PALESTRA PRESPECTIVAS DA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR NO SÉCULO XXI
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- Giulia de Caminha Sá
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1 PALESTRA PRESPECTIVAS DA SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR NO SÉCULO XXI Data: 27 de Novembro de 2012 Local: Macaé - RJ
2 OBJETIVO Chamar atenção sobre a importância da prevenção dos acidentes e da segurança e saúde do trabalhador demonstrando a sua importância como fator de redução de custos.
3 ACIDENTES REGISTRADOS 2011 TÍPICOS CAT=78,6% TRAJETO CAT=18,6% DOENÇAS CAT=2,8%
4 Estatísticas Foram registrados acidentes e doenças do trabalho, não incluíndo os trabalhadores autônomos (contribuintes individuais) e as empregadas domésticas. Comparando com 2010, o número de acidentes do trabalho teve um acréscimo de 0,2%. O total de acidentes registrado com CAT aumentou em 1,6% de 2010 para 2011.
5 Estatísticas ANO ACIDENTES DE TRABALHO REGISTRADOS MOTIVO TÍPICO TRAJETO DOENÇA DO TRABALHO SEM CAT REGISTRADAS TOTAL
6 Estatísticas morte a cada 4 horas, motivada pelo risco decorrente dos fatores ambientais do trabalho. 80 acidentes e doenças do trabalho a cada 1 hora na jornada diária. Média de 40 trabalhadores/dia que não mais retornaram ao trabalho devido a invalidez ou morte.
7 Estatísticas Pagamento, pelo INSS, dos benefícios devido a acidentes e doenças do trabalho somado ao pagamento das aposentadorias especiais decorrentes das condições ambientais do trabalho, encontraremos um valor da ordem de R$ 15 bilhões/ano. Despesas de custo operacional do INSS mais as despesas na área da saúde e afins o custo - Brasil sobre Condições Ambientais do Trabalho atinge valor da ordem de R$ 60 bilhões.
8 Estatísticas Do total dos acidentes registrados com CAT. Setor de Serviços - 48,3% Indústria - 47,1% Agropecuária 4,0%
9 Estatísticas 2010 Dentre os 50 códigos de CID os com maior incidência foram: Ferimento do punho e da mão (S61) - 10,1% Fratura ao nível do punho ou da mão (S62) 7,1% Dorsalgia (M54) 5,4%.
10 Estatísticas Os CID mais incidentes nas Doenças do Trabalho foram: Lesões no ombro (M75) 20,2% Sinovite e tenossinovite (M65) 14,2% Dorsalgia (M54) 7,7%
11 Tendências Século XXI NOVA NR- 4 SESMT EXTERNO E COLETIVO PRIVATIZAÇÃO S.A.T SISTEMAS DE GESTÃO
12 Tendências Século XXI MAPAS DE RISCOS PPRA + PCMSO SGSST OIT
13 Tendências Século XXI PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO - CIPA SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR -SESMT SISTEMAS DE GESTÃO DE RISCOS AMBIENTAIS
14 Tendências Século XXI PLANEJAMENTO (DIREÇÃO SUPERIOR) EXECUÇÃO (EQUIPE TÉCNICA) CONTROLE (ADMINISTRAÇÃO RECURSOS HUMANOS)
15 Tendências Século XXI MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO MINISTÉRIO DE PREVIDÊNCIA SOCIAL - INSS MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO/M.S
16 GESTÃO DOS RISCOS BEM ESTAR DOS TRABALHADORES EDUCAÇÃO SGSST ASO - PCMSO MAPA DE RISCOS - PPRA
17 Risco = Gravidade x Probabilidade Risco = Perdas Probabilidade de Materialização do Perigo Acidente ou Incidente Perigo Potencial de Produzir Dano
18 RISCO X INCERTEZA RISCOS: Se você não sabe ao certo o que acontecerá, mas conhece as probabilidades, isso é o RISCO! INCERTEZA: Se você não conhece nem as probabilidades do evento acontecer, isso é INCERTEZA!
19 PERIGO X RISCO PERIGO: Condição intrínseca da matéria/natureza compotencial físico, químico e biológico, de causar danos às pessoas, à propriedade, ao meio ambiente ou à combinação desses. RISCO: Medida de perda econômica, de danos à vida humana e/ou impactos ambientais, resultante da combinação entre as frequências de ocorrência e a magnitude (severidade) das perdas ou danos (consequências).
20 APR X PT APR: Atividades Rotineiras (foco no processo), deve ter procedimentos e instruções de trabalhos elaboradas tomando por base a Análise de Riscos; Atividades Não Rotineiras (sem foco no processo): não tendo procedimentos e instruções de trabalhos deve ser precedida de uma Permissão de Trabalho;
21 SGI - FERRAMENTAS Motivação, Conscientização e Sensibilização Comunicação Eficaz Treinamento e Desempenho Normas, Procedimentos e RT Profissionais de SMS como Suporte Metas e Objetivos Desafiadores 3 Responsabilidade da Liderança Organização Integrada 2 Política de SMS 1 Compromisso Visível e Compreensível 11 Auditorias Comportamentais e Gerenciais Investigação e Análise de Perdas e 12 Desvios Mudanças de Pessoal Estudos de Risco 18 Contratados Qualidade Assegurada Revisões de Pré-Partida Integridade Mecânica Mudanças das Instalações Informações de Processo Mudanças de Tecnologia
22 Profissionais x Cobertura de Empresas Profissionais , Cobertura de Empresas
23 Profissionais Ocupados Técnicos de Segurança do Trabalho Engenheiros de Segurança do Trabalho Médicos do Trabalho Enfermeiro do Trabalho
24 RISCOS OCUPACIONAIS MECÂNICOS CAT=60% ERGONÔ- MICOS CAT=30% AMBIENTAIS (F/Q/B) CAT=10%
25 Fator Acidentário de Prevenção - FAP CNAE grau leve 1% 1% 0,5% a 2% FAP= [0,50; 2,00] CNAE grau médio 2% 2% 1% a 4 % CNAE grau grave 3% 3% 1,5% a 6 %
26 NEXOS 1 Nexo Técnico Profissional ou do Trabalho NTP/T agravo exposição ou exposição agravo (Listas A e B do Anexo II do Decreto no 6.042/2007); 2 Nexo Técnico Epidemiológico Previdenciário NTEP CNAE versus CID-10 (publicada na Lista C do Anexo II do Decreto no 6.042/2007); 3 Nexo Técnico por Doença Equiparada a Acidente do Trabalho NTDEAT implica a análise individual do caso,
27 AVANÇOS ESPERADOS Controle Formal PPRA PCMSO NR-17 RT 01/05 INSALUBRIDADE PERICULOSIDADE APOSENTADORIA ESPECIAL SESMT X Controle de Resultados N.º DE ACIDENTES GRAVIDADE DOS ACIDENTES CONSULTORIAS ASSESSORIAS P.C.A P.P.R MONITORAMENTO BIOLÓGICO VIGILÂNCIAS SANITÁRIA CERTIFICAÇÃO OIT
28 Fluxograma da Prevenção I. Gerenciamento II. Controle III. Proteção Erro Incidente + Risco/Perigo Falha Acidente
29 Ciclo Virtuoso da Redução dos Custos Através da Prevenção Investimentos em Treinamentos, Educação e Auditorias em S.S.T $ (Recursos Financeiros) Conhecimento e Avaliação dos Riscos Inovação e Melhorias Para Prevenção de Acidentes
30 ANÁLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES 1 - FATORES PESSOAIS: 1.1) Capacidade Inadequada: É a falta de capacidade física ou mental ou a falta de aptidão para o trabalho por parte de uma pessoa Falta de Conhecimento: É a falta de conhecimento sobre como desempenhar a tarefa com segurança.
31 ANÁLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES FATORES PESSOAIS: É a falta de habilidade para fazer um trabalho com segurança. 1.4 Estresse: Foi o estresse físico ou mental um fator do incidente Motivação Inadequada: É a motivação para realizar atividades incorretas ou para não realizar atividades críticas.
32 ANÁLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES 2 - FATORES DE TRABALHO Liderança e Supervisão Inadequadas: Liderança inadequada das atividades do programa de segurança Engenharia Inadequada: Desenho inadequado da instalação ou do equipamento da linha de processo ou a incorporação inadequada de dispositivos de segurança durante a fabricação Aquisições Inadequadas: Aquisição inadequada, a administração de materiais ou a eliminação de sucata ou itens obsoletos.
33 ANÁLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES Manutenção Inadequada: Falha prematura ou o mau funcionamento de equipamentos ou estruturas Ferramentas e Equipamentos Inadequados: A existência de ferramentas, máquinas ou veículos não-apropriados ou inadequados Padrões de Trabalho Inadequados: Os métodos, procedimentos, práticas ou regras inadequadas Uso e Desgaste: A condição deteriorada de ferramentas, equipamentos ou instalações Abuso ou Mau Uso: A condição de deterioração ou dano do equipamento ou das instalações, devido a abuso ou mau uso.
34 ANÁLISE DE CAUSAS DE ACIDENTES APLICAÇÕES PRÁTICAS: (Supervisores; Executivos e Coordenadores da Segurança) Emitir práticas, procedimentos e políticas de investigação. Comunicar, fazer cumprir e reforçar as práticas, procedimentos e as políticas de investigação. Recomendar o melhoramento das práticas, dos procedimentos e das políticas de investigação. Alocar recursos adequados ( tempo, dinheiro e equipamentos ) para realizar investigações efetivas. Instruir os trabalhadores a respeito da importância da investigação e da nformação de acidentes/incidentes.
35 FIM MUITO OBRIGADO Jaques Sherique Engenheiro Mecânico e de Segurança do Trabalho Vice- Presidente do Crea-RJ
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