A REFORMA DA JUSTIÇA IMPÕE, ACIMA DE TUDO, A REFORMA DA MAGISTRATURA JUDICIAL

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1 A REFORMA DA JUSTIÇA IMPÕE, ACIMA DE TUDO, A REFORMA DA MAGISTRATURA JUDICIAL Dizer hoje que a Justiça Portuguesa atravessa uma crise gravíssima é, pela evidência, um pleonasmo. Os entorses do sistema judiciário português resultam da sua complexidade processual e da ilegitimidade e funcionamento do poder judicial. Dispõem os artºs 110º e 202º da CRP que os tribunais são órgãos de soberania, com competência para administrar a justiça em nome do povo, base da soberania popular, como decorre dos artºs 2º e 3º do mesmo diploma fundamental. A questão essencial que se põe é saber se a estrutura da magistratura judicial preenche tais requisitos legitimantes, e, para além disso, se carece ou não de outras correcções estruturais. Vejamos como se faz um juiz: O licenciado em direito que pretenda ingressar na magistratura judicial, candidata-se à frequência do estágio no CEJ. Conseguido esse ingresso, se lhe for reconhecido mérito, acaba por ter acesso à judicatura, por nomeação do CSM. O seu acesso à magistratura não passa por qualquer crivo de apreciação que lhe confira legitimidade democrática. O mérito foi-lhe apenas conferido pelo CEJ e aqui começa a génese da autogestão do poder judiciário a que aludiu A. Barreto na entrevista publicada no último BOA onde propõe a extinção daquele órgão, considerando que foi um dos instrumentos principais para a construção de uma ideologia quase de casta no corpo judiciário. Acrescenta: criou-se esta ideia de que juiz não é um ser humano como os outros, mas sim um ser humano especial, que tem uma dignidade especial, intocável,

2 invulnerável e esta ideologia, em grande parte, foi feita através do Centro de Estudos Judiciários e evidentemente que os juízes e os sindicatos são corpos nefastos de toda a organização judiciária. Ora, as normas do EMJ, como decorrem da Lei 21/85 de 30/7 ferem, pois, as normas apontadas da CRP, quanto à legitimidade do órgão de soberania, que são os tribunais. Na verdade, este órgão é o único que exerce antidemocraticamente um poder soberano, o de julgar, o que não acontece com os demais. Poderia pensar-se que a legitimidade democrática é conferida à magistratura judicial através do CSM, que é o órgão superior de gestão e disciplina da magistratura judicial (artº 136º do EMJ e artº 218º da CRP) por ser constituído por 2 vogais designados pelo PR, 7 eleitos pela AR e 7 juízes eleitos pelos seus pares (artº 137º do EMJ). Pura ilusão: O PR e a AR podem designar magistrados para o exercício de tais funções e, por esta via, a maioria teórica acaba por se desvirtuar. Acresce que o CSM é presidido pelo Presidente do STJ, que é um magistrado e Vicepresidente do CSM é obrigatoriamente juiz do STJ. Mas acresce ainda que o CSM tem um secretário designado entre juízes de direito. Quem manda no CSM? Obviamente que é o Presidente, coadjuvado pelo Vicepresidente, ambos juízes conselheiros e o juiz de direito que é o secretário-geral. E o que pode o CSM fazer perante uma lista de candidatos à judicatura que o CEJ diz que estão preparados para o seu exercício? Nomeia-os nos termos do artº 149º, alínea a) do EMJ e nada mais. O CSM não exerce qualquer censura, não tem qualquer crivo de ordem intelectual, psicológica ou moral que lhes permita travar a entrada na magistratura de um candidato que foi aprovado pelo CEJ (para já não falar na idoneidade dos mestres do CEJ, complacentes com a inadmissível fraude do copianço!) O CEJ é que marca o início da carreira dos magistrados, que são, conforme resulta da lei, irresponsáveis e inamovíveis (artº 5º e 6º do EMJ). Ser juiz não devia ser uma profissão mas sim uma função. O juiz não é um profissional da judicatura, como o PR não é um profissional do cargo que exerce, nem os membros do governo têm a profissão de governantes. E como funções que são, devem ter sempre um carácter transitório e uma legitimação

3 no acesso que não pode ser a que hoje confere o CEJ. E como haveria de ser esse acesso? Em primeiro lugar, esse acesso só seria autorizado a licenciados em direito e com o exercício ininterrupto de uma actividade jurídica, durante, pelo menos, dez anos. Isto obviaria à excessiva juventude e inexperiência, particularmente relativa ao conhecimento das pessoas e da vida, por parte novos magistrados. Esses juízes legitimariam a sua nomeação ao serem aprovados por um júri multidisciplinar designado pela AR e pelo PR, composto de advogados, psicólogos, professores de direito, etc. E esse júri classificava os candidatos segundo o mérito que tivessem, mas de tal modo que deformações de carácter, seriedade, falta de análise crítica, má formação moral detectáveis, seriam eliminatórias. Ordenados os candidatos, seriam nomeados juízes e colocados no exercício das suas funções. Mas estas vagas seriam preenchidas por um tempo determinado, que podemos sugerir fossem de dez anos, findos os quais, poderiam concorrer novamente à primeira instância ou a um tribunal superior. Também o acesso directo a esses tribunais deveria ser aberto e passar por júris multidisciplinares, como os de acesso aos tribunais de primeira instância. A situação actual agrava-se pela circunstância de haver um outro elemento mais perverso, nefasto (como diz A. Barreto) e perturbador da vida judiciária, que é o SMJ. Quando os magistrados judiciais querem exibir o seu poder, dizem que fazem parte de um órgão de soberania, que são os tribunais. Quando querem reclamar regalias, são funcionários públicos e sindicalizam-se. Esta incoerência tem que acabar e tem que acabar no sentido da dissolução do SMJ. Enquanto este órgão não for dissolvido, não se resolvem os problemas da justiça, porque não se resolvem os problemas estruturais da magistratura judicial. Quando não há coerência numa orgânica, toda ela padece e toda ela está irremediavelmente ferida. Toda a gente sabe, mas ninguém reconhece, que é o SMJ que verdadeiramente manda na magistratura judicial. O SMJ reclama regalias e obtém regalias absolutamente afrontosas perante a

4 sociedade em que se inserem. O SMJ apesar da influência que tem dentro do CSM critica-o. O SMJ critica as leis, quando os juízes só têm a função de as aplicar. O SMJ critica os poderes públicos, como já numerosas vezes vimos fazer, quando não é essa a sua missão. Pelo que resumidamente se expõe, formulam-se as seguintes conclusões: 1º A justiça portuguesa deixou de o ser. 2º A inadequação das leis processuais são um travão à desejada celeridade, que não pode ser encontrada na desjurisdicionalização da justiça. 3º No campo da magistratura do ministério público deve definir-se com clareza a sua estrutura funcional, hierarquizada a partir da figura do Procurador-Geral da República com efectivo poder sobre os seus subordinados e extinção do sindicato respectivo. 4º Deve ser imediatamente extinto o CEJ ou ser-lhe retirada as funções que exerce na preparação de magistrados judiciais. 5º O acesso à magistratura judicial só deve ser permitido a licenciados em direito com o exercício ininterrupto de qualquer profissão jurídica durante, pelo menos, dez anos e através da prestação de provas públicas perante júri designado pela AR e pelo PR, de carácter multidisciplinar e com participação de professores de direito, magistrados, advogados, psicólogos, etc. 6º O acesso aos tribunais superiores deverá, do mesmo modo, e com as adequações necessárias, ser feito mediante concurso público a ser levado a cabo em circunstâncias semelhantes. 7º Para todos estes graus de jurisdição, deverá definir-se, muito claramente, que o seu exercício não constitui uma profissionalização do juiz, mas simplesmente o exercício de uma função e por um período determinado, isto sem prejuízo de se poder apresentar a novo concurso. José Lopes Ribeiro Viseu, C.985c

5 Legenda: AR: Assembleia da República BOA: Boletim da Ordem dos Advogados CEJ: Centro de Estudos Jurídicos CPR: Constituição da República Portuguesa CSM: Conselho Superior da Magistratura EMJ: Estatuto dos Magistrados Judiciários PR: Presidente da República SMJ: Sindicato dos Magistrados Judiciais STJ: Supremo Tribunal de Justiça Largo de São Domingos, 14 1º LISBOA-PORTUGAL Tel congressoadvogados@cg.oa.pt

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