Em 26 de fevereiro de Processo n o /

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1 Nota Técnica nº 33 /2015-SGT-SRG/ANEEL. Em 26 de fevereiro de Processo n o / Assunto: Definição das quotas anuais da Conta de Desenvolvimento Energético CDE para I - DO OBJETIVO Esta Nota Técnica tem por objetivo submeter à apreciação da Diretoria Colegiada da ANEEL, proposta para a definição das quotas anuais da Conta de Desenvolvimento Energético CDE do ano de 2015, nos termos do art. 13º da Lei nº , de 26 de abril de 2002, com redação dada pela Lei nº , de 11 de janeiro de 2013, após análise das contribuições recebidas no âmbito da Audiência Pública nº 003/2015. II - DOS FATOS Marco Legal e Regulatório 2. A Conta de Desenvolvimento Energético CDE foi criada em 2002, com os seguintes objetivos originais: (i) promover a competitividade da energia produzida a partir de fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas, biomassa, gás natural e carvão mineral nacional nas áreas atendidas pelos sistemas interligados; (ii) promover a universalização do serviço de energia elétrica em todo o território nacional; e (iii) garantir recursos para atendimento à subvenção econômica destinada à modicidade da tarifa de fornecimento de energia elétrica aos consumidores da Subclasse Residencial Baixa Renda (Tarifa Social de Energia Elétrica - TSEE). 3. Com relação às fontes de recursos da Conta, foram previstos inicialmente os pagamentos anuais realizados pelos concessionários e autorizados a título de Uso de Bem Público UBP, as multas aplicadas pela ANEEL e, a partir de 2003, as quotas anuais pagas por todos os agentes que comercializam energia elétrica com consumidor final, mediante encargo tarifário incluído nas tarifas de distribuição e transmissão de energia elétrica. 4. A regulamentação e a programação orçamentária da CDE compete ao Poder Executivo, a movimentação financeira da conta às Centrais Elétricas Brasileiras Eletrobras, e à ANEEL cabe a

2 (Fls. 2 da Nota Técnica nº 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, de 26/2/2015). fiscalização da gestão econômica e financeira do fundo e a fixação das quotas anuais a serem pagas pelos agentes, mediante encargo tarifário. 5. As quotas anuais da CDE foram definidas inicialmente em valores idênticos ao rateio da Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis - CCC dos Sistemas Elétricos Interligados do ano de 2001, sendo reajustadas anualmente pela variação do mercado e do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo IPCA. 6. A partir de 2013, o regime de formação e utilização dos recursos da CDE foi alterado significativamente com a edição da Medida Provisória nº 579, de 2012, convertida na Lei nº , de 2013, que, dentre outras medidas, tratou das condições para a adesão à prorrogação antecipada de concessões de energia elétrica, da modicidade tarifária e da redução dos encargos setoriais. 7. No novo regime, a CDE, além dos objetivos originais, passou a prover os recursos necessários para custear parcela da geração de energia elétrica nos sistemas elétricos isolados (antes cobertos pela Conta de Consumo de Combustíveis CCC), conforme Lei nº , de 2009, e assumiu objetivos similares ao da Reserva Geral de Reversão RGR, criada pelo art. 4º da Lei n , de 1971, como o de amortizar operações financeiras vinculadas à indenização por ocasião da reversão de concessões ou atender a finalidade de modicidade tarifária. 8. Em contrapartida, as distribuidoras, as transmissoras licitadas a partir de 12 de setembro de 2012 e os agentes com concessões prorrogadas nos termos da MPv nº 579/2012 ficaram desobrigados do recolhimento da quota anual da RGR. Também foi extinto o encargo tarifário da CCC, muito embora o custo de geração de energia elétrica nos sistemas isolados tenha passado a integrar as necessidades de recursos da CDE. 9. Quanto à origem dos recursos, além das já tradicionais quotas anuais pagas pelos agentes que comercializam energia elétrica com consumidor final, dos pagamentos anuais a título de UBP e das multas aplicadas pela ANEEL, foram adicionadas novas fontes oriundas do Tesouro Nacional e da possível transferência de recursos da RGR, nos termos dos arts. 17, 18 e 23 da Lei no / Posteriormente, tendo em vista a não adesão de concessionários aos termos da prorrogação antecipada, a Lei nº , de 2013, adicionou à CDE as funções de compensar: a) descontos tarifários aplicados aos usuários dos serviços de energia elétrica, antes compensados nas próprias tarifas por meio de subsídio cruzado (inciso VII, art. 13, Lei /2002); e b) o efeito da não adesão à prorrogação das concessões de geração de energia elétrica, com vistas a assegurar o equilíbrio da redução das tarifas de que trata o art. 1º, 2º, da Lei /2013 (inciso VIII, art. 13, Lei /2002). 11. Com isso, nos termos do Decreto 7.891, de 2013, a CDE, além da subvenção ao consumidor da Subclasse Residencial Baixa Renda, passou a custear a redução equilibrada das tarifas e os descontos tarifários aplicados aos seguintes usuários do serviço de distribuição: gerador e consumidor de fonte incentiva; atividade de irrigação e aquicultura em horário especial; agente de distribuição com mercado

3 (Fls. 3 da Nota Técnica nº 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, de 26/2/2015). próprio inferior a 500 GWh/ano; serviço público de água, esgoto e saneamento; classe rural; subclasse cooperativa de eletrificação rural; e subclasse de serviço público de irrigação. 12. A forma de cálculo das quotas anuais da CDE também foi alterada substancialmente nesse novo regime, pois deixou de resultar da mera atualização pela inflação e o crescimento do mercado, passando a ser apurada com base na diferença entre a necessidade total de recursos da Conta e a arrecadação proporcionada pelas demais fontes de receita (Multas, UBP, aporte da União e outras). 13. Todavia, com relação ao rateio das quotas entre os agentes pagadores, preservou-se a proporcionalidade com relação aos valores fixados em 2012, mantendo-se a relação de 4,53 entre as quotas dos Subsistemas S/SE/CO e as dos Subsistemas N/NE. 14. Para a fixação das quotas anuais da CDE, tendo em vista a nova sistemática de cálculo que envolve o confronto entre as despesas e demais receitas da Conta, a ANEEL faz a consolidação do orçamento anual com base em estimativas próprias e em informações fornecidas pela Eletrobras, Ministério de Minas e Energia MME e Ministério da Fazenda - MF, sendo o resultado submetido ao processo de Audiência Pública. 15. Durante os anos de 2013 e 2014, em função da conjuntura hidrológica desfavorável e de seus impactos no equilíbrio econômico e financeiro das concessionárias, foram instituídas medidas extraordinárias na CDE, com o fulcro na modicidade tarifária, mediante a edição de Decretos do Poder Executivo (Dec /2013, Dec /2013, Dec /2014 e Dec /2014) que permitiram o repasse de recursos da CDE às distribuidoras para a cobertura de custos associados com a contratação de energia e o pagamento de encargos setoriais para o atendimento do mercado cativo de energia elétrica. 16. Por fim, o Decreto nº 8.272, de 2014, permitiu o repasse de recursos da CDE para cobrir custos com a realização de obras no sistema de distribuição de energia elétrica definidas pela Autoridade Pública Olímpica - APO, para atendimento aos requisitos determinados pelo Comitê Olímpico Internacional - COI, com fundamento no art. 12, caput, da Lei nº , de 1º de outubro de Esses recursos estão vinculados ao orçamento do Ministério dos Esportes e não afetam a definição da quota anual da CDE paga por meio de encargo tarifário. Esses repasses foram regulamentados pelo REN nº 625, de Audiência Pública nº 003/ Em 03 de fevereiro de 2015, a Diretoria Colegiada da ANEEL, na 3ª Reunião Pública Ordinária de 2015, fundamentada na Nota Técnica nº 14/2015-SGT/SRG/ANEEL, de 19 de janeiro de 2015, decidiu pela: a) Abertura de Audiência Pública, por intercâmbio documental, no período mínimo de 10 dias, de 04 a 13 de fevereiro de 2015, a fim de colher subsídios e informações adicionais à definição do Orçamento da CDE de 2015; b) fixação, em caráter provisório, das quotas anuais da CDE de 2015 que serão pagas por todos os agentes do SIN por meio de encargo tarifário a ser incluído nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão de energia elétrica; c) fixação, em caráter provisório, das quotas anuais da CDE correspondentes à devolução dos recursos repassados às concessionárias de distribuição de energia elétrica no

4 (Fls. 4 da Nota Técnica nº 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, de 26/2/2015). período de janeiro de 2013 a janeiro de 2014, em atendimento ao disposto no art. 4º-A do Decreto nº 7.891/2013, a serem pagas mediante encargo tarifário a ser incluído nas tarifas de energia elétrica; e d) adequação do Módulo 7 do PRORET, a fim de considerar a quota anual da CDE relativa aos artigos 4º-A e 4º-C do Dec /2013 na componente Encargos da Tarifa de Energia TE, o que poderá ser feito quando da conclusão Audiência nº 48/2014, que trata do aprimoramento da metodologia de estrutura tarifária das concessionárias de distribuição de energia elétrica. 18. Na Audiência Pública nº 003/2015 foram recebidas contribuições de 27 agentes setoriais. Esta Nota Técnica apresenta a proposta consolidada da SGT para a quota anual da CDE de 2015, que inclui a definição do orçamento da CCC, após análise das contribuições recebidas na Audiência Pública nº 003/2015, para fins de subsidiar a decisão da Diretoria Colegiada da ANEEL. 19. Boa parte das contribuições está respondida, direta ou indiretamente, no corpo desta Nota Técnica, sendo que a análise completa consta dos Anexos. 20. No Relatório de Análise das contribuições da AP 003/2015, as contribuições foram agregadas nos seguintes temas: Orçamento da CDE; Rateio da quota anual da CDE; Fluxo de Caixa da CDE; e Outros. Para cada tema, são apresentadas todas as contribuições que o abordaram. As Respostas são individuais ou únicas por grupo de contribuições, dependendo do grau de congruência entre elas, e busca contemplar todos os pontos levantados pelas contribuições, explicitando, quando for o caso, sua incorporação ou não na proposta da SGT. 21. Apresenta-se, a seguir, a análise quanto à quota anual da CDE para III - DA ANÁLISE 22. Considerando as contribuições recebidas na AP 003/2015, a atualização das previsões de receitas e despesas de responsabilidades desta Superintendência, as informações complementares de responsabilidade da ANEEL, da Eletrobras e do MME, apresenta-se, a seguir, a consolidação do orçamento da CDE para o ano de Tabela 1 Orçamento CDE para 2015, após AP 003/2015.

5 (Fls. 5 da Nota Técnica nº 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, de 26/2/2015). 23. Dessa forma, a quota anual da CDE de 2015 resultou no valor total de R$ 18,920 bilhões, devendo ser paga por todos os agentes que comercializam energia com consumidor final no Sistema Interligado Nacional, mediante encargo tarifário a ser incluído a tarifa de uso dos sistemas de distribuição e transmissão de energia. 24. Com relação à proposta submetida à AP 003/2015, houve uma redução de R$ 2,8 bilhões em função da alteração das seguintes rubricas: Tarifa Social de Energia Elétrica, aumento de R$ 72 milhões; subsídios tarifários, redução de R$ 352 milhões; Restos a pagar, aumento de R$ 63 milhões; consideração de Saldo na Conta de R$ 435 milhões; devolução do Dec /2013, aumento de R$ milhões; orçamento da CCC, redução de R$ 499 milhões. 25. Em síntese, a redução das cotas é explicada por despesas menores (R$ 0,7 bilhão) e pela elevação das outras receitas da CDE (R$ 0,4 bilhão). Além disso há um efeito distributivo em função da alteração do valor da devolução do Dec /2013. A elevação desse valor reduz da quota CDE USO, embora eleve o valor da quota CDE Energia. Enquanto a primeira é cobrada de todos os consumidores, inclusive os livres, a segunda é paga somente pelos consumidores cativos.

6 (Fls. 6 da Nota Técnica nº 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, de 26/2/2015). 26. Com relação à quota anual de 2014, o aumento é de R$ 17,220 bilhões. O impacto tarifário médio será percebido na Revisão Tarifária Extraordinária, de que trata a AP 007/2015, e diferentemente entre os consumidores das regiões Norte/Nordeste e Sul/Sudeste/Centro-Oeste, bem como entre os consumidores dos diferentes níveis de tensão e entre o mercado cativo e livre. 27. Considerando as contribuições recebidas na audiência pública que requerem maior transparência na divulgação dos valores do orçamento da CDE de 2015, apresentamos, a seguir, informações complementares que fundamentam as alterações em relação à proposta da AP 003/2015. Tarifa Social de Energia Elétrica 28. Na proposta da abertura da Audiência Pública, a Superintendência de Regulação dos Serviços Comerciais- SRC (atual Superintendência de Regulação dos Serviços de Distribuição SRD, por meio do Memorando nº 174/2014- SRC/ANEEL, de 31 de outubro de 2014, apresentou como estimativa anual para a subvenção destinada à subclasse residência baixa renda para o ano de 2015, o valor de R$ 2,094 bilhões, considerando as seguintes premissas: crescimento vegetativo médio de 0,63% ao mês na quantidade de famílias beneficiadas; aumento tarifário médio em 2015 de 25%; desconto médio por família em 2015 de R$18,35; redução de cerca de 28% da quantidade de famílias beneficiadas em função da validação realizada em 2014 pela ANEEL com o Cadastro Único e com o Cadastro do Benefício da Prestação Continuada; redução de cerca de 10% da quantidade de famílias beneficiadas na validação de janeiro/2015 e redução de cerca de 5% da quantidade de famílias beneficiadas na validação de julho/ A previsão de gastos da CDE com o custeio da Tarifa Social de Energia Elétrica foi atualizada para o valor de R$ 2,165 bilhões, conforme Memorando nº 174/2014- SRD/ANEEL, de 25 de fevereiro de 2015, considerando as seguintes premissas: (i) redução de cerca de 38% na quantidade de famílias beneficiadas ao final de 2015 em relação ao quantitativo existente em dezembro/2014, em função das validações realizadas em 2014 e 2015 pela ANEEL e pelas distribuidoras; (ii) crescimento médio mensal de 0,56%, observado nos anos de 2013 e 2014, no número de famílias beneficiadas pela TSEE, motivado pelo fato de que no Cadastro Único existem cerca de 20 milhões de famílias que potencialmente atendem aos critérios estabelecidos na Lei /2010;(iii) aumentos tarifários nos percentuais informados pela SGT a serem aplicados a partir de 1º de março de 2015 com a Revisão Tarifária Extraordinária; e (iv) aumento tarifário médio estimado de 10% informado pela SGT a ser aplicado nas tarifas do Grupo B nos reajustes tarifários ordinários nas datas dos aniversários contratuais; Subsídios Tarifários 30. Na abertura da AP003/2015, a estimativa de subvenção da CDE para a cobertura dos referidos descontos tarifários no ano de 2015 foi R$ 5,806 bilhões. O montante correspondia aos valores homologados pela ANEEL nos processos tarifários das distribuidoras realizados em 2014, sem o ajuste do período anterior, com uma estimativa de crescimento médio de 30% de seu valor dada a expectativa de aumento das tarifas e do mercado em A previsão de gastos da CDE com o custeio desses descontos tarifários foi atualizada para R$ 5,454 bilhões, considerando os valores já homologados pela ANEEL para os meses de janeiro e fevereiro de 2015, o resultado da Revisão Tarifária Extraordinária vigente a partir de 1º março de 2015 e uma previsão de aumento 10% a partir dos processos ordinários de reajuste e revisão tarifárias no ano de 2015.

7 (Fls. 7 da Nota Técnica nº 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, de 26/2/2015). Restos a pagar do ano anterior 32. Essas despesas se referem aos dispêndios do exercício de 2014 não cobertos pela CDE em função da insuficiência de recursos da Conta. 33. Em 25 de fevereiro de 2015, a Eletrobras, por meio da Carta CTA-DF-1026, encaminhou informações complementares relativas aos restos a pagar de 2014 e ao saldo existente em Conta. 34. Conforme a Eletrobras, o saldo consolidado das contas dos Fundos Setoriais CDE/CCC/RGR, em 02 de janeiro de 2015, era de R$ 289 milhões. Nessa mesma data, houve aporte do Tesouro no valor de R$1,25 bilhão, referente ao Orçamento de 2014, do qual R$1,104 bilhão foi utilizado para pagar despesas da conta de 2014, de modo que em 14 de janeiro de 2015 os restos a pagar de 2014, excluídas as indenizações, resultaram em R$ 2,874 bilhões, distribuídos conforme tabela a seguir. Tabela 2 Restos a pagar de Fonte: Carta CTA-DF A Eletrobras esclarece ainda que restaram R$ 146 milhões do aporte do Tesouro realizado em 2 de janeiro de 2015, cuja soma ao saldo inicial de R$ 289 milhões resultou na disponibilidade de R$ 435 milhões para o pagamento de despesas da Conta em Ao montante de restos a pagar da CDE do ano anterior, informado pela Eletrobras, foi acrescido o valor de R$ 1,548 milhões relativo à restituição de valores recolhidos a maior dos encargos setoriais CCC e CDE, no período de setembro de 2009 e novembro de 2010, pelo consumidor parcialmente livre Braskem UNIB-RS (COPESUL), de propriedade da Braskem S.A, que possui conexão à Rede Básica, conforme deliberação da Diretoria da ANEEL no âmbito do Processo nº / Além disso, foi considerado o valor de R$ 124,68 milhões referente à estimativa de correção monetária dos repasses da CDE efetuados em atraso pela Eletrobras no ano de 2015, levando-se em consideração o descasamento do fluxo de caixa do Fundo no ano corrente, bem como a atualização monetária dos valores pendentes, a partir de março de 2015, pela variação acumulada do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo IPCA, conforme será explicitado a seguir.

8 (Fls. 8 da Nota Técnica nº 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, de 26/2/2015). Art. 4º-A do Dec /2013 (Quota CDE Energia) 38. Na abertura da Audiência Pública 003/2015, o MME, por meio do Ofício nº 037/2015-SEE- MME, de 28 de janeiro de 2015, havia informado o valor total de R$ 1,400 bilhões, a ser considerado no orçamento da CDE como fonte de receita relativa à devolução de parcela dos recursos da CDE recebidos pelas distribuidoras no período de janeiro de 2013 a fevereiro de 2014, nos termos do Art. 4º-A do Dec / Em 24 de fevereiro de 2015, por meio do Ofício nº 054/2015-SEE-MME, em substituição ao Ofício anterior, o MME informou que, no orçamento da CDE para o exercício de 2015, deverá ser considerado o recolhimento por meio de quotas pagas pelos consumidores cativos, a título de devolução dos respectivos recursos, o montante equivalente a ¼ do saldo devedor, o que resulta em R$ 3,136 bilhões, conforme descrito na tabela abaixo. Tabela 3 Quota CDE Energia. 40. A partir da definição desse valor total, esta Superintendência efetuou o rateio entre as concessionárias de distribuição, na proporção dos valores recebidos, conforme apresentado na Minuta de Resolução em Anexo. 41. As quotas anuais da CDE definidas em atendimento ao Art. 4º-A do Dec /2013 estão sendo consideradas no resultado da Revisão Tarifária Extraordinária de 2015 e devem ser pagas pelas concessionárias de distribuição em duodécimos a partir da competência de março de 2015, até o dia 10 do mês subsequente. 42. Para a cobrança desse encargo na tarifa de energia, está sendo alterado o Módulo 7 dos Procedimentos de Regulação Tarifária PRORET, a fim de considerar esse encargo como um componente da Tarifa de Energia TE, conforme proposta apresentada na AP 003. Orçamento da CCC 43. Ao valor do PAC da CCC de 2015 está sendo deduzido o montante de R$ 498,515 milhões relativos à devolução do ganho líquido auferido pela concessionária AME com a compra e venda de energia no ACR e no mercado de curto prazo do SIN, no período de janeiro de 2012 a dezembro de O Decreto nº 7.246, de 28 de julho de 2010, dispõe que os agentes dos Sistemas Isolados, com previsão de integração ao SIN, deverão providenciar a adequação de suas instalações físicas, de seus contratos comerciais, rotinas de operação e outras medidas previstas nas normas aplicáveis ao SIN.

9 (Fls. 9 da Nota Técnica nº 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, de 26/2/2015). 45. Nesse sentido, Amazonas Distribuidora de Energia S.A - AME adequou seus contratos comerciais e participou dos seguintes leilões de energia para atender ao seu mercado a partir da data prevista para a interligação: 7º, 8º e 12º Leilões de Energia Nova; 2º Leilão de Fontes Alternativas; e 2º Leilão de Projetos Estruturantes (UHE Jirau). 46. Destaca-se, ainda, a Resolução Normativa nº 586, de 19 de novembro de 2013, que estabelece os critérios para considerar o sistema Manaus integrado ao Sistema Interligado Nacional SIN e define as diretrizes para a operação desse sistema e para a contabilização da energia transacionada com o SIN até a sua plena interligação. No art. 2º dessa Resolução são definidas as obras necessárias para que o sistema Manaus seja considerado plenamente interligado, e a obrigação para que sua conclusão seja atestada por Despacho da ANEEL. Até a presente data, esse despacho não foi emitido. 47. Quanto à comercialização de energia no SIN, o art. 3º da Resolução Normativa nº 586, de 19 de novembro de 2013, estabelece que: Art. 3º Até a plena interligação do sistema Manaus, em conformidade com o art. 1, devem ser observadas as seguintes diretrizes, conforme as competências assinaladas: I para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE:... e) encaminhar mensalmente à Eletrobras o montante de energia transferido via interligação que exceder o montante de energia associado aos CCEARs da AmE, valorado ao Preço de Liquidação de Diferenças PLD, devendo a Eletrobras considerálo no custo total de geração, de que trata o art. 3 da Lei n , de 2009; (grifo nosso) Conforme destacado, até a interligação plena da AME ao SIN, a CCC deverá reembolsar a distribuidora pelo custo do montante de energia transferido via interligação que exceder o montante de energia associado aos CCEARs da AmE. Com base nesse dispositivo, os custos da AME com os contratos de energia no SIN, bem como os resultados de compra e venda de energia no mercado de curto prazo, não foram contemplados nos processos de reajuste ou revisão tarifária da distribuidora dos anos de 2012 a Para avaliar a situação da transferência de energia entre o SIN e a AME, a Superintendência de Gestão Tarifária SGT solicitou informações à Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE sobre as despesas ou receitas com os contratos de compra de energia, com a exposição entre submercados, a venda ou compra de energia no Mercado de Curto Prazo (MCP) e o consumo de energia da AME (acrônimo da CCEE: TRC). 50. O cálculo da despesa e receita da AME com a compra ou venda de energia no SIN considerou os seguintes itens: a) Despesas ou receitas com os contratos de compra de energia por disponibilidade: valores obtidos da CCEE; b) Despesas ou receitas com os contratos de compra de energia por quantidade: valores obtidos das faturas enviadas pela AME à ANEEL e, caso não exista fatura enviada, o valor considerado foi o preço do leilão atualizado multiplicado pelos montantes de energia contratados informados pela CCEE;

10 (Fls. 10 da Nota Técnica nº 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, de 26/2/2015). c) Despesas ou receitas com o MCP e com a exposição financeira entre submercado: valores obtidos da CCEE; d) Despesas ou receitas com o Mecanismo Auxiliar de Cálculo MAC: foram considerados os valores desse mecanismo associado com contratos de energia; e) Receita com o repasse da Conta ACR: valores obtidos dos Despachos publicados pela ANEEL. 51. O resultado financeiro encontrado para o período de janeiro de 2012 a setembro de 2014, sendo o valor mensal atualizado pelo IPCA até 1º de dezembro de 2014, totalizou o valor de R$ ,31, que representa uma receita para a AME para o período analisado. 52. Considerando que o Art. 3º, inciso I, alínea e) da Resolução Normativa nº 586, de 19 de novembro de 2013, estabelece que a CCC irá pagar o montante de energia transferido via interligação que exceder o montante de energia associado aos CCEARs da AmE, valorado ao PLD, então, por isonomia, o resultado da venda de energia associada aos CCEARs da AmE também deve ser revertido à CCC até a sua plena interligação ao SIN, ou seja, deve-se neutralizar ganho ou perda para a distribuidora com a venda no MCP. Logo, a SGT entende que a AME deveria reverter à CCC o valor de R$ , A devolução dessa receita ao Fundo da CCC é objeto de processo específico e após a conclusão da instrução técnica por esta Superintendência, deverá ser submetido à deliberação da Diretoria Colegiada da ANEEL, que fixará o valor definitivo e a forma de devolução pela distribuidora. 54. Entretanto, tendo em vista a relevância de seu valor, recomenda-se a consideração dessa receita, conforme apurado acima, no orçamento da CCC previsto para A Tabela a seguir apresenta o valor final do orçamento da CCC de 2015, considerando a inclusão dessa receita. Tabela 4 Orçamento da CCC para 2015.

11 (Fls. 11 da Nota Técnica nº 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, de 26/2/2015). CCC 2015 R$ Gastos Ordinários Custo Total de Geral 2015 (REN 427/2011) Desconto do ACR (REN 427/2011) Tributos não Recuperados 2015 (REN 597/2013) Aplicação do Fator de Corte de Perdas (REN 427/2011) Subrrogação da CCC PIS/COFINS e CIDE sobre Diesel Recuperação de Tributos do exercício de 2014 (REN 597/2013) Outros Gastos Prorrogação do CCVE da CEA com Eletronorte até junho de 2015 (Despacho 4.686/2014) Custo da Sobrecontratação da CERON de 2010 a 2012 (art. 22 do Decreto n 7.246/2010 e art. REH 1.826/2014) Tributos não recuperados no período de 2009 a 2013 (REN 597/2013) Repactuação de dívida da CDE com AME, CERON, Boa Vista e Eletroacre de R$ 4,2 bilhões (Portaria Interministerial 652/2014) Repactuação de reprocessamento CTG já reconhecido pela ANEEL de R$ 2,3 bilhões (Portaria Interministerial 652/2014) Repactuação passivo CCVE da CERON com Eletronorte de R$ 1,2 bilhões (Portaria Interministerial 652/2014) Repactuação de dívidas 2014 a receber (Direitos) Resultado da compra e venda de energia da AME no ACR até Dez/ Total Quanto aos outros gastos da CCC apresentados acima, destaca-se o reconhecimento pela ANEEL da repactuação de dívidas da CDE com os credores da CCC, objeto da Portaria Interministerial nº 652, de 2014, no montante total de R$ ,00, conforme detalhado nas tabelas abaixo. Desta forma, no orçamento da CDE de 2015, está sendo considerado o valor de R$ correspondente a 1/10 do valor total repactuado, mais a remuneração pela Taxa Selic. 57. Observa-se, por fim, que a inclusão desses valores no orçamento do Fundo não prescinde de ações de auditoria e fiscalização futuras que visem assegurar a exatidão, a fidedignidade e a completude dos custos informados. Tabela 5 Valores relativos a primeira tranche da repactuação de dívida da CDE com credores da CCC. Empresa CTG CTG 1ª Quinzena outubro Parcelamento atrasado Parcelamento Impostos Total , , , , , ,00 Amazonas 4 5 Ceron , , , , , ,00 Eletroacre , , , , ,00 Boa Vista , , , , ,00

12 (Fls. 12 da Nota Técnica nº 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, de 26/2/2015). Total , ,3 1 Fonte: Carta CTA-DF 6350/2014 de 07/11/ , , , ,00 Tabela 6 Valores relativos a primeira tranche da repactuação de dívida da CDE com credores da CCC. Fonte: Carta CTA-DF 6350/2014 de 07/11/ Adicionalmente, destaca-se que foi recebido pela ANEEL, mediante a Carta nº CTA-DF- 1025/2015, de 25/2/2015, pedido da Eletrobras para inclusão de novas despesas ao orçamento CCC para Trata-se de uma terceira tranche de dívidas da CDE com os credores da CCC, referentes a atendimento ao serviço público de distribuição de energia elétrica nos sistemas isolados, objeto de repactuação nos termos da Portaria Interministerial nº 652, de As despesas, que somam R$ 1,567 bilhões, resultariam em montante adicional de R$ 280,753 milhões no orçamento de 2015 e referem-se a gastos com aluguel de unidades geradoras, frete (sem especificação), diferença de tributos de 2009 a 2013 e atualização monetária (sem especificação do valor base). 60. Ressalta-se, no entanto, que as despesas apresentadas carecem de maiores esclarecimentos de mérito e de detalhamento das bases de custo, como, por exemplo, a rubrica aluguel de máquinas em Manaus mesmo considerando a localidade interligada ao SIN, a diferença de tributos já reconhecida em pleito anterior, a atualização monetária e as despesas de frete sem especificação da origem dos custos. 61. As despesas informadas na Carta nº CTA-DF-1025/2015 serão avaliadas pela ANEEL e quando definidos os valores devidos e serão incluídos no orçamento da CDE, sendo, portanto, cobertos com recursos do fundo. Indenização de Concessões 62. Quanto ao valor dos pagamentos de indenização de ativos de geração e transmissão de energia elétrica, por ocasião da prorrogação de concessões nos termos da Lei nº /2013, conforme condições de parcelamento definidas na Portaria Interministerial MME/MF nº 580/2012 e nos contratos

13 (Fls. 13 da Nota Técnica nº 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, de 26/2/2015). celebrados com as concessionárias, visando maior transparências, apresentamos as seguintes informações complementares. 63. O saldo devedor em 31/12/2014, informado pela Eletrobras, por meio da Carta CTA-DF- 140/2015, de 13 de janeiro de 2014, foi acrescido de correção monetária pelo IPCA estimado de 2015 e de juros remuneratórios de 5,59% a.a., conforme informação do MME que consta do Ofício nº 012/2015-SEE- MME, de 20 de janeiro de 2015, totalizando R$ , sendo R$ ,72 referentes aos ativos de transmissão e R$ ,49 ao setor de geração. Universalização 64. Quanto ao Programa Luz para Todos, dadas as contribuições recebidas na Audiência Pública solicitando maior detalhamento, o Ministério de Minas e Energia encaminhou as informações complementares apresentadas abaixo. 65. A prorrogação do Programa Luz para Todos, para o período de 2015 a 2018, definida pelo Decreto nº 8387 de 31/12/2014, visou garantir a continuidade de 27 contratos firmados no âmbito do PAC 2 ( ), a contratação de atendimentos às comunidades isoladas e novas demandas. A necessidade de recursos para o Programa para este período ( ) é da ordem de R$ 4,08 bilhões, conforme distribuição abaixo: a) Continuidade e conclusão de 27 contratos; R$ 1,83 bilhão; b) Atendimentos às comunidades isoladas: R$ 920 milhões; c) Novas demandas: R$ 1,33 milhões, 66. O Orçamento para o ano de 2015, no valor de R$ 875 milhões, foi definido em razão das limitações orçamentárias e financeiras que envolvem a CDE e limita-se a dar continuidade aos contratos que estão em andamento para que não haja desmobilização de equipes em vários Estados. Para os 27 contratos em andamento as distribuidoras já adquiriram material, total ou parcial, e realizaram a contratação da mão de obra correspondente, tendo, portanto, obrigações a cumprir com fornecedores e prestadores de serviços. 67. Para o ano de 2015, visando dar continuidade a esses contratos e garantir minimamente que não haja paralização das obras, são necessários R$875 milhões de CDE assim distribuídos: a) 40 milhões de despesas já realizadas com obras já concluídas e com solicitações de pagamentos já processadas ou em processamento na Eletrobras; b) 635 milhões para a execução de ligações em Rateio Quota Anual 68. A discussão quanto à forma de rateio da CDE, seja devido à existência de diferentes custos para as regiões do País, seja em razão da alocação tarifária entre consumidores livres e cativos, se apresenta como foco principal desta Audiência Pública. É plenamente compreensível a leitura dos agentes, os quais tinham uma sinalização cada vez mais clara da alocação de custos associada a sua utilização dos sistemas. No entanto, por força legal, uma nova política pública se impõe à implementação da ANEEL, limitando consideravelmente sua atuação em regulamentos complementares. Seja pela existência de Lei que definiu a

14 (Fls. 14 da Nota Técnica nº 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, de 26/2/2015). forma de rateio da CDE, ou ainda, se caracterizada com força regulamentar, não se permite ao órgão regulador divergir de tal comando. De tal forma, o rateio proporcional da CDE considerando as quotas de 2012 é impositivo e carrega pesos distintos entre as regiões N/NE e S/SE/CO, os quais decorrem de um encadeamento histórico relacionado à antiga CCC Interligados, como bem apontado em algumas contribuições. Essa diferença entre regiões sempre foi percebida e até questionada, no entanto em nenhum momento pode a ANEEL alterar tal critério de alocação, sempre em respeito à legalidade. 69. É importante destacar que o critério de proporcionalidade das quotas teve seu texto alterado em conjunto com a incorporação das novas atribuições da CDE, de forma que deve ser entendida como uma regra plena e válida. No que tange a alocação tarifária, salvo regulamento específico relativo à CDE-TE, é preciso observar que a CDE se transfere às tarifas em razão da alocação de custo único (quota) a ser alocado a todos os agentes que comercializam energia com o consumidor final, e com base em seus regulamentos rateada na proporção da energia comercializada. Sua cobrança evolui de uma cobrança inicial diretamente na TE-Tarifa de energia, que incidiu sobre comercializadores e geradores com contratos de compra e venda de energia, passando a uma cobrança por meio das tarifas de uso, TUSD e TUST, faturadas em MWh, ou seja atingindo diretamente o consumidor final na razão de seu consumo do SIN, excluindo ainda a autoprodução de energia. 70. A utilização da TUSD/TUST como mecanismo de arrecadação da CDE se manteve após as alterações na CDE promovidas a partir da MP 579, a qual ampliou as atribuições e despesas da CDE, e por outro lado, prevê a contribuição do Tesouro Nacional com aportes para contribuir a modicidade tarifária. Como bem apontado pelas contribuições, vários dos custos incorporados pela CDE tinham repercussão distinta nas tarifas antes da MP 579, em muitos casos limitando-se a um rateio entre consumidores cativos, fruto da evolução técnica dos regulamentos da ANEEL quanto aos procedimentos de abertura tarifária e plenamente aderentes as competências desta Agência. No entanto, uma vez inseridos na CDE, retira-se do regulador a competência de alocação de custos, da mesma forma em relação às receitas. Por exemplo, não cabe a ANEEL definir que os recursos do Tesouro devem atender a CCC ou ainda os descontos tarifários, que as multas sejam destinadas exclusivamente a universalização, entre outros. Consequentemente, restringe-se a ANEEL a definir as quotas anuais da CDE, as quais decorrem da diferença de um rol de despesas e um rol de receitas e que não devem repercutir em prejuízo ao gestor da conta (Eletrobras) restando sua alocação tarifária a se realizar em função do consumo de energia, no caso uma componente da TUSD ou TUST em MWh. 71. A Tabela abaixo apresenta o rateio da quota anual da CDE de 2015, por subsistema do SIN. Tabela 7 Rateio da Quota Anual da CDE e 2015

15 (Fls. 15 da Nota Técnica nº 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, de 26/2/2015). 72. Destaca-se que a quota anual da CDE é convertida em duodécimos para as concessionárias de distribuição de energia elétrica e devem ser pagas até o 10º dia útil do mês subsequente ao da competência. Para as transmissoras e permissionárias de distribuição, as novas quotas são fixadas apenas nos respectivos processos de reajuste de suas receitas ou tarifas. Dessa forma, o rateio apresentado na tabela acima considera que efetiva arrecadação das quotas da CDE no ano de Tendo em vista que a cobertura tarifária relativa à nova quota da CDE considerada na RTE será faturada plenamente pelas concessionárias de distribuição apenas a partir do mês de abril de 2015, foram recebidas contribuições na AP, que estão sendo acatadas pela SGT, visando fixar a quota mensal de fevereiro/2015 em valor idêntico ao da quota mensal provisória de janeiro/2015, com pagamento em duas parcelas, até os dias 10 e 24 de março/2015. Consequentemente, as demais quotas mensais seriam definidas pela diferença entre o valor da quota anual e as quotas definidas para janeiro e fevereiro, dividindose então em 10 parcelas idênticas. 74. Também, convém registrar que com a relação à CDE ENERGIA, considerada na revisão tarifária extraordinária de 2015, a primeira parcela prevista é a de competência março/2015, portanto com pagamento a ser realizado até 10 de abril. 75. Quanto às demais propostas relativas ao fluxo financeiro da CDE, avaliamos não ser possível, por iniciativa da ANEEL, o encontro de contas entre o pagamento das cotas pelas distribuidoras e o créditos a receber da Conta, tendo em vista a competência de definição de prioridades de destinação de recursos pertencer ao Ministério de Minas e Energia. No entanto, foram acatadas parcialmente as contribuições recebidas para a correção monetária dos repasses da CDE efetuados em atraso pela Eletrobras por insuficiência de recursos na Conta, como será destacado a seguir. 76. Com relação às permissionárias de distribuição e às concessionárias de transmissão, suas quotas nesse rateio consistem em previsão, as quais partem da premissa de que seus consumidores devam contribuir com custo equivalente àquele repassado aos consumidores das concessionárias de distribuição. De tal forma, deduz-se do custo total a ser rateado entre as concessionárias de distribuição a expectativa de arrecadação desses agentes. 77. A contribuição efetiva dos agentes de transmissão é definida mensalmente conforme procedimento da Resolução Normativa n. 427, de 22 de fevereiro de 2011, resultante da arrecadação do encargo junto aos consumidores mediante a aplicação da TUST-CDE. Este componente tarifário é definido a partir do custo unitário da CDE identificado no cálculo da quota anual do ano corrente, mas sua aplicação está concatenada com o reajuste das receitas das transmissoras, cujo ano tarifário é definido para o período de julho a junho do ano subsequente. 78. Já para as permissionárias de distribuição as quotas efetivas são definidas nos respectivos processos de reajuste ou revisão tarifária, também tendo por referência o custo unitário da CDE identificado no cálculo da quota anual do ano corrente, este aplicado ao seu mercado de referência. Tal procedimento decorre da ausência de mecanismo de compensação, a exemplo da CVA utilizada para as concessionárias de distribuição. 79. O mercado considerado para o rateio da quota anual refere-se ao período de 12 meses, compreendido entre setembro/2013 a agosto/2014, de forma semelhante ao já praticado anteriormente. As

16 (Fls. 16 da Nota Técnica nº 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, de 26/2/2015). informações são obtidas no banco de dados da ANEEL (SAMP Sistema de Acompanhamento de Informações de Mercado para Regulação Econômica), no que se refere ao mercado dos consumidores cativos (mercado faturado), sendo que, para a identificação do mercado livre e geração própria associada, foram utilizadas informações da Câmara Comercialização de Energia Elétrica CCEE e do Operador Nacional do Sistema ONS. 80. Para as distribuidoras dos sistemas isolados, tais como a Companhia Energética do Amapá CEA e Amazonas Distribuidora de Energia S.A., o art. 5º do Decreto no 7.891, de 2013, estabelece que o recolhimento da CDE inicia-se somente a partir do processo tarifário subsequente à interligação. Assim, na medida em que ocorrer a efetiva interligação dessas distribuidoras ao longo de 2014, serão adotados os mesmos procedimentos aplicados na fixação das quotas para as permissionárias do sistema interligado. Atualização Monetária dos Repasses em Atraso 81. Quanto às contribuições recebidas para a atualização dos repasses da CDE efetuados em atraso pela Eletrobras associados a insuficiência de recursos, é entendimento desta Superintendência que, pela ausência de previsão legal entre o rol de despesas a serem cobertas pela CDE, corroborada pela falta de regulamentação adicional pelo Executivo após a edição da MP 579 (Lei /2013), não cabe a aplicação de remuneração (juros e mora). No mesmo sentido, não se pode equiparar a situação fática a uma operação de crédito, pois não houve a qualquer tempo a união de interesses entre os agentes credores e Eletrobras para a caracterização de tal operação, muito pelo contrário, buscaram-se nesse período outras soluções para reestabelecer o fluxo de pagamentos aos agentes credores. 82. Por outro lado, embora afastada a possibilidade de aplicação de remuneração aos reembolsos em atraso, nosso entendimento é de que cabe a correção monetária dos valores, no caso elegendo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo IPCA como referencial de atualização por sua direta relação com a CDE, haja visto se tratar do parâmetro de atualização das quotas anuais adotado até o ano de (Art. 31-A Decreto nº 4.541/2002), além de ser amplamente utilizado na atualização de valores no setor, como no caso dos CCEARs. Neste sentido vale citar trecho do voto do diretor-relator no processo nº / , em que a CELG-D discutia, entre outras coisas, a atualização dos valores recebidos da Eletrobras relativos à subvenção econômica destinada a custear a aplicação da Tarifa Social de Energia Elétrica TSEE : 15. A incidência de correção monetária objetiva tão somente a recomposição do valor da moeda. E quando não houver índice previsto em lei especial, aplicam-se os índices oficiais regularmente estabelecidos. [...] 16. Ainda, quanto a falta de previsão regulamentar para atualização de tais valores, transcreve-se a seguir excerto do Parecer nº 1.358/2009-PF/ANEEL, de 22 de dezembro de 2009, emitido pela Procuradoria-Geral da ANEEL que examino se crédito constituído sob o regime da Resolução nº 318, de 1998 não sofreria correção monetária e incidência de juros, quando não pago em tempo, na ausência de previsão a tal respeito: [...] 12. Uma vez não pago no seu vencimento, o crédito há de sofrer necessária atualização monetária. A atualização monetária visa tão-somente à manutenção do poder aquisitivo da moeda em face da inflação observada. A atualização monetária

17 (Fls. 17 da Nota Técnica nº 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, de 26/2/2015). tem, pois, como função restaurar a igualdade real dos débitos, na medida em que neutraliza os efeitos decorrentes da variação do seu valor inicial. 13. O STJ, no julgamento do Recurso Especial nº /SP, ao se pronunciar sobre a atualização monetária incidente nas mais diversas situações, entendeu que o reajuste monetário visa exclusivamente a manter no tempo o valor real da dívida, mediante a alteração de sua expressão nominal, não gerando acréscimo ao valor nem se traduzindo em sanção punitiva, já que decorre do simples transcurso temporal, sob regime de desvalorização da moeda. 14. Desse modo, como forma de recomposição do valor da moeda, atingido que foi pela inflação, a atualização do crédito é medida que se impõe, sob pena de prejuízo ao erário. [...] 83. Com vistas à operacionalização da aplicação da atualização monetária pela Eletrobrás, resta identificar o momento em que se caracteriza o atraso no repasse. É fato que a CDE tem diversas destinações de recursos, algumas com datas de pagamento definidas em Resolução da ANEEL, como a subvenção para os descontos tarifários que devem ser pagos mensalmente até o 10º dia do mês subsequente a competência. No entanto, outros reembolsos dependem de comprovação de despesas e outras informações, como é o caso de reembolsos da CCC ou do Carvão Mineral. Dessa forma, a recomendação é, para os casos em que a data de repasse é conhecida, fixada em ato da ANEEL, a correção monetária deverá ser mensal, do mês em que o repasse deveria ter ocorrido até o mês do efetivo pagamento. 84. Com relação aos repasses da CDE efetuados sem data previamente fixada, enquanto não houver regra específica que defina a data do repasse, como no caso da CCC, recomenda-se considerar a atualização monetária mensal para os reembolsos não praticados a partir do mês subsequente à competência. 85. Por fim, face à ausência de regramento anterior, e tendo em vista a repercussão como custo ao fundo setorial, entende-se que a aplicação de correção monetária será devida apenas a partir da competência de março de 2015, inclusive para o saldo acumulado de competências anteriores. Portanto, a partir da competência de março de 2015, os repasses da CDE efetuados em atraso deverão ser corrigidos mensalmente pela variação do IPCA até o mês do efetivo pagamento. Para o saldo de restos a pagar de competências anteriores à aprovação desta regra, a correção monetária deverá ser aplicada apenas a partir do mês de março de IV. DA CONCLUSÃO 86. Considerando as informações complementares recebidas do Ministério de Minas e Energia e da Eletrobras, as alterações efetuadas pelas áreas técnicas da ANEEL e a análise das contribuições recebidas na Audiência Pública nº 003/2015, conclui-se pela fixação da quota anual da CDE USO de 2015 no valor de R$ , resultante do confronto entre as despesas e demais receitas da CDE previstas para o ano de 2015.

18 (Fls. 18 da Nota Técnica nº 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, de 26/2/2015). 87. Para as concessionárias de distribuição, conclui-se ainda pela fixação da quota mensal de fevereiro/2015 em valor idêntico a quota mensal de janeiro/2015, com pagamento em duas parcelas, até os dias 10 e 24 de março/2015, sendo as demais quotas mensais definidas pela diferença entre o valor da quota anual e as quotas definidas para janeiro e fevereiro, dividindo-se então em 10 parcelas idênticas. 88. Adicionalmente, conclui-se pela fixação da Quota Anual da CDE ENERGIA de 2015, no valor de R$ , relativo à devolução de parcela dos recursos recebidos pelas distribuidoras no período de janeiro de 2013 a fevereiro de 2014, nos termos do Art. 4º-A do Dec /2013, conforme informação do MME. 89. Com relação ao Plano Anual de Contas da CCC de 2015, conclui-se pela aprovação do valor de R$ , que considera parcela da repactuação de dívida da CDE com os credores da CCC, objeto da Portaria Interministerial nº 652, de Por fim, conclui-se pela possibilidade de atualização monetária dos repasses da CDE efetuados em atraso pela Eletrobrás, a partir de março de 2015, e propõe-se a correção mensal pela variação do IPCA.

19 (Fls. 19 da Nota Técnica nº 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, de 26/2/2015). V. DA RECOMENDAÇÃO 91. Pelo o exposto e o que consta do Processo nº / , recomenda-se: a) aprovar o orçamento da CCC para 2015 no valor de R$ 7,223 bilhões, com reconhecimento da repactuação de dívida com a Eletrobras, sujeitos à fiscalização e à auditoria da ANEEL. b) fixar a quota anual da CDE de 2015 no valor total de R$ 18,920 bilhões, a ser paga mediante encargo tarifário incluído nas tarifas de uso dos sistemas de distribuição e transmissão, conforme minuta de resolução em anexo; e c) fixar o valor de R$ 3,137 bilhões correspondente à devolução dos recursos da CDE repassados às concessionárias de distribuição em atendimento ao disposto no art. 4º-A do Decreto nº 7.891/2013, a ser pago mediante encargo tarifário incluído nas tarifas de energia, conforme minuta de resolução em anexo; e d) aprovar a alteração do Módulo 7 do PRORET, a fim de considerar a quota anual da CDE relativa aos artigos 4º-A e 4º-C do Dec /2013 na componente Encargos da Tarifa de Energia TE. ANDRÉ VALTER FEIL Especialista em Regulação CAMILA FIGUEIREDO BONFIM LOPES Especialista em Regulação GABRIEL DE JESUS AZEVEDO BARJA Especialista em Regulação NÁDIA MAKI Especialista em Regulação De acordo, DAVI ANTUNES LIMA Superintendência de Gestão Tarifária CHRISTIANO VIEIRA DA SILVA Superintendência de dos Serviços de Geração

20 (Fls. 20 da Nota Técnica nº 33/2015-SGT-SRG/ANEEL, de 26/2/2015). ANEXO I Quotas da CDE USO por concessionária de distribuição DISTRIBUIDORAS Quotas Mensais CDE-2015 Quota Anual da CDE-2015 JANEIRO e MARÇO a FEVEREIRO DEZEMBRO CEB CELG CEMAT CHESP CERON ELETROACRE ENERSUL TOTAL CENTRO OESTE CEAL CELPE CEMAR CEPISA COELBA COELCE COSERN ENERGISA BO ENERGISA PB ENERGISA SE SULGIPE TOTAL NORDESTE CELPA CELTINS TOTAL NORTE AMPLA BANDEIRANTE CAIUÁ CEMIG CNEE CPFL JAGUARI CPFL LESTE PAULISTA CPFL MOCOCA CPFL PIRATININGA CPFL SANTA CRUZ CPFL SUL PAULISTA CPFL PAULISTA DMED PARANAPANEMA EEB ELEKTRO ELETROPAULO

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