DISTRIBUIÇÃO DE BACKBONE

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1 OBJETIVOS DA SEÇÃO Após concluir com êxito esta seção sobre Distribuição de Backbone, o aluno estará apto a: I. Lembrar-se das exigências associadas às seções dos anexos A e B do presente manual. II. III. IV. Lembrar-se dos componentes aprovados pela Siemon e das especificações relevantes, que compreendem a distribuição de backbone, do Sistema de Cabeamento Siemon. Descrever a topologia de cabeamento de distribuição de backbone para o Sistema de Cabeamento Siemon. Definir e lembrar-se dos limites de distância determinados para o cabeamento de backbone, patch cords e cordões de equipamentos que permitem a conformidade com o Sistema de Cabeamento Siemon. V. Selecionar as configurações e os componentes de fibra óptica e de cobre aprovados, que compreendem a distribuição de backbone para o Sistema de Cabeamento Siemon. VI. VII: Descrever as exigências de contenção de fogo e outras questões de segurança, à medida que se aplicarem ao Sistema de Cabeamento Siemon. Lembrar-se das diversas técnicas e conhecer os tipos e métodos aprovados para projetar e instalar encaminhamentos de backbone. 5-1

2 CABEAMENTO DE BACKBONE O cabeamento de backbone estende-se do Cross-connect Principal aos Cross-connects Horizontais e inclui o Cross-connect Principal, o Cross-connect Intermediário, o hardware de conexão dedicado ao cabeamento de backbone e os cabos que os interligam. O cabeamento de backbone inclui ainda as terminações mecânicas e jumpers/path cords utilizados para a conexão backbone a backbone. O cabeamento de backbone não inclui cabos na Sala de Telecomunicações, Salas de Equipamentos ou Infraestrutura de Entrada, que são conectados diretamente aos equipamentos, nas dependências do cliente (CPE). As exigências e recomendações a seguir têm por objetivo assegurar que o sistema de cabeamento de backbone possa acomodar tecnologias de informação, presentes e futuras, que venham a ser introduzidas ao longo do período de seu planejamento. Considerações sobre EMI para Cabeamento de Backbone A Interferência Eletromagnética (EMI) é uma consideração importante durante o projeto e a instalação de encaminhamentos e cabeamento de backbone. - 1 Para evitar problemas causados por emissões eletromagnéticas provenientes de cabos de força, bem como outros equipamentos, os requisitos do Anexo B deste manual devem ser seguidos para todo o cabeamento de backbone e seus encaminhamentos. 5-2

3 Exemplo de uma Configuração em Estrela Típica para Cabeamento de Edifício e de Campus 5-3

4 Exemplo de uma Configuração em Estrela Típica para Cabeamento de Backbone de Campus e de Edifício 5-4

5 Estrutura de Cabeamento de Backbone Topologia DISTRIBUIÇÃO DE BACKBONE O cabeamento de backbone deve utilizar uma topologia em estrela com hierarquia convencional. Não deve haver mais que dois subsistemas de cross-connects no cabeamento de backbone. A partir do Cross-connect Horizontal/Distribuidor de Piso, não deve ser colocado mais que um crossconnect para alcançar o Cross-connect/Distribuidor de Campus Principal. O primeiro subsistema é o Cross-connect Principal/Distribuidor de Campus (MC/CD), e o segundo subsistema é o Cross-connect Intermediário/Distribuidor de Edifício (IC/BD). O Cross-connect Horizontal/Distribuidor de Piso (HC/FD) não é considerado como parte do cabeamento de backbone. O envolvimento de dois níveis de hierarquia no sistema de backbone deve-se ao fato de que não pode haver mais que três cross-connects entre quaisquer dois Crossconnects Horizontais/Distribuidor de Piso. A limitação de dois níveis de cross-connects foi imposta para restringir a degradação de sinal para sistemas passivos e para simplificar mudanças, acréscimos e alterações. Tal limitação pode não ser adequada para instalações que dispõem de um grande número de edifícios ou para aquelas que abrangem uma grande área geográfica, tais como, universidades, parques industriais e bases militares. Pode ser aceitável, nestes casos, dividir toda a instalação em áreas menores, dentro do escopo do presente documento e em seguida, conectar essas áreas de forma conjunta. As figuras apresentadas nas duas páginas anteriores representam uma configuração em estrela típica para cabeamento de backbone com dois edifícios. Caso seja necessária uma árvore, anel ou barramento lógico, a topologia em estrela proporciona a flexibilidade necessária para implementá-las, por meio de conexões aos Cross-connects Principais/Distribuidor de Campus ou Cross-connect Intermediário/ Distribuidor de Edifício. Cross-Connect de Backbone O cross-connect de backbone (MC/CD e/ou IC/BD) é formado por cross-connects ou interconexões 5-5

6 Diagramas de Cabeamento Backbone Conexões Cruzadas Enquanto um "cross-connect" é definido como um meio para possibilitar a terminação de cabos e sua interconexão ou conexão cruzada, utilizando jumpers/patch cords ou cabos de equipamentos, um "cross-connection" refere-se a uma configuração, na qual são utilizados cabos e jumpers/patch cords para conexão entre campos de distribuição distintos, que servem ao cabeamento horizontal, cabeamento de backbone e equipamentos nas dependências do cliente. - 4 As conexões cruzadas devem ser utilizadas para conexões entre o cabeamento horizontal e o backbone, entre o cabeamento de backbone de primeiro nível e o backbone de segundo nível, bem como para conexões entre cabeamento de backbone e equipamentos nas dependências do cliente, com múltiplas portas (tais como conectores de 25 pares). Interconexões As interconexões oferecem conexões diretas entre os equipamentos nas dependências do cliente e campos de distribuição horizontal ou de backbone, por meio de cordões de equipamentos, que servem a uma porta de saída única. - 1 A interconexões podem ser utilizadas para conexões entre equipamentos nas dependências do cliente, com conectores de porta única (tais como tomadas modulares ou conectores de fibra óptica) e campos de distribuição, que servem ao cabeamento horizontal ou backbone. 5-6

7 Observação: Não deve ser permitida interconexões para a conexão do cabeamento horizontal diretamente ao cabeamento de backbone, e no primeiro e segundo nível de cabeamento de backbone. Localização de Cross-connects de Backbone Enquanto um MC/CD normalmente atende a todo o campus ou edifício, os IC/BDs servem somente a uma parte da instalação. Os IC/BDs são utilizados para criar zonas de serviço de backbone, com base na ocupação ou no arranjo físico do edifício, campus ou infraestrutura. Deve-se ainda observar que os Cross-connects Principal /Distribuidor de Campus e os Cross- Connects Intermediários/ Distribuidor de Edifício freqüentemente ocupam os mesmos espaços que os Cross-connects Horizontais/Distribuidores de Piso Para otimizar o uso da topologia de estrela, recomenda-se que os Crossconnects Principais devam estar localizados próximos ao centro geográfico da área que será atendida. O hardware de conexão não deve ser instalado em locais que não sejam destinados especificamente para uso em telecomunicações ou que possam infringir os códigos e regulamentos aplicáveis. Embora, às vezes, seja conveniente instalar um bloco de cross-connect no teto, tal prática restringe a possibilidade de manutenção do sistema de cabeamento e pode infringir os códigos e regulamentos aplicáveis. Dispositivos de Aplicação Específica - 6 Todos os dispositivos destinados especificamente ao atendimento de determinada aplicação devem ser instalados externamente ao Crossconnect Principal/Distribuidor de Campus ou Cross-Connect Intermediário/ Distribuidor de Edifício. Esta exigência assegura que a implementação de novas aplicações de telecomunicações necessitará de alterações mínimas na infraestrutura de cabeamento de telecomunicações. Entre os exemplos de dispositivos de aplicação específica, incluem-se filtros, BALUNs, MAUs, mecanismos de proteção, divisores e adaptadores. O emprego destes dispositivos está especialmente fora do escopo do Sistema de Cabeamento Siemon, bem como das normas de cabeamento da indústria. Derivações em Ponte (Extensões) - 7 As derivações em ponte (extensões) não devem ser utilizadas como parte do cabeamento de backbone. As derivações em ponte (conexões paralelas dos mesmos pares de cabo), assim como ocorre com o cabeamento horizontal, não atendem à exigência para topologia em estrela e são altamente prejudiciais às propriedades de transmissão do sistema de cabeamento. 5-7

8 Emendas Emendas de fibra óptica e UTP, quando utilizadas, devem ser mantidas acessíveis e não devem ser utilizadas para alterações de rotina no sistema de cabeamento. A utilização de emendas de fibra óptica e UTP no cabeamento de backbone deverão ser limitadas ao mínimo possível. Emendas não devem ser usadas para o cabeamento F/UTP e cabos S/FTP. Limitações de Emendas UTP - 10 Onde o cabo UTP for usado no backbone (backbone de campus e backbone de edifício), o número de emendas deve ser mantido em um mínimo requerido pelo projeto do sistema físico ou limitações da instalação Quando usadas, as emendas devem ser feitas com dispositivos tipo IDC (por deslocamento do isolante) e abrigadas em caixas apropriadas ao ambiente em que se encontram. Observação: As emendas em cabos UTP, utilizadas no cabeamento de backbone, destinam-se apenas a aplicações de voz. Limitações de Emendas em Fibra Óptica - 12 As emendas em fibras ópticas utilizadas no backbone devem ser limitadas a um número adequado, baseado no balanço de atenuação aceitável do enlace. Cabeamento Diretamente entre Salas de Telecomunicações Caso sejam previstas exigências para configurações em "barramento" ou "anel", poderá ser efetuado o cabeamento diretamente entre Salas de Telecomunicações. Tal cabeamento é um acréscimo às conexões para a topologia básica em estrela. A instalação de encaminhamentos de cabos de backbone, que complementa a topologia básica em estrela, é opcional e deve-se observar que a instalação de encaminhamentos de backbone entre alas, no mesmo andar, é também opcional no Sistema de Cabeamento Siemon. 5-8

9 Cabos de Backbone Reconhecidos Os seguintes tipos de cabos são aprovados pelo Sistema de Cabeamento Siemon: a) Par trançado balanceado (UTP, F/UTP, F/FTP, S/FTP), 100 Ω, 4 pares, b) Par trançado multipares*, não blindado, 100 Ω, c) Cabo de fibra óptica multímodo de 62,5/125 µm OM1 e 50/125 µm, OM2 incluindo otimização à laser OM3 E OM4. d) Cabo de fibra óptica monomodo. *Cabos Multipares Os cabos multipares são identificados como cabos que contêm acima de quatro pares, que são cobertos por uma capa total. -13 Os cabos multipares utilizados no backbone destinam-se apenas às aplicações de voz e devem ser testados somente quanto à continuidade. Espera-se que outros tipos de cabos utilizados para atender a necessidades especiais excedam as exigências mínimas do presente manual. Essas "outras" escolhas de meios estão fora do escopo do Sistema de Cabeamento Siemon. Os exemplos de meios adicionais de backbone incluem cabeamento STP-A 150 Ω (Token Ring) e coaxial de 75 Ω (TV a Cabo). Estes e outros cabos de aplicação específica podem ser utilizados, porém, apenas como um acréscimo às exigências mínimas do Sistema de Cabeamento Siemon. Especificações para Componentes de Cabeamento de Backbone Os componentes utilizados no sistema de cabeamento de backbone estão sujeitos às seguintes exigências: Cabos de Pares Trançados de Backbone - 14 Os cabos trançados balanceados devem ser Cabos Qualificados para uso no Sistema de Cabeamento Siemon. Localizado em Ally Website, para Cabos Qualificados. Cabos de Fibra Óptica Backbone - 15 Os cabos de fibra óptica multímodo e monomodo devem ser Cabos Qualificados para uso no Sistema de Cabeamento Siemon. Localizado em Ally Website, para Cabos Qualificados. Quando não houver disponibilidade de um cabo qualificado para atender as necessidades específicas de instalação, o Projetista Certificado é responsável por submeter o Formulário 1 (Requisição de Exceção no Sistema de Cabeamento Siemon) antes da instalação para sua devida aprovação. 5-9

10 Hardware de Conexão de Backbone - 16 Todo o hardware de conexão utilizado em cabos balanceados de 100Ω e todo o hardware de conexão utilizado em cabos de fibra óptica devem ser fornecidos pela The Siemon Company. CONJUNTOS DE CORDÃO DE EQUIPAMENTOS/PATCH CORDS DE BACKBONE Conjuntos de Cordões Modulares de Backbone/Modelo Canal - 17 Todos os patch cords e cordões de equipamentos usados no crossconnect ou interconexão do cabeamento de fibra óptica monomodo e multímodo de 62,5/125 µm ou 50/125 µm a cabos balanceados de 100 Ω, para uso em uma garantia de modelo Canal, devem ser fabricados pela The Siemon Company para receber a garantia de aplicação. Para montagens de cabos terminados em campo veja observação abaixo. Observação: A terminação em campo do S110P, S210P ou TERA pode ser executada pelo Instalador Certificado (empresa), estando, portanto, qualificada para a garantia estendida. Para cordões modulares Categoria 5e ou superior, S110P ou S210P, o Instalador Certificado (empresa) pode comprá-los montados em fábrica ou como cordões de extremidade dupla, modular a modular (normalmente tem o dobro do comprimento), cortados pela metade e terminados com S110P ou S210P na extremidade cortada, deixando o plugue modular montado em fábrica, na condição em que se encontra. 5-10

11 Escolha de Meios para Cabeamento de Backbone As seguintes considerações são essenciais para a seleção e quantidade (de fibras) de cabos ópticos para backbone: Planejamento da vida útil do sistema de backbone Requisitos de largura de banda para as aplicações planejadas Quantidade de Áreas de Trabalho atendidas por um determinado segmento de backbone Os dois primeiros critérios citados acima são exclusivos para cada instalação e ficam a critério do Instalador Certificado. Sempre que possível, os diferentes requisitos de serviços devem ser determinados primeiro. Muitas vezes é conveniente agrupar serviços similares em algumas categorias, tais como, voz, terminal de dados, Redes Locais (LAN) e outras conexões digitais. Tipos individuais deverão ser identificados e as quantidades necessárias projetadas dentro de cada grupo. Em caso de dúvida, utilize os cenários de "pior caso", ao avaliar diferentes alternativas de cabeamento de backbone. Quanto maior for a incerteza, mais flexíveis serão as necessidades do sistema de cabeamento de backbone. Cada cabo reconhecido possui características individuais que o tornam útil em diversas situações. Um tipo de cabo único pode não atender a todos os requisitos dos usuários em uma unidade. Assim, é necessário utilizar mais de um meio físico no cabeamento de backbone. 5-11

12 Cabeamento de Backbone de Edifício e Intra-edifício As exigências e recomendações a seguir são fornecidas para encaminhamentos de cabeamento de backbone dentro de um edifício. Cabeamento de Fibra Óptica - 18 Para cada encaminhamento de backbone intra-edifício, com comprimento superior a 90 m (295 pés), devem ser fornecidos cabos de fibra óptica para atender às aplicações de dados. Requisito: cabo de fibra óptica Este requisito assegura que aplicações de dados de alta velocidade sejam possíveis entre os Cross-connects Principal/Distribuidor de Campus e Cross-Connect Horizontal/Distribuidor de Piso. O uso de fibras é desejável para encaminhamentos de backbone intra-edifício devido à sua capacidade de largura de banda e ao fato de que a fibra ocupa menos espaço de encaminhamento (conforme a largura de banda oferecida) que os cabos de pares trançados balanceados. - 4 Recomenda-se que seja fornecido pelo menos dois núcleos/fios de fibra para cada aplicação conhecida, que será atendida pelo backbone intraedifício ao longo do seu período de planejamento. Deverá ser aplicado um fator de expansão de 100%. Aplicação Contagem de Fibras: Voz 2 Vídeo (Segurança) 2 LAN (10 BASE-F) 2 Expansão 6 Total 12 Recomenda-se, para este exemplo, um cabo de backbone de edifício de 12 fibras. 5-12

13 Cabeamento de Pares Trançados Não-blindados/Blindados - 5 DISTRIBUIÇÃO DE BACKBONE Para cada segmento de backbone intra-edifício, um cabo de pares trançados balanceados deverá ser instalado. Recomendação: cabo de par trançado balanceado, independentemente do comprimento Caso o segmento de cabo de backbone intra-edifício tenha um comprimento inferior ou igual a 90 m (295 pés), e fibras ópticas não sejam instaladas, deve-se utilizar cabos Categoria 5e ou superior, se aplicações de dados forem requeridas. Requisito: par trançado balanceado categoria 5e, ou maior. Esta exigência assegura que as aplicações de voz e de dados em alta velocidade podem ser possíveis entre os Cross-connects Principal/Distribuidor de Campus e Cross-Connect Horizontal/Distribuidor de Piso. - 6 Recomenda-se que seja fornecido pelo menos dois pares de cabo (Categoria 3 ou superior) para cada Área de Trabalho atendida pelo segmento de backbone de edifício. Esta recomendação prevê, no mínimo, um par por Área de Trabalho para atender às aplicações de voz e pelo menos um par adicional para expansão e dispositivos auxiliares. 5-13

14 Cabeamento de Backbone de Campus Os requisitos e recomendações a seguir são fornecidos para todos os encaminhamentos de cabeamento de backbone, que se estendem entre os edifícios. Cabeamento de Fibra Óptica - 20 Para cada segmento de backbone inter edifícios, um cabo óptico deve ser instalado se o atendimento a aplicações de dados for requerido. A fibra é o meio físico preferido para segmentos de backbone interedifício, porque normalmente oferece uma maior largura de banda que o cabeamento de pares trançados e é imune a problemas de loop de terra, que podem ocorrer entre edifícios, para alguns tipos de meios metálicos. - 7 Recomenda-se que sejam fornecidos pelo menos dois núcleos/fios de fibra para cada aplicação conhecida que será atendida pelo backbone interedifícios ao longo do seu período de planejamento. Deverá ser aplicado um fator de expansão de 100%. Aplicação: Contagem de Fibras: Voz 2 Vídeo (Segurança) 2 Vídeo (Interativo) 2 LAN (10 BASE-F) 2 LAN (FDDI) 4 Multiplexador de Dados (3 aplicações) 6 Crescimento 18 Total 36 Para este exemplo, recomenda-se um cabo de backbone de campus de 36 fibras. Apesar de ser uma recomendação, devem-se levar em conta as condições em que essas fibras adicionais serão armazenadas. 5-14

15 Cabeamento de Par trancado Balanceado Para cada segmento de backbone de campus deve-se providenciar também um cabo de par trançado balanceado. É recomendável que se providenciem pelo menos dois pares de cabo (categoria 3 ou superior) para cada área de trabalho atendida pelo segmento de backbone de campus. Essa recomendação estipula um mínimo de um par para cada área de trabalho para atender aplicações de voz e, pelo menos, um par adicional para ampliação ou para dispositivos auxiliares. 5-15

16 DISTÂNCIAS PARA O CABEAMENTO DE BACKBONE Os requisitos e recomendações a seguir aplicam-se a todas as partes do cabeamento de backbone. As conexões locais ou de edifícios múltiplos, que se estendem para além dos limites de distância especificados nesta seção, estão fora do escopo do Sistema de Cabeamento Siemon. Antes de selecionar o meio físico do backbone, os fabricantes de equipamento, os fornecedores de sistemas e os padrões aplicáveis deverão ser consultados. Limites Máximos de Comprimento do Backbone - 21 O comprimento total do cabo entre o Cross-connect Principal/Distribuidor de Campus e qualquer Cross-connect Horizontal/Distribuidor de Piso não deve ultrapassar os seguintes limites de comprimento: m (9.840 pés) para fibra óptica monomodo (OS1), m (6.560 pés), para fibra óptica multímodo (OM1-OM4), de 62,5/25 µm ou 50/125 µm, m (6.560 pés), para cabo balanceado para aplicações PBX/Classe A de 100 khz. Observação: A pesar das normas americanas especificarem 800 m (2.624 pés) para voz, a Siemon e o ISO permitem distâncias maiores para estas aplicações de desempenho inferior. 200 m (656 pés) ou par trançado balanceado para aplicações ( 1 MHz) Classe B. Para dados das aplicações das Classes C, D, E, EA, F, FA sobre cobre: Nota 1: Nota 2: 100 m (328 pés) para par trançado balanceado para cada segmento de backbone quando um backbone de dois níveis é fornecido. Apesar das distâncias máximas de canal especificadas acima serem capazes de suportar certas aplicações, algumas aplicações de alta velocidade requerem redução de canal /subsistema. Consulte o guia de aplicações no Anexo CE O backbone de par trançado balanceado que ultrapassa 100 m (328 pés) se restringe unicamente a atender aplicações de voz. 5-16

17 DISTRIBUIÇÃO DE BACKBONE Cabeamento de Backbone (Enlaces e Canais) Para fins da presente seção, são empregados dois termos para a diferenciação entre subsistemas de cabeamento de backbone sem e com cordões de equipamentos. Estes termos são: modelo Enlace Permanente e modelo Canal. Modelo Enlace Permanente de Backbone Um modelo Enlace Permanente de backbone inclui o hardware de conexão e os cabos que se estendem entre estes campos de hardware de conexão. Modelo Canal de Backbone Um modelo Canal de Backbone inclui todos os componentes do Enlace Permanente de backbone, incluindo jumpers/patch cords e cabos de equipamento. Cross-connect Principal/ Distribuidor de Campus ao Ponto de Entrada - 10 Os comprimentos de cabos entre o ponto de entrada e o Cross-connect Principal deverão ser documentados nos registros de cabos aplicáveis. Para mais informações sobre registro de cabo, consulte a seção Administração do presente manual. Sobra de Cabo Deverá ser deixada uma sobra de cabo extra, em ambas as extremidades, durante a instalação do cabo de backbone, para facilitar as operações de terminação e acomodar a eventual re-alocação de terminações na Sala de Telecomunicações Para terminações de backbone no cross-connect Horizontal/Distribuidor de Piso, um mínimo de 3 m (10 pés) de sobra de cabo é recomendado. Para terminações de backbone nos Cross-connects Principal/Distribuidor de Campus e Cross-Connect Intermediário/Distribuidor de Edifício uma sobra de cabo, também de 3 m (10 pés), é recomendada. Deve-se observar que a sobra de cabo está inclusa no comprimento total do cabeamento de backbone. = Normativo (Obrigatório) = Informativo(Recomendável) 5-17

18 Conexões ao Equipamento Apesar dos cordões de equipamentos fazerem parte integral da rede de telecomunicações, os requisitos a seguir devem ser atendidos para assegurar que as aplicações funcionarão devidamente quando implementadas no sistema de cabeamento de backbone. Comprimento Máximo de patch cords/jumpers de Cross-connects e Cabos de Equipamentos - 22 O comprimento total combinado de patch cords, jumpers, cabos de pares trançados balanceados categoria 5e e cabos de equipamento em um canal devem ser determinados por meio da seguinte fórmula: C = (102*-B) / (1 +D) C = Comprimento combinado de patch cords/jumpers e cordões de equipamentos em ambas as extremidades de um canal de backbone. B = Comprimento de cabo de backbone fixo. D =.2 para UTP,.5 para sistemas blindados. * A ISO utiliza 105 para 5e. Escolhemos ser mais rígidos para obter um melhor desempenho de canal. Isto também confere uma consistência à fórmula. Comprimento Máximo de Cabo no Cabeamento de Backbone Comprimento do Cabo de Backbone (B) m (pés) Comprimento Máximo Combinado de Patch Cord e Cabo de Equipamento (C) Não Blindado m (pés) Blindado m (pés) 90 (295) 10 (33) 8 (26) 85 (279) 16 (53) 11 (37) 80 (262) 18 (59) 15 (50) 75 (246) 22 (72) 18 (59) 72 (236) ou menos 25 (82) 20 (66) 5-18

19 5-19

20 Para todos os outros tipos de cabos reconhecidos, ou se a fórmula não for utilizada, o comprimento total dos cordões de cross-connect jumpers/patch entre CD/MC e BD/IC, ou BD/IC e FD/HC, ou CD/MC e FD/HC, e cordões de equipamento não deve exceder 15 m (50 pés) de comprimento se o cabo de backbone for: 100 m (328 pés) para pares de cabos trançados balanceados e garantias de aplicações forem desejadas. Exemplo: Caso o comprimento do cabeamento UTP fixo (CD/MC para FDHC) seja de 85 m (278 pés), o comprimento combinado (em ambas as extremidades) dos cabos de equipamentos e cross-connects poderão então ser de até 14 m (46 pés). Entretanto, se o comprimento do cabeamento fixo (MC para HC) for de 90 m (295 pés), neste caso o comprimento combinado (em ambas as extremidades) dos cabos de equipamentos e cross-connects poderá ser apenas de até 10 m (33 pés). PRÁTICAS PARA CABEAMENTO DE BACKBONE Práticas de Instalação do Cabeamento de Backbone - 23 As práticas de instalação especificadas na seção Práticas de Instalação do presente manual devem ser seguidas. Considerações sobre Aterramento/Ligação a Terra para o Cabeamento de Backbone - 24 As exigências de aterramento/ligação à terra e bonding especificadas nos códigos e regulamentos aplicáveis devem ser atendidas. ENCAMINHAMENTOS DE BACKBONE Os encaminhamentos de backbone compõem-se de encaminhamentos de edifício e campus. O termo backbone substitui a terminologia de cabo de conexão ao edifício, prumada de subida (riser), e alimentador do edifício Os encaminhamentos de backbone podem ser tanto verticais quanto horizontais. Os encaminhamentos de backbone interedifícios estendem-se entre edifícios. Os encaminhamentos de backbone intra-edifício estão contidos em um único edifício. As exigências e recomendações para encaminhamentos de backbone destinam-se a acomodar todos os tipos de cabo de telecomunicações (voz, dados, imagem, etc.). Esta seção apresenta diretrizes e recomendações sobre encaminhamentos utilizados para distribuição do cabeamento de backbone. EXIGÊNCIAS/RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA O CABEAMENTO DE BACKBONE Códigos de Construção - 25 Os encaminhamentos de backbone devem ser projetados e instalados de forma a atender a todos os códigos elétricos e de construção nacionais e locais. 5-20

21 - 26 A quantidade, dimensão e os requisitos de curvatura de raio dos cabos de backbone devem ser conhecidos para a determinação do tipo e tamanho do encaminhamento de backbone. Deve haver uma previsão para expansão. Aterramento/Ligação à Terra e Bonding - 27 O Aterramento/Ligação à Terra e Bonding (aglutinação) de encaminhamentos de backbone devem atender a todos os códigos e regulamentos aplicáveis. Corta-Fogo - 28 Sistemas corta-fogo, projetados apropriadamente, devem ser devidamente instalados para impedir ou retardar a propagação de fogo, fumaça, água e gases através do edifício. Esta exigência aplica-se a aberturas projetadas para emprego em telecomunicações, que podem ou não ser penetradas por cabos, fios ou conduítes. Tais sistemas devem atender a todos os códigos nacionais e locais aplicáveis de proteção contra incêndio. Proteção dos Cabos - 29 Os encaminhamentos devem ser adequados para o ambiente em que serão instalados, e não devem ser obstruídos por dutos de HVAC, por distribuição de energia elétrica, nem por limitações de espaço ao redor do edifício. Raios de Curvatura - 30 Os encaminhamentos de backbone devem ser instalados ou selecionados de tal forma que o raio de curvatura mínimo de cabos de backbone seja mantido dentro das especificações do fabricante, tanto durante quanto após a instalação O raio mínimo de curvatura interno para encaminhamentos de backbone não deverá ser inferior a dez vezes o diâmetro máximo do cabo a ser instalado. Encaminhamentos de Edifício O encaminhamento ideal de backbone vertical constitui-se de Salas de Telecomunicações localizadas em cada andar, as quais são empilhadas verticalmente se subrepondo, e unidas por fendas, luvas ou shafts. O termo 'luva', neste contexto, refere-se a uma abertura circular em parede, teto ou piso, para permitir a passagem de cabos entre espaços adjacentes. O termo 'fenda' é o mesmo que 'luva', porém o formato da abertura normalmente é retangular. Os encaminhamentos de backbone englobam todos os tipos de encaminhamentos, conforme especificado na seção Distribuição Horizontal do presente manual. 5-21

22 Gerenciamento de Cabo - 31 Para o gerenciamento de cabo, deve ser utilizado um encaminhamento definido para cabo de telecomunicações (ou seja, um encaminhamento que seja dedicado especificamente ao uso em telecomunicações) Os tipos de encaminhamento utilizados para cabos de Backbone, que tenham projeto e tipo semelhantes aos dos encaminhamentos horizontais, devem atender às exigências da seção de Distribuição Horizontal do presente manual. Capacidade para Conduite de Backbone - 13 As tabelas a seguir são fornecidas como um recurso para propósitos de projeto e deverão ser utilizadas somente por aproximação. Designaçã o de Tamanho Preenchimento de Conduite EMT para Cabos de Backbone Diâmetro Interno Total 100% Ocupação máxima recomendada Raio mínimo de curvatura A B C D E 3 Cabos 1 Cabo 2 Cabos Camadas de ou mais Outras 53% de 31% de aço dentro da 40% de capas ocupação ocupação capa ocupação mm in mm in mm 2 in 2 mm 2 in 2 mm 2 in 2 mm 2 in 2 mm in mm in 21 0,75 20,9 0, , , , , ,6 1, , , , , ,25 35,1 1, , , , , ,5 40,9 1, , , , , ,5 2, , , , , ,5 69,4 2, , , , , ,2 3, , , , , ,5 97,4 3, , 1 11, , , , , , , , , Observações: 1. A conluna A é usada quando um só cabo é colocado no conduíte. 2. A coluna B é usada quando dois cabos compartilham um conduíte. A porcentagem de ocupação é aplicada a segmentos diretos com no máximo duas curvas de A coluna C é usada quando três ou mais cabos dividem o mesmo conduíte. 4. A coluna D indica uma curvatura de 10 vezes o diâmetro do conduíte para capas de cabo equipadas com fita de aço na mesma capa. 5. A coluna E indica uma curvatura de 6 vezes o diâmetro do conduíte de até, e incluindo, o tamanho comercial 53 (2), e 10 vezes o diâmetro acima do conduíte do tamanho comercial 53 (2). 6. Os números de cabos que podem ser instalados em um conduíte podem ser limitados pela tensão de tração máxima permitida dos cabos. 7. Para cabos de maior diâmetro, a ocupação do conduíte é um fator de tensão de tração do cabo. Veja a informação de tensão de tração. 5-22

23 Tensão de Tração nos Cabos com Uso de Conduíte DISTRIBUIÇÃO DE BACKBONE O tamanho do conduíte está diretamente relacionado com o diâmetro planejado do cabo e da tensão máxima de tração que pode ser aplicada ao cabo sem que haja degradação de suas propriedades de transmissão. O limite da tensão de tração se baseia na resistência do conduíte (incluindo pressão lateral), a resistência do fio de tração, a geometria do sistema do conduíte e a resistência do cabo. A posição das curvas e o comprimento do sistema do conduíte afetarão a tensão de tração que será imposta ao cabo. Por exemplo, ao tracionar o cabo em uma direção pode-se causar uma tensão de tração de 2700 N (600 lbf), e ao tracioná-lo em sentido oposto, podese causar uma tensão de 1350 N (300 lbf). A tensão do cabo que se planeja instalar deve ser calculada em ambas as direções. Nota: As tensões de tração do cabo podem ser reduzidas com uso de lubrificantes especificamente formulados para a composição do cabo. A seguir, as principais funções de contribuições que deverão ser consideradas ao calcular as tensões do cabo: - Massa por unidade de comprimento do cabo. - Coeficiente de atrito do cabo entre a capa do cabo e as superfícies com as quais entrará em contato. - Desvios e inclinações. Designaçã o do tamanho comercial Ocupação do Conduíte RMC para Cabos de Backbone Diâmetro interno Total 100% Ocupação máxima recomendada Raio mínimo de curvatura A B C D E 3 Cabos 1 Cabo 2 Cabos Camadas de ou mais Outras 53% 31% aço dentro da 40% capas ocupação ocupação capa ocupação mm in mm in mm 2 in 2 mm 2 in 2 mm 2 in 2 mm 2 in 2 mm in mm in ,9 2, , , , , ,5 63,2 2, , , , , ,5 3, , , , , ,5 90,7 3, , , , , ,9 4, , , , , ,9 5, , , , , ,8 6, , , , , Notas: 1. A coluna A é usada quando um só cabo é colocado no conduíte. 2. A coluna B se usa quando dois cabos compartilham um conduíte. A porcentagem de ocupação é aplicada a segmentos diretos com no máximo duas curvas de A coluna C é usada quando três ou mais cabos dividem um mesmo conduíte. 4. A coluna D indica uma curvatura de 10 vezes o diâmetro do conduíte para capas de cabo equipadas com fita de aço na mesma capa. 5. A coluna E indica uma curvatura de 6 vezes o diâmetro do conduite de até e incluindo o tamanho comercial 53 (2), e 10 vezes o diâmetro acima do conduíte do tamanho comercial 53 (2). 6. Os números de cabos que podem ser instalados em um conduíte podem ser limitados pela tensão de tração máxima dos cabos permitidos. 7. Para cabos de maior diâmetro, a ocupação do conduíte é um fator de tensão de tração do cabo. Veja a informação de tensão de tração. 5-23

24 Tensão de Tração nos Cabos com Uso de Conduíte O tamanho do conduíte está diretamente relacionado com o diâmetro planejado do cabo e da tensão máxima de tração que pode ser aplicada ao cabo sem que haja degradação de suas propriedades de transmissão. O limite da tensão de tração se baseia na resistência do conduíte (incluindo pressão lateral), a resistência do fio de tração, a geometria do sistema do conduíte e a resistência do cabo. A posição das curvas e o comprimento do sistema do conduíte afetarão a tensão de tração que será imposta ao cabo. Por exemplo, ao tracionar o cabo em uma direção pode-se causar uma tensão de tração de 2700 N (600 lbf), e ao tracioná-lo em sentido oposto, podese causar uma tensão de 1350 N (300 lbf). A tensão do cabo que se planeja instalar deve ser calculada em ambas as direções. Nota: As tensões de tração do cabo podem ser reduzidas com uso de lubrificantes especificamente formulados para a composição do cabo. A seguir, as principais funções de contribuições que deverão ser consideradas ao calcular as tensões do cabo: - Massa por unidade de comprimento do cabo. - Coeficiente de atrito do cabo entre a capa do cabo e as superfícies com as quais entrará em contato. - Desvios e inclinações. Layout - 33 Os encaminhamentos de edifício devem oferecer acesso a toda(s) a(s) Instalações(s) de Entrada, Sala(s) de Equipamentos e Sala(s) de Telecomunicações localizadas no mesmo edifício. Por exemplo, quando uma Sala de Telecomunicações não puder ser empilhada verticalmente acima ou abaixo uma da outra, deverá ser provido um encaminhamento para interligá-las. Estes encaminhamentos devem ser dedicados, ou podem ser conectados por meio de uma série de espaços de telecomunicações Os encaminhamentos de edifício devem ser configurados de forma a atender a uma topologia de cabeamento em estrela. Para obter recomendações adicionais sobre encaminhamentos para Salas de Telecomunicações localizadas no mesmo andar, veja a seção Sala de Telecomunicações deste manual. Localização - 35 Os encaminhamentos não devem estar localizados em poços de elevador. Este requisito é devido aos efeitos potencialmente prejudiciais da interferência eletromagnética (EMI) no poço de um elevador ativo. Além disso, a utilização de tais encaminhamentos pode infringir os códigos e regulamentos aplicáveis. Tal requisito foi estabelecido para permitir que os encaminhamentos e os cabos de backbone sejam mantidos com um mínimo de interrupção do ocupante. A instalação de cabos em poço de elevador pode também causar interferência eletromagnética ou infringir os códigos e regulamentos aplicáveis em algumas áreas. 5-24

25 DISTRIBUIÇÃO DE BACKBONE Tamanho - 14 O dimensionamento dos encaminhamentos de backbone entre os espaços de edifício que contêm instalações de cross-connect deverá basear-se em um mínimo de três conduítes de 100 mm (4"). Quando a quantidade de cabeamento de Backbone exceder mais de uma fileira de luva, projetistas deveriam restringir o numero de fileiras à dois (2). Provisões para Instalação dos Cabos - 15 Quando as salas estiverem alinhadas com um encaminhamento vertical comum, deverá ser fornecido algum meio de tracionamento de cabo, tal como um ferro ou olhal de tracionamento tipo chumbador de aço, embutido no concreto, acima das luvas ou fendas, e alinhado com estas, no armário superior extremo de cada pilha vertical. Podem ser necessárias técnicas semelhantes para encaminhamentos horizontais longos. Encaminhamentos de Campus Os encaminhamentos de campus interconectam edifícios distintos, tal como em ambientes de campus. Estes se constituem de encaminhamentos subterrâneos, enterrados, aéreos e em túneis Recomenda-se que a elaboração de um plano de projeto de telecomunicações seja desenvolvido para todos os edifícios, e que os encaminhamentos entre edifícios sejam identificados em plantas correspondentes. = Normativo (Obrigatório) = Informativo(Recomendável) 5-25

26 Layout - 36 Os encaminhamentos de campus devem ser providos entre edifícios atendidos pelo mesmo Cross-connect Principal/Distribuidor de Campus. Estes encaminhamentos podem ser subterrâneos ou aéreos, e serem conectados através de uma série de espaços de telecomunicações. A figura abaixo mostra uma configuração típica de encaminhamentos interedifícios, em um ambiente de campus. Projeto Esquema Típico de um Encaminhamento do Sistema Backbone de Campus - 37 O projeto de encaminhamento de campus está fora do escopo do Sistema de Cabeamento Siemon. Contudo, as exigências que envolvem as escolhas de meios físicos e as limitações de comprimento e raio de curvatura devem ser atendidas. 5-26

27 RESUMO NORMATIVO Cabeamento de Backbone - 1 Para evitar problemas causados por emissões eletromagnéticas provenientes de cabos de força, bem como outros equipamentos, os requisitos do Anexo B deste manual devem ser atendidos para todo o cabeamento de backbone e seus encaminhamentos O cabeamento de backbone deve utilizar uma topologia em estrela com hierarquia convencional. Não deve haver mais que dois subsistemas de cross-connects no cabeamento de backbone. A partir do Cross-connect Horizontal/Distribuidor de Piso, não deve ser colocado mais que um crossconnect para alcançar o Cross-connect/Distribuidor de Campus Principal. As conexões cruzadas devem ser utilizadas para conexões entre o cabeamento horizontal e o backbone, entre o cabeamento de backbone de primeiro nível e o backbone de segundo nível, bem como para conexões entre cabeamento de backbone e equipamentos nas dependências do cliente, com múltiplas portas (tais como conectores de 25 pares). O hardware de conexão não deve ser instalado em locais que não sejam destinados especificamente para uso em telecomunicações ou que possam infringir os códigos e regulamentos aplicáveis Todos os dispositivos destinados especificamente ao atendimento de determinada aplicação devem ser instalados externamente ao Crossconnect Principal/Distribuidor de Campus ou Cross-Connect Intermediário/Distribuidor de Edifício. As derivações em ponte (extensões) não devem ser utilizadas como parte do cabeamento de backbone. Emendas de fibra óptica e UTP, quando utilizadas, devem ser mantidas acessíveis e não devem ser utilizadas para alterações de rotina no sistema de cabeamento. Emendas não devem ser usadas para o cabeamento F/UTP e cabos S/FTP Onde o cabo UTP for usado no backbone (backbone de campus e backbone de edifício), o número de emendas deve ser mantido em um mínimo requerido pelo projeto do sistema físico ou limitações da instalação. 5-27

28 - 11 Quando usadas, as emendas devem ser feitas com dispositivos tipo IDC (por deslocamento do isolante) e abrigadas em caixas apropriadas ao ambiente em que se encontram As emendas em fibras ópticas utilizadas no backbone devem ser limitadas a um número adequado, baseado no balanço de atenuação aceitável do enlace Os cabos multipares utilizados no backbone destinam-se apenas às aplicações de voz e devem ser testados somente quanto a continuidade Os cabos trancados balanceados devem ser Cabos Qualificados para uso no Sistema de Cabeamento Siemon. Localizado em Ally Website, para Cabos Qualificados Os cabos de fibra óptica multímodo e monomodo devem ser Cabos Qualificados para uso no Sistema de Cabeamento Siemon. Localizado em Ally Website, para Cabos Qualificados Todo o hardware de conexão utilizado em cabos balanceados de 100Ω e todo o hardware de conexão utilizado em cabos de fibra óptica devem ser fornecidos pela The Siemon Company Todos os patch cords e cordões de equipamentos usados no crossconnect ou interconexão do cabeamento de fibra óptica monomodo e multímodo de 62,5/125 µm ou 50/125 µm e a cabos balanceados de 100 Ω, para uso em uma garantia de modelo Canal, devem ser fabricados pela The Siemon Company para receber a garantia de aplicação. Para montagens de cabos terminados em campo veja observação abaixo Para cada encaminhamento de backbone intra-edifício, com comprimento superior a 90 m (295 pés), devem ser fornecidos cabos de fibra óptica, para atender às aplicações de dados Caso o segmento de cabo de backbone intra-edifício tenha um comprimento inferior ou igual a 90 m (295 pés), e fibras ópticas não sejam instaladas, deve-se utilizar cabos Categoria 5e ou superior, se aplicações de dados forem requeridas Para cada segmento de backbone interedifícios, um cabo óptico deve ser instalado se o atendimento a aplicações de dados for requerido O comprimento total do cabo entre o Cross-connect Principal/Distribuidor de Campus e qualquer Cross-connect Horizontal/Distribuidor de Piso não deve ultrapassar os seguintes limites de comprimento: m (9.840 pés) para fibra óptica monomodo (OS1), m (6.560 pés), para fibra óptica multímodo (OM1-OM3), de 62,5/25 µm ou 50/125 µm, m (6.560 pés) para cabo balanceado para aplicações PBX/Classe. 5-28

29 200 m (656 pés) ou par trançado balanceado para aplicações Classe B. Para dados das aplicações das Classes C, D e E sobre cobre: 100 m (328 pés) para par trançado balanceado para cada segmento de backbone quando um backbone de dois níveis é fornecido O comprimento total combinado de patch cords, jumpers, cabos de pares trançados balanceados categoria 5e e cabos de equipamento em um canal devem ser determinados por meio da seguinte fórmula: C = (102*-B) / (1 +D) C = Comprimento combinado de patch cords/jumpers e cordões de equipamentos em ambas as extremidades de um canal de backbone. B = Comprimento de cabo de backbone fixo. D =.2 para UTP,.5 para sistemas blindados. * A ISO utiliza 105 para 5e. Escolhemos ser mais rígidos. Para obter um melhor desempenho de canal. Isto também confere uma consistência à fórmula. Para todos os outros tipos de cabos reconhecidos, ou se a fórmula não for utilizada, o comprimento total dos cordões de cross-connect jumpers/patch entre CD/MC e BD/IC, ou BD/IC e FD/HC, ou CD/MC e FD/HC, e cordões de equipamento não deve exceder 15 m (50 pés) de comprimento se o cabo de backbone for: 100 m (328 pés) para pares de cabos trançados balanceados e garantias de aplicações forem desejadas As práticas de instalação especificadas na seção Práticas de Instalação do presente manual devem ser seguidas As exigências de aterramento/ligação à terra especificadas nos códigos e regulamentos aplicáveis devem ser atendidas Os encaminhamentos de backbone devem ser projetados e instalados de forma a atender a todos os códigos elétricos e de construção nacionais e locais A quantidade, dimensão e os requisitos de curvatura de raio dos cabos de backbone devem ser conhecidos para a determinação do tipo e tamanho do encaminhamento de backbone. Deve haver uma previsão para expansão - 27 O Aterramento/Ligação à Terra e Bonding (aglutinação) de encaminhamentos de backbone devem atender a todos os códigos e regulamentos aplicáveis. 5-29

30 - 28 Sistemas corta-fogo projetados apropriadamente, devem ser devidamente instalados para impedir ou retardar a propagação de fogo, fumaça, água e gases através do edifício. Esta exigência aplica-se a aberturas projetadas para emprego em telecomunicações, que podem ou não ser penetradas por cabos, fios ou conduítes. Tais sistemas devem atender a todos os códigos nacionais e locais aplicáveis de proteção contra incêndio Os encaminhamentos devem ser adequados para o ambiente em que serão instalados, e não devem ser obstruídos por dutos de HVAC, por distribuição de energia elétrica, nem por limitações de espaço ao redor do edifício Os encaminhamentos de backbone devem ser instalados ou selecionados de tal forma que o raio de curvatura mínimo de cabos de backbone seja mantido dentro das especificações do fabricante, tanto durante quanto após a instalação Para o gerenciamento de cabo, deve ser utilizado um encaminhamento definido para cabo de telecomunicações (ou seja, um encaminhamento que seja dedicado especificamente ao uso em telecomunicações) Os tipos de encaminhamento de edifício utilizados para cabos de Backbone, que tenham projeto e tipo semelhantes aos dos encaminhamentos horizontais, devem atender às exigências da seção de Distribuição Horizontal do presente manual Os encaminhamentos de edifício devem oferecer acesso a toda(s) a(s) Instalações(s) de Entrada, Sala(s) de Equipamentos e Sala(s) de Telecomunicações localizadas no mesmo edifício Os encaminhamentos de edifício devem ser configurados de forma a atender a uma topologia de cabeamento em estrela Os encaminhamentos não devem estar localizados em poços de elevador Os encaminhamentos de campus devem ser providos entre edifícios atendidos pelo mesmo Cross-connect Principal/Distribuidor de Campus O projeto de encaminhamento de campus está fora do escopo do Sistema de Cabeamento Siemon. Contudo, as exigências que envolvem as escolhas de meios físicos e as limitações de comprimento e raio de curvatura devem ser atendidas. 5-30

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