Wagner de Aguiar Guedes (UFF) - Sergio Pinto Amaral (UFF) -

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1 A IMPORTÂNCIA DA AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE NO PROCESSO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE: ESTUDO DE CASO DE UM HOSPITAL PÚBLICO COM BANCO DE SANGUE Wagner de Aguiar Guedes (UFF) - waguedes@inmetro.gov.br Sergio Pinto Amaral (UFF) - samaral@petrobras.com.br RESUMO Os Resíduos de Serviços de Saúde - RSS representam uma pequena porção dos resíduos urbanos, mas devido às suas caraterísticas poluidoras no meio ambiente e prejudicais à saúde pública, merecem cuidados especiais desde a sua geração até sua disposição final. A metodologia consta de uma análise bibliográfica sobre a legislação, avaliar o Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) de um Hospital Público com Banco de Sangue e identificar oportunidades para a implantação de Sistemas de Avaliação da Conformidade que assegurem adequado grau de confiança à população a medida que produtos e serviços estejam em conformidade com normas técnicas. Os resultados da pesquisa demonstraram que além da necessidade de se utilizar produtos e serviços certificados que atestem conformidade com requisitos normativos e técnicos, também se torna imprescindível uma conscientização, um treinamento contínuo e monitorado de todos os envolvidos visando minimizar a geração de resíduos e promover a devida proteção aos trabalhadores e preservação do meio ambiente. Palavras-Chave: Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde, Poluição, Resíduos Sólidos de Hospitais e Bancos de Sangue, Legislação e Normas. ABSTRACT Medical wastes (MW) represent a small part of urban residues, but due to its environmental polluting features harmful to public health, it deserves special attention since production to final provision. Methodology consists of a bibliographical analysis about the legislation, to evaluate Medical Waste Plan of a Blood Bank Hospital and to identify opportunities for the implementation of a Conformity Assessment System, which gives a reliable trust to the population as the products and services are in accordance to technical standards. The results

2 of the research shows that besides the need to use certified products and services, which attest conformity with normative and technical requirements, it becomes also necessary an understanding, a continuous and monitored training of everyone involved, aiming to minimize residual production and to promote a real protection to the workers and for environmental preservation. Key-Words: Solid Residues of Health Services, Pollution, Solid Residues of Hospitals and Blood Banks, Legislation and Rules. FORMULAÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA Serviços hospitalares, assim como em qualquer outra atividade humana, geram resíduos e sua disposição inadequada, transforma-os em uma forma dificilmente igualável de proliferação de insetos e roedores, com conseqüentes riscos para a saúde pública (COELHO, 2000). A legislação brasileira, alinhada com a preocupação da sociedade com relação às questões ambientais e ao desenvolvimento sustentável, classifica os resíduos segundo a norma ABNT NBR /2004, independente da sua destinação final da seguinte forma: Classe I (Resíduos Perigosos) e Classe II (Resíduos Não-perigosos), sendo esta subdividida em Classe II-A (Resíduos Não-inertes) e Classe II-B (Resíduos Inertes) (BRAGA, B. et al., 2002). Neste contexto, a maioria dos RSS gerados por estabelecimentos de saúde são classificados como resíduos perigosos, devido aspectos quantitativos, características físicas, químicas ou infecciosas, que associados com agentes contagiosos contribui significativamente para a disseminação de doenças quando tratado, armazenado, transportado, disposto ou usado de forma incorreta (SCHNEIDER et al., 2001). No Hemorio, os resíduos são gerenciados conforme um PGRSS baseado na Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) n.º306, de 07/12/2004, incorporando práticas de biossegurança e visando preservar recursos naturais e a saúde do trabalhador com a adoção de medidas gerenciais para prevenir acidentes. Entretanto, o manuseio dos resíduos durante o acondicionamento e transporte necessita da adoção de Mecanismos de Avaliação da Conformidade que assegurem adequado grau de confiança de que produtos e serviços aplicados estejam em conformidade com normas técnicas, contribuindo para um tratamento ambientalmente correto e redução do risco para os profissionais de saúde. 2

3 OBJETIVOS Avaliar o cumprimento do Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS) de um Hospital Público com Banco de Sangue, focalizando a pesquisa no Estudo de Caso do Instituto Estadual de Hematologia Arthur de Siqueira Cavalcanti - Hemorio, conforme requisitos da RDC Anvisa, n.º 306/2004 e identificar necessidades da aplicação da, descrevendo as ações relativas ao manejo dos resíduos, contemplando a geração, segregação, acondicionamento, coleta, armazenamento, transporte e disposição final. O plano deve contemplar iniciativas de reciclagem de resíduos comuns, medidas preventivas e corretivas de controle integrado de pragas, situações de emergência, rotinas de higienização e prevenção de saúde do trabalhador. O princípio fundamental para o gerenciamento correto dos RSS é a classificação de acordo com as características de periculosidade (presença de agentes biológicos, substâncias químicas tóxicas), conforme Tabela 1. Tabela 1. Classificação e Exemplificação dos RSS, conforme a RDC n.º6/2004. Grupo Tipo de Resíduo Subgrupo Exemplos Bolsas transfuncionais com A 1 hemocomponentes Potencialmente A 2 Peças anatômicas de animais A Infectantes A 3 Peças anatômicas do ser humano A 4 Bolsas transfuncionais vazias A 5 Órgãos e tecidos de animais e do ser humano B Químicos - Reagentes, medicamentos C Radioativos - Rejeito Radioativos de laboratório D Comum - Papel, sobras de alimentos E Pérfuro-cortantes - Agulhas, bisturi O estudo foi desenvolvido em 3 etapas, utilizando técnica de pesquisa quantitativa com a realização de entrevistas (através de questionários) com os Responsáveis dos Setores geradores de resíduos tipo A, D e E, associado com observações da rotina de trabalho no 3

4 Estudo de Caso - Hemorio. Os questionários foram elaborados objetivando informações associadas a quantidade de RSS gerados, as condições de trabalho. A análise dos resultados da pesquisa referente ao acondicionamento e ao transporte de RSS evidenciou a necessidade do desenvolvimento de Programas de Avaliação da Conformidade, utilizando o mecanismo da certificação de produtos e serviços como um processo sistematizado, acompanhado e avaliado, de forma a propiciar adequado grau de confiança de que um produto, processo ou serviço atende a requisitos normativos. ETAPAS DA PESQUISA ETAPA 1 APROVAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA O projeto de pesquisa, aprovado pelo Centro de Ensino e Pesquisa (CEP) do Hemorio, foi identificado no Termo de Consentimento Livre e Esclarecido o qual possui os esclarecimentos necessários quanto a justificativa e objetivo da pesquisa. ETAPA 2 INÍCIO DA PESQUISA O estudo iniciou-se com a avaliação do PGRSS versão 2005, elaborado conforme as características e volume dos resíduos gerados, a partir do diagnóstico da situação do estabelecimento de saúde, baseando-se em sua capacidade operacional (localização, número de leitos e freqüência de funcionamento) dos todos os setores. A Tabela 2 evidencia as atividades médico-hospitalares realizadas no Hemorio. Tabela 2. Produtos e Processos Realizados no Hemorio. Consultas Ambulatoriais Internações Produtos da atividade fim Exames Diagnósticos Hemocomponentes Pacientes Assistência ao pacientes externos e internos Processos de prestação de Doador Triagem, Atendimento, Coleta e Consulta serviços Hemorrede Fornecimento de hemocomponentes Processos de apoio Assistência Farmacêutica e Laboratorial ETAPA 3 ESCOLHA DOS SETORES DE ESTUDO E OBTENÇÃO DOS RESULTADOS 4

5 Em conseqüência da harmonização dos procedimentos de acondicionamento e transporte, volume e diversidade dos resíduos gerados, a pesquisa foi limitada as unidades de Pediatria, Setor de Transfusão, Setor de Fracionamento/Separação/Armazenamento/Expedição e Controle da Qualidade, Setor de Coleta de Sangue, Abrigo Externo de Resíduos, Seção de Enfermagem e Hemoterapia. As informações obtidas nas entrevistas e observações são descritas a seguir: SETOR DE PEDIATRIA O setor de Pediatria realiza tratamento de doenças envolvidas com hemocoponentes e atendimento a crianças de zero a 13 anos num total de 13 leitos. Os RSS comuns são dispostos em sacos plásticos dentro de Coletores com a simbologia de resíduo comum. Enquanto que os RSS pérfuro-cortantes (seringas e agulhas) e infectante (bolsas de sangue) são acondicionados em Coletores com simbologia de infectante. A capacidade de armazenamento dos sacos plásticos corresponde a 2/3 do volume do recipiente. O Setor de Serviço Geral recolhe as caixas em horários aleatórios, utilizando como Equipamento de Proteção Individual: luva, avental e protetor de cabelo. Os Coletores com RSS tipo A, E são dispostos em contêiner Branco e os resíduos tipo D, em contêiner Azul, ambos situados em abrigo interno sem acesso restrito. SETOR DE TRANSFUSÃO O setor de Transfusão atende pacientes com alguma anomalia no sangue. Dispondo de 3 salas para atendimento, os Coletores de resíduos encontram-se nas cabeceiras das camas. Porém, não possuem um suporte fixo e estão posicionadas no corredor de comunicação entre as salas, o que pode ocasionar o seu tombamento em virtude do elevado fluxo de pessoas. Os contêineres Branco (Resíduo Infectante) e contêineres Azul (Resíduo Comum) são encaminhados para o Abrigo Interno temporário situado no mesmo andar. SETOR DE ENFERMAGEM DE HEMOTERAPIA No setor de hemoterapia ocorre a identificação e coleta de sangue através de um processo de Triagem. Os RSS, tais como: agulha, capilar e gases são acondicionados em caixas amarela de 1,5 litros, própria para resíduo pérfuro-cortante, sendo a luva cirúrgica disposta em lixeira comum, pois nessa etapa não é considerada resíduo infectante. As bolsas de sangue descartadas são esterilizadas no processo de autoclavagem. 5

6 SETOR DE EXPEDIÇÃO DE BOLSAS DE SANGUE Após a coleta de sangue, as bolsas são catalogadas e etiquetadas, assegurando a rastreabilidade de informações, identificação do paciente e a possível incidência de doenças (hepatite, AIDS, sífilis). Um sistema informatizado revela a aprovação ou reprovação da bolsa através de leitura ótica. Na evidência de alguma anomalia, a bolsa recebe etiqueta de Risco Biológico e descartada em caixa marrom com saco branco leitoso, conseqüência do prazo de validade (sangue - 30 dias, plaquetas 5 dias), ausência de tubo de saída, acidente térmico, divergência da doação (diferença de identificação de doador) e defeitos críticos na bolsa, sendo encaminhadas para a autoclavagem. SETOR DE ABRIGO DE RESÍDUOS QUÍMICOS SUBSOLO Os resíduos químicos não utilizados ou vencidos são dispostos em local diferenciado em local no subsolo do Hemorio para posterior incinerização realizada por firma subcontratada. Os resíduos químicos e seus recipientes de vidro são dispostos em Coletores marrons e amarelos, acondicionados em sacos brancos não recicláveis com simbologia de toxidade. A Tabela 3, a seguir descreve a média de quantitativo de RSS gerados por dia. Tabela 3. Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde gerados nos setores avaliados. Acondicionamento Caixa de Resíduos / Dia Coletor para pérfurocortante 5 Pediatria Infectante 3 Transfusão Coletor para pérfurocortante - Infectante Coletor para infectante - Infectante Lixeira de fibra - resíduo comum Coletor para infectante - Infectante 20 Setor RSS Tipo Enfermagem de Hemoterapia 2 Pediatria 1 Transfusão 1 Expedição de Bolsas 2 Pediatria 2 Transfusão 1 Expedição de Bolsas 20 Enfermagem de Hemoterapia Seringas, Agulhas Bolsas de Sangue Papel, gazes, luva E A D 6

7 SETOR DE ABRIGO DE AUTOCLAVE DE RESÍDUOS ÁREA EXTERNA No Hemorio, o autoclave situa-se em um local externo e os coletores de 3, 13, 20 e 30 litros são esterilizadas dentro de saco branco leitoso com capacidade de 60 litros, próprio para autoclavagem, durante 50 minutos a 134º C. Após o referido processo, os coletores são armazenados em containeres branco, recolhidos por empresa especializada e posteriormente dispostos em célula controlada no Aterro Sanitário de Gramacho. A quantidade de containeres e de coletores autoclavados durante o período da pesquisa (Março/2006) é especificada na Tabela 4, a seguir: Tabela 4. Quantidade de Resíduos de Serviços de Saúde autoclavados. Quantidade Dia Container Infectante Caixa 3 l (amarela) Caixa 13 l (amarela) Caixa 20 l (amarela) Caixa 30 l (marrom) Zero Zero Zero Zero Zero Zero Zero Zero Zero Zero Zero Zero Zero Zero Zero TOTAL

8 No mês de Março/2006, obteve-se o seguinte quantitativo de RSS: Resíduo Infectante: litros Resíduo Comum: litros Dados sobre quantitativos de Resíduos de Serviços de Saúde produzidos, datado em 7/12/2005, são mostrados no Quadro 1 a seguir: Quadro 1: Quantidades de Resíduos de Serviços de Saúde gerados no ano de Resíduos Gerados Quantitativos (litros) Infectante com Tratamento Infectante sem Tratamento Pérfuro-cortante com Tratamento Pérfuro-cortante sem Tratamento Comum FONTE: Hemorio, PGRSS/2005. CONCLUSÕES O trabalho evidenciou o cumprimento do PGRSS em conformidade com os requisitos/critérios estabelecidos na Resolução RDC Anvisa nº 306/04. Diante as observações, a pesquisa evidenciou o comprometimento das pessoas envolvidas no processo de gerenciamento em implementar o PGRSS de forma segura, consciente. Também foram evidenciados treinamentos sobre gerenciamento de resíduos e trabalhos relacionados a saúde e segurança do trabalhador, para que possam desenvolver com maior eficiência seu trabalho, conhecer o cronograma de trabalho, sua natureza e responsabilidade e proteção de sua própria saúde. A pesquisa constatou que eventuais acidentes de trabalho estão relacionados aos seguintes fatores: a disposição inadequada de RSS, a falta de disposição imediata dos RSS após a sua geração, a falta de espaço para armazenamento e a proximidade dos pacientes em relação as caixas coletoras. Uma oportunidade de melhoria seria colocar suportes, ou então, adotar coletores maiores para facilitar a disposição de RSS. Com isso, são dispostos em coletores para resíduos infectantes alguns resíduos comuns, tais como as luvas utilizadas durante a coleta, cápsulas de agulhas e papel descartável, elevando o volume de resíduos gerados, o que e aumenta o consumo de caixas coletoras. Não foi evidenciado a geração de RSS tipo C Rejeitos Radioativos. 8

9 Com base nos dados, em média, cada contêiner possui 240 Litros e por dia são recolhidos 53 contêineres de Resíduos Comuns e 32 contêineres de Resíduos infectantes. A falta de uma área delimitada para armazenar os containeres contendo caixas autoclavadas, pode ocasionar a disposição inadequada de resíduos infectantes não autoclavados. A falta de segregação dos resíduos antes da sua disposição nos coletores onera o gerenciamento dos RSS. A grande quantidade de resíduos gerados por material descartável aumenta consideravelmente o volume de resíduos e o consumo de sacos para o acondicionamento. A disposição final dos resíduos químicos é realizada no Aterro Controlado de Gramacho, contrariando a RDC n.º06/2004, que determina a incinerização dos mesmos. A análise visual dos sacos plásticos para o acondicionamento dos RSS demonstra que a qualidade de sua fabricação não é confiável, pois possivelmente neste processo utiliza material reciclado. A falta de evidência de cumprimento dos requisitos técnicos da norma NBR 9191/2002 não assegura ausência de defeitos com relação a estanqueidade, perfuração, resistência a queda livre e a capacidade de acomodar RSS, representando riscos de acidentes durante o manuseio. Este fato poderia ser solucionado com uma metodologia de Avaliação da Conformidade baseada na certificação de produto, onde uma organização independente avaliaria o sistema produtivo e coletaria amostras a serem ensaiadas em Laboratórios Acreditados pelo Inmetro para que sejam submetidas aos ensaios previstos na norma brasileira de especificação técnica. O serviço de coleta de RSS é comprometido devido a falta de verificação das condições operacionais do veículo transportador, principalmente no que tange ao vazamento de resíduos. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sacos Plásticos para Acondicionamento de Lixo: Requisitos e Métodos de Ensaio. NBR Rio de Janeiro, Resíduos Sólidos: Classificação. NBR Rio de Janeiro, Manuseio de Resíduos de Serviços de Saúde. NBR Rio de Janeiro, Coleta de Resíduos de Serviços de Saúde. NBR Rio de Janeiro, BAIRD, C. Química Ambiental., Trad. Maria Angeles Lobo Recreio Luiz Carlos Marques Carrera. 2º ed. Porto alegre, ed. Bookman, BRAGA, B. et al. Introdução à Engenharia Ambiental., São Paulo: Prentice Hall,

10 BRASIL. Resolução CONAMA n.º 358/2005. Define a forma de tratamento e a disposição final dos Resíduos de Serviços de Saúde. Disponível em Acesso em: 15/02/2006. BRASIL. Resolução RDC ANVISA n.º306, de 07 de dezembro de Define os Procedimentos para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde. Disponível em Acesso em: 20/02/2006. COELHO, Hamilton. Manual de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, p. SCHNEIDER, Vânia et al. Manual de Gerenciamento de Resíduos Sólidos de Serviços de Saúde. São Paulo: Balieiro,

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