nos locais de trabalho. As atividades deste programa englobam uma dupla vertente: Interna, de prestação de cuidados com o objetivo de proteção e promoção da saúde dos trabalhadores que desempenham funções nos estabelecimentos da área de influência da ARS Centro, independentemente do vínculo e contrato laboral, bem como de apoio técnico em conformidade, às USP. Externa, de representação da DGS no processo de licenciamento e auditoria de Serviços Externos de Segurança e Saúde no Trabalho, de acordo com a legislação aplicável. Para o ano foram planeados os seguintes objetivos gerais: Proteção e promoção da saúde dos trabalhadores da área geográfica de influência da ARS Centro; Proteção e promoção da saúde dos trabalhadores que desempenham funções nos estabelecimentos ARS Centro, independentemente do vínculo e contrato laboral Desenvolvidas No âmbito da vigilância e promoção da saúde dos trabalhadores que desempenham funções nos estabelecimentos da área de influência da ARS Centro foram realizadas as seguintes atividades: 165

166 Quadro 79 - de saúde no trabalho realizadas em de Saúde no Trabalho N.º Exames médicos de saúde no trabalho 488 Iniciais e Periódicos 480 Ocasionais (a pedido do trabalhador e do serviço) 8 Avaliações de Enfermagem 480 Ações de sensibilização, informação e formação sobre riscos profissionais e medidas preventivas 488 Exames Complementares 953 Eletrocardiogramas 480 Rastreios da Visão (Titmus) 400 Vacinação contra a gripe sazonal 73 Fonte: ARS Centro No âmbito dos processos de licenciamento de empresas prestadoras de Serviços Externos de Saúde no Trabalho na área de influência da ARS Centro, realizaram-se 17 vistorias. O responsável deste programa integrou a Comissão Técnica de Acompanhamento do Programa Nacional de Saúde Ocupacional na DGS e manteve-se envolvido com os profissionais da Autoridade das Condições de Trabalho, na realização das vistorias de licenciamento e auditorias conjuntas aos Serviços Externos de Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, de acordo com a legislação aplicável Resultados Indicadores Percentagem de colaboração nos licenciamentos dos Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho Percentagem de Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho implementados nos ACES da ARS Centro Meta Resultado Classificação 80% 82% Superou 50% 50% Atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP 166

167 10. Programa de Gestão Ambiental Enquadramento A gestão sustentável de instalações e serviços implica o conhecimento das especificidades do sistema e da estrutura funcional existente, para, através de uma análise integrada em matéria de otimização de recursos e de uma abordagem eco-eficiente, conduzir estratégias que viabilizem a redução de custos e a obtenção de ganhos económicos e ambientais pela aplicação de soluções win-win. Tendo a gestão sustentável para o sector como um dos principais eixos de intervenção para a qualidade da prestação de cuidados de saúde, a Resolução do Conselho de Ministros n.º 67/2012, de 9 de agosto, veio dar sequência ao Programa de Eficiência Energética na Administração Pública (ECO.AP), aprovado pela Resolução do Conselho de Ministros n.º 2/2011, de 12 de janeiro, que constitui um instrumento de execução do Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética, o qual visa alterar comportamentos de consumo energético e promover uma gestão racional do mesmo, nomeadamente através da contratação de empresas de serviços energéticos para implementar e gerir medidas de melhoria da eficiência energética nos edifícios e equipamentos públicos. O despacho n.º 8662/2012, de 21 de junho, do Secretário de Estado da Saúde, teve como principal objetivo dar continuidade aos trabalhos no âmbito do Plano Estratégico do Baixo Carbono (PEBC) e do ECO.AP. A coordenação do programa é feita pelo Gabinete do Ministro da Saúde, pela ACSS e pelas ARS, através do Gestor Local de Energia (GLEC) de cada ARS. Para o ano foram planeados os seguintes objetivos gerais: Assegurar a implementação e avaliação dos projetos regionais na área da saúde ambiental em curso; Melhorar a eficácia das políticas de prevenção, controlo e redução de riscos para a saúde com origem em fatores ambientais, promovendo a integração do conhecimento e a inovação, contribuindo também, desta forma, para o desenvolvimento socioeconómico. 167

168 Desenvolvidas Durante o ano de a operacionalização do programa permitiu a recolha e tratamento de dados fundamentais para a caraterização de consumos (eletricidade, água e gás e produção de resíduos) e avaliação de eficiência, conducente à obtenção de alguns indicadores, em especial no que concerne aos hospitais, mas também pela primeira vez, em todos os ACES e ULS, cobrindo a quase totalidade dos edifícios, permitindo uma análise crítica das instalações e dos custos associados. Outro objetivo estabelecido reportava-se à continuidade da gestão da qualidade do ar e das emissões das fontes fixas existentes, com atualização permanente da base de dados, que constitui uma ferramenta de trabalho fundamental para a sua efetivação. A gestão de resíduos tem sido mais uma das áreas de intervenção, correspondendo a um objetivo crítico no que concerne à prevenção de riscos, estando já consolidada a declaração anual no Sistema Integrado de Registo da Agência Portuguesa do Ambiente (SIRAPA) de todos os estabelecimentos da organização ARS Centro, correspondente à intervenção efetiva na gestão de resíduos, cuja necessidade de atualização é permanente. A prossecução do Projeto Data Dose Med2, (DDM2) avaliação da exposição da população portuguesa a radiações ionizantes devido a exames médicos de radiodiagnóstico e medicina nuclear, coordenado pelo Instituto Tecnológico e Nuclear e promovido pela Comissão Europeia (Radiation Protection 154), tem sido igualmente considerada como um objetivo fundamental na perspetiva da proteção da saúde, sendo diversas as áreas para desenvolvimento de estudos e intervenções. Considerando a prevenção da exposição da população da radiação ionizante resultante de exames médicos e tendo em atenção alguns pontos críticos em saúde pública, foi efetuada uma investigação na área da braquiterapia prostática com a realização de um estudo para análise das condições existentes nas unidades que procedem a essas intervenções na região da ARS Centro, cuja colaboração foi essencial para a viabilização do trabalho e respetivas conclusões e propostas, apresentado no Congresso Internacional sobre Proteção Radiológica na Saúde, de 18 a 20 de setembro de, em Lisboa. De um modo global foram atingidos os objetivos propostos, tendo sido concluídas as etapas previstas, em que foi fundamental a realização de reuniões periódicas direcionadas de acordo com o âmbito de intervenção, nomeadamente: Apresentação aos diretores dos ACES das áreas de trabalho com articulação direta PEBC, SIRAPA; Monitorização das Emissões Gasosas e Inventário de emissões, em que foram necessárias adaptações decorrentes da nova estrutura organizacional da ARS Centro; Coordenação, acompanhamento e avaliação da implementação dos programas; Reuniões com os GLEC, dos ACES e/ou das instituições hospitalares; Reuniões conjuntas realizadas no DSP com todos os ACES, para acompanhamento dos programas e avaliação da implementação; 168

169 Formação nas áreas de intervenção a nível do DSP ou nos ACES; Conclusão da formação de 35h para todos os GLEC da ARS Centro, realizada pela Agência para a Energia (ADENE), com a realização da última ação que abrangeu o ACES da Cova da Beira, o Centro Hospitalar da Cova da Beira, EPE e as ULS da Guarda e Castelo Branco; Reunião de trabalho em junho, destinada aos responsáveis dos ACES, ULS e hospitais e respetivos GLEC, para análise crítica das diferentes abordagens em matéria de eficiência, e discussão de metodologias; Preparação de documentos técnicos de fundamentação e divulgação de resultados; Realização do estudo Prevenção de riscos em braquiterapia, e apresentação do mesmo no Seminário Internacional Proteção Radiológica na Saúde, realizado em setembro, em Lisboa Resultados As metas dos indicadores de saúde ambiental estabelecidas para foram na generalidade atingidas ou superadas. A única exceção foi o relativo ao Projeto Escolas sem ruído que, apesar de ter sido concluído e feita a apresentação interna do relatório e discussão dos dados, a sua divulgação pública ficou pendente de articulação com a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares da Região Centro (DGEstE). A avaliação específica de cada programa decorre da especificidade da sua aplicação, de acordo com seguintes os idicadores: A. Gestão da qualidade do ar B. PEBC e ECO.AP C. Gestão de resíduos C. DDM2 A. Gestão da qualidade do ar Foi efetivada a caraterização das fontes fixas de emissão da ARS Centro, com a realização das duas campanhas previstas no decreto-lei n.º 78/2004 de 3 de abril, e decorrente da anterior periodicidade estabelecida pela entidade competente, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDRC), estando os relatórios de monitorização em fase de análise e emissão de parecer por aquela entidade. Foi dado início à atualização da base de dados das fontes fixas de emissão da ARS Centro, com os valores de, permitindo a consulta das caldeiras instaladas, valores da monitorização dos efluentes gasosos, de acordo com o estabelecido no decreto-lei, disponível em: 169

170 A conclusão da atualização será feita mediante a emissão dos pareceres pela entidade da tutela. Relatório de Na gestão da qualidade do ar, a qualidade do ar interior (QAI) constitui uma parte essencial, tanto mais que é uma das áreas de intervenção da eficiência energética e da sustentabilidade. Por imprevistos associados à manutenção e calibração dos equipamentos, e a uma avaria inusitada, não foi viável, a retoma do plano de caraterização da qualidade do ar interior nas unidades de prestação de cuidados de saúde. O equipamento encontra-se em upgrade e calibração. Foi contudo dada sequência à formação da equipa, de acordo com o previsto. Indicadores Meta Resultado Classificação Efetivação da monitorização das emissões por entidade creditada, com realização das duas campanhas legalmente previstas Reposição das condições de monitorização dos equipamentos e definição de nova equipa 100% 100% Atingiu 100% 90% * Atingiu Fonte: ARS Centro Legenda: * = devido a avaria no aparelho de monitorização de compostos gasosos Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP B. PEBC e ECO.AP Foi continuado o programa de intervenção conforme o despacho n.º 8662/2012, de 21 de junho, mediante os timings estabelecidos, sendo aprovada a Política de Sustentabilidade da ARS Centro por despacho do Conselho Diretivo em , que traduz o compromisso na execução de uma política de sustentabilidade, na utilização de recursos de forma racional e otimizada, para prossecução dos objetivos em saúde, reduzindo os impactes resultantes da orientação, organização e funcionamento das instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde da Região, promovendo: A integração de aspetos ambientais nos processos de planeamento e tomada de decisão; A identificação e gestão de riscos decorrentes dos impactes ambientais da atividade; O sucessivo alinhamento entre a política de sustentabilidade e responsabilidade extensível aos fornecedores; O apoio a iniciativas que contribuam para fomentar a literacia da população em geral, e a saúde e a segurança das pessoas no âmbito dos determinantes ambientais da saúde, sustentabilidade e ambiente; A realização de iniciativas que contribuam para o desenvolvimento pessoal dos colaboradores e suas famílias; A garantia da existência de canais de comunicação que permitam um diálogo construtivo e a integração das respetivas conclusões nos processos de gestão e decisão decorrentes das boas práticas de sustentabilidade; A partilha das boas práticas com todos os públicos interessados. 170

171 Indicadores Meta Resultado Classificação Nomeação dos GLEC pelos Conselhos de Administração das instituições hospitalares e ULS ou pelo Diretor Executivo dos ACES 100% 100% Atingiu Diagnóstico para caraterização de consumos de energia 100% 100% Atingiu Avaliação de consumos anuais de eletricidade, água, gás e produção de resíduos, em 100% 100% Atingiu Número de edifícios 100% 90% * Atingiu Indicação da área útil / edifício 100% 100% Atingiu Fonte: ARS Centro Legenda: * = Os dados apresentados referem-se aos ACES/ULS (484 edifícios) e hospitais da ARS Centro (122 edifícios) Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP Relativamente aos ACES foram detetadas algumas dificuldades na obtenção de dados decorrentes do elevado número, tipologia e uso, de instalações reportadas a unidades de prestação de cuidados de saúde, que conduziu a uma segunda avaliação posterior. Relativamente aos hospitais foram conseguidos os objetivos inicialmente propostos, tendo sido aplicados indicadores de eficiência a nível nacional para obtenção de um ranking, onde nas primeiras unidades com menor eficiência não consta nenhuma pertencente à ARS Centro, a serem divulgados no âmbito do PEBC. Outro ponto fundamental do PEBC é a formação dos GLEC, que é da responsabilidade da ADENE. Quadro 80 - Formações realizadas em Formação Hospitais ACES ARS Centro (sede) GLEC com formação ADENE 2012/ Formação na Covilhã (18 a 22 de março) Fonte: ARS Centro Foi realizada uma reunião de trabalho em junho, destinada aos responsáveis dos ACES, ULS e hospitais e respetivos GLEC, para análise crítica das diferentes abordagens (disponíveis em matéria de eficiência, e discussão de metodologias, nomeadamente: Total Análise do despacho n.º 4860/ e do PEBC - Metas de Intervenção e Manual de sustentabilidade; A política de sustentabilidade da ARS Centro - Trabalho desenvolvido e metas a atingir; A eficiência energética e a qualidade do ar Interior; A redução de consumo de água e a eficiência hídrica; A otimização da análise de consumos e da validação e registo de faturação; A intervenção para a redução de consumos energéticos - Práticas da ARS Centro. 171

172 Finalmente é de referir que no que concerne à eficiência energética das unidades hospitalares, foi publicada a portaria n.º 60/, de 5 de fevereiro, que aprova o caderno de encargos tipo dos procedimentos para a formação de contratos de gestão de eficiência energética, estando em curso a análise e preparação de aplicabilidade. C. Gestão de Resíduos Foi dada continuidade à gestão de resíduos, com particular relevância à gestão do registo do SIRAPA. A partir de, devido à caraterística do perfil da ARS Centro, como sendo apenas de preenchimento dos MIRR (Mapas Integrados de Registo de Resíduos), a organização e todos os estabelecimentos passaram para a aplicação do Sistema Integrado de Licenciamento do Ambiente (SiliAmb). Relativamente ao cumprimento das obrigações legalmente impostas, constatou-se: 100% dos estabelecimentos dos ACES da ARS Centro estão inscritos no SIRAPA; 100% dos registos estão regularizados e os responsáveis devidamente nomeados; 100% dos pagamentos dos Documentos Únicos de Cobrança (DUC) efetuados; 90% dos MIRR corretamente preenchidos. D. DDM2 De acordo com a Comissão Internacional de Proteção das Radiações (ICRP), a utilização de implantes radioativos para o tratamento do cancro da próstata, tem vindo a aumentar a nível mundial, nos últimos anos. Sendo igualmente uma realidade em Portugal (com o aumento progressivo de intervenções anualmente), dando continuidade à intervenção em saúde pública sobre a prevenção à exposição de radiação ionizante, foi efetuado um estudo sobre a utilização de implantes permanentes radioativos (sementes de 125I ou 103Pd), para tratamento de cancros da próstata, tendo sido relevante a colaboração total de todas as unidades existentes na área de intervenção da ARS Centro. Os pacientes, familiares e público em geral têm recorrido aos serviços de saúde pública para esclarecimentos de algumas questões, sendo necessário para uma correta informação, a realização de uma avaliação de riscos. O estudo, apresentado no congresso internacional sobre Proteção Radiológica na Saúde, realizado em setembro, no Infarmed, teve como pontos críticos: Avaliação da realidade nos estabelecimentos licenciados existentes na ARS Centro (11), por questionário com as seguintes conclusões: É necessário preparar informação para divulgação junto do público e profissionais de saúde; É necessário colaborar com as unidades que efetuam os implantes, e na promoção de 172

173 interações entre os agentes envolvidos, para harmonização da informação divulgada; Relatório de Preparar o modelo de cartão individual a ser elaborado pelas unidades; Dar continuidade ao trabalho, otimizando os métodos utilizados para a estimativa, e sensibilizando os profissionais e a população para a problemática da utilização das radiações ionizantes em medicina. Número de intervenções efetuados em, por estabelecimentos; Aspetos considerados para a prevenção de riscos ao longo do procedimento, de acordo com o decreto-lei n.º 180/202, de 8 de agosto, nomeadamente, proteção nas instalações, dos profissionais, pacientes e familiares. Medidas a implementar para minimização de riscos e proteção de exposições, nas instalações, para os profissionais, pacientes e familiares. Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de unidades organizacionais (ACES e sede da ARS Centro) com caraterização efetuada no âmbito do PEBC e EcoAP Percentagem de aplicação dos indicadores estabelecidos no âmbito do PEBC e EcoAP nos ACES Percentagem de hospitais com caraterização efetuada no âmbito dos indicadores do PEBC e EcoAP Percentagem de unidades hospitalares com identificação de consumos críticos no âmbito do PEBC e EcoAP Apresentação da base de dados da gestão sustentável das fontes fixas de emissão na página da web da ARS Centro Efetuar reuniões periódicas da área da saúde ambiental para discussão dos resultados de intervenção, avaliação de carências e otimização de recursos Garantir a gestão do SIRAPA e a atualização da aplicação e do registo de resíduos dos estabelecimentos da ARS Centro Divulgação dos resultados do projeto escolas sem ruído e promoção de debates para análise de resultados e soluções para correção de níveis de exposição 90% 100% Superou 90% 100% Superou 95% 100% Atingiu 95% 100% Atingiu 100% 100% Atingiu 100% 100% Atingiu 100% 100% Atingiu 100% 50% Não Atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP 173

174 Plano de Contingência a Temperaturas Extremas Adversas Enquadramento As alterações de frequência e intensidade dos fenómenos climáticos extremos constituem graves riscos para a saúde humana, com o potencial aumento do número de mortes associadas ao calor intenso. Os efeitos das temperaturas elevadas e das ondas de calor dependem do nível de exposição (frequência, gravidade e duração) da população exposta e da sensibilidade da população. Desta forma, não é surpreendente que a relação entre a temperatura e os seus efeitos na saúde mostre alguma heterogeneidade entre populações e em função da sua localização geográfica. Além dos riscos para a saúde humana resultantes da agudização de problemas do foro cardiorespiratório e metabólico, o calor está associado a doenças transmitidas através da água e alimentos (toxinfecções alimentares) e a doenças vetoriais. Tendo em consideração o excesso de mortalidade e a sua preventabilidade (mediante a adoção de medidas de gestão do risco assentes na sua comunicação efetiva), foi implementado pela primeira vez em 2004, o Plano de Contingência para as Ondas de Calor um processo dinâmico que tem sofrido progressivas atualizações, em função das necessidades encontradas, de forma a melhorar a eficácia e cumprimento dos seus objetivos desde 2011 designado Plano de Contingência para as Temperaturas Extremas Adversas/Módulo Calor (PCTEA-Calor). Para o ano foi planeado o seguinte objetivo geral: Minimizar os efeitos das temperaturas extremas/calor na saúde das populações da região Centro Desenvolvidas Elaboração do PCTEA Regional, coordenação e operacionalização da sua implementação, monitorização e avaliação final; Avaliação diária do risco e emissão de alertas diários de âmbito regional; Disponibilização diária de informação ao Grupo Operacional da Saúde sobre o nível de alerta decretado e das ocorrências relacionadas com o efeito do calor; Distribuição de suportes de informação destinados à população, divulgação de notas à imprensa e divulgação de informação aos profissionais de saúde; Articulação com outras entidades/estruturas relevantes; Monitorização da afluência aos cuidados de saúde, no sentido da procura de eventuais ocorrências relacionadas com o calor; Reforço da vigilância da qualidade da água de consumo humano por parte das autoridades de saúde e serviços de saúde pública; 174

175 Divulgação de medidas adequadas à minimização dos efeitos na saúde do excesso de raios ultravioletas; Avaliação e monitorização dos circuitos de informação; Disponibilização de orientações técnicas no site da ARS Centro Resultados Durante o período de vigência do PCTEA, as temperaturas máximas observadas na região Centro variaram entre 7ºC (distrito da Guarda) e 41ºC (distrito de Castelo Branco). As temperaturas mínimas oscilaram entre 2ºC (Guarda) e 26ºC (Castelo Branco), ultrapassando em 7 dias no distrito de Castelo Branco, 2 dias no distrito de Coimbra e 3 dias no distrito de Viseu o valor considerado como temperatura de conforto (21ºC a 23ºC). De um modo geral, a monitorização diária do nível de risco, a definição e a divulgação diária dos níveis de alerta, assim como os meios utilizados para a sua divulgação consideram-se adequados: Os alertas foram enviados diariamente para a DGS e a articulação entre as diversas instituições, os meios de comunicação social e a população funcionou, de modo geral, positivamente; As principais medidas adotadas pelos serviços de saúde foram a divulgação de informação à população, aos profissionais de saúde e identificação de grupos de risco e abrigos; Nos períodos de maior calor o plano funcionou de modo adequado, com articulação entre todas as entidades envolvidas e a tomada das diligências necessárias no sentido de minimizar os efeitos das temperaturas extremas/calor na saúde das populações da região Centro. Não houve relato de alterações anormais durante o período de vigência do PCTEA, relativamente à procura dos serviços de urgência e consultas nos CS. 175

176 Programa de Águas Balneares Enquadramento A frequência pela população de zonas balneares marítimas e interiores constitui uma atividade recreativa popular, representando um importante fator na saúde e bem-estar da população, bem como no desenvolvimento local ou regional. No entanto, a prática balnear poderá estar na origem de vários problemas de saúde relacionados com situações indesejáveis de exposição (água imprópria, areia contaminada, sol em excesso) ou com a falta de segurança (afogamento, acidentes). O decreto-lei n.º 135/2009, de 3 de junho, estabelece o regime jurídico de identificação, gestão, monitorização e classificação da qualidade das águas balneares e de prestação de informação ao público, explicitando igualmente as competências dos serviços de saúde no âmbito da vigilância sanitária, um papel fundamental na avaliação, gestão e comunicação do risco para a saúde da população utilizadora das zonas balneares. Para o ano foram planeados os seguintes objetivos gerais: Evoluir da mera amostragem e monitorização da qualidade da água para uma intervenção com enfoque na saúde que privilegie a avaliação, gestão e comunicação do risco, e a identificação e investigação de problemas de saúde relacionados com a qualidade da água; Proceder uma melhor organização e registo de informação, sobretudo relativa à ocorrência de problemas de saúde da população e a uniformização da intervenção das USP; Promover e reforçar a articulação entre as várias entidades intervenientes nas campanhas anuais de águas balneares Desenvolvidas Participação com os serviços desconcentrados da Agência Portuguesa do Ambiente, na definição de procedimentos e no estabelecimento de canais de comunicação entre entidades; Divulgação de informação sobre águas balneares às USP; Recolha e análise contínua de resultados analíticos, durante a época balnear; Avaliação do risco com base nos dados de monitorização ambiental e de saúde; Colaboração na implementação de medidas de gestão de risco em 7 casos de ocorrências ambientais; Coordenação da recolha de informação sobre a avaliação das zonas envolventes, efetuada pelas USP; Análise e emissão de parecer sobre identificação de 8 águas balneares. 176

177 Resultados Quadro 81 - Análise e parecer de águas balneares e zona envolvente Águas Balneares Marítimas % Interiores % Total Identificadas Com bandeira azul Com avaliação da zona envolvente Com ocorrências Interdições Zona Envolvente Marítimas % Interiores % Total Excelente Bom Satisfatório Mau Total Fonte: ARS Centro 177

178 Programa de Vigilância Sanitária nas Piscinas Enquadramento Os principais efeitos adversos para a saúde associados a piscinas são as lesões traumáticas e as ligadas á exposição agentes biológicos, nomeadamente: conjuntivites, otites, sinusites, gastroenterites, febre faringo-conjuntivital, doença dos legionários, pneumonites, leptospirose, verruga plantar, pé de atleta, entre outras. Existem também os potenciais perigos para o epitélio respiratório dos subprodutos da desinfeção em piscinas interiores mal ventiladas (rinite atópica, asma e hiper-reactividade das vias respiratórias). Assim, atendendo à multiplicidade de perigos em termos de saúde pública associados à frequência ou à laboração em piscinas, os profissionais de saúde desta área exerceram no ano de ações de vigilância sanitária a piscinas e asseguraram o cumprimento dos planos de monitorização e controlo dos perigos para a saúde acima mencionados. Para o ano foi planeado o seguinte objetivo geral: Prevenir riscos para a saúde dos utilizadores e trabalhadores de piscinas do tipo I e II Desenvolvidas Dando cumprimento às orientações da circular normativa nº 14/DA, de 21 de agosto de.2009 da DGS foram adotados critérios e procedimentos normalizados por parte dos profissionais que intervêm nas ações de vigilância sanitária de piscinas ao nível da região Centro; Deu-se reforço à articulação e complementaridade de intervenção com entidades exploradoras das piscinas Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de USP da região Centro com cadastro das piscinas atualizado 90% 100% Superou Percentagem de USP da região Centro que realizaram as ações inspetivas previstas e efetuaram o preenchimento do questionário (anexo II-B da Circular Normativa n.º 14/DA de 21 de agosto de 2008) Percentagem de USP da região Centro que executaram a vertente analítica do programa de acordo com as diretrizes constantes na Circular Normativa n.º 14/DA de 21 agosto 2008 Percentagem de USP da região Centro às quais foram divulgadas as informações referentes às piscinas cadastradas 60% 78% Superou 60% 78% Superou 90% 100% Superou Percentagem de USP da região Centro que têm a informação recolhida organizada 60% 100% Superou 178

179 (continuação) Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de piscinas com Serviços de Segurança e Saúde no Trabalho organizados 50% 66% Superou Percentagem de USP da região Centro às quais foi divulgado o Livro de Registo Sanitário 80% 100% Superou Percentagem de piscinas que adotaram e implementaram o registo sanitário 60% 65% Atingiu Percentagem de USP da região Centro que participaram em reuniões para apresentação do programa (uniformização de critérios e procedimentos) Percentagem de USP da região Centro às quais foram divulgadas as orientações da Circular Normativa n.º 14/DA 21 de agosto 2008 Percentagem de USP da região Centro às quais foi divulgado o material pedagógico elaborado 100% 89% Não Atingiu 100% 89% Não Atingiu 100% 89% Não Atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP 179

180 Programa de Vigilância e Controlo da Qualidade da Água Mineral nos Estabelecimentos Termais Enquadramento A atividade termal na região Centro continua assumir, particular importância no desenvolvimento económico e social desta zona do país. A sua tradicional ligação à prestação de cuidados de saúde tem vindo a consolidar-se, o que aliado ao número de estâncias termais, e à sua frequência, determina que também aqui os serviços de saúde elaboraram e cumpriram em planos de controlo de qualidade, particularmente ao nível da água, das instalações e do funcionamento dos equipamentos. Este envolvimento direto da saúde em tão importante área do lazer e do recreio, assenta no cumprimento do decreto-lei n.º 142/2004 de 11 de junho e, nos programas de controlo de qualidade de água mineral nos estabelecimentos termais da responsabilidade da DGS. Para o ano foram planeados os seguintes objetivos gerais: Controlar a qualidade da água utilizada nos estabelecimentos termais; Verificar a satisfação dos requisitos técnicos e legais exigidos nas estâncias, incluindo o funcionamento dos equipamentos existentes Desenvolvidas Atualização do levantamento do número de estâncias termais existentes; Deslocação às estâncias termais por parte das equipas de saúde pública para ações de vistoria e vigilância sanitária Resultados Indicadores Percentagem de estâncias termais às quais foi feita verificação da realização de três análises microbiológicas, com resultados negativos antes da abertura do estabelecimento Percentagem de estâncias termais às quais foi feita verificação da realização semanal de uma análise microbiológica, com resultado negativo durante o período de funcionamento Percentagem de estâncias termais às quais foi feita verificação da realização da pesquisa de leogionela não pneumophilia com resultado negativo Percentagem de estâncias termais às quais foi feita verificação da realização de uma análise química mineral, dentro dos parâmetros normais Meta Resultado Classificação 100% 84% Atingiu 100% 94% Atingiu 100% 100% Atingiu 100% 100% Atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP 180

181 Programa de Vigilância Sanitária de Água para Consumo Humano Enquadramento De acordo com as guidelines da OMS, a segurança da água para consumo humano decorre da intervenção conjunta de vários parceiros, nomeadamente, as entidades concessionárias das redes e os serviços de saúde pública responsáveis pela monitorização da qualidade. Esta monitorização integra a vigilância da qualidade das instalações e equipamentos, bem como, a determinação dos parâmetros analíticos. Os programas de vigilância complementam a gestão sustentável da água na perspetiva da saúde pública de acordo com os princípios fundamentais: O ciclo da água, incluindo as reservas de água; A gestão das interações do espaço território, incluindo a utilização agrícola e o desenvolvimento urbano; A recolha e tratamento das águas residuais; O conhecimento da bacia hidrográfica e dos instrumentos de gestão. Para o ano foram planeados os seguintes objetivos gerais: Verificar e avaliar as condições de higiene e segurança ao nível das instalações e do funcionamento dos equipamentos das redes; Monitorizar a qualidade da água através da realização de análises bacteriológicas, físico-químicas e outras, relacionando-as e interpretando-as à luz do controle, a cargo das entidades gestoras, e tendo sempre em atenção a avaliação do risco efetuada em cada momento pela Autoridade de Saúde; Desenvolver estudos epidemiológicos que correlacionem o estado de saúde da população consumidora com a utilização da água Desenvolvidas Apresentação dos planos de vigilâncias por todas as USP; Conclusão da base de dados das redes de abastecimento na região dentro, num trabalho conjunta entre as USP e o DSP; Elaboração de planos de segurança em todas as USP. 181

182 11. Rede de Laboratórios de Saúde Pública Enquadramento Os LSP da ARS Centro prestam serviços analíticos destinados a apoiar a investigação epidemiológica, a implementação de programas de saúde, sobretudo no âmbito da prevenção da doença e da proteção e promoção da saúde, e geram evidência e conhecimento necessários à avaliação e gestão de riscos e à fundamentação da tomada de decisão no âmbito da intervenção das autoridades de saúde. O rigor e a qualidade técnica e científica que atualmente são exigidos ao desempenho dos profissionais de saúde implicam, necessariamente, uma maior capacitação e qualidade nos serviços laboratoriais prestados. Em ocorreu a cessação de funções de dois dos seis laboratórios existentes na área geográfica da ARS Centro, passando a existir agora quatro unidades: três dirigidas pelo DSP (Aveiro, Coimbra, Leiria), e uma na Guarda, integrada na ULS da Guarda. É tendo em consideração esta nova realidade que se pretende dar continuidade à reestruturação dos serviços laboratoriais da ARS Centro e dotá-los de maior eficiência, potencializando as infraestruturas existentes, tal como previsto no despacho n.º 11322/2012 de 21 de agosto de Para o ano foram planeados os seguintes objetivos gerais: Reestruturar a rede de LSP da ARS Centro, de acordo com o citado despacho; Melhorar a organização, gestão, qualidade e segurança dos LSP; Alinhar a oferta de serviços dos LSP com as necessidades dos programas de saúde da ARS Centro; Rentabilizar os LSP Desenvolvidas Atualização da lista de equipamentos dos LSP e respetivos contratos de manutenção; Definição de circuitos e procedimentos de aquisições de materiais e reagentes; Apoio a processos de aquisição de reagentes e materiais; Reuniões com a empresa AMBIDATA e LSP para acompanhamento do projeto de preparação para a acreditação e análise/avaliação do contrato de manutenção ao sistema de informação e gestão dos LSP; Participação na análise e emissão de contributos para a elaboração e atualização do documento que está a ser elaborado pelo grupo de trabalho nacional coordenado pelo INSA para a restruturação dos LSP; Colaboração na redefinição da rede de apoio laboratorial consequente à cessação de funções do LSP de Castelo Branco e do LSP de Viseu. 182

183 12. Programa de Prevenção e Controlo de Doenças Transmissíveis Plano Regional de Prevenção e Controlo da Infeção VIH/SIDA Enquadramento Em todo o mundo tem-se vindo a assistir à diminuição de novas infeções VIH/SIDA e dos óbitos relacionados, parecendo também estar a diminuir a nível nacional e da região centro de forma moderada. Mas, dado o atraso que se tem verificado na sua notificação, estes dados devem ser interpretados ainda com cautela. A promoção de comportamentos preventivos, da deteção precoce do VIH, incluindo com teste rápido, nos CS, Centros de Diagnóstico Pneumológico (CDP) e Centros de Resposta Integrada para os Comportamentos Aditivos e Dependências, bem como do acesso hospitalar para acompanhamento/tratamento adequado da infeção VIH, têm fundamentado todas as intervenções da ARS Centro nesta área. As notificações referentes aos casos de infeção VIH são contabilizadas a nível nacional, após a introdução do programa informático dos hospitais Sistema de Informação para a Infeção VIH/SIDA (SI.VIDA), que permite o conhecimento epidemiológico mais célere e criterioso da realidade nacional. Os dados referentes a ainda não estão disponíveis. Em 2011, o NUT III Baixo Vouga apresentava a quinta maior taxa nacional de novos casos de infeção diagnosticados na população geral (Baixo Vouga = 12,3; região Centro = 8,2 por indivíduos) e a quarta maior taxa de novos casos no grupo etário anos (Baixo Vouga = 17,4; região Centro = 12,8 por indivíduos). Quadro 82 - Taxa de incidência da infeção VIH no grupo etário anos, em Portugal e região Centro (NUT II e III) em 2011, por indivíduos Região Taxa de Incidência Portugal 18,9 Região Centro 12,8 Baixo Mondego 16,3 Baixo Vouga 17,4 Cova da Beira 0 Dão Lafões 11,6 Pinhal Interior Norte 11,3 Pinhal Litoral 14,6 ULS de Castelo Branco Beira Interior Sul 13,5 Pinhal Interior Sul 0 ULS da Guarda Beira Interior Norte 4,9 Serra da Estrela 3,9 Fonte: DGS/PNVIH (dados a da DDI-URVE do INSA) 183

184 A proporção de notificações de casos de infeção em imigrantes também tem vindo a aumentar no país, apresentando a NUT III Baixo Mondego, em 2011, o quarto lugar a nível nacional (13,6%). Na região Centro, até 2012, verificaram-se casos de infeção VIH (9,5% dos casos nacionais), sendo Aveiro o quinto distrito com maior número de casos notificados em Portugal (4,8%). Foram notificados casos acumulados relativos a infeções sexualmente transmissíveis, 52,8% referentes a portadores assintomáticos, 12,9% com sintomas não SIDA e 34,3% com SIDA, sendo 18,4% óbitos. Em 2012, a taxa de incidência de infeção VIH foi de 5,8 por indivíduos, com o ACES Baixo Vouga e o ACES Cova da Beira a apresentarem a maior e menor taxa, respetivamente (10,6 e 1,2 por ). Quadro 83 - Novos casos notificados de infeção VIH da área geográfica da ARS Centro em 2012 ACES / ULS N.º Taxa Baixo Mondego 23 6,5 Baixo Vouga 39 10,6 Cova da Beira 1 1,2 Dão Lafões 5 1,9 Pinhal Interior Norte 9 7,0 Pinhal Litoral 13 5,0 ULS de Castelo Branco 7 6,6 ULS da Guarda 3 2 Região de Saúde do Centro 100 5,8 Fonte: INSA - DDI-URVE A taxa de mortalidade padronizada por SIDA antes dos 65 anos (por indivíduos), na região Centro, em 2012, foi de 2,1 (por indivíduos), um valor bastante inferior ao de Portugal Continental que foi de 4,4 (por indivíduos) (o melhor valor nacional obtido desde 2006). Quadro 84 - Taxa de mortalidade padronizada por SIDA antes dos 65 anos (por indivíduos) Região Portugal 7 7,3 6,8 6,2 5,9 5,3 4,4 Centro 2,6 2,1 1,9 1,9 1,8 2,2 2,1 Fonte: GeoSaúde, informação extraída a (DGS) Relativamente ao valor de anos de vida potencialmente perdidos por VIH/SIDA (por indivíduos), em 2012, a região de saúde do Centro em comparação com as restantes regiões de saúde, situou-se na primeira posição. 184

185 Gráfico 83 - Evolução dos anos de vida potenciais por perdidos por VIH/SIDA (por indivíduos) por região de saúde ,2 49,0 42,9 44,7 46,5 44,9 43,3 45,1 54,4 50, Portugal Continental Norte Centro Lisboa e Vale do Tejo Alentejo Algarve Fonte: GeoSaúde, informação extraída a (DGS) Em, do total de episódios de internamento hospitalar na região de saúde do Centro, verificou-se que, 0,1% dos episódios são referentes a doentes com VIH como diagnóstico principal, um decréscimo de 0,1 p.p. quando em comparação com o ano de É de referir também que 0,07% dos episódios de internamento (114 episódios) em, são relativos a doentes com diagnóstico secundário de estado de infeção assintomática de VIH, ou seja, portadores deste vírus. Esta pesquisa teve como fonte, as bases de dados de GDH da ACSS, segundo a CID 9MC, com aplicação do AP 27 e com seleção dos códigos de diagnósticos 042 e V08. Dos doentes que em tiveram como diagnóstico principal o VIH, 73,4% são do sexo masculino e os restantes 26,6% do sexo feminino. A média de idade destes doentes foi de 46,5 anos. Gráfico 84 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal VIH, por idade e género em Homens Mulheres Fonte: Base de dados GDH, ACSS A percentagem de óbitos, de doentes internados com diagnóstico principal VIH, atingiu, em, o valor de 7,9%. Dos doentes internados nas instituições hospitalares da região Centro, em, é no ACES Baixo Mondego em que se verifica a maior prevalência de doentes com diagnóstico principal de VIH (25,8%) e no ACES Cova da Beira a menor prevalência (4,0%). 185

186 Gráfico 85 - Distribuição dos doentes em internamento hospitalar com diagnóstico principal de VIH, por ACES e ULS Baixo Mondego; 25,8% Cova da Beira; 4,0% ULS da Guarda; 5,2% Pinhal Interior Norte; 5,6% Dão Lafões; 6,7% Baixo Vouga; 21,4% Pinhal Litoral; 12,3% ULS de Castelo Branco; 12,3% Fora da influência da ARS Centro; 6,7% Fonte: Base de dados GDH, ACSS No ano foram planeados os seguintes objetivos gerais: Prevenir a infeção por VIH/SIDA; Diminuir o risco e vulnerabilidade à infeção; Detetar precocemente e tratar adequadamente a infeção VIH/SIDA; Minimizar o impacto da epidemia Desenvolvidas Distribuição de material informativo e preventivo nos Centros de Atendimento de Jovens (CAJ), Centros de Aconselhamento e Deteção precoce do VIH (CAD), USF, UCSP e outras instituições públicas ou privadas; Comemoração do dia mundial da SIDA (1 de dezembro), nomeadamente, workshops e rastreios do VIH pelos CAD utilizando unidades móveis, em articulação com os ACES, Organizações Não Governamentais (ONG) e escolas, bem como publicação de artigos no site da ARS Centro e comunicação social; Formação dirigida à população/grupos específicos sobre a infeção VIH/SIDA, dinamizadas pelos CAD, ACES e ULS, nomeadamente no âmbito da Saúde Escolar; Distribuição de seringas (4.032 kits) nos CS e CRI da Covilhã, no âmbito do Programa de Troca de Seringas - Diz não a uma seringa em 2ª mão (3.840 no ACES Baixo Vouga; no ACES Dão Lafões; no ACES Pinhal Interior Norte e 40 seringas no ACES Cova da Beira); Realização de testes de deteção do VIH em todas as Equipas de Tratamento do DICAD efetuados a toxicodependentes/aditos dos CRI da ARS Centro (20,7%), sendo por teste rápido com aconselhamento pré e pós teste, com 14 novos casos positivos (1,3%); Realização de duas reuniões com os responsáveis dos ACES/ULS (Diretores Executivos/Presidentes do Conselho de Administração, Presidentes do Conselho Clínico e Coordenadores das USP) para colaboração no 186

187 Programa de Troca de Seringas e para a implementação dos testes rápidos do VIH nos CS; Relatório de Efetuadas duas ações de formação de 7 horas (3 horas teóricas + 4 horas práticas em CAD) para implementação dos testes rápidos do VIH nos CS a 32 profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e psicólogos); Realização de 194 testes rápidos para deteção do VIH nos CS; Efetuados atendimentos nos CAD da ARS Centro e testes de deteção do VIH com testes rápidos, anónima e gratuitamente, com aconselhamento pré e pós-teste e referenciação hospitalar dos casos positivos (14). Quadro 85 - Testes de rastreio do VIH realizados pelos CAD da ARS Centro em CAD Testes de rastreio do VIH Taxa de positivos para o VIH nos rastreios (por mil) Aveiro 205 9,8 Castelo Branco Coimbra 747 9,4 Leiria Viseu ,1 Total ,8 Fonte: ARS Centro A taxa de seropositivos para o VIH nos utentes dos CAD em continua a ser superior (6,8 por mil rastreados) à taxa de novos casos de infeção VIH/SIDA verificada na população em geral, embora com tendência decrescente (2012=8,8; 2011=9,5; 2010=5,2 por mil rastreios). A distribuição geográfica da taxa de infeção por VIH detetada nos CAD difere completamente do valor encontrado na população geral, provavelmente pelas caraterísticas da sua população utente (mais comportamentos de risco), tendose verificado a maior taxa de seropositivos para o VIH (12,1 por mil) no CAD de Viseu que pelo contrário, foi nula, nos CAD de Leiria e de Castelo Branco Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de estruturas dos CSP (USF,UCSP,CDP) que efetuam teste de diagnóstico rápido para deteção da infeção por VIH Percentagem de ACES/ULS que desenvolvem projetos de saúde escolar em parceria com escolas do ensino básico e secundário nesta área 10% 20% Superou QUAR 60% 88% Superou N.º de testes de pesquisa de AC-VIH efetuados pelos hospitais Superou N.º de testes de pesquisa de AC-VIH efetuados pelos ACES/ULS Superou 187

188 (continuação) Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de Equipas de Tratamento (ET) de Toxicodependentes com aconselhamento, diagnóstico rápido do VIH e referenciação hospitalar (ADR) implementado 80% 100% Superou Percentagem de utentes das ET de Toxicodependentes com ADR 15% 21% Superou N.º de casos VIH positivos detetados pelos CAD Superou Percentagem de testes confirmatórios (Western-Blot) efetuados através dos CAD 50% 100% Superou Percentagem de atendimentos/rastreios efetuados pelos CAD a trabalhadores, utilizadores de sexo pago, migrantes e/ou HSH 10% 20% Superou Percentagem de Unidades de Saúde/CS dos ACES e ULS com teste rápido do VIH 10% 24% Superou Percentagem de serviços públicos de obstetrícia com parto com teste rápido de rastreio do VIH 85% 88% Atingiu QUAR N.º de casos VIH positivos detetados pelos CDP 10 9 Atingiu N.º de casos VIH positivos detetados pelos ACES/ULS Atingiu N.º de testes de pesquisa de AC-VIH efetuados pelos CAD Atingiu Percentagem de doentes com tuberculose sujeitos a rastreio de VIH pelos CDP 90% 65% Não atingiu Percentagem de testes confirmatórios para o VIH1 e para o VIH2 no total de testes de rastreio do VIH, efetuados pelos hospitais e ACES/ULS 10% 1% Não atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP 188

189 Taxa p/ individuos Relatório de Programa de Prevenção e Luta contra a Tuberculose Enquadramento Apesar dos progressos recentes, a tuberculose (TB) continua a ser um importante problema de saúde pública (segunda principal causa de morte de doenças infeciosas) em todos os países do mundo e, embora seja uma doença evitável e curável, constitui uma ameaça grave, na medida em que está fortemente associada à pobreza e à infeção VIH/SIDA. A co-infeção com VIH aumenta significativamente o risco de vir a desenvolver TB, duplicando o número de casos e de mortes. Simultaneamente, a multirresistência, que se deve a medidas de tratamento inadequado, representa um problema crescente e muito preocupante, ameaçando minar anos de progresso no controlo da tuberculose, já que o tratamento exige medicação diferente e mais onerosa. O Programa de Luta contra a Tuberculose, publicado em Diário da República n.º 218, de 20 de setembro de 1995, é coordenado e avaliado pela DGS, em colaboração com a Comissão Nacional de Luta contra a Tuberculose e tem como finalidade a redução sustentada do impacto da tuberculose na saúde da comunidade, traduzindo-se numa diminuição anual da taxa de incidência, a qual será atingida através do aumento da taxa de deteção de casos novos de tuberculose bacilífera e da melhoria do sucesso terapêutico. Assim, um diagnóstico precoce da TB, uma maior informação da população, forte articulação entre profissionais e investimento na estratégia TOD (Toma de Observação Direta) é fundamental para o combate a esta doença, que deve ser encarada como uma pandemia a controlar. A incidência de TB na região Centro em cifra-se em 11,2%000 o que revela uma subida relativamente a 2012 (10,7%000), invertendo assim a tendência decrescente que se verificou em 2012 após a reconfiguração dos CS. 25 Gráfico 86 - Evolução da taxa de incidência da TB na região Centro 2009 a ,1 11,1 10,5 10,7 11, Fonte: SVIG TB ( , dados provisórios) Em, foram notificados 223 casos (dados preliminares), dos quais 218 novos e 5 retratamentos. 189

190 Quadro 86 - Casos novos de TB na região de saúde do Centro, por ACES e ULS em Gráfico 87 - Taxa de incidência da TB na região Centro de saúde do Centro, em ACES / ULS N.º Taxa de incidência Baixo Mondego 32 9,0 Baixo Vouga 73 19,8 Cova da Beira 16 18,7 Dão Lafões 36 13,6 Pinhal Interior Norte 11 8,5 Pinhal Litoral 22 8,5 ULS de Castelo Branco ULS da Guarda 8 5,5 Fonte: SVIG TB ( ) Baixo Vouga ULS de Castelo Branco Cova da Beira Dão Lafões Região de Saúde do Centro Baixo Mondego Pinhal Litoral Pinhal Interior Norte ULS da Guarda 19,8 18,9 18,7 13,6 12,7 9 8,5 8,5 5, Figura 6 - Taxa de incidência da TB na região de saúde do Centro em Fonte: SVIG TB ( ) Em, o ACES Baixo Vouga apresentou a maior incidência (19,8%000), seguido pela ULS de Castelo Branco (18,9%000), ACES Cova da Beira (18,7%000) e ACES Dão Lafões (13,6%000). As restantes unidades de saúde apresentaram valores abaixo da média da região de saúde do Centro (12,7%000). Dos casos novos notificados, 92,2% foram detetados por rastreio passivo após sintomas e 5,05% através do rastreio de contactos. O teste VIH foi realizado em 64,7% (141) dos casos novos diagnosticados, destes, em 4,13% (9) a TB foi indicativa de SIDA. A TOD foi registada em 54,1% dos doentes (118), existe porém uma percentagem de 8,3% dos doentes (18) em que não houve registo desse indicador, desconhecendo-se se estão ou não em TOD. 190

191 Quadro 87 - Cobertura de TOD em TOD N.º % TOD N.º % VIH + 9 4,1 Com TOD ,1 VIH ,6 Sem TOD 82 37,6 Desconhecido 77 35,3 Sem registo 18 8,3 Total Total Fonte: SVIG TB ( ) Dos 218 casos notificados, 91,3% (199) eram de nacionalidade portuguesa e apenas 8,3% (18) eram estrangeiros. Relativamente aos imigrantes dominam os Moçambicanos, Angolanos e Brasileiros com 4 casos cada. Quadro 88 - Casos novos de TB por nacionalidade em Nacionalidade N.º Peso Portugueses ,3% Estrangeiros 18 8,3% Angola 4 1,8% Brasil 4 1,8% Moçambique 4 1,8% Espanha 1 0,5% França 1 0,5% Guiné Bissau 1 0,5% Índia 1 0,5% Roménia 1 0,5% Ucrânia 1 0,5% Desconhecida 1 0,5% Total % Fonte: SVIG TB ( ) Em 66,06% (144 doentes) dos casos de TB notificados a localização principal da doença foi nos pulmões, em 27,52% (60 doentes) a localização foi extra pulmonar e em 5,96% (13 doentes) apresentavam lesões a nível pulmonar e em outros órgãos. Não existe conhecimento da localização referente a apenas 1 doente. Gráfico 88 - Casos de TB na região, por localização da doença em Desconhecida; 0,46% Pulmonar e Outra; 5,96% Extra Pulmonar (exclusiva); 27,52% Pulmonar (exclusiva); 66,06% Fonte: SVIG TB ( ) 191

192 O sucesso terapêutico (relativo ao ano de 2012) cifra-se em 86,21%, com 7 doentes a continuarem o tratamento em. Evidencia-se que não ocorreu nenhuma notificação de casos de tuberculose multirresistente. No ano foi planeado o seguinte objetivo geral: Melhorar e consolidar o plano nacional da tuberculose, a nível da região Centro, de forma a permitir reduzir a taxa de incidência da tuberculose para um valor inferior a 11% Desenvolvidas Reuniões parcelares com Coordenadores das Unidades Funcionais e Coordenadores das USP; Análise do Sistema de Vigilância do Programa de Tuberculose (SVIG TB) com respetivo feedback e correção dos indicadores Resultados Indicadores Taxa de incidência da tuberculose igual ou inferior a 12 por 100 mil/habitantes na região Centro Meta Resultado Classificação 10,5 11,2 Atingiu QUAR Taxa de sucesso terapêutico 86% 86% Atingiu Taxa de multirresistência aos fármacos antituberculosos 0,5% 0% Atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP 192

193 Programa de Controlo da Infeção Enquadramento A infeção associada aos cuidados de saúde (IACS) é uma infeção adquirida pelos doentes, em consequência dos cuidados e procedimentos de saúde prestados e que pode também afetar os profissionais de saúde durante o exercício da sua atividade. A OMS reconhece que as IACS são uma causa importante de morbilidade e mortalidade, bem como do consumo acrescido de recursos, quer hospitalares quer da comunidade. À medida que a esperança de vida aumenta e dispomos de tecnologia cada vez mais avançada e invasiva, aumenta também o risco de infeção. Estudos internacionais revelam que um terço das infeções adquiridas no decurso de prestação de cuidados de saúde são seguramente evitáveis. A IACS, não sendo um problema novo, assume cada vez maior importância em Portugal e no mundo. Existe evidência de que Portugal é um dos países da União Europeia com uma das mais elevadas taxas de IACS, bem como de uso de antimicrobianos, havendo por isso necessidade de uma intervenção estratégica global e integrada, na consolidação de atividades/ações de prevenção e controlo de infeção e de prevenção do uso inadequado de antimicrobianos Desenvolvidas Dinamização de uma campanha sobre a utilização uniforme de antissépticos e desinfetantes; Elaboração de uma proposta (novembro) de produtos a uniformizar. No ano foi planeado o seguinte objetivo geral: Implementar um sistema de práticas clínicas seguras relacionado com as IACS Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Percentagem de ACES da região onde foi implementada, acompanhada e monitorizada a campanha de higiene das mãos, tendo por base as orientações do Plano Nacional da DGS e OMS Percentagem de unidades de saúde (CSP e UCCI) com protocolos criados para padronizar a utilização de equipamentos de proteção individual Percentagem de unidades de saúde (CSP e UCCI) onde foram centralizadas as atividades de esterilização, tratamento de roupas e gestão de resíduos Percentagem de unidades de saúde (CSP e UCCI) onde foram realizadas auditorias às Práticas Clínicas Seguras 30% 44,4% Superou 100% 100% Atingiu 20% 20% Atingiu 30% 0% Não atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP 193

194 Programa de Vacinação Enquadramento Com a finalidade de proporcionar à população da região Centro serviços de melhor qualidade na área da vacinação, tem vindo a ser implementado e consolidado o Projeto Excelência na Vacinação, que tem por finalidade proporcionar, à população da região, serviços de melhor qualidade na área da vacinação, utilizando normas de procedimento, materiais e avaliação comuns, de forma a permitir adotar, introduzir ou alterar medidas corretoras. O Programa Nacional de Vacinação (PNV) inclui as vacinas contra: tuberculose (BCG); hepatite B (VHB); difteria, tétano e a tosse convulsa (DTP e Td); poliomielite (VIP); doença invasiva por Haemophilus influenzae do serotipo b (Hib); sarampo, a parotidite epidémica e a rubéola (a VASPR); doença invasiva por Neisseria meningitidis do serogrupo C (MenC); infeções por vírus do papiloma humano (HPV) Desenvolvidas Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal coortes de nascidos no ano da avaliação, 1, 2, 7, 13, 14, 15, 16,17, 25 e 65 anos de idade: Realizaram-se 2 avaliações: final do 1.º semestre e final do ano às unidades de saúde, ACES, ULS e região; Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal coortes de raparigas de 17, 18 e 19 anos abrangidas pela campanha de vacinação contra as infeções por HPV: Realizaram-se 2 avaliações: final do 1.º semestre e final do ano às unidades de saúde, ACES, ULS e região; Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal indicadores de desempenho contratualização - coortes de nascidos no ano da avaliação, 2, 7 e 14 anos de idade: Realizou-se 1 avaliação no final do ano às unidades de saúde, ACES, ULS e região; 194

195 Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal vacinação atempada; vacinação contra a doença pneumocócica: Realizaram-se 2 avaliações: final do 1.º semestre e final do ano às unidades de saúde, ACES, ULS e região; Monitorização e avaliação das taxas de cobertura vacinal vacinação contra o sarampo (coortes de nascidos entre 1995 e 2005): Realizou-se 1 avaliação no final do ano às unidades de saúde, ACES, ULS e região; Determinação do número de doses administradas e registadas no módulo de vacinação do SINUS: Realizou-se 1 avaliação no final do ano às unidades de saúde, ACES, ULS e região; Determinação de taxas de cobertura vacinal relativa à Gripe Sazonal 2012/: Aplicação de suportes de informação relativos a: profissionais de saúde ACES, ULS e hospitais; idosos e população em geral; instituições de apoio social e/ou privada de saúde; Divulgação de informação relativa ao PNV; Realização de 1 reunião com os responsáveis do PNV (ACES e ULS); Apoio técnico na área da vacinação a dúvidas e questões levantadas por profissionais das unidades de saúde e utentes da região; Realização de reuniões semanais do Grupo Coordenador Regional; Apoio técnico para os esclarecimentos solicitados por órgãos da tutela e soberania sobre vacinação; Realização de 1 reunião científica (setembro) sobre Vacinação contra a Gripe (DGS e ARS Centro) e que teve como destinatários responsáveis dos CCS e das USP, bem como os responsáveis pelo PNV e dos Serviços de Saúde Ocupacional dos ACES/ULS, Hospitais e Centro Hospitalares da região de saúde do Centro; Realização de reuniões no âmbito da Campanha Gripe sazonal com os responsáveis regionais e nacionais. No ano foram planeados os seguintes objetivos gerais: Monitorizar e avaliar as taxas de cobertura vacinal na região Centro; Manter e/ou aumentar as taxas de cobertura vacinal na região Centro; Reduzir a prevalência das doenças evitáveis pela vacinação na região Centro; Uniformizar em todos os ACES e ULS o mesmo sistema de informação e os mesmos indicadores; Promover a realização de ações de formação. 195

196 Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTPa Hib VIP) aos 2 anos 97% 99% Superou QUAR Taxa de cobertura vacinal contra a gripe sazonal em idosos institucionalizados 90% 92% Superou QUAR Taxa de cobertura vacinal da Td, aos 25 anos 82% 87% Superou Taxa de cobertura vacinal Vacinas que previnem doenças em processo de eliminação (sarampo), ou já eliminadas (poliomielite) coortes alvo de avaliação 90% 98% Superou Taxa de cobertura vacinal VASPR2 aos 7 anos de idade 98% 98% Atingiu QUAR Taxa de cobertura vacinal na coorte feminina de 13 anos de idade que iniciou vacinação anti-hpv 91% 90% Atingiu QUAR Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 2 anos 97% 97% Atingiu Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 7 anos 97% 97% Atingiu Taxa de cobertura vacinal (PNV cumprido), aos 14 anos 96% 97% Atingiu Taxa de cobertura vacinal da Td, aos 65 anos 98% 85% Não atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP A. Cobertura Vacinal Esquema Recomendado e Cumprido Destaca-se a evolução positiva das coberturas vacinais que, de um modo geral, se mantiveram ou aumentaram em algumas coortes. Verifica-se que uma elevada percentagem de crianças está a ser vacinada à nascença e até aos 2 anos de vida (98%-99%). Também para as restantes coortes se atingiram taxas de cobertura entre os 96% e 99%. As metas regionais foram de um modo geral atingidas, inclusive para a Td aos 25 anos (87%) e Td aos 65 anos (85%). As vacinas contra as doenças alvo de programas de erradicação ou eliminação, como a poliomielite (VIP) e o sarampo e a rubéola (VASPR), apresentam coberturas vacinais bastante elevadas (> 97,5% a 99%). 196

197 VHB DTPa Hib VIP MenC BCG VHB DTPa Hib MenC BCG VHB DTPa VIP MenC VASPR BCG VHB VIP MenC VASPR Td VAP/VIP Td Td Td BCG VHB 1 BCG VHB 3 DTPa 3 Hib 3 VIP 3 DTPaHibVIP 3 DTPa 4 Hib 4 VASPR 1 DTPaHib 4 DTPaHibVIP 3 DTPa 5 VAP/VIP 4 DTPaVIP 5 VHB 3 VASPR 2 VHB 3 Relatório de Gráfico 89 - PNV recomendado: cobertura vacinal por coorte, vacina e dose % Fonte: ARS Centro Coorte de nascimento e vacina Gráfico 90 - PNV cumprido: cobertura vacinal por coorte e vacina % Coorte de nascimento e vacina Fonte: ARS Centro B. Campanha de Vacinação contra o HPV Em, foi dada continuidade à vacinação no âmbito do PNV (mulheres nascidas entre 1995 e 2000) e das raparigas que estiveram abrangidas pela campanha de vacinação (nascidas entre 1992 e 1994). Gráfico 91 - PNV cumprido: cobertura vacinal por coorte e vacina % 90 HPV 1 85 HPV 2 65 HPV HPV 1 HPV 2 90 HPV HPV 1 HPV 2 HPV HPV 1 HPV 2 HPV 3 HPV 1 HPV HPV 3 HPV 1 HPV 2 Coorte de nascimento, vacina e dose HPV 3 HPV 1 HPV 2 HPV 3 HPV 1 HPV 2 HPV 3 HPV 1 HPV 2 Campanha Campanha Campanha HPV 3 Fonte: ARS Centro 197

198 A meta nacional dos 85% de jovens vacinadas com 3 doses foi ultrapassada em todas as coortes, exceto na que iniciou a vacinação em (nascidas em 2000). De referir, no entanto, que 90% das raparigas nascidas em 2000 já iniciaram a vacinação em (atingiu-se o valor regional de 90%). C. Cobertura do PNV No ano de, manteve-se incluída a avaliação dos indicadores de desempenho (contratualização). Do somatório de todos ACES e ULS, atingiram-se as seguintes coberturas: 100 Gráfico 92 - Cobertura vacinal dos nascidos em 1999, 2006 e % Fonte: ARS Centro Coorte de nascimento PNV cumprido (sobre o total) PNV cumprido (s/ recusas e CI) D. Vacinação atempada, Vacinação antipneumocócica, Vacinação VASPR Em, foram promovidas avaliações verificando-se elevadas coberturas vacinais reflexo do envolvimento e empenhamento de todos os profissionais. E. Inoculações de vacinas do PNV No ano de e no âmbito das vacinas do PNV, foram administradas vacinas, nos ACES e ULS da região Centro. Quadro 89 - Mapa de inoculações administradas na região de saúde do Centro em Total de doses por vacina Vacinas BCG * VHB Td VIP Hib VASPR DTPaHib DTPaVIP DTPaHibVIP DTPa MenC HPV ** Total Total Fonte: SIARS Legenda: * = Só estão registadas as vacinas administradas nas unidades de saúde dos ACES e ULS, em virtude do não registo no SINUS de vacinas administradas em muitas maternidades (n.º de inscritos em ); ** = Este número inclui o registo das vacinas HPV Cervarix (vacina HPV não disponível nas unidades de saúde). 198

199 F. Vacinação contra a Gripe Sazonal Com a disponibilização da vacina gratuita para determinados grupos alvo (inclusive os utentes com idade > 65 anos), a avaliação da vacinação contra a gripe sazonal contemplou os profissionais de saúde, os lares de idosos, as unidades e equipas da RNCCI, internados em unidades de saúde dos ACES/ULS com internamento e as unidades residenciais de apoio a pessoas com deficiência. Ano / Grupo alvo Avaliação 2011/2012 (%) Avaliação 2012/ (%) Fonte: ARS Centro Quadro 90 - Vacinação contra a gripe sazonal, Profissionais de saúde Médicos Enfermeiros Assistentes Técnicos Assistentes Operacionais Outros profissionais ACES ULS Hospitais ACES ULS Hospitais ACES ULS Hospitais ACES ULS Hospitais ACES ULS Hospitais Em relação aos profissionais de saúde e, comparativamente a 2011/2012 acentuou-se a tendência decrescente da cobertura vacinal, devendo ser reforçadas estratégias que possam permitir uma maior adesão à vacinação antigripal. Quadro 91 - Vacinação contra a gripe sazonal, Lares de idosos abrangidos pela vacina gratuita (unidades respondentes) Grupo alvo N.º total N.º de vacinados % Vacinados Residentes ,2% Profissionais ,9% Fonte: ARS Centro Nos lares de idosos verificou-se que 85% (534 lares) responderam à avaliação, mantendo-se no entanto a necessidade de melhorar a cobertura vacinal dos seus profissionais. Quadro 92 - Vacinação contra a gripe sazonal, Unidades e equipas de RNCCI (unidades respondentes) Grupo alvo N.º total N.º de vacinados % Vacinados Doentes internados ,7% Doentes em cuidados domiciliários ,5% Profissionais das Unidades ,6% Profissionais das ECCI ,1% Fonte: ARS Centro Em relação à RNCCI, verificou-se que responderam 44 das 49 unidades existentes (90%), tendo as 29 ECCI respondido na totalidade à avaliação. Comparativamente com a época 2011/2012 houve uma ligeira diminuição na cobertura vacinal, tanto nos utentes como nos profissionais. 199

200 Quadro 93 - Vacinação contra a gripe sazonal, Internados em unidades de saúde ACES/ULS (unidades respondentes) Grupo alvo N.º total N.º de vacinados % Vacinados Doentes internados ,9% Fonte: ARS Centro Das 27 unidades com internamento todas responderam. Quadro 94 - Vacinação contra a gripe sazonal, Internados em unidades residenciais de apoio a pessoas com deficiência (unidades respondentes) Grupo alvo N.º total N.º de vacinados % Vacinados Pessoas com deficiência ,5% Profissionais ,3% Fonte: ARS Centro Das 62 unidades residenciais de apoio a pessoas com deficiência, responderam 58 (94%). 200

201 Vigilância e Investigação Epidemiológica Doenças de Declaração Obrigatória Enquadramento Na região, em, a tuberculose continua a ser a doença mais declarada, com 37,55% do total de doenças de declaração obrigatória (DDO), mostrando um aumento de 2,74 pontos percentuais em relação a Foram declarados 193 casos de TBDO em, a que corresponde uma taxa de incidência de 11,22%ooo residentes (dados publicados pela DGS). A seguir à tuberculose, as doenças mais declaradas em são, por ordem decrescente, a parotidite epidémica (120 casos), a febre escaro nodular (62 casos) e a tosse convulsa (41 casos), com taxas de incidência de 6,98%ooo, 3,60% ooo e 2,38%ooo respetivamente. Verificou-se um aumento de casos de parotidite em relativamente aos dois anos anteriores, devido a um surto com início em 2012 que se prolongou em. Também a tosse convulsa registou em um elevado número de casos (41 casos) comparativamente com 2011 (5 casos) e 2012 (30 casos), que se justifica por estarmos num dos anos de surto que vem acontecendo regularmente com a periodicidade aproximada de 4 anos. A sífilis precoce mostra valores absolutos decrescentes em (17 casos), após um acréscimo registado nos anos de 2011 e 2012, respetivamente de 21 e 34 casos. Já a sífilis congénita, com 0 casos em, apresenta uma taxa de incidência de 0%ooo, após um registo de 2 casos em 2011, e de 7 casos em Não houve notificação de DDO em 15,6% dos concelhos. Figura 7 - Concelhos com e sem DDO na região de saúde do Centro, em Fonte: Sistema Nacional de Vigilância das Doenças de Declaração Obrigatória (dados preliminares) 201

202 Quadro 95 - DDO na região de saúde do Centro de 2011 a DDO N.º % Taxa ( indivíduos) N.º % Taxa ( indivíduos) N.º % Taxa ( indivíduos) Todas as Tuberculoses (A15 a A19) ,87 11, ,81 9, ,55 11,22 Tuberculose Respiratória (A15 e A16) ,84 10, ,33 9, ,58 10,93 Tuberculose Respiratória (A15) ,83 10, ,01 8, ,6 10,64 Parotidite Epidémica 13 3,27 0, ,98 5, ,35 6,98 Febre Escaro Nodular 53 13,35 3, ,33 2, ,06 3,6 Tosse Convulsa 5 1,26 0, ,32 1, ,98 2,38 Sífilis Precoce 21 5,29 1, ,17 1, ,31 0,99 Outras Salmoneloses 19 4,79 1, ,37 0, ,72 0,81 Todas as Malárias (B50 a B54) 6 1,51 0,35 5 1,05 0, ,53 0,76 Leptospirose 2 0,5 0,12 5 1,05 0, ,14 0,64 Brucelose 40 10,08 2,3 10 2,1 0,57 6 1,17 0,35 Meningite Meningocócica 8 2,02 0,46 9 1,89 0,51 6 1,17 0,35 Tuberculose Respiratória (A16) 8 2,02 0, ,32 0,63 5 0,97 0,29 Doença dos Legionários 8 2,02 0,46 9 1,89 0,51 5 0,97 0,29 Febre Q 3 0,76 0, ,1 0,57 4 0,78 0,23 Infecção Meningocócica 2 0,5 0,12 6 1,26 0,34 4 0,78 0,23 Hepatite Aguda C 3 0,76 0,17 7 1,47 0,4 3 0,58 0,17 Febres Tifóide e Paratifóide 1 0,25 0,06 1 0,21 0,05 3 0,58 0,17 Hepatite Aguda B 8 2,02 0,46 9 1,89 0,51 3 0,58 0,17 Hepatite Aguda A ,21 0,05 3 0,58 0,17 Tuberculose Miliar (A19) 3 0,76 0,17 5 1,05 0,28 3 0,58 0,17 Tuberculose do Sistema Nervoso (A17) 9 2,27 0,52 2 0,42 0,11 2 0,39 0,12 Infecção Gonocócica 2 0,5 0, ,39 0,12 Doença de Hansen (Lepra) 1 0,25 0, ,19 0,06 Tétano ,42 0,11 1 0,19 0,06 Equinococose ,19 0,06 Botulismo ,19 0,06 Leishmaníase Visceral 1 0,25 0,06 4 0,84 0, Rubéola 3 0,76 0, Sarampo ,42 0, Sífilis Congénita 2 0,5 0,12 7 1,47 0, Doença de Creutzfeldt Jacob 1 0,25 0, Doença de Lyme ,21 0, Outras Hepatites Virais Agudas 1 0,25 0, Total , , ,88 Fonte: ARS Centro 202

203 Relativamente à incidência da TBDO destacam-se os ACES Dão Lafões, Pinhal Litoral, Baixo Vouga e Baixo Mondego com taxas, respetivamente de 4,13, 1,69, 1,34 e 1,16 por indivíduos. Figura 8 - Taxa de incidência de TBDO na região de saúde do Centro por individuos em Fonte: Sistema Nacional de Vigilância das Doenças de Declaração Obrigatória (dados preliminares) O número total de casos de TBDO (193) declarados em é inferior em 25 ao número de novos casos declarados pelo SVIG TB, o que é expectável, já que para este sistema são declarados todos os casos de tuberculose e não apenas os de declaração obrigatória. Esta aproximação de valores pode dever-se à maior notificação de tuberculoses de declaração obrigatória. O número de casos de tuberculose respiratória (A15+A16) representa 97,4% (188/193) do número de total de casos de tuberculose de declaração obrigatória. Foram declarados em um total de 4 óbitos por tuberculose respiratória com confirmação laboratorial (A15), sendo 2 do sexo masculino e 2 do sexo feminino, com idades entre os 27 e os 79 anos. Foram notificados 6 casos de meningite meningocócica; 3 do sexo masculino e 3 do sexo feminino, com idades entre os 11 meses e os 83 anos. Foram ainda notificados 4 casos de infeção meningocócica; 3 do sexo feminino e do sexo masculino, com idades entre os 9 meses e os 17 anos. Em não houve qualquer registo de óbitos por esta doença. No ano foram planeados os seguintes objetivos gerais: Conhecer a incidência e distribuição tempo-espacial das DDO; Adotar as medidas de controlo e de prevenção adequadas; Detetar casos agrupados de DDO e emitir alertas de surtos; Contribuir para uma avaliação nacional do sistema de vigilância das DDO. 203

204 Desenvolvidas Investigação de surtos Parotidite Epidémica: Entre 21 de outubro de 2012 e 31 de março de ocorreu um surto de parotidite epidémica tendo sido registados 148 casos dos quais 120 em. Foi identificado por genotipagem no INSA e Health Protection Agency, Londres a estirpe G do paramixovirus da parotidite epidémica em 4 casos. Os doentes, maioritariamente em idade escolar, apresentavam uma idade mediana de 14,5 anos. Verificou-se que 92% dos doentes tinham sido inoculados com uma ou duas doses de VASPR. A estirpe isolada era discordante da estirpe contida na vacina. Este surto evidencia a eficácia parcial da vacina da VASPR contra a parotidite epidémica. Tal facto parece ser comum noutras partes do mundo estando a discordância, entre taxas de cobertura vacinal e eclosão de surtos, relacionada com o facto das estirpes de vírus circulante serem diferentes das estirpes de vírus vacinal. Toxinfeção alimentar coletiva de Quiaios: Em outubro ocorreu uma toxinfeção alimentar coletiva que atingiu 97 pessoas das quais 27 eram crianças. A investigação epidemiológica permitiu concluir que se tratou de uma intoxicação alimentar provocada por enterotoxina de Staphylococcus aureus cujo tipo foi também isolado num manipulador de alimentos Programa Rede de Vigilância de Vetores Enquadramento As doenças transmitidas por vetores (mosquitos) constituíram um grave problema de saúde pública em muitos países, continuando ainda hoje a existir, em muitas zonas do globo, espécies responsáveis por patologias como a malária, o dengue e a febre-amarela. Os vírus transmitidos por artrópodes causadores de encefalites virais são responsáveis por surtos de doença, como a febre do Nilo Ocidental ou o dengue. A maior parte dos agentes de doenças transmitidas por vetores exibem um padrão sazonal distinto e fatores climáticos, como a temperatura, precipitação, humidade, velocidade e direção do vento, influenciam fortemente a ecologia, desenvolvimento, comportamento e sobrevivência dos vetores e hospedeiros e, por consequência, a dinâmica da transmissão das doenças. A criação do Programa Rede de Vigilância de Vetores (REVIVE) deve-se, sobretudo, à necessidade de instalar capacidades para melhorar o conhecimento sobre as espécies de vetores presentes na região, a sua distribuição e abundância, esclarecer o seu papel como vetor de agentes de doença, assim como detetar atempadamente introduções de espécies invasoras com importância em saúde pública. 204

205 No ano foi planeado o seguinte objetivo geral: Determinar o nível de risco associado à presença de mosquito na região Centro Desenvolvidas Realização de colheita periódica de vetores culicídeos nas zonas lagunares do Baixo Mondego e Baixo Vouga, nomeadamente nos concelhos da Figueira da Foz, Montemor-o-Velho, Coimbra, Aveiro, Ílhavo e Murtosa; Colocação de armadilhas ao final do dia, recolha ao início da manhã do dia seguinte e registo de temperatura e humidade na colocação da armadilha e quando é levantada; Referenciação geoespacial dos locais de colocação das armadilhas; Acondicionamento das amostras em frasco próprio e envio em caixa isotérmica para o Centro de Estudos de Vetores e Doenças Infeciosas Resultados Realizaram-se 72 colheitas de culicídeos adultos e 18 de imaturos durante seis meses em seis concelhos; Realizaram-se 36 colheitas de culicídeos adultos e 10 de imaturos nos portos marítimos da região, nas quais se capturaram mosquitos adultos e 291 imaturos. Em espécimes não foram identificadas espécies de mosquitos exóticas/invasoras, sendo todas as espécies conhecidas na fauna de culicídeos de Portugal. Em mosquitos fêmea, de seis espécies e de seis concelhos, colhidos nos concelhos e portos, não foi identificada qualquer atividade viral (flavivírus). As espécies identificadas no estádio adulto, mais abundantes e com maior distribuição geográfica, foram Ochlerotatus caspius (40,7%), Culex pipiens (24,8%) e Oc. detritus (14,9%) identificadas em três, seis e dois concelhos, respetivamente. Relativamente aos imaturos, apesar do número relativamente baixo de espécimes identificados, Cx. pipiens foi o mosquito mais abundante (55,6%), seguindo-se as espécies Culiseta annulata (27,8%) e Cs. longiareolata (16,7%). 205

206 13. Outras Áreas Especificas Projeto do Sistema de Informação dos Certificados de Óbito Enquadramento O Sistema de Informação dos Certificados de Óbito (SICO), instituído pela lei n.º 15/2012, de 3 de abril permite uma melhor articulação das entidades envolvidas no processo de certificação dos óbitos, com vista a promover uma adequada utilização dos recursos, melhorar a qualidade e o rigor da informação e aumentar a rapidez de acesso aos dados em condições de segurança e no respeito pela privacidade dos cidadãos. A citada lei previu a existência de um período experimental que se iniciou no dia 15 de novembro de 2012 e terminou no dia 31 de dezembro de, data a partir da qual o SICO passou a ser obrigatório para a certificação de todos os óbitos ocorridos no nosso país. O período experimental do SICO iniciou-se, ainda em 2012, nos Hospitais da Universidade de Coimbra, EPE no Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses de Coimbra e no ACES Baixo Mondego, tendo durante o ano de incorporado progressivamente todos os estabelecimentos de saúde públicos (ACES, ULS, Hospitais e Centros Hospitalares) da região Centro Desenvolvidas Planeamento, acompanhamento e coordenação, em articulação com a DGS e os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde do alargamento do período experimental do SICO a todos os estabelecimentos de saúde públicos da região Centro (em julho a implementação já era de 100%); Participação em reuniões de acompanhamento (realização de 9 reuniões) com representantes dos estabelecimentos de saúde (conselhos diretivos e/ou direções clínicas e/ou coordenadores locais do SICO); Colaboração na organização e supervisão da formação (2 ações) de médicos dos estabelecimentos públicos da área de influência da ARS Centro (ACES, ULS e estabelecimentos hospitalares); Acompanhamento e coordenação da implementação do SICO na região Centro na fase de extensão a todos os médicos (a trabalhar em estabelecimentos públicos ou no âmbito do setor privado); Apoio na formação, no esclarecimento de dúvidas e na resolução de problemas de articulação/comunicação, solicitadas por profissionais médicos, profissionais do Ministério Público, profissionais de Conservatórias do Instituto dos Registos e Notoriado, agentes funerários, familiares de pessoas falecidas; Elaboração e divulgação de informação periódica sobre o SICO, divulgada através de coordenadores locais e/ou administrações de estabelecimentos de saúde, ou disponibilizada no site da ARS Centro; 206

207 Participação, em representação da ARS Centro, juntamente com o Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses de Coimbra, num encontro nacional de agentes funerários, que abordou a temática do SICO Resultados Indicadores Meta Resultado Classificação Taxa de participação dos médicos na formação de formadores 90% 92% Superou Início da fase de alargamento do SICO (meses) 3 3 Atingiu Nota: Classificação definida com base nas tolerâncias estipuladas pelo DSP 207

208 Consultas de Medicina do Viajante Enquadramento A frequência e facilidade com que os indivíduos se deslocam para diferentes partes do mundo, condicionam e potencializam o contato com múltiplos fatores de risco. Daí a necessidade de serem tomadas em consideração algumas medidas preventivas, a adotar antes, durante e depois da viagem. Essas medidas são aconselhadas nas Consultas do Viajante (CV) e incluem entre outras, a vacinação, a quimioprofilaxia, informação sobre higiene individual e coletiva, bem como cuidados a ter com novos ambientes. Na região de saúde do Centro, as CV são efetuadas nos Centros de Vacinação Internacional (CVI), Coimbra, no CS de Santa Clara; Leiria, no CS Dr. Arnaldo Sampaio; Aveiro, no CS de Aveiro; Castelo Branco, nos CS de S. Tiago e de S. Miguel Desenvolvidas A. Vacinas Administradas A CV é desenvolvida em duas etapas. Na primeira, os utentes são atendidos em consulta médica com avaliação do risco clínico, educação e informação para a saúde, prescrição de medicamentos e vacinas. Na segunda, os utentes são atendidos em consulta de enfermagem, numa perspetiva de educação para a saúde e de administração de vacinas. São aceites todas as prescrições de vacinas, independentemente do local e tipo de exercício clínico do médico. O Regulamento Sanitário Internacional em vigor estipula que a única vacina que poderá ser exigida aos viajantes na travessia das fronteiras é a da febre amarela. No entanto, alguns países não autorizam a entrada no seu território sem o comprovativo de vacinação contra outras doenças. Durante o ano de foram administradas nos 4 CVI da ARS Centro, vacinas. Quadro 96 - Vacinas administradas nos CVI da região de saúde do Centro CVI Febre amarela Febre tifóide Encefalite japonesa Meningocócica Outras Total N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % N.º % Aveiro , ,3 10 0,1 48 0, , ,4 Castelo Branco 437 2, , , , ,0 Coimbra , , , , ,0 Leiria , , , ,6 Total , ,4 10 0, , , Fonte: ARS Centro 208

209 Gráfico 93 - Tipos de vacinas administradas nos CVI da região de saúde do Centro em Gráfico 94 - Percentagem de vacinas administradas por CVI da região de saúde do Centro em Outras 48,0% Febre amarela 31,2% Febre tifóide 18,4% Leiria Coimbra Aveiro 14,3% 36,0% 43,6% Meningocó cica 2,5% Encefalite japonesa 0,1% Castelo Branco 6,0% 0,0% 10,0% 20,0% 30,0% 40,0% 50,0% Fonte: ARS Centro Observa-se que a vacina anti-febre amarela representa 31,2% seguida da vacina anti-febre tifóide com 18,4%, da vacina anti-meningocócica com 2,5% e da vacina contra a encefalite japonesa com 0,1%. As restantes vacinas representam 48,0% do total e incluem as vacinas anti-poliomielite, hepatite e cólera, que não foram administradas em todos os CVI. O CVI de Leiria foi o que administrou um maior número de vacinas com 43,6%. Durante o ano de realizaram-se consultas do viajante nos 4 CVI da região de saúde do Centro. Quadro 97 - CV efetuadas nos CVI, por local de atendimento e distrito de proveniência do viajante CVI Distrito de proveniência do viajante Consultas realizadas N.º % Aveiro ,9 Aveiro Outro 328 4,2 Sub-total ,1 Castelo Branco 598 7,8 Coimbra ,2 Coimbra Outro ,2 Sub-total ,4 Leiria ,7 Leiria Outro 539 7,0 Sub-total ,7 Total Fonte: ARS Centro Da totalidade de CV realizadas em, na região de saúde do Centro foi em Coimbra que se verificou o maior número de consultas, 41,4%. 209

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