Sexualidade, Fecundidade e Programas de Saúde entre os Pankararu 1

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1 Sexualidade, Fecundidade e Programas de Saúde entre os Pankararu 1 Renato Athias Núcleo de Pesquisas e Estudos sobre Etnicidade Programa de Pós-Graduação em Antropologia Universidade Federal de Pernambuco A reprodução humana, as doenças associadas à reprodução biológica e suas repercussões sobre a saúde de homens e mulheres tem sido objeto de estudos de diversas áreas do conhecimento. Mesmo assim, estudos relacionados a esta temática, com um recorte nas questões étnicas, estão ainda iniciando, principalmente entre os povos indígenas de Pernambuco. Este trabalho 2 situa-se no campo da saúde indígena, que recentemente vem se formando como um campo disciplinar seja no âmbito da antropologia da saúde, seja nos espaços da saúde pública ou coletiva. (Coimbra & Santos 2000). Os aportes da epidemiologia, por exemplo, para a área da saúde reprodutiva, datam de um período recente. Neste sentido, este texto procura construir um argumento sobre essa questão, em base aos dados coletados na área indígena Pankararu. Constitui-se, sobretudo de uma abordagem preliminar, longe, portanto de propor um marco nos estudos de saúde reprodutiva entre as populações indígenas de Pernambuco. Este trabalho pode ser visto como um texto exploratório visando ampliar os conhecimentos nesta área, dando pistas para futuros estudos. Como os demais nessa coletânea, este capítulo parte da premissa que existem estratégias de reprodução distintas em grupos sociais diferentes, e que estas estão baseadas na realidade social e ambientais onde esses grupos habitam. No caso dos Pankararu, é um povo indígena do sertão pernambucano em contato com a sociedade nacional há mais de e 500 anos. Os Pankararu estão estimados em mais de indivíduos e vive numa área de terra de hectares, próxima à margem esquerda do Rio São Francisco. Eles são confundidos com o restante da população do sertão, pois não falam mais sua língua, sendo o português a única língua de comunicação na área. Ambos, sertanejos e índios, são depositários de uma cultura, outrora completamente indígena, pois foram eles os primeiros a povoar esta região do semiárido. Com isso, a nossa pesquisa mostra que as estratégias de reprodução social estão relacionados a dois elementos significativos presentes entre populações indígenas, habitantes do semi-árido pernambucano: a) a relação estrita com a identidade étnica e os processos de territorialização, e b) as questões da adaptabilidade a um ecossistema específico, neste caso à zona de caatinga do sertão pernambucano. Até que ponto estes elementos desenvolvem um impacto na reprodução biológica e 1 Capítulo 4 do livro intitulado: Saúde, Sexo e Famílias Urbanas, Rurais e Indígenas em Pernambuco, organizado por Russell Parry Scott, Renato Athias e Marion Quadros, Editora da UFPE, Gostaria de agradecer a leitura previa e os comentários dos colegas Russell Parry Scott, Jean Langdon, Marion Quadros, Márcia Longhi, Marina Machado e César Guimarães.

2 2 social, bem como, no desenvolvimento de uma sexualidade? Este trabalho pretende oferecer elementos sobre essas questões e articular respostas às questões sobre a saúde reprodutiva entre os índios habitantes do semi-árido pernambucano. Até recentemente os estudos sobre a reprodução e as estratégias de reprodução social, no âmbito da antropologia, eram vistos através de dois modelos analíticos. Estas duas abordagens não conseguem articular o conjunto de relações socioculturais que proporciona a amplitude e a complexidade das condições de reprodução e a manutenção de um grupo social. Essas abordagens, apesar de referirem, como elementos importantes, os contextos cultural e ecológico de inserção do grupo social, deixam lacunas na análise, interpretação e representação das doenças do ciclo reprodutivo que estão relacionadas ao espaço onde as relações sociais reproduzem-se. Também não apontam efeitos e impactos do ecossistema no ciclo natural da reprodução 3. Durham (1982) critica o reducionismo contido neste tipo de análise. Ela diz: que falar da reprodução das condições de reprodução deve ser muito mais amplo e complexo do que apontar a função familiar de reprodução da força de trabalho. Klaas Woortmann (1984) em seu trabalho, diz não mais considerar, o papel da família para a reprodução do capital, e sim perceber o significado da articulação entre os chamados setores informal e formal, pelo grupo doméstico, para a reprodução da família. Aqueles estudos apoiados na tradição marxista enfatizando a reprodução das condições de produção e aqueles com base em modelos puramente demográficobiológicos, dentro de um enfoque cultural. As pesquisas sobre a reprodução geralmente dão pouca ênfase a questões relacionadas ao meio ambiente e adaptação do grupo social aos aspectos ambientais e ecológicos, onde se pode perceber a interação entre populações e seus respectivos 3 Outras abordagens sobre essa questão podem ser encontradas no livro organizado por Simone Monteiro e Livio Sansone. (Org.). Etnicidade na América Latina: Um debate sobre Raça, Saúde e Direitos Reprodutivos. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2004.

3 3 ecossistemas. A interação de uma determinada população a um ambiente específico agrega um número significativo de variáveis comportamentais que darão sustentação a presença e a manutenção deste grupo social em um determinado território. As interações entre população e os ecossistemas são, portanto, as fontes primeiras que levam a uma construção de saberes específicos, a representação de valores, a determinadas práticas culturais, a específicas categorias lingüísticas, a modelos de adaptabilidade e as formas de organização social nas quais antropólogos e outros cientistas sociais procuram traduzir e interpretar os aspectos culturais advindos dessas interações. Os trabalhos antropológicos que vão nessa direção apresentam duas maneiras de explicitar essa questão: uma a) apresentando os comportamentos culturais como parte de um sistema que inclua os fenômenos ambientais, a outra b) mostrando que os fenômenos ambientais são responsáveis e determinam os comportamentos culturais. Na realidade, essas duas abordagens não são contraditórias, ao contrário, estão interrelacionadas e são complementares. Nesse sentido, esse trabalho procura demonstrar como as formas de adaptabilidade dos Pankararu no semi-árido estão inseridas em sistema mais amplo que regula as estratégias de manutenção e reprodução social. A pesquisa entre os Pankararu procurou especificamente levantar a questão da representação das doenças e entender o itinerário terapêutico que os índios utilizam na busca do próprio bem-estar e no auto cuidado. Tratou-se de um estudo 4 antropológico, no qual os pesquisadores visitaram as aldeias Brejo dos Padres, Saco dos Barros, Espinheiro, Serrinha, Carrapateira e Tapera, por períodos de 3 a 7 dias em cada visita. Estes procuraram conviver com a população buscando uma interação em vistas a uma 4 Esta pesquisa inicialmente recebeu apoio CNPq e FACEPE, fez interface com o NUSP/UFPE, e a equipe foi composta por Renato Athias (Coordenador), Marion Quadros, Celane Camarão, Marcela Zamboni e Luzia Albuquerque, Polyana Benigno, Tainã El-Bacha, Juliana Lobo, Veridiana Campos, Fernando Barbosa e Karina Leão Rodrigues do Departamento de Ciências Sociais da UFPE, em seguida a equipe incorporou ao projeto de Pesquisa: Estilos Reprodutivos e Organizações Representativas, financiado pelo CNPq e Fundação Ford, sob a coordenação do Prof. Parry Scott

4 4 melhor compreensão da representação das doenças do ciclo reprodutivo. Nesse sentido, foram realizadas 41 entrevistas com mulheres e homens através de um roteiro previamente elaborado e aplicado em pequenos grupos de discussão com mulheres. A realização duma oficina sobre saúde reprodutiva com os 21 agentes indígenas de saúde e auxiliares de enfermagem Pankararu, no inicio da pesquisa, foi importante para entender como os programas de saúde são implantados e desenvolvidos na área indígena. Durante esse período realizou-se um seminário de Saúde Indígena Pankararu que contou com a participação de 61 pessoas, entre agentes de saúde, lideranças indígenas e profissionais de saúde que trabalham na área indígena, na Aldeia de Serrinha, em dezembro de 1999 para fortalecer a participação comunitária na organização dos serviços de saúde. A seleção das aldeias pankararu para realizar esta pesquisa de campo levou-nos a procurar informações e dados sobre a organização social dos Pankararu na literatura existente e a investigar como está se dando na atualidade. Os Pankararu A base da economia Pankararu é a agricultura destacando-se como principais cultivos o feijão, o milho e a mandioca, cujas sementes vem há anos processada e adaptadas às características do semi-árido. Existe também uma variedade de frutas como a pinha, a banana, a goiaba, entre outras, que faz parte da organização da produção Pankararu. Esses produtos destinam-se principalmente para o consumo interno e parte é comercializada nas feiras das cidades vizinhas, tais como, Tacaratu, Petrolândia, Jatobá e Paulo Afonso. A partir de 2006 os Pankararu criaram uma feira dentro da área indígena (Brejo dos Padres) onde são comercializados os principais produtos de consumo. O trabalho na agricultura é desenvolvido especificamente pelo núcleo familiar, não obstante existem outras formas da organização do trabalho, como por exemplo, o remunerado (assalariado) e o de meia, modalidade utilizada tanto para o plantio de feijão como na fabricação da farinha de mandioca. Apesar de a Terra Indígena encontrar-se atualmente regularizada (isto é, com uma portaria do Ministério da Justiça para a demarcação) existe um grupo significativo de índios que não possuem terras, outros têm apenas roçados muito distantes do local de moradia, tendo que caminhar, muitas vezes, mais de duas horas para chegar ao local de trabalho, pois parte da área indígena ainda está sob o domínio de posseiros não indígenas. Além dessas atividades econômicas referidas acima, os Pankararu possuem animais domésticos que se constituem de pequenos criatórios. E por causa das inúmeras secas, que ocorrem desde 1983, essa atividade produtiva está processo de desaparecimento, uma vez que esses animais adaptados a região de serras e ao semiárido são difícil de serem encontrados. Entre estas, se destaca a criação de galinhas, porcos, bodes, cabras, carneiros e ovelhas, adaptados as áreas de serras e contra-serras da área Pankararu. Para realizar o trabalho e o transporte de bens, as famílias possuem burros, jegues, jumentos, cavalos, ou éguas. Os animais domésticos mais possuídos pelas famílias são os cachorros, gatos e pássaros em gaiolas. A produção artesanal não assume grandes proporções na economia Pankararu. Essas atividades empregam mão-de-obra predominantemente feminina. A indumentária dos Praiá (saias chapéus, máscaras, usados em cerimoniais), vassouras, sacolas, abanos e cestas são confeccionados em palha de ouricuri e a fibra de caroá. Com a argila e barro confeccionam panelas, fogareiros, geralmente objetos utilitários para uso próprio ou comercializado pelos índios nas diversas feiras. Uma pequena parcela dos Pankararu realiza um tipo de trabalho assalariado fora da aldeia.

5 Estes quase sempre são trabalhos que não requerem especialização. Atualmente com a implantação do Distrito Sanitário Especial Indígena os profissionais de saúde indígenas estão trabalhando com salário proveniente dos recursos da FUNASA, que juntamente com os professores indígenas formam o grupo de assalariados que vivem e trabalham na área indígena, pois os outros assalariados trabalham fora da área indígena. A terra dos Pankararu situa-se entre as Serra Grande e Serra da Borborema próxima às margens do rio São Francisco, entre os municípios de Petrolândia, Tacaratu e Jatobá. Segundo perspectiva tradicional e corrente, o desenho da área seria um grande circulo que tem por centro o cemitério do Brejo dos Padres, de onde parte uma linha de uma légua de raio. Esta área indígena encontra-se encravada nos três municípios citados. Ainda, em outra perspectiva, também segundo tradição oral, quatro léguas em quadro de terras foram concedidas, pelo imperador Pedro II, aos Pankararu. Existem inúmeros registros e citações em documentos oficiais que confirmam a doação. Essa concessão de terras toma a igreja do aldeamento como ponto central e projeta quatro linhas em cruz, para cada direção, de uma légua de sesmaria, ou seja, 6.600m, totalizando dimensão de um quadrado de aproximadamente ha. (ATLAS, 1993:38). Registros sobre as terras dos Pankararu indicavam dois marcos geográficos, considerados sagrados pelos índios: as cachoeiras de Paulo Afonso e as de Itaparica. Além desses, a Serra de Borborema é extremamente importante para orientação e histórias Pankararu, pois existem grutas e cavernas que se relacionam com os Encantados. Relatos de índios mais velhos revelam um mito de que nas cachoeiras de Itaparica, os ancestrais dos Pankararu, teriam sucumbido a um dilúvio e as cachoeiras de Itaparica teriam aparecido no local exato do sepultamento de índios, e posteriormente transformado em cemitério cristão pelos missionários. Atualmente esses locais encontram-se submersos pelo lago da barragem de Itaparica. É relevante a discussão acerca da territorialização, especificamente entre os Pankararu, porque esta reflete, no sentido real, a capacidade que esse processo possui para assegurar a sobrevivência física e a continuidade étnica dos índios. 5

6 6 Analisando a situação de intrusamento e dos conflitos das terras não será difícil compreender as razões das precárias condições de saúde, da carência alimentar, enfim, dos inúmeros problemas que atingem as populações indígenas na região. Além da insuficiência da terra determinada pela ocupação e presença de posseiros e projetos desenvolvimentistas, mesmo naquelas já regularizadas. Esse quadro é agravado pelos períodos prolongados de secas e estiagem que atingem a maioria das áreas, principalmente aquelas localizadas no sertão pernambucano. Por todos estes problemas, os índios ocupam as faixas de terras que restam e que é, geralmente, a mais difícil para uma agricultura. A insuficiência de terra tem estimulado ainda a migração de índios Pankararu para cidades como São Paulo. Na favela Real Parque 5. Relatório da Secretaria do Menor do Estado de São Paulo (outubro de 1990) informava a existência, já naquela época, de 40 famílias e 80 crianças Pankararu morando na favela Real Parque, Morumbi onde vivem em precárias condições. Recentemente outro relatório da FUNAI apresentava o número de1000 pessoas. Os Pankararu se organizam basicamente de acordo a duas classificações: os troncos e as aldeias, ambas estão relacionados com a organização das famílias Pankararu. Nesse sentido, a árvore está sendo vista como analogia. Eles se referem também a raiz, os troncos ou ramas. Assim eles estão indicando uma classificação histórica do aparecimento e do pertencimento das famílias. Porém, quando se referem à aldeia estão utilizando o discurso e uma classificação espacial das famílias. Outra maneira de explicar essa espacialização, de acordo com o Seu João Páscoa, da Serrinha, seria verificar a linha. Pois, os donos de barranco entregam uma linha de terra para o parceleiro. Esses segundo o Seu João de Páscoa, eram os linheiros que vieram de fora e estavam associados aos donos de barrancos e, portanto são estes que se misturam aos índios. A classificação dos grupos de famílias 5 O êxodo Pankararu começou no final dos anos cinqüenta, após a construção das barragens de Paulo Afonso e Itaparica. Apesar de suas terras terem sido demarcados em 1939 (e já homologadas), diversos Pankararu se juntaram à orla de migrantes nordestinos e vieram a São Paulo para trabalhar na construção civil. Juracilda Veiga e Moacir Santos - Relatório sobre os Pankararu de São Paulo, FUNAI, 2001

7 em diferentes status, através da sua ligação a troncos familiares que se divide entre os antigos e os novos apresentam a dinâmica de pertencimento ao grupo. Desta forma estão operando uma dicotomia básica entre aqueles descendentes de índios puros e os que descendem de índios misturados ou braiados (ou de linheiros), em referência a uma forma de organização que é mais histórica que estrutural, e que não corresponde a nenhuma segmentação, classes ou linhagens (Arruti 1997). Abaixo do tronco os Pankararu localizam a família, que está diretamente vinculada ao convívio social cotidiano, relacionado a um praiá ou a um grupo de praiás. Praia é o nome genérico dado aos Encantados, na realidade, é a representação física do Encantado nessa terra. Reconhece-se a vestimenta e os sinais das roupas de caroá. Cada um possui um nome, uma história, uma família que zela pela perpetuação e das relações com os outros praiás e um terreiro. É este convívio que dá suporte para a definição das opções políticas das famílias. Agrupam aquelas com as quais compartilham terras para plantar e a quem se pede ajuda com quem se compartilha a comida e o trabalho da farinhada. A organização das famílias está diretamente ligada as relações com os praiás e à disposição espacial das casas, que estão dispostas segundo duas maneiras: agrupadas lado a lado ou em grupos de casas de uma mesma família, cuja disposição tende à forma circular. Essa classificação não chega a pôr em risco a identidade pankararu dessas famílias de troncos mais novos, já que participam plenamente da divisão da terra, dos rituais e da organização política. Também não chega a criar uma forma de organização da sociedade, que tenha repercussão sobre as relações cotidianas ou de parentesco, a não ser em ocasiões de disputas internas, quando pode ser usada para a faccionar e reclassificar alguém ou uma família. A distinção de famílias por tronco não é muito claro e surge como mais um objeto de oposições internas. Portanto, uma família está diretamente vinculada ao convívio social diário dentro de seu espaço na área indígena reconhecido por todos. Quando agrupadas lado-a-lado, as famílias tendem a dispor suas casas em linha reta ao longo das principais vias de acesso internas a área. Quando constroem em forma circular, o foco gravitacional é a casa do patriarca que, em geral, é pai de Praiá ou zeladores de Praiá, como também são chamados, realizando em seu terreiro os Torés e obrigações e tornando-se assim referência religiosa para um círculo de vizinhos de extensão variável. As famílias mais extensas mantêm uma interação cotidiana mais intensa, com a possibilidade de compartilhar da distribuição recursos e prestígio. Estas também são referências para a administração do posto indígena onde o pai ou patriarca da casa principal serve de interlocutor privilegiado, e muitas das vezes situam-se assume o papel de representar o interesse de todos os Pankararu. Esta interlocução lhe dá o status de liderança. 7

8 8 Fecundidade e Sexualidade De acordo com as informações censitárias existentes (Wong 1994) para a segunda metade do século XX, o nordeste foi a região que experimentou a maior queda da fecundidade em termos de números de filhos. Não existe uma pesquisa setorial sobre a fecundidade entre os Pankararu, porém nessas duas tabelas, expostas aqui, podemos inferir alguns elementos para esse debate sobre a queda da fecundidade no nordeste e relacionar com as questões que envolvem a saúde reprodutiva entre os Pankararu. Ao comparar essas duas tabelas (2000 e 2005) podemos confirmar os dados sobre a redução dos índices de fecundidade. Na tabela II, pode-se ser perceber essa redução na faixa etária de 0-4 anos. Esse dado é importante para analisar o comportamento Pankararu com relação a fecundidade e parturição. A queda da fecundidade pode ser vista principalmente através de mudanças comportamentais, no que diz respeito ao número de filhos. Tabela I - Dados Censitários Pankararu, Fonte: SIASI/FUNASA

9 9 Anos 75=< Entre 70 e 74 anos Entre 65 e 69 anos Entre 60 e 64 anos Entre 55 e 59 anos Pop. Masculina Pop. Feminina Entre 50 e 54 anos Entre 45 e 49 anos Entre 40 e 44 anos Entre 35 e 39 anos Entre 30 e 34 anos Entre 25 e 29 anos Entre 20 e 24 anos Entre 15 e 19 anos Entre 10 e 14 anos Entre 5 e 9 anos Entre 0 e 4 anos Entre os Pankararu não é mais o mesmo que nos anos anteriores. Isso foi também notado através da entrevistas realizadas na área. No entanto, como se trata de informações censitárias de uma comunidade indígena, nas condições em que se encontram a situação, não se descarta as dificuldades na coleta. Percebe-se que houve uma significativa redução no número de nascimentos nesses últimos 5 anos. Essa observação, de certa forma, pode estar associada a queda da fecundidade que Wong (1994) se refere em termos de Brasil, ou seja, essa redução se deu basicamente nos anos 80 para toda a região nordeste, e que agora estaria tendo um impacto nas áreas indígenas do sertão de Pernambuco, de acordo com nossas observações. Demograficamente essa mudança é significativa, pois significa que o padrão do número de filhos está tendo uma intervenção por parte de uma população sexualmente ativa. E academicamente esse debate interessa antropologia. Outra questão que chama à atenção na tabela I (2000) é que as mulheres na faixa etária de 25 a 29 anos, que estão no mesmo número que os homens, continuam na mesma proporção até a faixa etária de 35 a 39, quando os homens são ultrapassados pelas mulheres. Em outras palavras, esses dados revelam que existem mais mulheres na área indígena, dessa geração. Será que os homens dessa faixa etária migraram para outras regiões para morar fora? Isto confirma o que as mulheres falam nas entrevistas - que os homens fazem parte essencialmente da população Pankararu que migrou. Na tabela II (2005), cinco anos após, percebe-se que a saída de homens da aldeia não é mais significativa, como foi no passado, dando a entender que a migração para os outros centros não faz parte de uma prática atual.

10 10 Esses dados populacionais colocam em evidência, e isso já fez parte de vários estudos sobre a fecundidade entre as populações do nordeste, a transição da fecundidade 6. Os referidos estudos revelam que é muito provável que esse processo tenha sido iniciado pelas elites nordestinas, há alguns decênios antes, e que agora pode ser observado entre a população indígena do sertão. Em trabalhos anteriores (Athias 2004) temos caracterizado as famílias Pankararu tradicionalmente, com uma prole numerosa, pois costumam ter em média 4 a 5 filhos, dados que podem ser evidenciados através da pesquisa qualitativa. As mulheres na faixa etária dos 20 a 24 anos, não querem ter o mesmo número de filhos que suas mães. Essa informação é recorrente nas entrevistas realizadas. E nessas duas tabelas parecem nos confirmar essa realidade. Ou então podemos também deduzir que o índice de mortalidade infantil continua ainda muito alto. E esse dado tem uma importância fundamental para a construção da sexualidade Pankararu. Um outro elemento a ser considerado está vinculado a mudança comportamental, que os pesquisadores citados dizem existir no nordeste como um todo, associando, sobretudo, ao nível de escolarização das mulheres das gerações recentes. Ou seja, quanto maior for a escolaridade menor é o numero de filhos desejado. Aliás, essa questão já fez parte também de estudos populacionais no nordeste 7. O que se coaduna com a realidade Pankararu, uma vez que o as mulheres dessas faixas etárias, passaram por escolas municipais, o que não ocorreu com a geração de suas mães. No entanto, percebeu-se na pesquisa qualitativa, que ainda está presente um forte direcionamento, por parte dos pais com relação ao número ideal de filhos para o casal. Pois, ainda se percebe, entre os Pankararu, a imagem de que uma família com um número grande de filhos é bem vinda e, sobretudo, por que não só 6 Conferir, por exemplo, os trabalhos de Carvalho (1990) 7 Veja por exemplo a argumentação apresentada no trabalho de José Eustáquio Alves (1994).

11 consolida o casamento, mas também as alianças entre as famílias, tendo em vista a realidade da distribuição espacial e a territorialidade. Uma de nossas conclusões nessa pesquisa é de que o número de filhos também está fortemente associado ao controle dos recursos ambientais da Terra Indígena Pankararu e que existe uma mudança significativa no número ideal de filhos com um impacto na sexualidade vivenciada pelos Pankararu. Esses dados apresentados nessas duas tabelas apresentam uma desproporção na base da pirâmide, e isso nos leva a refletir também sobre uma outra questão também importante para entender o desenvolvimento da sexualidade entre os Pankararu: as mulheres estão utilizando muito mais as práticas anticoncepcionais para gerenciar os nascimentos que as gerações de suas mães. Esse é um forte indício que vem a partir da pesquisa que desenvolvemos na área em Mesmo que também se possa associar a escolarização é importante na negociação entre os casais para o debate do número de filhos ideal. Essa também é outra questão de um debate extremamente atual na área indígena. O numero ideal de filhos? Que tem a ver com à negociação do casal em relação a sua prole. Essa discussão está associada o que os estudiosos da questão chamam de preferências reprodutivas concluindo sobre o impacto da fecundidade em grupos sociais. E nesse sentido o processo de decisão sobre a fecundidade interfere nas preferências reprodutivas e nos fornecem elementos para discutir as relações de gêneros entre os Pankararu. Nosso trabalho a também aponta para a situação dos recursos ambientais como um dos fatores que influenciam nesse debate. Durante as oficinas entre os homens e mulheres realizados entre os Pankararu pode-se perceber através dos depoimentos que as mulheres e homens recém casados possuem uma outra forma de comunicar-se diferentemente daquelas de seus pais. Nesse sentido, a comunicação entre o casal pode ser um dos mecanismos mais eficazes de conciliação das diferenças entre o numero de filhos considerado ideal. 11

12 12 Por outro lado tivemos noticias que as maternidades (nos finais dos anos 80) no sertão estavam promovendo ligaduras de trompa, sem muitas vezes a devida autorização da parturiente. Que impacto esta estratégia de planejamento familiar incide sobre a sexualidade entre Pankararu. Escutamos de mulheres Pankararu que foram incentivadas a realizarem a ligadura, uma vez que elas já tinham número de filhos considerados ideal pelos profissionais de saúde, nesse caso os médicos. Não nos interessa entrar nessa questão específica, de esterilização, mas simplesmente colocá-la como uma das possíveis explicações para sobre o número de nascimentos expressos na base da pirâmide de Elisabeth Meloni Vieira (1994) diz que os médicos, nas maternidades, ocuparam um papel importante nessa estratégia, e que o aumento da esterilização no Brasil segue o exemplo de vários países onde ela se tornou mais prevalente a partir da década de 80, como nos EUA e ainda em alguns Estados do nordeste onde a esterilização grátis atinge índices maiores que 50% baseando-se nos dados de Oliveira & Simões (1988). Uma outra hipótese, que não se pode deixar de ser colocada, é que esteja ocorrendo sub-notificação de nascimentos na área indígena Pankararu. Porém tendo em vistas os dados qualitativos da pesquisa acredita-se que o comportamento dos Pankararu com relação ao número ideal de filhos esteja realmente em processo de mudar. Por outro lado, esses dados reforçam a tese de Wong que no nordeste do Brasil a queda da fecundidade é um fato e que já se pode pensar em transição da fecundidade para o Brasil. Tabela II Dados Censitários Pankararu 2005 Fonte: SIASI/FUNASA Anos 75=< Entre 70 e 74 anos Entre 65 e 69 anos Entre 60 e 64 anos Entre 55 e 59 anos Pop. Masculina Pop. Feminina Entre 50 e 54 anos Entre 45 e 49 anos Entre 40 e 44 anos Entre 35 e 39 anos Entre 30 e 34 anos Entre 25 e 29 anos Entre 20 e 24 anos Entre 15 e 19 anos Entre 10 e 14 anos Entre 5 e 9 anos Entre 0 e 4 anos

13 13 Tradição e Cura Os dados sobre fecundidade precisam ser complementados por uma compreensão mais completa da cultura na qual se estabelecem as relações de parentesco entre os membros da etnia. De acordo com as informações, desde 1930 até a presente data, ocorreram mudanças significativas na área Pankararu que provocaram um profundo impacto na organização social, no sistema de parentesco e na construção de sua identidade étnica. Essas mudanças têm a ver com reorganização espacial e a criação do lago de Itaparica, provocando a submersão das cachoeiras, lugar mítico dos Pankararu. Também estão relacionadas à luta pela demarcação das terras indígenas, ainda em andamento. As manifestações culturais e religiosas dos Pankararu apresentam uma relação com a saúde e as práticas tradicionais de cura. Principalmente àquelas relacionadas à cura pela medicina indígena que estão completamente envolvidas com o que eles denominam de encantados. Estes são entidades que se manifestam nas práticas de cura e são reverenciados em festas tradicionais, juntamente com a dança do Toré e a bebida feita da jurema. Os encantados, na realidade, são os espíritos protetores dessa terra, pertencentes ao mundo dos heróis míticos. Os Pankararu podem localizá-los como moradores das serras (estão nas cavernas alguns dizem), no rio e nas cachoeiras. Eles comunicam com este mundo através das manifestações dos praiás e homens iniciados que podem servir de intermediários entre o mundo dos encantados e o mundo real. Os praiás se apresentam com uma vestimenta que os cobrem da cabeça aos pés (a única parte visível do corpo) confeccionada com a fibra do caroá da família das bromeliáceas (Neoglaziovia variegata) uma palmeira existente no sertão, muito utilizada no artesanato. Na celebração do Menino-no-Rancho, uma das principais festas dos Pankararu, há uma intensa interação entre identidade, ecossistema, saúde e doenças do ciclo reprodutivo. Essa celebração não tem uma data fixa para sua realização, dependendo exclusivamente do pai de um menino. Está associada a uma cura específica, podendo ainda ser vista como um ato de iniciação para os meninos. Há muito orgulho de um Pankararu ao se referir que ele foi "colocado" no rancho. Esta festa também está associada a procura da noiva, pois, durante a celebração, o menino é apresentado a uma menina que participa da festa. E esta menina é chamada de noiva do menino do rancho. Nesta celebração, os praiás dançando no terreiro procuram pegar o menino e este é defendido pelos seus padrinhos, gerando, uma luta física entre praiás e padrinhos. Quanto maior for o número de padrinhos, menor será a possibilidade dos praiás reterem o menino. Essa festa também pode estar relacionada ao pagamento de uma promessa associada à cura de doenças da infância: diarréia, sarampo, caxumba, catapora, pneumonia, verme e dor de cabeça, todas identificadas como doenças do ciclo reprodutivo. Nesse sentido, o desmatamento aparece como um fato ameaçador para a saúde reprodutiva, pois os Pankararu acreditam que o desmatamento tem afastado o encanto e os encantados.

14 Estão fortemente presentes na cultura Pankararu os curadores e benzedeiras, que são os primeiros a serem procurados para tratar as doenças e mal-estar. Estes dominam o conhecimento específico das ervas que curam e alguns representando os encantados, para realizar a cura. Por uma mesa de cura e um trabalho de cura realizado por especialistas que tem poderes de se comunicar com a força encantada. A noção de saúde entre os Pankararu está definida como sendo principalmente a falta de doenças e a relação que estes mantém com os encantados determina o equilíbrio do próprio corpo e consequentemente do bem estar. A maioria dos Pankararu procura os serviços de saúde da biomedicina, tal como estão implantados na área indígenas bem como buscam soluções no sistema médico tradicional através de pessoas que são referidas como tal. Pôde-se verificar esse itinerário em todas as aldeias em que a pesquisa foi realizada, que os Pankararu além de procurar os serviços médicos existentes, utilizam os remédios prescritos por benzedeiras e curadores. Em muitos casos o uso da medicina tradicional se apresentou como complementar à biomedicina. A pesquisa não tem dados suficientes para identificar quais são as doenças em que os Pankararu apenas procuram os serviços do sistema tradicional e quais as doenças que apenas os curadores e benzedeiras tratam. No entanto, pode-se perceber que há uma distinção do tipo de ajuda e a ênfase em que se dá a busca de remédios com os curadores. No que se refere às doenças do ciclo reprodutivo, rotulada entre os Pankararu como sendo doenças de mulher as palavras do curador e benzedeira são muito mais aceitas do que os remédios oferecidos pela biomedicina. Parece existir uma crença maior na medicina indígena, nos remédios para cura das doenças sexualmente transmitidas, oferecidos pelos curadores que nos remédios da farmácia. Há uma enorme lista de chás e garrafadas de domínio comum entre os Pankararu. Isso pode também ser explicado que essas doenças são menos divulgadas e o paciente no caso, procura esconder, pois dificilmente eles ou elas relatam em suas histórias clínicas para o médico ou outros agentes. 14

15 Quando comparamos as práticas da medicina indígena e da biomedicina, percebemos que os Pankararu possuem conhecimentos aprimorados: sobre o parto (dietas, parto de cócoras, acompanhamento de parteiras, contato intenso com os familiares na casa, rezas, encantamentos), contracepção (chás, banhos e asseios com raízes e ervas locais), prevenção e pré-natal (banhos e asseios com raízes e ervas locais, rezas e encantamentos), que são praticadas no dia-a-dia nas aldeias. A procura pelo acompanhamento biomédico também é valorizada, mas há dificuldade de atendimento devido à inexistência de rotina no atendimento de saúde nas aldeias e a escassez de transporte para os serviços de saúde das cidades próximas. O que diminuiu consideravelmente, pois o atendimento básico é realizado pela equipe médica do DSEI. Tanto no itinerário terapêutico quanto nas formas de lidar com doenças de infância, parto, pré-natal e contracepção, os Pankararu possuem uma forma particular de se relacionar. Convivem bem com a biomedicina e, também, valorizam os conhecimentos da medicina tradicional e das curas através dos encantados. A boa aceitação do sistema biomédico inclui a valorização do parto em hospital pelas índias mais novas, como maneira de evitar riscos ou ter como socorrê-los a tempo. A assistência hospitalar e o médico são valorizados para a cura de enfermidades e para a prevenção de doenças, de maneira extensiva. As índias entrevistadas, durante a pesquisa, realçaram que as rezadeiras e curadores têm um papel importante no âmbito da saúde, reconhecidas por todos e que existe um interesse muito grande em poder ampliar os conhecimentos em saúde reprodutiva e do próprio corpo. Os agentes de saúde possuem opiniões que se coadunam às das mulheres: existe uma grande conscientização a respeito dos serviços que podem atuar na área indígena, um grande interesse na própria capacitação e na melhoria das suas atuações. Além disso, são reconhecidos pela população como pessoas que podem ajudar a melhorar a situação da saúde na área. 15

16 16 As índias entrevistadas e os agentes indígenas de saúde enfatizaram que os programas de saúde existentes não levam em conta a especificidade étnica dos Pankararu, inclusive no que diz respeito aos conhecimentos locais sobre saúde reprodutiva. O atendimento realizado pela equipe do DSEI ainda está ambulatorial e os centros de referência carecem de uma melhor atenção no desenvolvimento de um atendimento especifico e diferenciado. Não existe um sistema de informação que favoreça a vigilância sanitária para a área indígena e a não coordenação dos serviços de saúde está muito mais no âmbito administrativo que uma preocupação com articular a medicina indígena com os serviços de saúde. A saúde indígena, até o presente, não tem uma avaliação mais global sobre as práticas médicas em andamento nas áreas indígenas em Pernambuco. Os diversos projetos de saúde implantados nas áreas indígenas não chegaram a formular um consenso mínimo sobre como os serviços de saúde deveriam ser mais bem organizados tendo em vista sua relação ou não com um modelo de atenção nacional que também optou por favorecer os sistemas locais de saúde. Em outras palavras, ainda não existe uma reflexão mais ampla sobre como organizar um subsistema de saúde indígena, com toda a sua especificidade relacionada ao SUS. Em uma concepção geral, o SUS oferece a possibilidade de criação de sistemas locais de saúde baseados nas diferentes realidades e a diversidade de modelos operacionais. Em se tratando da atenção da saúde e sob a perspectiva de comando único de ações, essa dicotomia se mostrou extremamente inviável e incoerente, criando relações paternalistas para determinadas populações indígenas e gerando a impossibilidade de execução de serviços de saúde de maneira integral. Ações de Saúde e Programas A discussão que segue está baseada nas informações provenientes de um trabalho educativo de intervenção 8 realizado na área Pankararu em 2001 e 2002 desenvolvido pela SSL e pela FUNASA. Essa ação consistiu na realização de aplicação de um questionário, oficinas, grupos de discussões e reuniões sobre a temática do corpo, saúde reprodutiva e sobre as doenças sexualmente transmissíveis e Aids. Essas reuniões contaram com a participação dos agentes indígenas de saúde, auxiliares indígenas de enfermagem (vinculados ao DSEI-PE e que atuam na área Pankararu), lideranças, mulheres e homens, além da orientação especifica para mulheres e homens. Cabe salientar que, a equipe SSL, que conduziu essas atividades em campo, procurou envolver os profissionais de nível superior que atuam nas equipes de saúde, com vistas a promover a necessária articulação institucional. As mulheres atendidas realizaram a prevenção para o câncer de mama e foram orientadas e estimuladas a realizarem o auto exame de mamas mensal (10 dias após a menstruação). Segundo as consultoras das atividades de educação e intervenção, a maioria das mulheres que receberam esse atendimento, desconhecia o exame de 8 Intitulada: Reprodução, Sexualidade e Programas de Saúde desenvolvida pela Associação Saúde Sem Limites (SSL) em parceria com a Associação dos Profissionais Indígenas de Saúde Pankararu (APROISP), Universidade Federal de Pernambuco (NUSP, NEPE e FAGES) com apoio da Fundação Nacional de Saúde/DSEI-PE e do Programa Estadual de DSTs e Aids/CN DST e AIDS

17 17 prevenção das mamas e as poucas que já haviam realizado o exame o fizeram fora da área Pankararu. Algumas mulheres já palpam o peito por causa da TV e da campanha de marketing realizada pelo Ministério da Saúde, que divulga o auto-exame. As mulheres se mostraram envolvidas no aprendizado do auto-exame tendo plenas condições para assumir este auto-cuidado. Após essas orientações iniciais foi realizado uma anamnese dirigida a abordagem das DSTs sendo que esse registro era feito em uma ficha clínica elaborada de acordo com o modelo de Inquérito de Acesso Rápido à situação das DSTs e Aids na Aldeia. Em seguida era realizado o exame da genitália externa para a pesquisa de lesões e a coleta de material para o exame papanicolau. As mulheres cujo diagnóstico de DST era evidenciado pela clínica eram orientadas e tratadas, bem como o seu parceiro. Para a realização dessas atividades 9 foram visitadas 12 aldeias, realizadas 14 palestras com participação de homens e mulheres atingindo um total de 257 pessoas sendo que 191 mulheres e 66 homens. Na ocasião desse processo de intervenção foram realizados 176 exames papanicolau. De acordo com os dados demográficos existentes na ocasião (1.953 mulheres) desse processo, esses exames representaram cerca de 10% população Pankararu. Desse total de exames realizados apenas 6 mulheres tiveram resultado normal. Portanto 96% das mulheres examinadas apresentaram algum tipo de alteração no colo do útero. Esses dados sobre essa atividade realizada na área indígena confirmam que o acesso a um exame preventivo ainda se concentra em poucas mulheres. A grande maioria ainda não participa dessas atividades ou as equipes de saúde sentem dificuldades em procurar interiorizar ainda mais as ações nessa direção na área indígena. Políticas de Saúde O modelo de atenção a saúde indígena na forma de Distritos Sanitários Especiais Indígenas com um território definido e um subsistema estabelecido de acordo com a Lei 8.080, implantados em Pernambuco desde 1999, possibilitou a sistematização de dados e informações em saúde indígena para a elaboração de perfis epidemiológicos que retratam a situação de saúde das áreas indígenas. No entanto, dificuldades de manutenção dos programas devido a alta rotatividade dos profissionais de saúde nas áreas indígenas não permitem se ter um quadro geral. l. 9 Informações retiradas do Relatório de Intervenção Educativa da Associação Saúde Sem Limites, elaborado por Marina Machado e Juliana Lobo.

18 18 Neste sentido, observa-se que o primeiro tipo de enfoque (nas doenças) que equipe de saúde do distrito tem se associa nitidamente a um estilo de administração de programas de saúde que favorece conhecimentos biomédicos especializadas. As suas medidas de eficácia são na redução de índices de morbidade e mortalidade cuja causalidade se restringe à doença, alvo de um determinado programa. Em outras palavras, não existe por parte da equipe de saúde que atua na área indígena, um entendimento maior das possibilidades existentes com relação ao auto-cuidado e as tradições culturais Pankararu. As persistências de indicadores negativos mostram os velhos problemas onde a ação biomédica ainda é privilegiada na área indígena. Essas estratégias ampliam a consciência, que atacar a doença muitas vezes é uma estratégia que, apesar de render alguns resultados, que não poderiam ser obtidos por outro caminho, porém, às vezes, torna-se uma estratégia cara cujos resultados são precarizados por fatores fora do controle dos profissionais de saúde. Evidentemente, que essas ações sensibilizam principalmente aqueles administradores de programas de saúde mais preocupados com os índices contábeis de custo-benefício de que com a identificação de grupos sociais específicos cujas demandas precisam ser atendidas. Ganham-se alguns adeptos dispostos a juntar forças com outros profissionais afinados com os interesses de segmentos e grupos específicos necessitados da população. O apelo à "integralidade" foi a maneira encontrada de, simultaneamente, criticar a fragmentação costumeira dos portadores do conhecimento médico de tratamento por órgãos e doenças específicas, e aproveitar dos seus serviços direcionados ao que interessava à mulher e ao adolescente no estabelecimento de centros de referência. A idéia de integrar também serviu para chamar atenção à necessidade de realizar outras formas e intensificar o diálogo entre os curadores e agentes tradicionais de curas com os atores do ambiente ambulatorial da equipe médica.

19 19 Os grupos indígenas que visualizamos aqui têm referências diferentes ao mesmo mais concreto e mais complexo. Um entendimento mais amplo de sua inserção na realidade local. São grupos de famílias e de pessoas, freqüentemente de características diversas, que interagem com regularidade na vida cotidiana. Grupos familiares, de parentesco, de vizinhança são exemplos com uma dinâmica relacional específica. Estes mantêm uma identidade étnica relacionada com o seu território, portanto uma identidade de acordo com a sua inserção numa localização geográfica específica que recebe diversas denominações, mas que, de costume, pode ser chamada de "comunidade". As manifestações culturais e principalmente religiosas dos Pankararu estão completamente envolvidas com o que eles denominam de encantados. As forças encantadas são entidades que se manifestam na organização política e nas práticas de cura, e são reverenciados em festas tradicionais Pankararu. Segundo os Pankararu, os encantados são colocados em uma forma hierárquica na qual o Mestre- Guia é o comandante. O processo doença-cura entre os indígenas está relacionado a uma concepção própria, às práticas terapêuticas que passam por um entendimento da cosmologia própria de cada grupo indígena. Os curadores e benzedeiras Pankararu, não podem de deixar de participar da Festa Anual do Mestre Guia, no último dia das Corridas do Umbu. A morte é vista como um renascimento para o mundo dos encantados. As pessoas que morrem vão procurar moradia nos lugares dos encantados, nas serras e nas cachoeiras do rio. As doenças podem ser tratadas na medida em que os encantados são chamados. Para finalizar acredita-se importante relatar que os resultados práticos das ações de pesquisa e os próprios Pankararu insistem que se deveria prioritariamente: a) ampliar o debate das questões de saúde reprodutiva entre os jovens e promovendo a participação dos mesmos nas diversas atividades na área indígena; b) atuar em conjunto com os profissionais indígenas de saúde e os profissionais de saúde que atuam na área indígena, através de reuniões específicas discutindo as especificidades dos serviços de saúde da área Pankararu e por último através de um série de treinamento e capacitações para homens e mulheres que estão participando nas diversas instâncias de poder, e, sobretudo c) possibilitar o inter-relação com outras áreas indígenas do Estado de Pernambuco visando os gestores e profissionais que atuam no âmbito do Distrito Especial Indígena de Pernambuco para que a política nacional de atenção a saúde dos povos indígenas seja realmente efetivada. * * * A intensificação de trabalhos relacionados com a etnicidade em Pernambuco é proveniente de uma decisão explicita de realçar a condição das populações indígenas do Nordeste, feito a partir da UFPE por integrantes do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Etnicidade (NEPE) em meados da década de noventa. Como conhecedores das condições do sertão do Sub-M;edio São Francisco, e com experiências com outras etnias, tanto do próprio estado de Pernambuco quanto da Amazônia, a inclusão na pesquisa sobre Reprodução, Sexualidade e Grupos Sociais Diferente, apoiada pelo CNPQ ajudou a dar um direcionamento para a colaboração com FAGES e a inclusão de gênero, geração e parentesco num esforço de identificar a especificidade cultural dos Pankararu. Este trabalho ocorre num período de efervescência nacional do estabelecimento dos Distritos Sanitários Especiais Indígenas. É neste contexto que se estabelece um desafio excepcional de compor estruturas que possam representar e

20 defender os direitos indígenas nesta esfera. Rapidamente se percebe uma necessidade de estimular que este grupo ordenasse a sua demanda para tratamento adequado de saúde, encontrando e aproveitando de aberturas permitidas pelo movimento indígena, pelos serviços de saúde governamentais e pelas organizações não governamentais. As ações da pesquisa e intervenção executadas na área indígena Pankararu estavam direcionadas para dois eixos centrais: 1) entender o processo saúde-doença e especificamente as questões que envolvem a saúde reprodutiva. Aí está o lado da pesquisa e o desenvolvimento de modelos explicativos para o caso indígena, populações tradicionais, grupos sociais distintos, buscando relacionar os aspectos da representação das doenças e as questões que se situam no âmbito da sexualidade, e 2) intervir através de ações destinadas, sobretudo a fornecer informações sobre os direitos indígenas visando o empoderamento dos Pankararu no âmbito da saúde reprodutiva, tendo em vista que os mesmos tenham ferramentas para serem atores e sujeitos nas decisões sobre a organização dos serviços de saúde no âmbito do distrito sanitário indígena. Essa pesquisa buscou interagir com as questões relacionadas da saúde reprodutiva em grupos etnicamente diferenciados. E percebeu-se da necessidade de produzir conhecimentos para compreender essa realidade. Os resultados parciais da pesquisa apontam para uma maior compreensão dos aspectos reprodutivos da área Pankararu, e a definição de demandas específicas. As mulheres indígenas demandam uma maior atenção dos programas de saúde para as questões especificamente dos aspectos reprodutivos e solicitam um maior cuidado no encaminhamento de exames laboratoriais com relação ao programa de prevenção de câncer colo-uterino (PCCU). E enfatizam que esses exames sejam realizados na área indígena, com um maior envolvimento das parteiras e agentes de saúde no processo de educação e saúde; os jovens com maior interesse em questões das DSTs e AIDS superou a expectativa inicial dos integrantes do projeto. Atualmente, um número significativo de jovens faz parte de um grupo de multiplicadores na área indígena. A parceria com a Associação dos Profissionais Indígenas de Saúde Pankararu (APROISP), organizada por trabalhadores de saúde em torno do fato que os agentes de saúde precisam ser indígenas, possibilitou uma maior interface com os serviços de saúde na área indígena e, sobretudo um trabalho em conjunto na produção de material de divulgação e pedagógico para ser usado nas áreas indígenas. Durante esse período foram desenvolvidos materiais educativos na área indígena para ações educativas na sensibilização das DSTs e Aids. Os homens que participaram das oficinas e grupos de discussão sobre DSTs e AIDS tiveram uma oportunidade de falar abertamente e solicitar material específicos para eles. Verificou-se que as aldeias indígenas na área Pankararu gozam de uma grande independência entre si o que possibilita uma maior interação das pessoas nos processos de discussão e debate sobre a questão. E que as questões que envolvem decisão da coletividade precisam ser altamente negociadas nos diversos setores da organização social Pankararu. 20

21 Em termos de organizações representativas, as ações e intervenções durante a pesquisa procuraram-se dar prioridade na participação do Conselho Indígena de Saúde Pankararu, que agrupa representante (um titular e um suplente) das aldeias situadas na área indígena. A atuação e participação nas reuniões do conselho local de saúde visaram um assessoramento às questões de saúde e nas possibilidades de planejamento dos programas de saúde. Em consonância com os outros dois grupos (rurais e urbanos), as ações de pesquisa e intervenção entre os Pankararu estão diretamente relacionadas com os objetivos do projeto sobre Estilos reprodutivos: Estimular a elaboração, pelas organizações representativas, de estratégias reivindicatórias concretas que reforcem e/ ou estabeleçam setores que demonstram sensibilidade à questão de gênero entre as organizações representativas [e] Promover o contato destas organizações com executores, administradores, e planejadores de ações governamentais e nãogovernamentais na área de saúde (e especialmente saúde reprodutiva) na expectativa de aumentar o acesso e a sensibilidade a questões de gênero nestes serviços. Para realização desse projeto, na área indígena, procurou-se agregar os dados da pesquisa anterior apoiada pelo CNPQ (intitulada: Sangue Bom, Sangue Mau análise das representações sociais da doença entre os Pankararu), e juntamente com essas informações, buscou-se completar com a pesquisa quantitativa realizada na área indígena, onde se entrevistou: 324 mulheres e 315 homens. Esses dados, já totalmente tabulados, têm possibilitado material de análise para os diversos estudos, alguns já publicados. Foram realizados oito grupos de discussão, envolvendo, mulheres, homens e jovens. Oficinas e capacitações sobre as questões de DST e AIDS com homens (jovens e adultos) e mulheres (jovens e adultos). Os participantes dessas oficinas tornaram-se multiplicadores em suas aldeias. Juntamente com a APROISP foram realizadas várias oficinas de treinamento para os Conselheiros de Saúde e em conjunto uma oficina de produção de material didático para uso na área indígena onde 21

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