PARECER TÉCNICO A RESPEITO DO PL N 2.517/ I. CONSIDERAÇÕES ACERCA DO PROJETO DE LEI N 2517/2015 APROVADO NO SENADO EM 14 DE JULHO DE 2015

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1 PARECER TÉCNICO A RESPEITO DO PL N 2.517/ O presente parecer comenta as sugestões de alteração legislativa propostas no PLS n 333/2015, de autoria do Senador Federal José Serra, na forma de seu substitutivo, de relatoria do Senador José Pimentel, aprovado no Senado Federal, após a inclusão de emendas em plenário, em 14 de julho de 2015, recebido pela Câmara dos Deputados no dia 05 de agosto como PL n 2.517/2015. Diversos são os temas propostos, desde o aumento do tempo máximo de internação do adolescente em conflito com a lei até a criação de estabelecimentos de regime especial de atendimento socioeducativo. Acerca de todas as sugestões, observa-se uma única convergência: violações a direitos já conquistados por essa parcela da população no âmbito da Justiça Juvenil e graves prejuízos aos objetivos socioeducativos. I. CONSIDERAÇÕES ACERCA DO PROJETO DE LEI N 2517/2015 APROVADO NO SENADO EM 14 DE JULHO DE 2015 Para facilitar o exame e a fundamentação, optou-se por elencar de maneira sistemática as propostas mais problemáticas constantes no projeto para, em seguida, apresentar as apreciações técnicas. Art Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e oito anos de idade. 1 Esse parecer foi produzido pelo Programa Interdepartamental de Práticas com Adolescentes e Jovens em Conflito com a Lei da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PIPA) em parceria com a Conectas Direitos Humanos, Justiça Global, Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas de Segurança e Administração da Justiça Penal da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Ouvidoria-Geral da Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Rede Nacional de Defesa do Adolescente em conflito com a Lei, Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente, Núcleo Especializado da Infância e da Juventude na Defensoria Pública do Estado de São Paulo, Associação Paulista de Defensores Públicos, Associação Nacional dos Defensores Públicos, Instituto de Defesa do Direito de Defesa- IDDD, Instituto Terra Trabalho Cidadania ITTC, Instituto de Defensores de Direitos Humanos DDH, Associação para a Reforma Prisional ARP e Conselho Regional de Psicologia de São Paulo.

2 Com relação ao período de internação, as mudanças propostas pelo projeto trazem visível retrocesso. Conforme o art. 122 do ECA, a internação constitui medida privativa da liberdade, sujeita aos princípios de brevidade, excepcionalidade e respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento.. Da mesma maneira, o art. 35 do SINASE (Lei /2012) também aponta os princípios da brevidade, excepcionalidade da intervenção judicial e a mínima intervenção. Assim, uma vez implementada a sugestão desse projeto, que pretende aumentar para 10 anos o prazo máximo de internação, ter-se-á uma incompatibilidade dentro da própria legislação que rege o tema, desestruturando sua matriz e toda a Doutrina da Proteção Integral. As Regras Mínimas das Nações Unidas para a proteção dos Jovens Privados de Liberdade (1990) também abordam a aplicação das medidas privativas de liberdade como ultima ratio, destacando a condição peculiar do adolescente como pessoa em desenvolvimento. Importante lembrar que a assinatura da Convenção dos Direitos da Criança pelo Brasil sedimenta ainda mais esse entendimento. O ECA prevê como medidas excepcionais e sujeitas ao princípio da brevidade aquelas que privam os adolescentes de sua liberdade, tendo em vista os graves prejuízos que causam a seu pleno desenvolvimento. Para além da responsabilização do adolescente, a medida socioeducativa tem uma função pedagógica, os objetivos da medida incluem a efetivação de direitos, a potencialização de vínculos sociais e comunitários positivos, a inclusão social e a construção de um plano de vida como forma de superação da prática de ato infracional. Nesse sentido, o confinamento e a institucionalização são grandes obstáculos a qualquer esforço educativo, pois o adolescente privado de liberdade insere-se num conjunto diferenciado de normas, valores, linguagens e rotinas que são totalmente desconectadas às da vida social de fora dos muros. Ao invés de se trabalhar com o adolescente no seu meio comunitário, bem como compreender as possíveis questões que podem tê-lo levado ao cometimento de um ato infracional, o presente projeto busca confiná-lo ainda mais e aliená-lo das relações sociais e laços afetivos que o constituem. Nesse sentido, diversos pesquisadores já apontaram os efeitos negativos da privação de liberdade, como a perda da autoestima, da autonomia e da identidade pessoal. Isso porque, quanto mais tempo o adolescente ficar internado, mais sua identidade será fixada à cultura criminal, assim como maior a sua estigmatização diante da sociedade, o que torna claramente mais difícil seu retorno ao convívio social fora da instituição. Assim, podemos afirmar seguramente que o caráter pedagógico da medida diminui na mesma proporção em que o tempo de confinamento e a institucionalização aumentam, e a tendência natural é de que os números estatísticos, hoje considerados razoavelmente positivos quanto à reincidência no sistema socioeducativo, piorem com o aumento do tempo de internação.

3 É preciso considerar que em raros casos um adulto permanece preso por 10 anos em regime integralmente fechado, tendo em vista o direito de progressão de regime após o cumprimento de 1/6 da pena para crimes comuns, e o cumprimento de 2/5 da pena, no caso de crimes hediondos. Assim, para que um adulto que cometeu um crime comum permaneça preso durante 10 anos, teria que ser sentenciado a 60 anos de pena. Diante dessa analogia, resta claro que o aumento do tempo de internação aos adolescentes, mesmo quando da prática de crimes graves, de 3 anos para 10 anos é totalmente desproporcional ao sistema penal adulto. É indubitável o impacto que essa mudança causará para um adolescente que poderá passar até dez anos da sua vida em regime de internação, sendo que estes anos equivalem a mais da metade dos anos vividos em liberdade. Se considerarmos o período de 10 anos de internação, um adolescente de 12 anos sairia da instituição com cerca de 22 anos, caso ficasse 10 anos internado. Ou seja, passaria todo o período de sua adolescência e a etapa inicial da fase adulta isolado dentro de uma instituição total. Mais grave ainda, esse longo período de internação, vivido pelo adolescente de modo muito mais intenso do que um adulto, ocorrerá em uma fase que se faz essencial à construção e desenvolvimento do adolescente como pessoa humana. Os limites da institucionalização como forma de resolução dos conflitos sociais já são um consenso entre pesquisadores e técnicos do mundo inteiro e, portanto, estamos convencidos de que a medida de internação deve ser aplicada em último caso e da forma mais breve possível, assim como preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente. Art A medida não comporta prazo determinado, devendo sua manutenção ser reavaliada, mediante decisão fundamentada, no máximo a cada seis meses, observados os seguintes critérios, entre outros: I participação efetiva do autor da infração em atividades educacionais, pedagógicas ou, se possível, técnico-profissionalizantes; II realização de trabalho interno para os maiores de dezesseis anos; III histórico de bom comportamento, conforme definido em regulamento; IV a gravidade do ato infracional cometido pelo menor. 3 O período máximo de internação será de três anos, salvo na hipótese do 3 do art A liberação será compulsória aos vinte e um anos de idade, salvo na hipótese do 3 do art. 122, no qual a liberação será compulsória aos vinte e oito anos de idade. 8 Nas hipóteses dos 3 e 4 deste artigo, não poderá o adolescente receber tratamento mais gravoso do que conferido ao adulto. De acordo com o 2 o do art. 42 do SINASE a gravidade do ato infracional, os antecedentes e o tempo de duração da medida não são fatores que, por si, justifiquem a não substituição da medida por outra menos grave. Ou seja, não pode a gravidade do ato infracional ser utilizada como critério definitivo para a reavaliação da medida. De acordo com o 2º do art. 1 do SINASE, além da responsabilização do adolescente, a medida socioeducativa objetiva a integração social do adolescente e a garantia de seus direitos individuais e sociais, por meio do cumprimento de seu plano individual de atendimento,

4 instrumento de previsão, registro e gestão das atividades a serem desenvolvidas com o adolescente (art. 52, SINASE). Nesse sentido, a avaliação sobre o tempo de internação relaciona-se muito mais à efetivação das ações socioeducativas previstas para o adolescente do que ao ato infracional por ele praticado. A aplicação da medida deve estar fundamentada não apenas no ato infracional cometido, mas também na garantia de um tratamento individualizado, considerando as necessidades sociais, psicológicas e pedagógicas de cada adolescente. Assim, o objetivo da medida é possibilitar a inclusão social de modo mais célere possível e, principalmente, o seu pleno desenvolvimento como pessoa. Ademais, de acordo com o 2º do art. 122 do ECA: em hipótese alguma e sob pretexto algum, será admitida a prestação de trabalho forçado.. Motivo pelo qual não se pode ter o trabalho como critério determinante para a reavaliação, inclusive porque não há postos de trabalho para todos os adolescentes. Art O autor de ato infracional cumprirá até dez anos de medida de internação de regime especial de atendimento socioeducativo, desde que tenha praticado, mediante violência ou grave ameaça, conduta descrita na legislação como crime hediondo ou homicídio doloso. Sobre a definição dos crimes que abarcam a hipótese do regime especial de atendimento socioeducativo, tem-se que deveriam ser melhor especificados, na forma de seus correspondentes do Código Penal, sob pena de trazer insegurança jurídica diante da ausência de parâmetros claros para a definição de tais delitos. De acordo com o art. 5, inciso XLIII da Constituição Federal, o crime de tráfico de drogas é equiparado a Crimes Hediondos, o que pode trazer decisões judiciais no sentido de enquadrar ou não tal crime dentre os delitos que permitem a internação em regime especial de atendimento socioeducativo. Por tais motivos, acredita-se que se deve definir e especificar quais os crimes a serem enquadrados em tal definição. Ademais, a Lei de Crimes Hediondos poderá sofrer alterações, o que impactaria diretamente na intenção do projeto ora em debate. Como estratégia no campo da política criminal, a Lei dos Crimes Hediondos (Lei nº 8.072/90) não foi capaz de reduzir a prática de tais crimes entre a população adulta. Note-se, portanto, que a legislação dos crimes hediondos não teve impacto positivo nos índices de criminalidade, tendo colaborado para agravar o problema da superpopulação carcerária e revelar que o processo de elaboração de leis não passa, em regra, por um debate profundo e consistente sobre como combater a violência crescente no país e sobre as consequências que reformas legais de emergência e conjunturais podem trazer ao sistema de justiça criminal brasileiro. Ao se encarcerar um indivíduo que cometeu algum crime, cria-se uma ilusão de também ter eliminado o delito. Isso cria a falsa compreensão de que o delito é uma prática individual e isolada, e que ao

5 afastar determinado indivíduo do convívio social, resolve-se o problema do crime. Ocorre que essa forma de tratar os conflitos sociais acaba por combater apenas as consequências da violência e não as suas causas e a sua construção no interior da sociedade. Art A internação em regime especial de atendimento socioeducativo será cumprida em estabelecimento específico ou em ala especial, assegurada a separação dos demais internos. 2 Após completar dezoito anos de idade, o internado em regime especial de atendimento socioeducativo cumprirá medida em estabelecimento separado dos demais internos. Art XI receber escolarização, profissionalização e ter acesso ao trabalho, nos termos da legislação; 3 É obrigatória autorização judicial para o trabalho externo de adolescente em cumprimento de internação em regime especial de atendimento socioeducativo. Art. 7 A Lei n , de 18 de janeiro de 2012, passa a viger acrescida dos seguintes arts. 17-A e 23-A: Art. 17-A O adolescente cumprirá medida de internação em regime especial de atendimento socioeducativo, mediante o atendimento ao disposto no inciso VI do art. 15. Por sua vez, com relação ao Regime Especial de Atendimento Socioeducativo, entende-se que tal regime não foi devidamente esclarecido, posto que apenas indicou-se que será cumprido em estabelecimento específico ou em ala especial. A redação da proposta é obscura uma vez que em nenhum momento explica o que seria este Regime Especial de Atendimento, bem como não justifica a criação desses espaços, ou seja, a proposta foi apresentada sem um mínimo de argumentação e clareza do que estes espaços devam ser. Ressalta-se que nas normativas internas das Unidades de Atendimento Socioeducativo já consta a necessidade de separação de adolescente, o que se faz de acordo com os parâmetros estabelecidos no art. 123 do ECA, sendo uma questão que diz respeito à gestão dos estabelecimentos socioeducativos. Conforme o referido artigo: A internação deverá ser cumprida em entidade exclusiva para adolescentes em local distinto daquele destinado ao abrigo, obedecida rigorosa separação por critérios de idade, compleição física e gravidade da infração.. Entende-se que a intenção dos legisladores foi de garantir a separação segundo tais critérios, motivo pelo qual tal proposta é inócua, uma vez que tais disposições já se encontram abrangidas pelo ECA. Art. 6 Os arts. 15, 19 e 64 da Lei n de 18 de janeiro de 2012, passam a viger com a seguinte redação: Art Nos casos de suspensão de medida de internação, a medida socioeducativa imposta à pessoa portadora de transtorno mental será extinta aos vinte e um anos de idade, exceto no caso de cumprimento em regime especial de atendimento socioeducativo, hipótese em que a extinção se dará aos vinte e oito anos de idade, assegurando-se, em ambos os casos, o tratamento na forma da lei , de 6 de abril de Na hipótese do 9 será assegurada a reavaliação a cada seis meses, a requerimento do Ministério Público, da defesa ou de ofício pelo juiz.

6 Ressaltamos que o 4 o do art. 64 do SINASE já determina que, excepcionalmente, o juiz poderá suspender a execução da medida socioeducativa, ouvidos o defensor e o Ministério Público, com vistas a incluir o adolescente em programa de atenção integral à saúde mental que melhor atenda aos objetivos terapêuticos estabelecidos para o seu caso específico. Assim, entende-se que o 9 do art. 64 não dispõe de clareza nas suas determinações, sendo incompreensível o que pretendiam os legisladores ao criar tal dispositivo. O princípio da legalidade impõe, de maneira inarredável, que a lei apresente uma redação clara e precisa acerca do seu conteúdo. Por tais motivos, o presente parecer técnico é absolutamente contrário à aprovação do Projeto de Lei n 2517/2015, originalmente Projeto de Lei do Senado n 333/2015. Por Andre Kehdi, Giancarlo Vay e Mariana Chies.

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