INFLUÊNCIA DA LUZ NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES MORFOFISIOLOGIA DE SEMENTES
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- Osvaldo Furtado Avelar
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1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DA AMAZÔNIA INFLUÊNCIA DA LUZ NA GERMINAÇÃO DE SEMENTES P R O F. D R. R O B E R T O C E Z A R L O B O DA C O S TA
2 O QUE É GERMINAÇÃO? BOTÂNICOS A germinação é um fenômeno biológico que pode ser considerado como a retomada do crescimento do embrião, com o subseqüente rompimento do tegumento pela radícula. TECNÓLOGOS DE SEMENTES A germinação é definida como a emergência e o desenvolvimento das estruturas essenciais do embrião, manifestando a sua capacidade para dar origem a uma plântula normal, sob condições ambientais favoráveis.
3 O QUE É GERMINAÇÃO? PONTO DE VISTA FISIOLÓGICO Semente viável em repouso condições externas internas crescimento do embrião quiescência ou dormência germinação Em síntese, germinar é simplesmente sair do repouso e entrar em atividade metabólica.
4 GERMINAÇÃO TIPOS ETAPAS Germinação epígea: aquela em que o hipocótilo traz para fora da terra os cotilédones (dicotiledôneas); 1ª - Absorção de água; 2ª - Ativação metabólica; Germinação hipógea: aquela em que os cotilédones ficam abaixo da superfície do solo (monocotiledôneas). Característica da classe das Angiospermas monocotiledôneas. 3ª - Rompimento do tegumento; Durante essas etapas, ocorrem atividades enzimáticas.
5 FATORES AMBIENTAIS OXIGENIO TEMPERATURA ÁGUA LUZ
6 INFLUÊNCIA DA LUZ A luz é necessária para a germinação de sementes de algumas espécies FOTOBLÁSTICA POSITIVA Presença de luz FOTOBLÁSTICAS NEGATIVAS Ausência de luz FOTOBLÁSTICAS NEUTRAS
7 Anel pirrol FITOCROMO Dímero protéico (quinase de serina/treonina) Anel pirrol Subunidades Cromóforo Tetrapirrol 4 porfobilinogenios Apoproteína
8 ESPECTRO ELETROMAGNÉTICO
9 ESPECTRO DE AÇÃO
10 LOCALIZAÇÃO E EXPRESSÃO DOS FITOCROMOS Proteína tipo I e II
11 FOTORREVERSIBILIDADE Luz (branca) V Fitocromo forma V (Fv) ( nm) Fitocromo forma VE (Fve) ( nm) Esverdeada Escuro Ve Azul
12 LUS VERMELHA X LUZ VERMELHO-DISTANTE
13 FOTORREVERSIBILIDADE
14 1ª - efeito de exposição curta; LUZ Fluência : 1µmol.m -2 a 100µmol.m -2 Resposta de baixa fluência (RBF) OS EFEITOS DA LUZ NA GERMINAÇÃO PODEM SER AGRUPADOS EM TRÊS CATEGORIAS PRINCIPAIS, DE ACORDO COM A: Qualidade Intensidade 2ª - efeito de exposição curtíssima; Fluência : 0,0001 a 0,05µmol.m -2 Resposta de fluência muito baixa (RFMB) 3ª - efeito de exposição longa; Depende da composição espectral e da irradiância Duração Resposta de alta irradiância (RAI) 100x > RBF
15 ATIVAÇÃO E INIBIÇÃO DA GERMINAÇÃO EQUILÍBRIO FOTOESTACIONÁRIO
16 ESTIOLAMENTO PAPÉIS MUTUAMENTE ANTAGONICOS DO phya E phyb
17 EXEMPLO1 Unha-de gato (Uncaria guianensis) - Rubiaceae Tratamentos: 1º) Exposição das sementes a luz branca (LB) lâmpadas de 20w; 2º) Luz vermelha (LV), pico em 660nm - um filtro formado por duas folhas de papel celofane vermelho ; 3º) Luz vermelha extrema (LVE), pico em 730nm - um filtro formado por duas folhas de papel celofane azul e duas folhas de papel celofane vermelha; 4º) Condições de escuro continuo (EC), obtido utilizando-se duas folhas de papel alumínio.
18 Marcetia taxifolia - Melastomataceae EXEMPLO2 Tratamentos: 1º) Ausência de luz - placas de Petri em folhas duplas de papel alumínio; 2º) Luz branca fluorescente. OBS: a observação da germinação foi realizada sob luz verde de segurança.
19 EXEMPLO3 Borreria verticillata Cayponia martiana Sete espécies medicinais Echinodorus grandiflorus Ocimum selloi Plantago australis Polygonum hydropiperoides Tratamentos: altheria douradinha 1º) Ausência de luz placas envolvidas com duas folhas aluminizadas; 2º) Presença de luz com fluxo radiante de cerca de 50 umol m-2 s-1.
20
21 EXEMPLO4 Bertalha (Basella rubra) - Basellaceae Tratamentos: 1º) Vermelho - pelo envolvimento das placas em filtros montados com duas folhas de papel celofane vermelho fluorescentes de 20w; 2º) Vermelho extremo - folhas de papel celofane azuis e vermelhas e expostas a lâmpadas incandescentes brancas de 1,2mW.cm -2.nm; 3º) Luz monocromática - lâmpadas fluorescentes de 440mW.cm -2; 4º) Ausência de luz - envolvimento das placas de Petri em dois sacos de polietileno preto.
22 CONCLUSÃO Sementes dependentes de luz possuem pigmentos protéicos denominados fitocromos responsáveis pela fotorrecepção da irradiação vermelha e vermelho-extremo e pela fotorreversibilidade das formas Fv (inativo) e Fve (ativo) proporcionando a inibição ou estímulo, respectivamente, da germinação somado a outros fatores ambientais favoráveis.
23 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS KERBAUY, Gilberto Barbante - 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, TAIZ, Lincoln. Fisiologia Vegetal. 4 ed. Porto Alegre: Artmed, FERREIRA, A.G.; ROSA, S.G.T. Germinação de sementes de sete espécies medicinais nativas do sul do Brasil. Rev. Bras. Pl. Med., Botucatu, v.11, n.3, p , SILVEIRA, F. A.O., NOGREIROS, D. E FERNADES, G. W. Influência da luz e da temperatura na germinação de sementes de Marcetia taxifolia (A. St.-Hil.) DC. (Melastomataceae). Acta bot. bras. 18(4): LOPES, J. C., CAPUCHO, M. T., MARTINS FILHO, S., REPOSSI, P. A. Influência de temperatura, substrato e luz na germinação de sementes de bertalha. Rev. bras. sementes vol.27 no.2 Pelotas Dec. 2005
24 "A neve e a tempestade matam as flores, mas nada podem contra as sementes... CATEGORIAS DO EFEITO DA LUZ OBRIGADO!
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