PARECER ÚNICO PROTOCOLO Nº /2010 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº 00078/1980/048/2010 Revalidação de LO Deferimento

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1 PARECER ÚNICO PROTOCOLO Nº /2010 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº 00078/1980/048/2010 Revalidação de LO Deferimento Empreendimento: Bunge Participações e Investimentos S.A. BPI CNPJ: / Município: Araxá Bacia Hidrográfica: Rio Paranaíba Sub Bacia: Rio Araguari Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe C Fabricação de produtos químicos intermediários para fins de fertilizantes (uréia, nitratos de amônio NA e CAN, fosfato de amônio DAP e MAP, e fosfatos SSP e TSP). Medidas mitigadoras: ( x ) SIM ( ) NÃO Medidas compensatórias: ( ) SIM ( x ) NÃO Condicionantes: ( x ) SIM ( ) NÃO Automonitoramento: ( x ) SIM ( ) NÃO 3 Responsável Técnico pelo empreendimento: Antônio Carlos Barbosa Responsável Técnico pelos Estudos Técnicos Apresentados Soraia Nunes Aquino Silva Registro de classe CREA Registro de classe CREA / D Relatório de vistoria: 40/2010 DATA: 07/05/2010 Data: 12/05/2010 Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura Franklin de Almeida Costa MASP Evandro de Abreu Fernandes Júnior MASP Larissa Machado Moreira MASP Kamila Borges Alves (Ciente) MASP José Roberto Venturi (Ciente) MASP Página: 1/11

2 1. INTRODUÇÃO A Bunge Fertilizantes S/A, localizada no município de Araxá, vem por meio do presente processo, requerer Revalidação da Licença de Operação da atividade descrita na DN 74 de 9 de setembro de 2004 como Fabricação de produtos químicos intermediários para fins de fertilizantes (uréia, nitratos de amônio NA e CAN, fosfato de amônio DAP e MAP, e fosfatos SSP e TSP). Trata-se de uma ampliação do empreendimento com a implementação de uma planta de granulação de fertilizantes denominada de Unidade de Granulação II, operando com uma produção bruta de toneladas por ano. No dia 09 de setembro de 2003 o empreendimento obteve Licença de Operação referente a presente atividade, com validade de 6 anos (Certificado 441) e em 08 de janeiro de 2009 o empreendedor fez jus ao benefício de acréscimo de um ano no prazo de validade da Licença de Operação, tendo sua Licença prorrogada até 09 de setembro de 2010 conforme Termo de Concessão de Benefício, o qual foi emitido com base no Decreto /2007 e DN COPAM nº 121/2008. No dia 20 de maio de 2010 o presente processo foi formalizado junto a SUPAM- TM/AP. 2. CARACTERIZÇÃO DO EMPREENDIMENTO 2.1. Localização O empreendimento está localizado na zona suburbana do município de Araxá/MG, e o acesso é feito pela a Avenida Arafértil n A planta da fábrica objeto de Revalidação de LO faz parte da unidade industrial da Bunge, tendo como ponto central as coordenadas geográficas de latitude Su l, e de longitude Oeste Estruturas da fábrica De maneira geral, a estrutura da fábrica de granulação é composta pelos seguintes equipamentos: - Secador, tipo tambor rotativo; - Conjunto de peneiras; - Prato granulador; - Moinhos de martelo; - Sistema de correias transportadoras, elevadores de canecas, válvulas divisoras e alimentadores vibratórios; - Câmara de combustão (fornalha); - Compressores; - Filtro manga no sistema de desempoeiramento da fábrica e lavadores de gases na chaminé do secador e do prato granulador; - Bombas centrífugas; - Silo alimentado de matérias-primas e sistema espargidor de insumos; Página: 2/11

3 - Ventiladores centrífugos; 2.3. Desenvolvimento da atividade As etapas coordenadas no desenvolvimento da atividade são: - Alimentação de matérias-primas e insumos; - Granulação; - Secagem; - Ciclonagem; - Peneiramento; - Moagem; - Armazenamento; 2.4. Matéria-prima, insumos e produto Tabela 1 Matéria-prima / Insumos Identificação Fornecedor Consumo anual Fosfato Acidulado Sulfúrico (FFAS) Produção própria toneladas Ácido Fosfórico Produção própria toneladas Superfosfato Triplo (TSF) Produção própria toneladas Cal Virgem ou Mineração Belocal Ltda toneladas MgO Lenha Ibar Nordeste S/A. - Produção Própria - Eko Energética e Transportes - Caxuana S/A m³ Água Barragens A0 e B m³ Tabela 2 - Produtos Produtos Fertilizante Granulado Fosfatado e Bicálcico Volume máximo de produção (ton.) ano Ressaltamos que para a armazenagem de matéria-prima, insumos e produtos, a empresa conta com sistema de tancagem, pátios e galpões adequados Mão-de-obra e regime de operação Para o desenvolvimento das atividades na fábrica a empresa conta com 24 funcionários, 16 registrados pela própria empresa e 8 terceirizados, operando em 3 turnos diários de 8 horas cada, 30 dias por mês, 11 meses por ano. 3. CONDICIONANTES DA LO A única condicionante da Licença de Operação é o Programa de Automonitoramento, conforme consta no ANEXO I do Parecer Técnico DIQUA 063/2003, exposta da seguinte maneira: Página: 3/11

4 1- Efluentes Atmosféricos Quadro 1 Modelo para a realização do monitoramento Fonte de emissão Parâmetro Freqüência Chaminé de Exaustão do fluxo de gases da fornalha, secador, granulador e sistema de desempoeramento. Material particulado, fluoreto e óxido de enxofre (quando do uso de coque calcinado de petróleo). - Monitoramento cumprido conforme protocolos a seguir: 2004 protocolo / protocolo F024583/ protocolo F201773/ protocolo R100813/ protocolo R079995/ protocolo R306304/ Resíduos Sólidos Anual As planilhas deverão ser enviadas semestralmente a FEAM planilhas mensais de controle de geração e disposição de resíduos sólidos gerados, conforme modelo abaixo: Quadro 2 Modelo para realização do monitoramento Resíduo Denominação Origem Taxa de geração no período Transportados (nome, endereço, telefone). Empresa receptora (nome, endereço, telefone). Forma de disposição final. - Monitoramento cumprido conforme protocolos a seguir: 1 semestre de 2004 protocolo / semestre de 2004 protocolo / semestre de 2005 protocolo F036613/ semestre de 2005 protocolo F041559/ semestre de 2006 protocolo F065469/ semestre de 2006 protocolo F001499/ semestre de 2007 protocolo R067094/ semestre de 2007 protocolo R018748/ semestre de 2008 protocolo R118641/ semestre de 2008 protocolo R218652/2009 Página: 4/11

5 1 semestre de 2009 protocolo R243034/ semestre de 2009 protocolo R038046/2010 Vale aqui ressaltar, que se encontra em análise técnica o processo 00078/1980/041/2008, de Revalidação de LO de todo complexo minero-químico. Nele está sendo avaliando o desempenho ambiental de todas as medidas de controle, bem como todos os programas executados. No presente Parecer Único está sendo condicionando somente o automonitoramento das emissões atmosféricas, que é particular desta planta, quanto aos resíduos sólidos, o monitoramento será incorporado no processo de Revalidação do complexo todo. 4. UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS Para suprir a demanda hídrica da atividade, a empresa conta com uma captação em barramento em curso d água, com regularização de vazão (barragem A0), processo nº 11377/2008, o qual se encontra com análise técnica concluída para o deferimento, aguardando apenas publicação da Portaria de Outorga. É utilizada também água de recirculação da barragem de rejeito (barragem B5), regularizada junto ao IGAM conforme processo de Renovação de Outorga nº 13462/2009 (Renovação da Portaria de Outorga nº 813/2003 e Processo nº 414/2003), o qual segundo a Portaria IGAM nº 15/2007, ficará prorrogada automaticamente até a manifestação definitiva do órgão ambiental. 5. IMPACTOS IDENTIFICADOS E MEDIDAS MITIGADORAS Emissões Atmosféricas São provenientes das etapas de secagem. As emissões são caracterizadas pela presença de material particulado e flúor. Como medidas de controle foram instalados os seguintes equipamentos: - Na secagem Lavador de Gases tipo Venturi, e a vazão máxima é de Nm³/h. - Na granulação - Lavador de Gases tipo Venturi, e a vazão máxima é de Nm³/h. São realizadas medições e os relatórios são encaminhados à SUPRAM-TM/AP semestralmente. Geração de Resíduos Sólidos Os resíduos gerados na fábrica são sucata metálica; restos de borrachas e correias; e cinzas das fornalhas. Conforme classificação apresentada nos estudos, de acordo com a NBR :2004 todos os resíduos são classe II B, e são destinados à reciclagem, reutilização e reaproveitamento. A empresa elabora relatórios mensais de geração, controle e destinação dos resíduos e apresenta a SUPRAM-TM/AP semestralmente. Geração de Ruídos Esta unidade fabril encontra-se inserida dentro de um complexo minero-químico que sofre influência de diversas fontes de geração de ruídos. Para investigar os impactos provenientes dos ruídos e assim mitigá-los posteriormente, a empresa conta com um sistema de gestão ambiental composta por redes de Página: 5/11

6 monitoramento. Dentre elas destaca-se o monitoramento dos ruídos, o qual se faz medições freqüentes em vários pontos dentro e no entorno do complexo. A avaliação do desempenho ambiental quanto a emissão de ruídos, está sendo avaliada no processo de Revalidação LO do complexo minero-químico que se encontra em análise técnica junto a SUPRAM-TM/AP. Geração de Efluentes Líquidos Na unidade de Granulação II, não há descarte de efluentes líquidos, pois o efluente gerado, ou seja, a água dos lavadores de gases é recirculada na própria planta industrial. As águas pluviais são coletadas por sistema implantado que proporciona a decantação dos sólidos e o efluente é aproveitado no processo industrial do complexo minero-químico como um todo ou descartado na barragem de rejeito. Quanto aos efluentes sanitários, nesta unidade não há sanitários, os sanitários estão instalados ao longo do complexo, porém fora da unidade de Granulação II. A título de esclarecimento, todo o efluente sanitário é direcionado para uma Estação de Tratamento de Esgoto, que está sendo avaliado no processo de Revalidação da LO do complexo minero-químico que se encontra em análise técnica junto a SUPRAM-TM/AP. 6. AVALIAÇÃO DO DESENPENHO AMBIENTAL DURANTE A VIGÊNCIA DA LO De acordo com o Relatório de Avaliação do Desempenho Ambiental, as medidas de controle dos impactos ambientais da presente planta têm atendido as legislações vigentes. As medidas tomadas tratam-se basicamente a respeito das emissões atmosféricas e geração de resíduos sólidos, uma vez que não há descarte de efluentes líquidos conforme exposto anteriormente. O monitoramento de emissões atmosféricas é realizado nas chaminés dos lavadores dos gases do secador e do granulador, tendo como objetivo quantificar as emissões de material particulado, fluoretos e amônia e acompanhar a eficiência dos sistemas de controle. Para as coletas das campanhas de monitoramento das emissões atmosféricas, são utilizados equipamentos de amostragem com as seguintes características: trem de amostragem constituído de um painel de controle, compartimento de caixa quente e fria, extensão flexível e sonda de inox equipada com aquecimento; tubo de Pitot; e sensor de temperatura. Partes dos equipamentos, tais como gasômetro; placa de orifício; e tubo de Pitot, são periodicamente calibrados, segundo norma E CETESB. As amostras e análises são executadas obedecendo a metodologia descrita pelas seguintes normas: Orsat; - CETESB L9.210 Análise dos gases de combustão através do aparelho de - CETESB L9.210 Determinação dos pontos de amostragem; - CETESB L9.222 Determinação da velocidade e vazão dos gases; Página: 6/11

7 - CETESB L9.223 Determinação da massa molecular seca e excesso de ar no fluxo gasoso; - CETESB L9.224 Determinação da umidade dos efluentes; - CETESB L9.225 Determinação de emissões de material particulado; - CETESB L9.213 Determinação dos fluoretos; e - CETESB L9.230 Determinação da amônia gasosa. De acordo com a avaliação do desempenho dos sistemas de controle adotados para as emissões dos efluentes atmosféricos dos anos de 2008 e 2009 apresentados no RADA, nós temos os seguintes concentrações médias de poluentes emitidos, em função das condições operacionais da fábrica, conforme tabela a seguir. Tabela 3 Concentrações médias de poluentes emitidos Material Particulado (mg/nm³) Fluoretos Material (kg/t.p2o5) Particulado Fluoretos (kg/t.p2o5) (mg/nm³) Granulador Secador Ressaltamos que no ano de 2008 os efluentes atmosféricos eram direcionados para um único sistema de lavador de gases. Em 2009 foi feita uma parada da fábrica momento em que instalou mais um sistema de lavador de gases, incluindo desta forma, uma medida de controle especifica para o granulador e para o secador. Os limites máximos de emissão de poluentes atmosféricos para fontes fixas são definidos na Resolução CONAMA n 382, de 26 de deze mbro de 2006, e Deliberação Normativa COPAM n 11, de 16 de dezembro de Os resultados encontrados para a emissão de material particulado atendem ao padrão de 75mg/Nm³, e as emissões de fluoretos apresentam os valores abaixo do padrão de 0.10 kgf/ton.p2o5 alimentado. Conforme os estudos apresentados, os relatórios contendo os laudos das análises das emissões atmosféricas encontram-se dentro dos padrões exigidos pela legislação, evidenciando que as medidas de controle têm atuado de forma a emitir quantidades aceitáveis de poluentes ao meio ambiente. Quanto aos resíduos sólidos, a empresa tem cumprido o automitoramento enviando à SUPRAM-TM/AP, planilhas de qualificação, quantificação e destinação correta dos mesmos. Conforme os estudos apresentados, pode se constatar que a empresa tem objetivado minimizar a geração de resíduos, adequar a segregação, armazenar em local adequado minimizando os possíveis impactos e assegurar o adequado manuseio e disposição final. Página: 7/11

8 7. CONTROLE PROCESSUAL O processo encontra-se formalizado e instruído corretamente no tocante à legalidade processual, haja vista a apresentação dos documentos necessários e exigidos pela legislação ambiental em vigor, conforme enquadramento no disposto da Deliberação Normativa nº 74/2004. O empreendimento enquadra-se como classe 3 e portanto deveria ter o prazo de validade da presente revalidação de 6 anos. Todavia, considerando que não possui autuação com decisão definitiva de aplicação da multa nos últimos três anos, faz jus ao benefício constante da DN COPAM nº 17/96, 1º, que se refere ao acréscimo de mais dois anos no prazo da licença. Dessa forma, a presente licença, se aprovada, deverá ter o prazo de validade de 8 anos. 8. CONCLUSÃO A equipe interdisciplinar de análise deste processo, do ponto de vista técnico e jurídico, opina pelo deferimento da concessão da Revalidação da Licença, com prazo de validade de 8 (oito) anos para o empreendimento Bunge Participações e Investimentos S.A. BPI, aliadas às condicionantes listadas no Anexo I, ouvida a Unidade Regional Colegiada do Conselho Estadual de Política Ambiental do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Cabe esclarecer que a SUPRAM TMAP não possui responsabilidade técnica sobre os projetos dos sistemas de controle ambiental e programas de treinamento aprovados para implantação, sendo a execução, operação, comprovação de eficiência e/ou gerenciamento dos mesmos, de inteira responsabilidade do empreendedor, seu projetista e/ou prepostos. Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas no Anexo único deste parecer poderão ser resolvidos junto à própria SUPRAM, mediante análise técnica e jurídica, desde que não alterem o mérito/conteúdo das condicionantes. Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção pelo requerente de outras licenças legalmente exigíveis. Ressalta-se ainda que as revalidações das licenças ambientais tais como as de outorga, deverão ser efetuadas 90 (noventa) dias antes de seu vencimento. Data: 12/05/2010 Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura Franklin de Almeida Costa MASP Evandro de Abreu Fernandes Júnior MASP Larissa Machado Moreira MASP Kamila Borges Alves (Ciente) MASP José Roberto Venturi (Ciente) MASP Página: 8/11

9 ANEXO I Processo COPAM Nº: 00078/1980/048/2010 Classe/Porte: 3/M Empreendimento: Bunge Participações e Investimentos S.A. BPI CNPJ: / Atividade: Fabricação de produtos químicos intermediários para fins de fertilizantes (uréia, nitratos de amônio NA e CAN, fosfato de amônio DAP e MAP, e fosfatos SSP e TSP). Endereço: Avenida Arafértil; n 5000 Localização: Zona Suburbana Município: Araxá/MG Referência: CONDICIONANTES DA LICENÇA VALIDADE: 8 anos ITEM DESCRIÇÃO PRAZO * 1 Executar o Programa de Automonitoramento conforme definido pela SUPRAM-TM/AP no Anexo II. Durante a vigência da Licença. OBS: Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas no Anexo único deste parecer poderão ser resolvidos junto à própria SUPRAM, mediante análise técnica e jurídica, desde que não alterem o mérito/conteúdo das condicionantes. Página: 9/11

10 ANEXO II Processo COPAM Nº: 00078/1980/048/2010 Classe/Porte: 3/M Empreendimento: Bunge Participações e Investimentos S.A. BPI CNPJ: / Atividade: Fabricação de produtos químicos intermediários para fins de fertilizantes (uréia, nitratos de amônio NA e CAN, fosfato de amônio DAP e MAP, e fosfatos SSP e TSP). Endereço: Avenida Arafértil, n Localização: Zona Suburbana. Município: Araxá / MG Referência: AUTOMONITORAMENTO 1. EFLUENTE ATMOSFÉRICOS Fonte de emissão Parâmetro Freqüência Chaminé do Secador Chaminé da Granulação Material Particulado e Fluoreto (Resolução CONAMA n 382/2006 e DN COPAM 11/1986) Trimestral Relatórios: Enviar a SUPRAM-TM/AP semestralmente, até o dia 20 do mês subseqüente ao mês de vencimento, os resultados das analises efetuadas, acompanhados pelas respectivas planilhas de campo e de laboratório, bem como a dos certificados de calibração dos equipamentos de amostragem. Os relatórios deverão conter a identificação, registro profissional, anotação de responsabilidade técnica e a assinatura do responsável pelas amostragens. Deverá também, ser informado os dados operacionais e identificação do forno no qual foi realizada a amostragem. Os resultados apresentados nos laudos analíticos deverão ser expressos em mg/nm3. O padrão adotado para o parâmetro Material Particulado deverá atender ao limite estabelecido na DN COPAM 11/86. Método de amostragem: normas ABNT, CETESB ou Environmental Protection Agency EPA ou outras aceitas internacionalmente. 2. GERENCIAMENTO DE RISCOS Enviar anualmente à SUPRAM-TM/AP, até o dia 20 do mês subseqüente, o relatório das atividades previstas no Plano de Prevenção a Riscos Ambientais PPRA e seus registros. O relatório deverá conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas informações e pelo acompanhamento do programa. Importante: Os parâmetros e freqüências especificadas para o programa de automonitoramento poderão sofrer alterações a critério da área técnica da SUPRAM- TM/AP, em face do desempenho apresentado pelos sistemas de tratamento. Página: 10/11

11 OBS: Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas no Anexo único deste parecer poderão ser resolvidos junto à própria SUPRAM, mediante análise técnica e jurídica, desde que não alterem o mérito/conteúdo das condicionantes. Página: 11/11