Boletim Eleitoral. Composição do Tribunal. Desembargador Dilermando Mota Presidente

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1 Boletim Eleitoral TRE/RN TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL DO RIO GRANDE DO NORTE SECRETARIA JUDICIÁRIA COORDENADORIA DE GESTÃO DA INFORMAÇÃO Seção de Jurisprudência e Legislação Composição do Tribunal Desembargador Dilermando Mota Presidente Desembargador Ibanez Monteiro Vice-presidente e Corregedor Regional Eleitoral Membros Juiz Federal Almiro Lemos Juiza de Direito Berenice Capuxú de Araújo Roque Juiz de Direito Alceu José Cicco Jurista Luis Gustavo Alves Smith Kleber Martins de Araújo Procurador Regional Eleitoral Sumário Decisões monocráticas do STF 02 Portarias da Presidência do TSE 04 Acórdãos do TSE 06 Decisões monocráticas do TSE 07 Nota: Este boletim, dentre outras finalidades, objetiva destacar resoluções, decisões monocráticas e acórdãos que suscitem maior interesse relacionados à matéria eleitoral, advindos dos Tribunais Superiores Boletim Eleitoral TRE/RN 2016 n 43 Período de 17/11 a 23/11 1

2 Decisões monocráticas do STF RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO DECISÃO RECURSO EXTRAORDINÁRIO ELEITORAL INELEGIBILIDADE LEI COMPLEMENTAR Nº 135/ RETROATIVIDADE PRECEDENTE DO PLENÁRIO AGRAVO DESPROVIDO 1. O Tribunal Superior Eleitoral, reformando o entendimento do Regional, consignou o término do período de inexigibilidade do recorrido, nos termos da Lei Complementar nº 135/2010. No extraordinário cujo trânsito busca alcançar, a recorrente alega a violação do artigo 5º, cabeça, e 16 da Constituição Federal. Diz contrariados os princípios da segurança jurídica e da anterioridade. Discorre sobre a impossibilidade de retroação da norma. 2. A decisão impugnada mediante o extraordinário está em harmonia com a jurisprudência do Supremo. Eis o teor da ementa da ação direta de constitucionalidade nº 29/DF, publicada no Diário da Justiça de 29 de junho de 2012: AÇÕES DECLARATÓRIAS DE CONSTITUCIONALIDADE E AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE EM JULGAMENTO CONJUNTO. LEI COMPLEMENTAR Nº 135/10. HIPÓTESES DE INELEGIBILIDADE. ART. 14, 9º, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. MORALIDADE PARA O EXERCÍCIO DE MANDATOS ELETIVOS. INEXISTÊNCIA DE AFRONTA À IRRETROATIVIDADE DAS LEIS: AGRAVAMENTO DO REGIME JURÍDICO ELEITORAL. ILEGITIMIDADE DA EXPECTATIVA DO INDIVÍDUO ENQUADRADO NAS HIPÓTESES LEGAIS DE INELEGIBILIDADE. PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA (ART. 5º, LVII, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL): EXEGESE ANÁLOGA À REDUÇÃO TELEOLÓGICA, PARA LIMITAR SUA APLICABILIDADE AOS EFEITOS DA CONDENAÇÃO PENAL. ATENDIMENTO DOS PRINCÍPIOS DA RAZOABILIDADE E DA PROPORCIONALIDADE. OBSERVÂNCIA DO PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO: FIDELIDADE POLÍTICA AOS CIDADÃOS. VIDA PREGRESSA: CONCEITO JURÍDICO INDETERMINADO. PRESTÍGIO DA SOLUÇÃO LEGISLATIVA NO PREENCHIMENTO DO CONCEITO. CONSTITUCIONALIDADE DA LEI. AFASTAMENTO DE SUA INCIDÊNCIA PARA AS ELEIÇÕES JÁ OCORRIDAS EM 2010 E AS ANTERIORES, BEM COMO E PARA OS MANDATOS EM CURSO. 1. A elegibilidade é a adequação do indivíduo ao regime jurídico constitucional e legal complementar do processo eleitoral, razão pela qual a aplicação da Lei Complementar nº 135/10 com a consideração de fatos anteriores não pode ser capitulada na retroatividade vedada pelo art. 5º, XXXVI, da Constituição, mercê de incabível a invocação de direito adquirido ou de autoridade da coisa julgada (que opera sob o pálio da cláusula rebus sic stantibus) anteriormente ao pleito em oposição ao diploma legal retromencionado; subjaz a mera adequação ao sistema normativo pretérito (expectativa de direito). 2. A razoabilidade da expectativa de um indivíduo de concorrer a cargo público eletivo, à luz da exigência constitucional de moralidade para o exercício do mandato (art. 14, 9º), resta afastada em face da condenação prolatada em segunda instância ou por um colegiado no exercício da competência de foro por prerrogativa de função, da rejeição de contas públicas, da perda de cargo público ou do impedimento do exercício de profissão por violação de dever ético-profissional. Boletim Eleitoral TRE/RN 2016 n 43 Período de 17/11 a 23/11 2

3 3. A presunção de inocência consagrada no art. 5º, LVII, da Constituição Federal deve ser reconhecida como uma regra e interpretada com o recurso da metodologia análoga a uma redução teleológica, que reaproxime o enunciado normativo da sua própria literalidade, de modo a reconduzi-la aos efeitos próprios da condenação criminal (que podem incluir a perda ou a suspensão de direitos políticos, mas não a inelegibilidade), sob pena de frustrar o propósito moralizante do art. 14, 9º, da Constituição Federal. 4. Não é violado pela Lei Complementar nº 135/10 o princípio constitucional da vedação de retrocesso, posto não vislumbrado o pressuposto de sua aplicabilidade concernente na existência de consenso básico, que tenha inserido na consciência jurídica geral a extensão da presunção de inocência para o âmbito eleitoral. 5. O direito político passivo (ius honorum) é possível de ser restringido pela lei, nas hipóteses que, in casu, não podem ser consideradas arbitrárias, porquanto se adequam à exigência constitucional da razoabilidade, revelando elevadíssima carga de reprovabilidade social, sob os enfoques da violação à moralidade ou denotativos de improbidade, de abuso de poder econômico ou de poder político. 6. O princípio da proporcionalidade resta prestigiado pela Lei Complementar nº 135/10, na medida em que: (i) atende aos fins moralizadores a que se destina; (ii) estabelece requisitos qualificados de inelegibilidade e (iii) impõe sacrifício à liberdade individual de candidatar-se a cargo público eletivo que não supera os benefícios socialmente desejados em termos de moralidade e probidade para o exercício de referido munus publico. 7. O exercício do ius honorum (direito de concorrer a cargos eletivos), em um juízo de ponderação no caso das inelegibilidades previstas na Lei Complementar nº 135/10, opõe-se à própria democracia, que pressupõe a fidelidade política da atuação dos representantes populares. 8. A Lei Complementar nº 135/10 também não fere o núcleo essencial dos direitos políticos, na medida em que estabelece restrições temporárias aos direitos políticos passivos, sem prejuízo das situações políticas ativas. 9. O cognominado desacordo moral razoável impõe o prestígio da manifestação legítima do legislador democraticamente eleito acerca do conceito jurídico indeterminado de vida pregressa, constante do art. 14, 9.º, da Constituição Federal. 10. O abuso de direito à renúncia é gerador de inelegibilidade dos detentores de mandato eletivo que renunciarem aos seus cargos, posto hipótese em perfeita compatibilidade com a repressão, constante do ordenamento jurídico brasileiro (v.g., o art. 55, 4º, da Constituição Federal e o art. 187 do Código Civil), ao exercício de direito em manifesta transposição dos limites da boa-fé. 11. A inelegibilidade tem as suas causas previstas nos 4º a 9º do art. 14 da Carta Magna de 1988, que se traduzem em condições objetivas cuja verificação impede o indivíduo de concorrer a cargos eletivos ou, acaso eleito, de os exercer, e não se confunde com a suspensão ou perda dos direitos políticos, cujas hipóteses são previstas no art. 15 da Constituição da República, e que importa restrição não apenas ao direito de concorrer a cargos eletivos (ius honorum), mas também ao direito de voto (ius sufragii). Por essa razão, não há inconstitucionalidade na cumulação entre a inelegibilidade e a suspensão de direitos políticos. 12. A extensão da inelegibilidade por oito anos após o cumprimento da pena, admissível à luz da disciplina legal anterior, viola a proporcionalidade numa sistemática em que a interdição política se põe já antes do trânsito em julgado, cumprindo, mediante interpretação conforme a Constituição, deduzir do prazo posterior ao cumprimento da Boletim Eleitoral TRE/RN 2016 n 43 Período de 17/11 a 23/11 3

4 pena o período de inelegibilidade decorrido entre a condenação e o trânsito em julgado. 13. Ação direta de inconstitucionalidade cujo pedido se julga improcedente. Ações declaratórias de constitucionalidade cujos pedidos se julgam procedentes, mediante a declaração de constitucionalidade das hipóteses de inelegibilidade instituídas pelas alíneas c, d, f, g, h, j, m, n, o, p e q do art. 1º, inciso I, da Lei Complementar nº 64/90, introduzidas pela Lei Complementar nº 135/10, vencido o Relator em parte mínima, naquilo em que, em interpretação conforme a Constituição, admitia a subtração, do prazo de 8 (oito) anos de inelegibilidade posteriores ao cumprimento da pena, do prazo de inelegibilidade decorrido entre a condenação e o seu trânsito em julgado. 14. Inaplicabilidade das hipóteses de inelegibilidade às eleições de 2010 e anteriores, bem como para os mandatos em curso, à luz do disposto no art. 16 da Constituição. Precedente: RE , Rel. Min. GILMAR MENDES (repercussão geral). 3. Conheço do agravo e o desprovejo. 4. Publiquem. Brasília, 17 de novembro de 2016 (DJE/STF, de 23 de novembro de 2016, pg. 165/166). Ministro MARCO AURÉLIO Relator Portarias da Presidência -TSE Portaria TSE nº 1143, de 17 de novembro de Dispõe sobre a utilização obrigatória do Processo Judicial Eletrônico (PJe) para a propositura e a tramitação de novas classes processuais, a saber: Ação de Impugnação de Mandato Eletivo; Ação de Investigação Judicial Eleitoral; Ação Rescisória; Conflito de Competência; Consulta; Criação de Zona Eleitoral ou Remanejamento; Exceção; Instrução; Lista Tríplice; Petição; Prestação de Contas; Propaganda Partidária; Reclamação; Recurso Contra Expedição de Diploma; Registro de Partido Político; Representação; Suspensão de Segurança; e Processo Administrativo. O PRESIDENTE DO TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL, no uso das respectivas atribuições; Considerando o disposto na Resolução-TSE nº , de 11 de dezembro de 2014, a qual instituiu o Processo Judicial Eletrônico (PJe) da Justiça Eleitoral como o sistema eletrônico de constituição e tramitação de processos judiciais e administrativos nesta Justiça especializada e definiu os parâmetros específicos de implementação e funcionamento; e Considerando a necessidade de aprimoramento dos serviços prestados aos jurisdicionados pelo Tribunal Superior Eleitoral e a respectiva ampliação do uso do sistema PJe neste Tribunal e nos Regionais; RESOLVE: Art. 1º Dar continuidade à implantação do sistema PJe na Justiça Eleitoral, tornando obrigatória, a partir de 20 de dezembro de 2016, a sua utilização para a propositura e a tramitação das seguintes classes processuais: Boletim Eleitoral TRE/RN 2016 n 43 Período de 17/11 a 23/11 4

5 I - Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (AIME); II - Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE); III - Ação Rescisória (AR); IV - Conflito de Competência (CC); V - Consulta (Cta) classe exclusiva do TSE; VI - Criação de Zona Eleitoral ou Remanejamento (CZER); VII - Exceção (Exc); VIII - Instrução (Inst); IX - Lista Tríplice (LT) classe exclusiva do TSE; X - Petição (Pet); XI - Prestação de Contas (PC); XII - Propaganda Partidária (PP); XIII - Reclamação (Rcl); XIV - Recurso Contra Expedição de Diploma (RCED); XV - Registro de Partido Político (RPP); XVI - Representação (Rp); XVII - Suspensão de Segurança (SS); e XVIII - Processo Administrativo (PA). Parágrafo único. Para a classe processual Petição (Pet), serão consideradas todas as demandas cuja natureza não seja contemplada por classe processual própria, para fins de autuação (Resolução-TSE nº /2007, art. 3º, 4º). Art. 2º Os Regionais que ainda não utilizam o PJe poderão tramitar os processos, das Zonas Eleitorais aos Regionais, no modo como já o fazem na data da publicação desta portaria. O encaminhamento ao TSE, contudo, obedecerá, a partir de 20 de dezembro de 2016, à regra do peticionamento. Parágrafo único. Devem ser peticionados no sistema PJe, na plataforma do TSE, os processos relacionados às classes cuja competência seja do TSE e a tramitação tenha sido iniciada no Regional. Art. 3º Os Regionais que já implantaram o PJe não precisarão peticionar no sistema para encaminhar os processos ao TSE, uma vez que a remessa a este Tribunal ocorrerá no próprio PJe, se o processo tiver sido iniciado eletronicamente. Parágrafo único. Iniciados os processos fisicamente, os Regionais, para encaminhá-los ao TSE, deverão peticionar utilizando a plataforma do sistema PJe do TSE. Art. 4º O peticionamento dos processos é realizado mediante: I - o preenchimento de todos os dados do processo no sistema PJe (abas Dados iniciais, Assuntos, Partes, Características, Eleitoral); II - a anexação de todos os documentos em PDF (aba Incluir petições e documentos); III - a assinatura, por meio de certificado digital, da petição de encaminhamento (aba Incluir petições e documentos); e IV - a efetivação do protocolo do processo (aba Processo). Parágrafo único. Os arquivos deverão ser digitalizados com Reconhecimento Ótico de Caracteres (OCR), de maneira a permitir a leitura por pessoas com deficiência visual. Art. 5º Nas hipóteses de impossibilidade de peticionamento, os Regionais deverão solicitar o auxílio do Tribunal Superior Eleitoral no endereço eletrônico aspje@tse.jus.br. Art. 6º Permanecem em vigor as Portarias - TSE nº 396/2015 e nº 643/2016 que dispõem sobre a utilização obrigatória do PJe para a propositura e a tramitação das ações originárias nas classes Ação Cautelar, Habeas Data, Habeas Corpus, Mandado de Boletim Eleitoral TRE/RN 2016 n 43 Período de 17/11 a 23/11 5

6 Injunção e Mandado de Segurança bem como das solicitações de Requisição de Servidor e de Requisição de Força Federal, respectivamente. Art. 7º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. Ministro GILMAR MENDES Documento assinado eletronicamente por GILMAR FERREIRA MENDES, PRESIDENTE, em 17/11/2016, às 14:53, conforme art. 1º, 2º, III, b, da Lei /2006 (DJE/TSE, de 18 de novembro de 2016, pg. 02/03). A autenticidade do documento pode ser conferida em _acesso_externo=0&cv= &crc=0adfec7b, informando, caso não preenchido, o código verificador e o código CRC 0ADFEC7B Acórdãos do TSE AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº CLASSE 6 MARÍLIA SÃO PAULO Ementa: ELEIÇÕES AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO CONTRA EXPEDIÇÃO DE DIPLOMA. AGRAVO DE INSTRUMENTO. CASSAÇÃO DE DIPLOMA. LITISPENDÊNCIA. AIJES. CÓPIA FIEL. 1. Na linha da jurisprudência recente do TSE, "o recurso contra expedição de diploma com base no art. 262, IV, do Código Eleitoral deve ser recebido como ação de impugnação de mandato eletivo, em razão do princípio da segurança jurídica, e remetido ao Tribunal Regional Eleitoral (AgR-AgR-RCED nº 8-09/MA, rel. Min. Henrique Neves da Silva, julgado em )", ressalvando-se, contudo, que "esse entendimento não exclui a possibilidade de o Tribunal analisar eventual litispendência ou coisa julgada quando o recurso contra expedição de diploma é cópia fiel da ação de investigação judicial eleitoral, prestigiando o art. 5º, inciso LXXVIII, da CF/1988, segundo o qual, 'a todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os meios que garantam a celeridade de sua tramitação'" (AgR- RCED nº /AC, rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em ). 2. O acórdão regional revela que o RCED é cópia fiel de duas AIJEs (reunidas para julgamento conjunto), não sendo possível, com base em uma compreensão da própria segurança jurídica, chegar a uma conclusão diversa, pois em jogo fatos idênticos imputados ao mesmo candidato. 3. Agravo regimental desprovido. Acordam os ministros do Tribunal Superior Eleitoral, por unanimidade, em negar provimento ao agravo regimental, nos termos do voto do relator. Brasília, 25 de outubro de 2016 (DJE/TSE, de 21 de novembro de 2016, pg. 87). Presidência do Ministro Gilmar Mendes. Presentes as Ministras Rosa Weber e Luciana Lóssio, os Ministros Luiz Fux, Herman Benjamin, Napoleão Nunes Maia Filho e Henrique Neves da Silva, e o Vice-Procurador-Geral Eleitoral, Nicolao Dino. Boletim Eleitoral TRE/RN 2016 n 43 Período de 17/11 a 23/11 6

7 Decisões monocráticas do TSE HABEAS CORPUS (307) - Processo nº CAMPOS DOS GOYTACAZES - RIO DE JANEIRO DECISÃO Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por Fernando Augusto Fernandes e Thiago Soares de Godoy, advogados, em favor do paciente Anthony William Garotinho Matheus de Oliveira, apontando como autoridade coatora o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE/RJ). Os impetrantes sustentam a ilegalidade da decisão monocrática proferida pelo relator do Habeas Corpus no em trâmite no TRE/RJ, que indeferiu a liminar que objetivava revogar ato coator praticado pelo d. Juízo da 100ª Zona Eleitoral de Campos dos Goytacazes/RJ. Os impetrantes apresentam as seguintes alegações: a) o decreto de prisão preventiva do paciente está fundado na pseudo ameaça a testemunha, carecendo de elementos do art. 312 do CPP, sendo, portanto, ilegal a prisão (ID nº 53451, pág. 04); b) todos os fundamentos do decreto da prisão cautelar foram deduzidos na petição inicial do habeas corpus preventivo; c) as testemunhas ouvidas no IPL nº 236/2010 vêm sofrendo constrangimento por parte da autoridade policial; d) a decisão que determinou a prisão cautelar do paciente éfundada em simples corporativismo por suposto crime de calúnia contra o Juiz Federal Marcelo Leonardo Tavares, em razão de pronunciamento que o ex-governador fez na tribuna da câmara e que éobjeto de ação própria, sem qualquer relação com os supostos fatos que originaram o decreto (ID nº 53451, pág. 04), o que fere o princípio da presunção de inocência; e) a fundamentação do decreto prisional égenérica; f) o juízo coator já revogou a prisão temporária de pessoa cuja segregação cautelar também se fundou em suposta ameaça àtestemunha Alessandra da Silva Alves Pacheco, o que demonstra a inexistência do periculum in mora que sustentaria a prisão do ora paciente; g) os depoimentos prestados por Elizabeth Gonçalves dos Santos, que apresentou versões diferentes em quatro oportunidades, foram moldados pela autoridade policial para atingir o paciente; h) as investigadas Alessandra da Silva Alves e Verônica Ramos Daniel também narram ter sofrido ameaças da autoridade policial durante a colheita de seus depoimentos, arbitrariedades que ensejaram representação contra o delegado que as ouviu na instrução do IPL nº 236/2016; i) a investigada Alessandra da Silva Alves já modificou, pelo menos por três vezes, as versões dos fatos por ela narrados, não sendo, por esse motivo, confiáveis as suas declarações das quais se infere o envolvimento do ora paciente com os delitos apurados no citado IPL nº 236/2016; j) os depoimentos referidos na decisão que decretou a prisão preventiva do paciente não podem ser levados em consideração, uma vez que foram prestados por pessoas que Boletim Eleitoral TRE/RN 2016 n 43 Período de 17/11 a 23/11 7

8 figuram como investigadas no mesmo apuratório e que possuem interesse direto no deslinde da causa; j) o Supremo Tribunal Federal, nos autos do HC nº /SP, de relatoria do Ministro Carlos Velloso, entendeu não ser possível a decretação de prisão cautelar unicamente com fundamento em conversas realizadas entre réus ou investigados, tal como ocorrido no caso em apreço; l) as prisões cautelares relacionadas ao conteúdo apurado no IPL nº 236/2016 têm como único objetivo fragilizar os investigados em suas garantias constitucionais de resistência ao Estado Policial (ID nº 53451, pág. 18); m) ao analisar o pedido de liminar, o relator do feito do TRE/RJ, órgão apontado como coator, deixou de analisar os elementos apontados pelos impetrantes e se restringiu a afirmar superficialmente a inexistência de comprovação quanto àurgência para a concessão da medida pleiteada. Requerem, em sede liminar, a imediata soltura do paciente, bem como a adoção de eventuais medidas cautelares diversas da prisão, nos termos do que dispõem os arts. 319 e 312 do Código de Processo Penal. No mérito, pedem a confirmação da medida liminar. O feito foi a mim distribuído, nesta data, ante a prevenção atraída pelo Habeas Corpus nº , no qual também são veiculados fatos relacionados ao IPL nº 236/2016. Após a conclusão, foi protocolada petição noticiando ter o paciente sofrido um súbito mal-estar e foi encaminhado às pressas ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio de Janeiro. É o relatório. Decido. Inicialmente, observo que não houve exame pelo TRE/RJ, seja por meio de decisão colegiada, seja mediante decisão monocrática, do decreto de prisão preventiva do paciente expedido pelo juiz de primeiro grau, medida que, conforme noticiado pelos impetrantes, fora cumprida na manhã do dia de hoje, Do que se depreende dos autos, a decisão apontada como ilegal na exordial, proferida nos autos do HC nº , impetrado preventivamente no Tribunal a quo em virtude de alegada ameaça de constrangimento àliberdade do paciente, foi exarada em Eis a fundamentação adotada nesse decisum: Trata-se de pedido de liminar formulado em habeas corpus Impetrado por Fernando Augusto Fernandes e outro em favor de Anthony William Garotinho Matheus de Oliveira e outros, alegando que os pacientes se encontram na iminência de sofrer constrangimento ilegal pelo Juízo da 100ª Zona Eleitoral (Campos dos Goytacazes), nos autos do Inquérito Policial nº 236/2016, nos quais têm sido deferidas graves medidas ilegais contra investigados, com receio de decreto de prisão temporária ou preventiva. [...] Inicialmente, vale destacar que, no Inquérito Policial nº 236/2016, investiga-se o suposto esquema de compra de votos mediante concessão indevida de benefícios do programa social Cheque Cidadão, mantido pela Administração Municipal de Campos dos Goytacazes, no qual estariam envolvidos vários candidatos ao cargo de Vereador, a Secretária Municipal de Desenvolvimento Humano e Social, a coordenadora do programa e outras pessoas. Boletim Eleitoral TRE/RN 2016 n 43 Período de 17/11 a 23/11 8

9 Em sede de cognição sumária não se encontra demonstrada a existência do constrangimento Ilegal arguido pelos Impetrantes. Outrossim, não se vislumbra a urgência necessária àconcessão da medida liminar, visto que os pacientes, ao que parece, não estão sofrendo e nem estão na iminência de sofrer qualquer restrição àsua esfera individual de direitos, como alegado na inicial, mostrando-se mais prudente que a análise mais aprofundada da tese defensiva ocorra após o recebimento das informações a serem prestadas pela autoridade apontada como coatora e a manifestação da Procuradoria Regional Eleitoral. Por todo exposto, indefiro a medida liminar requerida. A simples leitura da decisão ora transcrita evidencia que, sobre o decreto prisional, expedido em desfavor do paciente, não houve manifestação, mas somente enfrentamento de teses em sede de impetração preventiva. Conforme se observa de consulta ao acompanhamento processual disponível no sítio deste Tribunal Superior, quando da impetração do mencionado habeas corpus, em , ainda não havia sido proferida a decisão de recebimento da denúncia e de decretação da prisão preventiva pelo juiz zonal. Ademais, ainda em consulta ao andamento processual, verifico estar pendente de análise, na Corte Regional, petição protocolizada no dia de hoje, , às 13h43min, na qual os impetrantes reiteram o pedido de liminar, desta vez com nítido caráter liberatório, e não mais de salvo conduto. Nesse contexto, considerando que o presente habeas corpus fora protocolado às 13h50min, após, portanto, a provocação do TRE/RJ, inviável a apreciação do pedido formulado nos presentes autos pelo Tribunal Superior Eleitoral, sob pena de flagrante supressão de instância, até mesmo em nome da lealdade processual. Isto posto, não conheço do habeas corpus manejado em benefício do paciente Anthony William Garotinho Matheus de Oliveira. Publique-se. Arquive-se. Brasília, 16 de novembro de 2016 (DJE/TSE, de 18 de novembro de 2016, pg. 24/28). Ministra Luciana Lóssio Relatora AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO JUDICIAL ELEITORAL Nº /DF DECISÃO Vistos. Em petição de 11/11/2016 (protocolo /2016), a representada Dilma Vana Rousseff requer: (i) a identificação nos autos do nome e qualificação dos integrantes da Força Tarefa; (ii) a definição do objeto dos trabalhos periciais complementares, deferindo-se à partes a apresentação de quesitos; (iii) o acesso pelas partes e pelos assistentes técnicos aos documentos e dados encaminhados pelas instituições financeiras em razão da quebra do sigilo bancário, bem como o acompanhamento de todas as diligências e exames. Fundamentam o pleito, essencialmente, nos artigos 466 e 474 do Código de Processo Civil, concernentes à prova pericial. Importante, inicialmente, distinguir que não se confundem, no plano processual, o incidente de quebra do sigilo bancário e a perícia complementar. O primeiro consiste em um incidente de natureza cautelar, que pode ser deferido em qualquer fase do processo judicial, cujo objetivo é, exatamente, coletar, classificar e analisar as informações concernentes à movimentação bancária do investigado, Boletim Eleitoral TRE/RN 2016 n 43 Período de 17/11 a 23/11 9

10 produzindo elementos de informação para a apuração de ocorrência de qualquer ilícito; é o que expressa o artigo 4º, caput, da Lei Complementar n. 105/ o A quebra de sigilo poderá ser decretada, quando necessária para apuração de ocorrência de qualquer ilícito, em qualquer fase do inquérito ou do processo judicial, e especialmente nos seguintes crimes: (...) A Força Tarefa foi constituída exatamente para, a partir da expertise e dos recursos operacionais dos órgãos envolvidos, realizar a profunda análise e classificação dos dados bancários que, em estado bruto, nada contribuem para a elucidação do objeto litigioso. A perícia complementar, por sua vez, ocorrerá em um segundo momento, exatamente quando já disponibilizadas as informações resultantes dos trabalhos da Força Tarefa. Em tal ocasião, evidentemente, a legislação processual acerca da prova pericial será rigorosamente observada, oportunizando-se às partes o pleno acompanhamento de eventuais diligências e, também, o oferecimento de quesitos adicionais e pedidos de esclarecimento. Destaco, ainda, que todos os dados utilizados pela Força Tarefa em sua análise (o nominado "material bruto") estarão disponibilizados às partes quando concluídos os trabalhos daquela e iniciados os trabalhos periciais propriamente ditos. O que não se sustenta, contudo, é a exigência de que os assistentes técnicos tenham acesso a sistemas e recursos operacionais de órgãos públicos, como o Sistema de Investigação de Movimentações Bancárias (SIMBA), sob a frágil alegação de que a ampla defesa e o contraditório estariam prejudicados. Ora, se admitido tal argumento, também seria tarefa do Juízo fornecer prévio treinamento e recursos operacionais compatíveis para os assistentes técnicos antes de deferir qualquer pedido de quebra de sigilo bancário. Não há, obviamente, amparo jurídico a tal pretensão. Quanto à identificação dos membros da Força Tarefa, por não assumirem o encargo de "perito judicial", não há qualquer obrigação legal em tal sentido. Trata-se, essencialmente, de uma cooperação entre órgãos técnicos, inexistindo a pessoalidade estabelecida no artigo 465 do Código de Processo Civil. Sem prejuízo, considerando a valiosa contribuição das instituições envolvidas Polícia Federal, COAF e Receita Federal -, no sentido de destacar agentes para atuação junto ao corpo técnico deste Tribunal Superior Eleitoral, nomeio como integrantes da Força Tarefa os seguintes profissionais: Nome completo Órgão Institucional Denisse Dias Departamento de denissedd@dpf.gov.br Polícia Federal Flavio Vilela Campos Secretaria da Receita Flavio.campos@receita.fazenda.gov.br Federal Eduardo Pucci Secretaria da Receita eduardo.hercos@receita.fazenda.gov.br Hercos Federal Gustavo Rique Pinto Secretaria da Receita gustavo.r.passos@receita.fazenda.gov.br Passos Federal Vinicius Santana Coaf Vinicius.santana@fazenda.gov.br Cacilda Casado Coaf Cacilda.casado@fazenda.gov.br Eron Pessoa TSE Eron.pessoa@tse.jus.br José Carlos Vieira TSE Jose.carlos@tse.jus.br Pinto Boletim Eleitoral TRE/RN 2016 n 43 Período de 17/11 a 23/11 10

11 Thiago Queiroz TSE Alexandre Velloso TSE Por fim, quanto à definição do objeto dos trabalhos periciais, trata-se de ponto já resolvido nos autos. Por tais razões, indefiro os requerimentos formulados pela representada Dilma Rousseff. Intimem-se. Brasília, 17 de novembro de 2016 (DJE/TSE, de 18 de novembro de 2016, pg. 33/34). MINISTRO HERMAN BENJAMIN Corregedor Geral do Tribunal Superior Eleitoral HABEAS CORPUS (307) - Processo nº CAMPOS DOS GOYTACAZES - RIO DE JANEIRO DECISÃO Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado por Fernando Augusto Fernandes, Thiago Soares de Godoy e Felipe Consonni Fraga, advogados, em favor do paciente Anthony William Garotinho Matheus de Oliveira, apontando como autoridade coatora o Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio de Janeiro (TRE/RJ). Os impetrantes sustentam a ilegalidade da decisão monocrática proferida pelo relator do Habeas Corpus no em trâmite no TRE/RJ, que indeferiu a liminar que objetivava revogar ato coator praticado pelo Juízo da 100ª Zona Eleitoral de Campos dos Goytacazes/RJ consubstanciado na decretação da prisão preventiva do paciente, medida que reputam configurar constrangimento ilegal. Inicialmente, esclarecem os impetrantes que os fatos que ensejaram a determinação de segregação do paciente são os mesmos que conduziram a, pelo menos, oito decretos de prisões temporárias e preventivas e que, em episódios diversos, levaram ao encarceramento de vinte e seis pessoas, numa sequência de prisões arbitrárias em um contexto de abuso de autoridade e de grave ilegalidade (ID nº 54645, pág. 4). Manifestam escusas pelas sucessivas impetrações e pedidos de extensões protocolizados nesta Corte Superior, afirmando a necessidade de apresentação de tais medidas ante a quantidade de presos e o desespero das respectivas famílias. Especificamente quanto ao paciente, relatam que, ao ser preso na tarde de 16 de novembro, sofreu um súbito mal-estar e foi encaminhado ao Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro do Rio de Janeiro, tendo a equipe médica indicado a impossibilidade de se realizar exames complementares naquela unidade de saúde. Alegam que os médicos recomendaram a transferência do paciente para uma clínica que oferecesse os recursos adequados para investigação mais detalhada de sua condição cardíaca, indicando a necessidade de realização de exames de cintilografia miocárdica e de cineangiocoronariografia. Nesse contexto, relatam ter pleiteado que o juízo da 100ª Zona Eleitoral adotasse medida cautelar diversa da prisão, nos termos do art. 319 do Código de Processo Penal, ou, em caso de indeferimento, fosse ao menos permitida a remoção do paciente para um hospital da rede privada, aparelhado com os recursos necessários àrealização dos exames indicados pela equipe médica. Ademais, os impetrantes alegam não terem sido apresentados, pelo juízo eleitoral, fundamentos concretos para manter-se segregado o paciente, limitando-se a antecipar diversos juízos de valor relativos ao mérito da ação penal. Boletim Eleitoral TRE/RN 2016 n 43 Período de 17/11 a 23/11 11

12 No mais, reiteram as razões já expedidas nas impetrações anteriores, afirmando a ilegalidade do decreto prisional, posto que fundado em graves medidas ilegais contra investigados, pelo que têm o justo receio de decreto de prisão temporária ou preventiva em seu desfavor, assim como de arbitrárias conduções coercitivas, bem como instauração de inquéritos policiais, enquadrando como criminosas condutas evidentemente atípicas (ID nº 54645, pág. 28). Requerem, em sede liminar, a imediata soltura do paciente, bem como a adoção de eventuais medidas cautelares diversas da prisão, nos termos do que dispõem os arts. 319 e 312 do CPP. Alternativamente, ainda em sede liminar, pleiteiam a remoção do paciente para hospital da rede privada, aparelhado com os recursos necessários ao seu atendimento, conforme recomendação médica. No mérito, pedem a confirmação da medida liminar. O feito foi a mim distribuído ante a prevenção atraída pelo HC nº , no qual também são veiculados fatos relacionados ao IPL nº 236/2016. Após a inicial, os impetrantes juntaram aos autos decisão da lavra do juiz da 100ª Zona Eleitoral de Campos dos Goytacazes, determinando a remoção do paciente do Hospital Municipal Souza Aguiar para o Complexo Penitenciário de Bangu, de onde, após dessensibilização, deverá ser encaminhado ao Hospital Aluízio de Castro para lá se submeter aos exames recomendados pela equipe médica do primeiro estabelecimento hospitalar. Éo relatório. Decido. Na espécie, depreende-se dos autos que a autoridade policial responsável pelo cumprimento do mandado de prisão preventiva encaminhou o ora paciente ao Hospital Municipal Souza Aguiar, onde foi internado para acompanhamento médico e realização de exames de diagnóstico clínico. Esse fato, aliás, foi amplamente divulgado pela mídia nacional. No intuito de demonstrar a fragilidade da saúde do paciente, os impetrantes apresentaram relatório médico, no qual se atesta quadro sugestivo de angina instável e se recomenda a realização de exames complementares. No mesmo laudo, atestou-se, ainda, que aquela instituição não possui os recursos necessários para a adequada investigação da enfermidade e recomendou-se a remoção do paciente para outra instituição que os detenha. Em que pese o quadro clínico do ora paciente devidamente relatado por profissional da saúde, tem-se que, no dia de ontem, o juiz responsável pelo decreto prisional proferiu decisão determinando a sua imediata remoção para complexo penitenciário, nos seguintes termos: Chegando ao conhecimento deste juízo que o réu Anthony Garotinho Matheus de Oliveira está recebendo diversas regalias no Hospital Souza Aguiar onde se encontra internado sob suspeita de doença ainda sequer identificada, e tendo sua defesa apresentado pedido de transferência para hospital da rede particular, foi o pedido submetido áapreciação do Ministério Publico para parecer, a fim de que este magistrado possa decidir o que for cabível diante da legislação. Entretanto, os relatórios médicos que foram apresentados peta defesa do réu são inconclusivos e, na declaração do médico Dr. Marcial Raul Navarrete Uribe (CRM ), por sinal sui generis, o réu precisa submeter-se a um exame de Boletim Eleitoral TRE/RN 2016 n 43 Período de 17/11 a 23/11 12

13 cineangiocoronariografia, que segundo o próprio médico não épossível ser realizado naquele nosocômio. Note-se que o citado médico indicou a transferência do réu para uma instituição particular e segundo ele, o réu tem esse direito e tem acesso a instituição adequada na rede privada", declaração que não cabe ao médico fazer, posto que não ésua função indicar direitos de pacientes que estejam presos e sob custódia policial, além do que não écompreensível que tal médico indique justamente uma entidade hospitalar particular para receber o custodiado. De qualquer forma, sabe-se que o hospital Aluísio de Castro, instituição pública e situada no bairro do Humaitá, tem condição de realizar o referido exame e, segundo consta, o diretor da referida unidade hospitalar éo Dr. Murilo Rossi. Devo salientar que, nenhum preso por ordem judicial tem direito a qualquer regalia ou tratamento diferenciado, seja em unidade prisional ou hospitalar, situação que a par de ferir a isonomia constitucional, constitui, em tese, crime para quem presta a referida regalia. Desta forma, mostra-se imperioso fazer cessar quaisquer regalias que o réu, ora custodiado» possa estar recebendo, assim como em atenção àsua suposta situação inadequada de saúde, determino sua imediata transferência para o Complexo Penitenciário de Bangu Presídio Frederico Marques, onde poderá receber assistência médica. Esclareço que o referido complexo penitenciário éprovido de uma UPA e, segundo foi informado pelo diretor do sistema penitenciário, naquela unidade prisional, épossível realizar o tratamento adequado e prévio para que o réu seja submetido ao exame que se faz necessário, segundo declaração médica, consistente na dessensibilização (relatório médico do Dr. Marcelo Jardim médico Cardiologista). Outrossim, determino que, realizada a dessensibilização, o custodiado deve ser encaminhado até o Hospital Aluísio de Castro, para que lá seja internado com objetivo de realizar o exame acima descrito. Com o resultado do exame, poderá ser proferida nova decisão decidindo o local onde o réu ficará custodiado. Determino apresentação de cópia desta decisão àautoridade policial que deverá proceder aos meios operacionais para cumprimento desta decisão, podendo, inclusive, requisitar ambulância do Corpo de Bombeiros ou de outra instituição para fazer a remoção do acusado. Cumpra-se imediatamente. Ocorre, porém, que não cabe à autoridade judiciária avaliar o quadro clínico do segregado, tal como levado a efeito pelo juiz zonal, que assim procedeu sem qualquer embasamento técnico-pericial por parte de equipe médica regularmente constituída, atitude, a meu ver, em tudo temerária, ante o risco de gravame à integridade física do custodiado. Ademais, percebo que a decisão pela qual se determinou a imediata transferência do paciente para o presídio baseou-se, também, na afirmação de que chegou ao conhecimento do juiz notícia de que o paciente estaria recebendo regalias no hospital municipal no qual se encontrava internado. Ora, as graves consequências que podem advir de uma inapropriada interrupção do tratamento clínico do paciente em ambiente hospitalar exigem do magistrado redobrada cautela na solução do caso, não se revelando minimamente razoável que a decisão judicial tenha lastro em notícias de supostas regalias, em relação às quais não se indicou nada de concreto. Nunca é demais lembrar que o princípio da dignidade da pessoa humana, insculpido no art. 1º, III, da Constituição Federal, é o marco civilizatório no qual se assenta o Estado Democrático de Direito, e é sempre com vistas a esse primado que o direito deve ser aplicado aos casos concretos. Boletim Eleitoral TRE/RN 2016 n 43 Período de 17/11 a 23/11 13

14 Assim, acautelatoriamente, a fim de assegurar o adequado e necessário acompanhamento médico, determino àautoridade policial a imediata remoção do ora paciente, Anthony William Garotinho Matheus de Oliveira, para hospital - podendo ser na rede privada, desde que por ele custeado - o qual deverá estar apto àrealização dos exames indicados no relatório médico, devendo permanecer sob custódia no estabelecimento enquanto houver necessidade devidamente atestada pelo corpo clínico, podendo receber a visita apenas de seus familiares e advogados, nos termos das regras estabelecidas pelo hospital, vedada, contudo, a utilização de aparelhos de comunicação, a exemplo de telefone celular. Destaco que serve a mesma como ordem de transferência. No mais, adianto que o exame do pedido liminar será levado àapreciação do plenário do Tribunal Superior Eleitoral, na próxima sessão. Por fim, ultrapassado o prazo necessário para a conclusão dos exames e procedimentos médicos acima mencionados antes da conclusão do julgamento da medida liminar pelo plenário dessa Colenda Corte, determino que o paciente permaneça em prisão domiciliar, nos termos do artigo 318, inciso II, do CPP. Oficie-se o TRE-RJ, bem como o Juiz Eleitoral, a fim de que apresentem as informações no prazo improrrogável de 24 horas. Notifique-se a autoridade policial, para imediato cumprimento. Publique-se. Brasília, 18 de novembro de 2016 (DJE/TSE, de 22 de novembro de 2016, pg. 42/46). Ministro(a) LUCIANA CHRISTINA GUIMARÃES LÓSSIO Relatora Boletim Eleitoral TRE/RN 2016 n 43 Período de 17/11 a 23/11 14

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