Debatedora: Maria Maeno
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1 Sistemas de Informação e Vigilância em Saúde do Trabalhador: limites e possibilidades nas políticas de prevenção 18/06/2015 Expositores: Jorge Machado Ministério da Saúde Marco Perez Ministério da Previdência Social Rinaldo Costa Lima Ministério do Trabalho e Emprego Debatedora: Maria Maeno maria.maeno@fundacentro.gov.br
2 Modelo econômico Sistema educacional Política agrária Mudanças no mercado, postos, organização e gestão do trabalho Seguridade social Regulação do trabalho Capacidade de fiscalização Capacidade preventiva, diagnóstica, terapêutica e reabilitacional
3 DE QUAL INFORMAÇÃO PRECISAMOS? Quantos AT? Causas? Quantas doenças relacionadas ao trabalho? Quais? Quais empresas acidentam, matam e adoecem? O NTEp está sendo aplicado? Quais empresas têm bonificação no FAP? Quais dados queremos coletar? COLETA ARMAZENAMENTO/ PROCESSAMENTO Informação ações
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5 Reconhecimento das doenças ocupacionais pelo Estado Ministério da Saúde SUS - Portaria 1.339/99 Decreto 3.048/99 Ministério da Previdência Social Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho html
6 arquivo/16_doencas_trabalho.pdf#search=%22doe n%c3%a7as%20relacionadas%20ao%20trabalho%22 Ministério da Saúde
7 Notificação imediata (<= 24 h) Acidente de trabalho com exposição a material biológico (semanal) Acidente de trabalho: grave, fatal e em crianças e adolescentes Acidente por animal peçonhento
8 Câncer relacionado ao trabalho Dermatoses ocupacionais Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT) Perda Auditiva Induzida por Ruído - PAIR relacionada ao trabalho Pneumoconioses relacionadas ao trabalho Transtornos mentais relacionados ao trabalho
9 Protocolos de complexidade diferenciada para os agravos de notificação ao SINAN Transtornos mentais não tem protocolo
10 DEPRESSÃO Estimativa de 7,6% das pessoas com 18 anos ou mais tiveram diagnóstico de depressão feito por profissional de saúde 11, 2 milhões de pessoas. Prevalência maior entre mulheres - 10,9%. Prevalência entre homens - 3,9%. Prevalência maior entre pessoas com nível superior completo (8,7%) e sem instrução formal ou fundamental incompleto (8,6%).
11 DEPRESSÃO Na última vez em que tiveram necessidade 42,3% foram atendidas em consultórios ou clínicas privadas. 33,2% foram atendidas em unidades básicas de saúde. 9,2% foram atendidas em ambulatórios ou hospitais 5,3% foram atendidas em centro de atenção psicossocial 3,5% foram atendidas em centro de especialidade/ policlínica 3,0% foram atendidas vez em urgência de serviço público 1,4% foram atendidas em urgência de serviço privado
12 2,4% referiram diagnóstico médico de DORT. Na área urbana a proporção foi de 2,7%. Na área rural o percentual foi de 0,9%. Na Região Sul, 3,9%, as Regiões Nordeste (1,4%) e Norte (0,7%). As mulheres apresentaram a maior proporção (3,3%) em relação aos homens (1,5%). Idade: de 30 a 59 anos (3,2%). Por cor ou raça, o maior percentual foi verificado para pessoas de cor branca (2,9%). Nível de instrução, a proporção foi maior entre pessoas com o ensino superior completo (3,8%).
13 DE QUAL INFORMAÇÃO PRECISAMOS? Quantos AT? Causas? Quantas doenças relacionadas ao trabalho? Quais? Quais empresas acidentam, matam e adoecem? POR QUE NÃO TEMOS? Quais dados queremos coletar? COLETA ARMAZENAMENTO/ PROCESSAMENTO Informação ações
14 Capacidade diagnóstica de doenças ocupacionais é ruim. Quais é a avaliação e as diretrizes do Ministério da Saúde para melhora dessa capacidade diagnóstica? No que tange aos transtornos mentais e outros agravos. Quais são as diretrizes para identificar o caráter ocupacional das depressões nas unidades básicas de saúde? E dos outros agravos?
15 Como se dá o monitoramento das informações? Por que temos somente dados até 2012 e num site do Centro Colaborador? No portal do Ministério da Saúde não há nada. Por que? Quais são as dificuldades da atualização e da publicização? Por que não temos nomes das empresas que acidentam, matam e adoecem se as fichas de coleta contêm essa informação? SIM (Mortalidade): dados/ nomes para cruzar com outros bancos de dados.
16 Emissão de CAT vem caindo. Qual é o diagnóstico e quais as medidas para aumentar a notificação? com CAT (típico >> trajeto >>>>>> doença) sem CAT com CAT (típico >> trajeto >>>>>> doença) sem CAT com CAT (típico >> trajeto >>>>>> doença) sem CAT
17 Não são divulgados CNPJ. Por que? NTEP: até hoje sem avaliação de sua implementação. Quantos casos foram descaracterizados e por quais motivos?
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20 Nº benefícios Transtornos mentais e comportamentais (F00-F99) CID-10 Acidentários Ano
21 FAP: até hoje sem avaliação. Mais de 90% das empresas com bonificação! Informações CID x CNAE: com exceção dos AT de estabelecimentos de atendimento hospitalar, os AT de CNAE ignorado superam todos os demais CNAE.
22 Anexo III Tabela 13 - Partes do corpo atingidas Código e localização CRANIO (INCLUSIVE ENCEFALO) OUVIDO (EXTERNO, MEDIO, INTERNO, AUDICAO E EQUILIBRIO) OLHO (INCLUSIVE NERVO OTICO E VISAO) NARIZ (INCLUSIVE FOSSAS NASAIS, SEIOS DA ACE E OLFATO) BOCA (INCLUSIVE LABIOS, DENTES, LINGUA, GARGANTA E PALADAR) etc
23 Anexo III Tabela 14 - Agente causador Código RUA E ESTRADA - SUPERFICIE UTILIZADA PARA SUSTENTAR PESSOAS CALCADA OU CAMINHO PARA PEDESTRE - SUPERFICIE UTILIZADA PARA SUSTENTAR PESSOAS PISO DE EDIFICIO - SUPERFICIE UTILIZADA PARA SUSTENTAR PESSOAS ESCADA PERMANENTE CUJOS DEGRAUS PERMITEM APOIO INTEGRAL DO PE, DEGRAU
24 Anexo III Tabela 21 Fatores de risco ambientais FÍSICOS F1 Temperatura Anormal F1.1 Frio F1.2 Calor F2 Pressão Atmosférica Anormal F2.1 Hipobarismo F2.2 Hiperbarismo F2.2.1 Trabalho sob ar comprimido F2.2.1 Trabalho submerso F2.2.3 Trabalho em condições hiperbáricas sem especificação F3 Ruído F3.1 Continuo ou Intermitente F3.2 Impacto
25 Anexo III Tabela 21 Fatores de risco ambientais QUÍMICOS Q1 Acetaldeído Q1.1 Poeiras Q1.2 Fumos Q1.3 Fumaças Q1.4 Nevoa Q1.5 Neblina Q1.6 Gás Q1.7 Vapor Q1.8 Outros etc
26 Anexo III Tabela 21 Fatores de risco ambientais QUÍMICOS Q2 Acetaldeído associado com o consumo de bebidas alcoólicas Q2.1 Poeiras Q2.2 Fumos Q2.3 Fumaças Q2.4 Nevoa Q2.5 Neblina Q2.6 Gás Q2.7 Vapor etc
27 Anexo III Tabela 21 Fatores de risco ambientais MECÂNICO/ACIDENTES M1 Trabalho em altura M2 Iluminação inadequada M3 Choque elétrico M4 Choque mecânico M5 Arranjo físico inadequado M6 Incêndio e explosão (probabilidade) M7 Máquinas e equipamentos sem proteção etc
28 Anexo III Tabela 22 Fator de risco para periculosidade, insalubridade e penosidade INSALUBRIDADE FÍSICO Ruído Continuo ou intermitente Médio Ruído de Impacto Médio Calor Médio Radiações Ionizantes Máximo Pressão Hiperbárica Máximo Pressão Hipobárica Máximo Radiação - Microondas Médio Radiação Ultravioleta Médio Radiação - Laser Médio Vibrações Mãos e Braços Médio Vibrações de corpo inteiro Médio
29 Anexo III Tabela 22 Fator de risco para periculosidade, insalubridade e penosidade INSALUBRIDADE QUÍMICO Acetato de etila Mínimo Acetona Mínimo Álcool isoamílico Mínimo Álcool etílico Mínimo Clorodifluometano (freon 22) Mínimo Diclorodifluormetano (freon 12) Mínimo Diclorotetrafluoretano (freon 114) Mínimo
30 Aspectos relacionados à saúde do trabalhador passarão a autodeclaração em uma plataforma única. Há planos de inclusão de aspectos ergonômicos / organizacionais: existência de metas, ritmo de trabalho, etc Sigilo fiscal?
31 15 para 30 dias sob custódia da empresa Há planos para aplicar princípios da tabela apresentada em 2012? F32.1 Episódio depressivo moderado - 60 dias F33.2 Transtorno depressivo recorrente, episódio atual grave sem sintomas psicóticos 90 dias J62 Pneumoconiose por poeira que contenha sílica 60 dias M65 Sinovite e tenossinovite - 7 dias com cirurgia 30 dias
32 Perícias terceirizadas para empresa de vínculo ou contratadas pela empresa de vínculo Retorno ao PRISMA empresa. Aumento de subnotificação de doenças ocupacionais. Delegação à empresa da administração de benefícios. Demissões principalmente de doentes crônicos.
33 DE QUAL INFORMAÇÃO PRECISAMOS? Quantos AT? Causas? Quantas doenças relacionadas ao trabalho? Quais? Quais empresas acidentam, matam e adoecem? POR QUE NÃO TEMOS? Quais dados queremos coletar? COLETA ARMAZENAMENTO/ PROCESSAMENTO Não teremos maiores perdas de casos ocupacionais? Informação ações
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