EFEITO DO ENVELHECIMENTO NO MÓDULO ELÁSTICO DE ELASTÔMERO EPDM DETERMINADO EM ENSAIOS INSTRUMENTADOS DE DUREZA COM GEOMETRIA ESFÉRICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EFEITO DO ENVELHECIMENTO NO MÓDULO ELÁSTICO DE ELASTÔMERO EPDM DETERMINADO EM ENSAIOS INSTRUMENTADOS DE DUREZA COM GEOMETRIA ESFÉRICA"

Transcrição

1 Programa de Pós Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais III SEMINÁRIO ANUAL DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA E DE MATERIAIS 30 de Agosto a 03 de Setembro de 2010 Curitiba Paraná - Brasil EFEITO DO ENVELHECIMENTO NO MÓDULO ELÁSTICO DE ELASTÔMERO EPDM DETERMINADO EM ENSAIOS INSTRUMENTADOS DE DUREZA COM GEOMETRIA ESFÉRICA Paola Fernanda Meira Costa, paola.costa@gmail.com 1 Giuseppe Pintaúde, pintaude@utfpr.edu.br 2 1 Universidade Tecnológica Federal do Paraná 2 Universidade Tecnológica Federal do Paraná Resumo: Esse trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão da literatura quanto à sensibilidade do módulo elástico de um elastômero EPDM (etileno propileno dieno monômero) a efeitos de envelhecimento artifical. Para determinação desta propriedade, será utilizado o ensaio instrumentado de dureza com penetrador esférico. O cálculo de módulo de elasticidade será baseado em metodologias que usam a etapa de aplicação da força, ao invés da etapa de remoção, mais comumente encontrada na literatura.. Palavras-chave: Módulo de elasticidade; ensaio instrumentado de dureza; elastômero vulcanizado; envelhecimento artificial. 1. INTRODUÇÃO Atualmente as indústrias de transporte e automotiva são responsáveis pelo consumo de 2/3 do total de borracha sintética e natural produzidas, dos quais 90% são destinados aos pneumáticos e o restante a peças diversas dos veículos: mangueiras, molduras de portas e janelas, tapetes, buchas antivibratórias etc. (Royo, 1989). As borrachas ou elastômeros são materiais poliméricos com ampla utilização em sistemas de vedação, condução de combustível, molduras de portas e em absorvedores de impacto. Por esse motivo, é necessário que o elastômero possua cada vez melhores desempenhos e altas resistências. Uma das vantagens do uso de um elastômero está na sua alta capacidade de recuperar as dimensões originais, quando submetidos a esforço ou deformação externa. Esse comportamento está associado ao tipo de ligação química de suas moléculas e sua característica viscoelástica, onde o elastômero se comporta simultaneamente como sólido elástico e um fluído viscoso. (Royo, J, 1989). O comportamento viscoelástico, característico dos materiais polimérico, é dependente do tempo de solicitação, e é descrito pela lei de Hooke (Santos et al,2008). A variação do ângulo e a distância de ligação entre os átomos da cadeia polimérica são responsáveis pela fração elástica da deformação do material quando submetido a uma força em determinado tempo. Essa característica é descrita pelo módulo de elasticidade ou módulo de armazenamento (E ). Um dos elastômeros mais empregados em veículos é o etileno propileno dieno monômero (EPDM). Por possuir grande resistência ao ozônio e a intempéries é amplamente aplicado em juntas internas e externas de porta. Entre outras características inerentes ao EPDM, destaca-se resistência térmica, resistência à oxidação, boa resistência a alguns agentes químicos, boa deformação permanente, aceitação de altos níveis de cargas, boa flexibilidade a baixas temperaturas, fácil processamento e baixo custo. (Royo, 1989). A qualidade final do composto de EPDM é diretamente afetada pela quantidade de dieno na formulação, pois modifica diretamente o peso molecular e a viscosidade do elastômero. Portanto, é importante o controle dos compostos que dão as características finais do EPDM escolhido, quanto é

2 adicionado de plastificantes, cargas brancas e negro de fumo. Esses elementos determinarão as propriedades mecânicas pretendidas. Mesmo o EPDM possuindo boa resistência a intempéries, a exposição prolongada ao calor, oxigênio, luz, ozônio, tensão mecânica resulta em modificações das propriedades químicas, físicas e morfológicas do material. Com isso tornam-se necessários estudos onde haja a tratativa do problema da longevidade, cinética das reações de envelhecimento dos principais compostos elastoméricos utilizados nas indústrias. Para minimizar esses problemas, deve-se controlar o processo de produção, sendo necessário avaliar as propriedades mecânicas, como parâmetros de dureza e resistência mecânica, e as variações entre os componentes da formulação do final produto, além de se conhecer exatamente o tipo de esforço que a peça elastomérica será submetida quando estiver em trabalho. O conhecimento das normas ou especificações aplicáveis é fundamental para que a elaboração da mistura de borracha cumpra as propriedades físicas pretendidas. Os principais ensaios de controle de qualidade, pré e após envelhecimento, são os mesmos utilizados no controle da peça após sua fabricação, ensaios como tração e alongamento, dureza Shore A, análise termogravimétrica (TGA) e dinâmicomecânica (DMA), sendo todos aparados pelas normas correspondentes. Porém, alguns ensaios como o dinâmico-mecanico e o termogravimétrico, requerem um alto investimento da empresa, podendo inviabilizar um satisfatório controle de qualidade do produto final. Este trabalho tem como objetivo, através da revisão bibliográfica, avaliar a sensibilidade do módulo de elasticidade ao envelhecimento ao calor, do composto de EPDM empregados em perfis de porta de veículos. Para tanto, será verificada como esta propriedade pode ser determinada por meio de indentação instrumentada em EPDM. Essa metodologia possui como principal vantagem a facilidade de execução, além da simplicidade de interpretação no caso de ensaios em elastômeros. 2. EFEITOS DO ENVELHECIMENTO NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS ELASTÔMEROS Os artefatos de elastômeros expostos às condições ambientais sofrem modificações em suas propriedades físicas e mecânicas, verificadas pelo enrijecimento e pelo aumento de sua fragilidade. Essas modificações são dependentes do tempo de exposição e tornam o produto final mais suscetível a deformações e problemas de qualidade (ESCÓCIO et al,2004). O envelhecimento inicial de um elastômero pode ocorrer em curto prazo, ainda no processamento, quando existe a perda de componentes voláteis e oxidação enquanto a mistura está aquecida (GRECO et al, 2008) O termo envelhecimento trata-se da cisão molecular, que resulta em cadeias menores e num maior número de terminais de cadeia, ou em reticulação, que gera uma estrutura em rede fortemente ligada.os dois principais processos de envelhecimento em elastômeros são a oxidação e a ozonólise (GARBARCZYK et al 2002). A oxidação envolve a reação de radicais livres, que são formados pela decomposição de hidroperóxidos com o oxigênio molecular e é acelerada pelo aumento de temperatura. A cisão de cadeias poliméricas faz com que haja um decréscimo na viscosidade do elastômero, porém quando existe a reticulação do mesmo, o material torna-se mais duro. A combinação de ambos os fenômenos resulta na formação de microfissuras (LUCAS et al 2002). O envelhecimento em longo prazo ocorre quando o produto já esta acabado, porém o elastômero ficará exposto às condições climáticas local, e é influenciado, basicamente, pelas características químicas do próprio composto, pela forma com que é manuseado e pelo nível e tempo de intemperização. Portanto, ocorre durante a estocagem, a usinagem, o transporte, o manuseio, a aplicação e a vida de serviço do ligante, acarretando aumento da sua consistência (ESCÓCIO et al, 2004) As propriedades dos materiais poliméricos são muito afetadas pela radiação UV e quando submetidos a estresse mecânico são mais afetados pela foto-oxidação por aumentar a taxa de difusão do oxigênio (ESCÓCIO et al,2004). Os grupos polares oxigenados tendem a se associar, formando micelas de alto peso molecular, provocando aumento da dureza, alem disso, pode ocorrer um fenômeno denominado endurecimento

3 exsudativo, que é resultante da migração de componentes do elastômero, como cargas, para a superfície do mesmo, deixando com aspecto esbranquiçado (GRECO et al, 2008). Portanto, a correta escolha da composição do elastômero pode diminuir este efeito. Conhecer as características do material elastomérico ajuda a evitar possíveis problemas de qualidade após o processamento final, porém somente isso não é suficiente. Para isto, é necessário realizar ensaios de caracterização mecânica após algum ensaio de envelhecimento acelerado, que simule as condições que a peça final sofrerá em vida de trabalho. Após o envelhecimento é comum o composto ser avaliado por ensaios tradicionais como ponto de amolecimento, dureza, viscosidade e resiliência. 3. INDENTAÇÃO INTRUMENTADA A dureza é a resistência à deformação de uma força aplicada sobre uma região. Ela é uma propriedade relacionada especialmente com a tensão de escoamento de um material, ou mesmo com seu limite de resistência, quando o escoamento não se define. Por ser um ensaio relativamente rápido e simples, o ensaio de dureza é amplamente utilizado para indicar o grau de cura dos polímeros e, também, como medida das propriedades mecânicas afetadas por mudanças na composição química, macroestrutural e envelhecimento (Fischer-Cripps,2004). Uma problemática encontrada atualmente é a quantidade de métodos de ensaios existentes, sendo os mais comuns para os elastômeros regidos pelas normas ASTM1415 e ISO 48 para o Shore IRHD, ASTM 2240 e ISO868 para medidas de Shore A e D, e ainda a ASTM D2583 para a dureza Barcol. Essa quantidade de métodos dificulta o controle de qualidade, visto que, as inúmeras empresas podem conter equipamentos diferentes e ainda possuir normalizações próprias. O ensaio de indentação instrumentada, conhecida também por nanoindentação, consiste em realizar a penetração com a medida simultânea da força aplicada e da profundidade de penetração em função do tempo, permitindo a avaliação da resposta do material em função do tempo (Tan et al, 2009). A indentação instrumentada tem sido amplamente utilizada para medir propriedades mecânicas de materiais sólidos como os metais, em particular o módulo de elasticidade. Porém, nos últimos anos, vários trabalhos foram feitos em materiais elastoméricos, obtendo-se resultados satisfatórios para os mesmos (Tan et al, 2009). Portanto, essa metodologia pode ser usada para determinar o módulo de elasticidade de materiais com alta elasticidade e alto coeficiente de Poisson (Tan et al, 2008). A dureza e o módulo de elasticidade de polímeros variam dependendo das taxas de carregamento e de descarregamento usadas no ensaio, de modo semelhante ao que ocorre nos testes de tração e de compressão nesses mesmos materiais (Fischer-Cripps,2004). Além disso, através indentação instrumentada é possível analisar comportamento de transição elástico-plástico de um material e conseqüentemente seu comportamento plástico (Ferranti et al, 2003). Alguns materiais são difíceis de detectar a deformação elástica inicial, devido à deformação plástica ocorrer com uma carga pequena e baixo deslocamento, como por exemplo, o cristal de cloreto potássio (KCl) ensaiado com um indentador esférico. Contudo, estudos mostraram que é possível aplicar a indentação instrumentada para estudar essas amostras, usando o modelo de HERTZ (1886) (Ferranti et al,2003). Entretanto, a técnica de nanoindentação é uma ferramenta sensível às mudanças causadas pelo envelhecimento acelerado ao calor. Trabalhos realizados por Ferranti 2004, mostraram que a indentação instrumentada possui bom resultado em medidas de dureza, módulo de elasticidade de amostras frágeis e elásticas. 4. TEORIA PARA OBTENÇÃO DO MÓDULO DE ELASTICIDADE SEGUNDO GEOMETRIA ESFÉRICA MODELO DE CONTATO DE HERTZ No ensaio de indentação instrumentada aplica-se uma carga determinada (F) a um penetrador de geometria conhecida contra a superfície do material. A profundidade de penetração (h) é registrada em uma curva F vs h, que é utilizada na avaliação das propriedades mecânicas do material, como o módulo de elasticidade, E, e a rigidez de contato, S. A Figura 1 apresenta o esquema do teste de indentação de contato com indentador esférico rígido sobre a superfície de uma amostra (Tan et al, 2008).

4 Figura 1. Esquema do teste de indentação com indentador esférico e a superfície da amostra. ( Tan et al, 2008). O módulo elástico é uma das propriedades mecânicas importantes usadas para caracterizar o comportamento de deformação elástica dos elastômeros. Considerando o contato entre uma esfera rígida e uma superfície plana o raio do círculo do contato, será dado pela a equação 1 (BRUNETTI,2006). (1) Utilizando-se da teoria de Hertz, para um contato elástico, considerando o contato entre uma esfera rígida com uma superfície plana (Figura 01), no limite de pequenos deslocamentos (2hcr>>hc2), será considerada a relação entre a profundidade máxima, h máx, e a profundidade de contato, hc, equação 2. (2) Onde F é a carga do indentador, R é o raio do indentador, E* é o módulo de elasticidade combinado dado pela a equação 3 (3) O índice i nesta equação refere-se às propriedades do penetrador e o índice s às propriedades da amostra ensaiada, sendo E o módulo de elasticidade e v o coeficiente de Poisson. A Figura 2, curva 1 apresenta a curva de carga versus penetração em diferentes amostras de EPDM antes e após a exposição das amostras em solução de combustível e calor de 60 C. Nota-se que não houve grandes mudanças de aplicação de cargas, mostrando que as amostram não sofreram degradação após a exposição ao combustível por 47 semanas. Porém, é possível utilizar o modelo de contato de Hertz com um bom ajuste da curva carga-deslocamento, pode-se verificar a alteração do módulo de elasticidade do elastômero após o envelhecimento.

5 1 2 Figura 2. (1) Curva típica de indentação instrumentada versus deslocamento para amostras de EPDM (a) antes da exposição ao calor (60 C) (b)(c)(d) depois da exposição ao calor (60 C) e curva (2) de carregamento de indentação obtido através do modelo de contato HERTZ, para as amostras de EPDM originais e envelhecidas aos calor (60 ) A quarta equação é relação de profundidade máxima h e o raio de contato a, equação 4. (4) A relação do deslocamento total h e carga de normal que F pode ser descrita pela equação 5. (5) Ferranti, Armstrong e Thadhani, determinaram que através da indentação instrumentada pode-se determinar que o módulo de elasticidade varia com a profundidade de aplicação da carga., conforme a equação (5). Além disso, identificou-se a região elástica na curva de aplicação de força, obtendo o módulo de elasticidade por meio das equações apresentadas. Pode-se afirmar que durante o contato elástico pode ser assumido que para cada incremento na força o penetrador irá se deslocar no material sem causar deformações plásticas a este, conforme a equação 5 (Brunetti et al 2006). A área projetada é uma função do hc da profundidade do contato, que é definido como a profundidade do indentador em contacto com a amostra sob a carga. A profundidade do contato pode ser estimada dos dados de carga-deslocamento, pela a equação6. hc = hmax ε (Fmax/S) (6) Onde o ε é uma constante geométrica igual a 0.75 para um indentador (Tan et al, 2008). Obtendo-se a inclinação da parcela inicial da curva de descarregamento, que pode ser determinada pela a equação. (7), próximo a penetração máxima, h=h max (Eq.8), obtem-se a rigidez de descarregamento do contato. Através da carga máxima selecionada (F max ) pode-se obter a rigidez de contato (S), que é dependente da área de projeção (W) pela a equação 8. F = f (h) (7)

6 (8) R. Neste caso, a área de contato é obtida pelo raio de contato a, conforme a equação 9, quando hc << W = π[r 2 (R hc) 2 ] (9) 5. CONCLUSÕES De acordo com os estudos analisados, pode-se afirmar que a aplicação do modelo Hertz é utilizada de forma satisfatória para a obtenção do módulo elástico de materiais elastoméricos PRECISA COLOCAR A CURVA PARA MOSTRAR ISTO. Outra vantagem da aplicação da indentação instrumentada é a sensibilidade da análise em materiais que sofreram envelhecimento acelerado em combustíveis e ao calor (Tan et al, 2008). Destaca-se ainda, que os resultados obtidos em literatura, indicam que a indentação instrumentada é uma análise rápida, de baixo custo e de fácil aplicação, podendo ser utilizada para o controle da estabilidade de materiais elastoméricos sob várias condições ambientais, avaliando de forma concisa as propriedades mecânicas desses, e ainda, auxiliando na seleção satisfatória de um material para determinada peça e aplicação. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA American Standards for Testing and Materials, ASTM D American Standards for Testing and Materials, ASTM D American Standards for Testing and Materials, ASTM D AZEVEDO, E. C. EFEITO DA RADIAÇÃO NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO ADESIVO DE POLIURETANA DERIVADO DO ÓLEO DE MAMONA. Tese de doutorado, Departamento de Engenharia de Materiais, UFPR, BRUNETTI, C; LEITE,L.; PINTAÚDE,G. MODELOS PARA DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DE LIGAS METÁLICAS UTILIZANDO ENSAIOS DE PENETRAÇÃO INSTRUMENTADA, Tecnologia em Metalurgia e Materiais, São Paulo, v.3. n.1, p , jul.-set ESCÓCIO, V. A. et al. - Envelhecimento de composições de borracha natural com mica, Polímeros: Ciência e Tecnologia, vol. 14, nº 1, p , FERRANTI, L. J.; ARMSTRONG, R. W.; THADHANI, N. N. Elastic/plastic Deformation Behavior in a Continuous Ball Indentation Test, Materials Science and Engineering A, V. 371, 2004, p FISCHER-CRIPPS, A. C., A simple phenomenological approach to nanoindentation. Materials Science Engineering A, 385, 74-82, GARBARCZYK, M.; Kuhn, W.; Klinowski, J. & Jurga, S. - Polym., 43, p.3169, (2002). LUCAS, P.; Baba, M.; Lacoste, J. & Gardette, J. L. - Polym. Degr. Stab., 76, p.449, (2002). GRECO, J. A. S; AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DO ENVELHECIMENTO E DA ADIÇÃO DE MODIFICADORES AO LIGANTE NA DEFORMAÇÃO PERMANENTE SOFRIDA POR MISTURAS ASFÁLTICAS DENSAS, Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos 2008.

7 SANTOS A.F. ; SCHÖN; C.G; Instrumented indentation testing of an epoxy adhesive used in automobile body assembling, Polymer Testing 27 (2008) TAN, J., CHAO,Y.J., Assessment of mechanical properties of fluoroelastomer and EPDM in a simulated PEM fuel cell environment by Microindentation test, Materials Science and Engineering A 496 (2008) TAN, J., CHAO,Y.J., Chemical and mechanical stability of EPDM in a PEM fuel cell Environment, Polymer Degradation and Stability 94 (2009) Royo, J. Manual de Tecnologia del Caucho. 2ª Ed.,Consorcio Nacional de Industriales del Caucho, Madri (1989).

Introdução Conteúdo que vai ser abordado:

Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Introdução Conteúdo que vai ser abordado: Considerações sobre seleção de materiais; Propriedades dos materiais (metais, polímeros e cerâmicas); Seleção de materiais segundo: Resistência mecânica Resistência

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES TÉRMICAS DE EPDM ADITADA COM MATERIAIS ABSORVEDORES ELETROMAGNÉTICOS

CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES TÉRMICAS DE EPDM ADITADA COM MATERIAIS ABSORVEDORES ELETROMAGNÉTICOS CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES TÉRMICAS DE EPDM ADITADA COM MATERIAIS ABSORVEDORES ELETROMAGNÉTICOS Andreza Moura 1, Michelle Leali Costa 1, Mirabel Cerqueira Rezende 1 1 Divisão de Materiais/Instituto

Leia mais

ASFALTOS MODIFICADOS

ASFALTOS MODIFICADOS ASFALTOS MODIFICADOS Razões para substituição de asfaltos convencionais por modificados Vias com alto volume de tráfego (ex.: corredores de ônibus) Melhoria da resistência à formação de trilhas de roda

Leia mais

MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica

MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica MÓDULO 2: Propriedades mecânicas dos metais. Deformação elástica, Deformação plástica Propriedades mecânicas dos metais Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas. O comportamento

Leia mais

Principais propriedades mecânicas

Principais propriedades mecânicas Principais propriedades mecânicas Resistência à tração Elasticidade Ductilidade Fluência Fadiga Dureza Tenacidade,... Cada uma dessas propriedades está associada à habilidade do material de resistir às

Leia mais

Profa. Márcia A. Silva Spinacé

Profa. Márcia A. Silva Spinacé 1º Quadrimestre 2017 Profa. Márcia A. Silva Spinacé AULA 07 É muito importante para a escolha do material para uma determinada aplicação, bem como para o projeto e fabricação do componente. As propriedades

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS PARTE I PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS

PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS Professor: Anael Krelling 1 2 3 ENSAIO DE TRAÇÃO PROPRIEDADES MECÂNICAS DOS MATERIAIS 4 5 σ σ max σ rup σ esc ε 6 Força Área inicial da seção transversal Kgf/mm 2 N/mm

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC Centro de Engenharia, Modelagem e Ciências Sociais Aplicadas (CECS) BC-1105: MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS MATERIAIS Propriedades Mecânicas dos Materiais

Leia mais

Aula 6 Propriedades dos materiais

Aula 6 Propriedades dos materiais Aula 6 Propriedades Mecânicas dos Materiais E-mail: daniel.boari@ufabc.edu.br Universidade Federal do ABC Princípios de Reabilitação e Tecnologias Assistivas 3º Quadrimestre de 2018 Conceitos fundamentais

Leia mais

Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas É necessário conhecer as características do material e projetar o elemento

Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas É necessário conhecer as características do material e projetar o elemento Muitos materiais, quando em serviço, são submetidos a forças ou cargas É necessário conhecer as características do material e projetar o elemento estrutural a partir do qual ele é feito Materiais são frequentemente

Leia mais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais

Prof. Willyan Machado Giufrida Curso de Engenharia Química. Ciências dos Materiais. Propriedades Mecânicas dos Materiais Ciências dos Materiais Propriedades Mecânicas dos Materiais IMPORTÂNCIA Aplicações onde são necessárias solicitações mecânicas. Atender as exigências de serviço previstas. POR QUÊ ESTUDAR? A determinação

Leia mais

5 Contribuição da torção do cantilever nas medidas de propriedades nanomecânicas utilizando microscopia de força atômica

5 Contribuição da torção do cantilever nas medidas de propriedades nanomecânicas utilizando microscopia de força atômica 5 Contribuição da torção do cantilever nas medidas de propriedades As propriedades nanomecanicas do polimetilmetacrilato (PMMA) e do InP foram medidas utilizando um AFM e, com a finalidade de comparação,

Leia mais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais

Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais Capítulo 3: Propriedades mecânicas dos materiais O ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade

Leia mais

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II

Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Universidade do Estado de Mato Grosso Engenharia Civil Estradas II Especificações Ana Elza Dalla Roza e Lucas Ribeiro anaelza00@hotmail.com - luccasrsantos@gmail.com Polímeros Macromoléculas: moléculas

Leia mais

Ensaios Mecânicos dos Materiais

Ensaios Mecânicos dos Materiais Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia de Materiais Ensaios Mecânicos dos Materiais Engenharia e Ciência dos Materiais I Prof. Dr. Cassius O. F. T. Ruckert

Leia mais

Ciência e Engenharia dos Materiais. Propriedades Mecânicas. Prof. C. Brunetti

Ciência e Engenharia dos Materiais. Propriedades Mecânicas. Prof. C. Brunetti Ciência e Engenharia dos Materiais Propriedades Mecânicas Prof. C. Brunetti Porque estudar? A determinação e/ou conhecimento das propriedades mecânicas é muito importante para a escolha do material para

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105)

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS PARTE A ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas

Leia mais

APLICAÇÃO DOS POLÍMEROS EM ODONTOLOGIA CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS REQUISITOS PARA UMA RESINA ODONTOLÓGICA. 1. Compatibilidade Biológicos:

APLICAÇÃO DOS POLÍMEROS EM ODONTOLOGIA CLASSIFICAÇÃO DOS POLÍMEROS REQUISITOS PARA UMA RESINA ODONTOLÓGICA. 1. Compatibilidade Biológicos: APLICAÇÃO DOS POLÍMEROS EM ODONTOLOGIA Próteses totais Base, reembasadores, dentes artificiais. Materiais restauradores de cavidades Resinas compostas 2016-1 - Anusavice, Cap. 7 p. 136 Selantes Materiais

Leia mais

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução. Módulo II Ensaios Mecânicos GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução Módulo II Ensaios Mecânicos OBJETIVOS DOS ENSAIOS MECÂNICOS Os ensaios são realizados com o objetivo de se obter informações específicas em relação

Leia mais

MATERIAIS POLIMÉRICOS MATERIAIS POLIMÉRICOS

MATERIAIS POLIMÉRICOS MATERIAIS POLIMÉRICOS MATERIAIS POLIMÉRICOS Prof. Dr: Anael Krelling 1 2 3 4 Hidrocarbonetos submetidos a condições de temperatura e pressão apropriadas. Macromoléculas Ligação Covalente C carbono H hidrogênio O oxigênio N

Leia mais

Painel Espumas Flexíveis. Novo Sistema para Produção de Espumas Viscoelásticas Moldadas

Painel Espumas Flexíveis. Novo Sistema para Produção de Espumas Viscoelásticas Moldadas Painel Espumas Flexíveis Novo Sistema para Produção de Espumas Viscoelásticas Moldadas Agenda Viscoelasticidade Histórico e Definições Como obter o efeito Viscoelástico Tipos de Espumas Viscoelásticas

Leia mais

ESTUDO TEÓRICO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS EM LIGAS DE AÇO SAE 1020 E SAE 1045

ESTUDO TEÓRICO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS EM LIGAS DE AÇO SAE 1020 E SAE 1045 ESTUDO TEÓRICO EXPERIMENTAL DAS PROPRIEDADES MECÂNICAS EM LIGAS DE AÇO SAE 1020 E SAE 1045 Arthur Vinicius Ribeiro de Freitas Azevedo; Rodrigo Ernesto Andrade Silva; Allan Giuseppe de Araújo Caldas; Alexandre

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS III Propriedades de tração

PROPRIEDADES MECÂNICAS III Propriedades de tração INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA PROGRAMA DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS III Propriedades de tração Propriedades dos Materiais Ten Cel Sousa Lima, D. C. SUMÁRIO Regime plástico Propriedades

Leia mais

MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Mecânicas dos Materiais

MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Mecânicas dos Materiais MATERIAIS PARA ENGENHARIA DE PETRÓLEO - EPET069 - Propriedades Mecânicas dos Materiais Materiais Metálicos Um material cristalino pode deformar-se plasticamente por quatro mecanismos: deslizamento de planos

Leia mais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais

Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Capítulo 4 Propriedades Mecânicas dos Materiais Resistência dos Materiais I SLIDES 04 Prof. MSc. Douglas M. A. Bittencourt prof.douglas.pucgo@gmail.com Propriedades Mecânicas dos Materiais 2 3 Propriedades

Leia mais

Propriedades mecânicas dos materiais

Propriedades mecânicas dos materiais Propriedades mecânicas dos materiais Ensaio de tração e compressão A resistência de um material depende de sua capacidade de suportar uma carga sem deformação excessiva ou ruptura. Essa propriedade é inerente

Leia mais

Painel Espumas Flexíveis. Novo Sistema para Produção de Espumas Viscoelásticas Moldadas

Painel Espumas Flexíveis. Novo Sistema para Produção de Espumas Viscoelásticas Moldadas Painel Espumas Flexíveis Novo Sistema para Produção de Espumas Viscoelásticas Moldadas Agenda Viscoelasticidade Histórico e Definições Como obter o efeito Viscoelástico Tipos de Espumas Viscoelásticas

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

Materiais Poliméricos

Materiais Poliméricos Materiais Poliméricos -Introdução O termo "plástico" é geralmente empregado para designar os materiais orgânicos que podem ser moldados por deformação plástica, adquirindo e conservando uma forma planejada,

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

Resistência dos Materiais

Resistência dos Materiais Resistência dos Materiais Eng. Mecânica, Produção UNIME 2016.1 Lauro de Freitas, Março, 2016. 2 Tensão e deformação: Carregamento axial Conteúdo Tensão e Deformação: Carregamento Axial Deformação Normal

Leia mais

ÓLEOS DE PROCESSO. Matéria Técnica

ÓLEOS DE PROCESSO. Matéria Técnica Matéria Técnica ÓLEOS DE PROCESSO AUTORES: JORDÃO GHELLER - QUÍMICO INDUSTRIAL E TÉCNICO DE DESENVOLVIMENTO DO SENAI/CETEPO MELISSA PERON E SÁ CARNEIRO DE SOUSA - ENGENHEIRA QUÍMICA DA PETROBRÁS DISTRIBUIDORA

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO POR MEIO DE ANÁLISE DE IMPRESSÃO EM ENSAIO DE DUREZA

DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO POR MEIO DE ANÁLISE DE IMPRESSÃO EM ENSAIO DE DUREZA DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ENCRUAMENTO POR MEIO DE ANÁLISE DE IMPRESSÃO EM ENSAIO DE DUREZA 1 OZORIO, Marcelo de Jesus Cevey 2 MACHADO, Joubert Alexandro 3 Meer, Marco Van Der Resumo O encruamento

Leia mais

Generalidades. Metal. Elemento químico, sólido, com estrutura cristalina e com as seguintes propriedades de interesse para a Engenharia

Generalidades. Metal. Elemento químico, sólido, com estrutura cristalina e com as seguintes propriedades de interesse para a Engenharia Materiais Metálicos Generalidades Metal Elemento químico, sólido, com estrutura cristalina e com as seguintes propriedades de interesse para a Engenharia Alta dureza Grande resistência mecânica Elevada

Leia mais

CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 TEORIA: 60 PRÁTICA:-x- CÓDIGO: 245 E M E N T A

CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 TEORIA: 60 PRÁTICA:-x- CÓDIGO: 245 E M E N T A DEPARTAMENTO: Engenharia Mecânica DISCIPLINA: Tópicos Especiais - Comportamento Mecânico e Seleção dos Materiais de Engenharia SIGLA: CMS CARGA HORÁRIA TOTAL: 60 TEORIA: 60 PRÁTICA:-x- CÓDIGO: 245 CURSO:

Leia mais

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução

GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução GMEC7301-Materiais de Construção Mecânica Introdução TIPOS DE MATERIAIS Quais são os materiais disponíveis para o engenheiro? Classificação dos materiais. i O sistema de classificação mais comum considera

Leia mais

SMM SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA PROJETO MECÂNICO Ref.: Materials Selection for Materials Design Michael F. Ashby

SMM SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA PROJETO MECÂNICO Ref.: Materials Selection for Materials Design Michael F. Ashby SMM0333 - SELEÇÃO DE MATERIAIS PARA PROJETO MECÂNICO Ref.: Materials Selection for Materials Design Michael F. Ashby Prof. Dr. José Benedito Marcomini (ASM METALS HANDBOOK, VOL.20) 2 3 (ASM METALS HANDBOOK,

Leia mais

MODELOS PARA DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DE LIGAS METÁLICAS UTILIZANDO ENSAIOS DE PENETRAÇÃO INSTRUMENTADA

MODELOS PARA DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DE LIGAS METÁLICAS UTILIZANDO ENSAIOS DE PENETRAÇÃO INSTRUMENTADA doi: 10.4322/tmm.00301003 MODELOS PARA DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE ELASTICIDADE DE LIGAS METÁLICAS UTILIZANDO ENSAIOS DE PENETRAÇÃO INSTRUMENTADA Resumo Cristiano Brunetti 1 Mario Vitor Leite 2 Giuseppe

Leia mais

5 Discussão dos resultados

5 Discussão dos resultados 103 5 Discussão dos resultados É importante observar a ausência de dados na literatura sobre soldagem de poliamida 12 pelo processo de termofusão, para comparação específica com os dados obtidos nesta

Leia mais

Física dos Materiais FMT0502 ( )

Física dos Materiais FMT0502 ( ) Física dos Materiais FMT0502 (4300502) 1º Semestre de 2010 Instituto de Física Universidade de São Paulo Professor: Antonio Dominguesdos Santos E-mail: adsantos@if.usp.br Fone: 3091.6886 http://plato.if.usp.br/~fmt0502n/

Leia mais

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Comportamento Mecânico dos Materiais Parte I

ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais. Comportamento Mecânico dos Materiais Parte I ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais Comportamento Mecânico dos Materiais Parte I PMT 3100 - Fundamentos de Ciência e Engenharia dos Materiais

Leia mais

Propriedades Mecânicas: O Ensaio de Tração Uniaxial

Propriedades Mecânicas: O Ensaio de Tração Uniaxial Propriedades Mecânicas: O Ensaio de Tração Uniaxial Tensão e deformação Ensaios: Tração Compressão Cisalhamento Torção Tensão e deformação Cálculo da tensão (Para tração e compressão): Onde: σ= Tensão

Leia mais

Estabilidade. Marcio Varela

Estabilidade. Marcio Varela Estabilidade Marcio Varela Esforços internos O objetivo principal deste módulo é estudar os esforços ou efeitos internos de forças que agem sobre um corpo. Os corpos considerados não são supostos perfeitamente

Leia mais

Seleção dos Materiais

Seleção dos Materiais Sumário Fatores gerais de influência na seleção de materiais 1 Critérios de 2 Matriz de Decisão............................... 3 Índice de Mérito................................ 4 2 Fatores gerais de influência

Leia mais

Materiais e Processos Construtivos. Propriedades. Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º. Instrutor

Materiais e Processos Construtivos. Propriedades. Frank Cabral de Freitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º. Instrutor Propriedades rank Cabral de reitas Amaral 1º º Ten.-Eng.º Instrutor Março/2005 Programação SEMANA DATA TÓPICOS 1 2 3 4 5 6 7 8 06/mar 09/mar 13/mar 16/mar 20/mar 23/mar 27/mar 30/mar 3/abr 6/abr 10/abr

Leia mais

28/09/2017. Ewaldo Luiz de Mattos Mehl. Departamento de Engenharia Elétrica

28/09/2017. Ewaldo Luiz de Mattos Mehl. Departamento de Engenharia Elétrica Ewaldo Luiz de Mattos Mehl Departamento de Engenharia Elétrica mehl@ufpr.br 1 Agenda: Arranjos atômicos Estrutura cristalina Tipos de estruturas Influência nas propriedades Defeitos na estrutura cristalina

Leia mais

Avaliação das Propriedades Termo-Mecânicas de Borracha Nitrílica após Ensaio de Compatibilidade de acordo com ASTM D 3455

Avaliação das Propriedades Termo-Mecânicas de Borracha Nitrílica após Ensaio de Compatibilidade de acordo com ASTM D 3455 N R M A S E Avaliação das Propriedades Termo-Mecânicas de Borracha Nitrílica após Ensaio de Compatibilidade de acordo com ASTM D 3455 Adailze L. Meyer, Gabriel P. de Souza, Suely M. de liveira, Fábio Tomczak,

Leia mais

Propriedades de resistência ao calor

Propriedades de resistência ao calor As propriedades de resistência de ARPRO podem ser cruciais dependendo da aplicação. Apresenta-se abaixo o conjunto de informações técnicas abrangidas no presente documento: 1. Durabilidade expectável de

Leia mais

Introdução ao estudo das Estruturas Metálicas

Introdução ao estudo das Estruturas Metálicas Introdução ao estudo das Estruturas Metálicas Processos de produção Propriedades físicas e mecânicas do aço estrutural FTC-116 Estruturas Metálicas Eng. Wagner Queiroz Silva UFAM Composição do aço O elemento

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS 02

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS 02 Engenharia da Computação 1 4º / 5 Semestre RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS 02 Prof Daniel Hasse Tração e Compressão Vínculos e Carregamentos Distribuídos SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP Aula 04 Vínculos Estruturais

Leia mais

Análise por elementos finitos do contato em ensaios de indentação instrumentada

Análise por elementos finitos do contato em ensaios de indentação instrumentada VIII Encontro de Iniciação Científica do LFS 03-04 maio de 2007, 6-12 Análise por elementos finitos do contato em ensaios de indentação instrumentada G. S. Böhme, R. M. Souza Laboratório de Fenômenos de

Leia mais

Temperatura (T, 0 C)

Temperatura (T, 0 C) Figura 2.9 Variação no limite de escoamento de uma liga de alumínio e do cobre puro com a variação na taxa de deformação e temperatura de teste para uma liga de alumínio, Dieter (1988), e para o cobre

Leia mais

2. Considerando a figura dada na questão 2, explique a principal dificuldade de conformação da sílica fundida em relação ao vidro de borosilicato.

2. Considerando a figura dada na questão 2, explique a principal dificuldade de conformação da sílica fundida em relação ao vidro de borosilicato. Lista de Exercícios Materiais Cerâmicos 1. Num vidro, a deformação pode ocorrer por meio de um escoamento isotrópico viscoso se a temperatura for suficientemente elevada. Grupos de átomos, como por exemplo

Leia mais

Construir o elo de ligação entre o estado de tensão e o estado de deformação.

Construir o elo de ligação entre o estado de tensão e o estado de deformação. Universidade Federal de Alagoas Centro de Tecnologia Curso de ngenharia Civil Disciplina: Mecânica dos Sólidos 2 Código: CIV3 Professor: duardo Nobre Lages Relações Constitutivas Maceió/AL Objetivo stado

Leia mais

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS POLÍMEROS 4

COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS POLÍMEROS 4 COMPORTAMENTO MECÂNICO DOS POLÍMEROS 4 Propriedades Mecânicas de Materiais Poliméricos Dois tipos principais de interesse para Engenharia. Velocidades de teste de média a baixa Impacto: altas velocidades

Leia mais

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007

8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 8º CONGRESSO IBEROAMERICANO DE ENGENHARIA MECANICA Cusco, 23 a 25 de Outubro de 2007 CARACTERIZAÇÃO DA RESINA TERMOPLÁSTICA DE POLIPROPILENO UTILIZADA NA FABRICAÇÃO DE CADEIRAS PLÁSTICAS Parmentier Carvalho,

Leia mais

1 Introdução 1.1 Definição do Problema

1 Introdução 1.1 Definição do Problema 1 Introdução 1.1 Definição do Problema A engenharia de perfuração é uma das áreas na indústria que envolve o estudo da iteração entre a rocha e o cortador. Muitos estudos nesta área têm sido desenvolvidos

Leia mais

Ensaio Tração Polímero

Ensaio Tração Polímero Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Departamento de Engenharia de Materiais, Aeronáutica e Automobilística Ensaio Tração Polímero SMM0342- Introdução aos Ensaios Mecânicos dos

Leia mais

Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais

Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais FACULDADE SUDOESTE PAULISTA Ciência e Tecnologia de Materiais Prof. Ms. Patrícia Corrêa Ensaios e propriedades Mecânicas em Materiais Ensaios Mecânicos Os ensaios mecânicos consistem num conjunto de procedimentos

Leia mais

ESTUDO DO EFEITO DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA EM COMPÓSITOS PU/SERRAGEM ATRAVÉS DO ENSAIO DE FLEXÃO

ESTUDO DO EFEITO DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA EM COMPÓSITOS PU/SERRAGEM ATRAVÉS DO ENSAIO DE FLEXÃO ESTUDO DO EFEITO DA RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA EM COMPÓSITOS PU/SERRAGEM ATRAVÉS DO ENSAIO DE FLEXÃO V. D. Kienen(1),. L. Todt(1), E. C. Azevedo (1) e S. Claro. Neto (2) UTFPR, Rua Sete de Setembro 3165 Curitiba

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS DE

PROPRIEDADES MECÂNICAS DE DE MATERIAIS METÁLICOS CONCEITO DE TENSÃO E DEFORMAÇÃO Formas de aplicação de carga: 2 1 COMPORTAMENTO ELÁSTICO E PLÁSTICO 3 COMPORTAMENTO ELÁSTICO E PLÁSTICO 4 2 COMPORTAMENTO ELÁSTICO 5 COMPORTAMENTO

Leia mais

SUMÁRIO. 2 P á g i n a

SUMÁRIO. 2 P á g i n a SUMÁRIO INTRODUÇÃO... 03 1. CONCEITOS FUNDAMENTAIS SOBRE O POLÍMERO... 04 1.1 Definição de polímeros... 04 1.2 Cadeia produtiva de polímeros... 04 2. POLIPROPILENO... 06 2.1 Comercialização do polipropileno...

Leia mais

MATERIAIS POLIMÉRICOS

MATERIAIS POLIMÉRICOS ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais MATERIAIS POLIMÉRICOS PMT 2100 - Introdução à Ciência dos Materiais para Engenharia 2º Semestre de

Leia mais

TYREFLEX. Asfalto Modificado por Pó de Pneus

TYREFLEX. Asfalto Modificado por Pó de Pneus TYREFLEX Asfalto Modificado por Pó de Pneus Matriz da cbb ASFALTOS Curitiba - PR cbb ASFALTOS Indústria e comércio de produtos e serviços para pavimentação para os diversos setores da economia, garantindo

Leia mais

UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I

UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I UNIDADE 9 Propriedades Mecânicas I 1. Fios de aço carbono com área de seção transversal nominal de 62,9 mm 2 são utilizados para a fabricação de peças pré-moldadas de concreto protendido. Nessas peças,

Leia mais

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO Autores: Pedro Henrique Gwiggner SERIGHELLI 1, Cristiano José TURRA 2, David Roza JOSÉ 3. 1 Graduando

Leia mais

Espumas viscoelásticas para máquinas continuas. 12 Novembro 2010

Espumas viscoelásticas para máquinas continuas. 12 Novembro 2010 Espumas viscoelásticas para máquinas continuas 12 Novembro 2010 Sobre a Bayer MaterialScience Presente nos cinco continentes 30 unidades de produção ao redor do mundo Mais de 15.400 funcionários no mundo

Leia mais

Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (14. o Parte) Selagem de juntas de pavimentos rígidos

Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (14. o Parte) Selagem de juntas de pavimentos rígidos 1 Tópicos laboratoriais e/ou exercícios (14. o Parte) Hélio Marcos Fernandes Viana Tema: Selagem de juntas de pavimentos rígidos Conteúdo da aula 1 Objetivos da selagem das juntas dos pavimentos rígidos

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DE SOLUÇÃO DE POLIBUTENO + QUEROSENE

CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DE SOLUÇÃO DE POLIBUTENO + QUEROSENE Departamento de Engenharia Mecânica CARACTERIZAÇÃO REOLÓGICA DE SOLUÇÃO DE POLIBUTENO + QUEROSENE Alunas: Juliana de Paiva Corrêa Orientadora: Mônica Feijó Naccache Introdução O uso de compósitos com matriz

Leia mais

Tensão convencional: P A. σ = Deformação convencional: = l

Tensão convencional: P A. σ = Deformação convencional: = l Ensaio de Tração Tensão convencional: σ = P A 0 Deformação convencional: ε = l l l 0 0 2 A Amostra Área de medida A Stainless Steel sample is loaded in the tester. This device, called an EXTENSOMETER,

Leia mais

REPARO DE DUTOS DANIFICADOS UTILIZANDO MATERIAIS COMPÓSITOS

REPARO DE DUTOS DANIFICADOS UTILIZANDO MATERIAIS COMPÓSITOS REPARO DE DUTOS DANIFICADOS UTILIZANDO MATERIAIS COMPÓSITOS Lizabeth Grace Castellares CENPES/PETROBRÁS Trabalho apresentado na 6 Conferência Sobre Tecnologia de Equipamentos, Salvador, agosto, 2002 As

Leia mais

Engenharia de Superfícies SUPERFÍCIES EM CONTATO

Engenharia de Superfícies SUPERFÍCIES EM CONTATO Engenharia de Superfícies SUPERFÍCIES EM CONTATO 1 Aplicação de problemas de mecânica de contato começou com Heinrich Hertz na solução de problemas de deformação elástica entre superfícies parabólicas

Leia mais

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI a 10 de outubro. Olinda - Pernambuco - Brasil

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica. SENDI a 10 de outubro. Olinda - Pernambuco - Brasil XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Avaliação de anéis de amarração usados nas redes protegidas de distribuição de energia

Leia mais

MATERIAIS ELASTOPLÁSTICOS

MATERIAIS ELASTOPLÁSTICOS MATERIAIS ELASTOPLÁSTICOS - DESCRIÇÃO DO COMPORTAMENTO ELASTOPLÁSTICO Alguns elementos característicos dos ensaios de tração simples são analisados a seguir para identificar os fenômenos que devem ser

Leia mais

RELATÓRIO DE ENSAIO N 2248/18. Rubber Seal Comércio de Produtos de Borracha Ltda Av. Paraná, 787 Mandirituba PR DESCRIÇÃO DA AMOSTRA:

RELATÓRIO DE ENSAIO N 2248/18. Rubber Seal Comércio de Produtos de Borracha Ltda Av. Paraná, 787 Mandirituba PR DESCRIÇÃO DA AMOSTRA: INTERESSADO: Rubber Seal Comércio de Produtos de Borracha Ltda Av. Paraná, 787 Mandirituba PR DESCRIÇÃO DA AMOSTRA: Amostra constituída por 5 placas com dimensões aproximadas de 145x145x1,8mm, 6 batoques

Leia mais

PROPRIEDADES MECÂNICAS II

PROPRIEDADES MECÂNICAS II INSTITUTO MILITAR DE ENGENHARIA PROGRAMA DE CIÊNCIA DOS MATERIAIS PROPRIEDADES MECÂNICAS II Propriedades dos Materiais Ten Cel Sousa Lima, D. C. SUMÁRIO Ensaio de tração Propriedades elásticas Propriedades

Leia mais

Simulação Numérica do Ensaio Vickers em Materiais com Características Frágeis

Simulação Numérica do Ensaio Vickers em Materiais com Características Frágeis Simulação Numérica do Ensaio Vickers em Materiais com Características Frágeis Danilo Amorim da Silva amorim8silva@yahoo.com.br Universidade Federal de São João del Rei. Praça Frei Orlando, 170, Departamento

Leia mais

Universidade de Lisboa

Universidade de Lisboa Universidade de Lisboa Instituto Superior Técnico Ciência de Materiais 1º Teste (14. Abril.2014) Cotações Pergunta Cotação 1. (a) 0,50 1. (b) 0,50 1. (c) 0,50 1. (d) 0,50 2. (a) 0,50 2. (b) 0,50 2. (c)

Leia mais

Desempenho de geomembranas de HDPE após degradação ultravioleta e térmica

Desempenho de geomembranas de HDPE após degradação ultravioleta e térmica Desempenho de geomembranas de HDPE após degradação ultravioleta e térmica Fernando Luiz Lavoie Escola de Engenharia de São Carlos (EESC USP), São Carlos, Brasil, fllavoie@yahoo.com.br Benedito de Souza

Leia mais

Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos. Princípio de Ciências dos Materiais Prof.: Luciano H. de Almeida

Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos. Princípio de Ciências dos Materiais Prof.: Luciano H. de Almeida Centro Universitário da Fundação Educacional de Barretos Princípio de Ciências dos Materiais Prof.: Luciano H. de Almeida Conteúdo Programático 1. Introdução à ciência dos materiais 2. Ligação química

Leia mais

Ensaios dos. Materiais. Ensaios Mecânicos. dos Materiais - Tração. Universidade de São Paulo. Escola de Engenharia de Lorena

Ensaios dos. Materiais. Ensaios Mecânicos. dos Materiais - Tração. Universidade de São Paulo. Escola de Engenharia de Lorena Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de Lorena Departamento de Engenharia de Materiais Ensaios dos Ensaios Mecânicos Materiais dos Materiais - Tração Introdução à Ciência dos Materiais Prof.

Leia mais

PMR 2202 Projeto 2 - Estampagem

PMR 2202 Projeto 2 - Estampagem PMR 2202 Projeto 2 - Estampagem Os ensaios de fabricação avaliam características intrínsecas do material em produção. Geralmente processos de conformação mecânica de materiais metálicos exigem o conhecimento

Leia mais

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO

MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO MÉTODO NUMÉRICO PARA A DETERMINAÇÃO DO MÓDULO DE TENACIDADE DE MATERIAIS A PARTIR DE ENSAIOS DE TRAÇÃO Autores: Pedro Henrique Gwiggner SERIGHELLI 1, Cristiano José TURRA 1, David Roza JOSÉ 2. 1 Graduando

Leia mais

Projeto de Pesquisa EFEITO DA TEMPERATURA E VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO NO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE ALUMÍNIO DE PUREZA COMERCIAL

Projeto de Pesquisa EFEITO DA TEMPERATURA E VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO NO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE ALUMÍNIO DE PUREZA COMERCIAL i. e x e Prof. Dr. Rodrigo Magnabosco rodrmagn@fei.edu.br Projeto de Pesquisa EFEITO DA TEMPERATURA E VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO NO ENSAIO DE COMPRESSÃO DE ALUMÍNIO DE PUREZA COMERCIAL Orientador: Prof.

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA RADIAÇÃO POR FEIXES DE ELÉTRONS NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO POLIPROPILENO

AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DA RADIAÇÃO POR FEIXES DE ELÉTRONS NAS PROPRIEDADES MECÂNICAS DO POLIPROPILENO 2009 International Nuclear Atlantic Conference - INAC 2009 Rio de Janeiro,RJ, Brazil, September27 to October 2, 2009 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ENERGIA NUCLEAR - ABEN ISBN: 978-85-99141-03-8 AVALIAÇÃO DOS

Leia mais

Plasticos e Vidros para Construção

Plasticos e Vidros para Construção Materiais de Construção Plasticos e Vidros para Construção Autor: Eng.º José James Nicol s Maputo, Outubro de 2010 PLASTICOS Conteudo: 1. Introdução ao estudo do plástico: Definição; Fabricação; Classificação;

Leia mais

É possível observar fenómenos de fusão, cristalização e outras

É possível observar fenómenos de fusão, cristalização e outras A análise térmica permite caracterizar materiais em termos das suas propriedades físico-químicas ao nível macromolecular É possível observar fenómenos de fusão, cristalização e outras transições de fase

Leia mais

Sumário. Conceitos. Extremos clássicos. Conceitos. TR Tecnologia dos Revestimentos

Sumário. Conceitos. Extremos clássicos. Conceitos. TR Tecnologia dos Revestimentos PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA CIVIL TR Tecnologia dos Revestimentos Aula 9 Reologia: conceitos básicos Sumário Conceitos Deformação em um sólido ideal Deformação em um fluido ideal Comportamento

Leia mais

Resposta Questão 1. Resposta Questão 2

Resposta Questão 1. Resposta Questão 2 GABARITO DA PROVA DO PROCESSO DE SELEÇÃO PARA O PROGRAMA DE PÓS- GRADUAÇÃO 1 SEMESTRE DE 018 FÍSICA E QUÍMICA DE MATERIAIS UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI Resposta Questão 1 a) Considerando o

Leia mais

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos

2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos 2 Fundamentos para a avaliação de integridade de dutos com perdas de espessura e reparados com materiais compósitos Este capítulo apresenta um resumo dos fundamentos básicos de avaliação de dutos com e

Leia mais

3. Materiais e Métodos

3. Materiais e Métodos 34 3. Materiais e Métodos A literatura apresenta vários trabalhos que adotam o método de elementos finitos para análise da distribuição de tensões em diversos equipamentos, elementos de máquinas, peças

Leia mais

Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas.

Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas. Fadiga Um metal rompe-se por fadiga quando submetido a tensões cíclicas. Fratura é de aparência frágil, mesmo que em materiais dúcteis, com formação de uma série de anéis que se desenvolvem do início da

Leia mais

Propriedades Mecânicas de Metais, Cerâmicos e Polímeros

Propriedades Mecânicas de Metais, Cerâmicos e Polímeros Propriedades Mecânicas de Metais, Cerâmicos e Polímeros Ciência de Materiais - investiga a relação existente entre a estrutura e as propriedades dos materiais Engenharia de Materiais - concebe a estrutura

Leia mais

4 A natureza da deformação mecânica do Nitreto de Gálio não dopado por nanoindentação

4 A natureza da deformação mecânica do Nitreto de Gálio não dopado por nanoindentação 4 A natureza da deformação mecânica do Nitreto de Gálio não dopado por nanoindentação Neste capítulo será apresentado o estudo sobre o mecanismo de deformação de filmes finos de GaN não dopado, com orientação

Leia mais

Lista de Exercícios 05. Comportamento Mecânico dos Materiais - Parte I

Lista de Exercícios 05. Comportamento Mecânico dos Materiais - Parte I 1 Lista de Exercícios 5 Comportamento Mecânico dos Materiais - Parte I 1. Considere as curvas tensão de engenharia versus deformação de engenharia para os três materiais (A, B e C) e responda as afirmativas

Leia mais

PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1

PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1 PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1 7.1. Introdução e hipóteses gerais Vimos na aula anterior as equações necessárias para a solução de um problema geral da Teoria

Leia mais

Hardflex PU BOLETIM TÉCNICO. Adesivo selante flexível de poliuretano para uso geral. Descrição

Hardflex PU BOLETIM TÉCNICO. Adesivo selante flexível de poliuretano para uso geral. Descrição Hardflex PU Adesivo selante flexível de poliuretano para uso geral. Descrição HARDFLEX PU é um adesivo selante flexível de poliuretano, monocomponente, que não escorre e de ótima elasticidade. Cura através

Leia mais

Avaliação do efeito da adição de peróxido de dicumila (DCP) nas propriedades de polietileno de alta massa molecular

Avaliação do efeito da adição de peróxido de dicumila (DCP) nas propriedades de polietileno de alta massa molecular Avaliação do efeito da adição de peróxido de dicumila (DCP) nas propriedades de polietileno de alta massa molecular Marisa C. G. Rocha 1*, Mariana de F. Oliveira 1 (IT)*, Jorge de M. Futigami 1 1 - Instituto

Leia mais