A EXPERIÊNCIA DOS FUNDOS DE AVAL NO MEIO RURAL SERGIPANO: RESULTADOS PRELIMINARES 1

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1 A EXPERIÊNCIA DOS FUNDOS DE AVAL NO MEIO RURAL SERGIPANO: RESULTADOS PRELIMINARES 1 Eliano Sérgio Azevedo Lopes 2 Professor da Universidade Federal de Sergipe UFS INTRODUÇÃO O processo de globalização econômica em curso, com base principalmente no desenvolvimento de tecnologias de comunicação e informação, vem provocando, no mundo inteiro, entre outras coisas, o desemprego em massa, a precarização do trabalho e a eliminação de direitos sociais conquistados pelos trabalhadores ao longo do processo histórico. Apesar da visão predominante entre os intelectuais e formadores de opinião quanto aos supostos benefícios trazidos pela liberação dos mercados e formação de grandes corporações oligopolistas, assiste-se hoje a um processo de agudização da exclusão e perda da capacidade de inclusão de trabalhadores no mundo social, jamais visto na história. A despeito disso, é preciso se perguntar até que ponto a chamada globalização é capaz de destruir as economias locais, homogeneizando os mercados e não deixando espaço para que iniciativas de base local, a partir do capital social adquirido pelos diferentes atores sociais e agentes econômicos que ali atuam, possam se desenvolver. No nosso entendimento, não existem ainda elementos teóricos e nem práticos suficientes para sustentar tal tipo de afirmação, uma vez que existem múltiplas possibilidades de construir um tipo de desenvolvimento diferente daquela que pregam os neoliberais, arautos das virtudes do mercado como senhor supremo das ações dos indivíduos e regulador da economia. Alguns países europeus, como a Itália, Portugal e Espanha, por exemplo, têm, nos últimos dez anos, intensificado ações de cunho desenvolvimentista com base na expansão de indústrias de pequeno e médio portes, fomentando a implantação de pequenas agroindústrias no campo e outros negócios não-agrícolas por parte de agricultores familiares 3. Por outro lado, também em países periféricos como o Brasil, não são poucas as experiências que estão sendo construídas por atores sociais os mais diversos, de forma solidária ou cooperativa com vistas a resolver problemas que lhes são comuns, relacionados ao município ou comunidade rural ou urbana onde vivem 4. Às vezes por iniciativa própria, outras vezes por sugestão de organizações sociais as mais diversas ONG s, movimentos sociais, sindicatos, associações, etc., e/ou contando com apoio de alguns Programas Especiais, financiados por organismos multilaterais. Por exemplo, no estado de Sergipe, instituições como o Projeto São José, financiado pelo Banco Mundial, e o Pró-Sertão, com recursos do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola FIDA, da ONU, vêm apoiando uma série de iniciativas no meio rural, voltadas para os agricultores familiares, pequenos artesãos e comerciantes, grupos de mulheres, etc. São pequenos projetos agrícolas e

2 2 não agrícolas, como tecelagem de redes, cerâmica, olaria e crédito para custeio agrícola. Recentemente, com base num mecanismo de garantia de crédito denominado Fundo de Aval, atividades rurais tradicionais e novas têm sido fomentadas nos municípios, com resultados tão bons ao ponto de 54 dos 75 municípios do estado já terem criado o seu Fundo de Aval, em parceria com o Banco do Nordeste ou Banco do Brasil. Tendo como parceiros o governo municipal, um agente financeiro estatal e grupos de pequenos agricultores, contando com o assessoramento de técnicos da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe EMDAGRO, são feitos financiamentos rurais sem muita burocracia e exigências, com o objetivo de manter as famílias trabalhando em suas terras e gerar novas oportunidades de renda e emprego. No dia 15 de janeiro de 2002, o governador de Sergipe sancionou a Lei que cria o Fundo de Aval do Estado de Sergipe, aprovada pela Assembléia Legislativa em dezembro de 1999, tendo como agente financeiro o Banco do Estado de Sergipe BANESE. Os beneficiários desse Fundo serão micros e pequenos empresários, pequenos agricultores e pescadores de todo o estado de Sergipe, que poderão tomar empréstimos de até R$16.000,00, tendo como avalista o governo estadual, que se responsabiliza por 80% do valor do empréstimo. Segundo informações do presidente do BANESE, já estão disponíveis para 2003, cerca de 3 milhões de reais. No caso dos Fundos de Aval Municipais, o objetivo é promover o desenvolvimento sócio-econômico local, viabilizando a aplicação de recursos financeiros nos setores produtivos da região. Seus principais beneficiários têm sido mini e pequenos produtores rurais proprietários, posseiros, arrendatários e parceiros, a maioria deles residentes no semi-árido sergipano, tradicional zona de extrema pobreza e miséria. Na conjuntura atual, em que a economia brasileira vive profunda crise, com milhões de desempregados no campo e na cidade, dando contornos a um quadro de exclusão social dos mais aviltantes, é importante conhecer experiências de desenvolvimento local exitosas, a exemplo dessas de que vamos tratar, onde pequenos produtores rurais se juntam para buscar alternativas de resolução de seus problemas, agindo de forma cooperativa e solidária. Saber como são construídas, quais os atores que as integram, de que forma interagem e quais os limites e possibilidades de alcance de bons resultados, traduzidos em melhorias no nível de renda e de emprego e nas condições de reprodução social do grupo doméstico, ajudarão a pensar formas, meios e modos de expandí-las por outros territórios, assim como de criar novas formas criativas que tenham no potencial produtivo dos pobres a sua força motriz. Sem dúvida alguma, o Nordeste do Brasil constitui um campo fértil para se proceder a estudos de tal natureza, haja vista a existência de inúmeras experiências sendo implementadas, seja pelo poder público, seja por organizações não governamentais e entidades representativas de trabalhadores rurais, isoladas ou de maneira cooperada. 1 - O COMEÇO DE TUDO As dificuldades porque passam os pequenos produtores rurais do sertão sergipano são cada vez maiores. A cada ano agravam-se as suas condições de vida e a

3 3 expectativa de sobreviverem com um mínimo de dignidade se torna cada dia mais distante. Quando não é a seca, fenômeno recorrente nos municípios que integram a região semi-árida do estado, é o descaso histórico do poder público para com os camponeses e trabalhadores rurais que ali vivem e trabalham. O baixo nível de desenvolvimento das forças produtivas locais, o baixo nível de investimento na economia local, tolhem as oportunidade de geração de emprego e renda para a maioria dos seus moradores, tanto da sede municipal como dos povoados rurais. Como resultado, tem-se uma dinâmica econômica quase estagnada, calcada no mais das vezes em atividades agrícolas tradicionais, voltadas para a subsistência dos que a praticam, ou a alternativa de emprego no poder público municipal, com baixa remuneração e sob forma precária. Frente a tal quadro, grupos de trabalhadores rurais e pequenos agricultores, contando com apoio de algumas prefeituras, têm procurado criar alternativas locais que redundem na expansão das oportunidade de trabalho e melhoria de suas condições de vida. No período recente, coube ao município de Poço Verde, localizado a 152 km da capital, Aracaju, a primazia no esforço de buscar soluções criativas para o problema de geração de emprego e renda, que tinha atingido níveis insustentáveis na região. Tendo como base de sua economia a produção de feijão e milho, praticada em pequenas propriedades cujos donos, na sua grande maioria, estão impedidos de ter acesso ao crédito rural por não disporem de garantias reais, haja vista sua condição de ocupantes precários das terras em que vivem e trabalham, o município estava em vias de ver fechada a única agência do Banco do Brasil, por não ter movimento que justificasse, segundo a direção do banco, a manutenção da agência. Em 1996, com o surgimento do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF, o poder público municipal retomou a idéia de buscar soluções que ajudassem a promover o fomento das atividades produtivas, recorrendo a parcerias com o governo federal, responsável pela disponibilização dos recursos financeiros do PRONAF, via Banco do Brasil, e com a EMDAGRO, empresa estadual encarregada de prestar assistência técnica aos produtores rurais de Sergipe, sendo então criado o Fundo Municipal de Aval de Poço Verde. Além de permitir o acesso ao crédito de custeio aos pequenos agricultores, o Fundo de Aval trouxe como novidade a descentralização da atuação do poder público municipal e o fortalecimento do associativismo, na medida em que foi substituída a busca individual do crédito junto ao agente financeiro pela ação cooperativa de grupos de pequenos agricultores, que passam solidariamente a dividir a responsabilidade pelo crédito contratado por cada um deles. A Prefeitura também participa diretamente do processo, ao se responsabilizar por uma porcentagem do valor do crédito concedido, avalizando os contratos firmados entre os agricultores e o banco, com recursos do Fundo de Aval. Inicialmente, o Fundo atendia a um beneficiário por família, com área máxima de 3 hectares cultivados. A partir do segundo ano, estendeu-se a participação para todos os membros da família que estivessem enquadrados nos critérios do PRONAF, com ampliação também da área cultivada para 5 hectares.

4 4 2 - OS MUNICÍPIOS PESQUISADOS Como o limite operacional da pesquisa de campo permitia trabalhar com no máximo quatro municípios, optou-se por escolhê-los entre aqueles localizados na região semiárida, onde vivem centenas de milhares de pequenos agricultores pobres, que se dedicam à exploração de culturas de subsistência, principalmente milho e feijão. Outros atributos foram também tomados como base para a escolha dos casos a serem estudados, a saber: a) municípios em que o Fundo de Aval já vinha garantindo os empréstimos bancários aos agricultores familiares há pelo menos 2 anos, com um número expressivo de operações contratadas; b) modalidades de Fundos de Aval : privados (firmados entre o banco e uma associação de pequenos agricultores), públicos (entre o banco e a prefeitura do município) ou mistos (com a participação de uma associação, além da Prefeitura e do banco) e c) municípios com Fundos de Aval firmados com o Banco do Brasil - BB e/ou com o Banco do Nordeste BN. Tendo em conta estes elementos, foram escolhidos para os estudos de caso os municípios de Poço Verde, onde o Fundo de Aval tem a participação da Prefeitura e do Banco do Brasil; Simão Dias, em que o Fundo foi feito diretamente entre grupos de agricultores familiares residentes em diversos povoados rurais e o Banco do Brasil; Carira, com Fundos de Aval criados pelo Banco do Nordeste e por Associações Comunitárias, e Porto da Folha, cujos Fundos têm o Banco do Brasil e uma Associação Comunitária de Pequenos Agricultores como parceiros. Esses municípios apresentavam-se como os mais expressivos, seja em relação ao número de operações/contratos firmados, seja em volume de recursos financeiros contratados em 2000, retirando-se daí uma amostra representativa dos tipos de Fundos de Aval em operação. Com isso, o objeto de estudo foi recortado de modo a contemplar a região de maior pobreza do estado, com maior proporção de agricultores familiares em condições de trabalho e de vida precários, fortemente atingida pelas secas e com elevado índice de concentração da terra e controle das águas por grandes fazendeiros de gado. Em outros termos, uma região onde esse tipo de programa de desenvolvimento local solidário encontra a sua clientela por excelência. Além de verificar o comportamento de algumas variáveis e seu impacto em termos de produção, renda e emprego das famílias beneficiadas, o estudo visa a conhecer a contribuição que os Fundos de Aval vêm trazendo para a economia local/municipal. Na pesquisa de campo utilizou-se um questionário, aplicado numa amostra de pequenos agricultores com crédito garantido pelo Fundo de Aval, e um roteiro que serviu de norte para as entrevistas realizadas com prefeitos, técnicos do Banco do Nordeste, Banco do Brasil e EMDAGRO, dirigentes de associações, lideranças sindicais e membros dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural CMDR. Os quatro municípios selecionados para os estudos de caso têm características bastante comuns. A base da economia local, por exemplo, é a agropecuária, assentada, fundamentalmente, na produção de feijão, milho e abóbora e, secundariamente, na criação de bovinos, caprinos e/ou ovinos.

5 5 Entretanto, ao contrário do município de Porto da Folha, onde a produção de feijão e milho em sua grande maioria é destinada ao auto-consumo, nos demais municípios pesquisados Carira, Simão Dias e Poço Verde a integração dos agricultores familiares que exploram tais culturas com o mercado é muito forte, sendo a maior parte da produção de grãos destinada à venda. Segundo alguns informantes, no período de safra é comum aparecerem compradores vindos de outros estados, principalmente de Minas Gerais e da Bahia. Do ponto de vista demográfico, são cidades pequenas, com população entre 16 e 35 mil habitantes, com baixa taxa de urbanização. Na contagem da população residente feita pelo IBGE em 1996, o percentual de moradores da área rural dos municípios considerados variava de 48% a 66%: Poço Verde tinha 49,6% de sua população residindo no campo, Carira, 48,2%, Simão Dias, 55% e Porto da Folha, 66,2%. Segundo pesquisa recente feita pela FAO/INCRA, com base nos dados do Censo Agropecuário 1995/1996, os agricultores familiares constituem um contigente expressivo entre os produtores rurais nordestinos e contribuem significativamente na renda gerada pelas atividades agropecuárias nos municípios. Em Carira, nos estabelecimentos agropecuários com área total recenseada de hectares, hectares (32,4%) são considerados como integrantes do segmento da agricultura familiar, respondem por 53,3% do Valor Bruto da Produção e em 56,7% deles é utilizada exclusivamente mão-de-obra familiar. No município de Poço Verde, os agricultores familiares representam 94,5% dos estabelecimentos existentes, contribuem com 84,0% do Valor Bruto da Produção Agropecuária e quase 40% deles se valem exclusivamente do trabalho dos membros da família na exploração da terra. Dos estabelecimentos recenseados em Porto da Folha, 64,1% são considerados como de agricultura familiar, respondem por 77,0% do Valor Bruto da Produção e em 75,5% deles o cultivo da terra é feito tão-somente pelos membros do grupo familiar. O município de Simão Dias também não foge à regra. Dos estabelecimentos agropecuários recenseados, 48,1% são de agricultores familiares, que contribuem com 46,7% do Valor Bruto da Produção. Desses estabelecimentos 60,8% são tocados exclusivamente pelo proprietário e por membros não remunerados da família. 3 MODALIDADES DOS FUNDOS DE AVAL O Fundo de Aval não é um programa de crédito, mas um instrumento de garantia do financiamento a ser tomado por mini e pequenos produtores rurais para as suas atividades de custeio. Ele cumpre o papel de supridor das exigências feitas pelo banco para emprestar dinheiro aos agricultores, ao mesmo tempo servindo como base de alavancagem para o montante de recursos que serão disponibilizados pelo mesmo, a cada ano. Segundo um técnico do Banco do Nordeste que trabalha diretamente com esse tipo de produto, para fazer a alavancagem dos recursos para as operações do fundo de aval, o banco se vale de uma cesta de programas existentes, voltados para o atendimento desse tipo de público-alvo, principalmente o PRONAF e o Fundo Constitucional do Nordeste - FNE. Esses dois programas são os que têm sido mais utilizados para financiar as atividades agropecuárias demandadas pelos agricultores.

6 6 Outros recursos, como os oriundos do BNDES, também têm sido usados para fazer os empréstimos, porém em escala mínima. O acesso ao crédito com a garantia dos fundos de aval é sempre realizado tendo como exigência a formação de grupos de agricultores, onde os membros de cada grupo assinam como avalistas uns dos outros, de forma solidária, responsabilizandose pelos empréstimos tomados. A aplicação dos recursos, no entanto, é de natureza individual, de acordo com os projetos aprovados pelo banco. Em se tratando de agricultores familiares pertencentes a uma Associação formal, é necessário que ela também assine como avalista e encaminhe os projetos para o Banco do Nordeste ou Banco do Brasil, para que o crédito possa ser liberado. Os Fundos de Aval são constituídos a partir de uma relação tripartite envolvendo diferentes atores sociais: um agente financeiro, no caso, o Banco do Nordeste ou o Banco do Brasil, o executivo municipal e/ou uma associação de pequenos agricultores. Esses bancos enviam seus técnicos agentes de desenvolvimento do Banco do Nordeste ou gerentes de agências locais do Banco do Brasil para manterem contatos com os prefeitos municipais ou as associações comunitárias dos povoados rurais, com o objetivo de incentivá-los a criar um fundo que, cobrindo as garantias exigidas pelo banco para a concessão do crédito rural, facilitará a obtenção de empréstimos para os agricultores familiares, geralmente excluídos do mesmo por não disporem das garantias reais exigidas pelos agentes financeiros, principalmente documentação legal da terra (título definito ou escritura pública). Inicialmente, esse mecanismo de garantia de acesso ao crédito para agricultores familiares era firmado entre os Bancos e a Prefeitura, e denominado Fundo de Aval Municipal ou público. Posteriormente, foram introduzidas duas novas modalidades de fundo: os fundos de aval mistos e os comunitários, ambos integrantes da categoria dos fundos privados. Os fundos mistos surgiram como decorrência do não cumprimento por parte da Prefeitura do acordo de cooperação feito com o banco, ou seja, de alocar regularmente o valor exigido como garantia mínima para a liberação dos empréstimos aos agricultores. Em outras palavras, algumas prefeituras vêm se retirando do programa ou diminuindo, a cada ano, a sua contrapartida no fundo, obrigando a que os agricultores, através de sua associação, assumam essa responsabilidade. Já os fundos de aval comunitários foram constituídos, inicialmente, porque os prefeitos, por vários motivos, não demonstraram interesse em criar o fundo e alocar recursos do município na sua constituição. Assim, coube exclusivamente a uma, ou mais de uma, organização de agricultores familiares associações comunitárias, na maioria das vezes assumir esse papel. No caso do Banco do Brasil, a garantia de cobertura do fundo por parte dos agricultores tem sido atualmente de 15% do valor total dos empréstimos; o Banco do Nordeste recomenda que o percentual de cobertura do fundo de aval seja da ordem de 50% do valor de cada operação concedida, obrigando a que o tomador do crédito agregue garantias próprias à parcela não coberta pelo fundo. Na experiência pioneira de Poço Verde, a garantia exigida pelo BB à Prefeitura para a constituição do Fundo de Aval foi de 25%. Entretanto, com a constatação do baixo índice de inadimplência,

7 7 o Banco do Brasil resolveu reduzi-la para 15% e estender esse mesmo percentual para os demais fundos criados posteriormente. No caso do Banco do Nordeste, a constituição do Fundo de Aval Municipal, isto é, aquele cuja parceria é feita pela Prefeitura e pelo Banco, obedece ao seguinte esquema: para cada real colocado pela prefeitura no fundo, o BN alavanca 10 reais. Assim, para um fundo constituído por R$10.000, o banco concederá crédito no montante de até R$ De maneira geral, esse fator de alavancagem varia de 10 a 28%, tendo a maioria dos Fundos uma alavancagem de 10 ou 14%. Para os fundos de aval comunitários, isto é, feitos diretamente entre o banco e a associação de pequenos produtores, é exigida a abertura prévia de uma conta de poupança em nome do fundo, onde cada um dos integrantes dos grupos a terem acesso ao crédito são obrigados a depositar 15% do valor do empréstimo por ele solicitado. Para o Banco do Brasil, independentemente da forma como o fundo de aval venha a ser constituído, se pela prefeitura ou exclusivamente pelas associações, não há diferença entre a quantia exigida como garantia: 15% do valor total dos empréstimos. Note-se, porém, que o Banco do Brasil exige da associação a abertura prévia de uma conta-corrente, e não de uma conta-poupança, como ocorre no caso do Banco do Nordeste. Isto significa dizer que, no primeiro caso, a conta do fundo não sofre nenhum incremento monetário durante o período em que fica à disposição do banco, isto é, os rendimentos de eventuais aplicações que o banco venha a fazer não são revertidos para os agricultores, senão apropriados pelo banco. O inverso, portanto, do que acontece quando o gestor dos recursos do fundo é o Banco do Nordeste. Nesse caso, os rendimentos da poupança aberta pela associação de agricultores são adicionados ao fundo, fazendo-o crescer. Segundo um técnico do Banco do Brasil, para atrair os agricultores, o Banco do Nordeste tem usado de todos os artifícios para criar os fundos, inclusive oferecendo uma taxa de garantia de constituição do fundo numa porcentagem inferior àquela que o BB exige para disponibilizar os empréstimos. Na opinião dele, isto é feito porque os técnicos do BN são obrigados a cumprir metas de criação de um determinado número de Fundos de Aval por ano. O BB, ao contrário, pauta sua atuação muito mais num processo educativo e de conscientização dos agricultores, visando motivá-los para participarem desse tipo de experiência associativa, de crédito solidário. Até o mês de abril 2001, o Banco do Brasil operava através dos fundos de aval em 10 municípios sergipanos, tendo realizado no ano anterior mais de operações (ver Tabela 1). O número de municípios que haviam criado fundos de aval em parceria com o Banco do Nordeste chegava a 52, dos quais 16 deles ainda não haviam realizado qualquer operação. Nesses municípios, já estavam operando 172 fundos de aval municipal, com operações ativas, num montante de total de 1,8 milhões (Tabela 2). 4 - RESULTADOS PRELIMINARES Em abril de 2001, os municípios sergipanos com Fundos de Aval chegavam a 54, entre os 75 que formam o estado. Entretanto, somente em 30 deles os bancos do Brasil ou do Nordeste já haviam realizado alguma operação de crédito, tendo como garantia esse tipo de instrumento de acesso ao crédito rural. E em pelo menos 8

8 8 municípios, esses dois agentes financeiros estavam presentes, cada um deles operando com seus respectivos fundos (Mapa 1). O número de operações feitas pelos Bancos do Brasil e do Nordeste tendo como garantia o Fundo de Aval, no período considerado, já havia superado a casa dos 14 mil beneficiários, sendo o Banco do Brasil responsável por 74,3% do total de empréstimos. Os resultados preliminares dos levantamentos feitos nos municípios objetos de estudo, mostram que a maioria dos agricultores que tomaram empréstimos, tendo como garantia o fundo de aval, nunca haviam tido acesso a crédito junto aos bancos; outros, há muitos anos estavam impossibilitados de pleitear o crédito rural, em virtude de inadimplência ou porque não se sentiam estimulados a fazê-lo, face ao alto custo do dinheiro. A principal fonte dos recursos do Fundo Municipal de Aval tem sido o PRONAF, particularmente as linhas de crédito para custeio dos agricultores que se enquadram no Grupo C (PRONAF- Grupo C). 5 Esses pequenos agricultores encontraram, no mecanismo do Fundo de Aval, a oportunidade de ter acesso a recursos financeiros para aplicar no custeio da atividade agropecuária notadamente na produção de alimentos, com resultados visíveis na melhoria de suas condições sócioeconômicas. Apesar de serem de pequena monta, os empréstimos concedidos pelos bancos aos grupos de agricultores familiares, com base nos Fundos de Aval, em quantias que variam de R$ 500,00 a R$ 1.500,00 per capita, os técnicos e lideranças comunitárias entrevistados foram unânimes em reconhecer que a experiência tem apresentado bons resultados. Mais de 80% dos créditos liberados foram para o custeio de lavouras, principalmente milho e feijão, cabendo ao Banco do Nordeste a primazia quase absoluta na contratação dos projetos de financiamentos do PRONAF no estado, segundo o coordenador do Programa em Sergipe. Foi unânime, entre os diferentes atores sociais entrevistados, a afirmação de que os empréstimos concedidos com base no Fundo de Aval foram responsáveis pelo expressivo aumento da produção de milho ocorrida em Carira e de feijão, no município de Poço Verde, nos últimos anos; pelo crescimento do número de empregos no município; pelo aumento da arrecadação municipal; pelo surgimento de novas atividades/negócios nos municípios; pela diminuição do êxodo rural e sensível melhoria na renda dos agricultores participantes do fundo. Os bons resultados obtidos com os Fundos de Aval ajudam a entender as razões do grande interesse que os mesmos têm despertado em vários prefeitos e associações comunitárias de pequenos agricultores. A cada dia, novos Protocolos de Cooperação Financeira vêm sendo firmado por municípios e/ou associações de pequenos produtores com os bancos, para execução de programas conjuntos de aplicação de crédito rural em financiamentos agropecuários. Cerca de 30 municípios já vêm operando com o Fundo de Aval desde 1999, garantindo crédito de custeio do PRONAF Grupo C para as lavouras de milho e feijão cultivadas em propriedades de agricultores familiares, com índice de inadimplência médio inferior a 5%.

9 9 Nos últimos anos, entretanto, os resultados das safras ficaram muito aquém do esperado, devido a ocorrência das secas. Segundo o prefeito de Poço Verde, um dos municípios onde o Fundo de Aval vem apresentado ganhos extremamente significativos na produção de feijão e milho, desde a sua constituição em 1997, as perspectivas para a safra seguinte eram pouco animadoras. Apesar das chuvas que estavam caindo na região desde o mês de junho de 2001, o volume de água ainda é insuficiente para garantir uma boa colheita das lavouras de milho e feijão. Esse acontecimento se refletiu num aumento crescente da inadimplência, tendo a mesma alcançado, em alguns municípios, um índice próximo dos 20%, em 1999, muito acima da média histórica, não superior a 5%. Os bancos, obviamente, tem procurado se livrar desse ônus adotando um mecanismo chamado mata-mata, em que ele aumenta o valor do novo empréstimo concedido aos agricultores e desconta, por ocasião da liberação do crédito, o montante da dívida contraída anteriormente e não paga. O fato é que esses fundos, ao se constituírem no principal instrumento de garantia mínima para os agricultores pobres, impossibilitados de ter acesso ao crédito rural em face às exigências dos bancos, exercem um papel fundamental na promoção do desenvolvimento sócio-econômico local. Embora o aspecto mais relevante do seu impacto seja na sustentação das atividades agrícolas de pequenos produtores, com melhoria da renda familiar. Os Fundos de Aval municipais são fundos meramente contábeis, com reserva de dotação orçamentária para finalidade específica, não se constituindo em pessoas jurídicas. Sua finalidade é exclusivamente a prestação de garantia para as operações de crédito contratadas pelos bancos no âmbito dos seus programas de crédito, obedecidos os termos e condições operacionais de cada um, inclusive no que se refere a prazo. Em alguns municípios, cabe às Comissões Municipais de Desenvolvimento Rural CMDR s, integradas por representantes do poder municipal, bancos, órgãos do governo ligados ao setor agropecuário, associações comunitárias, sindicatos de trabalhadores, organizações não governamentais (ONG s), entre outras, o principal papel de análise e avaliação das demandas que chegam das comunidades, selecionando aquelas consideradas prioritárias e dando o aval para serem contratadas junto ao banco que integra o Fundo. Em outros, no entanto, a parceria é feita diretamente entre o banco e uma associação de agricultores familiares, sem a interferência do Poder Público. Nesses casos, a análise das propostas e o aval a ser dado caberão à própria associação, que tem ainda a responsabilidade de encaminhar as propostas para o banco, a fim de ser aprovado e liberado o financiamento. De maneira geral, os financiamentos são liberados para grupos de pequenos agricultores com um mínimo de 10 e um máximo de 15 membros, sendo esta a principal exigência para que possam pleitear o financiamento pelo Fundo. Embora os projetos sejam individuais, os beneficiários do crédito firmam um compromisso de mútuo aval junto ao banco, demonstrando o espírito de solidariedade e cooperação que pretendem cumprir. Nos municípios de Poço Verde e Porto da Folha, os integrantes dos grupos são escolhidos pelos próprios agricultores, sem a interferência da associação ou do banco na escolha dos nomes. Assim, ocorre desde logo uma seleção prévia dos integrantes,

10 10 sendo os grupos constituídos por agricultores que já se conhecem há anos, evitando possíveis decepções ou problemas mais graves no decorrer do processo, como por exemplo a inadimplência de algum de seus integrantes. Neste caso, o grupo seria obrigado a assumir a responsabilidade pela quitação do débito do agricultor, sob pena de não apenas o devedor, como os demais integrantes do grupo ainda que todos eles tenham quitado suas dívidas não poderem ter acesso ao crédito no ano seguinte. Em Carira, ao contrário, a Associação não interfere na constituição dos grupos, apenas encaminha a relação dos agricultores interessados em tomar empréstimo para o banco, deixando a ele a tarefa de formar os grupos para fins de obtenção do crédito, com o aval solidário, isto é, cada membro do grupos servindo de avalista para os demais. Pelo que se pôde constatar até o momento, os principais beneficiários do Fundo de Aval têm sido mini e pequenos produtores rurais proprietários, posseiros, arrendatários e parceiros distribuídos pelas várias regiões do estado de Sergipe, tendo porém os municípios do semi-árido - tradicional bolsão de miséria, sujeito a secas periódicas e marcado pela elevada concentração das terras como aqueles em que tem ocorrido o maior número de operações. Até porque são municípios em que o desenvolvimento das forças produtivas locais é muito baixo, como insuficiente também é o nível de investimento na economia local, tolhendo as oportunidade de geração de emprego e renda para a maioria dos seus moradores, tanto da sede municipal como dos povoados rurais. Como resultado, tem-se uma dinâmica econômica quase estagnada, calcada no mais das vezes em atividades agrícolas tradicionais, voltadas para a subsistência dos que a praticam, ou a alternativa de emprego no Poder Público municipal, com baixa remuneração e sob forma precária. Além de permitir o acesso ao crédito de custeio aos pequenos agricultores, o Fundo de Aval trouxe como novidade a descentralização da atuação do Poder Público municipal e o fortalecimento do associativismo, na medida em que foi substituída a busca individual do crédito junto ao agente financeiro pela ação cooperativa de grupos de pequenos agricultores, que passam solidariamente a dividir a responsabilidade pelo crédito contratado por cada um deles. Em Poço Verde, inicialmente, os empréstimos com garantia do fundo de aval eram concedidos apenas a um dos membros da família, para o financiamento do custeio de uma área máxima de 3 hectares de lavouras. A partir do segundo ano, essa participação foi estendida a todos os membros da família que tocassem roça e estivessem enquadrados nos critérios do PRONAF, sendo a área financiada aumentada para 5 hectares. No município de Carira, o fundo tem atendido a agricultores familiares possuidores de terras com 10 ou mais hectares, inclusive financiando tanto terras próprias como terras arrendadas pela família para o plantio de milho, em maior escala, mas também de feijão. Nos municípios de Porto da Folha e Simão Dias, o quadro não é muito diferente dos municípios acima retratados. Também aí, o fundo de aval tem garantido o acesso a crédito de custeio para as lavouras de milho e feijão de centenas de agricultores familiares que, na ausência desse tipo de instrumento, não teriam como continuar a

11 11 produzir. A área máxima financiada obedece aos limites estabelecidos pelo PRONAF tipo C, que é de 4 hectares por agricultor. O resultado da implantação desse colchão de garantia para a tomada de crédito rural, de que tem se revestido os fundos de aval, é que muitos agricultores familiares pobres, antes sem qualquer perspectiva de obter recursos financeiros para tocar sua produção, hoje possuem conta bancária, recursos financeiros para explorar a terra, além de participarem diretamente das ações de governo, naqueles casos em que têm representantes nos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural CMDR, começando a exercer efetivamente o seu direito de cidadania. Pelo que se apurou até agora, os empréstimos para atividades de custeio liberados pelo Banco do Brasil e pelo Banco do Nordeste, respectivamente, têm variado entre R$ 500,00 e R$ 1.500,00. Os principais beneficiários têm sido pequenos proprietários, arrendatários e ocupantes, com renda anual do estabelecimento entre R$ 1.500,00 e R$ 1.800,00 reais. A despeito dos bons resultados que o financiamento garantido pelos Fundos de Aval tem trazido para os agricultores, alguns técnicos manifestaram preocupação quanto ao comportamento de alguns prefeitos, que vêm tentando usar os fundos como moeda política, principalmente em véspera de períodos eleitorais. Segundo um dos técnicos entrevistados, muitos prefeitos correram para o Banco, no período préeleitoral de 2000, tentando criar de afogadilho o Fundo de Aval no seu município, assumindo a responsabilidade como um dos avalistas aos tomadores de crédito do fundo, numa atitude meramente eleitoreira. Também foi mencionado o fato de que prefeitos de municípios que já vêm operando com base no fundo de aval têm procurado interferir na concessão do crédito, privilegiando apenas aqueles que são seus eleitores. Ou ainda, que pessoas que ficaram inadimplentes continuem a receber financiamentos. O município de Poço Verde, pioneiro na criação desse tipo de instrumento no estado de Sergipe, tem sido um dos casos em que o prefeito supostamente tem agido dessa forma. Por outro lado, é preciso observar como práticas populares são apropriadas pelos agentes financeiros para delas tirarem proveito, no caso, financiando os agricultores familiares mas resguardando-se ao máximo dos riscos. No caso dos Fundos de Aval, os bancos jogam sobre os ombros dos tomadores do crédito a responsabilidade de evitar que haja inadimplência entre os integrantes dos grupos. Além disso, a Associação a que pertencem, ao avalizar os empréstimos, reforça essa medida, através da fiscalização constante de seus associados para o cumprimento das obrigações assumidas perante o banco. Por outro lado, ao transferirem para a empresa estadual de assistência técnica e extensão rural a tarefa de acompanhamento das aplicações do crédito e a elaboração dos laudos de vistoria, os bancos se livram do ônus financeiro que teriam, caso essas atividades tivessem que ser feitas por seus próprios técnicos. Como se trata de uma empresa pública, é a sociedade que paga por esse serviço. Finalmente, há que se ressaltar a preocupação com o futuro dos Fundos de Aval após a promulgação da Lei de Responsabilidade Fiscal, pois no seu Artigo 35, essa lei diz que é vedada a realização de operação de crédito entre um ente da Federação, diretamente ou por intermédio de fundo, autarquia, fundação ou empresa estatal dependente, e outro, inclusive suas entidades da administração indireta, ainda que

12 12 sob a forma de novação, refinanciamento ou postergação de dívida contraída anteriormente.(lei Complementar Número 101/2000 Lei de Responsabilidade Fiscal LRF). O entendimento de vários prefeitos é de que as Prefeituras, a partir da vigência dessa lei, estão impedidas de alocar recursos do seu orçamento para constituir, renovar ou ampliar os Fundos de Aval criados em parceria com os bancos, e que servem como instrumento de garantia aos empréstimos a serem feitas a pequenos agricultores pobres. Não é isso, entretanto, o que pensam os bancos. Segundo um dos técnicos da Superintendência do Banco do Nordeste, por exemplo, a assessoria jurídica do banco não vê nenhum obstáculo a que as prefeituras continuem mantendo financeiramente os Fundos de Aval Municipal. [Notas] Parte integrante da Pesquisa Fundo de Aval: alternativa de desenvolvimento local solidário no estado de Sergipe, financiada pela Rede Unitrabalho, e que conta com o apoio da Federação dos Trabalhadores da Agricultura de Sergipe FETASE. 2 Doutor em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade pelo CPDA/UFRRJ. 3 Sobre isto, veja-se: PUTNAM (1996), REIS (1995), COX (1998), FROHELICH (1999), GUERRERO (1996). 4 Os trabalhos mais recentes do Prof. Ricardo Abramovay, da USP, entre eles, Reforma agrária : política social ou alternativa de desenvolvimento, publicado em Tempo e Presença, em 1997, mostra como as iniciativas locais vêm se expandindo rapidamente no meio rural brasileiro, principalmente entre os pequenos agricultores. 5 O PRONAF é um programa especial criado pelo Governo Federal em 1996, com a finalidade de propiciar o apoio financeiro às atividades agropecuárias e não agropecuárias de agricultores familiares, inclusive os egressos do Programa Nacional de Reforma Agrária, tanto de custeio como de investimento. Foi estruturado de modo a atender diferentes grupos de agricultores familiares, a partir das linhas de crédito dirigidas para os Grupos A, B, C e D, que vão desde os assentados pelo Programa Nacional de Reforma Agrária, Banco da Terra ou Cédula Rural, passando pelos colonos de projetos de assentamentos estaduais e chegando até aos pescadores artesanais, extrativistas e aquicultores No período de 1996 a 2000, as operações de crédito rural (custeio e investimento) do PRONAF em Sergipe alcançaram o total de planos contratados, no valor de R$ , beneficiando agricultores familiares de todo o estado, com pouco mais de um mil reais, em média, por produtor. Nesses 5 anos, a tendência observada foi de um crescimento contínuo tanto do número de agricultores familiares que tiveram acesso ao crédito, como dos valores liberados e dos planos contratados. De 4 mil beneficiários em 1996, passou-se para em 2000, correspondendo a um aumento de 4,5 vezes no período considerado.

13 13

14 14 TABELA 1 SERGIPE - MUNICÍPIOS COM FUNDOS DE AVAL EM PARCERIA COM O BANCO DO BRASIL E OPERAÇÕES REALIZADAS EM MUNICÍPIO NO. DE OPERAÇÕES EM 2000 TIPO DE FUNDO DE AVAL Poço Verde BB e Prefeitura Riachão do Dantas 750 BB, Prefeitura e Associação Lagarto BB, Prefeitura e Associação Simão Dias BB e Associação Salgado 250 BB e Associação Estância 30 BB, Prefeitura e Associação Porto da Folha BB, Prefeitura e Associação Nossa Senhora da 320 BB e Associação Glória Itabaianinha 470 BB e Associação Campo do Brito 75 BB e Associação Total (10 ) Fonte: Superintendência do Banco do Brasil de Sergipe, abril de 2001 TABELA 2 SERGIPE - MUNICÍPIOS COM FUNDOS DE AVAL EM PARCERIA COM O BANCO DO NORDESTE, VALOR DAS APLICAÇÕES E NÚMERO DE OPERAÇÕES MUNICÍPIO NÚMERO DE FUNDOS DE AVAL VALOR (R$1,00) NO. DE OPERAÇÕES Aracaju Barra dos Coqueiros N. S. do Socorro Boquim Pedrinhas Carira Cristinápolis Estância Sta. Luzia do Itanhy Indiaroba Tomar do Geru Umbaúba Gararu Itabi Porto da Folha Frei Paulo Itabaiana N.S. Aparecida São Miguel do Aleixo Lagarto Riachão do Dantas Salgado Carmópolis Maruim Rosário do Catete N.S. do Socorro

15 15 Canindé do São Francisco Monte Alegre de Sergipe N.S. da Glória Poço Redondo Capela Cumbe Graccho Cardoso Japaratuba Muribeca N. S. das Dores Pirambu Siriri Brejo Grande Ilha das Flores Neópolis Pacatuba Santana do São Francisco Amparo do São Francisco Aquidabã Japoatã Malhada dos Bois Propriá Telha Pinhão Poço Verde Simão Dias Total Fonte : Superintendência do Banco do Nordeste em Aracaju/SE. Referências Bibliográficas ABRAMOVAY, Ricardo. Reforma Agrária: política social ou alternativa de desenvolvimento? In: Tempo e Presença. São Paulo, COX, Maximiliano. Seminário: Desarrollo Descentralizado. In: Políticas Agrícolas. Número Especial, REDCAPA, México. FROHELICH, José M. O Local na Atribuição de Sentido ao Desenvolvimento. Textos CPDA, Número 7/maio/1999. GUERRERO, Maria Del Mar Gimenéz. La Red Social como Elemento Clave del Desarollo Rural : El Caso de los Programas LEADER de Castillo y Leon. Lisboa: SPER Sociedade Portuguesa de Estudos Rurais, JARA, Carlos J. esenvolvimento Local Sustentável: A Municipalização do Desenvolvimento (Rascunho para Discussão). Recife-PE: Projeto ÁRIDAS, Maio/94.

16 16 PUTNAM, Robert. D. Comunidade e Democracia: a experiência da Itália Moderna. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas, REIS, José. O Desenvolvimento Local é Possível? Forum. Edição SPER Sociedade Portuguesa de Estudos Rurais, Lisboa, 1995.

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