PARECER DA UGT SOBRE A REVISÃO DO SUBSIDIO DE DESEMPREGO

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1 PARECER DA UGT SOBRE A REVISÃO DO SUBSIDIO DE DESEMPREGO I Apreciação na Generalidade A protecção social na eventualidade de desemprego é uma matéria fundamental para todos os trabalhadores, sendo particularmente relevante num momento, como o actual, em que o desemprego tem vindo a atingir um número cada vez maior de trabalhadores. A UGT pronunciou-se sobre a proposta inicial apresentada pelo Governo, suscitando inúmeras questões, muitas das quais foram atendidas e se encontram vertidas no documento ora em apreciação. No entender da UGT, a revisão do regime da protecção no desemprego deverá atender a três grandes linhas orientadoras, as quais encontram reflexo no documento em apreço: 1. Assegurar uma adequada protecção aos trabalhadores em situação de desemprego; 2. Reforçar a empregabilidade dos desempregados bem como a sua inserção no mercado de emprego; 3. Combater situações de fraude. Não obstante se considerar que o documento apresentado pelo Governo é globalmente positivo, não poderemos deixar de tecer alguns comentários e propostas na especialidade, os quais desde já se passam e enunciar: II Apreciação na Especialidade 1. A activação dos beneficiários e o papel dos serviços públicos de emprego A UGT concorda genericamente com o princípio subjacente ao dever de procura activa de emprego. 1

2 O documento ora em análise concretiza quer as obrigações e responsabilidades dos serviços públicos de emprego quer quais os meios informáticos que estabelecerão a ligação entre estes e os beneficiários. Relativamente a esta questão apenas questionamos a operacionalização dos meios informáticos enunciados, na medida em que os mesmos poderão ser de difícil concretização. De facto, parte-se do princípio que todos os beneficiários têm acesso a determinados meios como, por exemplo, a Internet, o que não se coaduna com a realidade portuguesa. Uma nota positiva no âmbito da presente secção vai para a introdução do conceito de Formação conveniente, introdução esta pela qual a UGT desde sempre se bateu, na exacta medida em que não basta ao beneficiário receber formação profissional mas esta tem que se destinar obrigatoriamente ao reforço da empregabilidade. Deve ser acrescentado que o trabalhador tem a possibilidade de recusar, a caso a formação não preencha os objectivos atrás indicados. 2. A avaliação das oportunidades de activação: o conceito de emprego conveniente Para a UGT, a concretização do conceito de emprego conveniente é uma questão essencial. Relativamente aos requisitos cumulativos enunciados no documento ora em apreciação para efeitos de concretização do conceito de emprego conveniente, não poderemos deixar de tecer os seguintes comentários: Natureza das funções a desempenhar No entender da UGT regista-se um avanço significativo face ao documento anterior no que respeita à descrição da natureza das funções a desempenhar, mas entendemos que a terminologia utilizada carece ainda de alguma ponderação. A UGT aceita que a oferta de emprego se possa situar em sector, actividade ou profissão distinta de ocupação anterior ao momento de desemprego, 2

3 como proposto, mas só nos casos em que tal seja resultado da impossibilidade de inserção nas anteriores condições. Sugere-se que no primeiro parágrafo se refira aptidões físicas, habilitações literárias e competências, podendo recorrer-se à formação conveniente sempre que necessário. Despesas de deslocação Também neste item se regista uma melhoria face ao documento anteriormente apresentado pelo Governo, nomeadamente pela introdução da possibilidade de incumbir à entidade empregadora o pagamento das despesas de deslocação ou o assegurar de meios de transporte. No que concerne à fixação do limite das despesas de deslocação em 12,5%, valor calculado com base no custo do passe social, parece-nos ser de aceitar o critério, devendo ser verificadas as contas. Tempo de deslocação No que respeita ao tempo de deslocação, a UGT entende que a percentagem fixada é demasiado elevada. Tal como já havia sugerido em parecer emitido anteriormente, a UGT propõe que se fixe em 15% do horário de trabalho o limite temporal gasto em deslocações. Remuneração Uma remuneração ilíquida de montante equivalente ao subsídio de desemprego acrescida de 5%, na prática, traduzir-se-à numa redução efectiva de rendimentos. Atendendo aos descontos a efectuar que incidirão sobre a remuneração ilíquida IRS e Segurança Social constata-se que o trabalhador em geral auferirá um montante inferior ao que recebia a título de subsídio de desemprego e substancialmente inferior ao que recebia antes de se verificar a situação de desemprego. Há que alterar o montante para que nunca o trabalhador receba menos que na situação de desemprego, propondo-se um mínimo de 10%. 3

4 Uma última nota a respeito, e de extrema importância para a UGT, prende-se com a referência que no documento em análise se faz aos Instrumentos de Regulamentação Colectiva de Trabalho. Em primeiro lugar, entendemos que tal matéria dever ser destacada como merecedora de maior relevo e preceder qualquer referência aos critérios de remuneração conveniente, devendo antes constar, em termos sistemáticos, não no final do capítulo O conceito de emprego conveniente, mas sim no início deste capítulo, como referência enquadradora. Em segundo lugar, entendemos que a referência às remunerações e condições de trabalho estabelecidas em IRCT deverá preceder a referência à Lei, sugerindo-se a seguinte redacção: ( ) que respeite as remunerações e condições de trabalho estabelecidas em instrumento de regulamentação colectiva aplicável e / ou na lei geral. 3. A Avaliação das oportunidades de activação: o conceito de trabalho socialmente necessário Como já tivemos oportunidade de referir aquando da emissão de parecer anterior, a UGT entende que este poderá ser o momento propício para por cobro ao desvirtuamento que se tem verificado do princípio incito na Portaria 192/96. Apesar de as medidas enunciadas pelo Governo responderem às preocupações suscitadas pela UGT, importa ver as questões concretas da sua aplicação prática. Uma última nota a respeito da medida que prevê um diferenciamento dos apoios concedidos em função do tipo de destinatário, prende-se com o facto de entendermos que tal diferenciamento deveria cobrir ainda os desempregados que se incluem no escalão etário compreendido acima dos 50 anos, na medida em que se tem verificado um substancial aumento da taxa de desemprego nesta faixa etária e de um aumento sensível da duração do desemprego. 4

5 4. O incumprimento por parte do beneficiário a) Recusa, Incumprimento do Plano Pessoal de Emprego e Recusa de oferta de emprego conveniente, formação profissional ou de trabalho socialmente necessário A UGT apoia a proposta do Governo no que concerne à criação de uma Comissão de Recurso que permita ao beneficiário reagir contra decisões de anulação de inscrição e cessação do subsídio de desemprego. De facto, esta sempre foi, para a UGT, uma questão fundamental. O documento anteriormente apresentado pelo Governo era totalmente omisso no que concerne aos meios de impugnação que devem ser postos à disposição do beneficiário e que lhe permitam reagir contra decisões injustas por parte dos serviços públicos de emprego, situação que agora é corrigida. A UGT aceita a composição proposta para a Comissão de Recurso. Já no que respeita ao modo de funcionamento da Comissão de Recurso, não podemos deixar de assinalar que nos parece injusto e desproporcional prever que no caso da decisão do vice-coordenador regional ser favorável à pretensão do beneficiário ser ainda, tal decisão, susceptível de alteração por parte do Conselho Directivo do IEFP, ao passo que, no caso de a decisão ser desfavorável à pretensão do beneficiário, não ser posta à sua disposição uma segunda instância de recurso. A UGT considera fundamental que, neste caso, o beneficiário possa recorrer para o Coordenador da Comissão de Recurso. b) As faltas a convocatórias dos Serviços Públicos de Emprego No que concerne à questão das faltas às convocatórias dos Serviços Públicos de Emprego, mais concretamente no que respeita à cominação prevista para a primeira falta injustificada anulação da inscrição e cessação da atribuição do subsidio de desemprego, a UGT entende que, apenas depois de efectuadas todas as diligências no sentido de clarificar os motivos que deram origem à ausência de justificação, se poderá justificar a aplicação da sanção enunciadas. 5

6 A falta de justificação pode decorrer de inúmeras situações, não devendo merecer desde logo um juízo de censura susceptível de conduzir à anulação da inscrição e à cessação da atribuição do subsídio de desemprego. 5. Combate à fraude A UGT sempre considerou que um efectivo combate a toda e qualquer situação fraudulenta que determine a atribuição ou manutenção de montantes a título de subsídio de desemprego deverá ser a grande prioridade de uma qualquer revisão do regime em apreço. Relativamente ao conjunto de medidas apresentadas para combate à fraude por parte dos beneficiários do subsídio de desemprego, verifica-se que o documento em análise melhorou sensivelmente. Assinalamos como positiva a supressão da obrigatoriedade de permanência na residência habitual durante um período de duas horas diárias, a qual se nos afigurava inaceitável. Positiva é ainda a possibilidade de celebração de protocolos com entidades públicas com vista a alargar a rede de locais de apresentação periódica. Uma última nota a este respeito vai para o enunciado no documento apresentado pelo Governo a respeito da reorganização administrativa dos procedimentos legais para a concessão do subsídio de desemprego e nomeadamente ao balcão único para atendimento ao desemprego, que consideramos muito positivo. Efectivamente a UGT manifesta, desde já, a sua preocupação relativamente à necessidade de implementação de mecanismos que possibilitem uma célere atribuição do subsídio de desemprego. 6. Critérios de atribuição da prestação - Período de concessão e montante da prestação A questão que importa suscitar a este respeito, prende-se com o acréscimo de 30 dias no período de concessão do subsídio por cada período de 5 anos de carreira contributiva, mais concretamente com a limitação prevista num caso aos últimos 6

7 10 anos de registo de remunerações e no outro aos últimos 15 - para efeitos atribuição de tal acréscimo. No nosso entender, há que contemplar para este efeito e para todas as idades a totalidade da carreira contributiva. No caso dos trabalhadores mais idosos em que já há medidas nesta área, entendemos que os mesmos também deverão ser abrangidos pela melhoria da situação face à existente. - Prazo de garantia A primeira nota que cumpre suscitar a este respeito vai para o trabalho sazonal, nomeadamente o trabalho agrícola, muitas vezes pago à jorna (ao dia). De facto, atendendo às especificidades do trabalho sazonal, a UGT entende que o Governo deverá adoptar medidas que se ajustem, no que respeita ao cumprimento do prazo de garantia, a esta realidade. Efectivamente, estes trabalhadores, por motivos inerentes às características das actividades que exercem, dificilmente conseguirão preencher o prazo de garantia que se pretende estabelecer, pelo que se justifica a previsão de uma regra especial. Uma outra nota vai para o prazo de garantia necessário para a atribuição de subsídio social de desemprego, na medida em que o documento apresentado pelo governo é totalmente omisso relativamente a esta matéria. 7. Involuntariedade do desemprego Para a UGT, o principio a instituir é o de que apenas as situações desemprego involuntário deverão ser susceptíveis de atribuição de subsídio de desemprego, devendo este princípio funcionar como regra. Não obstante, determinadas situações verificáveis no mercado de emprego, nomeadamente ligadas a reestruturações empresariais, deverão ser salvaguardadas, devendo a salvaguarda em questão funcionar apenas como excepção à regra, e sempre em situações específicas. 7

8 Assim, a UGT concorda com a inclusão no conceito de desemprego involuntário das situações em que o contrato de trabalho cesse por mútuo acordo, desde que a cessação seja de todo incontornável, nomeadamente para efeitos de viabilidade da própria empresa ou manutenção de outros postos de trabalho em situações que defenda melhor os interesses de trabalhadores e empregadores -, sendo certo que tal situação não poderá conduzir a abusos económicos e sociais injustificados. Outra questão tem a ver com as audições das Organizações Representativas dos Trabalhadores nesta matéria. De facto, o nosso País tem, repetidamente, sido objecto de avisos por parte da União Europeia de que a prática das rescisões ditas amigáveis viola a Directiva Europeia sobre Despedimentos Colectivos. Assim, revela-se urgente a transposição da Directiva sobre Despedimentos Colectivos, devendo, aquando da transposição para o ordenamento jurídico nacional, ser assegurados os deveres de informação e consulta dos trabalhadores nas situações de rescisão por mutuo acordo. Concordando genericamente com as restrições que o Governo pretende implementar nesta sede, a UGT tem alguns comentários a tecer: Em primeiro lugar, ao enumerar as situações susceptíveis de enquadrar o conceito de desemprego involuntário para efeitos de atribuição de subsídio de desemprego, deverão ser perfeitamente individualizadas as situações de empresa em reestruturação das empresas assim declaradas através de despacho ministerial. Por se tratar de situações distintas, sugere-se uma subdivisão da alínea c) (pagina 22 do documento do Governo), na exacta medida em que essa alínea contempla duas situações perfeitamente distintas. Um outro comentário que cumpre tecer a este respeito prende-se com a possibilidade prevista no documento do Governo de nas empresas até 100 a cessão por mutuo acordo poder abranger até 2 trabalhadores ou 10%do quadro de pessoal por cada ano. 8

9 De facto, no entender da UGT, o critério trienal é susceptível de melhor caracterizar o carácter de aplicação excepcional deste tipo de dispositivos. A possibilidade de, anualmente, poder aplicar o regime da cessação por mutuo acordo, com direito a subsídio de desemprego, a 10% do quadro de pessoal desvirtua o princípio subjacente a necessidades pontuais de redução de efectivos por via de rescisões amigáveis. Face ao exposto, e devendo o numero de rescisões por mutuo acordo ser limitado e proporcional à dimensão da empresa, a UGT considera que deve ser eliminado o critério anual previsto no documento ora em apreciação. A UGT alerta ainda para a necessidade de contemplar situações específicas nomeadamente o caso de motoristas que possam ser reprovados em exames psicotécnicos aquando da renovação da carta de condução aliás sem possibilidade de recurso, o que é inaceitável (ver decreto-lei 103/2005 de 24 de Junho). 8. Medidas de promoção do envelhecimento activo A UGT defende o incentivo à permanência e ao regresso no mercado de trabalho dos trabalhadores mais idosos, desde que o incentivo a uma maior permanência não implique uma redução dos direitos destes trabalhadores em sede de protecção no desemprego. Reconhecendo que o regime actual tem grande impacto para a Segurança Social em termos financeiros, a UGT aceita a fixação nos 62 anos da idade para requerer a antecipação da reforma, bem como o tratamento diferenciado das situações de cessação de do vínculo laboral por mutuo acordo das restantes. Questiona-se contudo, o duplo critério utilizado para o efeito - idade para requerer a antecipação e idade à data do desemprego. No nosso entender, é suficiente fixar nos 62 anos a idade a idade mínima para requerer a antecipação da idade de reforma. Mais se diga ainda que a UGT discorda com a aplicação do regime da reforma flexível, para efeitos de penalização, às situações de antecipação da idade de reforma para os 62 anos em situações de desemprego. 9

10 Em primeiro lugar, importa salientar que se trata de situações distintas que merecem tratamento diferenciado Em segundo lugar, ao remeter, para efeitos de aplicação do factor de redução, para o regime previsto no artigo 38º A, do DL 329/93, de 25 de Setembro, na redacção que lhe foi dada pelo DL 9/99, de 8 de Janeiro, o Governo pretende aplicar um regime que actualmente se encontra suspenso em virtude da entrada em vigor do DL 125/2005, de 3 de Agosto, o que, no nosso entender não faz sentido. Nesse sentido deverá ser introduzida uma redução temporária de pensão em termos muito inferiores ao que resultaria da aplicação da reforma flexível. Situação diferente é a aplicação da reforma flexível para os 57 anos, casos em que a actual legislação já remete para o regime de reforma flexível. 9. Acompanhamento da aplicação da nova legislação Nesta sede, importaria fixar prazos concretos para a reactivação da Comissão de Acompanhamento, sob pena de a mesma se protelar no tempo. Lisboa, 30 de Março de

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