Desenvolvimento econômico e reformas institucionais no Brasil: Considerações sobre a construção interrompida

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Desenvolvimento econômico e reformas institucionais no Brasil: Considerações sobre a construção interrompida"

Transcrição

1 Desenvolvimento econômico e reformas institucionais no Brasil: Considerações sobre a construção interrompida SALVADOR TEIXEIRA WERNECK VIANNA Tese de Doutorado apresentada ao Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro como parte dos requisitos para a obtenção do título de Doutor em Economia BANCA EXAMINADORA Orientadora: Profa. Dra. Beatriz Azeredo IE / UFRJ... Prof. Dr. João Carlos Ferraz IE / UFRJ... Profa. Dra. Denise Lobato Gentil... Prof. Dr. José Eisenberg IUPERJ... Prof. Dr. Cláudio Salm Centro Celso Furtado... Rio de Janeiro, 24 de agosto de 2007

2 2 Para Andrea, Aurora e Estela

3 3 Agradecimentos À honorável instituição da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em particular ao Colégio de Aplicação e ao Instituto de Economia. À minha orientadora, Beatriz Azeredo, pelo estímulo e confiança que sempre me passou, mesmo quando estive (confesso) prestes a desistir. Aos meus amigos do peito, sempre presentes: Otávio, André, Júlio e Ezequiel. Graças ao doutorado no IE ganhei outro, meu camarada em armas Luís Otávio Reiff. A meus familiares, que tornaram menos penosa esta travessia. O clã Werneck Vianna está ficando cada vez mais extenso, mas vamos lá: João Pedro e Gabriela, Juliano e Bianca, Marina e Sávio, João Francisco, Pedro (o rei do queijo quente), Valentim, Bento, Miguel e Tomás. Estendo meus agradecimentos a Consuelo, Fernanda e Márcia. A Iracema Teixeira, rochedo sobre o qual se erigiu essa fortaleza, exemplo de vida, de mulher, de coragem. A Luiz Jorge e Maria Lucia, as figuras humanas mais extraordinárias que já tive a ventura de conhecer; meus maiores mestres e meus maiores exemplos, a quem sempre serei tão devedor, em quem sempre, ainda que em vão, tentarei me espelhar. Reservo um agradecimento especial a minhas filhas, pela descoberta diária de um mundo melhor, ou pelo menos da esperança de um, que elas me proporcionam. Aurora e Estela são minhas heroínas, pequenas mas superpoderosas. A Andrea, tudo que posso dizer é que um dia espero poder retribuir tudo que ela fez para tornar possível a elaboração desta tese.

4 4 A sociedade sempre acaba vencendo, mesmo ante a inércia ou o antagonismo do Estado. O Estado era Tordesilhas. Rebelada, a sociedade empurrou as fronteiras do Brasil, criando uma das maiores geografias do Universo. O Estado, encarnado na metrópole, resignara-se ante a invasão holandesa no Nordeste. A sociedade restaurou nossa integridade territorial com a insurreição nativa de Tabocas e Guararapes, sob a liderança de André Vidal de Negreiros, Felipe Camarão e João Fernandes Vieira, que cunhou a frase da preeminência da sociedade sobre o Estado: Desobedecer a El-Rey, para servir a El-Rey. O Estado capitulou na entrega do Acre, a sociedade retomou-o com as foices, os machados e os punhos de Plácido de Castro e seus seringueiros. O Estado autoritário prendeu e exilou. A sociedade, com Teotônio Vilela, pela anistia liberou e repatriou. A sociedade foi Rubens Paiva, não os facínoras que o mataram. Foi a sociedade, mobilizada nos colossais comícios das Diretas-Já, que pela transição e pela mudança derrotou o Estado usurpador. Termino com as palavras com que comecei esta fala: A Nação quer mudar. A Nação deve mudar. A Nação vai mudar. A Constituição pretende ser a voz, a letra, a vontade política da sociedade rumo à mudança. Que a promulgação seja nosso grito. Mudar para vencer! Muda Brasil! (Ulysses Guimarães, discurso de promulgação da Constituição, 5 de outubro de 1988)

5 Índice TUAPRESENTAÇÃOUT...9 TUCAPÍTULO I INSTITUIÇÕES E DESENVOLVIMENTO: EM BUSCA DE UMA ABORDAGEM MULTIDISCIPLINARUT...13 TU1 INTRODUÇÃO: O DESENVOLVIMENTO COMO TEMAUT...13 TU2 DESENVOLVIMENTO, CRESCIMENTO ECONÔMICO E INDUSTRIALIZAÇÃOUT...23 TU3 LÓGICA ECONÔMICA E RELAÇÕES SOCIAIS NA TEORIA DA REGULAÇÃOUT...29 TU4 INCERTEZA E MATRIZ INSTITUCIONAL: ALGUNS APORTES DA NOVA ECONOMIA INSTITUCIONAL AO TEMA DO DESENVOLVIMENTOUT...35 TU5 O NEO-INSTITUCIONALISMO NA CIÊNCIA POLÍTICAUT...43 TU6 CELSO FURTADO E O DIÁLOGO ENTRE A ECONOMIA E AS (DEMAIS) CIÊNCIAS SOCIAIS: UM ENFOQUE INSTITUCIONAL NÃO-REGULACIONISTA E NÃO-INSTITUCIONALISTAUT...50 TUCAPÍTULO II CONSIDERAÇÕES SOBRE AS RAÍZES DO SUBDESENVOLVIMENTO BRASILEIROUT...58 TU1 AS ECONOMIAS AÇUCAREIRA E MINEIRAUT...59 TU2 A ECONOMIA CAFEEIRA E A TRANSIÇÃO PARA O TRABALHO ASSALARIADOUT...73 TU3 FORMAÇÃO DO MERCADO INTERNOUT...81 TU4 TRANSIÇÃO PARA O SISTEMA INDUSTRIALUT...90 TUCAPÍTULO III ETAPAS DE ACELERAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NO BRASILUT...93 TU1 INTRODUÇÃOUT...94 TU2 UM ESBOÇO DE ROTEIRO PARA O ESTUDO DA PRIMEIRA REPÚBLICAUT TU3 AS TRANSFORMAÇÕES DO PERÍODO UT TU3.1 Instituições e política econômica no Estado NovoUT TU3.2 A política econômica e seus atoresut TU3.3 O corporativismo: doutrina e práticaut TU3.4 Estado e sociedade na nova ordemut TU3.5 Palavras finaisut TU4 FUGA PARA FRENTE : O GRANDE SALTO DA DÉCADA DE 1950UT TU4.1 O quadro político e institucional no segundo governo VargasUT TU4.2 Política econômica no segundo governo VargasUT TU4.3 Instituições e política econômica no governo JKUT TU4.3.1 O Plano de Metas UT TU4.3.2 O sistema políticout TU4.3.3 A Administração ParalelaUT TU5 POLÍTICA E ECONOMIA NO REGIME MILITARUT TU5.1 Esgotamento de um modelout TU5.2 Os Atos InstitucionaisUT TU5.3 Reformas institucionais e política econômicau T TU5.3.1 O período UT TU5.3.2 O período UT TUCAPÍTULO IV FEDERALISMO E SISTEMA TRIBUTÁRIO NO BRASILUT TU1 INTRODUÇÃOUT TU2 ESTADO E FEDERALISMOUT TU2.1 Centralização e descentralização no federalismo brasileirout TU2.2 A Reforma dos anos 60UT TU2.3 O Sistema Tributário na Constituição de 1988UT TU2.4. A Evolução Posterior a 1988UT TU2.5 Desdobramentos RecentesUT TU3. ESTADO E DISTRIBUIÇÃO DE RENDA: A REGRESSIVIDADE DO SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIROUT TU3.1. IntroduçãoUT TU3.2 Evidências sobre os impactos distributivos do sistema tributáriout TU4 O SISTEMA TRIBUTÁRIO BRASILEIRO EM DEBATEUT TU5 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ADICIONAIS SOBRE O DEBATE ATUALUT TUCAPÍTULO V A CONSTRUÇÃO INTERROMPIDAUT TUREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASUT...350

6 6 Índice de gráficos TUGRÁFICO 1 PRODUTO INTERNO BRUTO DO BRASIL: VARIAÇÃO (%) REAL ANUAL, UT...95 TUGRÁFICO 2 - PRODUTO INTERNO BRUTO DO BRASIL: MÉDIAS GEOMÉTRICAS DECENAIS DAS TAXAS DE VARIAÇÃO (%) REAL ANUALUT...96 TUGRÁFICO 3 - PRODUTO INTERNO BRUTO DO BRASIL: EVOLUÇÃO ANUAL DE SEU NÍVEL, EXPRESSO EM R$ MILHÕES DE 2006, UT...98 TUGRÁFICO 4: EVOLUÇÃO DA RENDA POR HABITANTE NO BRASIL (EM R$ MIL DE 2006), UT...99 TUGRÁFICO 5 RENDA POR HABITANTE NO BRASIL, EM R$ MIL DE 2006: MÉDIAS DECENAISUT TUGRÁFICO 6 EVOLUÇÃO DE LONGO PRAZO DA CARGA TRIBUTÁRIA NO BRASILUT TUGRÁFICO 7 -EVOLUÇÃO DA ARRECADAÇÃO DIRETA POR ESFERA DE GOVERNO: 1960, 1965, UT.246 TUGRÁFICO 8 EVOLUÇÃO DA RECEITA DISPONÍVEL POR ESFERA DE GOVERNO:UT TU1960, 1965, UT TUGRÁFICO 9 CARGA TRIBUTÁRIA DIRETA E INDIRETA SOBRE RENDA, SEGUNDO CLASSES DE RENDA EM SALÁRIOS MÍNIMOS PARA O TOTAL DAS ÁREAS, EM %UT TUGRÁFICO 10 - PARTICIPAÇÃO DOS IMPOSTOS NA RENDAUT TUGRÁFICO 11 - PARTICIPAÇÃO DO ICMS NA RENDA DAS FAMÍLIASUT TUGRÁFICO 12 - PARTICIPAÇÃO DO ICMS NA RENDA DAS FAMÍLIASUT TUGRÁFICO 13 - PARTICIPAÇÃO DA COFINS+PIS+CPMF NA RENDA DAS FAMÍLIASUT Índice de tabelas e quadros TUTABELA 1 RENDA POR HABITANTE NO BRASIL, EM R$ MIL DE 2006: MÉDIAS QÜINQÜENAIS E TAXAS DE VARIAÇÃO PERCENTUALUT TUQUADRO 1 O PLANO DE METASUT TUQUADRO 2 O MOVIMENTO PENDULAR CICLOS DE CENTRALIZAÇÃO E DESCENTRALIZAÇÃO NA FEDERAÇÃO BRASILEIRAUT TUQUADRO 3 - REPARTIÇÃO DAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS: UT TUTABELA 2 CARGA TRIBUTÁRIA, , EM % DO PIBUT TUQUADRO 4 - A GUERRA FISCALUT TUQUADRO 5 - CRONOLOGIA DAS RENEGOCIAÇÕES DAS DÍVIDAS ESTADUAISUT TUTABELA 3 - PRINCIPAIS IMPOSTOS INDIRETOS RECOLHIDOS E ÔNUS FISCAL POR FAIXA DE RENDAUT...300

7 7 Resumo Esta tese analisa o processo de desenvolvimento econômico brasileiro ocorrido no período de meio século compreendido entre 1930 e Este processo, tratado no trabalho como a construção nacional, se deu, alternadamente, em condições autoritárias e democráticas, e, ao seu final, lograra multiplicar em sete vezes a renda por habitante, enquanto a população triplicaria. O objetivo central é discutir de que maneira as inúmeras reformas e inovações institucionais implementadas, ao longo desse período, e em diferentes contextos sociais e políticos, contribuíram para viabilizar o crescimento econômico acelerado. Para isso, é traçado um amplo panorama histórico, desde o período colonial, recorrendo a alguns dos autores clássicos da ciência social brasileira, em particular Celso Furtado, da evolução econômica brasileira. Um objetivo secundário é o de avaliar a necessidade de reformas, em especial no sistema tributário, no contexto brasileiro atual, marcado por crescente debate acerca da necessidade da retomada do desenvolvimento.

8 8 Abstract This thesis aims to analyze the process of Brazilian economic development between 1930 and This process, treated in the work as the national construction, has occurred, alternatingly, in authoritarian and democratic conditions, and, to its end, it achieved to multiply in seven times per capita income, while the population would triple. The central objective is to argue how the innumerable reforms and implemented institucional innovations, throughout this period, and in different social and political contexts, had made possible the sped up economic growth. For this, an ample historical panorama is traced, since the colonial period, appealing to some of the classic authors of Brazilian social science, in particular Celso Furtado, of the Brazilian economic evolution. A secondary objective is to evaluate the necessity of reforms, in special in the tax system, in the current Brazilian context, marked by increasing debate concerning the necessity of a new development process.

9 9 Apresentação A idéia central da presente tese é discutir os limites e as possibilidades que a implementação de reformas institucionais ofereceu (e ainda pode vir a oferecer) ao processo de desenvolvimento brasileiro. A motivação para o estudo desse tema vem da conjugação de pelo menos quatro fatores: A volta, com força cada vez maior, do tema do desenvolvimento econômico na agenda brasileira; Como decorrência, uma crescente revalorização dos elementos e valores ligados ao desenvolvimentismo, em particular o pensamento de Celso Furtado; A existência de dois lados oponentes nesse debate: um, que condiciona a retomada do desenvolvimento à implementação de reformas liberalizantes e prómercado; outro, que propõe o fortalecimento do Estado, e o enfrentamento do mercado, em questões-chave como, por exemplo, a política macroeconômica; O avanço inequívoco da democracia política no Brasil, bem como a melhora (ainda modesta) do quadro social, ambos decorrência direta dos marcos institucionais consagrados na Constituição de O objetivo geral da tese é avaliar as formas pelas quais o Estado capacitou-se, instrumental e institucionalmente, para liderar e coordenar o processo de desenvolvimento acelerado ocorrido no período de meio século entre 1930 e 1980, quando a renda por habitante multiplicou-se em sete vezes, enquanto a população triplicava. O objetivo específico é preparar o terreno para a discussão de questões pertinentes ao debate contemporâneo das reformas institucionais. Em particular, pretende-se avaliar as características de um marco institucional, o sistema tributário, o qual é recorrentemente apresentado como um entrave à retomada do crescimento

10 10 econômico a taxas mais elevadas. Embora a tese não possua pretensão normativa, tenciona-se apresentar argumentos contrários à adoção, na realidade atual brasileira, a reformas amplas que impliquem reformulação do texto constitucional. A tese está organizada da seguinte forma: o Capítulo I apresenta, em caráter introdutório e não-exaustivo, considerações sobre os conceitos de desenvolvimento e de instituições. Em particular, procura-se identificar como o tema das instituições é tratado em diferentes marcos teóricos das ciências sociais: a teoria da regulação e o neoinstitucionalismo. Em seguida, busca-se caracterizar a forma pela qual Celso Furtado, autor cuja obra é analisada ao longo da tese, estabelece um diálogo multidisciplinar entre as ciências sociais. O Capítulo II tem por objetivo, mediante uma leitura atenta do clássico Formação Econômica do Brasil (Furtado [1959], 1976), e algumas incursões aos textos contidos em Análise do Modelo Brasileiro (Furtado, 1973) e Dialética do Subdesenvolvimento (Furtado, 1964), recuperar os principais condicionantes históricos do subdesenvolvimento brasileiro. Busca-se, além disso, reforçar as formulações de Furtado fartamente usadas e citadas recorrendo a comentadores (como Bielschowsky, que esmiuçou o pensamento furtadiano) e a outros (poucos) historiadores igualmente clássicos que realizaram empreitadas similares à de Celso Furtado. Em resumo, o capítulo discorre sobre as transformações da economia brasileira até o início propriamente dito do processo de industrialização no Brasil, a partir da década de 1930, que remetem, segundo Celso Furtado, a dois momentos de transição. O primeiro, objeto da quarta parte de Formação Econômica do Brasil, teria sido a transição para o trabalho assalariado, no século XIX. E o segundo seria o da transição para um sistema industrial no século XX, tratado na quinta e última parte da referida obra. Antes de tratá-los especificamente, discute-se, ainda que rapidamente, como se

11 11 deu a formação dos dois pólos dinâmicos que impulsionaram a economia colonial e que, segundo Furtado, contribuíram profundamente para a conformação da sociedade e da economia brasileira contemporânea. O Capítulo III é o de maior fôlego da tese. Tem por objetivo, a partir da identificação de algumas etapas em que, ao longo desse século, especificamente no período , de maneira inequívoca a economia brasileira logrou realizar saltos em seu processo de desenvolvimento, analisar a importância que pode ter havido para a explicação desses saltos no que diz respeito à elaboração de políticas e marcos legais (em alguns casos mesmo com novas constituições) que configurariam reformas estruturais ou institucionais. Os períodos a serem considerados são o primeiro e segundo governo Vargas, os anos JK e os governos militares, de Castelo Branco a Médici. No primeiro governo Vargas houve as Constituições de 1934 e de 1937, esta outorgada e inauguradora da ditadura do Estado Novo. No período militar, além de 17 atos institucionais, houve a Constituição de 1967, e ainda, em 1969, a promulgação da Emenda Constitucional nº. 1, incorporando dispositivos do AI-5 ao novo texto que se tomou conhecido como "a Constituição de 1969". O Capítulo IV discute a conformação do sistema tributário brasileiro, tal como estabelecido nas reformas de 1967 e de 1988, bem como sua evolução desde então. Dois elementos são destacados: a dimensão federativa e a questão da equidade. Procura-se ressaltar, adicionalmente, o fato de que, nessas duas reformas, o sistema tributário foi concebido não apenas como mecanismo de geração de receitas, mas principalmente como peça-chave na engrenagem da política pública. O quinto e último capítulo procura articular a discussão precedente, estabelecendo em bases claras em que constituiu, de fato, o processo de construção nacional levado a termo entre 1930 e 1980, e como e por que se deu sua interrupção.

12 12 Dois comentários finais. Primeiro, em relação ao método. A metodologia adotada consistiu no recurso à literatura pertinente parte dela, naturalmente -, mediante um cotejamento diversificado de textos e autores, buscando incluir aportes da história, da ciência política e da economia. Especificamente, pretendeu-se (no sentido mesmo de pretensão), baseado na antiga tradição ensaística da ciência social brasileira, discutir em profundidade os temas colocados, e a partir daí extrair as lições que possam contribuir à compreensão do processo de desenvolvimento em sua relação com as reformas institucionais. Segundo, em relação ao título. Robert Paul Wolff, Barrington Moore Jr. e Herbert Marcuse, em seu prefácio de Crítica da Tolerância Pura (Zahar: Rio de Janeiro, 1970), desculpam-se aos leitores pelo plágio que leviana, mas respeitosamente, faziam à fundamental obra de Kant. Mais que me desculpar pelo, portanto, duplo plágio, ofereço o título, e a própria tese, como uma homenagem (que provavelmente não está à sua altura; o que, pensando bem, é irrelevante) ao mestre Celso Furtado.

13 PT Para FPT 13 Capítulo I Instituições e desenvolvimento: em busca de uma abordagem multidisciplinar 1 Introdução: o desenvolvimento como tema Adotando-se uma posição razoavelmente livre em relação aos cânones da ciência econômica moderna em particular aos da corrente dominante em grande parte do ensino e pesquisa universitária no Brasil e no mundo, pode-se conjecturar que a história da humanidade é, ela própria, a história do desenvolvimento. A espécie humana, desde seus primórdios, ao constituir formas primitivas de comunicação e de domínio sobre a natureza, e a partir daí instituir os primeiros esboços de vida em sociedade, traduz o que pode ser apreendido como um processo natural (e permanente) de mudanças e inovações. Desenvolvimento é, portanto, antes de tudo, um processo humano. Não exatamente fruto da ação individual, mas sim resultante da associação e da interação coletiva de agrupamentos sociais. Neste sentido, parece correto associar o processo de desenvolvimento humano ao processo de evolução das sociedades em geral. TPF 1 Concebendo-se a idéia de desenvolvimento de um ponto de vista histórico, em termos intuitivos é possível esboçar a seguinte proposição. Nas primeiras civilizações, estaria relacionado às formas primitivas de escrita e de produção agrícola; na Grécia antiga, às primeiras formalizações das ciências naturais, à codificação e secularização da vida em sociedade (democracia, direito, cidadania), à produção artística; no Império Romano, ao aprimoramento ao extremo da ciência militar e à constituição de todo um aparato burocrático-administrativo e jurídico que tornou possível sua existência e hegemonia por longos séculos. É verdade que, assumindo que estes diferentes 1 uma digressão sintética sobre as origens e a evolução da técnica nas sociedades primitivas, ver Ferreira Lima (1961).

14 TP PT Numa PT Há 14 momentos podem ser tomados como um processo mais ou menos contínuo de desenvolvimento das sociedades, ao menos no Ocidente, tal processo sofre profunda 2 inflexão durante o medievo.tpf FPT No mínimo, pode-se afirmar que ele passa a se operar de maneira muito mais vagarosa. Pois que, tanto do ponto de vista das forças produtivas quanto das condições de vida das populações, os avanços e as inovações ocorridos passam a se dar em grau e velocidade incomparavelmente menores que em toda a 3 história precedentetpf FPT. O que por si, mesmo num tratamento informal como o ora apresentado e ainda no terreno das conjecturas, permite que se levante uma indagação. Parece plausível a hipótese de que, embora muitas vezes fatores exógenos possam exercer apreciável influência, em última instância processos de desenvolvimento estão associados, ou até subordinados, a determinadas forças de intervenção políticas, econômicas, sociais que por sua vez correspondem a uma espécie de ato de vontade explicitada. Dito de outra forma, apesar de que o processo de desenvolvimento possa parecer um moto contínuo da evolução da humanidade, ele na verdade não possuiria caráter algum de 2 perspectiva mais rigorosa, poder-se-ia talvez objetar que o desenvolvimento ocorre justamente nos pontos de descontinuidade dos processos de evolução das sociedades. Ainda assim, é possível contrarrestar o argumento de que são as contínuas transformações políticas, econômicas e sociais que produzem as condições endógenas para esses momentos de quebra de continuidade. Tomando-se o exemplo da Grécia Antiga, helenistas célebres como Jean-Pierre Vernant e F.M. Cornford demonstram como o desenvolvimento da Polis e da própria filosofia surge quase que repentinamente, entre fins do século VI e início do século V, como conseqüência de transformações, inclusive econômicas, ocorridas ao longo do século VI. Para estudos clássicos das origens do pensamento filosófico grego, além dos citados Vernant (1981) e Cornford (1981), referência obrigatória é Werner Jaeger, com seu monumental Paideia (México: Fondo de Cultura Económica, 1957). 3 um belo ensaio de Agnes Heller, em O Homem do Renascimento, sobre a concepção medieval de tempo e as mudanças que se operam no período renascentista. A autora mostra que a despeito da inflexão operada pelo medievo em relação à antiguidade, mantém-se comum uma concepção do tempo, e pois, da história, o que tem conseqüências sobre a filosofia e a ciência. Durante a Antiguidade e a Idade Média, os momentos históricos individuais ou pontos no tempo eram intervalos de tempo suficientemente grandes para excederem a vida de qualquer pessoa (e, muitas vezes, ultrapassavam até o tempo da vida de muitas gerações). Mas durante o renascimento esta relação foi invertida, e desde então esta inversão afectou toda a história européia (à parte certos casos excepcionais): os momentos históricos tornaram-se mais curtos do que a duração da vida humana (...) No domínio da ciência e da tecnologia, alguns pensadores do Renascimento aprenderam a olhar o presente a partir do ponto de vista do futuro. O futuro constituía algo que evoluía indefinidamente, transformando-se noutra coisa e aperfeiçoando-se; o presente, por comparação, era um início, um ponto de partida imperfeito. Ver Heller (1982), cap VI ( O tempo e o espaço: orientação para o passado ou orientação para o futuro ).

15 15 espontaneidade. Depende, portanto, da ação do homem. Mas não de um homem, de um indivíduo, e sim de agrupamentos de indivíduos vivendo em sociedade. E esta ação se deu historicamente de maneira muito mais eficaz conforme o grau de desenvolvimento das estruturas e instituições sociais e políticas em que se reuniram esses agrupamentos. Utilizando uma categoria moderna, poder-se-ia dizer, grosso modo, que onde houve Estado, forte e estruturado relativamente a seu contexto histórico, vicejou progresso técnico, aumento populacional e melhoria das condições de vida avaliada por exemplo em termos de infra-estrutura, transportes, comunicações. Numa palavra, desenvolvimento. Inversamente, quando não houve prevalência de um corpo dirigente unificado (e unificador) constituído para governar a sociedade, tal como se verificou na Europa feudal, o processo de desenvolvimento foi, conforme assinalado, severamente restringido. Corroborando o argumento, de fato é a partir do momento da constituição das sociedades modernas, isto é, dos Estados Nacionais na Europa Ocidental, que o processo de desenvolvimento ganha vertiginosos impulso e aceleração. Esse é, aliás, um dos supostos básicos de Karl Polanyi, em A Grande Transformação. As origens do que denomina uma economia de mercado, cuja efetiva vigência só teria tido lugar na sociedade de mercado do século XIX, não estariam na evolução das trocas locais ( atos individuais de permuta ou troca não levam, como regra, ao estabelecimento de mercados em sociedades onde predominam outros princípios de comportamento econômico ), mesmo quando e onde estas desempenharam papel significativo (porque a instituição do mercado local sempre foi cercada por uma série de salvaguardas destinadas a proteger a organização econômica vigente na sociedade da interferência por parte das práticas de mercado ). Por outro lado, não residiriam, para o autor, na expansão do comércio de longa distância (igualmente regulado por normas não

16 PT Ver 16 econômicas e separado dos mercados locais não apenas em relação à sua função, mas também à sua organização ). Para Polanyi, o pai do comércio interno dos tempos modernos, ou seja, do mercado nacional como padrão de uma economia de mercado, é 4 o deus ex machina da intervenção estatal TPF FPT. De todo modo, a idéia de desenvolvimento passa a ser, crescente e preponderantemente, relacionada à esfera da economia. Produção, geração de excedentes, comércio, estes passam a ser os principais motores das potências européias Inglaterra, França, Portugal, Espanha, Holanda que se lançam aos oceanos para lançar as sementes do mundo tal como hoje se define. O regime capitalista de produção, em sua fase de acumulação primitiva, e em seguida as transformações profundas da Revolução Industrial, em escala sem precedentes na história pretérita, estabelecem o que conhecemos por desenvolvimento até os dias de hoje. Desenvolvimento passa a ser, como ainda essencialmente o é, desenvolvimento econômico. Desenvolvida portanto é a nação (ou a sociedade) capaz de acumular recursos e capital de tal forma que possa alavancar suas forças produtivas para, com isso, produzir mais e melhor, conquistar mais e maiores mercados e, por fim, gerar riqueza e prosperidade para sua população, num processo auto-realimentado e virtuoso. Retomando nossa perspectiva histórica, o paradigma do desenvolvimento ocidental é a Inglaterra, berço da Revolução Industrial, que mostra ao mundo o futuro a ele reservado: urbanização em escala sem precedentes na história da humanidade, redefinição dramática do espaço e do papel da agricultura, e permanentes revoluções nos campos das ciências, transportes, comunicações etc. Evidentemente, sempre com um objetivo comum: a acumulação de capital, que afinal de contas é o que move e torna possível todo esse processo. 4 Polanyi (1980), especialmente cap. 5.

17 17 Não caberia, no contexto desta brevíssima tentativa de conceituação, a pretensão de apresentar um resumo da história econômica moderna. De todo modo, ao longo do século XX, em que não se pode deixar de registrar a mudança de paradigma (para os Estados Unidos da América), as nações continuaram a se desenvolver tendo como eixo ainda e sempre a acumulação de capital mesmo, em certo sentido (talvez até mais de um), os países do então chamado bloco socialista. (A China atual, aliás, parece um exemplo emblemático a comprovar tal afirmação.) Importa mais, talvez, a mudança que passa a haver, nas principais sociedades ocidentais, em relação ao entendimento da noção geral de desenvolvimento, especialmente no após Segunda Guerra. Esta mudança se deu, em larga medida, pela percepção generalizada do caráter concentrador e excludente do processo de desenvolvimento baseado na acumulação de capital. Este, embora tivesse se mostrado incomparável do ponto de vista de geração de riqueza, mostrara-se também incapaz de distribuí-la de maneira minimamente equânime entre as populações. O fato mais evidente a ilustrar essa mudança é, sem dúvida, a constituição dos Estados de Bem-Estar Social nos países da Europa Ocidental. Tais nações teriam incorporado a suas sociedades a idéia de que não basta ter indústrias e tecnologias avançadas; para serem desenvolvidas, tais nações deveriam garantir da forma mais abrangente possível o acesso da totalidade de suas populações aos benefícios resultantes: habitação, saúde, educação e, principalmente, emprego e renda. Durante a maior parte da segunda metade do século passado (período batizado por Eric Hobsbawn como idade de ouro do capitalismo), este modelo de desenvolvimento prosperou, mas a partir de fins dos anos 80 começou a dar sinais de esgotamento, por uma série de fatores. Talvez o mais importante, pelo fato de haver ainda no mundo uma maioria esmagadora de populações (na África, na América Latina, na Ásia) vivendo em

18 18 condições absurdamente distantes dos padrões de vida dessas sociedades chamadas desenvolvidas. Dito de outra forma, na medida em que o padrão global de desenvolvimento permaneceu concentrador e excludente, isto tornou inviável a existência de ilhas de desenvolvimento econômico e social justo e equilibrado. A esta altura, convém introduzir um pouco de formalismo e rigor na conceituação de desenvolvimento. Tomando como referência um autor conhecido na literatura econômica brasileira contemporânea, Luiz Carlos Bresser-Pereira em Desenvolvimento e crise no Brasil abre sua exposição com a seguinte definição: O desenvolvimento é um processo de transformação econômica, política e social, através do qual o crescimento do padrão de vida da população tende a tornar-se automático e autônomo. Trata-se de um processo social global, em que as estruturas econômicas, políticas e sociais de um país sofrem contínuas e profundas transformações (Bresser-Pereira, 2003, p. 31). Ao considerar os termos de Bresser-Pereira, é importante assinalar que, embora partindo de uma definição aparentemente ampla, ele em seguida restringe sua abordagem, no sentido de que o desenvolvimento seria um processo historicamente situado, surgindo apenas quando o sistema econômico em que ele ocorre torna-se dominantemente capitalista ou socialista. Assim, Concebido dessa forma restritiva, segundo a qual não só as transformações devem ser ao mesmo tempo econômicas, políticas e sociais, como também o resultado mais direto deve levar ao aumento do padrão de vida da população e esse aumento deve ser automático, autônomo e necessário, ou seja, autosustentado, o conceito de desenvolvimento torna-se historicamente situado (Bresser-Pereira, 2003, p.32). É importante fixar a idéia de que, tomando-se a noção de desenvolvimento tal como acima formulada, a definição que emerge, a rigor, é estritamente a de desenvolvimento econômico. E assim, tal como argumentado anteriormente, de fato pode-se dizer que se trata de um conceito historicamente situado. Não por acaso, foi o

19 TP TP PT Apud PT Não PT A FPT O FPT sugere, 19 tema central da Economia clássica, como aliás o indicam o título e o conteúdo da obra pioneira de Adam Smith. Neste sentido, afirma Paul Baran: Ao se referirem às falácias da teoria mercantilista do comércio exterior ou à rigidez do sistema de corporações, ao discutirem as funções do Estado na vida econômica ou o papel desempenhado pela classe dos grandes proprietários agrícolas, os economistas clássicos não tinham dúvida em mostrar que o progresso econômico dependia da remoção das instituições políticas, sociais e econômicas obsoletas, da criação de condições de livre concorrência sob as quais a iniciativa privada teria as mais amplas oportunidades para se desenvolver sem obstáculos (Baran, 1972, pp ). O surgimento da escola clássica da Economia, e portanto dos primeiros esforços de teorização a respeito dos processos que engendram o progresso, o crescimento e o desenvolvimento econômico está fortemente relacionado ao surgimento e desenvolvimento do capitalismo e ao triunfo da burguesia moderna (idem, p. 51). Nas 5 palavras de Lionel RobbinsTPF FPT, os economistas clássicos constituíam a vanguarda intelectual do movimento em prol da libertação das energias e iniciativas espontâneas. O movimento livre-cambista teria assumido, nesse contexto, um verdadeiro sentido de cruzada. Indo adiante na análise efetuada por Paul Baran, é interessante assinalar sua observação de que, uma vez completamente estabelecidos o capitalismo e a ordem econômica e social burguesa, esta ordem teria sido aceita como a estação terminal da História, no sentido de que a teoria econômica neoclássica pouco esforço dedicou na discussão sobre o fenômeno da mudança econômica e social. Referindo-se aos economistas neoclássicos, Ajustamentos meramente marginais pareciam praticáveis e aconselháveis nada drástico, nada radical poderia esperar merecer a aprovação da Ciência 6 7 Econômica.TPF mote natura non facit saltumtpf claramente, que não Baran (1972). por acaso, a teoria da utilidade marginal (...) tornou-se o núcleo da Economia neoclássica. natureza não dá saltos.

20 PT Marx, FPT 20 se pretendia mudança, pois ele não é, com certeza, o mote do desenvolvimento econômico (Baran, 1972, p.52). Baran sugere, portanto, numa chave analítica diferente da discutida alguns parágrafos acima, que o desenvolvimento econômico necessariamente pressupõe profundas transformações nas estruturas econômica, social e política, e na organização dominante da produção, da distribuição e do consumo. O desenvolvimento econômico sempre foi impulsionado por classes e grupos interessados em uma nova ordem econômica e social, sempre encontrou a oposição e a obstrução dos interessados na preservação do status quo, dos que usufruem benefícios e hábitos de pensamento do complexo social existente, das instituições e costumes prevalecentes. O desenvolvimento econômico sempre foi marcado por choques mais ou menos violentos; efetuou-se por ondas, sofreu retrocessos e ganhou terreno novo nunca foi um processo suave e harmonioso se desdobrando, placidamente, ao longo do tempo e do espaço (Baran, 1972, p.52). A ciência econômica, que em suas origens teria constituído um esforço intelectual revolucionário, no sentido de estudar e propugnar os princípios norteadores do sistema econômico mais capaz de melhorar a situação das sociedades, nesta linha de argumentação teria, nas palavras de Paul Baran, se voltado contra seu passado, transformando-se em mera tentativa de explicar e justificar o status quo (Baran, 1972, p.54). A crítica de Marx em A miséria da Filosofia é particularmente feliz neste contexto: Os economistas nos explicam o processo de produção sob dadas condições: o que eles não explicam, porém, é como se produziram essas condições, isto é, os movimentos históricos que lhes dão origem. TPF 8 É interessante constatar, persistindo ainda na linha de argumentação de P. Baran, que o momento seguinte de inflexão na Ciência Econômica se deu na conjuntura dramática da crise da depressão e do desemprego dos anos 30 do século XX, com a publicação da Teoria Geral e a assim chamada Revolução Keynesiana. A análise 8 A miséria da Filosofia, apud Baran (1972).

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A

CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL. Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A CONTEXTO HISTORICO E GEOPOLITICO ATUAL Ciências Humanas e suas tecnologias R O C H A O capitalismo teve origem na Europa, nos séculos XV e XVI, e se expandiu para outros lugares do mundo ( Ásia, África,

Leia mais

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA FORMAÇÃO DE Universidade Estadual De Maringá gasparin01@brturbo.com.br INTRODUÇÃO Ao pensarmos em nosso trabalho profissional, muitas vezes,

Leia mais

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos)

Katia Luciana Sales Ribeiro Keila de Souza Almeida José Nailton Silveira de Pinho. Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton Silveira de Pinho Resenha: Marx (Um Toque de Clássicos) Universidade Estadual de Montes Claros / UNIMONTES abril / 2003 Katia Luciana Sales Ribeiro José Nailton

Leia mais

1.3. Planejamento: concepções

1.3. Planejamento: concepções 1.3. Planejamento: concepções Marcelo Soares Pereira da Silva - UFU O planejamento não deve ser tomado apenas como mais um procedimento administrativo de natureza burocrática, decorrente de alguma exigência

Leia mais

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é:

Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: Atividade extra Fascículo 3 Sociologia Unidade 5 Questão 1 Um forte elemento utilizado para evitar as tendências desagregadoras das sociedades modernas é: a. Isolamento virtual b. Isolamento físico c.

Leia mais

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO

MOTIVAÇÕES PARA A INTERNACIONALlZAÇÃO Internacionalização de empresas brasileiras: em busca da competitividade Luis Afonso Lima Pedro Augusto Godeguez da Silva Revista Brasileira do Comércio Exterior Outubro/Dezembro 2011 MOTIVAÇÕES PARA A

Leia mais

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA INSTITUTOS SUPERIORES DE ENSINO DO CENSA PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROVIC PROGRAMA VOLUNTÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA IMPACTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO PRODUTO INTERNO BRUTO BRASILEIRO

Leia mais

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS APRESENTAÇÃO ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DE PROJETOS Breve histórico da instituição seguido de diagnóstico e indicadores sobre a temática abrangida pelo projeto, especialmente dados que permitam análise da

Leia mais

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios Pequenas e Médias Empresas no Canadá Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios De acordo com a nomenclatura usada pelo Ministério da Indústria do Canadá, o porte

Leia mais

ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB,

ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB, ZENUN, Katsue Hamada e; MARKUNAS, Mônica. Tudo que é sólido se desmancha no ar. In:. Cadernos de Sociologia 1: trabalho. Brasília: Cisbrasil-CIB, 2009. p. 24-29. CAPITALISMO Sistema econômico e social

Leia mais

Avanços na transparência

Avanços na transparência Avanços na transparência A Capes está avançando não apenas na questão dos indicadores, como vimos nas semanas anteriores, mas também na transparência do sistema. Este assunto será explicado aqui, com ênfase

Leia mais

1. INTRODUÇÃO CONCEITUAL SOBRE O DESENVOLVIMENTO E O CRESCIMENTO ECONÔMICO

1. INTRODUÇÃO CONCEITUAL SOBRE O DESENVOLVIMENTO E O CRESCIMENTO ECONÔMICO 1. INTRODUÇÃO CONCEITUAL SOBRE O DESENVOLVIMENTO E O CRESCIMENTO ECONÔMICO A análise da evolução temporal (ou dinâmica) da economia constitui o objeto de atenção fundamental do desenvolvimento econômico,

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural

Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural Maxi Indicadores de Desempenho da Indústria de Produtos Plásticos do Estado de Santa Catarina Relatório do 4º Trimestre 2011 Análise Conjuntural O ano de 2011 foi marcado pela alternância entre crescimento,

Leia mais

A evolução da espécie humana até aos dias de hoje

A evolução da espécie humana até aos dias de hoje 25-11-2010 A evolução da espécie humana até aos dias de hoje Trabalho elaborado por: Patrícia da Conceição O aparecimento da espécie humana não aconteceu de um momento para o outro. Desde as mais antigas

Leia mais

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO

difusão de idéias EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias outubro/2007 página 1 EDUCAÇÃO INFANTIL SEGMENTO QUE DEVE SER VALORIZADO Moysés Kuhlmann :A educação da criança pequena também deve ser pensada na perspectiva de

Leia mais

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL

SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL SOCIEDADE E TEORIA DA AÇÃO SOCIAL INTRODUÇÃO O conceito de ação social está presente em diversas fontes, porém, no que se refere aos materiais desta disciplina o mesmo será esclarecido com base nas idéias

Leia mais

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE

OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE OS CONHECIMENTOS DE ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E SUA IMPLICAÇÃO PARA A PRÁTICA DOCENTE Maria Cristina Kogut - PUCPR RESUMO Há uma preocupação por parte da sociedade com a atuação da escola e do professor,

Leia mais

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO

SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO MESTRADO SUGESTÕES PARA ARTICULAÇÃO ENTRE O MESTRADO EM DIREITO E A GRADUAÇÃO Justificativa A equipe do mestrado em Direito do UniCEUB articula-se com a graduação, notadamente, no âmbito dos cursos de

Leia mais

Estrutura Produtiva BOLETIM. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima

Estrutura Produtiva BOLETIM. Ribeirão Preto/SP. Prof. Dr. Luciano Nakabashi Rafael Lima O presente boletim trata da evolução da estrutura produtiva de regiões selecionadas, entre 2002 e 2014, a partir dos dados de empregos formais da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e do Cadastro

Leia mais

1 Introdução. 1.1. A motivação e o problema da pesquisa

1 Introdução. 1.1. A motivação e o problema da pesquisa 1 Introdução O objetivo desse capítulo é propiciar uma visão abrangente do estudo aqui desenvolvido. Dessa forma, ele foi estruturado com as seguintes seções: A motivação e o problema da pesquisa: baseada

Leia mais

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade

Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Quando as mudanças realmente acontecem - hora da verdade Pergunte a um gestor de qualquer nível hierárquico qual foi o instante em que efetivamente ele conseguiu obter a adesão de sua equipe aos processos

Leia mais

Conceito de Contabilidade

Conceito de Contabilidade !" $%&!" #$ "!%!!&$$!!' %$ $(%& )* &%""$!+,%!%!& $+,&$ $(%'!%!-'"&!%%.+,&(+&$ /&$/+0!!$ & "!%!!&$$!!' % $ $(% &!)#$ %1$%, $! "# # #$ &&$ &$ 0&$ 01% & $ #$ % & #$&&$&$&* % %"!+,$%2 %"!31$%"%1%%+3!' #$ "

Leia mais

VOLUNTARIADO E CIDADANIA

VOLUNTARIADO E CIDADANIA VOLUNTARIADO E CIDADANIA Voluntariado e cidadania Por Maria José Ritta Presidente da Comissão Nacional do Ano Internacional do Voluntário (2001) Existe em Portugal um número crescente de mulheres e de

Leia mais

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr.

Gestão do Conhecimento A Chave para o Sucesso Empresarial. José Renato Sátiro Santiago Jr. A Chave para o Sucesso Empresarial José Renato Sátiro Santiago Jr. Capítulo 1 O Novo Cenário Corporativo O cenário organizacional, sem dúvida alguma, sofreu muitas alterações nos últimos anos. Estas mudanças

Leia mais

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA

WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA UNIVERSIDADE DO ESTADO DO AMAZONAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO E ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS NO AMAZONAS WALDILÉIA DO SOCORRO CARDOSO PEREIRA PROPOSTAS

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno

Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno A crise de representação e o espaço da mídia na política RESENHA Violência contra crianças e adolescentes: uma análise descritiva do fenômeno Rogéria Martins Socióloga e Professora do Departamento de Educação/UESC

Leia mais

Oficina Cebes POLÍTICA, PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

Oficina Cebes POLÍTICA, PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL RELATÓRIO Oficina Cebes POLÍTICA, PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL 20 de dezembro de 2007 MERLIN COPACABANA HOTEL Av. Princesa Isabel, 392 Copacabana - Rio de Janeiro/RJ No dia 20 de dezembro de 2007, o

Leia mais

Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique

Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique Uma reflexão sobre Desenvolvimento Económico Sustentado em Moçambique Carlos Nuno Castel-Branco carlos.castel-branco@iese.ac.mz Associação dos Estudantes da Universidade Pedagógica Maputo, 21 de Outubro

Leia mais

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM

difusão de idéias AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 AS ESCOLAS TÉCNICAS SE SALVARAM Celso João Ferretti: o processo de desintegração da educação atingiu em menor escala as escolas técnicas.

Leia mais

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação Marcela Alves de Araújo França CASTANHEIRA Adriano CORREIA Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia

Leia mais

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica

11 de maio de 2011. Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 11 de maio de 2011 Análise do uso dos Resultados _ Proposta Técnica 1 ANÁLISE DOS RESULTADOS DO SPAECE-ALFA E DAS AVALIAÇÕES DO PRÊMIO ESCOLA NOTA DEZ _ 2ª Etapa 1. INTRODUÇÃO Em 1990, o Sistema de Avaliação

Leia mais

Ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro.

Ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro. ASSUNTO em pauta O BRIC em números P o r Sérgio Pio Bernardes Ser grande não significa ser mais rico, e ter relevância em um dos indicadores não confere a cada país primazia em comparação a outro. É Smuito

Leia mais

Colégio Senhora de Fátima

Colégio Senhora de Fátima Colégio Senhora de Fátima A formação do território brasileiro 7 ano Professora: Jenifer Geografia A formação do território brasileiro As imagens a seguir tem como principal objetivo levar a refletir sobre

Leia mais

Índice. 1. A educação e a teoria do capital humano...3. Grupo 7.2 - Módulo 7

Índice. 1. A educação e a teoria do capital humano...3. Grupo 7.2 - Módulo 7 GRUPO 7.2 MÓDULO 7 Índice 1. A educação e a teoria do capital humano...3 2 1. A EDUCAÇÃO E A TEORIA DO CAPITAL HUMANO Para Becker (1993), quando se emprega o termo capital, em geral, o associa à ideia

Leia mais

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem www.bettercotton.org Orientação Text to go here O documento Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem da BCI proporciona uma estrutura para medir as mudanças

Leia mais

Globalização e solidariedade Jean Louis Laville

Globalização e solidariedade Jean Louis Laville CAPÍTULO I Globalização e solidariedade Jean Louis Laville Cadernos Flem V - Economia Solidária 14 Devemos lembrar, para entender a economia solidária, que no final do século XIX, houve uma polêmica sobre

Leia mais

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os

O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte. discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores. Deputados, estamos no período em que se comemoram os O Sr. ÁTILA LIRA (PSB-OI) pronuncia o seguinte discurso: Senhor Presidente, Senhoras e Senhores Deputados, estamos no período em que se comemoram os vinte anos de promulgação da Constituição Cidadã de

Leia mais

A QUESTÃO DO CONHECIMENTO NA MODERNIDADE

A QUESTÃO DO CONHECIMENTO NA MODERNIDADE A QUESTÃO DO CONHECIMENTO NA MODERNIDADE Maria Aristé dos Santos 1, Danielli Almeida Moreira 2, Janaina Rufina da Silva 3, Adauto Lopes da Silva Filho 4 ¹ Alunas do Curso de Licenciatura em Filosofia da

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC Nº. 1.265/09. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, NOTA - A Resolução CFC n.º 1.329/11 alterou a sigla e a numeração desta Interpretação de IT 12 para ITG 12 e de outras normas citadas: de NBC T 19.1 para NBC TG 27; de NBC T 19.7 para NBC TG 25; de NBC

Leia mais

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock

ABCEducatio entrevista Sílvio Bock ABCEducatio entrevista Sílvio Bock Escolher uma profissão é fazer um projeto de futuro A entrada do segundo semestre sempre é marcada por uma grande preocupação para todos os alunos que estão terminando

Leia mais

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior

Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL. Prof. José Junior Unidade II FUNDAMENTOS HISTÓRICOS, TEÓRICOS E METODOLÓGICOS DO SERVIÇO SOCIAL Prof. José Junior O surgimento do Serviço Social O serviço social surgiu da divisão social e técnica do trabalho, afirmando-se

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006

DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 DESENVOLVIMENTO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS, GERAÇÃO DE EMPREGO E INCLUSÃO SOCIAL. XII Seminario del CILEA Bolívia 23 a 25/06/2006 Conteúdo 1. O Sistema SEBRAE; 2. Brasil Caracterização da MPE; 3. MPE

Leia mais

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO

OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO OS PROCESSOS DE TRABALHO DO SERVIÇO SOCIAL EM UM DESENHO CONTEMPORÂNEO Karen Ramos Camargo 1 Resumo O presente artigo visa suscitar a discussão acerca dos processos de trabalho do Serviço Social, relacionados

Leia mais

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750

BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR. Colégio Anglo de Sete Lagoas Prof.: Ronaldo Tel.: (31) 2106 1750 BRASIL EXCLUDENTE E CONCENTRADOR As crises econômicas que se sucederam no Brasil interromperam a política desenvolvimentista. Ocorre que o modelo de desenvolvimento aqui implantado (modernização conservadora

Leia mais

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação

COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação COLÉGIO XIX DE MARÇO excelência em educação 2ª PROVA PARCIAL DE GEOGRAFIA Aluno(a): Nº Ano: 8º Turma: Data: 04/06/2011 Nota: Professor: Edvaldo Valor da Prova: 40 pontos Assinatura do responsável: Orientações

Leia mais

Crescimento Econômico Brasileiro: Análise e Perspectivas

Crescimento Econômico Brasileiro: Análise e Perspectivas Crescimento Econômico Brasileiro: Análise e Perspectivas Fernando A. Veloso Ibmec/RJ XII Seminário Anual de Metas para a Inflação Maio de 2010 Crescimento da Renda per Capita Entre 1960 e 1980, a renda

Leia mais

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO

INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO INTERVENÇÃO DO ESTADO NO DOMÍNIO ECONÔMICO O ESTADO VEIO TENDO, NO DECORRER DO SÉCULO XX, ACENTUADO PAPEL NO RELACIONAMENTO ENTRE DOMÍNIO JURÍDICO E O ECONÔMICO. HOJE, TAL RELAÇÃO JÁ SOFRERA PROFUNDAS

Leia mais

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil

Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil Pisa 2012: O que os dados dizem sobre o Brasil A OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou nesta terça-feira os resultados do Programa Internacional de Avaliação de Alunos,

Leia mais

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS

FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS FORMAÇÃO DOCENTE: ASPECTOS PESSOAIS, PROFISSIONAIS E INSTITUCIONAIS Daniel Silveira 1 Resumo: O objetivo desse trabalho é apresentar alguns aspectos considerados fundamentais para a formação docente, ou

Leia mais

GABARITO PRÉ-VESTIBULAR

GABARITO PRÉ-VESTIBULAR LINGUAGENS 01. C 02. D 03. C 04. B 05. C 06. C 07. * 08. B 09. A 10. D 11. B 12. A 13. D 14. B 15. D LÍNGUA ESTRANGEIRA 16. D 17. A 18. D 19. B 20. B 21. D MATEMÁTICA 22. D 23. C De acordo com as informações,

Leia mais

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar

INCT Observatório das Metrópoles. Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar INCT Observatório das Metrópoles Acesso às tecnologias digitais no Brasil Metropolitano Documento preliminar As mudanças desencadeadas pelo avanço da tecnologia digital hoje, no Brasil, não tem precedentes.

Leia mais

Por uma pedagogia da juventude

Por uma pedagogia da juventude Por uma pedagogia da juventude Juarez Dayrell * Uma reflexão sobre a questão do projeto de vida no âmbito da juventude e o papel da escola nesse processo, exige primeiramente o esclarecimento do que se

Leia mais

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO

FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fundação Carlos Chagas Difusão de Idéias dezembro/2006 página 1 FORMANDO AS LIDERANÇAS DO FUTURO Fúlvia Rosemberg: analisa ações de inclusão e apresenta programa voltado para a formação de novas lideranças

Leia mais

ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS ECONÔMICOS E SOCIAIS. IETS Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade

ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS ECONÔMICOS E SOCIAIS. IETS Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade ELABORAÇÃO DE CENÁRIOS ECONÔMICOS E SOCIAIS Uma proposta de trabalho para apresentação ao SESC Serviço Social do Comércio Preparada pelo IETS Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade Maurício Blanco

Leia mais

Análise do Ambiente estudo aprofundado

Análise do Ambiente estudo aprofundado Etapa 1 Etapa 2 Etapa 3 Etapa 4 Etapa 5 Disciplina Gestão Estratégica e Serviços 7º Período Administração 2013/2 Análise do Ambiente estudo aprofundado Agenda: ANÁLISE DO AMBIENTE Fundamentos Ambientes

Leia mais

O que é Administração

O que é Administração O que é Administração Bem vindo ao curso de administração de empresas. Pretendemos mostrar a você no período que passaremos juntos, alguns conceitos aplicados à administração. Nossa matéria será puramente

Leia mais

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO É claro que o Brasil não brotou do chão como uma planta. O Solo que o Brasil hoje ocupa já existia, o que não existia era o seu território, a porção do espaço sob domínio,

Leia mais

A Arquivologia como campo de pesquisa: desafios e perspectivas. José Maria Jardim Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO

A Arquivologia como campo de pesquisa: desafios e perspectivas. José Maria Jardim Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO A Arquivologia como campo de pesquisa: desafios e perspectivas José Maria Jardim Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO A indissociabilidade entre ensino/produção/difusão do conhecimento

Leia mais

ser alcançada através de diferentes tecnologias, sendo as principais listadas abaixo: DSL (Digital Subscriber Line) Transmissão de dados no mesmo

ser alcançada através de diferentes tecnologias, sendo as principais listadas abaixo: DSL (Digital Subscriber Line) Transmissão de dados no mesmo 1 Introdução Em 2009, o Brasil criou o Plano Nacional de Banda Larga, visando reverter o cenário de defasagem perante os principais países do mundo no setor de telecomunicações. Segundo Ministério das

Leia mais

PALAVRAS DO GOVERNADOR TASSO JEREISSATI POR OCASIÃO DA ABERTURA DO SEMINÁRIO "LIDERANÇA JOVEM NO SECULO XXI", AOS 07/03/2002 ~j 2902 03-0~/02

PALAVRAS DO GOVERNADOR TASSO JEREISSATI POR OCASIÃO DA ABERTURA DO SEMINÁRIO LIDERANÇA JOVEM NO SECULO XXI, AOS 07/03/2002 ~j 2902 03-0~/02 PALAVRAS DO GOVERNADOR TASSO JEREISSATI POR OCASIÃO DA ABERTURA DO SEMINÁRIO "LIDERANÇA JOVEM NO SECULO XXI", AOS 07/03/2002 ~j 2902 03-0~/02 Excelentíssimo Senhor Enrique Ig lesias, Presidente do Banco

Leia mais

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS

Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas. Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Universidade Federal da Bahia Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas Grupo de Pesquisa em Interação, Tecnologias Digitais e Sociedade - GITS Reunião de 18 de junho de 2010 Resumo

Leia mais

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA

PLANEJAMENTO DA MANUFATURA 58 FUNDIÇÃO e SERVIÇOS NOV. 2012 PLANEJAMENTO DA MANUFATURA Otimizando o planejamento de fundidos em uma linha de montagem de motores (II) O texto dá continuidade à análise do uso da simulação na otimização

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

O Estado brasileiro: Oligárquico/patrimonial; Autoritário/burocrático; Estado de bem-estar; Estado Regulador

O Estado brasileiro: Oligárquico/patrimonial; Autoritário/burocrático; Estado de bem-estar; Estado Regulador O Estado brasileiro: Oligárquico/patrimonial; Autoritário/burocrático; Estado de bem-estar; Estado Regulador 1. Introdução 2. Estado oligárquico e patrimonial 3. Estado autoritário e burocrático 4. Estado

Leia mais

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934.

Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Semenovich Vygotsky, nasce em 17 de novembro de 1896, na cidade de Orsha, em Bielarus. Morre em 11 de junho de 1934. Lev Vygotsky, viveu na mesma época que Piaget (ambos nasceram em 1896 entanto Vygotsky

Leia mais

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior INTRODUÇÃO O que é pesquisa? Pesquisar significa, de forma bem simples, procurar respostas para indagações propostas. INTRODUÇÃO Minayo (1993, p. 23), vendo por

Leia mais

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL

MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL MARKETING DE RELACIONAMENTO UMA FERRAMENTA PARA AS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR: ESTUDO SOBRE PORTAL INSTITUCIONAL Prof. Dr. José Alberto Carvalho dos Santos Claro Mestrado em Gestão de Negócios Universidade

Leia mais

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.

ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB. ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL Resumo Executivo PARA BAIXAR A AVALIAÇÃO COMPLETA: WWW.IADB.ORG/EVALUATION ANÁLISE DOS RESULTADOS DOS PROGRAMAS DE APOIO ÀS PMEs NO BRASIL

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE

A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE A IMPORTÂNCIA DAS DISCIPLINAS DE MATEMÁTICA E FÍSICA NO ENEM: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO PRÉ- UNIVERSITÁRIO DA UFPB LITORAL NORTE ALMEIDA 1, Leonardo Rodrigues de SOUSA 2, Raniere Lima Menezes de PEREIRA

Leia mais

Movimentos sociais - tentando uma definição

Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais - tentando uma definição Analogicamente podemos dizer que os movimentos sociais são como vulcões em erupção; Movimentos sociais - tentando uma definição Movimentos sociais ocorrem quando

Leia mais

Pesquisa Mensal de Emprego

Pesquisa Mensal de Emprego Pesquisa Mensal de Emprego EVOLUÇÃO DO EMPREGO COM CARTEIRA DE TRABALHO ASSINADA 2003-2012 Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE 2 Pesquisa Mensal de Emprego - PME I - Introdução A Pesquisa

Leia mais

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros

PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009. Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros 1 of 5 11/26/2010 2:57 PM Comunicação Social 26 de novembro de 2010 PNAD - Segurança Alimentar 2004 2009 Insegurança alimentar diminui, mas ainda atinge 30,2% dos domicílios brasileiros O número de domicílios

Leia mais

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL

VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL VIII JORNADA DE ESTÁGIO DE SERVIÇO SOCIAL CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRABALHO REALIZADO PELO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO PONTAGROSSENSE DE REABILITAÇÃO AUDITIVA E DA FALA (CEPRAF) TRENTINI, Fabiana Vosgerau 1

Leia mais

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO

PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO STRICTO SENSU EM POLÍTICAS PÚBLICAS, ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO LINHA DE PESQUISA: POLÍTICAS PÚBLICAS DE CULTURA JUSTIFICATIVA O campo de pesquisa em Políticas Públicas de

Leia mais

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho

Pesquisa Semesp. A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho Pesquisa Semesp A Força do Ensino Superior no Mercado de Trabalho 2008 Ensino superior é um forte alavancador da carreira profissional A terceira Pesquisa Semesp sobre a formação acadêmica dos profissionais

Leia mais

Shusterman insere cultura pop na academia

Shusterman insere cultura pop na academia São Paulo, quinta, 21 de maio de 1998 Shusterman insere cultura pop na academia PATRICIA DECIA da Reportagem Local O filósofo americano leva a cultura pop à academia. Em "Vivendo a Arte - O Pensamento

Leia mais

Comentário ao Documentário Portugal Um Retrato Social

Comentário ao Documentário Portugal Um Retrato Social Módulo: Cidadania e Profissionalidade Formadora: Vitória Rita Comentário ao Documentário Portugal Um Retrato Social IMSI 16 Introdução Antes de dar início a minha reflexão, ou seja dar a minha opinião

Leia mais

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS

componente de avaliação de desempenho para sistemas de informação em recursos humanos do SUS Informação como suporte à gestão: desenvolvimento de componente de avaliação de desempenho para sistemas de Esta atividade buscou desenvolver instrumentos e ferramentas gerenciais para subsidiar a qualificação

Leia mais

Fernanda de Paula Ramos Conte Lílian Santos Marques Severino RESUMO:

Fernanda de Paula Ramos Conte Lílian Santos Marques Severino RESUMO: O Brasil e suas políticas sociais: características e consequências para com o desenvolvimento do país e para os agrupamentos sociais de nível de renda mais baixo nas duas últimas décadas RESUMO: Fernanda

Leia mais

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota

EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL. Giovani Cammarota UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA PRÁTICA DE ENSINO DE MATEMÁTICA III EXPLORANDO ALGUMAS IDEIAS CENTRAIS DO PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS ENSINO FUNDAMENTAL Giovani Cammarota

Leia mais

O marxismo heterodoxo de João Bernardo

O marxismo heterodoxo de João Bernardo O marxismo heterodoxo de João Bernardo João Alberto da Costa Pinto 1 Meu propósito neste colóquio é o de fazer uma rápida apresentação de alguns aspectos conceituais que considero fundamentais na proposta

Leia mais

PRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica

PRAXIS. EscoladeGestoresdaEducaçãoBásica PRAXIS A palavra práxis é comumente utilizada como sinônimo ou equivalente ao termo prático. Todavia, se recorrermos à acepção marxista de práxis, observaremos que práxis e prática são conceitos diferentes.

Leia mais

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014.

UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO. Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. UM CONCEITO FUNDAMENTAL: PATRIMÔNIO LÍQUIDO FINANCEIRO Prof. Alvaro Guimarães de Oliveira Rio, 07/09/2014. Tanto as pessoas físicas quanto as jurídicas têm patrimônio, que nada mais é do que o conjunto

Leia mais

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA

APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA APRENDER A LER PROBLEMAS EM MATEMÁTICA Maria Ignez de Souza Vieira Diniz ignez@mathema.com.br Cristiane Akemi Ishihara crisakemi@mathema.com.br Cristiane Henriques Rodrigues Chica crischica@mathema.com.br

Leia mais

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE RELATÓRIO Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE 30 de março de 2009 LOCAL: FLÓRIDA WINDSOR HOTEL No dia 30 de março de 2009, o Cebes em parceria com a Associação Brasileira de Economia da Saúde

Leia mais

COMO FAZER A TRANSIÇÃO

COMO FAZER A TRANSIÇÃO ISO 9001:2015 COMO FAZER A TRANSIÇÃO Um guia para empresas certificadas Antes de começar A ISO 9001 mudou! A versão brasileira da norma foi publicada no dia 30/09/2015 e a partir desse dia, as empresas

Leia mais

RESENHA. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios

RESENHA. Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios RESENHA Desenvolvimento Sustentável: dimensões e desafios Sustainable Development: Dimensions and Challenges Marcos Antônio de Souza Lopes 1 Rogério Antonio Picoli 2 Escrito pela autora Ana Luiza de Brasil

Leia mais

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que

EDITAL SENAI SESI DE INOVAÇÃO. Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui. Complexidade das tecnologias critério de avaliação que ANEXO II Caráter inovador projeto cujo escopo ainda não possui registro em base de patentes brasileira. Também serão considerados caráter inovador para este Edital os registros de patente de domínio público

Leia mais

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO

HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO HETEROGENEIDADE ESTRUTURAL NO SETOR DE SERVIÇOS BRASILEIRO João Maria de Oliveira* 2 Alexandre Gervásio de Sousa* 1 INTRODUÇÃO O setor de serviços no Brasil ganhou importância nos últimos tempos. Sua taxa

Leia mais

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano

24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano 24 O uso dos manuais de Matemática pelos alunos de 9.º ano Mariana Tavares Colégio Camões, Rio Tinto João Pedro da Ponte Departamento de Educação e Centro de Investigação em Educação Faculdade de Ciências

Leia mais

Educação para a Cidadania linhas orientadoras

Educação para a Cidadania linhas orientadoras Educação para a Cidadania linhas orientadoras A prática da cidadania constitui um processo participado, individual e coletivo, que apela à reflexão e à ação sobre os problemas sentidos por cada um e pela

Leia mais

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR.

ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. 1 ASPECTOS HISTÓRICOS: QUANTO A FORMAÇÃOO, FUNÇÃO E DIFULCULDADES DO ADMINISTRADOR. Rute Regina Ferreira Machado de Morais Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG Este texto visa refletir sobre o papel

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a

36,6% dos empresários gaúchos julgam que o. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que. 66,0% das empresas contempladas pela medida a 36,6% dos empresários gaúchos julgam que o faturamento é a melhor base tributária para a contribuição patronal. 74,4% dos empresários gaúchos consideram que a medida contribuirá parcialmente ou será fundamental

Leia mais

Dados do Ensino Médio

Dados do Ensino Médio Dados do Ensino Médio População de 15 a 17 anos (2010): 10.357.874 (Fonte: IBGE) Matrículas no ensino médio (2011): 8.400.689 (Fonte: MEC/INEP) Dados do Ensino Médio Dos 10,5 milhões de jovens na faixa

Leia mais

Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia.

Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia. Micro e Pequena Empresa: Conceito e Importância para a Economia. Luiz Felipe de Oliveira Pinheiro * RESUMO O presente mini-ensaio, apresenta os desvios que envolvem o conceito de micro e pequena empresa

Leia mais

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3

Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Administração em Enfermagem Teorias da Administração - Aula 3 Teorias da Administração Aula 3 Teoria Científica Taylorismo (Continuação) Taylor observou que, ao realizar a divisão de tarefas, os operários

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais