MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA EM UM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA NA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

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1 MEIO AMBIENTE E TECNOLOGIA EM UM PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM TECNOLOGIA NA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Maclovia Corrêa da Silva Universidade Tecnológica Federal do Paraná macloviasilva@utfpr.br e maclovia@unicamp.br João Augusto Bastos Universidade Tecnológica Federal do Paraná Bastos@utfpr.br RESUMO: Esse artigo trata da inserção do meio ambiente em um curso de pósgradução em tecnologia. Entender tecnologia como categoria geral, baseada em fatos, pode separá-la de um todo histórico. As estratégias e políticas de ciência e tecnologia ainda estão a caminho para ultrapassar as visões segmentadas do conhecimento. A interdisciplinaridade traduz-se em um modo de gerar novos conhecimentos na área, e faz a articulação com a ciência e a natureza. A inovação tecnológica, o desenvolvimento industrial, a gestão de processo produtivos apresentam um outro lado da moeda: poluição, devastação, emissão de gases, contaminações, resíduos e alterações climáticas. A tecnologia abrange um entendimento global, holístico, e na vertente educacional pode apoiar os estudos científicos sobre sustentabilidade, e a construção de novos paradigmas para alicerçar as discussões entre professores e alunos. PALAVRAS-CHAVE: pós-graduação; meio ambiente; tecnologia e meio ambiente 1 INTRODUÇÃO Quando os alunos de graduação decidem continuar os estudos e procuram os cursos de pós-graduação, eles visam, dentre outros objetivos, obter a titulação que facilitará o caminho para ministrar aulas em cursos superiores. Nos cursos de

2 mestrado interdisciplinares strictu-sensu, que garantem a permanência da continuidade da pesquisa, crescem os interesses pelos estudos ambientais. As pressões sobre os países consumidores de energia, matéria prima e transporte, conjuntamente com as discussões sobre reciclar e reduzir a produção de resíduos de modo insustentável, para a existência biológica do Universo, são temas discutidos na atualidade que sinalizam a necessidade de mudanças de comportamento quanto ao uso da natureza e da tecnologia. Cresce tanto o número de normas e de certificações para proteger o meio ambiente, quanto à aceitação das empresas em melhorar seus processos tecnológicos industriais para reduzir os níveis de poluição. Muitas estratégias são pensadas, arquitetadas, as quais demandam discussões com a academia, com o governo, com o setor privado, e com organizações não governamentais. Uma forma, até de certo modo convergente, para promover uma aproximação entre a ciência, meio ambiente e tecnologia seria a promoção de uma reciclagem de conhecimentos. Durante todo o século XX, as áreas de conhecimento produziram, isoladamente, teorias que deram suporte às ações e decisões. Muitas delas foram condenadas à morte, e outras esquecidas dentro de bibliotecas. Um esforço de recuperação e de revitalização teórica-metodológica poderia agregar novos conhecimentos e provocar uma tendência de conversão para o pensamento interdisciplinar, inserindo, no cotidiano das práticas, a consciência ecológica e a atenção para o meio ambiente. A educação ambiental enquanto curso de formação no ensino superior começa pela formação de profissionais nos cursos de pós-graduação, oferecendo espaços de discussão e de práticas dissertativas para alunos em faculdades e universidades. Nesse sentido, eles seriam capacitados para multiplicar comportamentos crítico-reflexivos sobre a melhoria da qualidade da vida humana, e sobre os limites da capacidade de suporte dos ecossistemas nos seus ambientes de trabalho, de estudo, e de moradia. O exercício do pensamento científico, integrado com as realidades socioeconômica e ambiental, faz parte dos objetivos do grupo de estudos TEMA Tecnologia e Meio Ambiente, do Programa

3 de Pós-Graduação em Tecnologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, desde 2001, quando ele se chamava TEEMA Tecnologia, Ética, e Meio Ambiente. Dentre as publicações do grupo, registrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, podemos destacar os artigos que discutem a Educação Ambiental no ensino fundamental e médio da rede pública e privada, e sobre a sustentabilidade do Planeta. Todavia, ainda falta. Estamos nos propondo a pensar sobre esses e outros temas ambientais, no rural e no urbano, com o espírito de percepção que remete ao mundo de certezas, de incertezas, e contradições expressas nas ciências da natureza e do homem. O Programa de Pós Graduação em Tecnologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, multi e interdisciplinar, possui três linhas de pesquisa Tecnologia e Trabalho, Tecnologia e Interação e Tecnologia e Desenvolvimento, cujos eixos norteadores estão inseridos em dimensões teóricas, dentre elas a da Educação Tecnológica, a Educação Ambiental e a Sustentabilidade. As propostas de trabalho para os estudos ambientais do Mestrado de Tecnologia, concentradas na linha de pesquisa Tecnologia e Desenvolvimento, têm sido um desafio de ensino já que a questão ambiental, na escala hierárquica de prioridades, ainda fica aquém do raciocínio da lucratividade das transações econômicas. As pesquisas buscam criar uma base de conhecimentos que faça o diálogo, através da educação tecnológica, com as outras áreas, com a tecnologia, e com a natureza. Considerando as finalidades de um curso de pós-graduação que valoriza a reflexão educacional, o Programa de Pós Graduação em Tecnologia desenvolve esforços no sentido de ultrapassar a perspectiva linear das relações entre o mercado e o desenvolvimento. Por isso, seus pesquisadores se preocupam em situar a tecnologia no contexto histórico que tem a educação, a sociedade e a natureza como pano de fundo de seus estudos e pesquisas. 2 RESGATE HISTÓRICO DA CRIAÇÃO DO PPGTE

4 As estratégias e políticas de ciência e tecnologia buscam ultrapassar a visão segmentada do conhecimento, procurando trabalhar com visões estratégicas na dimensão nacional, interagindo com as comunidades científicas brasileiras para se pensar a educação. A formação de educadores não se restringe somente a diplomar doutores, sem deixar de colocar a sua importância no desenvolvimento de pesquisas. Muitas delas não estão voltadas diretamente para o desenvolvimento econômico do País, e por isso, o ensino técnico é uma faixa intermediária, que pode estar intermediada pelas outras áreas do conhecimento necessárias para que haja o equilíbrio das mudanças culturais, econômicas, sociais e políticas. Os investimentos em capacitação de recursos humanos cristalizam uma abertura para o pensamento reflexivo, interdisciplinar no ensino técnico, e nos cursos de bachalerado e licenciatura que permitem expandir a ciência e a tecnologia. Preocupado e teleguiado pela aventura profissional de poder realizar ações dentro das políticas de educação científica, vinculada à tecnologia, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPQ para a última década do século XX, o Professor Doutor João Augusto Bastos 1 estudou a viabilidade de estabelecer as relações entre educação, ciência e tecnologia. Quando ele se debruçou sobre a empreitada, as primeiras iniciativas se voltaram para um levantamento das instituições federais, estaduais e locais que estavam promovendo pesquisas sobre o tema. A conclusão foi que muitos programas nacionais de pós-graduação em educação investiam em pesquisas nessa área do conhecimento sem estabelecer diálogos freqüentes com a tecnologia, e as redes de escolas técnicas, agrotécnicas, centros de educação tecnológica careciam de um espaço de discussão condutor de movimentos para desenvolver pesquisas que enfrentassem o desafio da interdisciplinaridade. 1 O pesquisador e professor concluiu seu doutorado na França, no Institut Catholique de Paris, e o seu texto versou sobre o conhecimento como categoria analítica.

5 No CNPQ, o Centro de Política Científica e Tecnológica foi estruturado para impulsionar o fluxo das decisões de ordem estratégica e política. Parte da energia foi jorrada para um campo pleno de fendas e segmentações, porém a força e a dedicação de pesquisadores trouxeram a cristalização dos investimentos na educação técnica, no trabalho e na educação tecnológica. A manifestação do processo à realização demandou uma nova compreensão do tripé Ciência, Educação e Tecnologia. Era interesse que o Professor João Augusto Bastos, enquanto pesquisador, estimulasse a dinâmica da troca de conhecimentos na educação tecnológica. Primeiramente, foi escolhido um Centro Federal de Educação Tecnológica CEFET - avançado para inserir as políticas do CNPQ em mecanismos de interrelação eficiente, os quais permitissem a florescência de uma nova experiência institucional. O CEFET-PR, situado em Curitiba, estado do Paraná, hoje Universidade Tecnológica Federal do Paraná, apresentava em 1994 um corpo docente e um discente dispostos a superar limitações, prontos para abraçar o exercício e o aprendizado interdisciplinar, e desenvolver um ambiente de pesquisa acadêmica em nível de pós-graduação. Era preciso reconhecer que havia um vazio a preencher, e que os pesquisadores da Instituição portavam em suas mãos as ferramentas para construir coletivamente o conhecimento proposto e desejado. O professor João Augusto Bastos, na frente dessa hercúlea obra, uma obra de arte, conseguiu reunir as forças externas e internas dos dirigentes da Instituição, dos representantes de órgãos governamentais, dos peritos de instituições de fomento, e, assim, moldar as silhuetas de um programa de mestrado capaz de espelhar as relações entre educação, ciência, tecnologia, e inovação tecnológica. Quando o Programa de Mestrado foi criado em 1995, havia a banda da educação tecnológica ensino técnico; e inovação curso de inovação. Nesse ambiente, durante 4 anos, não perdurou o espírito da interdisciplinaridade. Foi preciso ocorrer a integração de áreas para que, então, fossem gerados novos

6 conhecimentos pela interdisciplinaridade. O curso precisava ter uma fisionomia que expressasse as intenções. Antes era um curso de pós-graduação, e hoje é um programa, porque o esforço está na pesquisa, reunindo ações enérgicas de diálogo e complementaridade entre as disciplinas. Quando os cursos técnicos foram extintos, e o CEFET-PR começou a criação de cursos superiores de tecnologia, o enfoque da educação tecnológica no Mestrado foi redimensionado. Enxugaram-se as disciplinas e as linhas de pesquisa, e passou-se a olhar as modificações que envolviam a formação profissional. O enfoque foi dado para a pesquisa, com o objetivo de formar pesquisadores, e criar, entre os professores e os alunos, um estado de espírito cognitivo para investigar e aprofundar conhecimentos. Os esteios conceituais de tecnologia, educação tecnológica, inovação tecnológica estão fundamentados nas práticas cotidianas do ensino técnico. Segundo o professor Rui Gama (1986), a tecnologia é um todo, ela não é um agregado de técnicas, não é prática, não é o simples fazer. A tecnologia abrange um entendimento global, holístico como um todo. Ela, como categoria geral, não é factual e sim parte de um todo histórico. O entendimento tecnológico passa pela cultura, pelo saber, pelo significado, pela interlocução, pelas leituras. Os significados históricos das transformações sociais são fundamentais para entender a tecnologia. Por exemplo, em nível local como o curitibano, o paulista, o catarinense, reagiram e reagem diante da tecnologia? O local faz parte de um regional que deve ser também fazer parte dessa interpretação. As dimensões histórico-cultural, econômico-social, e ambiental das concepções de tecnologia ajudam a entender os significados do processo de construção do ensino. Assim chega-se à reflexão crítica, partindo da essência, até ruptura do simples saber-fazer. Os segmentos produtivos da sociedade relacionam-se com a tecnologia e com o ensino, e hoje, precisam também atrelar suas atividades às práticas de sustentabilidade. 3 NATUREZA E SUSTENTABILIDADE

7 O uso social da natureza ainda instaura controvérsias e tem efeitos perversos quando o meio ambiente é tratado como um capital natural inesgotável. Ao se dirigir um olhar reverente para o mundo natural, uma vez que dele se tiram os recursos e as inspirações para os seres vivos sobreviverem, é possível constatar diferentes valores, significados e compreensões de organização social. Aborígines, sábios, artistas, teólogos e moralistas, formaram idéias a respeito dele nos seus contextos, apontando motivos para suas decisões sobre o uso da matéria e da energia planetárias (LENOBLE, p. 28). O autor procura mostrar na sua obra que os aspectos científicos e morais das representações da natureza são inerentes. Acreditamos que essa assertiva ainda acompanha a humanidade na construção do pensamento e do meio em que habita. Amiga, inimiga, máquina, inspiradora, possuidora de leis, mãe, madrasta são alguns adjetivos que qualificam a natureza. THOMAS (1988), historiador inglês, aponta um sentido utilitário da natureza, ressaltado os estudos feitos pela história natural, em que médicos ocupavam-se da descoberta do uso medicinal das plantas, entomologistas buscavam aprender como destruir pestes resistentes, e colecionadores prestavam atenção nas variedades que compõem a biodiversidade. Os objetivos da história natural, no inicio do período moderno, excediam em muito as necessidades práticas, derivando de uma combinação de impulso religioso, curiosidade intelectual e prazer estético. Foi a religião que ensinou que o mundo natural era domínio do homem, registrado no livro de Deus, e seu estudo funcionava como um atalho para a compreensão da sabedoria divina. A conquista humana da natureza agrediu a sensibilidade estética e deu origem às objeções morais. O comportamento insensato e extravagante dos seres humanos com os animais selvagens aumentava o direito do homem a eliminar criaturas selvagens das quais nada tinha a temer. No século XVII, os destruidores impiedosos e os domesticadores já eram julgados por homens públicos e romancistas ingleses: os

8 animais domesticados eram como aborígines outrora orgulhosos, desmoralizados por seus conquistadores europeus (THOMAS, 1988, p. 341, 334). Henry Power, autor do livro editado em 1664, intitulado Filosofia Experimental acreditava ser um dever moral dos seres humanos a contemplação do mundo da natureza, e essa prática viabilizava o desenvolvimento de práticas religiosas de exaltação e adoração ao Todo-Poderoso. A moralidade atingia as artes, pois do ponto de vista moral, o cultivo era agradável. No aspecto pictórico, despertava aversão (THOMAS 1988, p.338). Inspirada nas diferentes concepções de natureza, cada vez mais a humanidade pôde se servir de recursos tecnológicos para lutar por ou contra a destruição, e também no sentido de fazer avançar o progresso das investigações científicas, trazendo conseqüências para as questões morais e sociais de épocas ou civilizações. Lenoble (2004, p. 77) explica que às representações da natureza, correspondem atitudes de consciência. Diferentes são as maneiras dos seres se situarem no mundo natural, bem como e de o representarem. Lenoble (2004) diz que a palavra natureza é bastante complexa e obscura pela sua generalidade. Há um conjunto ordenado de seres e de coisas que se reproduzem, seguindo leis, e a humanidade deseja apossar-se das técnicas existente na natureza. Assim, o conhecimento foi sempre considerado um meio para se alcançar formas de liberdade diante dos enigmas e das incógnitas do mundo natural. Nunca o homem se contentou, e nunca se contentará, com as poucas e parciais informações que uma geração fornece. Ele erguerá sempre os olhos para a Natureza a fim de penetrar no seu mistério, conhecer os seus segredos, e guardá-los dentro de laboratórios. (LENOBLE, 2004, p. 318). No mundo moderno, com os resultados obtidos pelas ciências químicas, físicas e biológicas, tornou-se ultrapassado o saber-fazer, diz Swaney (1987). Para ele, os conhecimentos precisam ser aplicados como ferramentas no planejamento de decisões sociais, ecológicas, as quais interferem nos caminhos potenciais da evolução humana.

9 No processo ensino-aprendizagem das estruturas sociais, os saberes e os conhecimentos atrelam-se às crenças da flexibilidade e adaptabilidade da mente humana às decisões institucionais e culturais que formam os seres sociais. O compromisso desse conjunto de atos está em integrar a natureza e a sociedade por meio de uma cultura generalizada, seja ela de cunho científico, de natureza literária ou artística, mas já não mais na posição suprema da escala do universo material. Söderbaum (1990) comenta a questão da distinção entre tradições cientificas e não científicas, e ressalta que o progresso científico é frequentemente o resultado da adequada interrelação entre o conhecimento que se adquire nas instituições formais, e aquele que as pessoas produzem durante suas experiências de vida. 4 TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE Uma composição hábil entre Inovação tecnológica e criatividade não se contrapõe às novas formas de produzir, e nem às propostas de desenvolvimento do país que respeitem o meio ambiente. Explicitamente, essas idéias podem ser bandeiras para a organização de cursos formadores. Porquanto as questões ambientais não aparecessem explicitamente no corpo da organização do PPGTE na década de 90, elas encontravam-se nas tramas da interdisciplinaridade. Havia uma comunicação pensada entre as áreas. Admitia-se a existência de vasos comunicantes entre a educação e a natureza. A vertente educacional estaria incumbida de apoiar os estudos científicos sobre sustentabilidade, e a construção de novos paradigmas alicerçariam as discussões entre professores e alunos. A capacitação dos jovens para agir nas áreas socio-ambientais é uma forma de remoldelar e reformar os currículos escolares. Assim pensou o professor João Augusto Bastos quando aceitou a participação do professor Eloy Fassi Casagrande e suas pesquisas na área

10 ambiental, no PPGTE, em Concretizava-se o início da construção de pontes para atravessar mares dantes nunca navegados, diria o poeta português do século XVI. A educação, a inovação tecnológica, o desenvolvimento, a gestão, os processo produtivos industriais revelam que a humanidade, com suas próprias realizações intelectuais, estão deteriorando o meio ambiente com a poluição, a devastação de matas, a emissão de gases, contaminações, resíduos e alterações climáticas. As questões ambientais passam a interferir nas formas de produzir, vender e comprar. Hoje, fala-se em madeira certificada, em selo verde, em água limpa, em participação em programas de responsabilidade social, e em formas de alcançarmos a cidadania. Então, é preciso que as universidades invistam na formação de especialistas para trabalhar dentro dos princípios da sustentabilidade ambiental e empresarial. Foi a iniciativa de dinamizar as pesquisas no PPGTE que funcionou como uma alavanca para os desafios do intercâmbios entre as áreas de conhecimento, mesmo que o Programa tenha nascido sob a égide da inovação (BASTOS, 2006). Dentro do difícil diálogo com os pesquisadores sa linha de pesquisa tecnologia e desenvolvimento do PPGTE, formada nos anos 1999/2000, pela sua natureza de trabalhar com exclusividade os processos do segmento industrial privilegiando a instrumentalidade, a funcionalidade, a técnica, foram sendo, lentamente, introduzidos mais profissionais para reforçar a área do meio ambiente na produção social e industrial. É impossível sonhar com um pensamento homogêneo que sustente as relações sociais. Por isso, vivemos a realidade de uma crise entre pensadores, responsável pela fragmentação das idéias do corpo docente na área do desenvolvimento do PPGTE. O desenvolvimento pode acontecer sem agredir a natureza e os seres humanos. Não é produção para aumentar o capital, mas para promover a sociedade e a inclusão social (ENTREVISTA..., 2006). 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

11 Primamos pela reprodução da natureza, mas nossa pressa, nossas experiências, e a relação que fazemos com o desenvolvimento, e hoje com a sustentabiidade, ainda nos mostram que não somos capazes de combater a destruição de recursos, as alterações climáticas, a poluição, e a intoxicação química. Desprezamos aqueles seres que habitam nas áreas rurais, e valorizamos todas as ações urbanas de impermeabilização do solo e poluição do ar. Reduzimos as soluções para os problemas da superprodução, das erosões, da perda de nutrientes no solo ao uso de tecnologias limpas, apropriadas, sem sequer mencionar quaisquer mudanças na lógica de desenvolvimento e uso da natureza humana, e na circulação das informações. Comunicamo-nos de longe, e as experiências coletivas vão minguando na febre do efêmero. Considerando que temos um futuro comum, é importante que comecemos a nos comunicar mais de perto para apostar em possibilidades de abandonarmos a idéia de desenvolvimento sustentável e pensarmos em uma vida sustentável nesse Planeta, iluminado pelo sol e agraciado pela presença do gás oxigênio. O risco de segmentar está presente na biologia da vida. Então como resgatar a visão global das três linhas de pesquisa trabalho, interação e desenvolvimento - do PPGTE? O grande corpo desses tentáculos é a educação, diz o professor João Augusto Bastos. O processo precisa ser reinventado. Precisamos acordar a Bela Adormecida para informá-la que já não podemos mais contemplar a natureza sem a tecnologia, e que nessa paisagem existem obras humanas que se interpõem na visão do horizonte. Recuperar o tema da educação interativa, isto é, da inovação, da tecnologia e do meio ambiente, significa abandonar as discussões ambivalentes de progresso e do domínio da natureza, e estender os campos das pesquisas científicas e políticas para a formação do cidadão pensante, capaz de mudar sem se ofender, nem sentir dor pelo que ele mesmo fez ao Planeta. REFERÊNCIAS

12 BASTOS, J. A. O Programa de Pós-Graduação em Tecnologia do Centro Federal de Educação Tecnológica CEFET-PR: história e perspectivas. In: Revista Educação & Tecnologia. Curitiba: CEFET-PR, 2003, n. 6, p ENTREVISTA com o Professor João Augusto Bastos cedida para Maclovia Corrêa da Silva no dia 17 de outubro de 2006 no Programa de Pós-Graduação em Tecnologia da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. GAMA, Ruy. A tecnologia e o trabalho na história. São Paulo: Nobel/EDUSP, LENOBLE, R. História da idéia de natureza. Lisboa, Edições 70, 2004 PALESTRA realizada por João Augusto S.L.A. Bastos. Programa de Pós- Graduação em Tecnologia PPGTE-CEFET-PR, SWANEY, J. Elements of a neoinsitutional Environmental economics. In: Journal of Economic Issues, v.. XXI, n.4, p SÖDERBAUM, P. Neoclassical and institutional approaches to environmental economics. In: Journal of Economic Issues, v. XXIV, n.2, jun p THOMAS, K. O homem e o mundo natural: mudanças de atitude em relação às plantas e aos animais ( ). São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

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