ANEXO H PLACAS CERÂMICAS PARA REVESTIMENTO E PORCELANATOS
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- Caio Custódio Vilaverde
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1 ANEXO H PLACAS CERÂMICAS PARA REVESTIMENTO E PORCELANATOS 1 OBJETIVO Estabelecer os critérios específicos para o Programa de Avaliação da Conformidade para Placas Cerâmicas para Revestimento e para Porcelanatos, com foco na conformidade, atendendo aos requisitos das normas ABNT NBR e ABNT NBR Escopo de Aplicação Estes Requisitos se aplicam às placas cerâmicas e aos porcelanatos destinados para revestimentos de pisos e paredes Excluem-se destes Requisitos as placas para revestimento de vidro e as peças complementares especiais. 1.2 Agrupamento para Efeitos de Certificação Para certificação do objeto deste RAC, aplica-se o conceito de família A certificação deve ser realizada para cada família de placas cerâmicas para revestimento e de porcelanatos, que se constitui por um conjunto de modelos fabricados na mesma unidade fabril, que apresentam a mesma natureza da superfície (esmaltada ou não esmaltada) e pertencem ao mesmo grupo de absorção de água, de acordo com as normas ABNT NBR para placas cerâmicas e ABNT NBR 163 para porcelanatos. 2 SIGLAS Para fins deste anexo, aplicam-se as siglas do Capítulo 2 do RAC e as contidas nos documentos complementares citados no Capítulo 3 deste anexo. 3 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES Para fins deste anexo, são adotados os documentos complementares a seguir, complementados pelos citados no Capítulo 3 do RAC. ABNT NBR 13818:1997 ABNT NBR 163:2013 ABNT NBR 13816:1997 ABNT NBR 13817:1997 Portaria Inmetro nº 11/2001 Portaria Inmetro nº 0/201 Placas cerâmicas para revestimento Especificação e métodos de ensaio Placas cerâmicas para revestimento Porcelanato Placas cerâmicas para revestimento Terminologia Placas cerâmicas para revestimento Classificação Regulamento técnico metrológico que estabelece as condições a que deve ser comercializado as placas cerâmicas para revestimentos Revisa a Portaria Inmetro nº 11/2001 sobre placa cerâmica DEFINIÇÕES São adotadas as definições contidas no RGCP em vigor, no Capítulo do RAC e nos documentos complementares citados no Capítulo 3 deste Anexo, além das citadas a seguir: 1
2 .1 Família Conjunto de modelos fabricados na mesma unidade fabril, que apresentam a mesma natureza da superfície (esmaltada ou não esmaltada) e pertencem ao mesmo grupo de absorção de água, de acordo com as normas ABNT NBR para placas cerâmicas e ABNT NBR 163 para porcelanatos..2 Peças complementares especiais Peças decorativas ou para acabamentos que complementam os revestimentos de pisos e paredes, como por exemplo, rodapés, cantoneiras, filetes, faixas, tozetos, listelos, painéis com função decorativa, entre outros..3 Placas cerâmicas para revestimento Material composto de argila e outras matérias-primas inorgânicas, geralmente utilizadas para revestir pisos e paredes, sendo conformado por extrusão, ou por prensagem, pode também ser conformado por outros processos. Pode ser esmaltado ou não esmaltado, em correspondência com os símbolos G (glazed) ou U (unglazed). As placas são incombustíveis e não são afetadas pela luz.. Porcelanato Placa cerâmica para revestimento esmaltada ou não, polida ou natural, retificada ou não retificada, com baixa absorção de água (sendo menor ou igual a 0,% para os porcelanatos esmaltados ou menor ou igual a 0,1% para os porcelanatos não esmaltados).. Primeira Qualidade Considera-se quando, no mínimo, 9% das peças examinadas não apresentam defeitos visíveis na distância padrão de observação, conforme o anexo A - Análise visual do aspecto superficial, da norma ABNT NBR ETAPAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE Para a certificação de placas cerâmicas para revestimento e porcelanatos, o fornecedor deve optar pela utilização do Modelo de Certificação, ou 7. Nota: o modelo de certificação é exclusivo para micro e pequenas empresas..1 Modelos de Certificação e.1.1 Solicitação Inicial Na solicitação inicial, o fornecedor deve apresentar ao OCP o catálogo, o procedimento de fabricação das famílias de placas cerâmicas para revestimento e dos porcelanatos, objeto da solicitação..1.2 Auditoria Inicial e de Manutenção do Sistema de Gestão da Qualidade (aplicável apenas para o Modelo ) Além dos requisitos estabelecidos no RGCP, o OCP deve verificar durante a auditoria o item da norma ABNT NBR ISO 9001, que trata do monitoramento e medição de processos. Caso o fornecedor apresente um Certificado do SGQ do processo produtivo do objeto, dentro do prazo de validade, o OCP deve, no mínimo, avaliar os requisitos da norma ABNT NBR ISO 9001 definidos na Tabela 1. Tabela 1. Requisitos do SGQ a serem avaliados nas instalações do fabricante. Requisitos do SGQ ABNT NBR ISO 9001 Verificação do Produto Adquirido 7..3 Monitoramento e Medição de Processos Monitoramento e Medição de Produto
3 .1.3 Ensaios iniciais Definição dos ensaios iniciais, amostragem e critérios de aceitação Para cada família de placas cerâmicas para revestimento e de porcelanato, o OCP deve coletar amostras de acordo com a Tabela 2 deste Anexo É necessário no mínimo 01 (um) resultado do conjunto de ensaios para cada m 2 de cada família de placas cerâmicas e de porcelanatos, considerando a média mensal de produção Devem ser coletados os formatos de forma proporcional à produção. Nota: a média mensal de produção de cada família é o quociente de divisão entre a produção total de cada família, durante o período avaliado, e o número de meses no intervalo entre duas coletas. Esta média mensal deverá ser confirmada durante as auditorias. Ensaio/Inspeção 1) Análise visual do aspecto superficial Tabela 2. Ensaios Quantidade de peças ensaiadas 30 a) 1 m 2 com um mínimo de 30 placas b) Base Normativa ABNT NBR Anexo A 2) absorção de água 10 c) ABNT NBR Anexo B 0 d) 3) carga de ruptura e módulo de resistência a flexão * 10 e) ABNT NBR Anexo C ) resistência a abrasão superficial ** 11 ABNT NBR Anexo D ) resistência a abrasão profunda 0 ABNT NBR Anexo E 6) resistência ao gretamento *** 0 ABNT NBR Anexo F 7) resistência ao manchamento 0 ABNT NBR Anexo G 8) resistência ao ataque químico 0 ABNT NBR Anexo H 9) expansão por umidade**** 0 ABNT NBR Anexo J 10) Determinação do coeficiente de dilatação térmica***** 02 ABNT NBR Anexo K 11) Determinação resistência ao choque térmico***** 0 ABNT NBR Anexo L 12) resistência ao congelamento***** 10 ABNT NBR Anexo M 13) Determinação do coeficiente de atrito** Quantidade necessária para construir uma pista com dimensões ABNT NBR Anexo N mínimas de 2 cm por 100 cm. 1) Determinação de chumbo e cádmio***** 0 ABNT NBR Anexo P 1) resistência ao impacto***** 0 ABNT NBR Anexo Q 16) s dimensões, da retitude dos 10 ABNT NBR Anexo S 07 f) 3
4 lados, da ortogonalidade dos lados, da curvatura central, da curvatura lateral e do empeno 17) Identificação das embalagens 10 Item.1 da norma ABNT NBR 13818, item.1 da norma ABNT NBR 163 e Portaria 11/2001 a) Para peças com área maior que 00 cm 2 b) Para peças com área maior que 7 cm 2 e menor ou igual a 00 cm 2 c) Para peças com área menor ou igual a 00 cm 2 d) Para peças com área maior que 00 cm 2 e) Para peças com comprimento maior ou igual a 18 mm e menor que 8 mm f) Para peças com comprimento maior ou igual a 8 cm * Executado somente em peças com lados maiores que 7 mm ** Este ensaio será realizado apenas quando o fabricante declarar o valor do requisito. Esta característica classifica e não rejeita. *** Ensaio aplicável somente para placas cerâmicas e porcelanatos esmaltados **** Ensaio aplicado a todas as placas cerâmicas, excetuando-se os porcelanatos ***** Ensaio realizado conforme uso declarado pelo fornecedor O critério de aceitação e rejeição dos ensaios deve estar de acordo com a Tabela 3. Tabela 3: Critérios de aceitação e rejeição. Quantidade de peças Requisito Inicial Segunda s dimensões, da retitude dos lados, da ortogonalidade dos lados, da curvatura central, da curvatura lateral e do empeno 1) Análise visual do aspecto superficial 2) Amostragem inicial N o Aceitação (Ac 1 ) N o Rejeição (Re 1 ) Amostragem inicial + segunda N o Aceitação (Ac 2 ) N o Rejeição (Re 2 ) m m 2 ) ) absorção de água 3) carga de ruptura e módulo de resistência a flexão 3) resistência a abrasão profunda % % % 7 ) 7 ) >% 0 6) 2 6) 1 6) 2 6) resistência a abrasão superficial 7) resistência ao gretamento
5 resistência ao manchamento 8) resistência ao ataque químico 8) expansão por umidade 9) Determinação do coeficiente de ) 1 10) 2 10) dilatação térmica Determinação resistência ao choque térmico resistência ao congelamento 11) Determinação do coeficiente de atrito 12) Determinação de chumbo e cádmio resistência ao impacto Quantidade de placas necessária para construir uma pista com dimensões mínimas de 2 cm por 100cm ) Apenas para placas com área individual maior ou igual a cm 2. 2) No mínimo 1 m 2 com um mínimo de 30 placas. 3) O tamanho da amostra depende do tamanho da placa. ) Apenas para placas com área superficial individual maior ou igual a 0,0 m 2. No caso de placas com massa inferior a 0g, um número suficiente deve ser tomado de forma a se ter cinco corpos de prova pesando cada um entre 0 e 100g. ) Apenas para placas com comprimento maior ou igual a 8 mm. 6) Número de medidas. 7) Não há procedimento de ensaio com dupla amostragem para estes requisitos. Só realizar ensaio se o fornecedor declarar valor. O fornecedor pode declarar valor ou local de uso. 8) Por solução de ensaio. 9) Ensaio aplicado a todas as placas cerâmicas, excetuando-se os porcelanatos. O valor máximo de aceitação para o ensaio definido no anexo J é o valor definido na observação n o 12, do Quadro IX, do Anexo T.2, da norma ABNT NBR 13818, que é de 0,06% (0,6 mm/m). 10) Número de corpos de prova. 11) Não há procedimento de ensaio com dupla amostragem para estes requisitos Os ensaios devem ser realizados de acordo com o uso declarado pelo fornecedor As características para o uso específico devem ser declaradas pelo fornecedor nos catálogos, folhetos técnicos e/ou nas embalagens. As placas cerâmicas para revestimento e porcelanatos para revestimento devem ser submetidas aos ensaios dispostos nos itens.1 e.2 da norma ABNT NBR 13818, verificando-se se os valores declarados obedecem às exigências descritas no Anexo T Grupos de absorção d água, quadros I a X da norma ABNT NBR e Tabelas 1, 2 e 3 da ABNT NBR Quando o fornecedor declarar em seu catálogo, folhetos técnicos, embalagens, meio eletrônico, ou outro meio de divulgação, requisitos mais exigentes do que os estabelecidos nas normas, será considerado o mais exigente. Os ensaios para usos específicos são:
6 a) resistência ao congelamento (ambiente externo em regiões sujeitas a geadas, e em câmaras frigoríficas); b) dilatação térmica e choque térmico (uso em lareiras e assemelhados); c) determinação do coeficiente de atrito (pisos recomendados para uso onde se requer resistência ao escorregamento com coeficiente de atrito maior ou igual a 0,); d) resistência ao impacto ( pisos industriais); e) resistência química industrial de alta concentração (proteção industrial); f) determinação da presença de chumbo e cádmio solúveis (uso em contato com alimentos) Para placas cerâmicas para revestimento o valor máximo de aceitação para o ensaio expansão por umidade (Anexo J), é o valor definido na norma ABNT NBR 13818, Anexo T2, Quadro IX, observação n 12. Nota: Este critério não é aplicável para porcelanato..1. Ensaio de Manutenção.1..1 O OCP deve realizar a coleta de amostras para os ensaios de manutenção para cada família de placas cerâmicas para revestimento e porcelanatos, de acordo com o subitem O OCP deve garantir que todos os modelos de cada família sejam avaliados no período de 3 (três) anos Para o Modelo, os ensaios de manutenção devem ser realizados com intervalo máximo de 3 (três) meses, ou sempre que existirem fatos que recomendem a realização antes deste período Para o Modelo, é prevista a frequência variável dos ensaios de manutenção de acordo com a existência ou inexistência de não conformidades. O primeiro ensaio de manutenção deve ser realizado com intervalo máximo de 3 (três) meses dos ensaios iniciais, ou sempre que existirem fatos que recomendem a realização antes deste período Caso não tenham sido identificadas não conformidades durante os ensaios de manutenção, o próximo ocorrerá, no máximo, após 6 (seis) meses da realização do anterior Caso não sejam identificadas não conformidades nas amostras dos 2 (dois) ensaios de manutenção subsequentes, a próxima coleta deve ocorrer, no máximo, após 9 (nove) meses da realização da anterior Caso sejam identificadas não conformidades durante os ensaios de manutenção, o próximo ensaio de manutenção deve ocorrer, no máximo, após 3 (três) meses da realização do anterior, desde que evidencie a adoção de ações corretivas adequadas às não conformidades encontradas anteriormente..1. Ensaios de Rotina.1..1 Os ensaios de rotina (análise visual, dimensional e absorção de água) devem ser realizados semanalmente em todas as famílias de produto Os ensaios de rotina (carga de ruptura e módulo de resistência à flexão, resistência ao ataque químico, resistência ao manchamento, resistência ao gretamento, expansão por umidade, resistência a abrasão superficial (quando declarado) e abrasão profunda) deverão ser realizados conforme plano estabelecido pelo fabricante. Neste plano deverão ser incluídos os ensaios referentes aos usos específicos conforme declarado pelo fabricante. 6
7 .1..3 Os registros da realização dos ensaios de rotina deverão ser disponibilizados ao OCP por ocasião das auditorias de manutenção ou sempre que solicitado pelo OCP O OCP deve solicitar reavaliação da periodicidade do plano de ensaios caso este se apresente ineficaz na prevenção de não conformidades..2 Modelo de Certificação 7 - Lote.2.1 Solicitação Inicial Na solicitação inicial, o fornecedor deve apresentar ao OCP o catálogo, o procedimento de fabricação das famílias de placas cerâmicas para revestimento e dos porcelanatos, objeto da solicitação..2.2 Definição dos ensaios, amostragem e critérios de aceitação e rejeição Para cada família de placa cerâmica para revestimento e porcelanato, o OCP deve coletar amostras para verificar os requisitos estabelecidos nas normas ABNT NBR e ABNT NBR 163, conforme amostragem, métodos de ensaios e critérios de aceitação e rejeição especificados nas Tabelas 2 e 3 e nos itens a deste anexo específico O lote de certificação deve conter, no máximo, 000 m 2 de cada família. 6 SELO DE IDENTIFICAÇÃO DA CONFORMIDADE 6.1 O Selo de Identificação da Conformidade deve ser aposto na embalagem, de forma clara, indelével e não violável, em local visível, impresso (em forma de adesivo ou não), podendo seguir um dos modelos descritos na Figura Além do Selo de Identificação da Conformidade, o fornecedor deve declarar na embalagem as seguintes informações: a) marca do fabricante ou marca comercial, e o país de origem; b) identificação de primeira qualidade; c) tipo de placa cerâmica (grupo de classificação) e referência a norma ABNT NBR e à norma ABNT NBR 163, no caso de porcelanato; d) tamanho nominal, dimensões de fabricação e formato modular ou não modular; e) natureza da superfície, com um dos seguintes códigos: GL esmaltado (glazed) ou UGL não esmaltado (unglazed); f) classe de abrasão ou local de uso, para placas cerâmicas esmaltadas a serem utilizadas como pavimentos; g) nome ou código de fabricação do produto; h) referência de tonalidade do produto; i) código de rastreamento do produto (data de fabricação, lote de fabricação, etc.); j) números de peças na embalagem; k) metros quadrados que cobrem, sem juntas, se fornecidas caixas contendo placas individuais, ou metros quadrados que cobrem, com juntas, se fornecidas caixas com conjuntos de placas com junta predefinida (ex. pastilhas); e l) especificação de uma junta pelo fabricante. 7
8 Figura 1 Selo de Identificação da Conformidade 8
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