Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae SEPN Quadra 515 Bloco C Loja Brasília DF Fone: (61)

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1 BIODIESEL

2 Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas Sebrae SEPN Quadra 515 Bloco C Loja Brasília DF Fone: (61)

3 BIODIESEL

4 Presidente do Conselho Deliberativo Nacional Adelmir Santana Diretor-Presidente Paulo Tarciso Okamotto Diretor Técnico Luiz Carlos Barboza Diretor de Administração e Finanças Carlos Alberto dos Santos Gerente da Unidade de Atendimento Coletivo Agronegócios e Territórios Específicos Juarez Ferreira de Paula Filho Gerente da Unidade de Acesso à Inovação e Tecnologia Paulo César Rezende Carvalho Alvim Consultora de Conteúdo Marília Weigert Ennes Coordenação Técnica Wang Hsiu Ching Clóvis Walter Rodrigues 4

5 Sumário Apresentação 7 1. O que é biodiesel? 8 2. Qual a importância do biodiesel? 9 3. Como e quando surgiu o biodiesel no mundo e no Brasil? Quais são os marcos regulatórios no Brasil? Quais são os órgãos reguladores no Brasil? Qual o mercado do biodiesel no Brasil e no mundo? Quais matérias-primas são utilizadas no Brasil? Algumas possibilidades de cultivo consorciado Quais são as tecnologias aplicadas para a produção de biodiesel? Qual a capacidade instalada de produção de biodiesel no país? Quais instituições tecnológicas são referência na temática? Quais instituições trabalham com linhas de crédito disponíveis para o segmento do biodiesel? Desafios e perspectivas do biodiesel no Brasil 47 Anexo 1. Relação de leis, normas e portarias referentes ao biodiesel 50 Anexo 2. Relação de Centros de Referência de biodiesel 53 Anexo 3. Relação de Usinas Piloto empreendimentos públicos e privados 58 Anexo 4. Fontes de consulta sobre o biodiesel 59

6 6

7 Apresentação Na busca pelo desenvolvimento sustentável, a sociedade tem se aprofundado nas reflexões sobre a necessidade de explorar, de maneira mais coerente, seus recursos naturais. No âmbito das questões energéticas, observa-se o esforço na prospecção e consolidação de energias a partir de fontes renováveis, assim como o avanço no uso mais eficiente e o melhor aproveitamento de resíduos. O Brasil, por suas condições naturais favoráveis, apresenta vocação para a produção de biocombustíveis, além de deter tecnologias de campo e industriais competitivas, em especial as voltadas para o etanol e o biodiesel. Tal fato o posiciona como um país estratégico no que tange à sustentabilidade desse mercado. Para contribuir com a inserção efetiva das micro e pequenas empresas e dos agricultores envolvidos na cadeia produtiva dos biocombustíveis, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) elaborou a primeira edição da cartilha de Biodiesel, lançada em abril de A publicação buscou reunir informações relevantes desse mercado, em uma linguagem clara e acessível. Diante de mudanças recentes e profundas no contexto do mercado do biodiesel, que alteraram significativamente o seu cenário econômico, bem como a infra-estrutura de produção e a legislação, oferecemos esta nova versão da cartilha, com dados atualizados. Esperamos que este trabalho seja um guia de apoio a muitos empreendedores que queiram conhecer esse mercado ou que já atuem nele. Boa Leitura! Wang Hsiu Ching Coordenadora da Carteira de Agroenergia B I O D I E S E L 6 7

8 1. O que é biodiesel? O biodiesel é um combustível obtido a partir de matérias-primas vegetais ou animais. As matérias-primas vegetais são derivadas de óleos vegetais, tais como soja, mamona, colza (canola), palma (dendê), girassol, pinhãomanso e amendoim, entre outros. As de origem animal podem ser obtidas do sebo bovino, suíno e de aves. Incluem-se entre as alternativas de matérias-primas os óleos utilizados em fritura (cocção). Esse combustível é utilizado em substituição ao óleo diesel, em percentuais adicionados no óleo diesel ou integral, nos motores à combustão dos transportes rodoviários e aquaviários e nos motores utilizados para a geração de energia elétrica. O biodiesel compõe, junto com o etanol, importante oferta para o segmento de combustíveis. Ambos são denominados de biocombustíveis por derivarem de biomassa (matéria orgânica de origem vegetal ou animal que pode ser utilizada para a produção de energia) e por serem menos poluentes e renováveis. A definição para biodiesel adotada na Lei n o , de 13 de setembro de 2005, que introduziu o biodiesel na matriz energética brasileira, é: Biodiesel: biocombustível derivado de biomassa renovável para uso em motores a combustão interna com ignição por compressão ou, conforme regulamento, para geração de outro tipo de energia, que possa substituir parcial ou totalmente combustíveis de origem fóssil. (NR) 8

9 2. Qual a importância do biodiesel? O biodiesel destaca-se como um dos biocombustíveis produzidos a partir de fontes renováveis, que desponta, no momento, como fonte energética para uso nos transportes e na geração de energia elétrica, com menor grau de poluição e menor impacto no processo de aquecimento da Terra. O biodiesel está se tornando um importante substituto do óleo diesel, um dos produtos derivados do petróleo utilizado nos motores de ciclo diesel, com ganhos ambientais. A substituição do óleo diesel pelo biodiesel está se processando com percentuais crescentes, a partir de 2%. O petróleo e seus derivados, base na economia moderna, têm como cenário a possível finitude de reservas, elevados investimentos para prospecção em novas áreas, concentração de parcela significativa da produção mundial em áreas de conflito e são responsáveis por liberação de gases de efeito estufa 1 (GEE). Esse energético tem apresentado significativos aumentos de preços nos últimos anos, em fun ção principalmente dos aspectos mencionados somados ao aumento progressivo da demanda energética pela sociedade contemporânea. As iniciativas de substituição do petróleo e seus derivados na economia mundial datam inclusive do século passado, devido às crises do petróleo nas décadas de 70 e 80 do século 20, causadas pelo agravamento dos conflitos no 1 Gases de efeito estufa (GEE), Dióxido de Carbono (CO 2 ), Metano (CH 4 ), Óxido Nitroso (N 2 O) e Clorofluorcarbono (CFC). B I O D I E S E L 8 9

10 Oriente Médio, que provocaram insegurança no abastecimento e súbita elevação no preço do barril do petróleo. Em função disso, alguns países, tais como o Brasil, dada a elevada dependência externa de suprimento de petróleo e derivados na época, estimulou a produção do álcool hidratado e a correspondente produção de automóveis para utilização exclusiva desse biocombustível. Na época, também o Brasil já adotava um percentual significativo de mistura de álcool anidro na gasolina importada. No início da década de 90 do século passado, os cientistas do IPCC 2 iniciaram a divulgação de relatórios técnicos sobre o impacto dos GEE nas mudanças climáticas. Esses estudos apontavam que parte do aquecimento terrestre e seu impacto na vida terrestre estavam condicionados às emissões dos GEE, em percentuais acima da capacidade de absorção do planeta. Os resultados se constituíram em importantes decisões em âmbito mundial, consagradas pela Convenção de Mudança Climática e pelo Protocolo de Quioto, que estimulam as nações a realizarem processos de redução das emissões e, como conseqüência, a intensificarem esforços para o desenvolvimento de alternativas energéticas renováveis de menor custo, maior diversidade de matériasprimas e diversificação de fontes. Esse movimento foi empreendido mais fortemente pela Europa, EUA e Brasil, que apostaram em fontes renováveis para assegurar insumos energéticos com autonomia e regularidade de fornecimento associados a menores custos. A elevada dependência das importações de petróleo no período estimulou o Brasil a iniciar de forma pioneira o programa de produção de álcool com IPCC - Intergovernmental Panel on Climatic Changes.

11 bustível, o Programa Nacional do Álcool (Proálcool), instituído em 14 de novembro de 1975 pelo decreto O Proálcool tinha como objetivo substituir parte da gasolina utilizada na frota nacional de veículos de passageiros por álcool hidratado, em veículos com motores movidos a álcool, e, ainda, utilizar o álcool como aditivo à gasolina (álcool anidro), tornando menos poluente a sua combustão. Surge também no mesmo período, mas de forma tímida, algumas experiências voltadas à produção de biodiesel, que acabaram não evoluindo na ocasião. Os estudos e experiências da década de 80 foram realizados com as matériasprimas provenientes das culturas de mamona e de soja. A Europa em particular a Alemanha intensificou as pesquisas e instituiu o biocombustível com a mistura no diesel de óleo à base de colza (canola), denominado biodiesel. Os EUA, por sua vez, estimularam a produção de álcool baseado na produção de milho e hoje apresentam uma posição igualitária com o Brasil no tocante à capacidade de produção de etanol. A década de 90 foi marcada por importantes avanços nos biocombustíveis, com notável revolução na oferta de alternativos derivados de biomassa aos combustíveis de origem fóssil e não-renováveis. Atualmente, a União Européia, os EUA e vários outros países já produzem o biodiesel comercialmente e estão empenhando significativos esforços para o desenvolvimento de suas indústrias. B I O D I E S E L 10 11

12 Acompanhando o movimento mundial e apoiado em suas experiências anteriores, o Brasil dirigiu sua atenção, no final dos anos 90, aos projetos destinados ao desenvolvimento do biodiesel. Essas iniciativas ficaram circunscritas às áreas de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), com especial destaque para as desenvolvidas pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Avanços mais significativos foram dados pelo Governo Brasileiro em dezembro de 2003, ao constituir a Comissão Executiva Interministerial (CEI) e o Grupo Gestor (GG), ambos encarregados da implantação das ações para produção e uso do biodiesel. Os estudos e os relatórios da CEI e do GG subsidiaram a formulação do Programa Nacional de Produção e uso do Biodiesel (PNPB), lançado em dezembro de 2004, e do Plano Nacional de Agroenergia do Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os documentos na íntegra estão disponíveis no site As principais diretrizes do PNPB são: 1. Implantar um programa sustentável, promovendo inclusão social; 2. Garantir preços competitivos, qualidade e suprimento; e 3. Produzir o biodiesel a partir de diferentes fontes oleaginosas e em regiões diversas. As expectativas criadas pela nova geração de biocombustíveis passam por inúmeras questões de vital importância para o mundo contemporâneo. 12

13 Destacam-se as de caráter ambiental com medidas mitigadoras do efeito estufa e as oportunidades de geração de emprego e renda em toda a cadeia produtiva dos biocombustíveis. O Brasil, a partir da década de 80 do século passado, conquistou presença marcante no mercado mundial destacando-se como um dos players do biotrade. Suas vantagens comparativas são significativas frente aos demais paí ses. Amplo território com clima tropical e subtropical francamente favorável ao cultivo de grande variedade de matérias-primas potenciais para a produção de biodiesel; e vasta gama de empreendimentos existentes e potenciais ligados à agroenergia com significativo incremento na renda do campo à cidade despontam como principais alavancas para o desenvolvimento sustentável. B I O D I E S E L 12 13

14 3. Como e quando surgiu o biodiesel no mundo e no Brasil? A história do biodiesel nasceu junto com a criação dos motores diesel no final do século XIX. O motor com maior eficiência termodinâmica concebido por Rudolf Diesel foi construído para operar com óleo mineral. Entretanto, segundo as citações contidas no Manual do Biodiesel 3, no capítulo 2 o, a utilização de óleo vegetal no motor diesel foi testada por solicitação do governo francês. A intenção era estimular a auto-suficiência energética nas suas colônias do continente africano, minimizando os custos relativos às importações de carvão e de combustíveis líquidos. O óleo selecionado para os testes foi o de amendoim, cuja cultura era abundante nos países de clima tropical. O motor diesel, produzido pela companhia francesa Otto, movido a óleo de amendoim, foi apresentado na Exposição de Paris, em Outros experimentos conduzidos por Rudolf Diesel foram realizados em São Petersburgo, na Rússia, com locomotivas movidas a óleo de mamona e a óleos animais. Em ambos os casos, os resultados foram muito satisfatórios e os motores apresentaram bons desempenhos. Nos 30 anos seguintes houve descontinuidade do uso de óleo vegetais como combustível, provocada, principalmente, pelo baixo custo do óleo diesel de fonte mineral, por alterações políticas no governo francês, incentivador inicial, e por razões técnicas. Quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial, muitos governos sentiramse inseguros com o suprimento dos derivados de petróleo e passaram a adotar o óleo vegetal como combustível de emergência. As indústrias de esmagamento e produção de óleo, instaladas para suprir a demanda emergencial, não dispunham de uma base tecnológica adequada e acabaram não progredindo após 1945, com o encerramento do conflito mundial. Contudo, a utilização do óleo vegetal como combustível deixou , Manual do Biodiesel, Edgar Blucher, Jon van Gerpen, Jurgel Krahl, Luis Pereira Ramos, tradução de Luiz Pereira Ramos, editora Edgard Blucher.

15 um importante legado no meio científico, abrindo caminhos para muitas pesquisas sobre a temática. Países como os EUA, a Alemanha e a Índia deram seqüência a pesquisas e atualmente desfrutam de importantes posições mundiais como referência no uso de óleos vegetais como combustíveis. No Brasil, a trajetória do biodiesel começou a ser delineada com as iniciativas de estudos realizados pelo Instituto Nacional de Tecnologia, na década de 20 do século 20, e ganhou destaque em meados de 1970, com a criação do Plano de Produção de Óleos Vegetais para Fins Energéticos (Pró-óleo), que nasceu na esteira da primeira crise do petróleo. Em 1980, o Plano passou a ser o Programa Nacional de Óleos Vegetais para Fins Energéticos, pela Resolução n o 7 do Conselho Nacional de Energia. O objetivo do programa era promover a substituição de até 30% de óleo diesel, apoiado na produção de soja, amendoim, colza e girassol. Novamente, a estabilização dos preços do petróleo e a entrada do Proálcool, juntamente com o alto custo da produção e esmagamento das oleaginosas, foram fatores determinantes para a desaceleração do programa. No entanto, apesar da escassez de incentivos e da desaceleração dos programas governamentais, muitas experiências concretas seguiram o seu curso. Vale registrar um importante marco de iniciativa privada que ocorreu em 1980, com o pedido de registro da primeira patente brasileira pelo engenheiro químico Expedito José de Sá Parente. Esse registro, no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), saiu em 1983, sendo considerado uma referência para o país. B I O D I E S E L 14 15

16 4. Quais são os marcos regulatórios no Brasil? A Lei n o /05, aprovada pelo Congresso Nacional em 13 de janeiro de 2005, introduz o biodiesel na matriz energética. Complementa o marco regulatório do novo segmento um conjunto de decretos, normas e portarias, que estabelecem prazo para cumprimento da adição de percentuais mínimos de mistura de biodiesel ao diesel mineral. 4 Lei /2005: Determina percentuais mínimos de mistura de biodiesel ao diesel e o monitoramento da inserção do novo combustível no mercado a a em diante 2% autorizativo 2% obrigatório 5% obrigatório Mercado Potencial: 800 milhões de litros/ano Mercado Firme: 1 bilhão de litros/ano Mercado Firme: 2,4 bilhões de litros/ano Fonte: Estimativa de mercado de biodiesel elaborada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) e Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No mercado de biocombustível convencionou-se adotar a expressão BXX na qual B significa Biodiesel e XX a proporção do biocombustível misturado ao óleo diesel. Assim, a sigla B2 significa 2% de biodiesel (B100), derivado de fontes renováveis e 98% de óleo diesel e o B5 equivale a 5% de biodiesel e 95% de óleo mineral. Essas misturas estão aprovadas para uso no território brasileiro e devem ser produzidas segundo as especificações técnicas 5 definidas pela ANP Antecipado meta de 3% CNPE, resolução n o 2 de 13 de março de 2008 e ANP, resolução n o 7 de 19 de março de 2008, que estabelecem o B3 com comercialização obrigatória a partir de 01 de julho de Especificação do Biodiesel resolução ANP nº 7 de 19 de março de 2008.

17 A lei prevê a possibilidade de antecipação dos prazos estabelecidos, a ser determinada por resolução do Conselho Nacional de Política Energética. Para ser autorizada uma antecipação dos prazos pelo CNPE faz-se necessário que o segmento de Biodiesel e as demais áreas correlacionadas a ele atendam os seguintes critérios: a) disponibilidade de oferta de matéria-prima e capacidade industrial para produção de biodiesel; b) participação da agricultura familiar na oferta de matérias-primas; c) redução das desigualdades regionais; d) desempenho dos motores com a utilização do combustível; e) políticas industriais e de inovação tecnológica. O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) antecipou, por meio da Resolução n o 3, de 23 de setembro de 2005, o prazo para o atendimento do percentual mínimo de 2% de biodiesel acrescido ao diesel para o início de 2006, restringindo a obrigatoriedade ao volume produzido pelas empresas detentoras do Selo Combustível Social. Com o objetivo de assegurar a efetiva participação de pequenos produtores no programa, o governo lançou o Selo Combustível Social por meio da Instrução Normativa n o 02, de 30 de setembro de 2005, que dispõe sobre os critérios e os procedimentos relativos ao enquadramento de projetos de produção de biodiesel ao selo. O Selo de Combustível Social foi criado no esteio do Programa Nacional de Produção de Biodiesel e é concedido pelo Ministério de Desenvolvimento Agrário para empresas juridicamente constituídas sob as leis brasileiras B I O D I E S E L 16 17

18 e que possuam um projeto de produção de biodiesel que atenda as seguintes condições: 1. Aquisições mínimas de matéria-prima dos agricultores de acordo com os seguintes parâmetros regionais: 50% para a região Nordeste e semi-árido, 30% para as regiões Sudeste e Sul, e 10% para as regiões Norte e Centro-Oeste; 2. Realização de contratos com os agricultores familiares de quem irá adquirir matérias-primas com a participação de pelo menos uma representação dos agricultores familiares, que poderá ser feita por: a) Sindicatos de Trabalhadores Rurais, ou de Trabalhadores na Agricultura Familiar, ou federações filiadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag); b) Sindicatos de Trabalhadores Rurais, ou de Trabalhadores na Agricultura Familiar, ou federações filiadas à Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar (Fetraf); c) Sindicatos de Trabalhadores Rurais ou de Agricultores Familiares ligados à Associação Nacional dos Pequenos Agricultores (Anpa); e d) Outras instituições credenciadas pelo MDA. 3. Apresentação de plano de assistência e capacitação técnica dos agricultores familiares compatível com as aquisições a serem feitas da agricultura familiar e com os princípios e diretrizes da Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural do MDA, desenvolvido diretamente pela equipe técnica do produtor de biodiesel ou por instituições por ele contratadas. 18 Além disso, essas empresas podem ter seus projetos financiados, desde que respeitados os requisitos determinados pela IN n o 2, com condições

19 especiais, conforme enquadramento a ser concedido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário. As empresas com Selo Combustível Social contam, também, com benefícios tributários, como a redução de alíquotas de PIS/Pasep e Cofins e a possibilidade de participação nos leilões de aquisições de biodiesel organizados pela ANP, conforme quadro a seguir. Alíquotas de PIS/Pasep e da Cofins aplicadas ao biodiesel Regiões Norte, Nordeste e semi-árido PIS/Pasep e Cofins (R$/litro de biodiesel) Matéria-prima Sem Selo Combustível Social Com Selo Combustível Social Mamona e palma R$ 0,15 R$ 0,00 Outras matérias-primas R$ 0,218 R$ 0,07 Matéria-prima Qualquer matéria-prima, inclusive mamona e palma Fonte: Relatório Biodiesel, MDA, Regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul PIS/Pasep e Cofins (R$/litro de biodiesel) Sem Selo Combustível Social Com Selo Combustível Social R$ 0,218 R$ 0,07 Toda a legislação e os atos normativos que regulamentam o segmento de biodiesel no Brasil estão listados no Anexo 1. Os textos na íntegra podem ser obtidos nos sites do Portal do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPB) da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). B I O D I E S E L 18 19

20 5. Quais são os órgãos reguladores no Brasil? O segmento do biodiesel tem como órgãos reguladores as seguintes instituições: CNPE Conselho Nacional de Política Energética, órgão de assessoramento do presidente da República que tem como atribuição formular políticas e diretrizes de energia. Disponível em: < do?channelid=27>. MME Ministério de Minas e Energia, responsável pela execução da política energética. Disponível em: < ANP Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis, com delegação para regular o mercado do segmento biodiesel com as mesmas funções da regulação, da contratação e da fiscalização das atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo, do gás natural e dos biocombustíveis. Disponível em: < MDA Ministério de Desenvolvimento Agrário, com a missão de conceder o Selo Combustível Social. Disponível em: < MAPA Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, com a responsabilidade pelo zoneamento agrícola. Disponível em: < 20

21 6. Qual o mercado do Biodiesel no Brasil e no mundo? As projeções mundiais previstas para 2020 pela International Energy Agency (IEA) Agência Internacional de Energia assinalam crescente substituição das fontes de combustível de origem fóssil pelas fontes renováveis de origem de biomassa, dentre elas as derivadas da cana-deaçúcar e do milho, para a produção de etanol, e as derivadas dos óleos vegetais de canola, de soja e de mamona, entre outros, para a produção de biodiesel. Os fatores ambientais e a elevação dos preços do petróleo favorecem a expansão do mercado de produtos combustíveis derivados da biomassa no mundo todo, predominando o etanol, para uso em automóveis, e o biodiesel, para caminhões, ônibus, tratores, transportes marítimos e aquaviários e em motores estacionários para a produção de energia elétrica, nos quais o óleo diesel é o combustível mais utilizado. Os países da União Européia e os EUA produzem e utilizam o biodiesel comercialmente. Outros países, tais como Argentina, Austrália, Canadá, Filipinas, Japão, Índia, Malásia e Taiwan, apresentam significativos esforços para o desenvolvimento de suas indústrias, estimulando o uso e a produção do biodiesel. A busca pelo aumento da capacidade de produção de biodiesel vem sendo pautada pelas expectativas de consumo crescente nos próximos anos. B I O D I E S E L 20 21

22 Medidas utilizadas para medir a produção de biodiesel 6 União Européia: toneladas métricas EUA: galões Demais países: metros cúbicos (m³) e litros (l) Unidades de conversão do biodiesel Metros cúbicos = l = 880 tons metric = 0,26 galões (milhões) Toneladas métricas (tons metric) = 1,136 m³ = 0,30 galões (milhões) Galões = 3,333 tons metric = 3,788 m³ Unidades de utilizadas para petróleo e derivados 7 Tep = toneladas equivalentes de petróleo (1 tep ano = 7,2 bep ano) = Mcal Bep = barris equivalentes de petróleo = 1 bep ano = 0,14 tep ano Barril = 159 litros = 0, m³ Produção mundial A produção mundial de biodiesel apresenta um crescimento mais expressivo a partir de 2005, estimulada por legislações favoráveis à entrada dos biocombustíveis como forma de combate ao aquecimento global e para a melhoria do ar nas grandes cidades. Os maiores produtores mundiais são os países da União Européia, os Estados Unidos e o Brasil. As estimativas de crescimento na oferta de biodiesel para 2017, realizadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos 8, prevêem forte participação da União Européia e dos Estados Unidos, detentores das maiores capacidades de produção no mundo, seguidos por Brasil, Argentina, Ucrânia, Rússia e Canadá Biodiesel Unit Conversions, pg. 30 A biodiesel Primer: Market & Policy Developments, Quality, Standards & Handings, Methanol Institute and International Fuel Quality Center, abril 2006 traduzido BEN, Balanço Energético Nacional, Anexo E página 151 Tabela E.1 relações entre unidades. 8 Departamento de Agricultura dos Estados Unidos USDA (sigla em inglês), no documento técnico Global Agricultural Supply na Demand: Contributing to the Recent Increase in Food Commodity Prices/WRS-0801 Economic Research Service/USDA.

23 A União Européia produz biodiesel em escala industrial desde Atualmente, conta com 185 plantas operacionais, que produziram, em 2007, 10,289 milhões de toneladas métricas 9, o equivalente a 12,301 milhões de m³. Segundo a European Biodiesel Board, a produção em 2008 deve atingir 16 milhões de toneladas métricas, o que representa um incremento de 55% em relação ao ano anterior. Dos países que compõem a União Européia, Alemanha (43%), Itália (14%), França (8%), Reino Unido (6%) e Espanha (5%) respondem em conjunto por uma produção de biodiesel equivalente a 76% da produção total. No período de 2005 a 2007, a produção de biodiesel pela União Européia (26 países membros) cresceu duas vezes e meia para atender as normativas de adoção de 5,75% 10 de biodiesel na oferta de biocombustíveis, segundo percentual definido pelo Conselho Europeu. A principal matéria-prima utilizada para o processamento de biodiesel europeu é a colza (canola), e, em menores proporções, os óleos de soja, de palma, de girassol, gordura animal e óleo já utilizado. No quadro a seguir pode ser observada a evolução da produção de biodiesel em vários países integrantes da União 9 Fonte: European Biodiesel Board site: status_capacity.php. 10 Acordos de substituição de combustíveis fosseis por biocombustíveis estabelecidos pelo Conselho Europeu, atualmente em 5,75%, e com estimativa de 10% para 2020, com escaladas em 7% em 2012 e 8,5% em B I O D I E S E L 22 23

24 Européia. O aumento significativo de pelo menos mais 10 países ofertando biodiesel em diversas escalas, além daqueles que já operam com bases produtivas mais expressivas, tornaram marcante o ano de Capacidade de produção da indústria de biodiesel da União Européia (em mil toneladas métricas (1) ) Série de 2002 a 2007 Países Alemanha Áustria Bélgica Dinamarca Eslováquia Espanha França Grécia Itália Polônia Portugal Reino Unido República Tcheca Suécia Demais países (2) Total Notas: (1) Mil toneladas métricas por ano calculadas para capacidade produtiva de 330 dias por ano por planta. (2) Demais países da União Européia Chipre, Eslovênia, Estônia, Hungria, Irlanda, Lituânia, Malta e Países Baixos. Fonte: Disponível em: < Informações obtidas em 06 de julho de

25 Outro importante produtor mundial de biodiesel são os Estados Unidos, com plantas industriais, que produzem 2,24 bilhões de galões, equivalentes a 8,479 milhões de m³. Há estimativa de acréscimo na produção de mais 1,23 bilhões de galões (4,656 milhões de m³) com a entrada, em 2008, de mais 57 plantas industriais. A produção de biodiesel nos EUA é realizada principalmente com óleo de soja, e, em menor proporção, com óleos variados, reciclagem de óleos de fritura e sebo animal. Todos os países relacionados dispõem de programas que estimulam o uso e a produção do biodiesel. Os programas, em geral, tratam sobre medidas de apoio à implantação das indústrias, subsídios para os agricultores, isenção de impostos e percentuais escalonados para a mistura de biodiesel ao diesel. Os percentuais de mistura do biodiesel ao óleo diesel variam de 2% a 30%. Somente a Alemanha oferta o biodiesel B100 para o consumidor definir o seu uso puro ou na proporção que lhe convém, distribuído em pelo menos 10% dos 16 mil (2003) postos de abastecimento de combustível. Produção brasileira O Brasil, acompanhando o movimento mundial de iniciativas favoráveis ao combate do efeito estufa, introduziu, a partir de 2005, o biodiesel na matriz energética com as condições de mercado e a produção regulamentadas pela Lei n o 11097, de 13 de janeiro de National Biodiesel Board, dados de 25 de janeiro de B I O D I E S E L 24 25

26 As estimativas de volumes previstas são de 800 milhões de litros anuais (800 mil m³) de 2005 a 2007, com o B2 (mistura de 2% de biodiesel e 98% de óleo diesel), na forma autorizativa; de 1 bilhão de litros anuais de B2 (1 milhão de m³), na forma obrigatória nos intervalos seguintes de 2008 a 2012; e de 2,4 bilhões anuais (2,4 milhões de m³) de B5 (mistura de 5% de biodiesel e 95% de óleo diesel) a partir de O Brasil iniciou o ano de 2008 com a aplicação da obrigatoriedade de disponibilizar o B2 em todos os postos de oferta de óleo diesel e, desde julho de 2008, com a antecipação do B3. A ANP adotou em 2007 a apresentação das estatísticas de vendas de biodiesel agrupada às estatísticas de óleo diesel. Apenas para o ano de 2006 é que se dispõe de estatísticas de vendas do B2, período no qual a condição da oferta de biodiesel era autorizativa. O biodiesel, como um sucedâneo do óleo diesel, tem seu mercado potencial determinado pelo mercado dos derivados de petróleo, do qual o óleo diesel representa 42%, segundo as estatísticas de vendas de derivados de petróleo elaboradas pela ANP para o ano de Segundo dados apresentados na publicação O futuro da indústria: biodiesel 12, em 2005, 80,3% do consumo de óleo diesel ficou por conta do segmento transportes veículos pesados (carretas, tratores, caminhões), ônibus e veículos utilitários, embarcações marítimas e locomotivas. Na seqüência, vieram o uso agropecuário, com 16,3%, e a indústria e outros setores, com 3,4%. Em 2007, o Balanço Energético Nacional indicou um consumo de 82,8% para transportes, 14,6% para uso agropecuário e 2,8% para indústria e outros setores O futuro da indústria: biodiesel: coletânea de artigos/coordenadores José Rincon Ferreira, Carlos Manuel Pedroso Neves Cristo Brasília : MDIC-STI/IEL, p. : il. (Série Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior, 14) , Balanço Energético Nacional Resultados Preliminares 2008, EPE_MME.

27 Em termos regionais, as vendas de diesel, considerados óleo diesel e biodiesel (B2), apresentam variações pouco expressivas quando comparadas nos dois anos utilizados para a análise, 2000 e Vendas de óleo diesel por região/ano Na região Sudeste, observa-se aumento na participação das vendas de óleo diesel de 42%, em 2000, para 45%, em A região Norte apresenta decréscimo de 12%, em 2000, para 9%, em Nas regiões Nordeste e Centro-Oeste, as variações são menores. A região Sul mantem a mesma participação percentual de 20% para os anos apresentados % 12% 14% Sul Sudeste Norte Nordeste 12% Centro-oeste 42% % 20% Sul 15% Sudeste Norte Nordeste 9% Centro-oeste 45% Fonte: Gráficos elaborados a partir dos dados estatísticos da ANP disponíveis em: < B I O D I E S E L 26 27

28 Para suprir a demanda interna, a produção brasileira de óleo diesel foi de 39,1 milhões de m³ em 2007, acrescidos de mais 5,1 milhões de m³ importados. Embora as importações brasileiras de óleo diesel apresentem um decréscimo contínuo nos últimos sete anos, em razão do aumento da produção interna, o Brasil dispendeu, em 2007, o equivalente a US$ FOB 3 bilhões de dólares para 5,1 milhões de m³, pagando por m³ praticamente o dobro do que pagava em A antecipação da oferta de biodiesel (B3), regulamentada pelo governo brasileiro e em vigor desde julho de 2008, propiciará ao Brasil economia futura de US$ 410 milhões 14 por ano. O biodiesel, além de se constituir um combustível renovável, com menores índices de emissão de poluentes, pode gerar importante economia de divisas futura, uma vez que a produção de biodiesel planejada equivale ao volume em m³ das importações de óleo diesel feitas pelo Brasil. Vendas, produção de óleo diesel e biodiesel e importações série 2000 a 2007 Volume em m Anos 2000 a 2007 Fonte: Dados estatísticos produzidos pela ANP 8 Venda Óleo diesel Biodiesel Importações Estimativas da ANP ao publicar a antecipação do B3 em março de 2008.

29 Contudo, para que as previsões se confirmem, é necessário buscar equacionar fatores como: garantia de investimentos para as plantas industriais; oferta de crédito em condições adequadas e assistência técnica para os agricultores, principalmente para os de pequeno porte; recursos para pesquisas de novas oleaginosas e para tecnologias de processo; e avanços na oferta de motores automotivos que possam operar com biocombustíveis acima do B5. A introdução do biocombustível no mercado brasileiro começou timidamente em 2005, com capacidade produtiva autorizada de 72,7 mil m³. Em 2006, o país triplicou sua produção e, em 2007, atingiu a marca de 2.010,38 mil m³, com mais 34 empresas. Em setembro de 2008, a capacidade produtiva autorizada pela ANP chegou a 61 empreendimentos, com produção anual instalada de 3.036,8 mil m³, comparável à produção dos maiores países produtores de biodiesel Alemanha (1 o ) e EUA (2 o ). As aquisições de biodiesel são realizadas pela ANP, que se utiliza do mecanismo de leilões, nos quais participam como ofertantes as usinas produtoras de biodiesel. Foram realizados, até agosto de 2008, onze leilões, nos quais foram adquiridos das empresas produtoras 1,925 milhões de m³ de biodiesel com preços por m³ variando entre R$ e R$ 2.765, no período de 2005 a Veja a seguir quadro com resumo das principais informações sobre os leilões realizados. Informações mais detalhadas podem ser obtidas no site B I O D I E S E L 28 29

30 Resultado dos leilões realizados pela ANP para aquisição de biodiesel Período 2005 a 2008 Nº do Preços Nº de Volume Data leilão Menor Maior empresas (m 3 ) 1 23/11/ , , /03/ , , /07/ , , e 12/07/ , , /02/ , , e 14/11/ , , /11/ , , /04/ , , /04/ , , /08/ , , /08/ , , Total Fonte: Atas e relatórios dos resultados dos leilões realizados pela ANP estão disponíveis em: < 30

31 7. Quais matérias-primas são utilizadas no Brasil? O Brasil é um país que, por sua extensa área geográfica e clima tropical e subtropical, favorece uma ampla diversidade de matérias-primas para a produção de biodiesel. Destacam-se, dentre elas, as oleaginosas, como algodão, amendoim, dendê, girassol, mamona, pinhão manso e soja. São também consideradas matérias-primas para biocombustíveis as gorduras animais e óleos já utilizados em frituras de alimentos. Cada oleaginosa, dependendo da região na qual é cultivada e segundo as condições de clima e de solo, apresenta características específicas de produtividade por hectare e de percentagem de óleo obtida da amêndoa ou grão. A produtividade também está diretamente associada às tecnologias de cultivo, à qualidade de semente e às tecnologias de processamento praticadas. O quadro a seguir ilustra a relação das espécies, produtividade e rendimento de acordo com as regiões produtoras: Espécie Produtividade (toneladas/ha) Porcentagem de óleo Ciclo de vida Regiões produtoras Tipo de cultura Rendimento (tonelada de óleo/ha) Algodão 0,86 a 1,4 15 Anual MT, GO, MS, BA e MA Mecanizada 0,1 a 0,2 Amendoim 1,5 a 2 40 a 43 Anual SP Mecanizada 0,6 a 0,8 Dendê 15 a Perene BA e PA Intensiva MO 3 a 6 Girassol 1,5 a 2 28 a 48 Anual GO, MS, SP, RS e PR Mecanizada 0,5 a 0,9 Mamona 0,5 a 1,5 43 a 45 Anual Nordeste Intensiva MO 0,5 a 0,9 Pinhão manso 2 a a 52 Perene Nordeste e MG Intensiva MO 1 a 6 Soja 2 a 3 17 Anual MT, PR, RS, SP, GO, MS e MG Mecanizada 0,2 a 0,4 Fonte: Transcrição tabela 12 Características de algumas culturas oleaginosas com potencial de uso energético. Adaptada de Meirelles F. S B I O D I E S E L 30 31

32 Com a finalidade de ilustrar a distribuição das oleaginosas no território brasileiro, o mapa a seguir permite a visualização das regiões brasileiras com suas principais matérias-primas considerando-se as condições edafoclimáticas do zoneamento de risco climático e a tabela de potencialidade. Potencialidade brasileira para produção de oleaginoses 32 Mapa construído a partir da tabela 12, Meireles F. S e Zoneamento Agrícola de Risco Climático - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

33 Zoneamento Agrícola O Zoneamento Agrícola de Risco Climático é uma ferramenta técnico-científica de auxílio à gestão de riscos climáticos na agricultura e serve de apoio para a concessão de crédito de custeio agrícola e seguro, além de orientação aos produtores. O Zoneamento Agrícola de Risco Climático é realizado para cada cultura e apresentado em notas técnicas, elaboradas por instituições técnicas ligadas à agricultura e editadas em portarias pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Essas portarias são revisadas anualmente e publicadas no Diário Oficial da União a cada ano-safra, com informações separadas para cada cultura. As notas técnicas que as acompanham são elaboradas por cultura e estado, com as indicações dos tipos de solos aptos ao cultivo, períodos de semeadura, cultivares indicadas, bem como a relação de municípios no estado que dispõem de solos e clima mais adequados para o cultivo da oleaginosa. As informações estão disponíveis em: < Embora o Brasil apresente excelentes perspectivas de cultivos para várias oleaginosas em diversas regiões do país, nem todas elas dispõem de estudos sobre zoneamento agrícola, o que inibe de certa forma os investimentos pela falta de apoio de crédito. Para o ano safra de 2007/2008 o zoneamento agrícola realizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) foi ampliado com a introdução de estudos sobre potencialidades e aptidões agrícolas e climáticas para diversas culturas, dentre elas B I O D I E S E L 32 33

34 as que podem ser utilizadas como matérias-primas para a produção de biodiesel: amendoim, girassol e dendê. As culturas de oleaginosas para a produção de biodiesel com zoneamentos agrícolas para as safra de 2007/2008 e 2008/2009 encontram-se indicadas por região e estados no quadro a seguir: Regiões Norte Nordeste Centro- Oeste Sudeste Sul Zoneamento Agrícola de Risco Climático, por região e estado, segundo as culturas de algodão, amendoim, dendê, girassol, mamona e soja para a safra de 2007/2008 e 2008/2009 Estados Rondônia Tocantins Alagoas Bahia Ceará Maranhão Paraíba Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Sergipe Distrito Federal Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul Espírito Santo São Paulo Minas Gerais Rio de Janeiro Rio Grande do Sul Santa Catarina Paraná Ano safra 2007/2008 Ano safra 2008/2009 Culturas Algodão Amendoim Dendê Girassol Mamona Soja 34 Fonte: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) site: < gov.com.br> dados atualizados 23/09/2008.

35 8. Algumas possibilidades de cultivo consorciado O cultivo consorciado e a rotação de culturas têm sido práticas de manutenção da qualidade do solo e de redução nos custos de adubação e de suprimentos de alimentos, além de impactarem positivamente a renda do pequeno produtor. Os cultivos consorciados das oleaginosas indicadas para o biodiesel permitem várias composições: mamona e feijão caupí; mamona e amendoim; mamona e dendê; dendê e pimenta; girassol e milho; soja e eucalipto; soja e braquiária; soja e sorgo. Como as possibilidades de cultivos consorciados são múltiplas, é importante que as seleções das culturas a serem consorciadas sejam compatíveis com o clima e o solo de cada região, para que se obtenha a melhor produtividade com menor custo. Recomenda-se consulta aos órgãos técnicos, por exemplo, à Embrapa, que poderá dar orientação técnica sobre quais são as culturas de oleaginosas que podem ser consorciadas na região, bem como indicar os locais para a obtenção das cultivares. B I O D I E S E L 34 35

36 9. Quais são as tecnologias aplicadas para a produção de biodiesel? Existem duas tecnologias que podem ser aplicadas para a obtenção de biodiesel a partir de óleos vegetais (puros ou de cocção) e sebo animal: a transesterificação e o craqueamento. A tecnologia para a produção de biodiesel predominante no mundo é a rota tecnológica de transesterificação metílica, na qual uma mistura de óleos vegetais ou sebo animal com metanol, associada a um catalizador, produz o combustível. A opção pelo metanol, principalmente em outros países, se deu pelo alto custo do etanol. No Brasil, os empreendimentos que estão em operação adotam a tecnologia denominada transesterificação com predominância da rota tecnológica metílica, mas já há empreendimentos que adotam a rota etílica. A transesterificação é o processo de separação do glicerol do óleo vegetal. Cerca de 20% de uma molécula de óleo vegetal é formada por glicerina. A molécula de óleo vegetal é formada por três ésteres ligados a uma molécula de glicerina, o que faz dele um triglicídio. A glicerina torna o óleo mais denso e viscoso. Durante o processo de transesterificação, a glicerina é removida do óleo vegetal, deixando o óleo mais fino e reduzindo sua viscosidade. A rota tecnológica alternativa à transesterificação é a de craqueamento do óleo vegetal ou animal. No Brasil, o processo está sendo desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com a Universidade de Brasília (UnB). O protótipo comercial desse equipamento encontra-se em fase de desenvolvimento pela empresa Global Energy and Telecommunication (GET), com apoio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). 36

37 Hoje, a rota de transesterificação é a realidade em curso das usinas em funcionamento em todo o país, mesmo apresentando algumas questões técnicas a superar, em especial para a rota etílica. Essa rota apresenta vantagens para o Brasil por questões de baixo custo de produção do etanol. A tecnologia de craqueamento, não obstante o potencial para as pequenas escalas, ainda aguarda a validação científica para ser utilizada comercialmente. Entradas e saídas do processo de produção de biodiesel* Entradas Óleo ou sebo 87% Álcool 12% Catalisador 1% Saídas Éster 86% Álcool 4% Fertilizante 1% Glicerina 9% * Processo de produção elaborado com base no documento técnico A Biodiesel Primer, Methanol Institute and International Fuel Quality Center, abril de Nota: Os percentuais de entrada e saída variam conforme a composição de matéria-prima (óleo ou sebo) adotada. B I O D I E S E L 36 37

38 Fluxograma do Processo de Produção de Biodiesel MATÉRIA PRIMA CATALISADOR: (NaOH ou KOH) PREPARAÇÃO DA MATÉRIA-PRIMA Óleo ou Gordura REAÇÃO TRANSESTERIFICAÇÃO METANOL ou ETANOL Álcool Etílico ou Metílico Fase Pesada SEPARAÇÃO DE FASES Fase Leve DESIDRATAÇÃO DO ÁLCOOL RECUPERAÇÃO DO ÁLCOOL DA GLICERINA DESTILAÇÃO DA GLICERINA Glicerina Bruta Excessos de Álcool Recuperado RECUPERAÇÃO DO ÁLCOOL DOS ÉSTERES PURIFICAÇÃO DOS ÉSTERES RESÍDUO GLICÉRICO GLICERINA DESTILADA BIODIESEL 38 Fonte: Parente, Expedito Uma Aventura Tecnológica num País Engraçado Disponível em:

39 10. Qual a capacidade instalada de produção de biodiesel no país? A abertura do mercado para o segmento do biodiesel, em 2005, estimulou a instalação de 61 empreendimentos já autorizados pela ANP até 15 de setembro de Nº de empresas autorizadas pela ANP para produção de Biodiesel por ano Ano Nº de empresas Capacidade de produção m³/ano % do total (1) Total Nota: (1) A capacidade autorizada em 2005 foi para 7 empreendimentos, no entanto, uma empresa teve nova autorização para ampliação da capacidade produtiva em 2008, sendo portanto considerada somente em 2008 para não haver dupla contagem. Fonte: ANP capacidade autorizada até 15/09/2008. Estimativa anual de produção para 300 dias. captado do site em 22/09/2008. Esses empreendimentos em seu conjunto perfazem uma capacidade instalada de produção da ordem de 3.036,846 mil m³ de biodiesel, distribuídos nas cinco regiões brasileiras. Nº de empresas autorizadas pela ANP para produção de Biodiesel por região Região Nº de empresas Capacidade de produção m³/ano % do total Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul Total Fonte: ANP capacidade autorizada até 15/09/2008. Estimativa anual de produção para 300 dias. captado do site em 22/09/2008. B I O D I E S E L 38 39

40 A concentração regional observada no Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil deve-se ao fato de que a produção do biodiesel brasileiro está apoiada ainda na utilização principalmente do óleo de soja, cujas principais unidades agrícolas produtoras estão localizadas nessas regiões. O Brasil utiliza como matéria-prima para a produção de biodiesel a soja, a palma, a mamona, o girassol, o nabo forrageiro, a canola, o dendê e o pinhão manso. Nº Relação de empreendimentos autorizados para produção de Biodiesel pela ANP no periodo de 2005 a 2008 capacidade autorizada e produção por empresa no período Empreendimentos Município Estado Região Capacidade Autorizada (m³/dia) *Capacidade Anual Estimada (m³/ano) Nota Produção (3) anos Adm Rondonópolis MT CO Agrenco Alto Araguaia MT CO Agropalma Belém PA NO Agrosoja Sorriso MT CO Amazonbio Ji Paraná RO NO Ambra Varginha MG SE 2, Araguassú Porto Alegre do Norte MT CO Barralcool Barra do Bugres MT CO 166, Big Frango Rolândia PR SU 40 (2) Binatural Formosa GO CO Bio Óleo Cuiabá MT CO Biocamp Campo Verde MT CO Biocapital Charqueada SP SE Biocar Dourados MS CO Biolix Rolândia PR SU Biominas Araxá MG SE São Miguel 17 Bionorte GO CO 94, do Araguaia 18 Biopar Parecis Nova Marilândia MT CO continua

41 Nº Relação de empreendimentos autorizados para produção de Biodiesel pela ANP - no periodo de 2005 a 2008 capacidade autorizada e produção por empresa no período Empreendimentos Município Estado Região Capacidade Autorizada (m³/dia) *Capacidade Anual Estimada (m³/ano) Nota Produção (3) anos Biopar Rolândia PR SU Biotins Paraíso do Tocantins TO NO Bioverde Taubaté SP SE 267, Bracol Lins SP SE Brasil Ecodiesel Crateús CE NE Brasil Ecodiesel Floriano PI NE Brasil Ecodiesel Iraquara BA NE Brasil Ecodiesel Porto Nacional TO NO Brasil Ecodiesel Rosário do Sul RS SU Brasil Ecodiesel São Luís MA NE Bsbios Passo Fundo RS SU Caibiense Rondonópolis MT CO Caramuru São Simão GO CO Cesbra Volta Redonda RJ SE CLV Colider MT CO Comanche Simões Filho BA NE Comandolli Rondonópolis MT CO Cooami Sorriso MT CO Coomisa Sapezal MT CO Cooperbio Lucas do Rio Verde MT CO Cooperfeliz Feliz Natal MT CO Dhaymers Taboão da Serra SP SE DVH Tailândia PA NO Fertibom Catanduva SP SE Fiagril Lucas do Rio Verde MT CO Frigol Lençóis Paulistas SP SE Fusermann Barbacena MG SE Granol Anápolis GO CO continua B I O D I E S E L 40 41

42 Relação de empreendimentos autorizados para produção de Biodiesel pela ANP - no periodo de 2005 a 2008 capacidade autorizada e produção por empresa no período Nº Empreendimentos Município Estado Região Capacidade Autorizada (m³/dia) *Capacidade Anual Estimada (m³/ano) Nota Produção (3) anos Granol Cachoeira do Sul RS SU Granol Campinas SP SE Innovatti Mairinque SP SE KGB Sinop MT CO Nutec Fortaleza CE NE 2, Oleoplan Veranópolis RS SU Ouro Verde Rolim de Moura RO NO Petrobrás Candeias BA NE Petrobrás Quixadá CE NE Renobrás Dom Aquino MT CO Soyminas Cássia MG SE Ssil Rondonópolis MT CO Tauá Nova Mutum MT CO Usibio Sinop MT CO Vermoehlen Rondonópolis MT CO 5 (1) Total *300 dias de operação Nota: (1) Capacidade limitada de acordo com licença ambiental de operação vigente. Nota: (2) Aguardando autorização para comercialização. Nota: (3) Produção de biodiesel (B100) por produtor dados de produção de 2008 computados até julho de Fonte: Capacidade Autorizada ANP, atualizada em 15/09/

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