Desenho Mecânico I. Prof. Fernando

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Desenho Mecânico I. Prof. Fernando"

Transcrição

1 C4 T1 C3 C1 t1 O1 O2 C2 t2 T2 Desenho Mecânico I

2 Capítulo 01 Tangência e Concordância

3 Tangência e Concordância Chama-se concordância de duas linhas curvas ou de uma reta com uma curva, a ligação entre elas, executada de tal forma, que se possa passar de uma para outra, sem ângulo, inflexão ou ponto de descontinuidade. A concordância em desenho geométrico se baseia nos seguinte princípio: 1 - Tangenciar um ponto significa contê-lo no traçado; 2 - Para concordar um arco com uma reta é necessário que o ponto de concordância e o centro do arco, estejam ambos sobre uma mesma perpendicular. 3 - Para concordar dois arcos, o ponto de concordância assim como os centros dos arcos, devem estar sobre uma mesma reta, que é normal aos arcos no ponto de concordância. Vejamos alguns exemplos: 1 - Tangência da circunferência C entre a reta R e o ponto P. Ponto P Centro O Circunferência C Reta R Ponto de tangência T 2 - Tangência da circunferências C1 e C2 no ponto T. O1 R1 T R2 O2 T R2 O1 R1 O2 C1 C1 C2 C2 3 - Concordância de circunferências no mesmo sentido e em sentidos contrários. T O1 O2 O1 T O2 1-1

4 4 -Concordâcia entre duas retas e um arco de circunferência (com raio definido) O r * O objetivo aqui é fazer um arredondamento qualquer na união das duas retas 5 - Tangência externa entre circunferências e retas. C 2 = r2 C4 C 1 = r 1 C 3 = r2 - r 1 T1 C3 O1 O2 C1 O1 t1 O2 C2 t2 T2 T1 T1 Tangente 1 t1 O1 O2 t2 T2 Tangente 2 T2 6 - Tangência interna entre circunferências e retas C 1 = r1 C 3 = r2 + r1 C 2 = r2 C1 C4 T1 C2 C3 O1 O2 O1 O2 T2 T1 T1 O1 O2 T2 T2 1-2

5 * O objetivo aqui é fazer arcos tangenciarem circunferências de diversas maneiras 7 - Tangência interna entre circunferências e um arco com raio definido - r3. C 2 = r2 C 3 = r1 + r3 C2 C 4 = r2 + r3 O1 O2 C1 O1 O2 Arbitrar C3 C1 C2 C4 O1 O2 O1 O2 I 8 - Tangência externa entre circunferências e um arco com raio definido - r3. C 1 = r1 O1 C 2 = r2 O2 C 3 = r3 - r1 C1 C2 C 4 = r3 - r2 Arbitrar O1 O2 C3 C1 C2 C4 O1 O2 I 9 - Tangência interna e externa entre circunferências e um arco com raio definido - r3. C 1 = r1 O1 C 2 = r2 O2 C 3 = r3 + r1 C1 C2 O1 O2 C 4 = r3 - r2 C 3 = r3 + r1 C2 C1 O1 O2 C 4 = r3 - r2 I 1-3

6 10 - Levantar uma perpendicular na extremidade de uma reta. E A C B D 11 - Dividir uma reta ao meio e traçar uma perpendicular. P P A B P P A B 12 - Traçar a bissetriz de um ângulo. C1 A C3 A A P 0 B C1 0 B B C Dividir um ângulo reto em três partes iguais A A C2 B C B C B C C1 C1 C3 1-4

7 14 - Construir um triângulo equilátero dado um lado AB. C A B A B 15 - Traçar uma tangente por um ponto dado sobre uma circunferência. P P P O O 16 - De um ponto dado fora da circunferência, traçar tangentes e sua circunferência. O P O P P 17 - Dividir uma circunferência em 3 e 6 partes iguais. 1-5

8 18 - Dividir uma circunferência em 4 e 8 partes iguais Dividir uma circunferência em 5 partes iguais. C1 C3 C2 C1 C4 C Dividir uma circunferência em 7 partes iguais. Lado 21 - Dividir uma circunferência em 9 partes iguais. C1 C1 Lado C2 1-6

9 Capítulo 02 Normas Técnicas

10 Escrita em desenho técnico (NBR 8402) O objetivo da norma NBR 8402 é fixar as condições exigíveis para a escrita usada em desenhos técnicos e documentos semelhantes. As principais exigências na escrita em desenhos técnicos são: a) legibilidade; b) uniformidade; C) adequação à microfilmagem e a outros processos de reprodução. Tabela - Proporcões e dimensões de símbolos gráficos Exemplo de escrita vertical Exemplo de escrita inclinada 2-1

11 Exercício de Caligrafia Técnica ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ Ø ABCDEFGHIJKLMNOPQRSTUVWXYZ Ø a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v wxyz a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v wxyz 2-2

12 Folhas de desenho (NBR 10068) A4 A3 A2 Margem Espessura Formato Dimensões Comprimento linhas da Esquerda Outras margem A0 841x ,4 A1 594x ,0 A2 420x ,7 A3 297x ,7 A4 210x ,7 A1 A0 Legenda A legenda deve ficar no canto inferior direito nos formatos A3,A2, A1 e A0, ou ao longo da largura da folha de desenho no formato A4. A legenda consiste basicamente de : 1 - título do desenho 2 - número 3 - escala 4 - logo da empresa/instituição 5 - data e nome 6 - descrição dos componentes: - quantidade - denominação - peça - material, normas, dimensões Disposição da folha para desenho técnico (NBR 10582) 2-3

13 Modelo de folha com legenda 7 A4 Detalhe ESCALA: 1: UNIDADE: DATA: TURMA: DES. n.º TÍTULO: ALUNO: DISCIPLINA: UNIDADE: DATA: ESCALA: TURMA: DES. n.º 7 7 A TÍTULO: ALUNO: DISCIPLINA: UNIDADE: DATA: ESCALA: TURMA: DES. n.º 7 185, Eng.º Ms. 2-4

14 Dobramento de folha (NBR 13142) O objetivo da norma NBR é fixar as condições exigíveis para o dobramento de cópia de desenho técnico. Requisitos gerais - O formato final do dobramento de cópias de desenhos formatos A0, A1, A2 e A3 deve ser o formato A4. - As dimensões do formato A4 devem ser (210x297mm) conforme a NBR As cópias devem ser dobradas de modo a deixar visível a legenda (NBR 10582). - O dobramento deve ser feito a partir do lado direito, em dobras verticais, de acordo com as medidas indicadas nas figuras. - Quando as cópias de desenho formato A0, A1 e A2 tiverem que ser perfuradas para arquivamento, deve ser dobrado, para trás, o canto superior esquerdo, conforme indicado (dobra 2). Dobramento de folhas na orientação paisagem 2-5

15 Dobramento de folha (NBR 13142) Dobramento de folhas na orientação retrato 2-6

16 Tipos de linhas (NBR 8403) Tipo de linhas Descrição Aplicações 2-7

17 Escala (NBR 8196) O objetivo da norma NBR 8196 é fixar as condições exigíveis para o emprego de escalas e suas designações em desenhos técnicos. Para os efeitos desta Norma aplicam-se as definições da NBR A designação completa de uma escala deve consistir na palavra ESCALA, seguida da indicação da relação: a) ESCALA 1:1, para escala natural; b) ESCALA X:1, para escala de ampliação (X > 1); c) ESCALA 1:X, para escala de redução (X > 1). - O valor de X deve ser conforme especificado na tabela. - A palavra ESCALA pode ser abreviada na forma ESC. - A escala deve ser indicada na legenda da folha de desenho. - Quando for necessário o uso de mais de uma escala na folha de desenho, além da escala geral, estas devem estar indicadas junto à identificação do detalhe ou vista a que se referem; na legenda, deve constar a escala geral. - A escala a ser escolhida para um desenho depende da complexidade do objeto ou elemento a ser representado e da finalidade da representação. Em todos os casos, a escala selecionada deve ser suficiente para permitir uma interpretação fácil e clara da informação representada. A escala e o tamanho do objeto ou elemento em questão são parâmetros para a escolha do formato da folha de desenho. Escalas padronizadas para desenho técnico Redução Natural Ampliação 1:2 1:5 1:10 1:20 1:100 1:200 1:500 1:1000 Desenho em Escala Natural 1:1 1:1 2:1 5:1 10:1 20:1 100:1 200:1 500:1 1000:1 35 Escala de redução 35 Esc. 1: Esc. 1:2 60º Escala de ampliação º 13 Esc. 1:1 Esc. 5:

18 Capítulo 03 Perspectiva Isométrica

19 Desenho em Perspectiva Quando olhamos para um objeto, temos a sensação de profundidade e relevo. Para transmitir essa idéia ao desenho, é necessário recorrer a um modo especial de representação gráfica: a perspectiva. Ela representa graficamente as três dimensões de um objeto em um único plano, de maneira a transmitir a idéia de profundidade e relevo. Existem diferentes tipos de perspectiva. Veja como fica a representação de um cubo em três tipos diferentes de perspectiva: Perspectiva Cavaleira P P = 2 / 3 L L 30º L P P = 1 / 2 L L 45º L P P = 1 / 3 L L 60º L 3-1

20 Perspectiva Isométrica Cada tipo de perspectiva (Cônica, Cavaleira e Isométrica) mostra o objeto de um jeito. A perspectiva isométrica é a que dá a idéia menos deformada do objeto pois mantém as mesmas proporções do comprimento, da largura e da altura do objeto representado. Exemplos de representações em perspectiva isométrica Ângulos de desenho 30º Desenhando perspectivas isométricas com esquadros 3-2

21 Perspectiva isométrica Exemplos de desenhos isométricos utilizando papel reticulado Cone 1ª fase - Trace a perspectiva isométrica do círculo na face superior e marque um ponto A no cruzamento das linhas que dividem o quadrado auxiliar. Peça prismática 1ª fase - Trace o prisma auxiliar respeitando o comprimento, a largura e a altura aproximados do prisma com elementos arredondados. 2ª fase - A partir do ponto A, trace a perpendicular AB. 2ª fase - Marque, na face anterior e na face posterior, os semiquadrados que auxiliam o traçado dos semicírculos. 3ª fase - Ligue o ponto B ao círculo por meio de duas linhas conforme imagem abaixo. 3ª fase - Trace os semicírculos que determinam os elementos arredondados, na face anterior e na face posterior do modelo. 4ª fase - Apague as linhas de construção e reforce o contorno do cone. 4ª fase - Apague as linhas de construção e reforce o contorno do traçado. 3-3

22 1 3-4

23 2 3-5

24 3 3-6

25 4 3-7

26 Capítulo 04 Projeção Ortogonal

27 Ponto de observação Projeção Ortogonal Um objeto quando representado em perspectiva isométrica apresentam certa deformação, isto é, não são mostradas em verdadeira grandeza, apesar de conservarem as mesmas proporções do comprimento, da largura e da altura do objeto. Além disso, a representação em perspectiva isométrica nem sempre mostra claramente os detalhes internos da peça. Na indústria, em geral, os desenhos não são representados em perspectiva, mas sim em projeção ortogonal. A projeção ortogonal é uma forma de representar graficamente objetos tridimensionais em superfícies planas, de modo a transmitir suas características com precisão e demonstrar sua verdadeira grandeza. Em qualquer tipo de projeção, os elementos fundamentais são: o Ponto de observação, as linhas projetantes, o plano de projeção e o objeto real imaginário a ser representado (ver figura abaixo). Plano de projeção Linhas projetantes Objeto Diedros A representação por quadrantes ou Diedros divide o espaço em quatro regiões. Cada diedro é a região limitada por dois semiplanos perpendiculares entre Si. Atualmente, a maioria dos países que utilizam o método de representação por diedros adotam a projeção ortogonal no 1º diedro. No Brasil, a ABNT recomenda a representação no 1º diedro. Entretanto, alguns países, como por exemplo os Estados Unidos e o Canadá, representam seus desenhos técnicos no 3º diedro. No 1º Diedro o objeto se situa entre o observador e o plano de projeção. No 3º Diedro o plano de projeção se situa entre o objeto e o observador. É importante observar em que diedro esta representado o desenho para evitar o risco de interpretar errado as características do objeto. Este símbolo indica que o desenho técnico está representado no 1º diedro. Este símbolo aparece no canto inferior direito da folha de papel dos desenhos técnicos, dentro da Legenda. Quando o desenho técnico estiver representado no 3º diedro, você verá este outro símbolo: 4-1

28 Ponto de observação Primeiro Diedro Frontal aaaaaa aaaaaa aaaaaa aaaaaa aaaaaa aaaaa aaaaa aaaaa aaaaaa aaaaaa aaaaaa aaaaaa aaaaaa aaaaa aaaaa aaaaa aaaaaa aaaaaa Lateral Superior Frontal aaaaaa aaaaaa aaaaaa aaaaaa aaaaaa aaaaa Lat. Esquerda Superior aaaaa aaaaa aaaaa aaaaa aaaaa aaaaa aaaaa aaaaa aaaaa 4-2

29 Ponto de observação Terceiro Diedro Superior Lateral aaaaaaaa aaaaaa aaaaaa aaaaa aaaaaa aaaaa aaaaaa aaaaa aaaaaa aaaaaa aaaaaa aaaaaa aaaaaa aaaaaa Frontal aaaaa aaaaa aaaaa aaaaa aaaaa aaaaa aaaaa aaaaa aaaaa Superior aaaaaa aaaaaa aaaaaa aaaaaa aaaaaa aaaaa Lat. Esquerda Frontal 4-3

30 Primeiro Diedro 4-4

31 Terceiro Diedro 4-5

32 Representar a peça no Primeiro Diedro 4-6

33 Representar a peça no Terceiro Diedro 4-7

34

35

36

37

38 9 10 *Não esquecer das linhas de centro nos furos 4-12

39 Capítulo 05 Vistas Auxiliares e representações especiais

40 Vistas Auxiliares Quando um componente possui superfícies inclinadas (oblíquas) ele deve ser representado em desenho técnico por meio de vistas auxiliares. Superfícies inclinadas, quando representada apenas por meio das projeções ortogonais aparecem geralmente deformadas (ver exemplo abaixo), indo de oposto ao princípio da projeção ortogonal que é de representar um componente de forma precisa e em verdadeira grandeza. Exemplo de componente com superfície inclinada representado por meio de projeções ortogonais Região deformada Frontal Lateral Região deformada Superior Construindo uma vista auxiliar 5-1

41 Vistas Auxiliares Componentes com mais de uma superfície inclinada 5-2

42 Vistas Auxiliares Exemplos de peças com superfícies inclinadas que necessitam de uma ou mais vista auxiliar. 5-3

43 Representações especiais Existem objetos que pela simplicidade de suas formas são plenamente representados por somente duas vistas (Figura a), ou até mesmo por uma única vista, usando símbolos de identificação (Figura b). Para facilitar a interpretação dos objetos representados com uma só vista, as superfícies planas são caracterizadas pelo traçado cruzado, conforme mostra a Figura c. Alguns objetos planos, tais como juntas de vedação, placas etc., desde que não contenham detalhes que necessitem de mais de uma vista, podem ser representados em uma única vista, fazendo-se a identificação das suas espessuras com notas escritas, conforme está exemplificado nas figuras abaixo. (c) 5-4

44 Representações especiais Representações de objetos simétricos Os objetos simétricos podem ser representados por vistas que mostram somente a metade ou a quarta parte da peça, conforme mostra a figura abaixo. Com a utilização de linhas de simetria, também chamadas de eixos de simetria, indica-se a existência de outra parte exatamente igual e simétrica em relação ao eixo. Indicação de simetria Indicação de simetria (c) 5-5

45 Representações especiais Representações de detalhes ampliados Para melhorar a representação e facilitar a cotagem de pequenos detalhes de um objeto, pode-se recorrer a representação de um detalhe ampliado da região desejada. Isso é feito por meio de uma circunferência em traço fino e contínuo e uma letra maiúscula que identifica o local. Fora da vista o detalhe é desenhado em escala apliada, conforme desenho abaixo. 5-6

46 Capítulo 06 Cotagem Abnt NBR 10126

47 Cotagem (NBR 10126) O objetivo da norma NBR é fixar os princípios gerais de cotagem a serem aplicados em todos os desenhos técnicos. Aplicação Toda cotagem necessária para descrever uma peça ou componente, clara e completamente, deve ser representada diretamente no desenho. A cotagem deve ser localizada na vista ou corte que represente mais claramente o elemento. Desenhos de detalhes devem usar a mesma unidade (por exemplo, milímetro) para todas as cotas sem o emprego do símbolo. Se for necessário, para evitar mau entendimento, o símbolo da unidade predominante para um determinado desenho deve ser incluído na legenda. Onde outras unidades devem ser empregadas como parte na especificação do desenho (por exemplo, N.m. para torque ou kpa para pressão), o símbolo da unidade apropriada deve ser indicado com o valor. Cotar somente o necessário para descrever o objeto ou produto acabado. Nenhum elemento do objeto ou produto acabado deve ser definido por mais de uma cota. Exceções podem ser feitas: a) onde for necessário a cotagem de um estágio intermediário da produção (por exemplo: o tamanho do elemento antes da cementação e acabamento); b) onde a adição de uma cota auxiliar for vantajosa. Não especificar os processos de fabricação ou os métodos de inspeção, exceto quando forem indispensáveis para assegurar o bom funcionamento ou intercambiabilidade. A cotagem funcional deve ser escrita diretamente no desenho (ver Figura 1). Ocasionalmente a cotagem funcional escrita indiretamente é justificada ou necessária. A Figura 2 mostra o efeito da cotagem funcional escrita indiretamente, aceitável, mantendo os requisitos dimensionais estabelecidos na Figura 1. A cotagem não funcional deve ser localizada de forma mais conveniente para a produção e inspeção. Figura 1 Figura 2 6-1

48 Cotagem (NBR 10126) Método de execução Os elementos de cotagem incluem a linha auxiliar, linha de cota, limite da linha de cota e a cota. Os vários elementos da cotagem são mostrados nas Figuras 3 e 4. As linhas auxiliares e cotas são desenhadas como linhas estreitas contínuas, conforme NBR 8403, mostrado nas Figuras 3 e 4. Linha auxiliar deve ser prolongada ligeiramente além da respectiva linha de cota (ver Figuras 3 e 4). Um pequeno espaço deve ser deixado entre a linha de contorno e linha auxiliar. Linhas auxiliares devem ser perpendiculares ao elemento dimensionado, entretanto se necessário, pode ser desenhado obliquamente a este, (aproximadamente 60 ), porém paralelas entre si (ver Figura 5). Linhas auxiliares e cota, sempre que possível, não devem cruzar com outras linhas (ver Figura 6). Figura 3a Figura 3b Figura 4 Figura 5 Figura 6 6-2

49 Cotagem (NBR 10126) A linha de cota não deve ser interrompida, mesmo que o elemento o seja (ver Figura 7) O cruzamento das linhas de cota e auxiliares devem ser evitados, porém, se isso ocorrer, as linhas não devem ser interrompidas no ponto de cruzamento. A linha de centro e a linha de contorno, não devem ser usadas como linha de cota, porém, podem ser usadas como linha auxiliar (ver Figura 8). A linha de centro, quando usada como linha auxiliar, deve continuar como linha de centro até a linha de contorno do objeto. Figura 7 Figura 8 A indicação dos limites da linha de cota é feita por meio de setas ou traços oblíquos. As indicações são especificadas como segue (ver Figura9) : a) a seta é desenhada com linhas curtas formando ângulos de 15. A seta pode ser aberta, ou fechada preenchida; b) o traço oblíquo é desenhado com uma linha curta e inclinado a 45 ; c) o ponto é no formato circular e preenchido; Figura 9 A indicação dos limites da linha de cota deve ter o mesmo tamanho num mesmo desenho. Somente uma forma da indicação dos limites da linha de cota deve ser usada num mesmo desenho. Entretanto, quando o espaço for muito pequeno, outra forma de indicação de limites pode ser utilizada (ver Figura 18). Quando houver espaço disponível, as setas de limitação da linha de cota devem ser apresentadas entre os limites da linha de cota (ver Figura 10). Quando o espaço for limitado as setas de limitação da linha de cota, podem ser apresentadas externamente no prolongamento da linha de cota, desenhado com esta finalidade (ver Figura 11). Somente uma seta de limitação da linha de cota é utilizada na cotagem de raio (ver Figura 12). Pode ser dentro ou fora do contorno, (ou linha auxiliar) dependendo do elemento apresentado. 6-3

50 Cotagem (NBR 10126) Figura 10 Figura 11 Figura 12 As cotas devem ser apresentadas em desenho em caracteres com tamanho suficiente para garantir completa legibilidade, tanto no original como nas reproduções efetuadas no microfilmes (conforme NBR 8402). As cotas devem ser localizadas de tal modo que elas não sejam cortadas ou separadas por qualquer outra linha. Existem dois métodos de cotagem mas somente um deles deve ser utilizado num mesmo desenho: a) método 1: - as cotas devem ser localizadas acima e paralelamente às suas linhas de cotas e preferivelmente no centro (ver Figura 13). Exceção pode ser feita onde a cotagem sobreposta é utilizada (ver Figura 31). As cotas devem ser escritas de modo que possam ser lidas da base e/ou lado direito do desenho. Cotas em linhas de cotas inclinadas devem ser seguidas como mostra a Figura 14. Figura 13 Figura 14 Na cotagem angular podem ser seguidas uma das formas apresentadas nas Figuras 15 e 16. Figura 15 Figura

51 Cotagem (NBR 10126) b) Método 2: - as cotas devem ser lidas da base da folha de papel. As linhas de cotas devem ser interrompidas, preferivelmente no meio, para inscrição da cota (ver Figuras 17 e 18). Figura 17 Na cotagem angular podem ser seguidas uma das formas apresentadas nas Figuras 19 e 16. Figura 18 A localização das cotas freqüentemente necessita ser adaptada às várias situações. Portanto, por exemplo, as cotas podem estar: a) no centro submetido da linha de cota, quando a peça é desenhada em meia peça (Figura 20). Figura 19 b) sobre o prolongamento da linha de cota, quando o espaço for limitado (Figura 21). Figura 20 c) sobre o prolongamento horizontal da linha de cota, quando o espaço não permitir a localização com a interrupção da linha de cota não horizontal (Figura 22). Figura 21 Figura

52 Cotagem (NBR 10126) Cotas fora de escala (exceto onde a linha de interrupção for utilizada) deve ser sublinhada com linha reta com a mesma largura da linha do algarismo (ver Figura 23). Figura 23 Os símbolos seguintes são usados com cotas para mostrar a identificação das formas e melhorar a interpretação de desenho. Os símbolos de diâmetro e de quadrado podem ser omitidos quando a forma for claramente indicada. Os símbolos devem preceder à cota (ver Figuras 24 a 28). Ø R Diâmetro Raio Quadrado SR Raio esférico SØ Diâmetro esférico Figura 24 Figura 25 Figura 26 Figura 27 Figura

53 Cotagem (NBR 10126) Disposição e apresentação da cotagem A disposição da cota no desenho deve indicar claramente a finalidade do uso. Geralmente é resultado da combinação de várias finalidades. Cotagem em cadeia Deve ser utilizada somente quando o possível acúmulo de tolerâncias não comprometer a necessidade funcional das partes. (Figura 29). Cotagem por elemento de referência Figura 29 Este método de cotagem é usado onde o número de cotas da mesma direção se relacionar a um elemento de referência. Cotagem por elemento de referência pode ser executada como cotagem em paralelo ou cotagem aditiva. Cotagem em paralelo é a localização de várias cotas simples paralelas uma às outras e espaçadas suficientemente para escrever a cota (ver Figuras 30 e 31). Cotagem aditiva é uma simplificação da cotagem em paralelo e pode ser utilizada onde há limitação de espaço e não haja problema de interpretação. A origem é localizada num elemento de referência e as cotas são localizadas na extremidade da linha auxiliar (ver Figura 31). Figura 30 Figura

54 Cotagem (NBR 10126) Cotagem aditiva em duas direções pode ser utilizada quando for vantajoso. Neste caso, a origem deve ser como mostra a Figura 32. Figura 32 Quando os elementos estiverem próximos, quebramos as linhas auxiliares para permitir a inscrição da cota no lugar apropriado, como mostra a Figura 33. Figura

55 Cotagem (NBR 10126) Cotagem por coordenadas Pode ser mais prático reduzir-se a Tabela, como mostra a Figura 34 do que a Figura 32. Coordenadas para pontos de intersecção em malhas nos desenhos de localização são indicadas como mostra a Figura 35. Coordenadas para pontos arbitrários sem a malha, devem aparecer adjacentes a cada ponto (ver Figura 36) ou na forma de tabela (ver Figura 37). Figura 35 Figura 34 Figura 36 Figura

56 Cotagem (NBR 10126) Cotagem combinada Cotagem simples, cotagem aditiva e cotarem por elemento comum podem ser combinadas no desenho (ver Figuras 38 e 39). Figura 38 Figura 39 Indicações especiais Cordas, arcos, ângulos e raios As cotas de cordas, arcos e ângulos, devem ser como mostra a Figura 40. Quando o centro do arco cair fora dos limites do espaço disponível, a linha de cota do raio deve ser quebrada ou interrompida, conforme a necessidade de localizar ou não o centro do arco (ver Figura 12). Quando o tamanho do raio for definido por outras cotas, ele deve ser indicado pela linha de cota do raio com o símbolo R sem cota (ver Figura 41). Figura 40 Figura

57 Cotagem (NBR 10126) Elementos equidistantes Onde os elementos equidistantes ou elementos uniformemente distribuídos são parte da especificação do desenho a cotagem pode ser simplificada. Espaçamento linear pode ser cotado como mostra a Figura 42. Se houver alguma possibilidade de confusão, entre o comprimento do espaço e o número de espaçamentos, um espaço deve ser cotado como mostra a Figura 43. Espaçamentos angulares de furos e outros elementos podem ser cotados como mostra a Figura 44. Espaçamentos dos ângulos podem ser omitidos se não causarem dúvidas ou confusão (ver Figura 45). Espaçamentos circulares podem ser cotados indiretamente, dando o número de elementos, como mostra a Figura 46. Figura 42 Figura 43 Figura 44 Figura 45 Figura

58 Cotagem (NBR 10126) Elementos repetidos Se for possível definir a quantidade de elementos de mesmo tamanho e assim, evitar de repetir a mesma cota, eles podem ser cotados como mostram as Figuras 47 e 48. Figura 47 Figura 48 Chanfros e escareados Chanfros devem ser cotados como mostra a Figura 49. Nos chanfros de 45 a cotagem pode ser simplificada, como mostram as Figuras 50 e 51. Escareados são cotados conforme mostra a Figura 52. Figura 49 Figura 50 Figura 51 Figura

59 Cotagem (NBR 10126) Outras indicações Para evitar a repetição da mesma cota ou evitar chamadas longas, podem ser utilizadas letras de referências, em conjunto com uma legenda ou nota (ver Figura 53). Em objetos simétricos representados em meio corte ou meia vista (ver Figura 54) (ver NBR 10067), a linha de cota deve cruzar e se estender ligeiramente além do eixo de simetria. Normalmente não se cota em conjunto, porém, quando for cotado, o grupo de cotas específico para cada objeto deve permanecer, tanto quanto possível, separados (ver Figura 55). Figura 53 Figura 54 Figura

60 Cotagem (NBR 10126) Dicas para cotar um desenho As cotas devem ser distribuídas pelas vistas de forma a indicar todas as dimensões necessárias para viabilizar a construção do objeto desenhado, porém, não pode haver cotas repetidas ou desnecessárias. Uma região do objeto deve ser cotada apenas uma vez em uma das vistas, naquela que representar de forma mais clara a geometria do objeto, (ver figuras abaixo). 6-14

61 Cotagem (NBR 10126) Exemplo de cotagem ideal 6-15

62 Capítulo 07 Vistas Seccionais

63 Cortes e seções O recurso de corte e seções em um desenho faz-se necessário, em geral, quando a peça a ser representada possui uma forma interior complicada ou quando alguns detalhes importantes para a definição da peça não ficam totalmente definidos por uma projeção ortogonal em arestas visíveis. Os cortes e seções devem ser usados apenas quando trouxerem algo relevante à representação gráfica convencional. Elevação frontal (interpretação confusa) Corte total (melhor interpretação da montagem) Vazios representados por arestas ocultas Corte evitando a representação de arestas ocultas 7-1

64 Os planos de corte são, em geral, paralelos aos planos de projeção e devem passar, preferencialmente, pelos planos de simetria e eixos de furos que eventualmente possam existir. Partes de peças interceptadas por um corte ou seção são representados por meio de rachuras, que devem ser feitas, sempre que possível a 45º e com espaçamento conveniente, conforme o tamamanho do desenho, escala, etc. Certo Errado Redundante Hachuras para diferentes materiais (NBR 12298) 7-2

65 Nas figuras abaixo são ilustrados três tipos de cortes possíveis em uma mesma peça. CORTE PLENO OU TOTAL Corte AA - O corte pleno ou total é efetuado em um plano que atravessa totalmente a peça. MEIO CORTE - O meio corte é efetuado por dois planos concorrentes no eixo da peça. Corte AA CORTE PARCIAL - O corte parcial não é representado por nenhuma simbologia e indicação de corte. Na vista onde o corte parcial é efetivamente visualizado, o corte é delimitado por uma linha fina contínua ondulada. 7-3

66 Quando os detalhes não estiverem alinhados uns com os outros deverá ser usado o número de planos - paralelos ou concorrentes - necessários à completa representação da peça. CORTE POR PLANOS PARALELOS Superior Corte AA CORTE POR PLANOS CONCORRENTES Superior Corte AA 7-4

67 CORTE E REBATIMENTO POR PLANOS CONCORRENTES A A Superior Corte AA CORTE E REBATIMENTO POR MÚLTIPLOS PLANOS CONCORRENTES A A Superior Corte AA 7-5

68 CORTE POR PLANOS SUSSESSIVOS SEM REBATIMENTO A Corte AA A Superior REGRAS GERAIS EM CORTES Errado Certo Cada elemento de um conjunto deve ser rachurado de maneira diferente para facilitar a interpretação 7-6

69 Elementos NÃO Cortados A representação de peças maciças como eixos, parafusos, raios de roda, porcas, rebites, chavetas, elos de corrente, nervuras, não são hachurados. CORTE DE UMA POLIA CORTE EM PEÇAS NERVURADAS ERRADO CERTO Superior Corte AA PARAFUSOS, PINOS E REBITES 7-7

70 Exceções em Corte REBATIMENTO DE DETALHES NÃO CORTADOS Superior Corte AA REBATIMENTOS DE NERVURAS NÃO CORTADAS ERRADO CERTO DISTINÇÃO ENTRE ABAS E NERVURAS 7-8

71 Seções CORTE SEÇÃO Corte A-A Seção A-A 7-9

72 Capítulo 08 Elementos de máquinas Ligação De apoio De transmissão Elásticos De vedação

73 1 Elementos de ligação A união de peças feita pelos elementos de fixação pode ser de dois tipos: permanente ou móvel. No tipo de união móvel, os elementos de fixação podem ser colocados ou retirados do conjunto sem causar qualquer dano às peças que foram unidas. É o caso, por exemplo, de uniões feitas com parafusos, porcas e arruelas. Enquanto que no tipo de união permanente, os elementos de fixação, uma vez instalados, não podem ser retirados sem que fiquem inutilizados. É o caso, por exemplo, de uniões feitas com rebites e soldas. Elementos de ligação permanente Um rebite compõe-se de um corpo em forma de eixo cilíndrico e de uma cabeça que pode ter vários formatos. É usado para unir rigidamente peças ou chapas, principalmente, em estruturas metálicas, de reservatórios, caldeiras, máquinas, navios, aviões, veículos de transporte e treliças. A representação técnica dos rebites é ilustrada abaixo e as principais dimensões são: comprimento da haste (z), comprimento útil (L) e diâmetro do rebite (d). Elementos de ligação desmontável Parafuso Prisioneiro Porcas Pino/cavilha e contra-pino 8-1

74 1 Elementos de ligação Muitos dos elementos de ligação desmontáveis são roscados, assim como alguns elementos de transmissão, por isso, é importante saber identificar os vários perfis de rosca e suas aplicações. Perfis de rosca comum em elementos de ligação desmontáveis (parafuso, porca e prisioneiro) Métrica Triangular M No sistema métrico, as medidas das roscas são determinadas em milímetros. Os filetes têm forma triangular, ângulo de 60º, crista plana e raiz arredondada. ângulo do perfil da rosca: a = 60º. diâmetro menor do parafuso (Ø do núcleo): d 1 = d - 1,2268P. diâmetro efetivo do parafuso (Ø médio): d 2 = D2 = d - 0,6495P. folga entre a raiz do filete da porca e a crista do filete do parafuso: f = 0,045P. diâmetro maior da porca: D = d + 2f. diâmetro menor da porca (furo): D 1= d - 1,0825P. diâmetro efetivo da porca (Ø médio): D 2= d2. altura do filete do parafuso: h e = 0,61343P. raio de arredondamento da raiz do filete do parafuso: r re = 0,14434P. raio de arredondamento da raiz do filete da porca: r ri = 0,063P. Obs. Existe também o perfil americano, que se diferencia do métrico apenas por apresentar as medidas em polegadas. Whitworth W ou G No sistema whitworth, as medidas são dadas em polegadas. Nesse sistema, o filete tem a forma triangular, ângulo de 55º, crista e raiz arredondadas. Fórmulas: a = 55º P = 1 nºde filetes h i = h e = 0,6403 P r ri = rr e = 0,1373 P d = D d 1 = d - 2he D 2= d 2 = d - he 8-2

75 1 Elementos de ligação O perfil de rosca triangular é mais comum nos elementos de ligação desmontáveis como os parafusos, porcas e prisioneiros. Os perfis apresentados abaixo (redondo, trapezoidal, retangular e dente de serra) são comuns em elementos de transimssão, por isso são chamados roscas de transmissão. Redondo Rd passo Parafusos de grandes diâmetros sujeitos a grandes esforços. Ex.: Equipamentos ferroviários Trapezoidal Tr Parafusos que transmitem movimento suave e uniforme. Ex.: Fusos de máquinas Retangular R Parafusos que sofrem grandes esforços e choques. Ex.: Prensas e morsas Dente de serra S Parafusos que exercem grande esforço num só sentido Ex.: Macacos de catraca. 8-3

76 1 Elementos de ligação Repreentação de rosca em desenho técnico não Em desenho técnico costuma-se desenhar o perfil da rosca triangular métrica e Witworth, conforme indicado abaixo: A representação convencional de rosca é feita conforme indicado abaixo: Rosca externa / macho Rosca interna / fêmea Representação convencional de rosca Quando o perfil da rosca for diferente do triangular e Witworth, costuma-se desenhar o perfil da rosca apenas em corte parcial de forma a representar o formato e as dimensões de pelo menos um fio de rosca. 8-4

77 1 Elementos de ligação Parafusos Parafusos são elementos de fixação, empregados em uniões desmontáveis, isto é, as peças podem ser montadas e desmontadas facilmente, bastando apertar e desapertar os parafusos que as mantêm unidas. Os parafusos se diferenciam pela forma da rosca, da cabeça, da haste e do tipo de acionamento. Eles podem ser classificados pelo formato da cabeça, do corpo, tipo de ponta e forma de aperto (atarraxamento). Aqui será usada a classificação pelo tipo de atarraxamento. Parafusos de cabeça prismática (atarraxamento externo com chave prismática) Sextavada Sextavada com rebaixo Sextavada com ressalto Quadrada Parafusos de cabeça fendada (atarraxamento com chave de fenda) Cilíndrica Abaulada Escariada abaulada Escariada Redonda Abaulada furada em cruz 8-5

78 1 Elementos de ligação Parafusos Parafusos de cabeça com fenda cruzada (atarraxamento com fenda cruzada) Fenda cruzada Fenda cruzada ou de oco cruciforme Parafusos de cabeça com caixa (atarraxamento interno) Sextavado interno Oco de seis canais 8-6

79 1 Elementos de ligação Parafusos Parafusos de cabeças diversas (atarraxamento manual) De olhal Recartilhado cruzado De argolal Borboleta Recartilhado reto Abaulado com unha Porcas Porcas prismáticas Normal Cega com calota esférica De encosto plano De encosto cônico De ressalto De encosto esférico 8-7

80 1 Elementos de ligação Porcas Porcas prismáticas (continuação) Cega De almofada Quadrada Porcas cilíndricas De fenda De furo de topo De nervura De furo lateral De estria De estrias incompletas 8-8

81 1 Elementos de ligação Porcas Porcas de aperto manual Recartilhada Borboleta De manípulo De haste 8-9

82 1 Elementos de ligação Prisioneiro São parafusos sem cabeça com rosca em ambas as extremidades, sendo recomendados nas situações que exigem montagens e desmontagens freqüentes. Existem diversos tipos, conforme pode ser observado abaixo: Tipos de prisioneiro Tradicional Totalmente roscado Com garganta De corpo reduzido Com garganta e guia Exemplos de ligações desmontáveis Ligação com parafuso Ligação com prisioneiro Ligações com parafuso e porca 8-10

83 1 Elementos de ligação Arruela As arruelas são componentes, em geral, planos com furo central. Têm a função de distribuir igualmente a força de aperto entre a porca, o parafuso e as partes montadas. Em algumas situações, também funcionam como elementos de trava, além de previnir o desgaste da face furada devido a sucessivos apertos e desapertos. Plana Plana chanfrada Quadrada Plana com furo quadrado Quadrado em cunha Helicoidal de pressão Elástica de pressão Elástica ondulada Elástica Dente exterior dente interior Anel de retenção externo 8-11

84 1 Elementos de ligação Pinos / Cavilhas Os pinos e cavilhas têm a finalidade de alinhar ou fixar os elementos de máquinas, permitindo uniões mecânicas. A diferença entre pino e cavilhas é que no caso da união com pino, uma das peças pode se movimentar por rotação. Enquanto a cavilha une peças que não são articuladas entre si. Cilíndrico Cavilha Com cabeça Canelado Canelado 1/3 Cônico roscado De pressão Contrapino O contrapino ou cupilha é uma haste ou arame com forma semelhante à de um meio-cilindro, dobrado de modo a fazer uma cabeça circular e tem duas pernas desiguais. Introduzse o contrapino ou cupilha num furo na extremidade de um pino ou parafuso com porca castelo. As pernas do contrapino são viradas para trás e, assim, impedem a saída do pino ou da porca durante vibrações das peças fixadas. Exemplo de aplicação do contrapino Tipo ISO 1234 Tipo mola 8-12

85 2 Elementos de apoio Os elementos de apoio consistem de componentes auxiliares ao funcionamento de máquinas. Alguns elementos de apoio são: buchas, guias, rolamentos e mancais. Buchas As buchas são elementos de máquinas que tem forma cilíndrica ou cônica. Servem para apoiar eixos, guiar brocas e alargadores. Normalmente, a bucha é fabricada com material mais dúctil e leve do que o material do eixo, tais como, alumínio, cobre, latão, que além de tudo, são ótimos dissipadores de calor. As buchas podem ser classificadas quanto ao tipo de solicitação. Nesse sentido, elas podem ser de fricção radial para esforços radiais, de fricção axial para esforços axiais e cônicas para esforços nos dois sentidos. Bucha de fricção radial Bucha de fricção axial Bucha cônica 8-13

86 2 Elementos de apoio Guias A guia é um elemento de máquina que mantém, com certo rigor, a trajetória de determinado componente. As guias classificam-se em dois grupos: guias de deslizamento e de rolamento. Guia de deslizamento As guias de deslizamentos tem, geralmente as seguintes formas: Em máquinas operatrizes são empregadas combinações de vários perfis de guias de deslizamentos, conhecidos como barramento. No quadro abaixo é apresentado alguns perfis combinados e sua aplicação. Guia de rolamento As guias de rolamento geram menor atrito que as guias de deslizamento. Isto ocorre porque os elementos rolantes giram entre as guias. Os elementos rolantes podem ser esferas ou roletas, como ilustrações apresentadas abaixo: 8-14

87 2 Elementos de apoio Mancal O mancal pode ser definido como suporte ou guia em que se apóia um eixo. No ponto de contato entre a superfície do eixo e a superfície do mancal, ocorre atrito e para minimizar esse atrito e facilitar a rotação ou deslocamento axial, geralmente é colocado uma bucha ou um rolamento. Devido a isso, os mancais são divididos em mancais de deslizamento (quando usa bucha) ou de rolamento (quando usa rolamento). Mancal de deslizamento Geralmente, os mancais de deslizamento são montados com uma bucha. Esses mancais são usados em máquinas pesadas ou em equipamentos de baixa rotação, porque a baixa velocidade evita superaquecimento dos componentes expostos ao atrito. Mancal de rolamento Quando é necessário aplicar maior velocidade de rotação e menos atrito, o mancal de rolamento é o mais adequado. 8-15

88 2 Elementos de apoio Rolamentos A configuração dos rolamentos pode ser de diversos tipos: fixa de uma carreira de esferas, de contato angular de uma carreira de esferas, autocompensador de esferas, de rolo cilíndrico, autocompensador de uma carreira de rolos, autocompensador de duas carreiras de rolos, de rolos cônicos, axial de esfera, axial autocompensador de rolos, de agulha e com proteção. Os rolamentos são classificados em função dos seus elementos rolantes. Diferentes configurações dos rolamentos: Rolamento de esfera - Apropriados para rotações mais elevadas. TIPOS DE ROLAMENTO Rolamento fixo com uma carreira de esferas. Rolamento de rolo com uma carreira de rolos. Rolamento de rolos - os corpos rolantes são formados de cilindros, rolos cônicos ou barriletes. Esses rolamentos suportam cargas maiores e devem ser usados em velocidades menores. Rolamento de contato angular com uma carreira de esferas. Rolamento autocompensador de esferas. Rolamento de agulhas - os corpos rolantes são de pequeno diâmetro e grande comprimento. São recomendados para mecanismos oscilantes, onde a carga não é constante e o espaço radial é limitado. Rolamento autocompensador de rolos Rolamento de rolos cônicos. Rolamento axial simples. 8-16

89 3 Elementos de transmissão Eixo-árvore O eixo-árvore é uma espécie de coluna vertebral das máquinas. Nele são montados, polias, rodas, buchas, rolamentos, engrenagens, manípulos, volantes, transmitindo força e rotação para eles. Quanto ao tipo, os eixos podem ser roscados, ranhurados, estriados, maciços, vazados, flexíveis, cônicos, cujas características estão descritas a seguir. Eixo-árvore Eixo maciço Os eixos maciços tem seção transversal circular maciça, com degraus ou apoios para ajuste das peças montadas sobre eles. A extremidade do eixo é chanfrada para facilitar a montagem. No exemplo abaixo o eixo possui na extremidade uma espiga de seção quadrada. Eixo vazado Os eixos vazados tem basicamente duas finalidades: a primeira é reduzir o peso e são usados em motores de avião, a segunda é facilitar a fixação de peças mais longas para a usinagem em máquinas-ferramenta (exemplo: eixo de torno). Roscado 8-17

90 3 Elementos de transmissão Eixo-árvore Eixo cônico Os eixos cônicos devem ser ajustados a um componente que possua um furo de encaixe cônico. A parte que se ajusta tem um formato cônico e é firmemente presa por uma porca. Uma chaveta é utilizada para evitar a rotação relativa. Rasgo de chaveta Roscado Eixo roscado Esse tipo de eixo é composto de rebaixos e furos roscados, o que permite sua utilização como elemento de transmissão e também como eixo prolongador utilizado na fixação de rebolos para retificação interna e de ferramentas para usinagem de furos. Roscado externo Roscado interno 8-18

91 3 Elementos de transmissão Eixo-árvore Eixo ranhurado Esse tipo de eixo apresenta uma série de ranhuras longitudinais em torno de sua circunferência. Essas ranhuras engrenam-se com os sulcos correspondentes de peças que serão montadas no eixo. Os eixos ranhurados são utilizados para transmitir grande força. Eixo estriado Assim como os eixos cônicos, como chavetas, caracterizam-se por garantir uma boa concentricidade com boa fixação, os eixos-árvore estriados também são utilizados para evitar rotação relativa em barras de direção de automóveis, alavancas de máquinas etc. 8-19

92 3 Elementos de transmissão Engrenagem Engrenagens são rodas com dentes padronizados que servem para transmitir movimento e força entre dois eixos. Muitas vezes, as engrenagens são usadas para variar o número de rotações e o sentido da rotação de um eixo para o outro. Geralmente em uma montagem com engrenagens de tamanhos diferentes, a menor é chamada de pinhão e a maior de coroa. Existem vários tipos de engrenagem, que são escolhidos de acordo com sua função. Na sequência serão apresentados os tipos mais comuns. Em desenho técnico, as engrenagens são representadas De forma normalizada. Diâmetro primitivo Como regra geral, a engrenagem é representada como uma peça sólida, sem dentes. Apenas um elemento da engrenagem, o diâmetro primitivo, é indicado por meio de uma traço-ponto, como mostra o desenho. Mas, quando, excepcionalmente, for necessário representar um ou dois dentes, eles devem ser desenhados com linha contínua larga. Conforme ilustrado ao lado. Engrenagens cilíndricas Engrenagens cilíndricas têm a forma de cilindro e podem ter dentes retos ou helicoidais (inclinados). Abaixo, pode ser visto alguns exemplo. 8-20

93 3 Elementos de transmissão Engrenagem Engrenagens cônicas Engrenagens cônicas são aquelas que têm forma de tronco de cone. Elas podem ter dentes retos ou helicoidais. As engrenagens cônicas transmitem rotação entre eixos concorrentes. Ou seja, aqueles que vão se encontrar em um mesmo ponto, quando prolongados. Exemplo Cremalheira Cremalheira é uma barra dentada, destinada a engrenar uma outra engrenagem. Com esse sistema, pode-se transformar movimento de rotação em movimento retilíneo e vice-versa. 8-21

94 3 Elementos de transmissão Rosca de transmissão Além da fixação as roscas também podem ser aplicadas na trasmissão de força e movimento. Quando ela tem essa função é chamada de rosca de trasmissão. Ela pode ter vários perfis. (Ver página 8-3). Alguns exemplos de aplicação de roscas de transmissão são os fusos de máquinasferramenta e o macaco mecânico, que transforma o movimento de rotação em movimento linear. Macaco Eixo roscado Fuso de máquina 8-22

95 3 Elementos de transmissão Polias As polias são componentes cilíndricos, movimentados pela rotação de um eixo de motor ou por correias. Correia Polias Exemplo de utilização de polias Polia de disco montada no eixo do motor Correia transmite a rotação do motor para outra polia Polia gira o eixo árvore da máquina Polia de braço Polia de disco Polias com diâmetro < 250 mm são do tipo disco, as de diâmetro > 250 são polias de braço. 8-23

96 3 Elementos de transmissão Tipos de polias Polias Os tipos de polia são determinados pela forma da superfície na qual a correia se assenta. Elas podem ser planas ou trapezoidais. As polias planas podem apresentar dois formatos na sua superfície de contato: plana ou abaulada. Polia Representação 8-24

97 3 Elementos de transmissão Correias As correias são elementos que transmitem movimento e força, geralmente, de uma polia (condutora) para outra polia (conduzida). Elas podem ser planas ou trapezoidais (com encosto liso ou dentado). Plana lisa Plana dentada Trapezoidal lisa Trapezoidal dentada Exemplo de utilização de correia Correia plana lisa Nesse exemplo a correia transmite a rotação entre polias dispostas em eixos não paralelos 8-25

98 3 Elementos de transmissão Correntes As correntes transmitem força e movimento, geralmente, entre duas engrenagens. Para isso, as engrenagens devem estar em um mesmo plano. Os eixos de sustentação das engrenagens ficam perpendiculares ao plano. Algumas características da transmissão por correntes são: Elas não patinam, podem transmitir potência em locais de difícil acesso, Permitem o acionamento simultâneo de vários eixos e em geral, Não necessitam de tencionadores. Na sequência são apresentados alguns tipos de correntes. Corrente de elos Corrente de buchas Corrente de dentes Corrente de rolos 8-26

99 3 Elementos de transmissão Cabos de aço Cabos são elementos de transmissão que suportam cargas (força de tração), deslocando-as nas posições horizontal, vertical ou inclinada. Os cabos são muito empregados em equipamentos de transporte e na elevação de cargas, como em elevadores, escavadeiras, pontes rolantes entre outras. Exemplos: O cabo de aço é constituido de alma e perna. A perna é composta de vários arames em torno de um arame central, conforme a figura ao lado. 8-27

100 4 Elementos elásticos Molas As molas são usadas, principalmente, nos casos de armazenamento de energia, amortecimento de choques, distribuição de cargas, limitação de vazão e preservação de junções ou contatos. Existem diversos exemplos onde as molas são empregadas, como por exemplo em suspensão de eutomóveis, valvulas de descarga, brinquedos entre outros. Tipos de molas Quanto ao formato elas podem ser divididas em helicoidais e planas: Mola helicoidal cônica Molas helicoidais Força Mola plana simples Mola espiral Feixes de mola Mola prato Molas planas Quanto a solicitação de esforços as molas pode ser divididas em: 8-28

101 Capítulo 09 Simbologia Tolerâncias dimensionais Estado de superfície Tolerâncias geométricas

102 1 Tolerâncias dimensionais É muito difícil executar peças com as medidas rigorosamente exatas porque todo processo de fabricação está sujeito a imprecisões. Sempre acontecem variações ou desvios das cotas indicadas no desenho. A prática tem demonstrado que as medidas das peças podem variar, dentro de certos limites, para mais ou para menos, sem que isto prejudique a qualidade. Esses desvios ou afastamentos) aceitáveis nas medidas das peças caracterizam o que chamamos de tolerância dimensional. As tolerâncias vêm indicadas, nos desenhos técnicos, por valores e símbolos apropriados e de diversas maneiras. Abaixo temos alguns exemplos. Cota nominal e afastamentos não simétricos Cota nominal e afastamentos negativos Cota nominal e afastamentos positivos Cota nominal e desvio simétrico Cota nominal e desvios com desvio nulo Cotas- limites Cota-limite em uma direção Simbologia ISO Simbologia ISO e desvios Simbologia ISO e cotas limites 9-1

103 2 Simbologia para indicação de estado de superfície (acabamento superficial) Essa simbologia de estado de superfície ilustrada abaixo está em desuso, porém ainda pode ser encontrada em alguns projetos. Superfícies em bruto, porém limpas de rebarbas e saliências. Superfícies apenas desbastadas (Ra = 50μm) Superfícies usinadas (Ra = 6,3μm) Superfícies polidas (Ra = 0,8μm) A simbologia para estado de superfície atualmente mais utilizada é a aprensetada abaixo. 9-2

104 2 Simbologia para indicação da direção nas marcas de processo (estrias) Simbologia para indicação da direção nas marcas de processo (estrias) 9-3

105 3 Simbologia para indicação de tolerâncias geométricas Maneira de representar Simbologia da tolerância Valor da tolerância Referência (quando existir) 0,2 A A 9-4

106 3 Tolerância geométrica (de forma) Retilineidade em um plano A zona de tolerância quando projetada em um plano é limitada por duas linhas paralelas distantes entre si o valor de t Retilineidade em um paralelepípedo Quando a tolerância de retilineidade é definida em duas direções perpendiculares entre si, a zona de tolerância é limitada por um paralelepípedo de seção transversal t1 x t2. Planeza A zona de tolerância é limitada por dois planos paralelos, distantes entre si o valor de t. 9-5

107 3 Tolerância geométrica (de forma) Retilineidade em um paralelepípedo A zona de tolerância é limitada por dois cilindros coaxiais distantes entre si o valor de t. Circularidade A zona de tolerância no plano considerado é limitado por dois cilindros concêntricos distantes entre si o valor radial de t. Forma de uma linha qualquer A zona de tolerância é limitada por duas linhas tangentes a círculos de diâmetros t. O centro dos círculos localiza-se ao longo da linha que corresponde à forma geometricamente perfeita. 9-6

108 3 Tolerância geométrica (de orientação) Paraleleismo em um plano A Zona de tolerância é limitada por duas linhas paralelas, separadas entre si uma distância t e paralelas a uma linha de referencia. Paraleleismo em um paralelepípedo A Zona de tolerância é limitada por um paralelepípedo de seção t1 x t2 e paralela à linha do referencial quando a tolerância é especificada em dois planos perpendiculares entre si. Paralelismo cilíndrico A Zona de tolerância é limitada por um cilindro de diametro t paralelo à linha do referencial quando o valor da tolerância é precedido pelo símbolo de diâmetro ø. 9-7

Você já pensou o que seria do ser humano

Você já pensou o que seria do ser humano A UU L AL A Eixos e árvores Você já pensou o que seria do ser humano sem a coluna vertebral para lhe dar sustentação. Toda a estrutura de braços, pernas, mãos, pés seria um amontoado de ossos e músculos

Leia mais

Desenho Técnico. Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica

Desenho Técnico. Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica Desenho Técnico Assunto: Aula 3 - Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica Professor: Emerson Gonçalves Coelho Aluno(A): Data: / / Turma: Desenho Projetivo e Perspectiva Isométrica Quando olhamos para

Leia mais

Cotagens especiais. Você já aprendeu a interpretar cotas básicas

Cotagens especiais. Você já aprendeu a interpretar cotas básicas A UU L AL A Cotagens especiais Você já aprendeu a interpretar cotas básicas e cotas de alguns tipos de elementos em desenhos técnicos de modelos variados. Mas, há alguns casos especiais de cotagem que

Leia mais

Desenho e Projeto de tubulação Industrial

Desenho e Projeto de tubulação Industrial Desenho e Projeto de tubulação Industrial Módulo I Aula 08 1. PROJEÇÃO ORTOGONAL Projeção ortogonal é a maneira que o profissional recebe o desenho em industrias, 1 onde irá reproduzi-lo em sua totalidade,

Leia mais

Unidade II - REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO - NBR 12298

Unidade II - REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO - NBR 12298 Unidade II - REPRESENTAÇÃO DE ÁREA DE CORTE POR MEIO DE HACHURAS EM DESENHO TÉCNICO - NBR 12298 Os cortes são utilizados para representar de modo claro, os detalhes internos das peças ou de conjuntos.

Leia mais

27 Tolerância geométrica

27 Tolerância geométrica A U A UL LA Tolerância geométrica de posição Um problema Como se determina a tolerância de posição de peças conjugadas para que a montagem possa ser feita sem a necessidade de ajustes? Essa questão é abordada

Leia mais

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril.

Mandrilamento. determinado pela operação a ser realizada. A figura a seguir mostra um exemplo de barra de mandrilar, também chamada de mandril. A UU L AL A Mandrilamento Nesta aula, você vai tomar contato com o processo de mandrilamento. Conhecerá os tipos de mandrilamento, as ferramentas de mandrilar e as características e funções das mandriladoras.

Leia mais

Engrenagens II. Nesta aula trataremos da representação das. Conceitos básicos. Representação dos dentes. engrenagens no desenho técnico.

Engrenagens II. Nesta aula trataremos da representação das. Conceitos básicos. Representação dos dentes. engrenagens no desenho técnico. A UU L AL A Engrenagens II Nesta aula trataremos da representação das engrenagens no desenho técnico. Introdução Conceitos básicos As engrenagens são representadas, nos desenhos técnicos, de maneira normalizada.

Leia mais

Introdução. elementos de apoio

Introdução. elementos de apoio Introdução aos elementos de apoio A UU L AL A Esta aula - Introdução aos elementos de apoio - inicia a segunda parte deste primeiro livro que compõe o módulo Elementos de máquinas. De modo geral, os elementos

Leia mais

INSTRUMENTOS USADOS Lápis e lapiseiras Os lápis médios são os recomendados para uso em desenho técnico, a seleção depende sobretudo de cada usuário.

INSTRUMENTOS USADOS Lápis e lapiseiras Os lápis médios são os recomendados para uso em desenho técnico, a seleção depende sobretudo de cada usuário. INSTRUMENTOS USADOS Lápis e lapiseiras Os lápis médios são os recomendados para uso em desenho técnico, a seleção depende sobretudo de cada usuário. INSTRUMENTOS USADOS Esquadros São usados em pares: um

Leia mais

RESUMO DAS NORMAS TÉCNICAS DA ABNT

RESUMO DAS NORMAS TÉCNICAS DA ABNT RESUMO DAS NORMAS TÉCNICAS DA ABNT A padronização ou normalização do desenho técnico tem como objetivo uniformizar o desenho por meio de um conjunto de regras ou recomendações que regulamentam a execução

Leia mais

1 Introdução. Elementos de fixação. Elementos de fixação constitui uma unidade. de 13 aulas que faz parte do módulo Elementos de Máquinas.

1 Introdução. Elementos de fixação. Elementos de fixação constitui uma unidade. de 13 aulas que faz parte do módulo Elementos de Máquinas. A U A UL LA Introdução aos elementos de fixação Introdução Elementos de fixação constitui uma unidade de 3 aulas que faz parte do módulo Elementos de Máquinas. Nessa unidade, você vai estudar os principais

Leia mais

As peças a serem usinadas podem ter as

As peças a serem usinadas podem ter as A U A UL LA Fresagem As peças a serem usinadas podem ter as mais variadas formas. Este poderia ser um fator de complicação do processo de usinagem. Porém, graças à máquina fresadora e às suas ferramentas

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Professor: Leonardo Leódido Sumário Buchas Guias Mancais de Deslizamento e Rolamento Buchas Redução de Atrito Anel metálico entre eixos e rodas Eixo desliza dentro da bucha, deve-se utilizar lubrificação.

Leia mais

Perspectiva isométrica de modelos com elementos diversos

Perspectiva isométrica de modelos com elementos diversos Perspectiva isométrica de modelos com elementos diversos Introdução Algumas peças apresentam partes arredondadas, elementos arredondados ou furos, como mostram os exemplos abaixo: parte arredondada furo

Leia mais

Elementos de Transmissão Correias

Elementos de Transmissão Correias Elementos de Transmissão Correias Prof. João Paulo Barbosa, M.Sc. Transmissão por polias e correias Transmissão por polias e correias As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo

Leia mais

Projeção ortográfica

Projeção ortográfica Instituto Federal de Educação Ciências e Tecnologia IFCE Sobral Eixo de Controle e Processos Industriais Curso: Tecnologia em Mecatrônica Industrial Disciplina: Desenho Técnico e Mecânico Projeção ortográfica

Leia mais

UMC Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Componentes gráficos de uma cota: Linha de cota Linha de chamada Setas de cota

UMC Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Componentes gráficos de uma cota: Linha de cota Linha de chamada Setas de cota 1 UMC Engenharia Mecânica Expressão Gráfica 2 Prof.: Jorge Luis Bazan. Desenho Básico Cotas em desenho técnico (Módulo 2) Em desenho técnico damos o nome de cota ao conjunto de elementos gráficos introduzidos

Leia mais

Prof. Sérgio Viana. Estas notas de aula são destinadas aos alunos que. Gráfica, para um posterior estudo mais profundo.

Prof. Sérgio Viana. Estas notas de aula são destinadas aos alunos que. Gráfica, para um posterior estudo mais profundo. EXPRESSÃO GRÁFICA Prof. Sérgio Viana Estas notas de aula são destinadas aos alunos que desejam ter um conhecimento básico de Expressão Gráfica, para um posterior estudo mais profundo. 1 Caligrafia Técnica

Leia mais

MÉTODOS DE REPRESENTAÇÃO

MÉTODOS DE REPRESENTAÇÃO MARIA DO CÉU SIMÕES TERENO 2011 EUROPEU E AMERICANO SISTEMAS DE PROJEÇÕES ORTOGONAIS Ângulos Diedros A representação de objectos tridimensionais por meio de desenhos bidimensionais, utilizando projecções

Leia mais

Projeção ortográfica da figura plana

Projeção ortográfica da figura plana A U L A Projeção ortográfica da figura plana Introdução As formas de um objeto representado em perspectiva isométrica apresentam certa deformação, isto é, não são mostradas em verdadeira grandeza, apesar

Leia mais

Os caracteres de escrita

Os caracteres de escrita III. Caracteres de Escrita Os caracteres de escrita ou letras técnicas são utilizadas em desenhos técnicos pelo simples fato de proporcionarem maior uniformidade e tornarem mais fácil a leitura. Se uma

Leia mais

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos

Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos A U L A Projeção ortográfica de modelos com elementos paralelos e oblíquos Introdução Você já sabe que peças da área da Mecânica têm formas e elementos variados. Algumas apresentam rebaixos, outras rasgos,

Leia mais

TOLERÂNCIAS E AJUSTES (SISTEMA ISO) NBR 6158

TOLERÂNCIAS E AJUSTES (SISTEMA ISO) NBR 6158 TOLERÂNCIAS E AJUSTES (SISTEMA ISO) NBR 6158 GENERALIDADES O sistema ISO de tolerâncias e ajustes é relativo às tolerâncias para dimensões de peças uniformes e os ajustes correspondem a sua montagem. Para

Leia mais

Curso Superior de Tecnologia em Refrigeração, Ventilação e Ar Condicionado Disciplina: Desenho Técnico Tema: Introdução ao Desenho Técnico Profº

Curso Superior de Tecnologia em Refrigeração, Ventilação e Ar Condicionado Disciplina: Desenho Técnico Tema: Introdução ao Desenho Técnico Profº Curso Superior de Tecnologia em Refrigeração, Ventilação e Ar Condicionado Disciplina: Desenho Técnico Tema: Introdução ao Desenho Técnico Profº Milton 2014 DEFINIÇÃO Desenho Técnico é a linguagem técnica

Leia mais

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de São Paulo

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de São Paulo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de São Paulo Formação Inicial e Continuada (Decreto Federal nº 5154/04 e Lei Federal nº 11741/08) PLANO DE CURSO Área: METALMECÂNICA Aperfeiçoamento

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

Acoplamento. Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, Conceito. Classificação

Acoplamento. Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, Conceito. Classificação A U A UL LA Acoplamento Introdução Uma pessoa, ao girar o volante de seu automóvel, percebeu um estranho ruído na roda. Preocupada, procurou um mecânico. Ao analisar o problema, o mecânico concluiu que

Leia mais

Buchas. Não se sabe quem inventou a roda. Supõe-se. Bucha

Buchas. Não se sabe quem inventou a roda. Supõe-se. Bucha A U A UL LA Buchas Introdução Não se sabe quem inventou a roda. Supõe-se que a primeira roda tenha sido um tronco cortado em sentido transversal. Com a invenção da roda, surgiu, logo depois, o eixo. O

Leia mais

DESENHO TÉCNICO. Aula 06. Cotagem em Desenho Técnico

DESENHO TÉCNICO. Aula 06. Cotagem em Desenho Técnico FACULDADE DE TECNOLOGIA SHUNJI NISHIMURA POMPÉIA - SP DESENHO TÉCNICO Aula 06 Cotagem em Desenho Técnico Prof. Me. Dario de Almeida Jané COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO Cotas são elementos de Desenho Técnico

Leia mais

Polias e correias. Polias

Polias e correias. Polias A U A UL LA Polias e correias Introdução Às vezes, pequenos problemas de uma empresa podem ser resolvidos com soluções imediatas, principalmente quando os recursos estão próximos de nós, sem exigir grandes

Leia mais

ROTEIRO PRÁTICO DE DESENHO TÉCNICO

ROTEIRO PRÁTICO DE DESENHO TÉCNICO ROTEIRO PRÁTICO DE DESENHO TÉCNICO 1. OBJETIVO Este roteiro, baseado nas normas de desenho técnico em vigor, destina-se a orientar as empresas, interessadas em realizar ensaios para avaliações técnicas

Leia mais

IFSC - Campus São José Área de Refrigeração e Ar Condicionado Prof. Gilson Desenvolvimento de Chapas

IFSC - Campus São José Área de Refrigeração e Ar Condicionado Prof. Gilson Desenvolvimento de Chapas DESENVOLVIMENTO DE CHAPAS É o processo empregado para transformar em superfície plana, peças, reservatórios, uniões de tubulações e de dutos, normalmente feitos em chapas, razão pela qual este processo

Leia mais

Caderno de Respostas

Caderno de Respostas Caderno de Respostas DESENHO TÉCNICO BÁSICO Prof. Dr.Roberto Alcarria do Nascimento Ms. Luís Renato do Nascimento CAPÍTULO 1: ELEMENTOS BÁSICOS DO DESENHO TÉCNICO 1. A figura ilustra um cubo ao lado de

Leia mais

Elementos de transmissão de potência José Queiroz - Unilins

Elementos de transmissão de potência José Queiroz - Unilins Projetos Mecânicos Elementos de transmissão de potência José Queiroz - Unilins 2 Polias e correias Polias: As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo do motor e pelas correias.

Leia mais

DESENHO TÉCNICO. Apresentar de forma sintética, as normas e convenções usuais referente às

DESENHO TÉCNICO. Apresentar de forma sintética, as normas e convenções usuais referente às CURSO: DESIGN DE INTERIORES DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO TURNO: Manhã / Noite PERÍODO: 1º PROFESSORAS: Dodora DESENHO TÉCNICO Dimensões de papéis para desenhos técnicos: Objetivo: pranchas

Leia mais

Essas duas questões serão estudadas nesta aula. Além delas, você vai ver quais erros podem ser cometidos na rebitagem e como poderá corrigi-los.

Essas duas questões serão estudadas nesta aula. Além delas, você vai ver quais erros podem ser cometidos na rebitagem e como poderá corrigi-los. A UU L AL A Rebites III Para rebitar peças, não basta você conhecer rebites e os processos de rebitagem. Se, por exemplo, você vai rebitar chapas é preciso saber que tipo de rebitagem vai ser usado - de

Leia mais

Tolerância geométrica de forma

Tolerância geométrica de forma Tolerância geométrica de forma A UU L AL A Apesar do alto nível de desenvolvimento tecnológico, ainda é impossível obter superfícies perfeitamente exatas. Por isso, sempre se mantém um limite de tolerância

Leia mais

Retificação: conceitos e equipamentos

Retificação: conceitos e equipamentos Retificação: conceitos e equipamentos A UU L AL A Até a aula anterior, você estudou várias operações de usinagem executadas em fresadora, furadeira, torno, entre outras. A partir desta aula, vamos estudar

Leia mais

Corte e dobra. Nesta aula, você vai ter uma visão geral. Nossa aula. Princípios do corte e da dobra

Corte e dobra. Nesta aula, você vai ter uma visão geral. Nossa aula. Princípios do corte e da dobra A U A UL LA Corte e dobra Introdução Nesta aula, você vai ter uma visão geral de como são os processos de fabricação por conformação, por meio de estampos de corte e dobra. Inicialmente, veremos os princípios

Leia mais

Mancais. TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas. Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br

Mancais. TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas. Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br Mancais TECNÓLOGO EM MECATRÔNICA Elementos de Máquinas Professor: André Kühl andre.kuhl@ifsc.edu.br Introdução à Mancais O mancal pode ser definido como suporte ou guia em que se apóia o eixo; No ponto

Leia mais

Relógio comparador. Como vocês podem perceber, o programa de. Um problema. O relógio comparador

Relógio comparador. Como vocês podem perceber, o programa de. Um problema. O relógio comparador A U A UL LA Relógio comparador Um problema Como vocês podem perceber, o programa de qualidade da empresa envolve todo o pessoal. Na busca constante de melhoria, são necessários instrumentos de controle

Leia mais

Dimensão da peça = Dimensão do padrão ± diferença

Dimensão da peça = Dimensão do padrão ± diferença Relógio comparador Um problema Como vocês podem perceber, o programa de qualidade da empresa envolve todo o pessoal. Na busca constante de melhoria, são necessários instrumentos de controle mais sofisticados

Leia mais

Introdução. Torneamento. Processo que se baseia na revolução da peça em torno de seu próprio eixo.

Introdução. Torneamento. Processo que se baseia na revolução da peça em torno de seu próprio eixo. Prof. Milton Fatec Itaquera Prof. Miguel Reale / 2014 Introdução Torneamento Processo que se baseia na revolução da peça em torno de seu próprio eixo. Tornos Tornos são máquinas-ferramenta que permitem

Leia mais

Figuras geométricas. Se olhar ao seu redor, você verá que os objetos. Nossa aula. Figuras geométricas elementares

Figuras geométricas. Se olhar ao seu redor, você verá que os objetos. Nossa aula. Figuras geométricas elementares A UU L AL A Figuras geométricas Se olhar ao seu redor, você verá que os objetos têm forma, tamanho e outras características próprias. As figuras geométricas foram criadas a partir da observação das formas

Leia mais

Acesse: http://fuvestibular.com.br/

Acesse: http://fuvestibular.com.br/ Esse torno só dá furo! Na aula sobre furação, você aprendeu que os materiais são furados com o uso de furadeiras e brocas. Isso é produtivo e se aplica a peças planas. Quando é preciso furar peças cilíndricas,

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Professor: Leonardo Leódido Sumário Introdução Padronização e Definições Tipos e Usos de Parafusoso Introdução Elementos de fixação: Importância Por que estudar elementos de fixação. Papel em projetos

Leia mais

Corte total. Qualquer pessoa que já tenha visto um regis- A U L A

Corte total. Qualquer pessoa que já tenha visto um regis- A U L A Corte total Introdução Qualquer pessoa que já tenha visto um regis- tro de gaveta, como o que é mostrado a seguir, sabe que se trata de uma peça complexa, com muitos elementos internos. Se fôssemos representar

Leia mais

Essa ferramenta pode ser fixada em máquinas como torno, fresadora, furadeira, mandriladora.

Essa ferramenta pode ser fixada em máquinas como torno, fresadora, furadeira, mandriladora. Brocas A broca é uma ferramenta de corte geralmente de forma cilíndrica, fabricada com aço rápido, aço carbono, ou com aço carbono com ponta de metal duro soldada ou fixada mecanicamente, destinada à execução

Leia mais

5. ENGRENAGENS Conceitos Básicos

5. ENGRENAGENS Conceitos Básicos Elementos de Máquinas I Engrenagens Conceitos Básicos 34 5. EGREAGES Conceitos Básicos 5.1 Tipos de Engrenagens Engrenagens Cilíndricas Retas: Possuem dentes paralelos ao eixo de rotação da engrenagem.

Leia mais

Barramento Elétrico Blindado KSL70

Barramento Elétrico Blindado KSL70 Barramento Elétrico Blindado KSL70 PG: 2 / 19 ÍNDICE PÁG. 1.0 DADOS TÉCNICOS 03 2.0 - MÓDULO 04 3.0 SUSPENSÃO DESLIZANTE 05 4.0 TRAVESSA DE SUSTENTAÇÃO 06 5.0 EMENDA DOS CONDUTORES E DOS MÓDULOS 07 6.0

Leia mais

Guias. Uma senhora solicitou a um serralheiro a

Guias. Uma senhora solicitou a um serralheiro a A UU L AL A Guias Uma senhora solicitou a um serralheiro a colocação de um "box" com porta corrediça no banheiro. Com pouco tempo de uso a porta começou a dar problemas: sempre emperrava no momento de

Leia mais

DESENHO TÉCNICO. Aula 03

DESENHO TÉCNICO. Aula 03 FACULDADE DE TECNOLOGIA SHUNJI NISHIMURA POMPÉIA - SP DESENHO TÉCNICO Aula 03 Prof. Me. Dario de A. Jané DESENHO TÉCNICO 1. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE DESENHO TÉCNICO Normas Instrumentos Folhas (dobra, moldura,

Leia mais

Normas da ABNT para Desenho Técnico

Normas da ABNT para Desenho Técnico UFMG - Curso de Graduação em Engenharia Metalúrgica Disciplina: DESENHO D Prof. Marcelo Borges Mansur (DEMET-UFMG) Normas da ABNT para Desenho Técnico Associação Brasileira de Normas Técnicas TERMINOLOGIA

Leia mais

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE

INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS PROCEDIMENTO DE INSTALAÇÃO DA CORRENTE UNP-130408 1 de 6 INSTALAÇÃO, LUBRIFICAÇÃO E MANUTENÇÃO DAS CORRENTES TRANSPORTADORAS A vida útil das correntes transportadoras e elevadoras está diretamente ligada aos cuidados com a instalação, lubrificação

Leia mais

UNESP DESENHO TÉCNICO: Fundamentos Teóricos e Introdução ao CAD. Parte 3/5: Prof. Víctor O. Gamarra Rosado

UNESP DESENHO TÉCNICO: Fundamentos Teóricos e Introdução ao CAD. Parte 3/5: Prof. Víctor O. Gamarra Rosado UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA FACULDADE DE ENGENHARIA CAMPUS DE GUARATINGUETÁ DESENHO TÉCNICO: Fundamentos Teóricos e Introdução ao CAD Parte 3/5: 8. Projeções ortogonais 9. Terceira Vista 10. Tipos

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Sistemas Mecânicos e Eletromecânicos

Curso de Engenharia de Produção. Sistemas Mecânicos e Eletromecânicos Curso de Engenharia de Produção Sistemas Mecânicos e Eletromecânicos Mancais: São elementos de máquinas que suportam eixo girante, deslizante ou oscilante. São classificados em mancais de: Deslizamento

Leia mais

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE COMPONENTES DE MECÂNICA

REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE COMPONENTES DE MECÂNICA ETE Cel. Fernando Febeliano da Costa REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DE COMPONENTES DE MECÂNICA 1 o Ciclo de Técnico Mecânica Apostila baseada nas anotações de Professores e do TC 2000 Técnico Distribuição gratuita

Leia mais

Projeto: Torquímetro Didático

Projeto: Torquímetro Didático Universidade Estadual de Campinas Instituto de Física Gleb Wataghin 1º semestre de 2010 Projeto: Torquímetro Didático Disciplina: F-609 Instrumentação para Ensino Aluno: Diego Leonardo Silva Scoca diegoscocaxhotmail.com

Leia mais

Caderno de exercício. Desenho 1

Caderno de exercício. Desenho 1 Caderno de exercício Desenho 1 Prof: Viviane Dorneles SENAI Caderno de Exercícios Desenho Técnico 1 1 1.1 Criando um desenho técnico O desenho é uma forma de linguagem usada pelos artistas. Desenho técnico

Leia mais

Tolerância dimensional

Tolerância dimensional Tolerância dimensional Introdução É muito difícil executar peças com as medidas rigorosamente exatas porque todo processo de fabricação está sujeito a imprecisões. Sempre acontecem variações ou desvios

Leia mais

8 Informação Importante, Tabelas e Dimensionais

8 Informação Importante, Tabelas e Dimensionais Possíveis combinações.1 Possíveis combinações Estrutura das tabelas Estas tabelas mostram as possíveis combinações dos redutores e motores (freio) CA. Os dados a seguir são indicados para cada combinação,

Leia mais

Dobramento. e curvamento

Dobramento. e curvamento Dobramento e curvamento A UU L AL A Nesta aula você vai conhecer um pouco do processo pelo qual são produzidos objetos dobrados de aspecto cilíndrico, cônico ou em forma prismática a partir de chapas de

Leia mais

Cotagem de elementos

Cotagem de elementos Cotagem de elementos Introdução Na aula anterior você estudou algumas regras para cotagem e aprendeu como indicar as cotas básicas da peça. Mas, só com essas cotas, não é possível produzir peças que tenham

Leia mais

Rolamentos de rolos cônicos

Rolamentos de rolos cônicos Rolamentos de rolos cônicos Rolamentos de rolos cônicos 314 Definições e aptidões 314 Séries 315 Variantes 315 Tolerâncias e jogos 316 Elementos de cálculo 318 Elementos de montagem 320 Prefixos e sufixos

Leia mais

Apostila Complementar

Apostila Complementar Desenho Técnico Apostila Complementar O curso de Desenho técnico mecânico é baseado nas apostilas de Leitura e Interpretação do Desenho Técnico Mecânico do Telecurso 2000 Profissionalizante de Mecânica.

Leia mais

AULA 02 Normatização, Formatação, Caligrafia e Introdução ao Desenho técnico instrumentado. 2013/01. Prof. Esp. Arq. José Maria

AULA 02 Normatização, Formatação, Caligrafia e Introdução ao Desenho técnico instrumentado. 2013/01. Prof. Esp. Arq. José Maria AULA 02 Normatização, Formatação, Caligrafia e Introdução ao Desenho técnico instrumentado. 2013/01 Prof. Esp. Arq. José Maria Norma: Trata-se de um princípio, previamente acordado, que deve ser tomado

Leia mais

Informativo Técnico. 11 3207-8466 vendas@indufix.com.br www.indufix.com.br

Informativo Técnico. 11 3207-8466 vendas@indufix.com.br www.indufix.com.br Informativo Técnico Descrição Os fixadores contidos neste informativo são normalizados pela incorporadora de normas ASTM (American Society for Testing and Materials), com finalidade fixação e união de

Leia mais

aos elementos de transmissão

aos elementos de transmissão A U A UL LA Introdução aos elementos de transmissão Introdução Um motorista viajava numa estrada e não viu a luz vermelha que, de repente, apareceu no painel. Mais alguns metros, o carro parou. O motorista,

Leia mais

Exemplos das perguntas para Teste e defesas de Oficinas Gerais Serralharia

Exemplos das perguntas para Teste e defesas de Oficinas Gerais Serralharia Exemplos das perguntas para Teste e defesas de Oficinas Gerais Serralharia 1. Apresentar os esquemas de medição das dimensões a, b e c indicadas na figura 1 (desenhar as testeiras, orelhas e pé do paquímetro

Leia mais

COTIP Colégio Técnico e Industrial de Piracicaba (Escola de Ensino Médio e Educação Profissional da Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba)

COTIP Colégio Técnico e Industrial de Piracicaba (Escola de Ensino Médio e Educação Profissional da Fundação Municipal de Ensino de Piracicaba) 1 MOENDAS 1. Moendas Conjunto de 04 rolos de moenda dispostos de maneira a formar aberturas entre si, sendo que 03 rolos giram no sentido horário e apenas 01 no sentido antihorário. Sua função é forçar

Leia mais

DESENHO TÉCNICO. Aula 03

DESENHO TÉCNICO. Aula 03 FACULDADE DE TECNOLOGIA SHUNJI NISHIMURA POMPÉIA - SP DESENHO TÉCNICO Aula 03 Prof. Me. Dario de A. Jané DESENHO TÉCNICO 1. PRINCÍPIOS BÁSICOS DE DESENHO TÉCNICO Normas Instrumentos Folhas (dobra, moldura,

Leia mais

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que

Ensaio de torção. Diz o ditado popular: É de pequenino que A UU L AL A Ensaio de torção Diz o ditado popular: É de pequenino que se torce o pepino! E quanto aos metais e outros materiais tão usados no nosso dia-a-dia: o que dizer sobre seu comportamento quando

Leia mais

Corte total. Qualquer pessoa que já tenha visto um regis- A U L A

Corte total. Qualquer pessoa que já tenha visto um regis- A U L A A U L A 11 11 Corte total Introdução Qualquer pessoa que já tenha visto um regis- tro de gaveta, como o que é mostrado a seguir, sabe que se trata de uma peça complexa, com muitos elementos internos. Se

Leia mais

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102

ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira ELEMENTOS ORGÂNICOS DE MÁQUINAS II AT-102 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO: Nem sempre as unidades geradoras

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 3 Linhas de Força Mencionamos na aula passada que o físico inglês Michael Faraday (79-867) introduziu o conceito de linha de força para visualizar a interação elétrica entre duas cargas. Para Faraday, as

Leia mais

Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta

Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta Aula 03: Movimento em um Plano Tópico 02: Movimento Circular Uniforme; Aceleração Centrípeta Caro aluno, olá! Neste tópico, você vai aprender sobre um tipo particular de movimento plano, o movimento circular

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Professor: Leonardo Leódido Sumário Chavetas Chavetas Tem finalidade de unir dois elementos. Fabricado em aço Formato retangular ou semicircular Chavetas Tem finalidade de unir dois elementos. Fabricado

Leia mais

CATÁLOGO TÉCNICO 2013-2

CATÁLOGO TÉCNICO 2013-2 CATÁLOGO TÉCNICO 2013-2 PRODUTO CONTRA PONTO MESA DIVISORA HV-240 TAMBOR GRADUADO - Pode ser acoplado no lugar do disco perfurado sendo possível fazer divisões de 2 em 2 minutos. FLANGE PORTA PLACA - Para

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Professor: Leonardo Leódido Introdução Definição Classificação Características Aplicação Representação Definição São elementos que ligam peças permitindo que essas se movimentem sem sofrerem alterações.

Leia mais

NORMALIZAÇÃO. desenho técnico

NORMALIZAÇÃO. desenho técnico NORMALIZAÇÃO desenho técnico 2004/2005 II Formatos do papel (NP 48) Normalização No mundo actual cada vez mais é necessário haver um conjunto de regras ou normas que permitam uma uniformização, quer nos

Leia mais

Toleranciamento Geométrico João Manuel R. S. Tavares

Toleranciamento Geométrico João Manuel R. S. Tavares CFAC Concepção e Fabrico Assistidos por Computador Toleranciamento Geométrico João Manuel R. S. Tavares Bibliografia Simões Morais, José Almacinha, Texto de Apoio à Disciplina de Desenho de Construção

Leia mais

Conceitos Básicos de Desenho Técnico

Conceitos Básicos de Desenho Técnico Conceitos Básicos de Desenho Técnico 1. Utilização Das Ferramentas E Papel De Desenho 1.1. Ferramentas de Desenho 1.1.1. Apresentação O Desenho Arquitetônico uma especialização do Desenho Técnico, o qual

Leia mais

Prof.: Tiago Francesconi 1º semestre de 2010

Prof.: Tiago Francesconi 1º semestre de 2010 Engenharia de Produção Prof.: Tiago Francesconi 1º semestre de 2010 Esta apostila foi desenvolvida relacionado varias referências bibliográficas: Referências (livros) Referências (apostilas) Titulo: Desenho

Leia mais

Elementos de Máquinas

Elementos de Máquinas Professor: Leonardo Leódido Sumário Correias e Polias Correntes Definição Polia: São peças cilíndricas, movimentadas pela rotação do eixo do motor e pelas correias. Correias: É o elemento da máquina que,

Leia mais

7 FURAÇÃO. 7.1 Furadeira

7 FURAÇÃO. 7.1 Furadeira 1 7 FURAÇÃO 7.1 Furadeira A furadeira é a máquina ferramenta empregada, em geral, para abrir furos utilizando-se de uma broca como ferramenta de corte. É considerada uma máquina ferramenta especializada

Leia mais

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM 0564) Notas de Aulas v.2015. Aula 01 Introdução

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM 0564) Notas de Aulas v.2015. Aula 01 Introdução DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM 0564) Notas de Aulas v.2015 Aula 01 Introdução DEFINIÇÃO Desenho Técnico é a linguagem técnica e gráfica empregada para expressar e documentar formas, dimensões, acabamento,

Leia mais

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = =

IBM1018 Física Básica II FFCLRP USP Prof. Antônio Roque Aula 6. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo de a para b é dado por: = = Energia Potencial Elétrica Física I revisitada 1 Seja um corpo de massa m que se move em linha reta sob ação de uma força F que atua ao longo da linha. O trabalho feito pela força para deslocar o corpo

Leia mais

Curso de Engenharia de Produção. Sistemas Mecânicos e Eletromecânicos

Curso de Engenharia de Produção. Sistemas Mecânicos e Eletromecânicos Curso de Engenharia de Produção Sistemas Mecânicos e Eletromecânicos Parafusos Parafuso de cabeça sextavada: Em desenho técnico, esse parafuso é representado da seguinte forma Parafusos Aplicação Esse

Leia mais

Sistema de Esteira Porta Cabos igus Guia de Instalação

Sistema de Esteira Porta Cabos igus Guia de Instalação Sistema de Esteira Porta Cabos igus Guia de Instalação Cursos Longos (Deslizantes) Horizontais Atenção: Não seguir as instruções instalação pode resultar em falha séria Antes de iniciar o processo de instalação,

Leia mais

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I. Aula 04 Cortes, hachuras, semi-cortes. Desenho Técnico Mecânico I

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I. Aula 04 Cortes, hachuras, semi-cortes. Desenho Técnico Mecânico I DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I Aula 04 Cortes, hachuras, semi-cortes CORTE Corte é a denominação dada à representação de um produto secionada por um ou mais planos virtuais (planos secantes). No corte se representa

Leia mais

DE DESENHO TÉCNICO. Frederico Damasceno Bortoloti Adaptado de: Antonio Clélio Ribeiro Mauro Pedro Peres Nacir Izidoro

DE DESENHO TÉCNICO. Frederico Damasceno Bortoloti Adaptado de: Antonio Clélio Ribeiro Mauro Pedro Peres Nacir Izidoro LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DESENHO TÉCNICO Frederico Damasceno Bortoloti Adaptado de: Antonio Clélio Ribeiro Mauro Pedro Peres Nacir Izidoro INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DESENHO TÉCNICO Definição de Desenho

Leia mais

NBR 7480/1996. Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado

NBR 7480/1996. Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado NBR 7480/1996 Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado OBJETIVO Fixar as condições exigíveis na encomenda, fabricação e fornecimento de barras e fios de aço destinados a armaduras

Leia mais

INTRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS. MODELO FE 45 CAPACIDADE DE PERFURAÇÃO Ø 45 mm PROFUNDIDADE DE CORTE TIPO DE ENCAIXE CM 2 MEDIDAS DE SEGURANÇA

INTRODUÇÃO CARACTERÍSTICAS. MODELO FE 45 CAPACIDADE DE PERFURAÇÃO Ø 45 mm PROFUNDIDADE DE CORTE TIPO DE ENCAIXE CM 2 MEDIDAS DE SEGURANÇA 1 INTRODUÇÃO As Furadeiras de Base Magnética Merax caracterizam-se por serem robustas, porém leves e de fácil transporte. Utilizam qualquer tipo de broca, preferencialmente as brocas anulares. Trabalham

Leia mais

Arruelas. Um motorista estava inconformado. Já era a

Arruelas. Um motorista estava inconformado. Já era a A UU L AL A Arruelas Um motorista estava inconformado. Já era a terceira vez que, em menos de um ano, caía o escapamento de seu carro. Por isso, foi consultar um amigo, mecânico de automóveis. Depois de

Leia mais

Furação e Alargamento

Furação e Alargamento UDESC Universidade do Estado de Santa Catarina FEJ Faculdade de Engenharia de Joinville Furação e Alargamento DEPS Departamento de Engenharia de Produção e Sistemas Visão sistêmica de um processo de usinagem

Leia mais

Desenhando perspectiva isométrica

Desenhando perspectiva isométrica Desenhando perspectiva isométrica A UU L AL A Quando olhamos para um objeto, temos a sensação de profundidade e relevo. As partes que estão mais próximas de nós parecem maiores e as partes mais distantes

Leia mais

PV-2200 MANUAL DE INSTRUÇÃO

PV-2200 MANUAL DE INSTRUÇÃO Pág.:1 MÁQUINA: MODELO: NÚMERO DE SÉRIE: ANO DE FABRICAÇÃO: O presente manual contém instruções para instalação e operação. Todas as instruções nele contidas devem ser rigorosamente seguidas do que dependem

Leia mais