Famílias monoparentais chefiadas por mulher: faz diferença seu estado civil? 1

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1 Famílias monoparentais chefiadas por mulher: faz diferença seu estado civil? 1 Simone Pereira de Azevedo * Profª Maysa Sacramento de Magalhães * Profª Aida Verdugo Lazo * Palavras-chave: monoparental; mulher; chefe; família. 1 Trabalho apresentado no XVIII Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, realizado em Águas de Lindóia/SP Brasil, de 19 a 23 de novembro de * ENCE Escola Nacional de Ciências Estatísticas. 1

2 1. Introdução O interesse pela mudança do comportamento feminino e suas conquistas são estímulos iniciais para o desenvolvimento do presente estudo. Além disso, o grande crescimento do número de domicílios chefiados por mulher nos leva a querer aprofundar o estudo do perfil e das características de tais mulheres e famílias. O propósito desta dissertação é analisar a situação das mulheres chefes de família sem cônjuge, mas com filhos, por estado civil, para ajudar a compreender este novo modelo de família, que ainda atualmente foge ao modelo ideal de estrutura familiar, que é o de família nuclear, composto do casal e seus filhos. O objeto de estudo fica definido como sendo mulher chefe de família monoparental, mas em especial o recorte do estudo são as chefes que já estiveram casadas legalmente em algum momento de suas vidas, e hoje estão separadas, legalmente ou não. Este filtro nos permite ter como base dois grupos: as chefes que são separadas de fato (que declaram estado civil casada, mas não tem cônjuge no momento da entrevista) ou que são divorciadas e separadas judicialmente. Este grupo de estudo é pouco encontrado como tema central de trabalhos anteriores, o que motiva ainda mais desenvolver este tema. Sendo assim, serão estudadas as diferenças entre essas famílias, através de variáveis socioeconômicas e demográficas que podem estar associadas a esses tipos de família monoparental de chefia feminina. 2

3 2. Revisão da Literatura 2.1 Mudanças no comportamento feminino na atualidade No decorrer do tempo, a visão de família patriarcal deixou de ser a única opção de arranjo familiar existente e então, famílias com mulheres chefes sem cônjuge têm se tornado cada vez mais freqüentes. É inegável a mudança do comportamento feminino ao longo dos anos, que teve como principal causa o movimento feminista. O movimento trouxe conseqüências sociais em diversos aspectos, em especial na área da família e nos papéis atribuídos a homens e mulheres. (Queiroz et al, 2000). No começo do século dezenove, segundo Costa (2000), a cidade de Campinas, em São Paulo, passou por uma mudança nos tipos de arranjos familiares, e um em específico se destacou dentre os outros. A monoparentalidade, embora já vivida, mas com chefia masculina, passa a acontecer então com chefia feminina. Segundo a autora, essas chefes vivenciaram estratégias específicas de sobrevivência, em relação aos demais modelos de família. Durante o século XX as mulheres conquistaram o direito ao voto, e principalmente a partir das décadas de 60 e 70, o sexo feminino também começa a aumentar seu grau de escolaridade e participação no mercado de trabalho, o que colaborará para as mudanças sociais observadas nas últimas décadas. No entanto, hoje a possível condição da mulher também como provedora da família não significa apenas uma questão de emancipação feminina, mas é preciso que se leve em consideração suas particularidades e uma variedade de elementos que propiciam esta situação. Segundo Mendes (2004), houve uma emancipação feminina nos espaços públicos, espaços onde antes eram apenas ocupados pelos homens. A autora afirma que através de lutas e reivindicações femininas esses espaços públicos sofreram uma diversidade de transformações, em especial na esfera do trabalho. Ela também destaca que esta evolução deu-se muito mais no meio urbano do que no meio rural. De acordo com os dados da PNAD 2009, 35% dos domicílios particulares são chefiados por mulheres, o que demonstra seu crescimento, uma vez que na PNAD 1985 este conjunto representava pouco menos de 30%. Ressalta-se, portanto, que é importante traçar um perfil dessas mulheres chefes de família, de acordo com algumas características, tais como idade, raça, se tem ou não filhos, educação, situação de ocupação, renda, e outras variáveis, assim como a situação conjugal ou estado civil. Berquó (2002) define o termo chefia feminina podendo se referir aos seguintes grupos de mulheres: 1 uma mulher solteira, separada ou viúva, com filhos, tendo ou não parentes e/ou agregados ; 2 mulher solteira, separada ou viúva, sem filhos morando em casa, ou porque não os teve, ou porque, adultos, já saíram de casa ou já faleceram, tendo ou não parentes e/ou agregados vivendo no domicílio ; 3 mulher solteira, separada ou viúva, morando sozinha ; 4 mulher casada chefiando a família mesmo tendo um marido ou companheiro morando em casa. (Berquó, 2002, p.246). 3

4 De acordo com o Censo de 2010, divulgado recentemente, hoje as mulheres constituem cerca de 51% da população, esse percentual resulta em aproximadamente 97 milhões. Cabe destacar que a partir dos 20 anos de idade, as mulheres passam a ser maioria na população brasileira, e o predomínio da população feminina no Brasil ocorre desde 1910, segundo Garcia (2008). Gráfico 2.1: População brasileira por sexo e faixa etária, Brasil Fonte: IBGE Censo Demográfico, A proporção de mulheres em relação a homens vem aumentando, e segundo o IBGE, esta é uma tendência demográfica aqui no Brasil, quem também pode ser observada no Gráfico 2.1 acima. Este fato é constatado em cada nova pesquisa que é feita. Uma segunda tendência que pode ser vista nesta pirâmide etária é o envelhecimento da população no nosso país de acordo com o CENSO E consequentemente, pode-se obervar também, uma menor população de jovens e crianças do que se havia antes. É importante destacar que os estudos de família no Brasil ainda não dão a mesma atenção às famílias chefiadas por homens sem a presença da cônjuge mulher, pois esses casos ainda são escassos e representam pouca porcentagem dentre as famílias monoparentais. Por último, vale fazer menção a Scott (1990), que afirma que se não forem levados em consideração os domicílios unipessoais, o tamanho médio dos domicílios sem cônjuge praticamente não diferem se eles são chefiados por homens ou chefiados por mulheres. 2.2 Famílias: Definições, arranjos, famílias monoparentais Famílias são instituições que possuem diversas características, e entre elas destacamse os laços de parentesco e as normas de relacionamento que determinam os direitos e as 4

5 obrigações de vários tipos. Deve-se levar em consideração o fato de que as famílias são capazes de, ao longo do tempo, mudarem de composição e organização. O conceito de família na literatura brasileira então é descrito sob óticas distintas, segundo Medeiros (2002). Os estudos sobre famílias envolvem um leque de arranjos, assim como as transformações pelas quais as famílias têm passado como, por exemplo, o aumento dos divórcios, a queda do número de filhos tidos pelos casais, a inserção das mulheres no mercado de trabalho. E neste caso em especial, o enfrentamento das chefes de uma jornada dupla: trabalho tarefas do lar. Atualmente no Brasil, de acordo com a PNAD 2009, no Brasil 35% dos domicílios possuem chefes do sexo feminino, e embora aconteça em maior quantidade no meio urbano, observa-se também um crescimento no meio rural. Se uma família é chefiada por uma mulher que não tem cônjuge, esta é chamada família monoparental feminina. O contrário, quando é chefiada por um homem, sem cônjuge, é chamada então de família monoparental masculina. As PNADs consideram as famílias como possíveis subdivisões de um domicílio. Isto quer dizer que em um mesmo domicílio pode habitar um grupo de pessoas, todas parentes entre si, que se considerem apenas uma família, mas pela PNAD é subdividida em duas ou mais famílias. Tal posicionamento, adotado pelo PNAD, pode ser ilustrado pelo seguinte exemplo: se um casal com uma filha vive em um domicílio constituindo uma família, e em determinado momento esse casal passa a ter um neto, forma-se então outra família dentro do mesmo domicílio, composta por Filha e neto. A partir dessa definição, afirma-se que o conceito de PNAD se parece bastante com a idéia de família nuclear. A maioria dos arranjos domiciliares no Brasil ainda é constituída de famílias nucleares, isto é, constituída pela pessoa de referência da família, seu cônjuge, e pessoas que possam estar vinculadas a ele como parentes ou não-parentes, desde que não formem uma nova família. Durante a década de 50, estudos funcionalistas ligavam nuclearidade 2 de família à modernidade. O pai era considerado como provedor, e o único responsável pelas finanças, e a mãe era única e exclusivamente cuidadora do lar, a responsável pela casa e pelos filhos. Após alguns anos, tendo em vista o aumento da população ativa, houve um crescimento da participação da mulher no mercado de trabalho, e consequentemente os homens deixaram de ser os únicos provedores, passando a dividir esta função com a mulher, gerando necessariamente uma mudança na estrutura familiar. Scott (1990). Ainda sim a contribuição feminina na esfera do trabalho doméstico continuava mais voltada para o bem estar de todos os moradores do domicílio do que os rendimentos dos homens, que eram (e continuam sendo) menos propensos a ajudarem nos afazeres domésticos. Segundo Montaño (2004), isto passa a ocorrer em praticamente todos os países, como forma de levar as leis de proteção até as famílias, considerando as mulheres, os idosos e as crianças como merecedores de proteção e cuidado. 2 A família nuclear é aquela em que pais e filhos moram necessariamente juntos na mesma casa. 5

6 3. Fonte de dados e variáveis em estudo Este capítulo contém informações relevantes sobre a fonte de dados, o tamanho da amostra, como ela é construída e o período de aplicação dos questionários. 3.1 PNAD A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD) é uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ela tem como função estabelecida pelo IBGE: investigar anualmente, de forma permanente, características gerais da população, de educação, trabalho, rendimento e habitação e outras, com periodicidade variável, de acordo com as necessidades de informação para o País, como as características sobre migração, fecundidade, nupcialidade, saúde, segurança alimentar, entre outros temas - PNAD (2009). Desde 2001 a pesquisa é feita em todas as Unidades da Federação, incluindo áreas urbana e rural. Segundo o IBGE, a PNAD foi planejada para ser uma pesquisa amostral probabilística de domicílios e abrangência nacional, para atender diversos propósitos relativos às áreas demográfica (tamanho e composição da população, natalidade, mortalidade, migração), de saúde, consumo alimentar e nutrição, condições de habitação e equipamentos domésticos, educação e cultura, trabalho e nível econômico do domicílio. Considerando a dificuldade e inviabilidade econômica de investigar continuamente todos os temas de interesse mencionados no parágrafo anterior ou mesmo esgotar qualquer um deles, a PNAD foi estruturada para ter: Pesquisa Básica, Pesquisas Suplementares e Pesquisas Especiais. A Pesquisa Básica da PNAD destina-se a investigar, de forma contínua, os temas definidos como de maior importância para medir o nível e acompanhar a evolução socioeconômica da população do País. As Pesquisas Suplementares destinam-se a aprofundar os temas permanentes e investigar outros assuntos de interesse que se interliguem com os da Pesquisa Básica. Já as Pesquisas Especiais destinam-se a tratar de assuntos de maior complexidade, que exigem tratamento à parte da Pesquisa Básica, podendo até requerer um esquema de amostragem distinto. A periodicidade da PNAD é anual, exceto nos anos em que é realizado o Censo Demográfico, e seu período de realização é no último trimestre de cada ano. A data de referência da pesquisa compreende de 27 de setembro de 2008 a 26 de setembro de Família ou domicílio? A informação referente ao chefe (ou à chefe) de domicílio é coletada pela PNAD baseada nas respostas dos moradores que aceitam colaborar com o questionário. Essa definição pode estar relacionada à renda e provisão da renda do domicílio; também pode estar relacionada à manutenção da residência ou até ao cuidado com os outros membros residentes no domicílio. As PNADs consideram as famílias como possíveis subdivisões de um domicílio, ou seja, em um mesmo domicílio pode habitar um grupo de pessoas, parentes entre si, que se consideram apenas uma família, mas pela PNAD é subdividida em duas ou mais famílias. A definição para família, de acordo com a PNAD de 2009, é: Conjunto de pessoas ligadas por laços de parentesco, dependência doméstica ou normas de convivência, residentes na mesma unidade domiciliar e, também, a pessoa que mora só em 6

7 uma unidade domiciliar. Consideram-se como famílias conviventes as constituídas por, no mínimo, duas pessoas cada uma, que residem na mesma unidade domiciliar. O nome do principal responsável pela unidade domiciliar é o primeiro a ser registrado no quadro de moradores deste domicílio. Então é feita a pergunta para identificar a pessoa que é a principal responsável se há mais de uma família convivendo na unidade domiciliar; e se houver, identificar então as pessoas que são responsáveis pelas famílias secundárias vivendo ali. A opção de trabalhar por domicílios foi feita após a leitura da revisão bibliográfica, e se deu por haver mais estudos a cerca de domicílios monoparentais femininos, do que famílias monoparentais femininas. Desta forma, uma análise mais consistente pode ser feita levando em consideração literaturas anteriores sobre esses domicílios, ao longo dos anos. Segundo Cavenaghi (2005), o número de domicílios no Brasil está crescendo abaixo do ritmo do crescimento do número de famílias e acima do ritmo de crescimento da população. E a autora ressalta ainda que a densidade de pessoas por domicílio tem diminuído, e o número de famílias conviventes, ao contrário, vem aumentando ao longo dos anos. Estudando dados sobre os domicílios pode-se avaliar as condições de moradia, e algumas vezes fazer comparações com dados de domicílios internacionais. Outro incentivo para escolha da utilização dos dados dos domicílios ao invés da utilização dos dados de família é a questão da definição de chefia. Esta é uma questão fundamental, segundo Mendes (2002), definir o termo chefia. A autora afirma que a chefia pode estar relacionada com dois fatores: o primeiro é em relação à provisão econômica, de quem sustenta. O segundo fator é em questão à autoridade exercida na família ou no domicílio. A autora ainda indaga se é possível ocorrer chefia feminina com a presença masculina dentro do domicílio. Sendo assim, quando se trabalha com família, pode acontecer de apesar da família ser chefiada por uma mulher, ainda sim haver a presença de algum homem cônjuge ou chefe no domicílio. 7

8 4. Panorama geral dos domicílios Este quarto capítulo tem como objetivo apresentar uma breve descrição dos domicílios brasileiros com relação à sua espécie (particular, permanente, improvisado ou coletivo), número de moradores, tipo de domicílios (monoparental, biparental, unipessoal e outros), distribuição por sexo das chefes e estado civil dos mesmos. O número total de domicílios na PNAD 2009 é de Levando em consideração uma população 3 de de habitantes, podemos dizer que no Brasil existem, em média, aproximadamente 3,27 habitantes por domicílio. Os domicílios particulares permanentes são quase a totalidade no Brasil, com 99,8% dos tipos de moradia, contra apenas 0,12% de domicílios improvisados e 0,08% de domicílios coletivos. Tabela 4.1: Espécie de domicílio. Brasil Analisando as duas últimas décadas da PNAD, observa-se que apesar de haver crescimento do número de domicílios, ele ocorre de forma diferente nos anos, no que diz respeito a número de moradores. Os domicílios com 6 até 10 pessoas, era maior no ano de 1989 do que no ano de 1999 e maior ainda do que em O Gráfico 4.1 mostra que os domicílios com muitos moradores vêm diminuindo ao longo dos anos. Levando em consideração o número de pessoas morando no domicílio, temos que os domicílios unipessoais são 12% dos domicílios no Brasil; os domicílios com 2 moradores chegam a 22,6%; com 3 moradores 25,1% e os domicílios com 4 ou 5 moradores são a maior porcentagem, 32,5. Domicílios com 6 ou mais moradores são 7,8% do total de domicílios. Gráfico 4.1: Número de moradores nos domicílios. Brasil 1989, 1999 e Fonte: PNAD, 1989, 1999 e População obtida através da estimativa da PNAD

9 O tipo de domicílio mais comum no Brasil ainda é o domicílio que inclui pai, mãe e filhos, o chamado domicílio biparental (podendo ter agregados ou não), assumindo mais de 65% do total de domicílios. Os monoparentais (mãe ou pai com filhos, com ou sem agregados) representam 18% do total, sendo que dentre eles, 16% são chefiados por mulher e apenas 2% por homens. Isto quer dizer que apenas 2% dos domicílios no país são compostos de homens com filhos, mas sem cônjuge. É oito vezes menos do que o número de mulheres com filhos sem cônjuge. Os domicílios unipessoais também apresentam uma porcentagem significativa dentre os tipos de domicílios (12%). E a categoria denominada outros, são domicílios compostos por chefe e agregados, outros parentes, empregada doméstica e outros, representando apenas 2% do total. Tabela 4.2: Tipo de domicílios. Brasil Tipos de domicílios Frequência Percentual (%) Domicílios monoparentais Chefiados por mulher Chefiados por homem Domicílios biparentais Domicílios unipessoais Outros domicílios Total Nas duas últimas décadas as mulheres vêm ocupando mais espaço na posição de chefia do domicílio. No ano de 1989, os homens eram mais de 80% dos chefes nos domicílios. Em 1999 ocorre um decréscimo de 5% nas chefias masculinas e as mulheres passam a serem chefes de 23% dos domicílios brasileiros. A porcentagem maior de incremento das chefias femininas no Brasil ocorre na última década, e em 2009, 34% dos domicílios são chefiados por elas.. São no total, mais de 19 milhões de domicílios chefiados por mulher. Considerando essas mulheres chefes de domicílio no ano de 2009, e cruzando esta informação com estado civil, pode-se afirmar que as solteiras são a maior porcentagem das chefes, com 31% (em números absolutos tem-se mais de 6 milhões de mulheres chefes de domicílio solteiras), seguida das viúvas com 27%. Logo após estão as casadas ou seja, separadas de fato, 25%. A porcentagem de chefes mulheres divorciadas e separadas judicialmente é pequena, se comparadas com os demais estados civis: 9% e 8%, respectivamente. Tabela 4.2: Mulheres chefes de domicílio, por estado civil. Brasil Estado Civil Frequência Percentual (%) Solteira Casada Separada judicialmente Divorciada Viúva Total

10 5. Domicílios monoparentais chefiadas por mulher Neste capítulo são analisadas as características das chefes de domicílios monoparentais com respeito as variáveis idade, anos de estudo, trabalho, cor our raça, considerando o estado civil das mesmas. Na seção 5.2 analisa-se as características dos filhos que moram nesses domicílios em relação à idade, sexo, cor, educação dos meninos, considerando o estado civil das mães. 5.1 Características das chefes As mudanças que ocorrem nos arranjos familiares são consequências de fatores como a entrada da mulher no mercado de trabalho que muda a participação da mulher na vida domiciliar, fazendo que se tornem provedoras e cuidadoras, mesmo sem a presença de um companheiro. A ideia deste subcapítulo é analisar as características das chefes de domicílios monoparentais em relação a algumas variáveis de que possam demonstrar peculiaridades e diferenças dos domicílios, de acordo com o estado civil da chefe. Segundo Brito (2007), tais domicílios mantidos por mulheres arrimo de família, ocorre uma cumplicidade entre mães e filhos, fortalecendo o lar, ajudando um ao outro, de forma que supra a ausência paterna no núcleo familiar. Daí a importância de se estudar o universo dessas chefes, analisando variáveis que acabam se entrelaçando, como por exemplo suas idade e seu salário, cor da pele, nível de escolaridade (segundo o autor, baixo nível). Segundo o autor, a chefia feminina parece estar grandemente associada a domicílios com poucos membros, mas em sua maioria compostos por crianças, e a mãe sendo muitas vezes o único adulto do lar o que faz com que o rendimento do domicílio seja baixo. Em uma primeira análise serão estudados os domicílios monoparentais chefiados por mulher, que declararam através da PNAD de 2009 seu estado civil casada, ou seja, são separadas de fato, separada judicialmente ou divorciada, solteira e viúva, e têm presença de filhos. Cabe lembrar que esta análise focaliza apenas os domicílios monoparentais cujas chefes são mulheres, logo não têm cônjuge na data de referência da entrevista embora essas mulheres podem ter sido casadas ou unidas em algum momento no passado; mulheres que moram com um ou mais filhos, podendo haver ou não outro parente morando no mesmo domicílio. Estado Civil Mais de nove milhões de domicílios no Brasil são chefiados por mulheres sem cônjuge, mas tem filhos morando com elas. Isto quer dizer que fazendo uma relação com o total de domicílios brasileiros, os domicílios monoparentais femininos são aproximadamente 15% dos domicílios totais dos domicílios brasileiros (no ano de 2009). A Tabela 5.1 dá um panorama geral das chefes, de acordo com estado civil, e revela que a maior porcentagem dessas chefes de domicílio são viúvas, com percentual de aproximadamente 33%, seguido das solteiras, com 32,5%. As divorciadas, separadas judicialmente e as separadas de fato representam 13,4%, 12,2% e 8,8%, respectivamente. 10

11 Tabela 5.1: Mulheres chefes de domicílio monoparental, por estado civil. Brasil Idade Estado Civil Frequência Percentual (%) Solteira ,5 Casada ,8 Desquitada ou separada judicialmente ,2 Divorciada ,4 Viúva ,1 Total Por outro lado é importante destacar que o estado civil das chefes de domicílio monoparentais está diretamente relacionado com a idade. Assim, observa-se que a média de idade das chefes solteiras é mais de 20 anos menor que a média de idade das chefes viúvas (42 anos e 63 anos, respectivamente). As casadas, separadas judicialmente e divorciadas tem idade média entre 47 e 48 anos. A moda, valor mais frequente, é de 40 anos para as solteiras, 46, 47 e 48 para as casadas, separadas judicialmente e divorciadas, e para as viúvas, 69 anos, mostrando claramente a relação entre o estado civil da chefe e sua idade. As idades mínimas são bem próximas entre os estados civis, exceto das solteiras, que é mais baixa, apenas 14 anos o que mostra a presença de mãe e chefe ainda adolescente. As idades máximas por estado civil destaca maior valor entre as viúvas (valor máximo de 107 anos), e entre as divorciadas a idade máxima é de 87, menor ainda que as solteiras, casadas ou separadas. Tabela 5.2: Mulheres chefes de domicílio monoparental, por estado civil e por média, moda, mínimo e máximo de idade. Brasil Estado Civil IDADE Média Mediana Moda Mínimo Máximo Solteira Casada Separada judicialmente Divorciada Viúva As solteiras apresentam as maiores percentagens nas faixas etárias de 26 a 55 anos, somando 79% dos casos. A mesma faixa etária (entre 26 e 55 anos) é encontrada com as maiores porcentagens entre as chefes separadas judicialmente, somando 77,5%. Entre as separadas de fato e divorciadas as faixas que apresentam maiores porcentagem são de 36 a 65 anos, e elas resultam em 75,3% para as separadas de fato e 83,6% para as divorciadas. As viúvas estão mais concentradas nas faixas etárias mais avançadas, como era de se esperar. Continuando a análise, observa-se que 90% das viúvas têm mais de 46 anos de idade. A Tabela 5.3 mostra o comportamento dos dados em todas as faixas etárias. O comportamento das faixas etárias das chefes solteiras é praticamente oposto ao comportamento das faixas etárias das chefes viúvas, ou seja, enquanto o primeiro grupo se concentra nas idades mais jovens, o último se concentra muito mais nas idades avançadas. Nos grupos das casadas, separadas e divorciadas, apesar dos comportamenteos serem 11

12 próximos, existem algumas diferenças peculiares. De uma forma geral, as chefes divorciadas são um pouco mais velhas do que as chefes separadas de fato e separada judicialmente. Tabela 5.3: Mulheres chefes de domicílio monoparental, por estado civil e por idade. Brasil (Em porcentagem) Idade Solteira Casada Separada judicialmente Divorciada Viúva Até 25 anos 7,8 2,5 1,7 0,9 0,1 Entre 26 e 35 anos 27,8 13, ,7 2 Entre 36 e 45 anos 29,5 26,5 30,1 31,1 7,9 Entre 46 e 55 anos 21,7 32,5 31,4 35,2 19,4 Entre 56 e 65 anos 8,9 16,3 14,3 17,3 26,8 Entre 66 e 75 anos 3,2 6,8 5,5 3,9 25,3 76 anos e mais 1,2 2,2 1,1 1 18,4 Total % Total absoluto Anos de estudo/ Grau de instrução Segundo a PNAD (2009), a classificação da variável anos de estudo foi criada função da série e do grau que a pessoa estava frequentando ou havia frequentado, considerando a última série concluída com aprovação. Foi feita a correspondência de maneira que cada série concluída com aprovação correspondeu a 1 ano de estudo. A contagem dos anos de estudo teve início em 1 ano, a partir da primeira série concluída com aprovação de curso de ensino fundamental (com duração de 8 anos), de primeiro grau ou elementar; em 5 anos de estudo, a partir da primeira série concluída com aprovação de curso de médio primeiro ciclo; em 9 anos de estudo, a partir da primeira série concluída com aprovação de curso de ensino médio, de segundo grau ou de médio segundo ciclo; em 12 anos de estudo, a partir da primeira série concluída com aprovação de curso superior de graduação. As pessoas com informações que não permitissem a sua classificação foram reunidas no grupo de anos de estudo não determinados. Esta informação é válida para as demais Tabelas que serão apresentadas contendo a variável anos de estudo. Os anos de estudo foram agrupados de forma que se possa caracterizar se a mulher concluiu o ensino primário, ensino fundamental, ensino médio, ou até o término do ensino superior. Analisando os dados de anos de estudo, as mulheres chefes de domicílios monoparentais sem instrução e menos de 1 ano de estudo e de 1 a 3 anos de estudo, apresentam um padrão: a maioria delas está concentrada entre as viúvas. Isto quer dizer que essas chefes não têm a primeira série concluída, não tem aprovação sequer no ensino fundamental. A faixa de 4 anos de estudo caracteriza o término do antigo ensino primário. Mais de um milhão de chefes está nesta faixa. Dentre as que estão nesta faixa, 45% são viúvas, seguidas das solteiras com 27%. Com 8 anos caracteriza o término do ensino fundamental, e a maior porcentagem está entre as solteiras, com 35%. Com 11 anos de estudo quer dizer que a chefe terminou o ensino médio (antigo 2º grau). É onde se encontra a maior porcentagem de mulheres (19% do total), com , em número absoluto. Mostra-se, porém, que as mais instruídas, com tempo de estudo superior a 15 anos também são as solteiras, e as divorciadas. Concentram- se em 29,6% e 28,8%, respectivamente. 12

13 Tabela 5.4: Mulheres chefes de domicílio monoparental, por estado civil e por anos de estudo. Brasil (Em porcentagem) Anos de estudo Solteira Casada Separada judicialmente Divorciada Viúva Total % Total absoluto Sem Inst. e Menos 1 ano 21,0 9,3 8,0 4,8 56, De 1 a 3 anos 27,5 8,4 11,3 6,9 46, anos de estudo 25,5 8,9 10,4 9,5 45, a 7 anos de estudo 40,9 9,1 12,6 11,1 26, anos de estudo 35,8 8,6 12,5 16,5 26, a 10 anos de estudo 46,3 8,2 11,9 14,4 19, anos de estudo 39,7 8,9 14,8 19,5 17, a 14 anos de estudo 36,1 9,2 14,0 23,8 16, ou mais anos de estudo 29,6 8,3 17,1 28,8 16, Não determinados 51,5 9,3 15,6 10,5 13, Trabalho, afazeres domésticos e renda A associação entre o casamento e o mercado de trabalho é tida por alguns estudiosos (Oliveira, 2010) como importante para a compreensão de diversos fatores ligados ao casamento. Um deles é a própria taxa de casamento, isto é, o mercado de trabalho influencia na frequência em que ocorrem os casamentos, e também o tipo de união optado (legalmente ou de fato). Outra variável é a idade. Assume-se que haja diferença na idade ao se casar de acordo com a inserção da mulher no mercado de trabalho. Segundo o IBGE (Síntese de Indicadores Sociais), o cuidado com afazeres doméstico no país é de fato uma atividade onde o sexo feminino prevalece. Acordando com a bibliografia que enfatiza a importância desta variável, foi assumido no presente trabalho como chefe que trabalha aquelas chefes que responderam sim á pergunta: Trabalhou na semana de referência? ao questionário. Vamos considerar como resposta trabalha ou não trabalha4.observa-se que a maioria destas mulheres chefes de domicílio exerce algum tipo de trabalho (cerca de 52%). Mas dentre elas são as divorciadas as que mais trabalham, mais de 70% exercem algum tipo de trabalho, em seguida as separadas judicialmente com 66%, depois as solteiras, com 66%, seguido das separadas de fato com 56% e por último o grupo das viúvas, onde apenas 26% exercem algum tipo de trabalho. 4 A variável trabalha ou não trabalha, plotada no Gráfico 5.1, é descrita na PNAD como trabalhou ou não na semana de referência, e é perguntada apenas para s moradores do domicílio com 10 anos de idade ou mais. 13

14 Gráfico 5.1: Mulheres chefes de domicílio monoparental, por estado civil e por trabalho (trabalhou ou não na semana de referência). Brasil (Em porcentagem) A Tabela 5.5 mostra a distribuição de horas semanais gastas nos afazeres domésticos pelas mulheres chefe de domicílio monoparental. Observa-se que o tempo gasto nos afazeres domésticos têm diferença de acordo com o estado civil da chefe. As maiores porcentagens estão na faixa de 16 a 30 horas semanais gastas nos afazeres, em todos os estados civis. Entre as chefes que não cuidam dos afazeres domésticos, a maior porcentagem é entre as viúvas, com mais de 10%, e a menor porcentagem é entre as separadas judicialmente, com quase metade, apenas 5,9%. Em contrapartida, as viúvas são as que mais gastam mais de 75 horas por semana nos afazeres domésticos. Tabela 5.5 Mulheres chefes de domicílio monoparental, por estado civil e por horas semanais gastas nos afazeres domésticos. Brasil (Em porcentagem). Afazeres domésticos Solteira Casada Separada judicialmente Divorciada Viúva Não cuida dos afazeres domésticos 6,7 7,2 5,9 7,4 10,5 Até 15 horas 30, ,4 22,7 De 16 a 30 horas ,4 38,6 34,1 De 31 a 45 horas 14,9 16,9 13,8 14,4 18,8 De 46 a 60 horas 6,6 8,8 6,8 5,8 10,3 De 61 a 75 horas 1,6 3 1,1 1,8 2,4 Mais de 75 horas 0, ,7 1,3 Total % Total absoluto A Tabela 5.6 contém uma característica dos domicílios monoparentais chefiados por mulheres de acordo com estado civil podendo ter outros parentes ou pessoas no domicílio. Entre as mulheres solteiras está o maior percentual de baixos rendimentos domiciliar mensais. Com mais de 5 salários mínimos, se destaca o grupo das chefes de domicílio divorciadas, onde 5,5% delas estão nessa faixa de rendimento domiciliar per capita. Na mesma faixa de salário as viúvas são pouco mais de 3% e as chefes dos outros estados civis não alcançam nem 2% nesta faixa de rendimento. Observando o total absoluto na Tabela 5.6, é possível reconhecer que mais de 50% das chefes em estudo (em número absoluto: ) das chefes estão classificadas como sem rendimento até 1 salário mínimo, e 14

15 apenas 3% delas tem rendimento mensal domiciliar per capita acima de 5 salários mínimos ( ). Tabela 5.6: Mulheres chefes de domicílio monoparental, por estado civil e por faixa do rendimento mensal domiciliar per capita. Brasil (Em porcentagem) Rendimento Mensal Domiciliar Per Capita Solteira Casada Separada judicialme nte Divorciada Viúva Total absoluto Sem rendimento 2 2,2 0,9 1,1 0, Até ¼ salário mínimo 18,3 15,9 11,9 6,2 3, Mais de ¼ até ½ salário mínimo 24,3 24,1 19,6 12,8 14, Mais de ½ até 1 salário mínimo 29,1 28,7 28,3 26,8 29, Mais de 1 até 2 salários mínimos 15,2 17,3 23,7 25,3 29, Mais de 2 até 3 salários mínimos 4,3 4,3 5,4 10,6 8, Mais de 3 até 5 salários mínimos 2,6 3,1 4,9 7,8 5, Mais de 5 salários mínimos 1,5 1,6 2,8 5,5 3, Sem declaração 2,5 2,8 2,6 3,9 4, Total % Total absoluto Cor ou raça Outro dado relevante na análise das diferenças entre as famílias monoparentais de chefia feminina é a cor da pele das chefes. A distribuição dos estados civis têm uma relação com a cor ou raça da chefe. Assim, pode-se observar na Tabela 5.7 que as mulheres chefes deste tipo de família branca são 35% de viúvas, 26% de solteiras, 14% separadas judicialmente, 17% divorciadas e apenas 8% casadas. Já as chefes pardas, a porcentagem de solteiras é o mais elevado, (41%), 31% viúvas, cerca de 10% entre as casadas, separadas e divorciadas. As pretas apresentam maior porcentagem nas chefes viúvas, 30%, e logo em seguida entre as solteiras, com 28%. Entre as demais chefes, fica em torno de 10%. Observase um padrão bem parecido entre as casadas (separadas de fato), separadas judicialmente e divorciadas. Tabela 5.7: Mulheres chefes de domicílio monoparental, por estado civil e por cor ou raça. Brasil 2009 (em porcentagem). Cor ou raça Solteira Casada Separada judicialme nte Divorciada Viúva Total % Total absoluto Branca Parda Preta Outras

16 5.2 Características dos filhos e o estado civil da mãe Neste presente caso, pelo menos um filho mora no mesmo domicílio que a mãe.a Tabela 5. 8 revela um panorama geral da distribuição dos filhos de acordo com o estado civil da chefe do domicílio. São no total de filhos habitando em domicílios monoparentais chefiados por mulher, no ano de 2009 no Brasil. Analisando por cada estado civil da mãe, tem-se que os filhos estão distribuídos em 33% nos domicílios com chefe solteira; 31% dos filhos moram com chefes viúvas, 13% com as separadas assim como com as divorciadas, e 10% dos filhos moram com as chefes de domicílio separadas de fato. Tabela 5.8: Filhos morando nos domicílios monoparentais femininos, por estado civil da mãe. Brasil Estado Civil da Mãe Total % Total Absoluto Solteira Casada Separada judicialmente Divorciada Viúva Soma A média de filhos por viúvas é de 1,60, o mais baixo do grupo. Logo em seguida estão as divorciadas, com 1,66 e as solteiras com 1,70. As chefes separadas judicialmente e separadas de fato, possuem em média mais filhos morando no mesmo domicílio. A média é de 1,81 entre as separadas judicialmente, e entre as casadas (separadas de fato), a maior média do grupo: 1,89. Contata-se que em média, as mulheres que são casadas no papel, mas não se separaram legalmente, tem maior quantidade de filhos morando no mesmo domicílio. Sexo Totalizando mais de 15 milhões de filhos vivendo em domicílios monoparentaischefiados por mulher, a maior porcentagem deles é do sexo masculino, com 53%. Idade É de fato fundamental conhecer os domicílios por estado civil da mãe de acordo com a idade do filho, para melhor compreensão dos tipos diferentes de domicílios em estudo. De acordo com a variável idade dos filhos e a variável estado civil da mãe, observa-se que os padrões de idade também são distintos em relação ao estado civil da chefe do domicílio. A partir do Gráfico 5.2, pode-se observar o comportamento dos filhos de acordo com sua idade. Os filhos estão mais concentrados nas faixas de 10 a 24 anos, somando um total de quase 50%. A faixa entre 15 e 19 é visivelmente a faixa com maior porcentagem, chegando a 18% do total. Os filhos menores, de 0 a 4 anos, representa quase um terço dos filhos adolescentes entre 15 e 19 anos (apenas 6,6%). 16

17 Gráfico 5.2: Filhos morando nos domicílios monoparentais femininos, por idade e sexo dos filhos. Brasil Trabalho Os filhos até 10 anos de idade estão inseridos na categoria não se aplica, e por isso não estão inseridos nesta análise. Nas idades inferiores, menor porcentagem de filhos trabalhando, e na idade economicamente ativa, embora não atinja 100%, mas a porcentagem de filhos fica em aproximadamente 70%. É interessante notar o padrão nas idades mais avançadas. Na faixa entre 65 e 69 anos, apenas 7% trabalham, enquanto na faixa de 70 a 74 anos mais de 50% ainda trabalha. Cabe ressaltar também que nesta primeira análise sobre a condição de trabalho dos filhos que moram em domicílios monoparentais chefiados por mulher, a variável trabalho ainda não está levando em consideração o estado civil da mãe. Gráfico 5.3: Filhos morando nos domicílios monoparentais femininos, por condição de trabalho (trabalha ou não trabalha) e faixa etária. Brasil (valores em porcentagem). 17

18 Anos de estudo Pode-se afirmar que aproximadamente 18% dos filhos não tem instrução ou tem menos de um ano de estudo. Isto pode estar associado à baixa idade, mas é importante que haja uma comparação por idade e anos de estudo para verificar com mais precisão. As chefes solteiras têm filhos com menor escolaridade que as demais. Isto se deve também à pouca idade dos filhos. As divorciadas por sua vez são as que apresentam filhos com mais anos de estudo. Tal fato pode estar associado também á maior escolaridade da mãe divorciada, e sua renda, que segundo a seção anterior, se destacam positivamente em relação ás demais chefes de domicílio monoparetal. 6. Domicílios monoparentais chefiadas por mulher A análise permitiu que se constatasse se que as mulheres chefes de domicílio monoparental não se constituem como um grupo homogêneo, mas ao contrário disso, elas estão inseridas em contextos diferentes e complexos, com diversas categorias. Este debate é válido em dimensões de gênero, raça, classe social, idade e número de filhos que habitando no mesmo domicílio. 18

19 Bibliografia Alves, José E. D. e Cavenaghi S. "Questões conceituais e metodológicas relativas a domicílio, família e condições habitacionais". In: Papeles de Población, n. 43, CIEAP/UAEM, México ARRIAGADA, Irma. (2001) Familias latinoamericanas. Diagnóstico y políticas públicas en los inicios del nuevo siglo. Serie Políticas Sociales 57. CEPAL, ECLAC, N.U. BARROSO, CARMEN (1978). Sozinhas ou mal-acompanhadas:a situação das mulheres chefes de família.in:i Encontro Nacional da ABEP. BERQUÓ, Elza. (2002). Perfil demográfico das chefias femininas no Brasil. In: Bruschini, C. & Unbehaun, S. (Eds.). Gênero, Democracia e Sociedade Brasileira. Rio de Janeiro: Fundação Carlos Chagas, p BARTHOLO, L. A articulação trabalho-familia, bem-estar infantil e o aproveitamento da janela de oportunidades demografica : a protecção social brasileira das crianças entre 0 e 6 anos no inicio do seculo XXI O aumento das mulheres no mercado de trabalho e a tendência do divórcio no Brasil Dissertação (Programa de Pós Graduação em Demografia) Universidade Estadual de Campinas, Campinas, SP, out BRUM, M. O aumento das mulheres no mercado de trabalho e a tendência do divórcio no Brasil Dissertação (Mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais) - Escola Nacional de Ciências Estatísticas, Rio de Janeiro, out Castro, T. (2010). "Single motherhood and low birthweight in Spain: Narrowing social inequalitues in health?" Demographic Research 22(27): COSTA. Dora Isabel Paiva da. As mulheres chefes de domicílios e a formação de famílias monoparentais: Brasil, século XIX. Revista Brasileira de Estudos de População. ABEP, vol. 17, n. 1/2, jan./dez. 2000, p FAVARO, C. S. Ser pai e ser mãe ao mesmo tempo: organização doméstica, estratégias familiares e redes sociais de mulheres chefes de famílias monoparentais Dissertação (Mestrado em Demografia) Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Campinas, jun GARCIA, Ricardo Alexandrino & OLIVEIRA, Aline Silva de & MELO, Ana Carolina Andrino de. A evolução regional da população brasileira entre 1870 e Comunicação apresentada no XVI Encontro Nacional de Estudos Populacionais, ABEP, Caxambu (MG), 29 de set. a 3 de out. de Disponível em: IBGE. Pesquisa Nacional por amostra de Domicílios. Disponível em: ult.shtm. Acesso em: junho de

20 LAVINAS, Lena. Atividade e vulnerabilidade: quais os arranjos familiares em risco?. In DADOS Revista Brasileira de Ciências Sociais. Rio de Janeiro/RJ, vol 49, nº 1, LIEFBROER, A. C., CORIJN, M., Who, What, Where, and When? Specifying the Impact of Educational Attainment and Labour Force Participation on Family Formation. European Journal of Population 15, p , MEDEIROS, Marcelo; OSÓRIO, Rafael; VARELLA, Santiago; O levantamento de informações sobre as famílias nas PNADs de 1992 a Texto para Discussão n o 860. IPEA, São Paulo. 20

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