Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Grândola

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Grândola"

Transcrição

1 Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Grândola Março de 2009 Elaborado por: Caderno II Informação de Base Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios

2 FICHA TÉCNICA Coordenação: Paulo do Carmo (Vereador do Pelouro da Protecção Civil da CMG) Elaboração: Tânia Costa (Gabinete Técnico Florestal Grândola/Alcácer do Sal) Comissão Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios de Grândola Colaboração: André Melrinho, António Rocha (AAG), Emídio Jesus Sobral (proprietário), Filomena Ruas (CMG), Francisco Chainho (CMG), Francisco Keil Amaral (AFN/NFAL), Gonçalo Santos (CMG), João Pedro Pereira (AFN), João Verde (AFN), José Luís Dias (SMPC), Luís Vital (CMG), Margarida Tereso (CMG), Nuno Guiomar (DGRF/CFS), Ricardo Campaniço (CMG), Rita Domingos (CMG). Data: Março/2009

3 Índice Geral ÍNDICE GERAL. Caracterização física Enquadramento geográfico do concelho Modelo Digital do Terreno Declive Exposição Hidrografia Caracterização climática... Irregularidade sazonal da precipitação... Variabilidade inter-anual da precipitação... 2 Temperatura e a Humidade relativa... 2 Ventos Caracterização da população População residente por censo e freguesia (99/200) e densidade populacional (200) Índice de envelhecimento (99/200) e sua evolução (98-200) População por sector de actividade (200) Taxa de analfabetismo (98/99/200) Caracterização do uso do solo e de zonas especiais Ocupação do solo Povoamentos florestais Áreas protegidas, rede natura 2000 (zpe e zec) e regime florestal Instrumentos de gestão florestal Zonas de recreio florestal, caça e pesca Romarias e festas Análise do histórico e da causalidade dos incêndios florestais Área ardida e ocorrências Distribuição anual Distribuição mensal Distribuição semanal Distribuição diária Distribuição horária Área ardida em espaços florestais Área ardida e número de ocorrências por classes de extensão Fontes de alerta Grandes incêndios... 4 Distribuição mensal Distribuição semanal Distribuição horária Bibliografia Glossário Anexos (cartografia de enquadramento) Caderno II Informação de Base

4 Índices de Tabelas e Figuras ÍNDICE DE TABELAS Tabela : Freguesias do concelho de Grândola. Tabela 2: Ocupação do solo do concelho de Grândola. Tabela 3: Distribuição das espécies florestais pelo concelho de Grândola. Tabela 4: Romarias e festas do concelho de Grândola. Caderno II Informação de Base 2

5 Índices de Tabelas e Figuras ÍNDICE DE FIGURAS Figura : Mapa do enquadramento geográfico do concelho de Grândola. Figura 2: Mapa hipsométrico do concelho de Grândola. Figura 3: Mapa de declives do concelho de Grândola. Figura 4: Mapa de exposições do concelho de Grândola. Figura 5: Mapa hidrográfico do concelho de Grândola. Figura 6: População residente por censo e freguesia (99/200) e densidade populacional (200). Figura 7: Índice de envelhecimento (99/200) e sua evolução (98-200). Figura 8: População por sector de actividade (200). Figura 9: Taxa de analfabetismo (98/99/200). Figura 0: Ocupação do solo no concelho de Grândola. Figura 2: Distribuição das áreas protegidas e Rede Natura 2000 do concelho de Grândola. Figura 3: Instrumentos de gestão florestal do concelho de Grândola. Figura 4: Zonas de recreio florestal, caça e pesca do concelho de Grândola. Figura 5. Mapa das áreas ardidas do concelho de Grândola ( ). Figura 6. Distribuição anual da área ardida e número de ocorrências ( ). Figura 7. Distribuição anual da área ardida e do n.º de ocorrências em 2006 e média no quinquénio , por freguesia. Figura 8. Distribuição mensal da área ardida e do número de ocorrências em 2006 e média Figura 9. Distribuição semanal da área ardida e do número de ocorrências para 2005 e média de Figura 20. Distribuição dos valores diários acumulados da área ardida e do número de ocorrências ( ). Figura 2. Distribuição horária da área ardida e número de ocorrências ( ). Figura 22. Distribuição da área ardida por tipo de coberto vegetal ( ). Figura 23. Distribuição da área ardida e número de ocorrências por classes de extensão ( ). Figura 24. Distribuição do número de ocorrências por fonte de alerta em Figura 25. Distribuição do número de ocorrências por fonte e hora de alerta ( ). Figura 26. Áreas ardidas dos Grandes Incêndios do concelho de Grândola ( ). Figura 27. Distribuição anual da área ardida e n.º de ocorrências de grandes incêndios. Figura 28. Distribuição mensal da área ardida e n.º de ocorrências de grandes incêndios. Figura 30.Distribuição horária da área ardida e n.º de ocorrências de grandes incêndios. Caderno II Informação de Base 3

6 Acrónimos ACRÓNIMOS AFN Autoridade Florestal Nacional AFOCELCA Agrupamento Complementar de Empresas, constituído pelo Grupo Portucel Soporcel, Celbi e Celulose do Caima para a prevenção e combate dos incêndios florestais AMLA Associação de Municípios do Alentejo Litoral ANPC Autoridade Nacional para a Protecção Civil ANSUB Associação de produtores Florestais do Vale do Sado BVG Bombeiros Voluntários de Grândola CDOS Centro Distrital de Operações de Socorro COS90 Carta de Ocupação do Solo de 990 CMDFCI Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios CMG Câmara Municipal de Grândola CNOS Centro Nacional de Operações de Socorro DFCI Defesa da Floresta Contra Incêndios FGC Faixas de Gestão de Combustível FIC Faixas de Interrupção de Combustível FRC Faixas de Redução de Combustível GNR Guarda Nacional Republicana GTF Gabinete Técnico Florestal ICNB Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade IGP Instituto Geográfico Português INE Instituto Nacional de Estatística NFFL Northern Forest Fire Laboratory NUT Nomenclatura de Unidade Territorial POM Plano Operacional Municipal PMDFCI Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios PNDFCI Plano Nacional de Defesa da Floresta Contra Incêndios PDM Plano Director Municipal PROFAL Plano Regional de Ordenamento Florestal do Alentejo Litoral RDFCI Rede Regional da Defesa da Floresta Contra Incêndios RFCN Rede Fundamental de Conservação de Natureza RNES Reserva Natural do Estuário do Sado RAN Reserva Agrícola Nacional REN Reserva Ecológica Nacional SEPNA Serviço Especial de Protecção da Natureza SMPC Serviço Municipal de Protecção Civil UGFAL Unidade de Gestão Florestal do Alentejo Litoral Caderno II Informação de Base 4

7 Caracterização física. Caracterização física.. ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO DO CONCELHO O concelho de Grândola situa-se na região Sul do País, distrito de Setúbal e ocupa uma área aproximadamente de ha. Faz fronteira com os concelhos de Alcácer do Sal (a Norte), Ferreira do Alentejo (a Este), Santiago do Cacém (a Sul), a Oeste apresenta uma longa faixa costeira e, a Noroeste, o Estuário do Sado separa-o do município de Setúbal. Figura : Mapa do enquadramento geográfico do concelho de Grândola. Está organizado administrativamente em 5 freguesias (Tabela ) que se apresentam na Figura. Caderno II Informação de Base 5

8 Caracterização física Tabela : Freguesias do concelho de Grândola. Freguesia Área (ha) Carvalhal 6.383,22 Grândola ,54 Melides 5.54,97 Azinheira de Barros e São Mamede do Sádão 7.247,33 Santa Margarida da Serra 5.235,38 TOTAL ,44 Relativamente à Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins estatísticos, enquadra-se no Alentejo (NUT II), Alentejo Litoral (NUT II). Pertence à área de abrangência da Direcção Regional das Florestas do Alentejo da Autoridade Florestal Nacional (AFN) e insere-se na Unidade de Gestão Florestal do Alentejo Litoral (UGFAL)..2. MODELO DIGITAL DO TERRENO Com uma altitude média de 95 metros, o concelho de Grândola tem a sua cota máxima nos 325 metros, a Sul, na zona da Serra de Grândola, e a sua cota mínima ao nível do mar, a Este, junto ao rio Sado, e ao longo dos 45Km da faixa litoral (Figura 2). Figura 2: Mapa hipsométrico do concelho de Grândola. Caderno II Informação de Base 6

9 Caracterização física Enquanto nas freguesias mais a Norte do concelho a altitude varia de forma gradual, nas freguesias mais a Sul, a variação de altitude é muitas vezes abrupta, levando a que os incêndios subam rapidamente as encostas, auxiliados frequentemente pelo efeito chaminé que se faz sentir junto às linhas de água, providas de uma rede viária florestal insuficiente e sem manutenção, ou, muitas vezes inexistente, factores que muito contribuem para dificultar o combate e originar incêndios de grandes proporções..3. DECLIVE A nível da totalidade do concelho de Grândola, o declive médio ronda os 3 graus, contudo, na porção mais a Sul, os declives são maioritariamente superiores a 20 graus e em muitas zonas superiores a graus, como se observa pela figura 3. Figura 3: Mapa de declives do concelho de Grândola. A porção do concelho mais declivosa, a zona da Serra de Grândola, é a que apresenta uma maior ocupação florestal, menos compartimentada pelos espaços agrícolas e sociais, o que leva a que os incêndios florestais que aí ocorrem sejam mais difíceis de combater, mais ainda Caderno II Informação de Base 7

10 Caracterização física porque, na maioria dos casos, as linhas de cumeada não se encontram desprovidas de vegetação. Assim, os incêndios nesta zona podem percorrer grandes extensões antes de serem extintos, sendo necessário recorrer a procedimentos de combate indirecto para travar as chamas. Por outro lado, as operações de silvicultura preventiva que aí tenham de ser realizadas, sejam em grande número, em vastas áreas e com maior frequência, e sejam mais onerosas, pois a sua execução é muito dificultada pelo declive e pela grande densidade das espécies arbóreas e arbustivas. Essa realidade cada vez ficará mais patente com a construção da Rede Primária de Defesa da Floresta Contra Incêndios, a qual, no Concelho de Grândola, apesar de ainda não ter sido iniciada, se estima irá apresentar numa próxima revisão do Plano Municipal uma percentagem de execução significativa..4. EXPOSIÇÃO Figura 4: Mapa de exposições do concelho de Grândola. Caderno II Informação de Base 8

11 Caracterização física Pela observação da figura 4, é fácil constatar que as áreas sem qualquer exposição são quase exclusivas do Norte do concelho, onde a orografia do terreno é mais regular. A Sul, onde o relevo é mais acidentado, com zonas de serra declivosas e vales cavados, verifica-se uma grande variabilidade de exposições, sendo possível encontrar diversas encostas viradas a Norte, com solos mais profundos e logo, com maior densidade de ocupação vegetal. São igualmente frequentes as encostas viradas a Sul, com solos menos produtivos e menor volume de combustíveis, mas com espécies de grande inflamabilidade, como o sargaço e a esteva, que apresentam níveis de humidade muito baixos, facilitando a propagação dos incêndios..5. HIDROGRAFIA Figura 5: Mapa hidrográfico do concelho de Grândola. Caderno II Informação de Base 9

12 Caracterização física O concelho de Grândola possui uma rede hidrográfica extensa, fruto de estar integrado na bacia hidrográfica do Rio Sado e tem como principais afluentes as Ribeiras de Grândola e Melides (Figura 5). Esta rede hidrográfica representa uma maior disponibilidade hídrica para as várias espécies vegetais, originando grandes crescimentos da vegetação espontânea junto dos cursos de água, e consequentemente corredores de combustível que facilitam a progressão rápida no terreno, tornando mais difícil o combate aos incêndios florestais. Isto pode originar situações perigosas no combate, principalmente em zonas declivosas, pois nestas faixas de combustível junto às linhas de água é comum fazer-se sentir o efeito chaminé, responsável por avanços súbitos na cabeça do fogo, que por vezes contornam e circundam os meios de combate, com graves consequências. Assim, é de extrema importância ser feita uma gestão regular dos combustíveis nestas faixas junto às linhas de água. Caderno II Informação de Base 0

13 Caracterização climática 2. Caracterização climática O estudo do clima da região baseou-se nos dados recolhidos nas seguintes estações meteorológicas e postos udométricos: Grândola, Azinheira de Barros, Montevil, Comporta, Moinhola, Pego do Altar Torrão e Vale do Gaio. Os dados utilizados (95-980) foram retirados de um estudo integrado no Programa de Desenvolvimento Agrícola Regional datado de 990, cujo objectivo primordial era a caracterização técnico-económica das actividades e sistemas agrícolas da região. A ausência de dados mais recentes será colmatada numa próxima revisão do Plano Municipal, onde se incluirão todos os gráficos associados e descritos no Guia Metodológico de apoio à elaboração do PMDFCI. A característica mais saliente do clima regional é a nítida influência mediterrânica, traduzida por um Verão pronunciado e seco e um Inverno relativamente ameno. A duração média da estação seca permite estabelecer a tendência que é observável na regiãoparticularmente em Setúbal, a sua situação litoral define uma estação seca mais reduzida (pouco mais de cinco meses). IRREGULARIDADE SAZONAL DA PRECIPITAÇÃO Relativamente aos dados de precipitação, verificou-se a concentração da precipitação nos meses de Inverno, resultando em frequentes períodos de excesso de água no solo, por um lado, e sublinhando a particular importância do solo como reservatório de água no período seco, por outro. Em qualquer das estações meteorológicas, a precipitação ocorrida no Outono e Inverno representa cerca de 80% do total da precipitação total anual. A precipitação da Primavera é inferior a 20%, o que é escasso, tendo em conta que a precipitação do mês de Março nela está incluída. O Verão é representado por uma precipitação de 5%. Caderno II Informação de Base

14 Caracterização climática VARIABILIDADE INTER-ANUAL DA PRECIPITAÇÃO Outra característica saliente do clima mediterrânico verificada na região é a variabilidade interanual da precipitação. Quer a precipitação anual quer a mensal apresentam uma grande variabilidade de ano para ano, com extremos acentuados. Para qualquer das estações observadas, é de notar a grande irregularidade e a ausência de padrão na sequência inter-anual da precipitação. É de salientar ainda que, ao contrário do que muitas vezes é referido, a frequência de precipitações anuais superiores à média é maior do que a de precipitações inferiores. A proximidade geográfica das duas localidades, embora permitindo reflectir diferenças na quantidade total de precipitação ocorrida (maior no litoral do que no interior), explica a mesma tendência de comportamento, isto é, os anos de precipitações superiores à média são geralmente comuns a todas as estações. TEMPERATURA E A HUMIDADE RELATIVA À medida que o afastamento do oceano vai aumentando, esboçam-se características crescentes de continentalidade. A amplitude térmica anual vai aumentando, o que resulta em Invernos menos suaves e Verões mais quentes. A influência atlântica, traduzida numa precipitação anual mais elevada, particularmente nos meses de Outono e Inverno, é aqui bem patente onde as maiores precipitações ocorrem no litoral. Por outro lado, a relação entre a temperatura e a precipitação ou humidade relativa do ar, indiciam uma situação hídrica cada vez menos favorável à medida que a distância para o litoral vai aumentando. Ressalta-se ainda o decréscimo acentuado da precipitação entre o mês de Março e Abril, determinando o inicio da estação seca e decréscimos acentuados da temperatura entre Setembro-Outubro e Outubro- Novembro. Os valores da humidade relativa do ar são mais elevados para as estações de Setúbal e Grândola, reflectindo a maior influência atlântica nestas localidades. Com base na classificação climática de Thornthwaite, confirmam-se os indícios sugeridos pela análise isolada dos elementos climáticos determinantes e distinguem-se duas zonas com características climáticas diferentes: a) a quase totalidade do concelho de Grândola (fica excluída a região nordeste do concelho) com um clima do tipo sub-húmido chuvoso, mesotérmico, com grande deficiência de água no Verão, grande excesso de água no Inverno e nula ou pequena concentração da eficiência térmica. Caderno II Informação de Base 2

15 Caracterização climática b) o nordeste do concelho de Grândola apresenta um clima do tipo sub-humido chuvoso, mesotérmico, com grande deficiência de água no verão, moderado excesso de água no inverno e nula ou pequena concentração da eficiência térmica. VENTOS Apesar de não terem sido incluídos quaisquer dados relativos aos incêndios, importa referir o papel importante que o vento desempenha na disseminação do fogo e na criação de múltiplas frentes de chama, o que poderá dificultar bastante a acção das forças de combate. Tem um papel importante também por ser responsável pela dessecação dos combustíveis, levando a que, ainda que as temperaturas não sejam elevadas e os níveis de humidade relativa do ar sejam moderados, os combustíveis possam apresentar baixos teores em humidade, visto que o ar em movimento junto à parte aérea das plantas promove a evaporação da água nos tecidos das mesmas. Para o período de 967/980, os dados encontrados no documento acima referido, da velocidade média do vento não variam muito ao longo do ano, mas é por norma superior nos meses mais quentes, tendo o seu pico nos meses de Maio (8,3 Km/h), Junho (7,9 Km/h) e Agosto (8, Km/h). De um modo geral, estes valores são relativamente baixos quando comparados com outros concelhos mais a Norte do País, onde os valores médios podem rondar os Km/h. Ainda assim, e em termos DFCI para o concelho de Grândola, esta realidade é algo desvantajosa, pois existem em média ventos mais fortes no período em que se verifica uma maior probabilidade de ocorrência de incêndios, pelo que diminuem de modo mais intenso a humidade dos combustíveis e contribuem mais para a propagação das chamas. Mais grave ainda quando se geram correntes de ventos locais, nos grandes incêndios, afectando a progressão das chamas. Relativamente à orientação das chamas e segundo o SMPC, o rumo mais frequente em termos médios anuais é o rumo Noroeste, seguido do Oeste. Durante a época estival, os ventos provenientes de leste tendem a ser bastante quentes e secos, o que favorece a ocorrência de incêndios, que se poderão tornar complicados em algumas zonas declivosas como é a de Santa Margarida da Serra. Nestas condições climáticas, torna-se imperativo cuidados acrescidos na vigilância e prevenção dos incêndios. Caderno II Informação de Base 3

16 Caracterização da população 3. Caracterização da população 3.. POPULAÇÃO RESIDENTE POR CENSO E FREGUESIA (99/200) E DENSIDADE POPULACIONAL (200) De acordo com os dados apurados nos Censos de 200, pelo Instituto nacional de Estatística (INE), e que se apresentam na Figura 6, a população está distribuída pelas cinco freguesias do Município (Figura 6), apresentando uma densidade populacional muito baixa (8 hab/km 2 ) comparativamente ao valor nacional (2 hab/km 2 ). Figura 6: População residente por censo e freguesia (99/200) e densidade populacional (200). Mais de metade dos habitantes de Grândola reside na sede do concelho, 30% encontra-se a morar nas diversas aldeias existentes, sendo que a freguesia de Melides é o segundo aglomerado mais populoso do concelho (2%). Caderno II Informação de Base 4

17 Caracterização da população Nas últimas duas décadas, Grândola assistiu a uma redução da sua população, embora o ritmo de decréscimo tenha abrandado quando comparado com 2006, em que a população totalizava os 7 hab/km 2. A análise por freguesias permite observar a assimetria entre as freguesias mais urbanas e as mais rurais. De facto, são as freguesias de Azinheira de Barros e Melides em que a população mais decresceu na última década, por oposição às freguesias de Carvalhal e Grândola. Este fenómeno permite corroborar a tendência de desertificação e de envelhecimento das zonas mais rurais (territórios de repulsão) e de concentração populacional no núcleo principal do concelho a vila de Grândola (território de atracção) ÍNDICE DE ENVELHECIMENTO (99/200) E SUA EVOLUÇÃO (98-200) Figura 7: Índice de envelhecimento (99/200) e sua evolução (98-200). A comparação do índice de envelhecimento permite também observar que o processo de envelhecimento demográfico é mais acentuado no Concelho de Grândola do que no país ou no Caderno II Informação de Base 5

18 Caracterização da população Alentejo Litoral (embora aqui a diferença não seja tão acentuada). Isto, porque se, em 99, por cada 00 jovens existiam 72 idosos em Portugal e 97,7 no Alentejo Litoral, em Grândola, existiam 8. De igual modo, em 200, verifica-se que o índice de envelhecimento aumentou nos três níveis de análise mas o valor mais elevado regista-se em Grândola, com 200 idosos por cada 00 jovens, enquanto no Alentejo Litoral existiam 7 e no país apenas 04. A estrutura da população apresenta diferenças territoriais, quando observamos as cinco freguesias do concelho (Figura 7). Santa Margarida da Serra apresenta-se como a freguesia mais envelhecida com um índice de envelhecimento de 42, não se encontrando valores semelhantes nas restantes, que rondam os 7%. Carvalhal, pelo contrário, apresenta-se como a mais jovem (39%), com um maior peso dos jovens em detrimento dos idosos POPULAÇÃO POR SECTOR DE ACTIVIDADE (200) Figura 8: População por sector de actividade (200). Caderno II Informação de Base 6

19 Caracterização da população A estrutura económica do Concelho de Grândola mostra-se, a partir de 99, mais relacionada com o sector terciário, ocupando cerca de 53,2% da população. Este valor vê-se acrescido em 200, tornando-se o maior empregador com 57,07% (Figura 8). O sector primário, por seu turno, que ocupava em 99, cerca de 23% da população, foi ao longo dos últimos vinte anos perdendo importância, passando a ocupar % da população empregada. Ao nível do sector secundário, verificou-se uma perda de importância de uma forma extremamente lenta entre 99 e 200, rondando os 22% da população TAXA DE ANALFABETISMO (98/99/200) A taxa de analfabetismo em 200 no concelho de Grândola apresenta valores bastante superiores (20,7%) ao do valor nacional (9%). Em termos evolutivos houve um decréscimo de 7% para um período de 0 anos, evidenciando uma tendência de decréscimo de analfabetismo (Figura 9). Figura 9: Taxa de analfabetismo (98/99/200). Caderno II Informação de Base 7

20 Caracterização da população Este indicador que corrobora o défice educacional da população do concelho é mais elevado na freguesia de Melides (25%) comparativamente com a freguesia de Grândola (20,3%) e com a de Azinheira de Barros (23,%). Verifica-se um decréscimo global ao nível das cinco freguesias nas duas últimas décadas, realçando-se a freguesia de Santa Margarida da Serra onde se registou uma passagem de 43,6% para 22%. O valor mais baixo, ainda assim é o da freguesia do Carvalhal, onde o valor ronda os 6,7%. Caderno II Informação de Base 8

21 Caracterização do Uso do solo e de Zonas Especiais 4. Caracterização do uso do solo e de zonas especiais Para a elaboração desta Cartografia, foi necessário actualizar a Carta de Ocupação do Solo de 990 (COS90) usada anteriormente no Plano Operacional Municipal de Por ser a base de grande parte da cartografia temática deste plano, utilizou-se, paralelamente à COS90, a cartografia cedida pela Associação de Municípios do Alentejo Litoral (AMLA) e validada no terreno por uma empresa contratada. Por se ter utilizado uma legenda distinta da AMLA, a validação desta informação esteve sujeita também ao uso dos orto-fotomapas do Instituto Geográfico Português (IGP) datados de 2005 através de foto-interpretação. É ainda de salientar que o IGP terá concluído em Setembro de 2009 informação actualizada da COS90, a partir da foto-interpretação dos orto-fotomapas de 2007, pelo que essa cartografia será incluída na próxima revisão do Plano Municipal. 4.. OCUPAÇÃO DO SOLO Através da análise dos dados da tabela 2 e da figura 0, verifica-se que ao nível concelhio, predomina o uso florestal (70,5%), seguido do uso agrícola (2,6%). As representatividades dos outros usos do solo situam-se nos 5,3% no caso dos incultos,,3% nos improdutivos, 0,78% para as áreas sociais e no caso das superfícies aquáticas apenas 0.4%. Tabela 2: Ocupação do solo do concelho de Grândola. Freguesias Ocupação do Solo (ha) Áreas sociais Agricultura Floresta Improdutivos Incultos Superfícies aquáticas Carvalhal Melides Azinheira de Barros Grândola Stª Margarida da Serra TOTAL Caderno II Informação de Base 9

22 Caracterização do Uso do solo e de Zonas Especiais Figura 0: Ocupação do solo no concelho de Grândola. Observa-se ainda que é na freguesia de Grândola onde se centra a maior área florestal do concelho com ha (44,4 %), bem como a maior área agrícola, com 9.00 ha (5,5 %). As classes dos improdutivos, incultos e áreas sociais centram-se, com maior área no concelho, nas freguesias de Carvalhal, Melides e Grândola, respectivamente. Por outro lado, a maior área de ocupação das superfícies aquáticas regista-se na freguesia do Carvalhal. Em termos de DFCI, a maior preocupação no Município de Grândola centra-se nos matos, incluídos na classe dos incultos, em freguesias onde o pastoreio não se faz sentir como ferramenta de gestão de combustíveis. Esta classe de uso ocupa uma fatia importante na freguesia da Azinheira de Barros (9.3%), não sendo, contudo, preocupante por se sentir a presença de algum gado ovino na zona. É na freguesia de Santa Margarida da Serra onde se sente maior inquietação na presença de matos, ainda que sob-coberto, pelos elevados declives que a Serra de Grândola apresenta. Caderno II Informação de Base 20

23 Caracterização do Uso do solo e de Zonas Especiais 4.2. POVOAMENTOS FLORESTAIS No que respeita aos povoamentos florestais, observa-se na tabela 3 uma notória predominância do sobreiro (27,2%), logo seguido do pinheiro manso (2,9%), pinheiro bravo (3,3%), eucalipto (5,9%) e azinheira com apenas 2,3%. Figura : Distribuição de povoamentos florestais do concelho Grândola Observa-se ainda que o sobreiro corresponde à principal espécie florestal em todas as freguesias do concelho (exceptuando-se à do Carvalhal e Melides) atingindo o máximo na freguesia de Grândola com ha. A segunda espécie florestal, o pinheiro manso, distribuise também maioritariamente pela freguesia de Grândola com ha. Verifica-se ainda que na freguesia de Santa Margarida da Serra a quase totalidade do uso florestal se centra com o sobreiro na Serra de Grândola (Figura ). Caderno II Informação de Base 2

24 Caracterização do Uso do solo e de Zonas Especiais Tabela 3: Distribuição das espécies florestais pelo concelho de Grândola. Área Área ocupada por povoamento florestal (ha) Freguesias florestal (ha) Sobreiro Pinheiro manso Pinheiro bravo Azinheira Eucalipto Carvalhal Melides Azinheira de Barros Grândola Stª Margarida da Serra TOTAL Em termos DFCI, as grandes acumulações de combustível existentes na faixa litoral do concelho, correspondentes aos povoamentos mistos ou puros de pinheiro bravo e eucalipto, terão de ser alvo de medidas mitigadoras de redução da perigosidade e risco de incêndio através do cumprimento das directivas de prevenção de incêndios ÁREAS PROTEGIDAS, REDE NATURA 2000 (ZPE E ZEC) E REGIME FLORESTAL No município de Grândola encontram-se as seguintes figuras pertencentes à Rede Fundamental de Conservação de Natureza (RFCN), de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros n.º 52/200, de de Outubro (Figura 2): uma Área Protegida de âmbito nacional a Reserva Natural do Estuário do Sado (RNES) com cerca de 695 ha (criada ao abrigo do Decreto-Lei n.º 430/80, de de Outubro); três figuras pertencentes à Rede Natura 2000: dois sítios da lista nacional de sítios, o Sítio Estuário do Sado com cerca 84 ha, e Comporta/Galé com 5 73 ha (criados ao abrigo da Resolução do Conselho de Ministros n.º 42/97 de 28 de Agosto); uma Zona de Protecção Especial Estuário do Sado com 325 ha (constituída ao abrigo do Decreto-Lei n.º 384-B/99, de 23 de Setembro). Caderno II Informação de Base 22

25 Caracterização do Uso do solo e de Zonas Especiais A RNES apresenta na sua área de influência, uma multiplicidade de unidades de vegetação que correspondem a formações distintas do ponto de vista da sua estrutura, composição florística e ecologia. Figura 2: Distribuição das áreas protegidas e Rede Natura 2000 do concelho de Grândola. A unidade de vegetação vegetação de praia e de dunas activas litorais inclui habitats naturais prioritários (protegidos pela Directiva Habitats), dos quais se salienta o de zimbrais de Juniperus turbinata, frequentemente em mosaico com pinhais. Por outro lado, a unidade vegetação de dunas interiores inclui matos xerofílicos com zimbrais de Juniperus navicularis, urzais-tojais e urzais-estevais mediterrânicos não litorais (charnecas secas europeias). Na RNES esta unidade surge em duas situações distintas: na península de Tróia ocorre em manchas extensas, como revestimento único do solo ou em mosaico com sabinais ou com pinhais, sempre em posição dominante, e na restante área a sul do Sado surge em mosaico com pinhais, constituindo o sub-coberto destas formações. O sapal, outra unidade de vegetação com elevado valor de conservação, ocupa extensas áreas no estuário do Sado, como área de reprodução ou refúgio para núcleos populacionais muito significativos de espécies ameaçadas, conferindo importância nacional e internacional à Reserva. Caderno II Informação de Base 23

26 Caracterização do Uso do solo e de Zonas Especiais Outra unidade de vegetação com estatuto de conservação elevado é a vegetação palustre, de solos turfosos ou hidromórficos, com dimensões muito pequenas. Correspondem a mosaicos de vegetação arbustiva e herbácea baixa de turfeiras. Estes habitats, caracterizam-se por uma baixa resposta ao fogo, tornando-se assim em habitats prioritários na sua defesa contra incêndios. É importante sublinhar a existência de espécies adaptadas ao fogo com uma capacidade de propagação elevada, característica biofísica que lhes é inerente e que se traduz num aumento da resposta vegetativa. Esta característica adaptativa é observada, por exemplo, no Juniperus turbinata, enquanto que, não o é numa espécie tão próxima como o Juniperus navicularis. Na realidade, esta última espécie é muito afectada por limpezas de mato e incêndios, podendo estas perturbações causar a sua extinção local. Relativamente às Zonas de Maior Risco de Incêndio na RNES, há que salientar que apenas em parte da sua área, o fogo é uma vulnerabilidade relevante na Reserva, essencialmente na zona florestal. Em parte considerável da área protegida este risco é considerado nulo, tendo em conta a sua natureza de zona húmida, pese embora o seu elevado valor conservacionista. A Serra de Grândola, apesar de não estar enquadrada em nenhum instrumento da RFCN, forma um ecossistema cuja prioridade será a sua preservação, pelas grandes manchas de vegetação arbustiva aliado ao maior sobreiral existente no país. A predominância de matos, nesta área, representa, mais uma vez, uma preocupação, pela elevada carga de combustível que comporta e a grande inflamabilidade das espécies presentes. A Herdade da Nogueira, apresentada na Figura 2, encontra-se sob gestão directa da AFN, mas não pertence ao Regime Florestal pelo que não será incluída na cartografia. O mapa (Figura 2) identifica estas áreas consideradas prioritárias ao nível da DFCI, devido às suas características, sendo que qualquer intervenção a preconizar deverá ser articulada com as entidades responsáveis pelas mesmas INSTRUMENTOS DE GESTÃO FLORESTAL Segundo o Plano Regional de Ordenamento Florestal do Alentejo Litoral (PROFAL), o território do município divide-se em 4 sub-regiões homogéneas Pinhais do Alentejo Litoral, Serras de Grândola e do Cercal, Terras do Alto Sado e Estuário e Vale do Baixo Sado que correspondem Caderno II Informação de Base 24

27 Caracterização do Uso do solo e de Zonas Especiais a unidades territoriais homogeneizadas pelas funções dos espaços florestais e suas características (Figura 3). São aplicadas normas de intervenção generalizada a cada sub-região e normas de intervenção específica a zonas determinadas pela sua especificidade. Definem-se ainda as espécies florestais e correspondentes modelos de silvicultura a incentivar e privilegiar para cada sub-região do território. Figura 3: Instrumentos de gestão florestal do concelho de Grândola. Nos Pinhais do Alentejo Litoral, encontramos manchas contínuas de pinhal manso que se estendem até ao concelho de Alcácer do Sal, e de pinhal bravo, ao longo da faixa litoral e norte do concelho. A sub-região Serras de Grândola e do Cercal, é ocupada sobretudo por um extenso sobreiral com alguns problemas ao nível do abandono florestal que se vai traduzindo no aumento de combustível vegetal, e ao nível da ausência de caminhos florestais operacionais, tornando-a numa área crítica a defender. Na sub-região Terras do Alto Sado, encontram-se algumas manchas de eucalipto, pertencentes à AFOCELCA, mas maioritariamente de azinheira e sobreiro, em povoamentos puros ou mistos. Por último, na sub-região Estuário e Vale do Baixo Sado, encontramos a Reserva Botânica das Dunas de Tróia, cuja flora herbácea e arbustiva tem um papel importante na fixação das areias, e povoamentos de pinheiro bravo e manso. Caderno II Informação de Base 25

28 Caracterização do Uso do solo e de Zonas Especiais No Município de Grândola encontra-se aprovado pela Autoridade Florestal Nacional um Plano de Gestão Florestal, o da Herdade do Azinhal. Trata-se de uma exploração onde o montado de sobro, puro ou associado à azinheira e eucalipto, reflecte a realidade do concelho. Pretende implementar modelos de gestão que permitam maximizar o rendimento da exploração de um modo sustentável, através da preservação de actividades como a extracção da cortiça, a pecuária extensiva, através do aumento do efectivo pecuário ovino existente e ainda através da exploração de suínos. Este documento estabelece um conjunto de infra-estruturas florestais, designadas por rede de defesa da floresta contra incêndios (RDFCI). Com 8 Unidades Operacionais de Gestão (UOG), este PGF assegura uma gestão do risco de incêndio florestal e do risco fitossanitário, bem como a sustentabilidade dos povoamentos florestais ZONAS DE RECREIO FLORESTAL, CAÇA E PESCA Através da análise da figura 4, podemos verificar que grande parte do território de Grândola (68,7%) se encontra preenchido por zonas de caça. As associativas com uma área de ha preenchem 4% do território, seguindo-se as turísticas com 9.66 ha (24,3%) e por fim, as municipais com uma área de ha, correspondentes a 3,4% do território municipal. Fica assim excluída a faixa litoral do concelho, onde está previsto, planeado e parcialmente executado o desenvolvimento de complexos turísticos. Fica assim por ordenar cinegeticamente cerca de ha, correspondentes a 26,5% do território de Grândola. O mapa (Figura 4) mostra-nos também a ausência de zonas de recreio florestal, que serão posteriormente inventariadas e integradas nas infra-estruturas municipais quando da implementação do PMDFCI. Apesar da ausência de parques de merendas, foram incluídos na figura os dois parques de campismo do concelho, o de Melides e o da Galé, situados na freguesia de Melides. Estes encontram-se, por norma, geridos, sendo o fogo usado para a confecção de alimentos apenas em grelhadores fixos de cimento/tijolo preparados para o efeito. Relativamente à pesca no concelho de Grândola, serão posteriormente inventariados os cursos de água com aptidão para a pesca de ciprinídeos, as zonas de pesca reservada, e desportiva. Caderno II Informação de Base 26

29 Caracterização do Uso do solo e de Zonas Especiais Figura 4: Zonas de recreio florestal, caça e pesca do concelho de Grândola. Em termos DFCI, estas actividades poderão promover o risco de incêndio, pelo que serão alvo de acções de sensibilização ROMARIAS E FESTAS As festas e romarias distribuem-se pelo ano inteiro, focando-se maioritariamente no mês de Agosto. Como se pode observar pela Tabela 4, o uso de foguetes não é grandemente usado fora dos aglomerados populacionais, pelo que o risco associado será mínimo no concelho de Grândola. Caderno II Informação de Base 27

30 Caracterização do Uso do solo e de Zonas Especiais Tabela 4: Romarias e festas do concelho de Grândola. Mês de Realização Janeiro Fevereiro Março Abril Data de Início/Fim Freguesia (s) Lugar Designação Observações Carnaval Grândola Grândola Desfile de carnavel das escolas 09 Grândola Grândola 4º Troféu agility 8 Grândola Grândola Dia Internacional Mulher Grândola Grândola Fórum Juventude 25 todas Grândola 25 Abril Foguetes Maio 2ª quinzena Grândola Grândola 5 Grândola Grândola Maratona das Bicicletas Romaria Nossa Srª Penha Dia Mundial Criança Foguetes Junho 3 Grândola Lousal Festas S. João todas Jogos Tradicionais Julho Grândola Grândola Animação de Verão Agosto º fim-desemana Grândola Grândola Az. Barros Melides Carvalhal Canal Caveira Az. Barros Festa N. Srª Rosário Feira Carvalhal Festa do Canal Caveira Dia Internacional Juventude Festa N. Srª Conceição 23 a 27 Grândola Grândola Feira Anual Setembro Melides Queimada Festa de verão Outubro 20 a 24 Todas Dia do Concelho Novembro 3º fim-desemana Melides Melides Feira anual Dezembro 3/ todas Passagem de ano Caderno II Informação de Base 28

31 Análise do histórico e da causalidade dos incêndios florestais 5. Análise do histórico e da causalidade dos incêndios florestais 5.. ÁREA ARDIDA E OCORRÊNCIAS 5... Distribuição anual Na figura 5 são apresentadas as áreas ardidas por ano e por freguesias, de 990 a Através da análise destes dados pode comprovar-se que o município de Grândola não é grandemente afectado pelos incêndios florestais como são muitos dos concelhos do nosso país, quer a nível de área ardida quer a nível do número de ocorrências. Figura 5. Mapa das áreas ardidas do concelho de Grândola ( ). No entanto, constata-se também que o ano de 2003 foi um marco histórico, com 3 ocorrências traduzidas em ha de área ardida, e que se tem vindo a verificar um aumento do número Caderno II Informação de Base 29

32 Análise do histórico e da causalidade dos incêndios florestais de ocorrências para o município de Grândola, apesar da área ardida não ter tido a mesma evolução. Apesar de ter sido considerado, segundo o Instituto de Meteorologia, um ano "extremamente seco" com um Verão muito chuvoso e temperaturas médias do ar abaixo do normal, no ano de 2007 registou-se um incêndio com cerca de 30,5 ha na zona das Fontainhas. O ano de 2008 foi-lhe muito semelhante, apenas tendo-se registado um incêndio com 22,2 ha (Fonte: SEPNA). Através da análise da figura 6, pode-se observar que 995, 200, 2003 e 2004 foram anos de grandes áreas ardidas, apesar de apenas em 995, e mais recentemente a partir de 2004 se terem registado elevados números de ocorrências a acompanhar esse aumento de área ardida. Segundo o SMPC e a AAG, 995 foi um ano de elevadas temperaturas provocando no mesmo dia diversos incêndios originados por descargas dos fios das linhas de média-alta tensão. O ano de 2003 foi um ano bastante atípico, em que num único dia a partir de trovoadas, se geraram incêndios múltiplos originando um incêndio com mais de ha (situado na Serra de Grândola). Na freguesia de Melides, no ano de 2004, ardeu cerca de 400 ha numa zona de eucaliptal e de pinhal (este último por sobrantes do PROLUNP). É perceptível ainda que apenas uma das áreas florestais ardeu repetidamente na última década, situada na freguesia de Santa Margarida da Serra, zona esta já considerada anteriormente como crítica na perigosidade de incêndios. Nos três últimos anos, verificou-se uma diminuição muito substancial da área ardida no concelho, fruto, por um lado à maior capacidade de resposta que foi conferida a todo o dispositivo de prevenção, detecção e combate a incêndios e em particular aos meios de vigilância e primeira intervenção, e por outro às condições climatéricas que se fizeram sentir nos três últimos períodos estivais, nos quais as temperaturas foram mais amenas e se verificaram alguns períodos de precipitação que permitiram a manutenção de níveis mais elevados de humidade nos combustíveis. Pelo contrário, apesar de existirem diversos motivos para a diminuição da área ardida e do número de ocorrências, designadamente, a intensificação das acções de vigilância e fiscalização, a restrição ou proibição do uso do fogo no período crítico para a queima de sobrantes e a proibição do uso de foguetes, o número de ocorrências continua a aumentar de forma alarmante. Caderno II Informação de Base 30

33 Análise do histórico e da causalidade dos incêndios florestais Figura 6. Distribuição anual da área ardida e número de ocorrências ( ). Caderno II Informação de Base 3

34 Análise do histórico e da causalidade dos incêndios florestais Através da análise da figura 7, observa-se que as freguesias com maior área ardida no quinquénio são Grândola, Melides e Santa Margarida da Serra. Este facto explica-se pelo incêndio da Serra de Grândola e o de Melides em 2003 e 2004, respectivamente. Relativamente às ocorrências, a freguesia de Grândola e a de Melides têm os valores médios mais elevados registando-se valores de 25 e 4, respectivamente para o ano de 2006, e 6,8 e 8,6 para os anos de Figura 7. Distribuição anual da área ardida e do n.º de ocorrências em 2006 e média no quinquénio , por freguesia Distribuição mensal De acordo com a análise da figura 8, e para os anos de 2006 e , observa-se que em Junho registou-se um elevado número de ocorrências, contrário à baixa área ardida. O mês de Agosto é o mais preocupante, com um elevado número médio de ocorrências e uma grande área média ardida (.75 hectares). É uma realidade já conhecida no concelho e que leva a que os meios de supressão e de pré-supressão apresentem grau de prontidão e alerta máximos neste período. Estes valores correspondem maioritariamente ao incêndio de 2003 (Serra de Grândola). Caderno II Informação de Base 32

35 Análise do histórico e da causalidade dos incêndios florestais Na década de 996 a 2005, os meses mais complicados foram Fevereiro e Junho, Julho e Agosto, e ainda Outubro. Em Fevereiro de 2005 registaram-se fortes geadas e incêndios relacionados com a queima de sobrantes do PROLUNP, enquanto que em Outubro, apesar de uma pequena área ardida, se registou um elevado número de ocorrências, possivelmente fruto das queimadas. Figura 8. Distribuição mensal da área ardida e do número de ocorrências em 2006 e média Distribuição semanal Relativamente à distribuição semanal, observa-se na figura 9 que os dias de Segunda, Quinta, Sábado e Domingo, foram os mais representativos para a década de , apesar de Sábado estar relacionado, mais uma vez com o incêndio de 2003, e portanto a área ardida não ser a mais representativa da semana, pelo facto de 2003 ter sido um ano atípico. Para o ano de 2006, mais uma vez se observa o elevado número de ocorrências para uma reduzida área ardida. A distribuição semanal da área ardida e do número de ocorrências revela que é à quinta-feira e no fim-de-semana que se verifica o maior número de ocorrências, pois é nessa altura que mais pessoas desfrutam dos espaços florestais para recreio, onde por vezes fazem uso do fogo, especialmente para confecção de alimentos, mas também é nessa altura que os proprietários que, durante a semana têm outra ocupação profissional, fazem alguma agricultura e gestão florestal, recorrendo a máquinas e, por vezes, ao fogo, o que é responsável por muitos Caderno II Informação de Base 33

36 Análise do histórico e da causalidade dos incêndios florestais incêndios. A actividade cinegética à quinta-feira pode também ter algumas consequências na deflagração de incêndios por negligência. Figura 9. Distribuição semanal da área ardida e do número de ocorrências para 2005 e média de Distribuição diária Pela observação da figura 20, observa-se um elevado número de ocorrências para os meses acima referidos. Junho, Julho e Agosto correspondem aos meses de maior número de ocorrências e observa-se também a 2 de Agosto uma elevada área ardida, cerca de 240 ha, valor médio para Este valor médio traduz, mais uma vez, o incêndio de 2003, valor esse atípico para o concelho de Grândola. Caderno II Informação de Base 34

37 Análise do histórico e da causalidade dos incêndios florestais Figura 20. Distribuição dos valores diários acumulados da área ardida e do número de ocorrências ( ). Caderno II Informação de Base 35

38 Análise do histórico e da causalidade dos incêndios florestais Distribuição horária A distribuição horária da área ardida e do número de ocorrências é de extrema utilidade na planificação das acções de pré-supressão, nomeadamente na vigilância, aumentando a capacidade e prontidão do dispositivo neste período. No caso do concelho de Grândola, existe uma grande proximidade entre a dispersão horária do número de ocorrências e da área ardida, estando as mesmas concentradas no período entre as 2h00 e as 6h00, sendo este um período muito crítico para as ocorrências de incêndios florestais no concelho (Figura 2). A excepção centra-se no período das 9h00, mas como já vem sendo explicado, este valor médio de área ardida elevado corresponde mais uma vez ao ano atípico de 2003, pelo que não reflecte os dados mais significativos do concelho. Caderno II Informação de Base 36

39 Área ardida (ha) Nº ocorrências Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios do concelho de Grândola Análise do histórico e da causalidade dos incêndios florestais Distribuição horária da área ardida e do nº de ocorrências ( ) 250 5,0 4, ,0 3,5 50 3,0 2,5 00 2,0,5 50,0 0,5 0 00:00-00:59 0:00-0:59 02:00-02:59 03:00-03:59 04:00-04:59 05:00-05:59 06:00-06:59 07:00-07:59 08:00-08:59 09:00-09:59 0:00-0:59 Área ardida (ha) 0,09 0,45 0,00 0,7 0,09 0,00 0,05 0,4 0,09 27,28 0,60 0,60 39,90 8,83 25,66 22,5 47,43 2,03,92 0,20 0,6 0,44 0,09 0,05 Nº de ocorrências 0,4 0,2 0,0 0,3 0, 0,0 0, 0, 0,4 0,6, 0,9 2,0 2,4 2, 2,8 2,5,4,2 0,8 0,4 0,7 0,3 0,5 :00- :59 2:00-2:59 3:00-3:59 4:00-4:59 5:00-5:59 6:00-6:59 7:00-7:59 8:00-8:59 9:00-9:59 20:00-20:59 2:00-2:59 22:00-22:59 23:00-23:59 0,0 Figura 2. Distribuição horária da área ardida e número de ocorrências ( ). Caderno II Informação de Base 37

40 Análise do histórico e da causalidade dos incêndios florestais 5.2. ÁREA ARDIDA EM ESPAÇOS FLORESTAIS A distribuição da área ardida por espaços florestais, entre 996 e 2006, revela-nos que em 200, 2003, 2004 e 2005, a área ardida se elevou nos povoamentos acima dos matos (Figura 22). A área ardida é explicada acima nos gráficos anteriores, enquanto que a diferença entre os povoamentos e os matos se explica pelo espaço florestal que ardeu com maior predominância em cada uma das zonas ardidas. Figura 22. Distribuição da área ardida por tipo de coberto vegetal ( ) ÁREA ARDIDA E NÚMERO DE OCORRÊNCIAS POR CLASSES DE EXTENSÃO A dispersão da área ardida e do número de ocorrências por classe de extensão revela o que temos vindo a referir: a maioria das ocorrências, tem pequena dimensão, havendo um pequeno número de ocorrências que origina grande áreas ardidas, o que acontece onde se verifica uma maior continuidade dos espaços florestais, ou seja, no Sul do concelho. No entanto, é relevante verificar que existiram 0,5 ocorrências entre 996 e 2006 que originaram mais de 00 hectares de área ardida (32,8 ha), mais do que as ocorrências de 20 a 50 hectares de área ardida (0,2 ocorrências) e de 50 a 00 hectares de área ardida (0,2 ocorrências) (Figura 23). Caderno II Informação de Base 38

41 Análise do histórico e da causalidade dos incêndios florestais Figura 23. Distribuição da área ardida e número de ocorrências por classes de extensão ( ). Em última análise, este facto poderá denotar uma dificuldade de extinção dos incêndios, quando estes atingem grandes proporções, em especial devido à orografia do terreno, com declives muito acentuados, e à baixa densidade e mau estado de conservação da rede viária nas zonas de maior recorrência do fogo, ou seja, na freguesia de Santa Margarida da Serra FONTES DE ALERTA A distribuição do número de ocorrências por fonte de alerta no concelho aponta para os populares, fundamentais na vigilância e detecção de incêndios, como a principal origem dos alertas, seguido do Centro Distrital de Operação de Socorro com 27 ocorrências, e as origens desconhecidas com 20 ocorrências. Os postos de vigia foram responsáveis por 7 ocorrências e o número verde para os incêndios (7), mostra-se de pequeno valor para o alerta de incêndios florestais, assim como os alertas com origem nos sapadores. É importante referir que a Figura 24 dá-nos apenas meras indicações das fontes de alerta, não podendo tirar conclusões relevantes pela grande lacuna de dados. Caderno II Informação de Base 39

42 Nº de ocorrências Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios do concelho de Grândola Análise do histórico e da causalidade dos incêndios florestais Distribuição do nº de ocorrências por fonte de alerta ( ) CDOS 27 7% CNGF 0 0% PV 7 0% SAPADORES 7 % 6 4% POPULARES 92 56% POPULARES outros CDOS CNGF PV 7 SAPADORES outros 20 2% Figura 24. Distribuição do número de ocorrências por fonte de alerta em Distribuição do nº de ocorrências por fonte e hora de alerta ( ) Populares CDOS CNGF PV Figura 25. Distribuição do número de ocorrências por fonte e hora de alerta ( ). Caderno II Informação de Base 40

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios ÍNDICE ÍNDICE DE FIGURAS... 6 ÍNDICE DE QUADROS... 7 ÍNDICE DE GRÁFICOS...

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios ÍNDICE ÍNDICE DE FIGURAS... 6 ÍNDICE DE QUADROS... 7 ÍNDICE DE GRÁFICOS... ÍNDICE ÍNDICE DE FIGURAS... 6 ÍNDICE DE QUADROS... 7 ÍNDICE DE GRÁFICOS... 10 LISTA DE ABREVIATURAS... 12 REFERÊNCIAS LEGISLATIVAS... 14 CADERNO I PLANO DE ACÇÃO... 19 1. ENQUADRAMENTO DO PLANO NO ÂMBITO

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS ( ) CADERNOI INFORMAÇÃO DE BASE. Índice

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS ( ) CADERNOI INFORMAÇÃO DE BASE. Índice Índice Análise biofísica e socioeconómica sumária, nos aspetos com relevância para a determinação do risco de incêndio ------------------------------------------------------------- 1 1. Caracterização

Leia mais

0 1 2 Km MAPA DO ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO DO MUNICÍPIO DE SOBRAL DE MONTE AGRAÇO LIMITES ADMINISTRATIVOS ENQUADRAMENTO NACIONAL

0 1 2 Km MAPA DO ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO DO MUNICÍPIO DE SOBRAL DE MONTE AGRAÇO LIMITES ADMINISTRATIVOS ENQUADRAMENTO NACIONAL MAPA DO ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO DO ENQUADRAMENTO NACIONAL Portugal Limite de Distrito Monte Agraço Elaboração: 15 de Maio de 2012 Fonte(s): CAOP 2012 - IGP (2012) MAPA Nº 01 MAPA HIPSOMÉTRICO DO ALTITUDE

Leia mais

Projeto de arborização ou rearborização

Projeto de arborização ou rearborização Página 1 de 7 Projeto de arborização ou rearborização ICNF/DCNF Registo n.º Data de submissão do projeto (dd/mm/aa) Índice 1 - Elementos gerais 1.1 - Identificação do requerente 1.2 - Identificação e localização

Leia mais

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios da Moita. Caderno I Diagnóstico

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios da Moita. Caderno I Diagnóstico Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios da Moita Caderno I Diagnóstico Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios da Moita Caderno I Diagnóstico Câmara Municipal da Moita Responsabilidade

Leia mais

Relatório Provisório de Incêndios Florestais

Relatório Provisório de Incêndios Florestais Autoridade Florestal Nacional - Defesa da Floresta Relatório Provisório de Incêndios Florestais Fases Alfa, Bravo e Charlie Lisboa // 1 de Janeiro a 15 de Julho de 2010 RP4/2010 Portugal sem fogos depende

Leia mais

A Experiência do Projecto na óptica do Planeamento GTF Município de Pampilhosa da Serra

A Experiência do Projecto na óptica do Planeamento GTF Município de Pampilhosa da Serra A Experiência do Projecto na óptica do Planeamento GTF Município de Pampilhosa da Serra Concelho de Pampilhosa da Serra: Área 39 649 ha (10 freguesias) 5220 Habitantes (censos 2001) - Orografia com declives

Leia mais

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios do Barreiro. Caderno I Diagnóstico

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios do Barreiro. Caderno I Diagnóstico Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios do Barreiro Caderno I Diagnóstico Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios do Barreiro Caderno I Diagnóstico Câmara Municipal do Barreiro

Leia mais

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios -Grândola-

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios -Grândola- Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios -Grândola- Caderno I Elaborado por: Gabinete Técnico Florestal Eng.º Hernâni Sobral FICHA TÉCNICA DO PMDFCI GRÂNDOLA Coordenação: António Figueira

Leia mais

Relatório Provisório de Incêndios Florestais

Relatório Provisório de Incêndios Florestais Autoridade Florestal Nacional - Defesa da Floresta Relatório Provisório de Incêndios Florestais Fases Alfa e Bravo Lisboa // 1 de Janeiro a 30 de Junho de 2010 RP3/2010 Portugal sem fogos depende de todos

Leia mais

Recorrência de Incêndios Florestais: Concelho de Mondim de Basto

Recorrência de Incêndios Florestais: Concelho de Mondim de Basto Mestrado Riscos, Cidades e Ordenamento do Território Recorrência de Incêndios Florestais: Concelho de Mondim de Basto Cartografia dos Riscos Docentes: Prof. Doutor Carlos Bateira Prof. Doutora Laura Soares

Leia mais

XIX CONGRESSO SOCIEDADE, TERRITÓRIO E AMBIENTE A INTERVENÇÃO DO ENGENHEIRO 19 e 20 de outubro de 2012

XIX CONGRESSO SOCIEDADE, TERRITÓRIO E AMBIENTE A INTERVENÇÃO DO ENGENHEIRO 19 e 20 de outubro de 2012 XIX CONGRESSO SOCIEDADE, TERRITÓRIO E AMBIENTE A INTERVENÇÃO DO ENGENHEIRO 19 e 20 de outubro de 2012 SOLO DO CONCELHO DE MAFRA - CONTRIBUTO DOS SIG PARA A SUSTENTABILIDADE 1. Introdução; 2. Necessidade

Leia mais

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Alcácer do Sal

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Alcácer do Sal 2014-2018 Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Alcácer do Sal Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Alcácer do Sal CADERNO I DIAGNÓSTICO (Informação de Base) Eng. Hernâni

Leia mais

Relatório Provisório Fases Alfa e Bravo

Relatório Provisório Fases Alfa e Bravo Direcção-Geral dos Recursos Florestais Defesa da Floresta Contra Incêndios Relatório Provisório Fases Alfa e Bravo 1 Jan/14Mai 15Mai/3Jun Lisboa 1 de Julho de 8 Portugal sem fogos depende de todos [2/15]

Leia mais

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO ALENTEJO LITORAL. Objectivos específicos comuns

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO ALENTEJO LITORAL. Objectivos específicos comuns PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO ALENTEJO LITORAL a) Diminuir o número de ignições de incêndios florestais. b) Diminuir a área queimada. c) Controlar e erradicar o nemátodo da madeira do pinheiro

Leia mais

Ciências sociais em ambiente 2016/17

Ciências sociais em ambiente 2016/17 Ciências sociais em ambiente 2016/17 Instituto Superior Técnico engenharia do ambiente TRABALHO DE GRUPO 1. Objetivos pedagógicos 2. Tema 3. Especificações do trabalho 1 Objetivos pedagógicos Objetivos

Leia mais

Defesa da Floresta Contra Incêndios

Defesa da Floresta Contra Incêndios Defesa da Floresta Contra Incêndios 27 Direcção-Geral dos Recursos Florestais Relatório Provisório (Fases Alfa, Bravo e Charlie) Lisboa 31 de Agosto de 27 Portugal sem fogos depende de todos 2 Direcção-Geral

Leia mais

Relatório Provisório de Incêndios Florestais

Relatório Provisório de Incêndios Florestais Autoridade Florestal Nacional Relatório Provisório de Incêndios Florestais Fases Alfa, Bravo e Charlie Lisboa // 1 de Janeiro a 15 de Julho de 2011 Portugal sem fogos depende de todos Autoridade Florestal

Leia mais

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável

Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve. Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável Nuno de Santos Loureiro Universidade do Algarve Combate à Desertificação e Desenvolvimento Sustentável 1992, Junho Na Conferência das Nações Unidas sobre Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de

Leia mais

VOLUME II Introdução e enquadramento

VOLUME II Introdução e enquadramento #$ VOLUME I RELATÓRIO SÍNTESE VOLUME II Introdução e enquadramento Capítulo 1 Introdução Capítulo 2 - Enquadramento das Políticas e Instrumentos de Ordenamento Territorial VOLUME III PATRIMÓNIO NATURAL

Leia mais

OS SIG COMO SUPORTE À CARTOGRAFIA GEOLÓGICA E DE RISCOS

OS SIG COMO SUPORTE À CARTOGRAFIA GEOLÓGICA E DE RISCOS Universidade de Coimbra Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Ciências da Terra OS SIG COMO SUPORTE À CARTOGRAFIA GEOLÓGICA E DE RISCOS APLICAÇÃO À REGIÃO DE VISEU Relatório do trabalho de

Leia mais

Utilização da COS no Município de LEIRIA. LUISA GONÇALVES

Utilização da COS no Município de LEIRIA. LUISA GONÇALVES Utilização da COS no Município de LEIRIA LUISA GONÇALVES lgoncalves@cm-leiria.pt abril 2018 I Revisão do Plano Diretor Municipal II Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios III- Análise das

Leia mais

APOIADO FINANCEIRAMENTE PELO FUNDO FLORESTAL PERMANENTE COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA DE SOBRAL DE MONTE AGRAÇO

APOIADO FINANCEIRAMENTE PELO FUNDO FLORESTAL PERMANENTE COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA DE SOBRAL DE MONTE AGRAÇO 2015-2019 COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA DE SOBRAL DE MONTE AGRAÇO APOIADO FINANCEIRAMENTE PELO FUNDO FLORESTAL PERMANENTE ÍNDICE 1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA 3 1.1 Enquadramento geográfico 3 1.2

Leia mais

Caderno I Plano de Acção

Caderno I Plano de Acção Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DO CONCELHO DE TORRES VEDRAS Caderno I Plano de Acção Torres Vedras, Dezembro de 2006 ÍNDICE

Leia mais

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Grândola

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Grândola Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Grândola Março de 2009 Caderno I Plano de Acção Elaborado por: Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios FICHA TÉCNICA Coordenação:

Leia mais

Plano. Operacional Municipal 2015 Concelho de Alcoutim. Telma Marques COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS

Plano. Operacional Municipal 2015 Concelho de Alcoutim. Telma Marques COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Plano 2015 Operacional Municipal 2015 Concelho de Alcoutim Telma Marques COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 1 PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I INFORMAÇÃO

Leia mais

PLANO DIRETOR MUNICIPAL - ESTUDOS DE CARATERIZAÇÃO II. I. 9 CARATERIZAÇÃO FLORESTAL

PLANO DIRETOR MUNICIPAL - ESTUDOS DE CARATERIZAÇÃO II. I. 9 CARATERIZAÇÃO FLORESTAL PLANO DIRETOR MUNICIPAL - ESTUDOS DE CARATERIZAÇÃO II. I. 9 FEVEREIRO DE 2015 PLANO DIRETOR MUNICIPAL - ESTUDOS DE CARATERIZAÇÃO Fevereiro de 2015 >> ii ÍNDICE 1. OCUPAÇÃO DO SOLO 1 2. POVOAMENTOS FLORESTAIS

Leia mais

Defesa da Floresta Contra Incêndios

Defesa da Floresta Contra Incêndios Plano Operacional Municipal. Defesa da Floresta Contra Incêndios M u n i c í p i o d e Ó b i d o s Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2017 INTRODUÇÃO 3 1. MEIOS E RECURSOS 4 1.1.

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASTRO MARIM TÍTULO AUTORES EDIÇÃO DATA DE EDIÇÃO

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE CASTRO MARIM TÍTULO AUTORES EDIÇÃO DATA DE EDIÇÃO TÍTULO Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios (PMDFCI) 217-226 Caderno I Diagnóstico (informação de Base) AUTORES Carlos Amaral Netto Patrícia Matos Sara Ferreira EDIÇÃO 4 DATA DE EDIÇÃO

Leia mais

ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas. Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas

ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas. Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas ENAAC - Grupo Sectorial Agricultura, Floresta e Pescas Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações Climáticas 1 Estratégia de Adaptação da Agricultura e das Florestas às Alterações

Leia mais

Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF,IP)

Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF,IP) Departamento de Conservação da Natureza e Florestas de Lisboa e Vale do Tejo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF,IP) Planeamento e Defesa do Território Setúbal, 28.02.2014 Sumário

Leia mais

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Município de Arruda dos Vinhos Caderno II Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 27 Financiado pelo Fundo Florestal Permanente

Leia mais

VOLUME II Introdução e enquadramento

VOLUME II Introdução e enquadramento #$ VOLUME I RELATÓRIO SÍNTESE VOLUME II Introdução e enquadramento Capítulo 1 Introdução Capítulo 2 - Enquadramento das Políticas e Instrumentos de Ordenamento Territorial VOLUME III PATRIMÓNIO NATURAL

Leia mais

0 1 2 Km MAPA DOS COMBUSTÍVEIS FLORESTAIS DO MUNICÍPIO DE SOBRAL DE MONTE AGRAÇO LIMITES ADMINISTRATIVOS MODELOS DE COMBUSTÍVEL

0 1 2 Km MAPA DOS COMBUSTÍVEIS FLORESTAIS DO MUNICÍPIO DE SOBRAL DE MONTE AGRAÇO LIMITES ADMINISTRATIVOS MODELOS DE COMBUSTÍVEL MAPA DOS COMBUSTÍVEIS FLORESTAIS DO MUNICÍPIO DE SOBRAL DE MONTE AGRAÇO MODELOS DE COMBUSTÍVEL 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 11 12 Elaboração: 13 de Agosto de 2013 MAPA Nº 16 MAPA DE PERIGOSIDADE DE INCÊNDIO FLORESTAL

Leia mais

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO ALGARVE Objectivos específicos comuns a) Diminuir o número de ignições de fogos florestais; b) Diminuir a

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO ALGARVE Objectivos específicos comuns a) Diminuir o número de ignições de fogos florestais; b) Diminuir a PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO FLORESTAL DO ALGARVE Objectivos específicos comuns a) Diminuir o número de ignições de fogos florestais; b) Diminuir a área queimada; c) Promover o redimensionamento das explorações

Leia mais

CAMPANHA 2012 BALANÇO DO PLANO OPERACIONAL DE PREVENÇÃO

CAMPANHA 2012 BALANÇO DO PLANO OPERACIONAL DE PREVENÇÃO CAMPANHA 2012 BALANÇO DO PLANO OPERACIONAL DE PREVENÇÃO EVOLUÇÃO DA ÁREA ASSOCIADA NO INTERIOR DO POP 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 ÁREA (ha) 58.911 78.674 78.641 79.802 84.512 91.988 86.625

Leia mais

A Situação Meteorológica e os Incêndios Rurais em Março

A Situação Meteorológica e os Incêndios Rurais em Março A Situação Meteorológica e os Incêndios Rurais em Março A predominância de situações anticiclónicas sobre a Europa Ocidental e Atlântico adjacente durante quase todo o mês de março, originaram um deficit

Leia mais

Plano Operacional Municipal de Grândola

Plano Operacional Municipal de Grândola Plano Operacional Municipal de Grândola Elaborado por: Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Maio de 2009 FICHA TÉCNICA DO POM GRÂNDOLA Coordenação: Paulo do Carmo (Vereador do Pelouro

Leia mais

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios CADERNO II - INFORMAÇÃO BASE

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios CADERNO II - INFORMAÇÃO BASE CADERNO II - INFORMAÇÃO BASE 159 6. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA 6.1. Enquadramento Geográfico do Município O Município de Viana do Alentejo está localizado na sub-região do Alentejo Central, mais concretamente

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS. Caderno I Informação base

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS. Caderno I Informação base PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Caderno I Informação base ÍNDICE 1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA----------------------------------------------------------------------------------------------

Leia mais

CONSIDERAÇÕES GERAIS. Este Plano é constituído por duas partes:

CONSIDERAÇÕES GERAIS. Este Plano é constituído por duas partes: CONSIDERAÇÕES GERAIS O Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios, é realizado com base na estrutura definida pela Portaria do Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e Pescas,

Leia mais

1º Sargento Aldo Nascimento SERVIÇO DE PROTECÇÃO DA NATUREZA E DO AMBIENTE ( SEPNA )

1º Sargento Aldo Nascimento SERVIÇO DE PROTECÇÃO DA NATUREZA E DO AMBIENTE ( SEPNA ) 1º Sargento Aldo Nascimento SERVIÇO DE PROTECÇÃO DA NATUREZA E DO AMBIENTE ( SEPNA ) SUMÁRIO Criação e Áreas de Intervenção do SEPNA; Especialização, Composição e Articulação do Dispositivo Orgânico SEPNA

Leia mais

A RAA em números. Geografia

A RAA em números. Geografia 09 Foto: Espectro A RAA em números Geografia O arquipélago dos Açores é constituído por nove ilhas dispersas no Atlântico Norte ao longo de 600 km, segundo uma orientação noroeste-sudeste e enquadrado

Leia mais

CAPITULO II ANÁLISE DO RISCO, DA VULNERABILIDADE AOS INCÊNDIOS E DA ZONAGEM DO TERRITÓRIO

CAPITULO II ANÁLISE DO RISCO, DA VULNERABILIDADE AOS INCÊNDIOS E DA ZONAGEM DO TERRITÓRIO Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Fafe CAPITULO II ANÁLISE DO RISCO, DA VULNERABILIDADE AOS INCÊNDIOS E DA ZONAGEM DO TERRITÓRIO De acordo com a Portaria n.º 1060/2004 de 21 Agosto,

Leia mais

CICLO DE SEMINÁRIOS Revisão do PDM Guia Orientador. A defesa da floresta no âmbito de revisão do PDM

CICLO DE SEMINÁRIOS Revisão do PDM Guia Orientador. A defesa da floresta no âmbito de revisão do PDM CICLO DE SEMINÁRIOS Revisão do PDM Guia Orientador A defesa da floresta no âmbito de revisão do PDM Rui Rosmaninho Sertã, 18/05/2012 ÍNDICE GERAL A DEFESA DA FLORESTA NO ÂMBITO DE REVISÃO DO PDM 1.ESTADO

Leia mais

Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal da Arrábida

Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal da Arrábida 1 Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal da Arrábida 2 Gabinete Técnico Florestal Intermunicipal da Arrábida (GTFIA) Entrou em atividade em Outubro de 2007, ao abrigo de um protocolo celebrado entre

Leia mais

GESTÃO INTEGRADA DE RECURSOS ESTRUTURA ECOLÓGICA DO MUNICIPIO DE SETÚBAL

GESTÃO INTEGRADA DE RECURSOS ESTRUTURA ECOLÓGICA DO MUNICIPIO DE SETÚBAL GESTÃO INTEGRADA DE RECURSOS Estrutura da apresentação: 1. Enquadramento 2. Objetivos 3. Metodologia 4. Estrutura Ecológica Municipal (EEM) 5. Compatibilização com o PROTAML 6. Corredores Ecológicos 7.

Leia mais

Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível na Óptica do Combate

Rede Primária de Faixas de Gestão de Combustível na Óptica do Combate Rede Primária de na Óptica do Combate Sistema de Defesa da Floresta Contra Incêndios (Decreto Lei nº 124/2006 de 28 de Junho alterado pelo Decreto-Lei nº 17/2009,de 14 de Janeiro) PILAR 1 AFN PREVENÇÃO

Leia mais

Exemplos Práticos. do Ordenamento Florestal e do Planeamento da Defesa da Floresta Contra Incêndios na Revisão de PDMs da Região Centro

Exemplos Práticos. do Ordenamento Florestal e do Planeamento da Defesa da Floresta Contra Incêndios na Revisão de PDMs da Região Centro OS PLANOS DIRECTORES MUNICIPAIS DE 2.ª GERAÇÃO E O PLANEAMENTO DA DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Coimbra, 30.Novembro.2011 Exemplos Práticos do Ordenamento Florestal e do Planeamento da Defesa da

Leia mais

Redes de defesa da floresta contra incêndios FGC Aplicação do Regime Jurídico das Ações de Arborização e Rearborização

Redes de defesa da floresta contra incêndios FGC Aplicação do Regime Jurídico das Ações de Arborização e Rearborização Redes de defesa da floresta contra incêndios FGC Aplicação do Regime Jurídico das Ações de Arborização e Rearborização PENELA 05 setembro de 2015 Redes de defesa da floresta contra incêndios Legislação

Leia mais

Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade

Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade Alterações Climáticas, Florestas e Biodiversidade A nossa pegada regista-se Susana Brígido Seia, 16 de Janeiro de 2009 Índice 1. A importância dos ecossistemas florestais, nas alterações climáticas e biodiversidade

Leia mais

Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhora e Senhores Membros do Governo

Senhor Presidente Senhoras e Senhores Deputados Senhora e Senhores Membros do Governo Silvicultura é a ciência que se ocupa do cuidado, aproveitamento e manutenção racional das florestas, em função do interesse ecológico, científico, económico e social de que elas são objecto. O objectivo

Leia mais

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2014-2018 Comissão Municipal de Defesa da Floresta de Cascais Março 2014 ÍNDICE Caderno I - Diagnóstico - Informação de Base... 5 1. CARACTERIZAÇÃO

Leia mais

Ciclo de Palestras ENCONTROS COM O ICNF

Ciclo de Palestras ENCONTROS COM O ICNF Palestra Venha conhecer melhor o processo de planeamento florestal por Nuno Sequeira () 21 de maio de 2015 Ciclo de Palestras ENCONTROS COM O ICNF Sede do ICNF, Lisboa, às quintas (14H-14H30) O processo

Leia mais

PREVENÇÃO ESTRUTURAL Lousa, 12 de abril

PREVENÇÃO ESTRUTURAL Lousa, 12 de abril Rui Almeida - 2017 PREVENÇÃO ESTRUTURAL Lousa, 12 de abril Prevenção estrutural O que é a Prevenção estrutural Redução do número de incêndios Sensibilização Fiscalização Rede primária Prevenção estrutural

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS (PMDFCI) DE TÁBUA

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS (PMDFCI) DE TÁBUA PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS (PMDFCI) DE TÁBUA Comissão Municipal de Defesa da Floresta de Tábua Apoio: Fundo Florestal Permanente CÂMARA MUNICIPAL DE TÁBUA DEZEMBRO 2013 NOTA

Leia mais

COMPONENTE AGRO E SILVO AMBIENTAL BALDIOS DE SÃO PEDRO - MANTEIGAS

COMPONENTE AGRO E SILVO AMBIENTAL BALDIOS DE SÃO PEDRO - MANTEIGAS COMPONENTE AGRO E SILVO AMBIENTAL BALDIOS DE SÃO PEDRO - MANTEIGAS Sergio Almeida 1 Enunciar as várias medidas disponíveis; Medidas candidatas pelo Baldio de São Pedro Manteigas; Ver o tipo de intervenção

Leia mais

MAPA 1. DEMARCAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO DE PORTO SANTO E RESPECTIVAS FREGUESIAS. Fonte :

MAPA 1. DEMARCAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO DE PORTO SANTO E RESPECTIVAS FREGUESIAS. Fonte : 7. PORTO SANTO Descoberto em 1418 por João Gonçalves Zarco e Tristão Vaz Teixeira, o Porto Santo é uma ilha de origem vulcânica com um relevo muito menos acidentado que a Madeira e onde predominam o calcário

Leia mais

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA DELIMITAÇÃO DA RESERVA ECOLÓGICA NACIONAL

PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA DELIMITAÇÃO DA RESERVA ECOLÓGICA NACIONAL PROPOSTA DE ALTERAÇÃO DA DELIMITAÇÃO DA RESERVA ECOLÓGICA NACIONAL No âmbito da elaboração do Plano de Pormenor da UNOP7 de Tróia Câmara Municipal de Grândola Março de 2011 O presente relatório diz respeito

Leia mais

Oleiros: floresta de oportunidades

Oleiros: floresta de oportunidades Oleiros: floresta de oportunidades Departamento de Gestão e Produção Florestal Conceição Ferreira valor dos recursos florestais para a sociedade Importância do setor florestal - fileiras industriais desenvolvidas

Leia mais

PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS

PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO I Diagnóstico Informação Base Dezembro 2015 Índice Geral 1 Caracterização Física... 6 1.1 Enquadramento Geográfico... 6 1.2 Hipsometria...

Leia mais

PLANO OPERACIONAL MUNICIPAL DO CONCELHO DE REGUENGOS DE MONSARAZ

PLANO OPERACIONAL MUNICIPAL DO CONCELHO DE REGUENGOS DE MONSARAZ PLANO OPERACIONAL MUNICIPAL DO CONCELHO DE REGUENGOS DE MONSARAZ MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ Câmara Municipal Contribuinte 507 040 589 7200-370 Reguengos de Monsaraz Telefone 266 508 040 Fax 266

Leia mais

Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios de Vagos Caderno I ÍNDICE

Plano Municipal de Defesa da Floresta contra Incêndios de Vagos Caderno I ÍNDICE 2 ÍNDICE Lista de Figuras... 3 Lista de Tabelas... 4 Lista de Mapas... 4 Lista de Quadros... 4 1. CARACTERIZAÇÃO FÍSICA... 5 Enquadramento geográfico do Concelho... 5 Hipsometria... 7 Declive... 9 Exposição...11

Leia mais

Vereador José Guilherme Aguiar Enviado: terça-feira, 4 de Outubro de :19 Para:

Vereador José Guilherme Aguiar Enviado: terça-feira, 4 de Outubro de :19 Para: Florinda Veiga De: Vereador José Guilherme Aguiar Enviado: terça-feira, 4 de Outubro de 2016 12:19 Para: Perguntas / Requerimentos Assunto: Requerimento à CMGaia; RQ3314/XIII/1AL

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE VIANA DO ALENTEJO

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE VIANA DO ALENTEJO PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE VIANA DO ALENTEJO 2017-2021 CADERNO I DIAGNÓSTICO (INFORMAÇÃO DE BASE) Comissão Municipal de Defesa da Floresta Plano Municipal de Defesa da Floresta

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS 2018-2027 MUNICÍPIO DE TONDELA CADERNO I DIAGNÓSTICO Ficha Técnica do Documento Título: Descrição: Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios

Leia mais

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO PINHAL INTERIOR SUL

PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO PINHAL INTERIOR SUL PLANO REGIONAL DE ORDENAMENTO DO PINHAL INTERIOR SUL Objectivos específicos comuns a) Diminuir o número de ignições de incêndios florestais; b) Diminuir a área queimada; c) Promover o redimensionamento

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE LAGOA

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE LAGOA COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE LAGOA PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE LAGOA 008 01 CADERNO IIII IInfforrmação de Base Julho de 008 Aprovado em reunião

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE GRÂNDOLA

PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE GRÂNDOLA T PLANO MUNICIPAL DE EMERGÊNCIA DE PROTECÇÃO CIVIL DE GRÂNDOLA PARTE IV INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR Secção II. Análise de riscos Maio 2012 Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Grândola Parte

Leia mais

PMDFCI CADERNO I DIAGNÓSTICO (Informação de Base)

PMDFCI CADERNO I DIAGNÓSTICO (Informação de Base) COMISSÃO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA PMDFCI CADERNO I DIAGNÓSTICO (Informação de Base) PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DE MEALHADA 2017 2021 Este documento é da responsabilidade

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS Comissão Municipal de Defesa da Floresta Apoio: Fundo Florestal Permanente CÂMARA MUNICIPAL DE TÁBUA MARÇO 2018 NOTA INTRODUTÓRIA O Plano Municipal

Leia mais

Determinação dos raios de visibilidade

Determinação dos raios de visibilidade ESTUDO DA VISIBILIDADE EM POSTOS DE VIGIA E DA SUA INFLUÊNCIA NA VIGILÂNCIA DE INCÊNDIOS FLORESTAIS INTRODUÇÃO - Objectivos do Estudo 1 Carta Nacional de Visibilidades 1 Carta Nacional de Prioridades de

Leia mais

GIF Catraia (Tavira/São Brás de Alportel)

GIF Catraia (Tavira/São Brás de Alportel) GIF Catraia (Tavira/São Brás de Alportel) Avaliação de impactos e monitorização da Reunião técnica São Brás de Alportel, 24 de novembro de 2014 João Miguel Martins Coordenador de Prevenção Estrutural Levantamento

Leia mais

CONTRIBUIÇÃO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA DE SETÚBAL PARA UMA COMUNIDADE MAIS RESILIENTE AOS RISCOS AMBIENTAIS

CONTRIBUIÇÃO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA DE SETÚBAL PARA UMA COMUNIDADE MAIS RESILIENTE AOS RISCOS AMBIENTAIS CONTRIBUIÇÃO DA ESTRUTURA ECOLÓGICA DE SETÚBAL PARA UMA COMUNIDADE MAIS RESILIENTE AOS RISCOS AMBIENTAIS CONTRIBUTION OF THE ECOLOGICAL STRUCTURE OF SETÚBAL TO A MORE RESILIENT COMMUNITY TOWARDS ENVIRONMENTAL

Leia mais

Relatório Provisório Fases Alfa, Bravo, Charlie e Delta

Relatório Provisório Fases Alfa, Bravo, Charlie e Delta Autoridade Florestal Nacional Defesa da Floresta Relatório Provisório Fases Alfa, Bravo, Charlie e Delta Lisboa // 1 de Janeiro a 15 de Outubro Portugal sem fogos depende de todos [2/17] Relatório provisório

Leia mais

PRESSÕES SOCIOECONÓMICAS SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS: Bacias hidrográficas das ribeiras costeiras entre Sado e Mira e Algarve Central

PRESSÕES SOCIOECONÓMICAS SOBRE OS RECURSOS HÍDRICOS: Bacias hidrográficas das ribeiras costeiras entre Sado e Mira e Algarve Central PROWATERMAN - Água, ecossistemas aquáticos e actividade humana. Uma abordagem integrada e participativa na definição de estratégias inovadoras e prospectivas de gestão integrada de recursos hídricos no

Leia mais

Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Barcelos

Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Barcelos Plano Municipal de Emergência de Protecção Civil de Barcelos O Plano Municipal de Emergência de Barcelos, é um plano geral, elaborado para fazer face à generalidade das situações de emergência que possam

Leia mais

Recursos hídricos. Especificidade do clima português

Recursos hídricos. Especificidade do clima português Recursos hídricos Especificidade do clima português Recurso insubstituível e suporte de Vida A água é fundamental para os sistemas naturais, para a vida humana e para as atividades económicas. O Tejo,

Leia mais

1. Introdução / Enquadramento Legal Orientações Sectoriais Situações de Conflito 3. Localização das Áreas de Conflito 4

1. Introdução / Enquadramento Legal Orientações Sectoriais Situações de Conflito 3. Localização das Áreas de Conflito 4 Gestão Integrada de Projectos e Planeamento ÍNDICE 1. Introdução / Enquadramento Legal 2 2. Orientações Sectoriais 3 3. Situações de Conflito 3 Localização das Áreas de Conflito 4 Quadro Síntese com a

Leia mais

Ficha de Projeto Simplificado

Ficha de Projeto Simplificado Ficha de Projeto Simplificado ICNF/DCNF Registo n.º Data de submissão do projeto (dd/mm/aa) Índice 1 - Elementos gerais 1.1 - Identificação do requerente 1.2 - Identificação e localização da área de intervenção

Leia mais

1. ENQUADRAMENTO DO CONCELHO ÁREA ARDIDA E NÚMERO DE OCORRÊNCIAS ANÁLISE DO RISCO DE INCÊNDIO ÁREAS CLASSIFICADAS...

1. ENQUADRAMENTO DO CONCELHO ÁREA ARDIDA E NÚMERO DE OCORRÊNCIAS ANÁLISE DO RISCO DE INCÊNDIO ÁREAS CLASSIFICADAS... ÍNDICE 1. ENQUADRAMENTO DO CONCELHO... 3 2. ÁREA ARDIDA E NÚMERO DE OCORRÊNCIAS... 5 3. ANÁLISE DO RISCO DE INCÊNDIO... 7 4. ÁREAS CLASSIFICADAS...10 5. ORGANIZAÇÃO DO DISPOSITIVO DF...11 5.1. Entidades

Leia mais

GOVERNO CIVIL DE CASTELO BRANCO

GOVERNO CIVIL DE CASTELO BRANCO Título Página Parte I Enquadramento Geral do Plano 1. Introdução 4 2. Âmbito de Aplicação 5 3. Objectivos Gerais 5 4. Enquadramento Legal 6 5. Antecedentes do processo de planeamento 6 6. Articulação com

Leia mais

PMDFCI CADERNO I DIAGNÓSTICO. Índice geral

PMDFCI CADERNO I DIAGNÓSTICO. Índice geral Índice geral Índice geral... II Índice de gráficos... IV Índice de figuras... VI Índice de quadros... VII Índice de abreviaturas... VIII Introdução... IX 1 - Caracterização física... 1 1.1-Enquadramento

Leia mais

Reformulação do Indicador 11 Gestão e Conservação da Floresta

Reformulação do Indicador 11 Gestão e Conservação da Floresta Reformulação do Indicador 11 Gestão e Conservação da Floresta Ação de Formação Eco XXI 2018 Agência Portuguesa do Ambiente Alfragide/Amadora 27 de Fevereiro de 2018 FLORESTA Conservação da natureza e da

Leia mais

Gestão e Conservação da Floresta. Municípios ECOXXI Boas Práticas de Sustentabilidade

Gestão e Conservação da Floresta. Municípios ECOXXI Boas Práticas de Sustentabilidade Gestão e Conservação da Floresta Municípios ECOXXI Boas Práticas de Sustentabilidade Enquadramento Territorial Área: 138,40 km² População: 17 604 hab. (2011) Densidade populacional: 127,2 hab./km² N.º

Leia mais

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios. Câmara Municipal de Alfândega da Fé

Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios. Câmara Municipal de Alfândega da Fé Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2007 2011 Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Câmara Municipal de Alfândega da Fé Dezembro de 2006 ÍNDICE A. PLANO DE ACÇÃO...Erro!

Leia mais

PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA

PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA PLANO INTERMUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS DOS CONCELHOS DE PALMELA, SETÚBAL E SESIMBRA CADERNO II Informação de Base Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Palmela,

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS CADERNO III - PLANO OPERACIONAL MUNICIPAL (POM) VILA FRANCA DE XIRA 2017 Abril 2017 Município de Vila Franca de Xira l Serviço Municipal de Proteção

Leia mais

Águas. Superficiais: Disponibilidades Hídricas. Quantidade de Água disponível no Planeta. Dependem de:

Águas. Superficiais: Disponibilidades Hídricas. Quantidade de Água disponível no Planeta. Dependem de: Águas Superficiais: Rios Lagos Lagoas Albufeiras Subterrâneas: Aquíferos Águas do Subsolo até 800 metros de Profundidade Disponibilidades Hídricas Quantidade de Água disponível no Planeta. Dependem de:

Leia mais

A ARH do Tejo, I.P., enquanto Promotora. de Instrumentos de Gestão Territorial

A ARH do Tejo, I.P., enquanto Promotora. de Instrumentos de Gestão Territorial Workshop Regulamentação da Cartografia a utilizar nos Instrumentos de Gestão Territorial A ARH do Tejo, I.P., enquanto Promotora de Instrumentos de Gestão Territorial Susana Firmo 15-04-1012/03/09 Administração

Leia mais

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios da Marinha Grande

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios da Marinha Grande Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios da Marinha Grande 2015-2019 (2.ª versão) Município de Marinha Grande Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Caderno I - Diagnóstico

Leia mais

SERVIÇO DOS ECOSSISTEMAS NAS CIDADES. biodiversidade e adaptação climática o serviço da qualidade de vida. Gestão da Estrutura Ecológica do Barreiro

SERVIÇO DOS ECOSSISTEMAS NAS CIDADES. biodiversidade e adaptação climática o serviço da qualidade de vida. Gestão da Estrutura Ecológica do Barreiro SERVIÇO DOS ECOSSISTEMAS NAS CIDADES biodiversidade e adaptação climática o serviço da qualidade de vida Gestão da Estrutura Ecológica do Barreiro CONTEXTO HISTÓRICO No final do século XIX a localização

Leia mais

PLANO OPERACIONAL MUNICIPAL 2011

PLANO OPERACIONAL MUNICIPAL 2011 PLANO OPERACIONAL MUNICIPAL 20 MUNICÍPIO DE REGUENGOS DE MONSARAZ Câmara Municipal Contribuinte 507 040 589 7200-370 Reguengos de Monsaraz Telefone 266 508 040 Fax 266 508 059 www.cm-reguengos-monsaraz.pt

Leia mais

É uma floresta de árvores originárias do próprio território. Neste caso, a floresta autóctone portuguesa é toda a floresta formada por árvores

É uma floresta de árvores originárias do próprio território. Neste caso, a floresta autóctone portuguesa é toda a floresta formada por árvores É uma floresta de árvores originárias do próprio território. Neste caso, a floresta autóctone portuguesa é toda a floresta formada por árvores originárias do nosso país, como é o caso do carvalho, do medronheiro,

Leia mais

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios

Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios 2007 Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios Serviço Municipal de Protecção Civil Índice CADERNO I. PLANO DE ACÇÃO... 1 1. ENQUADRAMENTO DO PLANO NO ÂMBITO DO SISTEMA DE GESTÃO TERRITORIAL

Leia mais

MUNICÍPIO DE ALENQUER

MUNICÍPIO DE ALENQUER MUNICÍPIO DE ALENQUER IX Reunião da Comissão de Acompanhamento 3 de Novembro REVISÃO DO ponto de Situação Trabalhos / Estudos concluídos 1. Estudos de Caracterização (inclui rede natura, mapa de ruído

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS

PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS PLANO MUNICIPAL DE DEFESA DA FLORESTA CONTRA INCÊNDIOS MUNICÍPIO DA MAIA Diagnóstico (Informação de Base) - CADERNO I Entidade Responsável: Comissão Municipal de Defesa da Floresta da Maia Maia, Junho

Leia mais

b) Planta de implantação do Plano de Pormenor da UNOP 8 de Tróia (desenho n.º 1 dos elementos de constituição do PP)

b) Planta de implantação do Plano de Pormenor da UNOP 8 de Tróia (desenho n.º 1 dos elementos de constituição do PP) O presente relatório diz respeito à Proposta de Alteração da Delimitação da Reserva Ecológica Nacional (REN) na área de intervenção do Plano de Pormenor da UNOP 8 de Tróia (adiante designado por PP), no

Leia mais

RELATÓRIO SUMÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTES SOBRE ESPAÇOS FLORESTAIS DECORRENTES DO INCÊNDIO FLORESTAL DE MATA, CONCELHO DE OURÉM

RELATÓRIO SUMÁRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTES SOBRE ESPAÇOS FLORESTAIS DECORRENTES DO INCÊNDIO FLORESTAL DE MATA, CONCELHO DE OURÉM EMISSOR Direção de Unidade de Defesa da Floresta - DUDEF NÚMERO / 00 / 2012 DATA 18 / 09 / 2012 TÍTULO RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DOS IMPACTES SOBRE ESPAÇOS FLORESTAIS, DECORRENTES DO INCÊNDIO FLORESTAL DE

Leia mais