Medidas mitigadoras: (X) SIM ( ) NÃO Medidas compensatórias: () SIM (X) NÃO Condicionantes: (X) SIM ( ) NÃO Automonitoramento: (X)SIM ( ) NÃO

Transcrição

1 PARECER ÚNICO PROTOCOLO Nº /2011 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº 00060/1983/011/2010 REVLO Deferimento Portaria de Outorga nº 01396/2009 Poço Tubular Deferida Reserva Legal Matrícula nº Empreendimento: S/A Usina Coruripe Açúcar e Álcool CNPJ: / Município: Iturama/MG Bacia Hidrográfica: rio Grande Sub Bacia: ribeirão do Cipó Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe D Destilação de Álcool t.cana/dia 6 D Fabricação e Refinação de açúcar 3 Medidas mitigadoras: (X) SIM ( ) NÃO Medidas compensatórias: () SIM (X) NÃO Condicionantes: (X) SIM ( ) NÃO Automonitoramento: (X)SIM ( ) NÃO Responsável legal pelo empreendimento Registro de classe Carlos Henrique Pereira Marques Responsável Técnico pelos Estudos Técnicos Apresentados Guilherme de Faria Barreto CRBIO Relatório de vistoria/auto de fiscalização: 70/2010 DATA: 06/07/2010 Data: 27/05/2011 Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura Ignácio Jorge Nasser MASP Cristiane Oliveira de Paula MASP Hugo França Pacheco MASP Kamila Borges Alves - Ciente MASP José Roberto Venturi - Ciente MASP Página 1 de 13

2 1. INTRODUÇÃO O empreendimento S/A Usina Coruripe Açúcar a Álcool Filial iturama, instalado no município de Iturama MG, na Rodovia BR 497 Km 15, zona rural, vem requerer junto ao COPAM URC TM AP através do processo administrativo 00060/1983/011/2010 formalizado na no dia 16/03/2010, a revalidação da licença de operação. A empresa desenvolve as atividades de destilação de álcool código D e fabricação de açúcar código D e Segundo a DN COPAM 74/2004 enquadram-se como de grande porte e grande potencial poluidor, pois a capacidade instalada é de t.cana/dia, logo Classe 6. É importante observar que este processo objeto de análise diz respeito à revalidação da Licença de Operação concedida através do Certificado de LO nº 178, de 18/06/2003, processo administrativo nº 00060/1983/009/2002, com validade até 18/06/2009, sendo que esse prazo foi prorrogado por mais um ano (18/06/2010) devido a um Termo de Concessão de Benefício concedido pela SUPRAM TM AP, tendo em vista o empreendimento possuir ISO 14001, ISO 9001 e ISO Para subsidiar a análise da revalidação em epígrafe, o empreendimento apresentou junto aos autos do processo e em atendimento ao FOBI /2010, o Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental (RADA) do Sistema de Controle e demais medidas mitigadoras, elaborado pelo biólogo Guilherme Faria Barreto, inscrito no CRBio sob o nº /D. Para a elaboração do referido estudo foi emitido junto ao CRBio a ART nº /2009, datada do dia 27/11/2009. Em 06/07/2010 a equipe técnica da realizou vistoria nas instalações do empreendimento unidade industrial e algumas área agrícolas. As considerações feitas durante a vistoria estão descritas no relatório de vistoria nº 70/2010. Foi solicitado ao empreendedor informações complementares através do ofício nº 2169/2010 com prazo de 120 (cento e vinte) dias, cuja ciência ocorreu em 06/10/2010, conforme Aviso de Recebimento AR nº /2010. Em 20/01/2011 o empreendedor protocolou na SUPRAM TM AP sob nº R /2011 solicitação 90 (noventa) dias de prorrogação de prazo para entrega das informações complementares. O deferimento do referido pedido foi recebido pelo empreendedor no dia 27/01/2011, com vencimento em 27/04/2011, data em que a documentação foi entregue conforme protocolo nº R /2011. Página 2 de 13

3 2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO O empreendimento S/A Usina Coruripe Açúcar e Álcool, instalado na zona rural do município de Iturama - MG desenvolve as atividades de destilação de álcool e fabricação de açúcar, com uma capacidade instalada para moer t.cana/dia. Todas as operações necessárias são realizadas em uma área construída de 3,15 ha dentro de uma área total de 130,69 ha, e realizadas por um contingente de 406 funcionários que trabalham em três turnos, 8 horas/dia, 30 dias/mês e 9 meses/ano. No Relatório de Avaliação de Desempenho Ambiental RADA foi apresentado que nos últimos dois anos a empresa operou com 90% da capacidade instalada. Os principais produtos produzidos são o álcool com produção de m³ e o açúcar com sacos de 50 Kg. Como produtos secundários temos a levedura seca, bagaço hidrolisado e o óleo fúsel. Em relação ao processamento da matéria-prima, a empresa utiliza uma moenda com cinco ternos de moenda, sendo que os ternos de moenda consistem no equipamento de extração do caldo por esmagamento ou prensagem, ou seja, submetem a cana desfibrada a uma pressão mecânica muito grande, que aumenta à medida que o mesmo é extraído nos vários estágios desta operação. Segundo informado no RADA na safra de 2010 foram moídas t cana/mês entre áreas próprias, arrendadas e de fornecedores, com aproximadamente 68% de colheita mecanizada. O processo produtivo industrial da usina envolve as atividades de colheita, extração e preparo do caldo, tratamento do caldo para produção de açúcar e álcool e geração de vapor. A produção de álcool ou açúcar será de acordo com a demanda do mercado. Para o processo produtivo a empresa utiliza duas caldeiras com capacidade total 155 TVH, cujo combustível é o bagaço da cana e possuem como medida de controle lavadores de gases. 3. AVALIAÇÃO DE CUMPRIMENTO DE CONDICIONANTES O certificado de LO nº 178 com data de 18/06/2003, referente ao processo nº 00060/1983/009/2002, com validade até 18/06/2010, apresenta as seguintes condicionantes da referida licença: 1. Apresentar um estudo de análise de riscos e respectivo Programa de Gerenciamento de Riscos, incluindo o Plano de Ação de Emergência, tendo como Página 3 de 13

4 referência o Manual de Orientação para a Elaboração de Estudos de Análise de Riscos, adotado pela CETESB/SP Prazo até a safra de Regularizar as instalações de abastecimento de combustíveis às normas da Resolução CONAMA nº 273/2000 e DN COPAM nº 50/2001 Prazo até a safra de Dar prosseguimento ao programa de automonitoramento dos efluentes atmosféricos conforme definido no Anexo ll Prazo durante a vigência da licença. 4. Instalar o sistema de controle de emissões atmosféricas (lavador de gases) para a caldeira ll Prazo até a safra de Apresentar a cada safra o Relatório de Acompanhamento das atividades da indústria, conforme modelo anexo Prazo durante a vigência da licença. 6. Comprovar a apresentação ao IEF do Formulário de Caracterização do Empreendimento Integrado FCEI preenchido, visando à obtenção da licença ambiental das áreas agrícolas Prazo 90 (noventa) dias. Todas as condicionantes e o programa de automonitoramento da referida licença foram e estão sendo cumpridos dentro do prazo estabelecido. 4. AVALIAÇÃO DOS SISTEMAS DE CONTROLE AMBIENTAL 4.1 EFLUENTES LÍQUIDOS Conforme citado anteriormente o parâmetro que define a capacidade nominal do empreendimento é moagem da cana-de-açúcar. Consequentemente, o potencial poluidor hídrico é definido pela quantidade de vinhaça e águas residuárias geradas na atividade industrial desenvolvida. Sendo assim a atividade de destilação de álcool apresenta maior potencial poluidor hídrico, uma vez que, além de gerar vinhaça, consome mais recurso hídrico e consequentemente gera maior quantidade de águas residuárias. Considerando que o efluente líquido gerado no processo industrial (águas residuárias + vinhaça) possui características químicas tipicamente orgânicas, adotou-se como indicadores do efluente a vazão de efluentes líquidos (Q) e a concentração da demanda bioquímica de oxigênio (DBO), sabendo-se que o produto destes indicadores representa a carga orgânica potencialmente poluidora. Ressalta-se que a citada carga orgânica de grande potencial poluidor, efetivamente não é exercida, uma vez que estes efluentes não são lançados em coleções hídricas e sim Página 4 de 13

5 aplicados no solo na forma de fertirrigação, com taxas de aplicação hidráulica inferiores às máximas estipuladas pela legislação pertinente. Para o sistema de esgotamento sanitário o empreendimento possui três fossas sépticas, sendo uma para cada prédio. 4.2 EMISSÕES ATMOSFÉRICAS A Usina Coruripe Filial Iturama realizou coletas para analisar o efluente oriundo da chaminé da caldeira, afim de que seja verificada a eficiência, para constatação dos padrões de emissões atmosféricas, onde foi constatado que o mesmo encontra-se abaixo dos limites de concentração de Material Particulado, atendendo à legislação vigente. Diante disto, verifica-se que o equipamento de controle ambiental (lavador de gases) instalado para tratamento dos gases da chaminé da caldeira, encontra-se em perfeito funcionamento, demonstrando eficiência na remoção de material particulado emitido para a atmosfera. 4.3 RESÍDUOS SÓLIDOS A empresa realiza um acompanhamento mensal dos resíduos sólidos através da elaboração de planilhas de monitorização da geração de resíduos, a qual subsidia o preenchimento do Inventário de Resíduos Sólidos SIAM - MG. A maior utilização de máquinas colhedeiras na safra 2008, diminuiu expressivamente a quantidade de resíduos terrosos do processo industrial, consequentemente, observa-se uma diminuição na quantidade de sedimentos do tanque de sedimentação. Os resíduos gerados na caldeira (cinzas) tiveram uma geração maior na safra 2008 em relação à safra 2007, justificado pelo aumento de moagem (safra mais longa) e consequentemente aumento do caldo filtrado (gerando torta) e queima de bagaço na caldeira (gerando cinzas). Em contrapartida, a geração de torta de filtro teve uma redução entre 2007 e 2008, devido principalmente ao aumento da colheita mecanizada, ocorrendo menos impureza na matéria-prima oriunda do campo. Quanto aos resíduos de características domiciliares, verifica-se uma diminuição na sua geração entre as respectivas safras, uma vez que houve uma redução no quadro de Página 5 de 13

6 funcionários no empreendimento e aumento da coleta seletiva de materiais recicláveis. O empreendimento possui um aterro sanitário, construído conforme as normas ambientais e de engenharia sanitária e devidamente impermeabilizado. Os resíduos oleosos tiveram redução da geração, em função da menor periodicidade das trocas de óleo na safra e baixa manutenção dos equipamentos industriais. As sucatas metálicas não foram comercializadas na safra 2008, uma vez que, estes materiais, tais como chapa e barra de ferro, são amplamente utilizados na indústria, sendo periodicamente reutilizadas. Considerando ainda o gerenciamento dado a cada tipo de resíduo gerado, pode-se afirmar que o potencial poluidor inerente a estes resíduos encontra-se controlado por meio das medidas adotadas pelo empreendedor, tais como transporte, acondicionamento e armazenamento temporário, além da correta destinação dada aos mesmos. O empreendedor segue o modelo de planilha de monitorização de resíduos sólidos, a qual é preenchida mensalmente e enviada a SUPRAM TM AP.. 5. MEDIDAS DE MELHORIA CONTÍNUA DO DESEMPENHO AMBIENTAL O empreendimento dispõe de programas gerenciamento de resíduos sólidos, programa interno de educação ambiental e adoção de boas práticas de operação e manutenção racionalizando o consumo de insumos com objetivo de reduzir o desperdício e a carga poluente do empreendimento. Dentre esses programas a empresa realizou várias adequações no decorrer de sua licença, visando à adequação à legislação ambiental, dentre elas: Construção de bacias de contenção em áreas de armazenamento de produtos químicos e tanques de armazenamento de álcool; Elaboração de PGR/EAR; Instalação de caixa separadora de água e óleo das águas residuárias da moenda; Construção da estação de tratamento de esgoto ETE, composto por uma lagoa fotossintética facultativa; Cadastramento das barragens (reservatórios de vinhaça e águas residuárias) junto à FEAM; Página 6 de 13

7 Implantação de um programa de coleta seletiva no pátio industrial e destinação dos materiais recicláveis a agentes recicladores; Desenvolvimento e realização de um programa de reflorestamento de áreas degradadas e de preservação permanente - APP s, em parceria com o escritório do IEF, o qual fornece as mudas para plantio. No findo desse contrato está previsto o mapeamento das áreas passíveis de formação de corredores ecológicos, após a aprovação pelo órgão ambiental, dando-se início à implantação dos potenciais corredores, em meados do ano de Elaboração anual de um programa de monitorização da geração de resíduos sólidos, o qual fornece subsídio para a elaboração do Inventário de Resíduos Sólidos da empresa; Impermeabilização dos reservatórios e canais de vinhaça e água residuária. As medidas e os programas são implantados de forma gradual e conforme as alterações da legislação. 6. INTERVENÇÃO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Para o referido processo de licenciamento ambiental não existe intervenção em área de preservação permanente. 7. UTILIZAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS Para o processo industrial e dessedentação humana o empreendimento possui uma captação de água no ribeirão Cipó, conforme Portaria de outorga nº 01396/2009 de 05/06/2009 com validade até 05/06/2012. Para tratamento dessa água a empresa possui uma Estação de Tratamento de Água ETA, que realiza o tratamento da água tanto para a indústria como para consumo humano. 8. RESERVA LEGAL O empreendimento localiza-se na zona rural do município de Iturama em uma área total de 151,2032 ha, conforme matrícula do CRI de Iturama MG. A área de Reserva Legal corresponde a 30,25 ha, não inferior aos 20% exigidos por Lei. Essa área de reserva legal está averbada na matrícula do CRI de Januária MG. Vale ressaltar que essa área de reserva legal pertence a uma RPPN da empresa. Página 7 de 13

8 9. CONTROLE PROCESSUAL O processo encontra-se formalizado e instruído corretamente no tocante à legalidade processual, haja vista a apresentação dos documentos necessários e exigidos pela legislação ambiental em vigor, conforme enquadramento no disposto da Deliberação Normativa nº 74/ CONCLUSÃO A equipe interdisciplinar de análise deste processo, do ponto de vista técnico e jurídico, opina pelo deferimento da concessão da Revalidação da Licença de Operação ao empreendimento S/A Usina Coruripe Açúcar e Álcool - Destilação de Álcool e Fabricação e Refinação de Açúcar, localizado na zona rural do município de Iturama - Minas Gerais, desde que sejam executadas as medidas mitigadoras de impactos ambientais, medidas de melhoria, aliadas às condicionantes listadas no anexo l, ouvida a Unidade Regional Colegiada do Conselho Estadual de Política Ambiental do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Ressalta-se que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção pelo requerente de outras licenças legalmente exigíveis. Ressalta-se ainda, que as revalidações das licenças ambientais deverão ser efetuadas 90 (noventa) dias antes de seu vencimento. Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas nos Anexos deste Parecer Único poderão ser resolvidos junto à própria SUPRAM, mediante análise técnica e jurídica, desde que não alterem o mérito/conteúdo das condicionantes. Data: 27/05/2011 Equipe Interdisciplinar: Registro de classe Assinatura Ignácio Jorge Nasser MASP Cristiane Oliveira de Paula MASP Hugo França Pacheco MASP Kamila Borges Alves - Ciente MASP José Roberto Venturi - Ciente MASP Página 8 de 13

9 ANEXO I Processo COPAM nº 00060/1983/011/2010 Classe/Porte: 6/G Empreendimento: S/A Usina Coruripe Açúcar e Álcool Atividade: Destilação de Álcool e Fabricação e Refinação de Açúcar Endereço: BR 497 Km 15 Localização: Zona Rural Município: Iturama - MG Referência: CONDICIONANTES DA LICENÇA VALIDADE: 04 anos ITEM DESCRIÇÃO PRAZO * 01 Comprovar a execução final da obra de redimensionamento e impermeabilização do reservatório que capta água de chuva, água residuária e água de lavagem dos tanques de decantação de cinzas, conforme projeto apresentado nos 180 dias estudos. Apresentar relatório técnico e fotográfico demonstrando atendimento pleno a Deliberação Normativa COPAM Nº 164 de 30/03/2011 que estabelece normas complementares para usinas de açúcar e destilarias de álcool, referentes ao armazenamento e aplicação de vinhaça e águas residuárias no solo agrícola., bem como às Normas e Leis a ela correlacionadas, e/ou que a suceder. Apresentar mapeamento das áreas passíveis de formação de corredores ecológicos, conforme previsto e descrito no item 5 deste parecer único, para apreciação e aprovação. Executar a ação descrita na condicionante 03 do Anexo l deste parecer único, após aprovação pelo órgão competente. Executar o programa de monitoramento de águas superficiais conforme apresentado nos estudos Efetuar Monitoramento da Mosca dos Estábulos (Stomoxys calcitrans) nas áreas de plantio, adotando medidas de controle caso constatado ocorrência da mesma. Apresentar o diagnóstico de fauna (mamíferos, aves, répteis, anuros e peixes) com campanhas em período seco e chuvoso na área de influência do empreendimento. Apresentar semestralmente relatórios contemplando a execução de todos os programas apresentados e realizados pelo empreendimento. Relatar à SUPRAM TM AP todos os fatos ocorridos na unidade industrial que causem impacto ambiental negativo, imediatamente à sua constatação Anualmente, 90 dias antes da safra. Fevereiro de dias após a aprovação Durante a validade da licença Durante a validade da licença Anualmente durante a vigência da licença Durante a validade da licença Durante a validade da licença Página 9 de 13

10 10 Executar os Programas de Automonitoramento dos Efluentes Líquidos, atmosféricos e resíduos sólidos definidos no ANEXO II deste parecer. Durante a validade da licença *Prazo contado do recebimento do certificado de licença ambiental. Eventuais pedidos de alteração nos prazos de cumprimento das condicionantes estabelecidas nos Anexos deste parecer único poderão ser resolvidos junto à própria SUPRAM, mediante análise técnica e jurídica, desde que não alterem o mérito/conteúdo das condicionantes. Página 10 de 13

11 ANEXO II Processo COPAM nº 00060/1983/011/2010 Classe/Porte: 6/G Empreendimento: S/A Usina Coruripe Açúcar e Álcool Atividade: Destilação de Álcool e Fabricação e Refinação de Açúcar Endereço: BR 497 Km 15 Localização: Zona Rural Município: Iturama - MG Referência: AUTOMONITORAMENTO 1. EFLUENTES LÍQUIDOS Local de amostragem Entrada e Saída da ETE Entrada e saída da Caixa Separadora de Água e Óleo Parâmetros DBO 5, DQO, Óleos e Graxas, Sólidos Suspensos, Sólidos Sedimentáveis, Substâncias Tensoativas (ABS), ph, temperatura, Oxigênio Dissolvido, vazão e eficiência global para DBO 5,20 e DQO. DBO, DQO, óleos e graxas, ph, sólidos suspensos totais, sólidos dissolvidos totais, detergentes. Freqüência Semestral Semestral RELATÓRIOS: Enviar anualmente à SUPTAM TMAP, até o dia 20 do mês subseqüente, os resultados das análises efetuadas. O relatório deverá conter a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas amostragens e análises, além da produção industrial e o número de empregados no período. MÉTODO DE ANÁLISE: Normas aprovadas pelo INMETRO, ou na ausência delas, no Standard Methods for Examination of Water and Wastewater APHA AWWA, última edição. Informar os métodos de análise utilizados bem como os respectivos limites de detecção. 2. EFLUENTES ATMOSFÉRICOS Local de amostragem Parâmetros Freqüência Chaminé da Caldeira Material Particulado e NOx Resolução CONAMA 382/2006 Semestral Veículos movidos a óleo diesel Nos termos da Portaria IBAMA nº 85/96 Anual Relatórios: Enviar a anualmente, até o dia 20 do mês subseqüente ao mês de vencimento, os resultados das análises efetuadas, acompanhados pelas respectivas planilhas de campo e de laboratório, bem como a dos certificados de calibração dos equipamentos de amostragem. Os relatórios deverão conter a identificação, registro profissional, anotação de responsabilidade técnica e a assinatura do responsável Página 11 de 13

12 pelas amostragens. Deverão também, ser informados os dados operacionais e identificação do forno no qual foi realizada a amostragem. Os resultados apresentados nos laudos analíticos deverão ser expressos em mg/nm3. O padrão adotado para o parâmetro Material Particulado deverá atender ao limite estabelecido na DN COPAM 11/86. Método de amostragem: normas ABNT, CETESB ou Environmental Protection Agency EPA ou outras aceitas internacionalmente. 3. RESÍDUOS SÓLIDOS Enviar anualmente à SUPRAM TM AP, até o dia 20 do mês subseqüente, os relatórios de controle e disposição dos resíduos sólidos gerados, contendo, no mínimo, os dados do modelo abaixo, bem como a identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas informações. RESÍDUO TRANSPORTADOR DISPOSIÇÃO FINAL Denominação Origem Classe Taxa de geração (kg/mês ) Razão social Endereço completo Forma (*) Razão social Empresa responsável Endereço completo OBS. (*)1 Reutilização 6 Co-processamento 2 Reciclagem 7 Aplicação no solo 3 Aterro sanitário 8 Estocagem temporária (informar quantidade estocada) 4 Aterro industrial 9 Outras (especificar) 5 Incineração Os resíduos devem ser destinados somente para empreendimentos ambientalmente regularizados junto à administração pública. Em caso de alterações na forma de disposição final de resíduos, a empresa deverá comunicar previamente à, para verificação da necessidade de licenciamento específico; As doações de resíduos deverão ser devidamente identificadas e documentadas pelo empreendimento; As notas fiscais de vendas e/ou movimentação e os documentos identificando as doações de resíduos, que poderão ser solicitadas a qualquer momento para fins de fiscalização, deverão ser mantidos disponíveis pelo empreendedor. 4. GERENCIAMENTO DE RISCOS Enviar anualmente à, até o dia 20 do mês subseqüente, o relatório das atividades previstas no Plano de Gerenciamento de Riscos PGR e no Plano de Prevenção a Riscos Ambientais PPRA e seus registros. O relatório deverá conter a Página 12 de 13

13 identificação, registro profissional e a assinatura do responsável técnico pelas informações e pelo acompanhamento do programa. Importante: OS PARÂMETROS E FREQUÊNCIAS ESPECIFICADAS PARA O PROGRAMA DE AUTOMONITORAMENTO PODERÃO SOFRER ALTERAÇÕES A CRITÉRIO DA ÁREA TÉCNICA DO SUPRAM-TMAP, FACE AO DESEMPENHO APRESENTADO PELOS SISTEMAS DE TRATAMENTO DE EFLUENTES. A COMPROVAÇÃO DO ATENDIMENTO AOS ITENS DESTE PROGRAMA DEVERÁ ESTAR ACOMPANHADA DA ANOTAÇÃO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA - ART, EMITIDA PELO(S) RESPONSÁVEL (EIS) TÉCNICO(S), DEVIDAMENTE HABILITADO(S); QUALQUER MUDANÇA PROMOVIDA NO EMPREENDIMENTO, QUE VENHA A ALTERAR A CONDIÇÃO ORIGINAL DO PROJETO DAS INSTALAÇÕES E CAUSAR INTERFERÊNCIA NESTE PROGRAMA DEVERÁ SER PREVIAMENTE INFORMADA E APROVADA PELO ÓRGÃO AMBIENTAL. EVENTUAIS PEDIDOS DE ALTERAÇÃO NOS PRAZOS DE CUMPRIMENTO DAS CONDICIONANTES ESTABELECIDAS NOS ANEXOS DESTE PARECER ÚNICO PODERÃO SER RESOLVIDOS JUNTO À PRÓPRIA SUPRAM, MEDIANTE ANÁLISE TÉCNICA E JURÍDICA, DESDE QUE NÃO ALTEREM O MÉRITO/CONTEÚDO DAS CONDICIONANTES. Página 13 de 13