Shalegas inicio das discussões. Eng. Jaymede SETAFilho Membro do COSEMA (FIESP) Dez/2013
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- Helena Pacheco Godoi
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1 Shalegas inicio das discussões Eng. Jaymede SETAFilho Membro do COSEMA (FIESP) Dez/2013
2 Agenda O que é o ShaleGas/ShaleOil? Demanda de energia mundial e o petróleo. Fontes mundial de Shale Gás, O shalegasna América do Sul e Brasil Questões ambientais relevante na exploração e produção OBJETIVO: Introduzir aspectos relevantes sobre este insumo energético para balizar futura discussão mais exaustiva e com especialistas.
3 Fonte: ANP ShaleGas( Gás de Folhelho)
4 O que é o ShaleGas?
5 Tipos de Reservatórios Não Convencional TightGás e TightÓleo ShaleGás e ShaleÓleo Reservatórios Fraturados Reservatórios Ígneos Hidrato de gás Óleo pesado e Betumen Coalbed Methane
6 O desenvolvimento da sua exploração O fenômeno dos não convencionais foi possibilitado pelo avanço tecnológico representado pela conjunção das técnicas de perfuração horizontal e fraturamento hidráulico, em um contexto de produção convencional de gás (e óleo) declinante e previsão de crescente necessidade de importações de GNL. Mais recentemente, as questões ambientais associadas à produção de não convencionais vem ganhando maior atenção, despertando preocupações crescentes da sociedade, em virtude da progressiva intensificação da exploração no setor nos EUA e o interesse despertado em outros países.
7 ShaleGás no Mundo
8 O desenvolvimento da produção nos EUA Demanda crescente de gás natural Oferta de gás natural doméstica em forte decrescimento Aumento da dependência externa de gás natural Alto preço do petróleo e do gás natural Importante malha dutoviária cortando as principais áreas do país Malha dutoviária depreciada e com baixo fator de utilização Disponibilidade de recursos para financiamento Incentivo governamental para desenvolvimento/adaptação de tecnologia Legislação ambiental compatível com as necessidades da indústria Produção era insignificante até 2005; Atualmente responde por 23% da produção de GN; Nos próximos 20 anos deve alcançar 50% do total; Reservas tecnicamente recuperáveis de 93 bilhões de barris equivalentes do petróleo
9 Projeções dos EUA Segundo Alan Rileyem 2020 os EUA não dependerão mais do petróleo de países orientais que representam quase 50% das importações de petróleo do país. Fonte: cenarioestrategico.com
10 Consequências no Mundo México Consumo a preços norte americanos e desestímulo à exploração convencional local América Latina Migração de fábricas para os EUA Metanol Europa Sobra de carvão americano estimula consumo Pressão sobre preços de contratos de gás russo e norueguês Oriente médio Desestímulo a indústria petroquímica subsidiada por gás associado barato Restrição da oferta futura de GNL África Projetos de GNL visando mercado americano sofrem atrasos e incertezas Ásia Preocupação da indústria química e estímulo ao não convencional na China
11 Consequências no Brasil Pressão sobre os preços por comparação com o mercado norte americano Ampla divulgação na mídia referente a produção e efeitos do shale gas americano Possibilidade de migração de fábricas para os EUA Leilão específico para não convencional Elevada competitividade quando comparado com o GNL importado Análise comparativa entre Pré-sal X Não convencional
12 Áreas de produção nos EUA
13 As fontes e a rede logística nos EUA
14 As fontes e a rede logística no Brasil Solimões Parnaíba Parecis S. Francisco Paraná
15 ShaleGás na América Latina
16 Gás Não-convencional no Brasil Atividade nas Bacias Bacia do Parnaiba OGX, Petra, Petrobras e Vale atuando nesta Bacia. Já tem produção da OGX/Petra atendendo a geração elétrica Bacia do Solimoes HRT/TNK-BP, Petrobras Há várias descobertas na região MoU da HRT com Petrobras para estudo para monetização do gás Bacia do Sao Francisco Orteng, Codemig, Imetame, Petra, Petrobras, Shell, Vale, Cisco, Cemig: Descobertas de gás em vários poços perfurados Há intenção no desenvolvimento de projeto integrado com termelétrica Estudo para viabilizar antecipação de produção via GNC
17 Gás Não-convencional no Brasil Atividade nas Bacias Bacia do Reconcavo Sonangol, Petrobras, GranTierra, Imetame, Orteng Bacia madura com exploração focada em óleo Bacia do Parana Atualmente não há nenhuma concessão na bacia. Petrobras fez descobertas não-comerciais de gás no passado Bacia de Parecis Petrobras. Nenhum poço foi perfurado Bacia do Acre Atualmente não há nenhuma concessão na bacia
18 Condicionantes no Brasil para o ShaleGas Algumas condições que devem ser observadas para a viabilidade: Potencial geológico e custo da exploração; Aspectos regulatórios; Aspectos ambientais; Disponibilidade dos recursos e de mão de obra especializada. Disponibilidade de Recurso hídrico. Há condições econômicas favoráveis? Aspectos econômicos e financeiros; Acesso aos mercados a preço/custo competitivo; Preços de mercado que cubram todo o ciclo de investimento; Logística de escoamento da produção.
19 Exploração e produção A extração do gás de folhelho inicia com a perfuração vertical, podendo atravessar lençóis freáticos, até alcançar a formação de folhelho (de 900m a 2400m) Segue com perfuração horizontal e posterior fraturamentohidráulico com bombeamento de fluidos associados a agentes de sustentação (água, aditivos químicos, bactericidas e areia), em alta pressão para superar forças de compressão do folhelho, criando fraturas estreitas ao longo da formação.
20 O PROCESSO DE FRATURAMENTO HIDRÁULICO
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23 Algumas dificuldades!!!
24 Questões ambientais relevante Riscos de contaminação de aquíferos no subsolo e necessidade de Isolamento do lençol freático; Histórico de migração natural de metano ; Migração de gás e de fluidos de fraturamento; Vazamentos na superfície on-site ; Riscos de penetração de compostos químicos e gases pelas fraturas, atingindo fontes de água; Necessidade de ampla avaliação inicial da água; Uso de recursos naturais, principalmente água e areia; Disposição de água e resíduos perigosos; Emissões atmosféricas; Movimentação de cargas e interações sociais Tráfego é o maior desafio; Poluição sonora e visual e problemas de tráfego e segurança; Licenciamento.
25 Demanda por captação de água O fraturamentohidráulico de alto volume demanda cerca de 48 mil m³ de água por poço. Recursos hídricos são obtidos de fontes superficiais e subterrâneas ou de outras áreas e sua demanda pode exercer pressão severa em regiões sujeitas à escassez ou sob forte demanda por outras formas de uso, podendo levar à competição entre diferentes setores. Ex. China, EUA.
26 Traditional pump set up to transfer fresh water
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29 O outro lado da demanda por água o relatório The Future ofnatural Gas(MIT, 2011), aponta que impactos sobre recursos hídricos podem ser pequenos em comparação ao uso de água por outras atividades. Oil and gas withdraws 1% of the water Canada s industries use, compared to agriculture s 10%, but still needs to reduce its waterdemand another20%-steven Renzetti, an economics professor at Brock University in St. Catharines.
30 Disposição de água e resíduos tóxicos O fraturamentode alto volume retorna cerca de 50 mil barris de fluido (8.000 m3) e água para a superfície. Os resíduos são transportados por caminhões, incluindo os tóxicos e radioativos, ou armazenados em tanques que, em certos casos, estão sujeitos a transbordamentos. Algumas regiões não têm infraestrutura adequada para descarte. Ex. Marcellus, PA (EUA) - plantas não equipadas para tratamento de resíduos perigosos ou salinos. Recomenda-se reciclagem da água e remoção de resíduos, antes da disposição final. A EPA recomenda, como melhor prática, a injeção em aquíferos salinos profundos.
31 Campo de Marcellus, Pensilvânia, EUA.
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33 Desafios na exploração e produção
34 Operação típica de gás não convencional no Estado de Nova York, com permissão de fraturamentoconcedida antes da moratória (2008) Fonte: MIT, 2011; US Environmental Protection Agency(EPA), 2012 e 2013; TyndallCentre, Universidade de Manchester, 2011 EPA, 2013
35 Legenda: 1. Cabeça de Poço e 8. Contêineres de areia válvulas de controle 9. Caminhões de 2. Linha de Retorno e transporte de areia Fluidos de 10. Caminhões de fraturamento transporte de ácido 3. Separador de 11. Caminhão de areia/propantedos aditivos para fluidos fraturamento 4. Tanque recebimento 12. Misturador de fluidos de retorno 13. Centro de 5. Trocador de Calor Monitoramento e 6. Queimador (Torre de Controle flare) 14. Reservatórios de 7. Bombas (em água doce caminhões) 15. Linhas de água doce 16. Tanques extras 17. Trocadores de Calor 18. Separadores 19. Manifoldde produção
36 Poluição sonora e visual, danos às estradas, danos ao ecossistema... Danos físicos na malha rodoviária-pa, EUA; Problemas Ambientais Relacionados ao Processo
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39 Há suspeitas de que o fraturamentopossa aumentar riscos de abalos sísmicos. Ex. A Inglaterra suspendeu por 1 ano e meio o fraturamentohidráulico, em virtude de denúncias relacionadas a pequenos abalos sísmicos. Ex. Na Califórnia, grupos ambientalistas se preocupam com as condições geológicas que naturalmente já favorecem atividades sísmicas
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41 Eng. Jayme de SETA Filho Conselheiro FIESP/CONSEMA
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