MATERIAIS CERÂMICOS DEFINIÇÕES
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- Renato Alencar Brezinski
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1 MATERIAIS CERÂMICOS DEFINIÇÕES PEDRAS ARTIFICIAIS Materiais que substituem as pedras em suas aplicações ou têm aparência geral semelhante MATERIAIS DE CERÂMICAS MATERIAIS DE CIMENTO CERÂMICAS PEDRAS ARTIFICIAIS OBTIDAS PELA MOLDAGEM, SECAGEM, E COZEDURA DAS ARGILAS OU DE MISTURA CONTENDO ARGILAS GRANDE DURABILIDADE ISOLANTES ELÉTRICOS E TÉRMICOS DUROS, MAS FRÁGEIS AS ARGILAS MATERIAIS TERROSOS QUE, QUANDO MISTURADOS COM A ÁGUA, APRESENTAM ALTA PLASTICIDADE ABNT: "As argilas são compostas por partículas coloidais de diâmetro inferior a 0,005 mm, com alta plasticidade quando úmidas e que, quando secas, formam torrões dificilmente desagregáveis pela pressão dos dedos" ARGILO-MINERAIS FELDSPATOS (FUNDENTES) SÍLICA LIVRE (AREIA) ÓXIDO DE FERRO ALUMINA LIVRE (ÓXIDO DE ALUMÍNIO) SAIS DE SULFATOS E CARBONATOS DE CÁLCIO MATÉRIA ORGÂNICA ÁGUA DE CONSTITUIÇÃO ÁGUA DE PLASTICIDADE OU ADSORVIDA ÁGUA DE CAPILARIDADE, LIVRE OU DE POROS TIPOS DE DEPÓSITOS DE ARGILA ARGILAS RESIDUAIS ARGILAS SEDIMENTARES CERÂMICA BRANCA CERÂMICA VERMELHA 1
2 TIPOS DE ARGILA Argilas de cor de cozimento branca Argilas refratárias Argilas para a produção de grés Argilas para materiais cerâmicos estruturais, amarelas ou vermelhas PROPRIEDADES DAS CERÂMICAS CONSTITUIÇÃO, COZIMENTO, PROCESSO DA MOLDAGEM, ETC. Alta RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (1-30 MPa) POROSIDADE Baixa RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO: FRATURA FRÁGIL Alta DUREZA e RESISTÊNCIA AO DESGASTE A resistência mecânica é um índice de qualidade do material ABSORÇÃO DE ÁGUA OU POROSIDADE APARENTE SUCÇÃO OU ABSORÇÃO INICIAL Péssimos CONDUTORES ELÉTRICOS E TÉRMICOS Bom ISOLANTE ACÚSTICO Mas péssimo ABSORVENTE ACÚSTICO DEGRADAÇÃO DAS CERÂMICAS Muito duráveis, no entanto: Agentes físicos: Agentes químicos: Umidade e vegetação Resistência ao fogo Eflorescências Agentes mecânicos : Resistência aos choques 2
3 Classificação dos materiais cerâmicos usados na construção 1) Materiais cerâmicos secos ao ar 2) Materiais cerâmicos de baixa vitrificação 3) Materiais cerâmicos de alta vitrificação 4) Refratários Classificação dos materiais cerâmicos segundo a norma ISO 10545: Classificação ISO Absorção de Água Equivalente em Português Ia < 0,5 % porcelana Ib 0,5-3,0 % grés IIa 3,0-6,0 % semi-grés IIb 6,0-10,0 % semi-poroso III 10,0-20,0 % poroso FABRICAÇÃO DA CERÂMICA 1. EXPLORAÇÃO DA JAZIDA - Localização - Topografia do local - Características geológicas, profundidade máxima da barreira - Características do barro relacionadas com a aplicação - Remoção da camada superficial 3
4 2. PREPARAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA E DA MASSA (1) SAZONAMENTO (2) ELIMINAÇÃO DAS IMPUREZAS GROSSEIRAS (3) MACERAÇÃO: DESINTEGRAÇÃO, TRITURAÇÃO (4) LOTEAMENTO DO BARRO (5) AMASSAMENTO E MISTURA 3. MOLDAGEM DAR A FORMA DESEJADA À PASTA CERÂMICA ADICIONANDO MAIS ÁGUA FACILIDADE DE MOLDAGEM CONSUMO DE ENERGIA CONTRAÇÃO E DEFORMAÇÃO NA SECAGEM TEMPO DE SECAGEM 3-1. MOLDAGEM COM PASTA FLUÍDA % DE ÁGUA BARBOTINA PORCELANAS, LOUÇAS SANITÁRIAS, PEÇAS PARA INSTALAÇÃO ELÉTRICA E DE FORMATO COMPLEXO 3-2. MOLDAGEM COM PASTA PLÁSTICA MOLE (BRANDA) % DE ÁGUA: MOLDES DE MADEIRA, TORNO DE OLEIRO VASOS, PRATOS, XÍCARAS, TIJOLOS BRUTOS 4
5 3-3. MOLDAGEM COM PASTA PLÁSTICA CONSISTENTE (DURA) % DE ÁGUA: PROCESSO DE EXTRUSÃO TIJOLOS, TIJOLETAS, TUBOS CERÂMICOS, TELHAS, REFRATÁRIOS 5
6 CASO DAS TELHAS 3-4. MOLDAGEM A SECO OU SEMI-SECO 5-10 % DE ÁGUA: COMPACTAÇÃO COM PRENSAS (5 E 700 MPa) Simplicidade das operações Produção em massa Tempo de secagem reduzido Muito boa qualidade (não tem bolhas) Investimento elevado e limitação dos formatos LADRILHOS, AZULEJOS, PISOS, REFRATÁRIOS, ISOLADORES ELÉTRICOS, TIJOLOS E TELHAS DE QUALIDADE SUPERIOR 4. SECAGEM EVAPORAR A MAIOR QUANTIDADE POSSÍVEL DE ÁGUA ANTES DA QUEIMA E TORNAR A PEÇA SUFICIENTEMENTE RESISTENTE PARA PODER SER MANUSEADA É NECESSÁRIO CONTROLAR A VELOCIDADE DE SECAGEM PELO CONTROLE DA T o, UMIDADE E FLUXO DE AR DO AMBIENTE SENÃO A PEÇA PODE SE DEFORMAR E FISSURAR 6
7 SECAGEM NATURAL SECAGEM POR AR QUENTE-ÚMIDO SECADORES DE TÚNEL 5. COZIMENTO (QUEIMA) TRANSFORMAÇÕES FÍSICAS, ALOTRÓPICAS, REAÇÕES NO ESTADO SÓLIDO E RECRISTALIZAÇÕES EM DIVERSOS INTERVALOS DE TEMPERATURA TEMPERATURA DE QUEIMA TEMPO DE PERMANÊNCIA NUMA TEMPERATURA DADA Até 110ºC: evaporação do resto da água de capilaridade e amassamento ºC: perda da água adsorvida: a argila se enrijece ºC: perda da água de constituição; combustão da matéria orgânica; decomposição da pirita FeS 2 em óxido de ferro Fe 2 O 3 ; decomposição dos hidróxidos; transformação do quartzo α em quartzo β ºC: calcinação dos carbonetos; decompos. dos sulfetos A partir de 950ºC: INÍCIO DA VITRIFICAÇÃO (OU SINTERIZAÇÃO) COESÃO E RESISTÊNCIA PARA AS PEÇAS CERÂMICAS POR REAÇÃO EM ALTA TEMPERATURA ENTRE ALGUNS DOS CONSTITUINTES DAS ARGILAS, FORMA-SE UM VIDRO LÍQUIDO A BASE DE SÍLICA QUE AGLOMERA AS PARTÍCULAS MENOS FUSÍVEIS DANDO APÓS O RESFRIAMENTO DUREZA, RESISTÊNCIA E COMPACTAÇÃO AO CONJUNTO AS PROPRIEDADES DE UM ARTIGO CERÂMICO DEPENDE DA QUANTIDADE DE VIDRO FORMADO, QUE SERÁ ÍNFIMA NOS TIJOLOS COMUNS E GRANDE NAS PORCELANAS TIPOS DE FORNOS 7
8 FORNOS INTERMITENTES: cozimento de um lote de cada vez Forno intermitente comum Forno intermitente de chama invertida Forno de mufla Forno semi-contínuo FORNOS CONTÍNUOS: queima em continuo 8
9 6. ESMALTAÇÃO UM ESMALTE É UM VIDRADO CERÂMICO QUE SE APLICA EM PEÇAS NA FORMA DE UMA CAMADA HOMOGÉNEA APLICAÇAÕ: PROCESSO DE BIQUEIMA PROCESSO DE MONOQUEIMA IMPERMEABILIZAR, EMBELEZAR, AUMENTAR A RESISTÊNCIA MECÂNICA, AUMENTAR A RESISTÊNCIA AO DESGASTE, MELHORAR A HIGIENIZAÇÃO E A RESISTÊNCIA QUÍMICA TRANSPARENTE, OPACO, BRILHANTE, FOSCO OU COLORIDO HOMOGENEIDADE (ESPESSURA, COR) AO LONGO DA PEÇA ALTA RESISTÊNCIA ÀS VARIAÇÕES DE TEMPERATURA E UMIDADE, SEM GRETAR 9
10 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DE CERÂMICA TIJOLOS COMUNS Porosidade alta Superfícies ásperas Fabricados com pequena prensagem (extrusão) Resistência à compressão 1,5-15 MPa FABRICAÇÃO ARGILAS SEDIMENTARES (das margens de rios e lagos) PROCESSOS MAIS ECONÔMICOS POSSÍVEIS (1) Limpeza do barro (2) Moldagem com pasta plástica consistente (3) Secagem em grandes telheiros (4) Cozimento a C TIJOLOS COMUNS FURADOS (BLOCOS) DIMENSÕES VARIADAS, mas atenção: X Blocos de 90 x 190 x m 2 de alvenaria X Blocos de 87 x 159 x m 2 de alvenaria + 12 % argamassa de assentamento INSPEÇÃO E ENSAIOS E CRITÉRIOS PARA ACEITAÇÃO 1. INSPEÇÃO GERAL: IDENTIFICAÇÃO E ASPECTO 1.1 IDENTIFICAÇÃO (PROCEDÊNCIA): Em cada tijolo/bloco/telha deve constar: NOME DO FABRICANTE CIDADE DE SUA FABRICAÇÃO NÚMERO DO LOTE DIMENSÕES EM CENTÍMETROS L (largura) x H (altura) x C (comprimento) Obs: TRANSPORTE: ALTO % DE QUEBRA MATERIAL FRACO 10
11 1.2 ASPECTO: VERIFICAÇÃO VISUAL: Trincas, arestas irregulares, cavidades, presença de corpos estranhos, furos, homogeneidade de cor HOMOGENEIDADE DE COR FACILIDADE DE CORTE: FRATURA DE GRÃO FINO HOMOGÊNEA E DE COR UNIFORME RUIM BOM 11
12 CORES DESMAIADAS OU MIOLO ESCURO MATERIAL CRU OU (E) COM MATÉRIA ORGÂNICA NÃO OXIDADA CORES MUITO CARREGADAS (brilho excessivo) EXCESSO DE VITRIFICAÇÃO Obs: SOM LIMPO (METÁLICO) BOM COZIMENTO SOM CAVO TIJOLOS MAL COZIDOS 2. INSPEÇÃO POR ENSAIOS 2.1. CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS - FORMA PARALELEPIPÉDICA QUASE PERFEITA - PLANEZA DAS FACES - ESPESSURA DAS PAREDES EXTERNAS: MÍNIMO DE 7 MM 12
13 - REGULARIDADE DAS DIMENSÕES Desvio máximo tolerado para cada dimensão: ± 3 mm 2.2. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS ABSORÇÃO DE ÁGUA ENTRE 8 E 22 % 2.3. CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO (saturado): Orientação dos furos? 13
14 - Furos na vertical: MÍNIMA DE 3 MPa - Furos na horizontal: MÍNIMA DE 1,5 MPa: OPCIONAL: EFLORESCÊNCIAS TIJOLOS COMUNS MACIÇOS CLASSIFICAÇÃO DA EB-19 NÃO RESPEITADA! MODULAÇÃO RECOMENDA DAS DIMENSÕES COMPRIMENTO / LARGURA / ESPESSURA: 4/2/1 RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO 14
15 ABSORÇÃO DE ÁGUA ENTRE 8 E 22% EFLORESCÊNCIAS TIJOLOS FURADOS X TIJOLOS MACIÇOS ASPECTO MAIS UNIFORME, ARESTAS E CANTOS MAIS FIRMES, FACES PLANAS E MELHOR ESQUADREJADOS Controle da qualidade da secagem e da queima mais fácil MENOS PESO POR UNIDADE DE VOLUME APARENTE TRANSPORTE / MANUSEIO MAIS FÁCIL NO CANTEIRO DIFICULTAM A PROPAGAÇÃO DE UMIDADE E FAVORECEM A DESSECAÇÃO DAS PAREDES MAIOR ISOLAMENTO TÉRMICO 15
16 TIJOLOS APARENTES PRODUTOS DE MELHOR QUALIDADE BOA APARÊNCIA UNIFORMIDADE NA COR E DE TAMANHO MAIOR RESISTÊNCIA À ABRASÃO menor absorção (8-15 %) ARGILAS GORDAS MAIOR GRAU DE VITRIFICAÇÃO MENOR ABSORÇÃO (8-15 %) TAVELAS TIJOLOS USADOS NA FABRICAÇÃO DE LAJES MISTAS TELHAS COMUNS FABRICAÇÃO Barro mais fino e homogêneo do que p/ tijolos Menor permeabilidade e maior resistência à flexão MOLDAGEM Extrusão seguida por prensagem SECAGEM Mais lenta que para tijolos Diminuir a deformação (barro usado mais fino) QUEIMA idem tijolos A NORMA FIXA O SISTEMA DE ENCAIXE, O PESO, A ABSORÇÃO DE ÁGUA, A PERMEABILIDADE E A RESISTÊNCIA À FLEXÃO, LIBERANDO A FORMA DAS PEÇAS À CONVENIÊNCIA DO FABRICANTE PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DE QUALIDADE QUE DEVEM SER LEVADAS EM CONTA NA SELEÇÃO DE UM LOTE DE TELHAS 16
17 1. IDENTIFICAÇÃO E ASPECTO 1.1 IDENTIFICAÇÃO (PROCEDÊNCIA): Face inferior, gravada em alto ou baixo relevo: - marca do fabricante - cidade de sua fabricação 1.2 ASPECTO VISUAL: Fissuras, cavidades, presença de corpos estranhos, furos, quebras, homogeneidade de massas e cor ARESTAS FINAS E SUPERFÍCIES SEM RUGOSIDADES COZIMENTO PARELHO, NÃO CONTER SAIS SOLÚVEIS RUIM BOM SOM METÁLICO 2. CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS 2.1 REGULARIDADE DE FORMA E DIMENSÕES comprim. 50 cm ± 2 % comprim. < 50 cm ± 1 mm espessura ± 2 mm empenamento < 5 mm 2.2 EMPENAMENTO: < 5 mm 17
18 3. ENSAIOS 3.1 MASSA: < 3,0 kg 3.2 ABSORÇÃO DE ÁGUA: < 18 % 3.3 (IM)PERMEABILIDADE 24 horas: sem mancha 48 horas: manchas toleradas, mas sem gotejamento 3.4 CARGA DE RUPTURA À FLEXÃO (SATURADA): 70 kg OBSERVAÇÃO: PROCESSO PARA VERIFICAR A QUALIDADE OUTROS TESTES: sais solúveis; resistência características térmicas e acústicas. ao impacto; 18
19 TELHAS DE ESCAMAS (GERMÂNICA, URUGUAIANA) TIPO CANAL COLONIAIS TIPO CAPA-CANAL PAULISTA TIPO CANAL ROMANAS TIPO CANAL PORTUGUESAS TIPO TÉGULA TIPO PLAN TERMOPLAN 19
20 MANILHAS TUBOS CERÂMICOS TIPO PONTA-BOLSA PARA CONDUÇÃO DE ESGOTOS SANITÁRIOS, REMOÇÃO DE DESPEJOS INDUSTRIAIS E CANALIZAÇÃO DE ÁGUAS PLUVIAIS VIDRADAS internamente e externamente ou só internamente PROCESSO DE FABRICAÇÃO - Barro bastante fusível Alta vitrificação Alta deformação - Moldagem por extrusão - Esmaltação EB-5 Grupo A: com vidrado interno e externo Grupo B: com vidrado só interno Devem ter estrias circulares na superfície interna da bolsa e na parte externa da ponta lisa. TUBOS COM BORRACHA ENSAIOS (1) Resistência à compressão diametral (2) (Im)permeabilidade (3) Absorção de água (4) Resistência à ação de ácidos 20
21 REVESTIMENTOS CERÂMICOS REVESTIR OUTROS MATERIAIS PROTEÇÃO E ACABAMENTO (1) AZULEJOS: PLACAS DE LOUÇA BRANCA (FELDSPÁTICA) - de pouca espessura; 15x15 e 10x10 cm ou retangular - vidrados na face externa impermeabilidade e durabilidade - não vidrados na face interna (tardoz) e nas arestas (2) LADRILHOS OU TIJOLEIRAS: TIJOLOS DE PEQUENA ESPESSURA PAVIMENTAÇÃO E REVESTIMENTOS COMUNS (POROSOS): TIJOLEIRAS PRENSADOS: LADRILHOS (ESPESSURA < 8 mm) LAJOTAS (ESPESSURA > 8 mm) * Alto grau de vitrificação compactos e impermeáveis * Face interna (tardoz) rugorosidades e saliências * Alta resistência ao desgaste (pisos) * Coloridos, com ou sem vidrado, com ou sem decoração * PROCESSO DE FABRICAÇÃO MOLDAGEM a seco, PRENSAGEM, QUEIMA a C VIDRADO biqueima ou monoqueima 21
22 OBSERVAÇÃO: GRÉS PORCELLANATO MATÉRIAS-PRIMAS DE GRANDE PUREZA COM QUEIMA A 1250 O C NÃO É ESMALTATO QUASE IMPERMEÁVEL: ABSORÇÃO DE ÁGUA < 0,1 % MAIOR RESISTÊNCIA ÀS MANCHAS E FACILIDADE DE LIMPEZA MAIOR RESISTÊNCIA QUÍMICA (LABORATÓRIOS E INDUSTRIAS) MAIOR RESISTÊNCIA À ABRASÃO (ÁREAS DE ALTO TRAFEGO) RESISTÊNCIA MECÂNICA > RESISTÊNCIA DO GRANITO EXISTEM PEÇAS ESPECIAIS: RODAPÉS, ANTIDERAPANTE RESISTÊNCIA À ABRASÃO DE MATERIAIS DE REVESTIMENTO PARA CADA AMBIENTE, EXISTE UM PRODUTO MAIS ADEQUADO 22
23 PRINCIPAIS NORMAS PARA REVESTIMENTOS CERÂMICOS NORMAS INTERNACIONAIS ISO-DIS E ISO-DIS QUALIDADE SUPERFICIAL: presença de defeitos de fabricação: trincas, gretas, falta de esmalte, ondulações, depressões, furos, pontos, manchas, defeitos de decoração, cantos e arestas quebrados, diferenças de tamanho e de tonalidade. Classe A: se verificar nenhum defeito a uma distância de 1 metro Classe C: se verificar algum defeito a uma distância de 1 metro Classe D: se verificar algum defeito a uma distância de 3 metros 2.ABSORÇÃO DE ÁGUA: classificação dos revestimentos Absorção de água Conformação por extrusão Conformação por prensagem < 0,5 % - B I a 0,5-3,0 % A I B I b 3,0-6,0 % A II a B II a 6,0-10,0 % A II b B II b > 10 % A III B III 3.ASPECTO DIMENSIONAL: comprimento dos lados e espessura, retitude dos lados, ortogonalidade, planaridade de superfície, curvatura lateral, empeno 4.DILATAÇÃO TÉRMICA: varia entre 4 e / o C 5.CARGA DE RUPTURA: ambientes submetidos à circulação de cargas e a impactos (Ex.: cozinhas, pisos industriais, garagens, etc.) Classe Absorção de água Resistência mecânica I a < 0,5 % altíssima I b 0,5-3,0 % muito alta II a 3,0-6,0 % alta II b 6,0-10,0 % média III > 10 % média-baixa 6.RESISTÊNCIA AO IMPACTO: industrias, garagens, cozinhas, oficinas, etc. Classe 1: baixa resistência Classe 2: resistência média-baixa Classe 3: resistência média-alta Classe 4: alta resistência 23
24 7.RESISTÊNCIA ÀS MANCHAS: hospitais, restaurantes, indústrias alimentícias, laboratórios, etc. Classe Resistência às manchas 1 Impossível remover a mancha (recusado) 2 Mancha removível com solvente (recusado) 3 Mancha removível com produto de limpeza forte 4 Mancha removível com produto de limpeza fraco 5 Máxima facilidade de remoção da mancha (com água) 8.RESISTÊNCIA QUÍMICA: ensaios normalizados que simulam o comportamento da cerâmica ao ataque de várias substâncias químicas Produto químico Simulação Ácido clorídrico Produtos de limpeza ácidos Ácido cítrico Suco de limão, refrigerantes Hidróxido de potássio Produtos de limpeza alcalinos Cloreto de amônia Produtos de limpeza pesada Sulfato de cobre Produtos de limpeza leve Hipoclorito de sódio Água sanitária Classe Resistência química A alta B média C baixa Observação: nenhum material cerâmico resiste ao ácido fluorídrico 9.EXPANSÃO POR UMIDADE: valor máximo recomendado é de 0,6 mm/m; importante p/ aplicação em fachadas, saunas, piscinas, etc. 10.COEFICIENTE DE ATRITO: resistência ao escorregamento Coeficiente de Indicação atrito < 0,20 Totalmente desaconselhável p/ áreas externas 0,20 e < 0,39 Desaconselhável p/ áreas externas 0,40 e < 0,75 Recomendado p/ áreas externas em nível 0,75 Recomendado p/ áreas externas com aclive ou declive 24
25 11.RESISTÊNCIA AO RISCO: mede a deterioração da superfície (Dureza Mohs) que provoca uma redução gradual do brilho e torna a peça mais difícil de limpar. OBSERVAÇÃO: PRODUTOS COM ALTO BRILHO E ESCUROS ESTÃO MAIS SUJEITOS A ESTE TIPO DE DEFEITO 12.RESISTÊNCIA À ABRASÃO: desgaste da superfície causado pelo movimento de pessoas e objetos provocando perda de brilho, variações de tonalidades, etc. *ABRASÃO SUPERFICIAL: REVESTIMENTOS ESMALTADOS PEI CLASSE 0 USO COMO REVESTIMENTO DE PAREDE 25
26 *ABRASÃO PROFUNDA: REVESTIMENTOS NÃO ESMALTADOS Classe Resistência à abrasão (mm 3 ) BIa máximo 175 BIb máximo 275 BIIa máximo 345 BIIb máximo 540 BIII - GRÉS PORCELANATO: 150 mm 3 26
27 MATERIAIS DE LOUÇA SANITÁRIA ARGILAS QUASE ISENTAS DE ÓXIDO DE FERRO, CONTENDO QUARTZO E FELDSPATO FINAMENTE MOÍDOS PROCESSO DE BARBOTINA QUEIMA 1300 C E, EM SEGUIDA É APLICADO O VIDRADO A NORMALIZAÇÃO É AMPLA MAS POUCO OBEDECIDA ABSORÇÃO DE TINTA imersão da amostra durante uma hora em tinta vermelha: exige-se penetração nula no vidrado e máxima de 1 mm na superfície de uma fratura CERÂMICAS REFRATÁRIAS CERÂMICAS REFRATÁRIAS Não se deformam abaixo de 1520 C CERÂMICAS ALTAMENTE REFRATÁRIAS Não se deformam abaixo de 1785 C ESTABILIDADE DE VOLUME, RESISTÊNCIA MECÂNICA E RESISTÊNCIA QUÍMICA NAS ALTAS TEMPERATURAS ARGILAS REFRATÁRIAS SÍLICO-ALUMINOSAS, ALUMINA PRENSAGEM E QUEIMA ATÉ 2500 C TIJOLOS MACIÇOS TIJOLOS ESPECIAIS PARA CHAMINÉS E ABÓBADAS ASSENTAMENTO: ARGAMASSA REFRATÁRIA Mesma argila do tijolo sem cimento ou cimento aluminoso 27
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