FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA - UNIR CAMPUS JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL. Disciplina MATERIAIS, PROCESSOS E CONSTRUÇÃO

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1 Disciplina MATERIAIS, PROCESSOS E CONSTRUÇÃO MATERIAIS CERÂMICOS Professora Esp. EDILENE DA SILVA PEREIRA Ji-Paraná/RO, 10 de março de

2 Disciplina MATERIAIS, PROCESSOS E CONSTRUÇÃO MATERIAIS CERÂMICOS Professora Esp. EDILENE DA SILVA PEREIRA Partes desse material foram elaboradas com base nas apresentações de aula da professora Ana Lúcia Dernardin da Rosa 2

3 Definições; Processo produtivo; Propriedades; 1. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO - EMENTA Materiais cerâmicos: Tipos e aplicações.

4 1. DEFINIÇÃO MATERIAIS CERÂMICOS O que são materiais cerâmicos? Chama-se de cerâmica a pedra artificial obtida pela extração, preparo da materia-prima, moldagem, secagem e cozimento e esfriamento de argilas ou de misturas com argila. Pode haver também a vitrificação especial... Em alguns casos pode até ser suprimida algumas das etapas citadas, mas a matéria-prima essencial é a argila. 4

5 1. DEFINIÇÃO MATERIAIS CERÂMICOS O que são materiais cerâmicos? Nos materiais cerâmicos a argila fica aglutinada por uma pequena quantidade de vidro, que surge pela ação do calor de cocção sobre os componentes da argila. A argila são materiais terrosos que, quando misturados com água adquirem a propriedade de apresentar plasticidade. São constituídas essencialmente de partículas cristalinas extremamente pequenas, formada por um número restrito de substâncias 5

6 1. DEFINIÇÃO MATERIAIS CERÂMICOS O que são materiais cerâmicos? A argila ou argilo-minerais são compostas de silicatos hidratados de aluminio, ferro e magnésio, com porcentagens de alcalinos-terrosos. Junto com esses elementos básicos vem sílica, alumina, mica, ferro, cálcio, magnésio, matéria orgânica, etc. Por esses materiais, nota-se a composição dos elementos formadores de vidro. 6

7 1. DEFINIÇÃO MATERIAIS CERÂMICOS O que são materiais cerâmicos? A argila é formada a partir da desagregação do feldspato das rochas ígneas, por ação da água e gás carbônico. Como as rochas ígneas e os feldspatos são de diversos tipos, há também diversos tipos de argilominerais. Logo as argilos-minerais são encontradas na natureza em composições extremamente variadas. As argilas podem ser encontradas na superfície das rochas, nas fendas e trincas das rochas, ou ainda nas camadas sedimentares, depositadas por ventos e chuvas. 7

8 1. DEFINIÇÃO MATERIAIS CERÂMICOS O que são materiais cerâmicos? Porém as principais características da argila, conferida aos materiais cerâmicos são: PLASTICIDADE Existem substâncias que podem ser adicionadas para aumentar a plasticidade da argila RETRAÇÃO A retração é proporcional ao grau de umidade e da composição da argila EFEITOS DO CALOR Alterações físicas e químicas, que proporcionam o enrijecimento e a vitrificação da cerâmica. 8

9 1. DEFINIÇÃO MATERIAIS CERÂMICOS O materiais cerâmicos são representados no mercado de materiais de construção (Engenharia), por uma imensa variedade conforme a origem, a matéria-prima, e o processo de fabricação, assim como a finalidade a que se presta cada produto. 9

10 1. DEFINIÇÃO MATERIAIS CERÂMICOS São eles: Materiais de cerâmica vermelha ou estrutural telhas e tijolos Produtos para a alvenaria, com fins de vedação e estrutural, para cobertura e para canalizações. 10

11 1. DEFINIÇÃO MATERIAIS CERÂMICOS São eles: Materiais de cerâmica branca louças sanitárias, azulejos (conhecidos também como louça, cerâmica de grês, ou cerâmica de alto grau de vitrificação) Produtos de revestimento (parede interna/externa e de piso), produtos de acabamentos e utilitários 11

12 1. DEFINIÇÃO MATERIAIS CERÂMICOS São eles: Materiais refratários Produtos para revestimento de fornos, incineradores, reatores, capaz de resistir a elevadas temperaturas. 12

13 2. COMPONENTES MATERIAIS CERÂMICOS Há inúmeros fatores variáveis nas argilas, o que resulta na diversidade de materiais. Graças a essa diversidade é que se pode encontrar: A porcelana fina; Os azulejos; Os tijolos; O grês cerâmico; Os refratários, etc. 13

14 2. COMPONENTES MATERIAIS CERÂMICOS 1. Matéria-Prima - Argilas: Caulinitas, ilitas, clorita; 2. Minerais: Quartzo, feldspato, carbonatos; 3. Elementos alcalinos e alcalinos terrosos; 4. Matéria orgânica, sais solúveis; 14

15 2. COMPONENTES MATERIAIS CERÂMICOS Água Água de constituição - faz parte da estrutura da molécula; Água de plasticidade - que adere a superfície das partículas coloidais (são, via de regra, menores do que 1 micrometro (μm) de diâmetro); Água de capilaridade - que preenche os poros e vazios. 15

16 2. COMPONENTES MATERIAIS CERÂMICOS Principais Impurezas 1) Óxido de Ferro (Fe 2 O 3 ) Responsável pela cor avermelhada. Baixa refratariedade e plasticidade. 2) Óxido de Alumínio (Al 2 O 3 ) Presente até 70%, aumenta a refratariedade; Presente de 70% a 80% cai a refratariedade e torna a subir a % maiores. 3) Feldspato sódico, potássio ou cálcico (fundentes) Responsáveis por diminuir a refratariedade, ponto de fusão e a plasticidade. Aumentam a densidade, resistência, impermeabilidade do produto queimado. 16

17 2. COMPONENTES MATERIAIS CERÂMICOS Principais Impurezas 4) Sílica Livre (areia) Aumenta a Brancura do produto queimado. Diminui a plasticidade, retração, choque térmico, a resistência a tração, entretanto o pouco que funde no cozimento da o vidrado endurecedor. 5) Sais solúveis (Na 2 SO 3, NaCl, Na 2 CO 3, etc) Reduzem a refratariedade e a plasticidade. 17

18 3. PROPRIEDADES MATERIAIS CERÂMICOS Plasticidade das argilas O Ponto de maior plasticidade e quando adicionado água água a argila e ela não se desagrega, mas também não fica pegajosa - a propriedade do corpo de deformar-se sob a ação de uma força e permanecer deformado após cessado o esforço, sem que sobrevenha a ruptura. Em relação a água e a composição, temos os seguintes tipos de argilas: Gordas (graxas) - alta plasticidade devido a alumina, porém se deformam mais no cozimento 10% de H 2 O; Magras - baixa plasticidade devido a sílica - 50% de H 2 O. 18

19 3. PROPRIEDADES MATERIAIS CERÂMICOS Plasticidade das argilas As partículas coloidais sempre tem grande atração e daí sua plasticidade, mas essa atração pode ser anulada se a película de água intermediaria for excessiva, assim desaparecem a atração e a plasticidade. A plasticidade também depende do tamanho, formato e comportamento dos grãos e da presença de outros materiais. 19

20 3. PROPRIEDADES MATERIAIS CERÂMICOS Retração Num bloco de argila seca, quando exposto ao ar: Inicialmente a velocidade de evaporação é maior, porque a água perdida e aquela presente nos poros da camada externa. A velocidade de evaporação diminui porque as camadas externas ao secarem, vão recebendo água dos poros das camadas mais internas por capilaridade. Em todo o processo os lugares (poros) que antes eram ocupados por água agora são vazios e consequentemente o conjunto retrai ( depende da unidade e da composição da argila). 20

21 3. PROPRIEDADES MATERIAIS CERÂMICOS Efeito do calor sobre as argilas - Aquecendo a argila entre 20 e 150 C ela perde água presente nos poros (a agua de capilaridade); - Entre 150 e 600 C ela perde agua aderida nas Alterações físicas partículas coloidais (água de plasticidade). - A partir de 600 C começam as alterações químicas, que acontecem em 3 estágios. Alterações químicas 21

22 3. PROPRIEDADES MATERIAIS CERÂMICOS Efeito do calor sobre as argilas Aquecendo a argila acima de 600 C, tem-se os estágios: Estágio I - Perda da água de constituição resulta no endurecimento, e na queima das matérias orgânicas; Estágio II ocorre a oxidação; Estágio III - a partir de 950 C, há a nitrificação, a sílica de constituição e as areias (impurezas) formam pequenas quantidades de vidro. Como consequência a formação de fase vítrea, temos corpos cerâmicos com elevada resistência mecânica e baixa porosidade. 22

23 4. FABRICAÇÃO DOS PRODUTOS CERÂMICOS Extração da matéria prima Cada tipo de material cerâmico requer um tipo próprio de argila. Logo, a exploração da jazida deve levar em conta: Localização Em relação a indústria e o centro consumidor; Características geológicas - Tipos de equipamentos necessários; Necessidade de depuração Topografia do local - Facilidade de acesso para tratores, caminhões, etc. 23

24 4. FABRICAÇÃO DOS PRODUTOS CERÂMICOS 1) Preparo da matéria Prima Depuração - Eliminação de impurezas; Homogeneização; Umidificação. 2) Moldagem Esta relacionada com o teor de umidade. % a porcentagem de agua, facilidade de moldagem; Contração na secagem; Deformações no cozimento. 24

25 4. FABRICAÇÃO DOS PRODUTOS CERÂMICOS 2) Moldagem Barbotinas h = 50 a 60 % Pastas Brandas h= 25 a 30% Pastas duras h = 15 a 20% Pastas secas h 4 a 6% Barbotinas Consistência de uma calda (pasta + H2O) as peças são moldadas em formas de gesso, que são porosas e permitem a eliminação da água. - Pecas sanitárias (Vasos, bides, lavatórios); - Produtos com formato peculiar (Porcelana elétrica). 25

26 4. FABRICAÇÃO DOS PRODUTOS CERÂMICOS 2) Moldagem: Pastas Brandas Moldadas manualmente; Fabricação de tijolos maciços Pequena resistência da massa verde Ocorrência de fissuras, deformações Pastas Duras Moldadas por extrusão; Ex: Blocos Vazados, tubos e telhas. Pastas Secas Moldadas por prensagem. Fabricação de azulejos, pastilhas, pisos cerâmicos. Material aproximadamente um farofa e prensado. Formas adequadas, dimensões finais do produto. 26

27 4. FABRICAÇÃO DOS PRODUTOS CERÂMICOS 3) Secagem Evaporação da água livre até a umidade de equilíbrio com o ambiente. Mecanismo de secagem Secagem Natural e Artificial Evaporação superficial Difusão da umidade do interior para a superfície da peça; Proteção do sol e ventilação controlada; Temperatura e umidade controladas. 27

28 4. FABRICAÇÃO DOS PRODUTOS CERÂMICOS 4) Queima Envolve cuidados de temperatura alcançada e velocidade de aquecimento, resfriamento, tipo de forno. O principal cuidado na queima e uniformidade de calor no forno. Existem 2 tipos de fornos: Intermitentes Recebe um lote de cada vez; Cozimento não uniforme; Gasto excessivo de combustível; Baixo custo de instalação e facilidade de execução. Contínuos Produção continua; Controle de marcha de aquecimento- resfriamento; Uniformidade da queima; Diminuição dos gastos com combustível. 28

29 TIPOS DE PRODUTOS CERÂMICOS A peca de cerâmica e composta por duas partes: Biscoito: Conjunto formado pelas matérias-primas inorgânicas, que conferem características a cerâmica, como a absorção de água e cor - CORPO POROSO. Face : Revestimento do biscoito, que aumenta a durabilidade da peça cerâmica, devido a menor porosidade e maior resistência mecânica. Vidrado - SUPERFICIE DE USO 29

30 1) Cerâmica vermelha PROFA. ANA LÚCIA DDIISSCCIPILPINLAI NHIADR MÁUALITCAE RHIIDAROISLO EGI AP RA OCESSO DE CONSTRUÇÃO PROFA. ANA LTIJOLEIRAS E LADRILHOS CERAMICOS ÚCIA DENA RDEDNIANR DDINA D RA OROSSAA São tijolos de pequena espessura utilizados na pavimentação e revestimento. Tijoleira quando se trata de cerâmica comum- 2 cm espessura. Ladrilho quando se trata de cerâmica prensada. 30

31 2) TELHAS PROFA. ANA LÚCIA DDIISSCCIPILPINLAI NHIADR MÁUALITCAE RHIIDAROISLO EGI AP RA OCESSO DE CONSTRUÇÃO PROFA. ANA LÚCIA DENA RDEDNIANR DDINA D RA OROSSAA Massa cerâmica com umidade 20 a 35% MOLDAGEM - Extrudação seguida de prensagem (molde macho fêmea); SECAGEM lenta para evitar deformações; QUEIMA acontece a temperaturas 900 C a 1100 C 31

32 2) TELHAS 1) Cerâmica vermelha Telha vidrada, que e a expressão correta e se aplica aquelas telhas que receberam na face exposta uma camada de vidrado (esmalte), que tem finalidade dupla: impermeabilizar uma superfície e embelezar a peca. 32

33 2) TELHAS Para cumprir corretamente a função impermeabilizante, a camada de vidrado não deve apresentar gretamento nem antes nem depois de a peça ser posta em uso. O gretamento em uso, geralmente, decorre de problema de fabricação da peça cerâmica (ligado a expansão por umidade). 33

34 2) TELHAS 34

35 2) TELHAS Cerâmica vermelha - Característica sonora Quando suspensa por uma das extremidades e devidamente percutida a telha deve apresentar som metálico Indicativo da efetividade da queima 35

36 2) TELHAS 1) Cerâmica vermelha Absorção de Água NBR

37 Cerâmica vermelha - Impermeabilidade NBR 8948 Em um corpo de prova (telha) disposta na posição horizontal e colocado um tubo circular transparente de (ɸ=35mm), aberto nas duas extremidades, com comprimento capaz de suportar 25mm de coluna de água. E realizado a união de uma das extremidades do tubo com a telha (vedando) e no tubo preenchido com 25mm água. ventilado. Deixar o sistema em repouso durante 24 horas em ambiente coberto e Não é permitido o vazamento e nem o aparecimento de gotas na parte inferior da telha. 37

38 1) Cerâmica vermelha A normatização das telhas cerâmicas no Brasil são através das padronizações: NBR 8038, NBR9598, NBR9599, NBR 9600, NBR 9601 e NBR9602, NBR 7172 e NBR Os ensaios referentes a telhas constam das normas NBR 8647, NBR 8948, NBR 6462 e NBR 9802, disponíveis na ABNT 38

39 3) TUBOS CERÂMICOS 1) Cerâmica vermelha FABRICAÇÃO Massa cerâmica com umidade aproximada de 12 a 15% MOLDAGEM Extrudação SECAGEM Lenta QUEIMA A temperatura de 1000ª 1100 C Alto desempenho térmico, e são aplicáveis em fornos, suportes mecânicos de resistências, sondas para coleta de gases, 39 isoladores,

40 1) Cerâmica vermelha PERMEABILIDADE O tubo deve suportar uma pressão de 0,7 kgf/m² durante um intervalo de tempo especificado, sem apresentar vazamentos, tolerando-se manchas de umidades e gotas de aguas aderentes. ABSORÇÃO Os cálculos sao realizado pelos procedimentos usuais - Extraído um corpo de prova - seco em estufa e saturado em agua fervente. Máxima absorção admitida independente de vidrado e 8% 40

41 1) Cerâmica vermelha Diâmetro Carga Kgf 3) TUBOS CERAMICOS - RESISTENCIA A COMPRESSAO DIAMETRAL Diâmetro Carga Kgf OROSSAA Ate Importância Solos orgânicos tem peso especifico > 2000Kgf/m³ 41

42 1) Cerâmica vermelha Tubos Cerâmicos NBR 5645: Tubo cerâmico para canalizações; NBR 6549: Tubo cerâmico para canalizações - Verificação da permeabilidade NBR 6582: Tubo cerâmico para canalizações - Verificação da resistência a compressão Diametral NBR 7529: Tubo e conexão cerâmico para canalizações - Determinação da absorção de agua NBR 7530: Tubo cerâmico para canalizações - Verificação dimensional; NBR 7689: Tubo e conexão cerâmicos para canalizações - Determinação da resistência química; NBR-8410: Conexão cerâmico para canalizações Verificação dimensional. 42

43 1) Cerâmica vermelha FABRICAÇÃO 4) TIJOLO CERAMICOS MACICO Tradicionalmente fabricados de forma artesanal MOLDAGEM Moldes de madeira Massa com excesso de agua 30 a 40% Temperatura de queima 800 a 900 C 43

44 44

45 1) Cerâmica vermelha 4) TIJOLO CERAMICOS MACICO NBR-6460: Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Verificação da resistência a compressao; NBR-7170: Tijolo maciço cerâmico para alvenaria NBR-8041: Tijolo maciço cerâmico para alvenaria Forma e dimensões 45

46 1) Cerâmica vermelha 5) BLOCO CERAMICO VAZADO FABRICAÇÃO Massa cerâmica com umidade de aproximadamente 23% PROFA. ANA LÚCIA PROFA. ANA LÚCIA DENA RDEDNIANR DDINA D RA OROSSAA MOLDAGEM Extrusao sendo a forma de acordo com o desenho da boquilha SECAGEM Lenta Queima Temperatura 800 a 1100 C 46

47 47

48 48

49 1) Cerâmica vermelha 5) BLOCO CERAMICO VAZADO NBR 7171 Especificação PROFA. ANA LÚCIA PROFA. ANA LÚCIA DENA RDEDNIANR DDINA D RA OROSSAA Características geométricas Desvio em relação ao esquadro - faces de assentamento e de revestimento - 3 mm Planeza das faces destinadas ao revestimento - 3 mm. 49

50 1) Cerâmica vermelha 5) BLOCO CERAMICO VAZADO NBR 6461: Bloco cerâmico para alvenaria - Verificação da PROFA. ANA LÚCIA PROFA. ANA LÚCIA DENA RDEDNIANR DDINA D RA OROSSAA Resistência a compressão NBR 7171: Bloco cerâmico para alvenaria NBR 8042: Bloco cerâmico para alvenaria - Formas e dimensões NBR 8043: Bloco cerâmico para alvenaria - Determinação da área liquida 50

51 Um dos fatores que fazem com que as construções em Alvenaria Estrutural tenha menos desperdício e o fato que o projeto arquitetônico e realizado já pensando-se nos blocos disponíveis no mercado, diferentemente do que acontece em projetos comuns. 51

52 52

53 2) Materiais de Louça Os artigos de louca são feitos com pó de louca, uma pasta feita com pó de argilas brancas ( caulim quase puro), com a superfície normalmente vidradas. Louca Feldspatica - azulejos/revestimentos, cerâmicos e cerâmica Sanitária 53

54 2) Materiais de Louça Corpo cerâmico + Vidrado (esmalte) 1) Pecas Sanitárias FABRICAÇÃO Feita com barbotina (h= 50 %-60%). Apos a retração da massa desmolda-se a peca seguindo-se a secagem, esmaltação e queima a temperatura de aproximadamente 1300 C 54

55 2) Materiais de Louça 1) Pecas Sanitárias NBR-6463: Material cerâmico sanitário - Determinação da absorção de agua (1985) PROFA. ANA LÚCIA PROFA. ANA LÚCIA DENA RDEDNIANR DDINA D RA OROSSAA NBR-6498: Bacia sanitária de material cerâmico de entrada horizontal e saída embutida vertical - Dimensões (1997) NBR-6499: Material cerâmico - Lavatório de fixar na parede - Dimensões (1998) NBR-6500: Mictórios de material cerâmico - Dimensões (2000) NBR-9059: Material cerâmico sanitário - Verificacao da resistência ao gretamento (1985) NBR-9060: Bacia sanitária - Verificação do funcionamento (1997) NBR-9065: Material cerâmico - Bidê - Dimensões (1998) 55

56 2) Materiais de Louça 1) Pecas Sanitárias NBR-9338: Bacia sanitária de material cerâmico com caixa acoplada e saída embutida vertical - Dimensões (1997) PROFA. ANA LÚCIA PROFA. ANA LÚCIA DENA RDEDNIANR DDINA D RA OROSSAA NBR Material cerâmico - Mini lavatório de fixar na parede - Dimensoes (1998) NBR-12096: Caixa de descarga - Verificação de desempenho (1992) NBR-12488: Material cerâmico - Lavatório de embutir - Dimensões (1998) NBR-12489: Material cerâmico - Lavatório de sobrepor - Dimensões (1998) NBR-12490: Bacia sanitária de material cerâmico com caixa integrada e saída embutida vertical - Dimensões (1997) NBR-13819: Aparelhos sanitários de material cerâmico - Verificação da resistência mecânica (1997) 56

57 2) Materiais de Louça 2) Azulejos/revestimentos ceramicos Corpo ceramico ( + Vidrado (esmalte) PROFA. ANA LÚCIA PROFA. ANA LÚCIA DENA RDEDNIANR DDINA D RA OROSSAA FABRICAÇÃO Feita prensagem (h= 4 %- 6%), utilizando uma pressao de 20 a 30 MPa Esmalte (vidrado) Óxido de chumbo, areia finíssima, calda de argila e corante Pode ser aplicado sobre a massa seca monoqueima sobre o biscoito queimado Biqueima 57

58 2) Materiais de Louça 2) Azulejos/revestimentos cerâmicos CLASSIFICAÇÃO PROFA. ANA LÚCIA PROFA. ANA LÚCIA DENA RDEDNIANR DDINA D RA OROSSAA CLASSE A CLASSE B CLASSE C. Sem qualquer defeito visível a 1 m de distancia Se verifica defeito a 1 m de distancia, mas não a 3m Se verifica defeito a 3 m de distancia 58

59 As principais propriedades são 1. Absorcao de agua; TIPOS DE PRODUTOS CERÂMICOS 2) Materiais de Louça Azulejos/revestimentos cerâmicos 1. Resistencia ao impacto; 2. Resistencia a Abrasao; 3. Resistencia a Manchas; 4. Resistencia Quimica; 5. Caracteristicas especiais. 59

60 2) Materiais de Louça 2) Azulejos/revestimentos ceramicos CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ABSORÇÃO DE ÁGUA E RESISTÊNCIA Absorcao Carga (N) Tipo de ceramica De 0 a 0,5% 1300 Porcelana De 0,5 a 3% 1100 Grés De 3 a 6% 1000 Semi-Gres De 6 a 10% 900 Semi-poroso Mais de 10% 600 Poroso 60

61 2) Materiais de Louça 2) Azulejos/revestimentos cerâmicos Resistência a Abrasão TIPOS DE PRODUTOS CERÂMICOS Representa a resistência ao desgaste de superficie, causado pelo movimento de pessoas e objetos. a) Abrasão superficial dos revestimentos esmaltados (vidrados). b) Abrasão profunda dos não esmaltados. 61

62 2) Materiais de Louça 2) Azulejos/revestimentos cerâmicos Resistência a AbrasãoROFA. ANA LÚCIA DISCIPLINA HIDRÁULICA HIDROLOGIA A DENARDIN DA ROSA PROFA. ANA LOSCILA DENARDIN DA ROSADISCIPLINA MATERIAIS E PROCESSO DE CONSTRUÇÃO A Classe P.E.I. (Porcelain Enamel Institute) define o grau de abrasão superficial dos revestimento esmaltados e e obtida atraves de um ensaio que determina o número de giros, a partir da qual a placa cerâmica sofre desgaste. 62

63 2) Materiais de Louça 2) Azulejos/revestimentos cerâmicos Resistência a Abrasão 63

64 TIPOS DE PRODUTOS CERÂMICOS Esta relacionada com a ausência de porosidade interna 2) Materiais de Louça Azulejos/revestimentos cerâmicos Resistência à manchas debaixo da superficie esmaltada 64

65 2) Materiais de Louça Azulejos/revestimentos cerâmicos Resistência ao ataque químico Todas as peças cerâmicas são obrigadas a se manterem manterem frente a ataques químicos. Existindo 2 níveis de resistência DISCIPLINA MATERIAIS E PROCESSO DE CONSTRUÇÃO PROFA. ANA LOSCILA DENARDIN DA ROSA 1. Nível domestico : Os materiais cerâmicos devem resistir a produtos de uso domestico 2. Nível industrial: Os materiais cerâmicos devem ser capazes de resistir a ácidos fortes. 65

66 2) Materiais de Louça Azulejos/revestimentos cerâmicos Resistência ao ataque químico 66

67 2) Materiais de Louça 2) Azulejos/revestimentos cerâmicos Características especiais Dilatação térmica SO DE CONSTRUÇÃO Resistencia ao choque térmico : ensaio recomendado para lareiras, churrasqueiras e situações semelhantes ensaio segundo ASTM C e ISO e ISO

68 2) Materiais de Louça 2) Azulejos/revestimentos cerâmicos Características especiais Coeficiente de atrito ou fricção Em locais onde o revestimento recebe umidade direta e transito, esse fator e de fundamental importância para que a trafegabilidade do ambiente seja mantida. PISOS ANTIDERRAPANTES. Gretagem Teste e feito em autoclave com vapor de agua e esta intimamente ligado a expansão por umidade. Trancamento do esmalte 68

69 2) Materiais de Louça Azulejos/revestimentos cerâmicos TIPOS DE PRODUTOS CERÂMICOS Características exigidas pelo comprador, em função do uso declarado 1) Expansão por umidade: importante para fachadas e piscinas; 2) Dilatação térmica: lareiras e usos semelhantes; 3) Congelamento: terraços e fachadas de lugares frios; 4) Coeficiente de fricção : locais com necessidade de pisos antiderrapantes; 5) Resistencia ao impacto : pisos industriais e postos de gasolina. 69

70 2) Materiais de Louça 2) Azulejos/revestimentos cerâmicos Características exigidas pelo comprador, em função do uso declarado 6) Eliminação de chumbo ou cadmio: revestimento que ficaram em contato com alimentos; 7) Gretagem: aparição de fissuras sobre a superfície esmaltada 70

71 2) Materiais de Louça Azulejos/revestimentos ceramicos NBR 13816: Placas Cerâmicas para Revestimento - Terminologia - (Abril/1997) NBR 13817: Placas Cerâmicas para Revestimento - Classificação - (Abril/1997) NBR 13818: Placas Cerâmicas para Revestimento - Especificação e Métodos de Ensaios (Abril/1997): 71

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