Egressos do Cárcere: a reintegração social pelas vias da pedagogia.

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1 Egressos do Cárcere: a reintegração social pelas vias da pedagogia. Resumo Silvana Barbosa de Oliveira 1 - PUCPR Luis Antonio Verona² - PUCPR Grupo de Trabalho Educação e Direitos Humanos Agência Financiadora: não contou com financiamento No contexto dos problemas educacionais ligados à exclusão e ao atendimento de grupos vulneráveis, as discussões e proposição de uma escolarização efetiva (ou básica) vêm tomando corpo nas últimas décadas. Neste trabalho, ao tomar como objeto de reflexão a escolarização dos egressos do sistema penal, faz-se necessário considerar essas discussões. Assim sendo, serão feitos alguns apontamentos sobre o regime aberto, bem como o trabalho desenvolvido pelo Setor Pedagógico do Patronato Penitenciário do Paraná e do Patronato Central do Estado na Coordenação Pedagógica dos demais patronatos no Estado do Paraná. Para atender ao objetivo proposto as questões sobre direitos humanos e, especificamente, sobre o direito a educação, permeia a discussão. O presente texto apresenta o trabalho realizado pela Pedagogia no Patronato Penitenciário do Paraná, localizado em Curitiba, que se constitui em uma unidade penal de regime aberto, atuando como um órgão com uma estrutura específica para auxiliar e administrar a fiscalização, tendo como escopo, a assessoria prestada ao egresso posto em liberdade, para ajudá-lo nas suas dificuldades no retorno ao convívio social. Palavras-chave: Educação. Direitos Humanos. Execução Penal. Regime Aberto. Patronato. Introdução A ideia básica que perpassa a condição dos direitos humanos é o da igualdade, no sentido de que todos têm os mesmos direitos, e que o Estado deve garantir as condições básicas de atendimento à saúde, à educação, à moradia e as condições básicas e satisfatórias de empregabilidade a todos os cidadãos, incluindo os egressos do sistema prisional, enquanto 1 Doutora em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Pedagoga do Patronato Penitenciário do Paraná e Coordenadora dos Programas Patronato. silvana.barbosa@depen.pr.gov.br. ² Professor Doutor em Educação pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). luis.verona@pucpr.br.

2 2 forma de prover-lhes uma reinserção social que o dignifique e que propicie o seu afastamento das condições de reincidência nas práticas da delinquência e consequente retorno ao sistema de privação da liberdade. Dessa forma entendemos que o direito a educação é dever do Estado e neste caso, deve ser discutido na perspectiva da não escolarização na idade certa, levando-se em conta os baixos índices de escolaridade dos egressos do sistema penal, que são assistidos pelos Patronatos Penitenciários, apresentando ao mesmo tempo, as dificuldades e possibilidades de reinserção via a educação. Nesse sentido, apresentamos o Patronato Penitenciário do Paraná, como unidade penal, em meio aberto, que realiza o encaminhamento, a fiscalização e a informação sobre o cumprimento da execução penal, conforme os termos de cada processo, enquanto forma de apenamento alternativo, na expectativa de que haja uma real reinserção social do egresso. Atualmente, a Secretaria de Estado da Segurança Pública e Administração Penitenciária (SESP), por meio do Departamento de Execução Penal (DEPEN), faz a gestão das unidades penais do estado do Paraná, incluindo os Patronatos Penitenciários. Dessa forma, um Patronato representa uma unidade penal de regime aberto, que de acordo com a Lei de Execuções Penais (LEP) Lei 7.210, de 11 de julho de 1984 estabelece que os estabelecimentos penais destinam-se ao condenado, ao submetido à medida de segurança, ao preso provisório e ao egresso (BRASIL, 1984). Esses estabelecimentos penais são classificados de acordo com o seu regime de penas: fechado, semiaberto e aberto. O regime fechado constitui a fase mais rigorosa da execução penal, e impõe que a pena seja cumprida em penitenciária, que é um estabelecimento de segurança média ou máxima. Neste regime, o condenado poderá trabalhar, estudar e realizar cursos, dentro do estabelecimento penitenciário. No regime semiaberto, o sentenciado encontra-se submetido à fase intermediária da execução penal, possibilitando saídas periódicas. As atividades do processo de reeducação se desenvolvem na Instituição, com contato com o mundo exterior, pela possibilidade de trabalho externo e frequência em cursos de formação escolar e profissional, além de outras atividades, que podem ser determinadas durante o processo de julgamento, por meio de sentença judicial. O regime aberto constitui a fase mais branda de uma pena, onde é proposta ao egresso, a realização intensiva da formação escolar e profissional e de colocação ou recolocação no

3 3 mercado de trabalho. Deverão, também, serem observadas outras restrições e critérios que se aplicam ao cumprimento da pena, conforme cada caso julgado e sentenciado. Além da prestação da assistência aos presos e egressos, ao Patronato lhe é atribuído, orientar os condenados, quanto à pena restritiva de direitos, fiscalizar e acompanhar o cumprimento das penas de prestação de serviço à comunidade e de limitação de fim de semana, além de auxiliar na fiscalização quanto ao cumprimento das condições de suspensão do estabelecimento prisional e sem vigilância, visando verificar se o sentenciado está trabalhando, frequentando cursos ou exercendo qualquer atividade lícita previamente autorizada, devendo recolhendo-se no período noturno e nos dias de folga, independente do livramento condicional. Patronato Penitenciário: função ressocializadora. Ao mesmo tempo em que realiza uma função fiscalizadora, o Patronato Penitenciário realiza a função ressocializadora, no sentido de orientar e encaminhar o egresso, no que se refere a questão da escolarização, como cursos de qualificação e busca por oferta de trabalho. De acordo com o Estatuto Penitenciário do Paraná, o Patronato destina-se a assistência aos que cumprem pena em regime aberto, aos liberados condicionais, aos egressos e aos seus familiares (PARANÁ, 1995). De acordo com a LEP, os patronatos podem ser públicos ou privados, e destinam-se a prestar assistência aos albergados e aos egressos, bem como colaborar na fiscalização do cumprimento das condições da suspensão e do livramento condicional, além da fiscalização do cumprimento para penas de Prestação de Serviço a Comunidade PSC. Ao egresso, a assistência consiste na orientação e apoio para reintegrá-lo à vida em liberdade, na concessão, se necessário, de alojamento e alimentação, em estabelecimento adequado, pelo prazo de dois meses. Legalmente, os egressos são atendidos em meio aberto, sendo aqueles definidos por Lei, como o liberado definitivo, pelo prazo de um ano a contar da saída do estabelecimento penal e o liberado condicional, durante o período de prova, segunda cada sentença. Assim, o patronato é a unidade de execução penal em regime aberto que tem como objetivo o atendimento de egressos do sistema prisional e os beneficiários de penas e medidas alternativas à prisão, para o atendimento das penas restritivas de direitos, comumente denominadas de penas ou medidas alternativas.

4 4 Advoga Jesus (1999), que as medidas alternativas à prisão apresentam vantagens e desvantagens. Segundo o autor, as vantagens são: a) Diminuição do custo do sistema repressivo; b) permite ao juiz adequar a reprimenda penal à gravidade objetiva do fato e às condições pessoais do condenado; c) evitam o encarceramento do condenado nas infrações penais de menor potencial ofensivo; d) afastam o condenado do convívio com outros delinquentes; e) reduzem a incidência; f) o condenado não precisa deixar sua família ou comunidade, abandonar suas responsabilidades ou perder seu emprego. Já as desvantagens podem ser resumidas em três aspectos: a) Não reduzem o número de encarcerados; b) não apresentam conteúdo intimidativo, mais parecendo meios de controle pessoal ou medidas disciplinadoras do condenado; c) em face do aumento do rol de penas alternativas nos Códigos penais, o legislador é induzido a criar normas incriminadoras, aumentando o número de pessoas sob controle penal e ampliando a rede punitiva (JESUS, 1999, p.30-31). Existem poucos documentos que versam sobre os índices de reincidência dos beneficiários das medidas restritivas de direito, porém, é fato, que o encarceramento não resolve, por si só, a questão da violência e da criminalidade. Ao contrário, a prisão constituise, invariavelmente em um espaço de violação dos direitos humanos. Isso, porque a violação dos direitos humanos pode ser verificada diariamente no âmbito social nos espaços de saúde, educação, moradia, e, especificamente no sistema penitenciário como, por exemplo, revela o Relatório da Comissão de Inquérito do Sistema Carcerário da Câmara dos Deputados Federais do ano de 2009, O sistema carcerário nacional é, seguramente, um campo de torturas psicológicas e físicas (BRASIL, 2009, p. 270). Segundo Foucault (2009) citando Baltard (1829), as prisões são Instituições completas e austeras, sendo um aparelho disciplinar exaustivo; seu modo de ação é a coação de uma educação total. Embora as penas devessem ser proporcionais aos crimes ou delitos cometidos e uteis na medida em que pudessem reparar o mal cometido à sociedade, o que se percebe é uma grande dificuldade que se tem em calcular uma pena, não em função do crime cometido, mas de sua possível repetição futura. Dessa forma, ainda segundo Foucault (2009, p. 89): Punir será então uma arte dos efeitos: mais que opor a enormidade da pena à enormidade da falta, é preciso ajustar uma à outra as duas séries que seguem o crime: seus próprios efeitos e os da pena [...] Para ser útil, o castigo deve ter como objetivo as consequências do crime, entendidas como a série de desordens que este é capaz de abrir.

5 5 Direitos Humanos: o direito a educação Se um crime ou um delito é capaz de abrir uma série de desordens sociais e requer como consequência, uma pena ou castigo que objetive as suas não recorrências no futuro, essa decisão deve levar em conta um processo educativo que reabilite o delinquente e torne-o consciente de que não deva recorrer em novo crime. Este pensamento conduz diretamente à questão dos direitos humanos, especificamente, em relação ao sistema penitenciário, no sentido de compreender a necessidade de garantir, reconhecer, proteger e concretizar o direito de todo cidadão a se expor a um processo educativo formal, incluindo, nesse contexto, o direito ao trabalho, enquanto manifestação de uma atividade prática do que lhe foi ensinado. Dessa compreensão do direito à educação é que decorre o trabalho desenvolvido pelo Patronato Penitenciário, por ocasião da saída do cárcere de uma pessoa que passa a cumprir sua pena no meio aberto, na expectativa de sua reinserção social. Existem diversas nomenclaturas para referirem-se aos direitos do homem: direitos fundamentais, direitos naturais, direitos humanos fundamentais, direitos universais, entre outros. Para efeito desse texto utilizaremos o termo direitos humanos e tomaremos como base conceitual a ideia de que estes [...] têm por escopo resguardar a dignidade e condições de vida minimamente adequadas do indivíduo, bem como proibir excessos que por ventura sejam cometidos por parte do Estado ou de particulares (GUERRA, 2013, p. 41). Segundo as Nações Unidas (2015): Human rights are commonly understood as being those rights which are inherent to the human being. The concept of human rights acknowledges that every single human being is entitled to enjoy his or her human rights without distinction as to race, colour, sex, language, religion, political or other opinion, national or social origin, property, birth or other status. O assunto será apresentado sem a pretensão de esgotá-lo, pois devido a sua complexidade, historicidade e a legislação, estes exigem uma visão global, pois muitos são os desafios para a efetivação dos direitos humanos, enfrentar esses desafios está relacionado às diretrizes políticas, sociais e econômicas para a superação das desigualdades que violam a dignidade humana. Assim, partimos do pressuposto de que há Leis e Normas que regem os direitos humanos e a sua proteção, como por exemplo, a Constituição Federal de 1988, traz no seu título II, intitulado, Dos Direitos e Garantias Fundamentais, em seu artigo quinto, a afirmação

6 6 da igualdade perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade. No item três do mesmo artigo afirma que ninguém poderá ser submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante. Ainda, que não poderá haver penas cruéis (BRASIL, 1988). Os direitos humanos, por serem universais, precisam contemplar as definições de pactos internacionais. Desta forma, a Emenda Constitucional nº 45, do ano de 2004, incluiu no texto da Lei, que os direitos e garantias constantes na Constituição Federal não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios adotados, ou dos tratados internacionais que o Brasil faça parte. Também, que o Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional cuja criação tenha manifestado adesão (BRASIL, 1988). Assim, a universalidade é o princípio dos direitos humanos, nesse sentido, e a Carta Magna brasileira discorre sobre os direitos humanos como universais, e traz em seus capítulos II e IV os Direitos Sociais e os Direitos Políticos, porém, a afirmação desses direitos no texto legal não garante a sua efetividade. Mas, quais são os direitos humanos? A educação é um desses direitos, e necessita, portanto, que seja conhecida por todos aqueles que atuam na defesa desses direitos, como por exemplo, o Patronato Penitenciário, que possui uma equipe multidisciplinar para realizar o trabalho de ressocialização dos egressos, por meio da educação e do trabalho, ofertando caminhos e oportunidades, indistintamente. As discussões sobre os direitos humanos é um tema complexo, quando atrelado a um segmento específico, como, por exemplo, o sistema penitenciário, que trabalha e atua no sentido de atender os direitos dos presos, que não são vistos como sujeitos de direito, tornando o trabalho dos Patronatos Penitenciário muito delicado. Assim, essa é a questão primeira a ser discutida, ou seja, os presos e os egressos têm os mesmos direitos que as pessoas que estão em liberdade? Sabemos que os direitos humanos são cabíveis e aplicáveis a todos os seres humanos, incluindo os presos. A sua situação de privação de liberdade, não retira dele os demais direitos que não estejam previstos na sua condenação de acordo com a execução penal. O objetivo dos direitos humanos é garantir que todo ser humano, mesmo os que se encontram em privação de liberdade e os egressos, seja respeitado, no que se refere a dignidade humana e a sua integridade física e moral, sendo proibido qualquer tipo de tortura ou tratamento degradante que cause sofrimento físico ou mental, conforme previsto na

7 7 Convenção contra a Tortura e Outro Tratamento ou Punição Cruel, Inumano ou Degradante, das Nações Unidas, da qual o Brasil é signatário e já ratificou o Acordo de cumprimento. Pedagogia: contribuições para o retorno à escola Para que todas as assistências aos egressos, previstas na LEP, sejam efetivadas é necessária uma equipe multiprofissional, que no sistema penitenciário paranaense são chamados de técnicos, ou seja, a equipe técnica, que é constituída por Agentes Públicos nas áreas de Psicologia, Serviço Social, Jurídica e Pedagogia. O Pedagogo responsável pela assistência educacional no Patronato desenvolve atividades em conjunto com a equipe técnica, bem como atividades específicas de escolarização, qualificação e profissionalização dos egressos e beneficiários de penas e medidas alternativas a prisão. O profissional da pedagogia que atua em meio aberto, desenvolve atividades de apoio e encaminhamento do egresso para a educação formal, qualificação e profissionalização, de acordo com as especificidades de cada processo. Assim, a qualificação profissional do egresso é feita na forma de parcerias sociais, ou seja, as instituições educacionais públicas ou privadas, mediante termo de cooperação firmado, oferecem gratuitamente cursos nas mais diversas áreas no espaço do Patronato, bem como em seus espaços próprios. São desenvolvidos programas e projetos em parceria com Instituições Públicas (estaduais e federais) e privadas de ensino superior, Institutos, Fundações, Sistema S (SENAI, SENAC, SESC, SESI, SENAT), Prefeitura Municipal, Organizações Não Governamentais (ONG), entre outros. As parcerias objetivam oportunizar a qualificação profissional para os egressos na forma de cursos, com metodologia presencial e a distância de acordo com as peculiaridades de cada assistido em seu processo. No que se refere à escolarização formal, são realizados encaminhamentos para a rede estadual de Educação de Jovens e Adultos, com matrículas nos Centros Estaduais de Educação Básica de Jovens e Adultos CEEBJA. Em sua maioria, os egressos apresentam um baixo nível de escolaridade, fato comprovado nas entrevistas iniciais feitas com a pedagoga, que revelam as dificuldades enfrentadas, principalmente por meio da constatação de um histórico escolar de reprovações

8 8 no período da infância ou adolescência, e da relação de indisciplina, como as expulsões escolares, que geram o abandono. Esse histórico de insucesso, de frequentes reprovações, interfere na autoestima dos egressos, que, sentem-se incapazes de voltar, de continuar estudando. A permanência da baixa escolarização e a falta de capacitação profissional dificulta a busca por vagas de empregos, e, consequentemente, o processo de ressocialização após o cumprimento da pena ou em regime aberto. Para reverter essa situação é necessário investir em educação e na prevenção, minimizando os dados atuais, o que representa um desafio, pois os índices de violência têm aumentado de forma assustadora, revelando que o encarceramento caminha na mesma proporção, de acordo com os dados do Sistema Integrado de Informações Penitenciárias (INFOPEN), do Ministério da Justiça. Tendo como referência o mês de dezembro de 2012, o Brasil conta hoje com um total de mais de (quinhentos e quarenta e oito mil) presos. O Estado do Paraná, de acordo com o mapa carcerário do mês de abril do ano de dois mil e quatorze da Secretaria de Estado da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (SEJU), contava com um total de mais de (vinte e oito mil, novecentos e cinquenta) presos, sendo que destes, 95% do sexo masculino e 5% do sexo feminino. Garantir o direito a educação para os egressos significa acreditar na mudança do ser humano, na possibilidade de reintegração, no poder que a educação tem no processo de humanização do homem enquanto sujeito que conhece, que aprende, que muda, que pode modificar sua condição após o período de prisão. Escolarização: Dados dos Egressos O direito a educação orienta as discussões sobre a necessidade de sua garantia e as formas de efetivação, no sentido de que os egressos possam usufruir desse direito, independentemente de sua condição legal. Para confirmar a grave situação que envolve a baixa escolaridade, partimos, inicialmente, dos dados sobre o grau de escolarização dos presos do Brasil. O retrato dessa realidade revela que quase cinquenta por cento destes, não possuem o ensino fundamental completo. Se somarmos a essa porcentagem, o total de presos analfabetos, os alfabetizados, aqueles que possuem o ensino fundamental incompleto e, ainda aqueles não informados, teremos o total de 70,4% dos encarcerados.

9 9 Gráfico 1 - Grau de Escolarização do Sistema Carcerário Brasileiro Referência ano de Fonte: BRASIL, Esses dados alarmantes, infelizmente, comprovam o não acesso à escolarização, o não cumprimento de um dos direitos básicos do cidadão que é a educação, portanto: A educação como direito social remete inevitavelmente a um tipo de ação associada a um conjunto de direitos políticos e econômicos sem os quais a categoria cidadania fica reduzida a uma mera formulação retórica sem conteúdo algum. Partindo de uma perspectiva democrática, a educação é um direito apenas quando existe um conjunto de instituições públicas que garantam a concretização e a materialização de tal direito (GENTILI, 1995, p.247). Nesse sentido, há a exigência de políticas públicas que atendam as necessidades dos presos, que voltam na condição de egressos e devem ter seus direitos garantidos na condição de cidadãos. Entendendo que a proposição de políticas nacionais e estaduais decorre de um amplo tratado internacional, onde estão em jogo disputas de poder econômico, que se alinham historicamente no tempo e nos espaços específicos, assim, a garantia dos direitos humanos universais, por meio da Lei, na forma de Tratados e Leis Internacionais, nem sempre é efetivada, sendo necessário reafirmar a garantia dos direitos. O direito à educação escolar como condição inalienável de uma real liberdade de formação (desenvolvimento da personalidade) e instrumento indispensável da própria emancipação (progresso social e participação democrática) é um direito humano essencial para a realização da liberdade e para que esta seja utilizada em prol do bem comum (JULIÃO, 2012, p.189). O aceite desse pressuposto indica que ações concretas devem ser realizadas em prol da efetivação de tais direitos, sob pena de nunca devolveremos a real liberdade a um egresso.

10 10 Nesse sentido, socializa-se a experiência do Patronato, apresentando os dados de escolarização dos egressos, referente ao ano de Confirma-se a baixa escolaridade em relação aos demais estados da federação, ou seja, do total de 751 egressos, quase a metade deles possuem o ensino fundamental incompleto. Importante frisar que há um número considerável de egressos que não informaram sua escolarização no momento da sua apresentação no Patronato. De acordo com o Gráfico 2, abaixo, 98 egressos do total de 751, não informaram suas escolaridades. Gráfico 2 Dados de Escolarização dos Egressos do Patronato Penitenciário do Paraná ano de referência NÃO INFORMADO ALFABETIZADO ANALFABETO 9 ENSINO FUNDAMENTAL ENS. FUND. COMPLETO ENS. FUND. INCOMPLETO 317 ENSINO MÉDIO 33 ENSINO MÉDIO COMPLETO Fonte: Setor Pedagógico do Patronato Penitenciário do Paraná. Ano ENSINO MÉDIO INCOMPLETO ENSINO SUPERIOR ENSINO SUPERIOR INCOMPLETO Garantir o direito a educação para os egressos, esbarra nas próprias dificuldades enfrentadas pelo Patronato, como a falta de recursos financeiros e humanos para realizar um atendimento efetivo. O preconceito enfrentado pelos egressos quando são encaminhados para vagas de trabalho, escolarização e cursos profissionalizantes, de modo geral, enseja a necessidade de uma rede de apoio que atue concomitantemente ao Patronato, no sentido do acolhimento e do direito a uma nova vida, incluindo-o, profissional e socialmente.

11 11 Considerações Finais A ideia de igualdade, prevista pelos Direitos Humanos a todos os humanos parece ainda longe de se tornar uma realidade, ainda que os esforços governamentais venham a parametrizar as atividades de Órgãos Públicos, como os Patronatos Penitenciários, cuja tarefa é a inclusão social e profissional de egressos sentenciados. Para que um Patronato possa cumprir, com efetividade, o seu papel na ressocialização do egresso é necessária à atuação de uma equipe multidisciplinar, a partir de suas especificidades e possibilidades de atuação, bem como de uma rede de apoio constituída no município para apoiar as ações, nos aspectos sociais, educacionais e de saúde, sem os quais o encaminhamento torna-se inócuo. A discussão em torno de disponibilização de meios e recursos humanos e financeiros é indispensável e relevante para o sucesso de programas de apoio àquele que teve a sua liberdade privada, como decorrência de delitos ou crimes, mas que podem se recuperar e se reinserir novamente na sociedade da qual emanou. Acreditar na educação como meio e forma de afastar as pessoas dos descaminhos, continua sendo a grande alternativa ao cárcere e à privação da liberdade humana. A despeito dos elevados índices de criminalidade, percebe-se claramente, a relação de reciprocidade existente entre a baixa escolarização e os descaminhos, redundando na delinquência. Assim, apoiar, educar e profissionalizar egressos do sistema carcerário é a tarefa diária dos Patronatos Penitenciários, que por meio das suas equipes multidisciplinares, acreditam e recuperam as condições de sociabilidade da maioria dos egressos do cárcere, ao devolverlhes, simplesmente, a condição de ser humano capaz de viver em sociedade e principalmente de poder exercer o direito à liberdade, que é condição indispensável para a vida. Para os Patronatos fica a esperança de que recursos humanos e financeiros de toda ordem possam ser disponibilizados pelas autoridades governamentais para que a terrível lógica das estatísticas se reverta e aponte para um futuro sem cárcere.

12 12 REFERÊNCIAS BRASIL. Lei n.7210 de 11 de julho de 1984: instituí a lei de execução penal. Brasília, Disponível em: < Acesso em: 10 fev BRASIL. Constituição (1988). Constituição Federal da República Federativa do Brasil de Brasília, Disponível em: < Acesso em: 10 fev BRASIL. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados. Comissão Parlamentar de Inquérito do Sistema Carcerário - CPI. Brasília: Câmara dos Deputados, Edições Câmara, (Série ação parlamentar; n. 384). BRASIL. Ministério da Justiça. INFOPEN. Formulário categoria indicadores preenchidos todas as UFs. 2013a. Disponível em: < Acesso em: 26 jun FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Trad. Raquel Ramalhete. 37 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, GENTILI, Pablo. Adeus à escola pública: a desordem neoliberal, a violência do mercado e o destino da educação das maiorias. In: PEDAGOGIA da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. Petrópolis, RJ: Vozes, p GUERRA, Sidney. Direitos Humanos curso elementar. São Paulo: Saraiva, JESUS, Damásio E. Penas alternativas: anotações à lei n.9.714, de 25 de novembro de São Paulo: Saraiva, JESUS, Damásio E. Penas alternativas: anotações à lei n.9.714, de 25 de novembro de São Paulo: Saraiva, JULIÃO, Elionaldo Fernandes. Sistema penitenciário brasileiro: política de execução penal. Petrópolis, RJ: De Petrus et Alii: Rio de Janeiro: Faperj, PARANÁ. Estatuto Penitenciário do Estado do Paraná: Decreto Estadual nº de 31 de outubro de Curitiba, Disponível em: < Acesso em: 15 fev UNITED NATIONS WEBSITE. Disponível em: < Acesso em: 15 ago

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