ISBD (CR) Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada das Publicações em Série e de Outros Recursos Contínuos

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1 ISBD (CR) Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada das Publicações em Série e de Outros Recursos Contínuos Rosa Maria Galvão Directora de Serviços de Colecções e Acesso 1. INTRODUÇÃO A ISBD(CR) é um documento normativo, elaborado pela IFLA, que fornece as regras para a descrição bibliográfica das publicações em série e outros recursos contínuos. Esta ISBD, publicada em 2002, resulta da revisão da ISBD(S) 1. Tanto a presente ISBD como as restantes fazem parte de um vasto conjunto designado por Família ISBD 2. Estas publicações normativas constituem a base da descrição bibliográfica dos vários tipos de materiais e podem ser usados directamente, como norma catalográfica, ou incorporadas nas regras de catalogação nacionais. Para poderem cumprir o seu papel normativo têm que manter um grau de actualidade e relevância ao mesmo tempo que devem proporcionar um período mínimo de utilização estável. Assim, para responder a estas duas solicitações, o Comité de Catalogação da IFLA decidiu em 1978 que as ISBD deviam ser revistas de 5 em 5 anos. Estas revisões podem ser de dois tipos: Pequenas intervenções introdução de mais exemplos e definições, interpretações de casos dúbios e correcção de erros; Intervenções de fundo - produção de uma nova norma ou o cessar de uma existente. A revisão da ISBD(S), cuja primeira publicação remonta a 1974, com revisões posteriores em 77 e 88, integra-se, com esta revisão de 2002, no âmbito das intervenções de fundo. DA ISBD(S) À ISBD(CR) Com o propósito de fazer o acompanhamento e revisão da descrição bibliográfica das publicações em série formou-se em 1998, no âmbito do Comité de Catalogação da IFLA, o Grupo de trabalho ISBD(S). Entre a revisão de 88 e a presente edição mediaram catorze anos, período demasiado longo se atendermos à natureza dos materiais que 1 A versão portuguesa está já em fase de revisão final e prevê-se a sua publicação a muito curto prazo. 2 Disponível em www: URL: 1

2 estamos a descrever e aos diferentes tipos de publicações que entretanto apareceram fruto das novas tecnologias aplicadas à produção e comunicação de informação. Este longo intervalo de tempo deveu-se, essencialmente, às decisões de fundo tomadas pela IFLA. A seguir a uma primeira campanha de revisão, lançada nos anos 80, que se pautou essencialmente pelo reforço da harmonização e coerência entre as ISBD, seguiu-se um período de reflexão, durante os anos 90, período durante o qual emergiu um novo documento o Functional Requiremnts for bibliographic Description (FRBR) 3, cujos novos conceitos e terminologia vieram a ter uma influência directa nas revisões das ISBD. Por esta razão, foi considerado de maior relevância fazer anteceder a continuação das revisões pela sua análise, sobretudo ao nível de: Ênfase nas operações efectuadas pelos utilizadores: pesquisar, identificar, seleccionar, obter (isto é, todo o trabalho biblioteconómico deve ter em conta estas quatro necessidades do utilizador, que são as necessidades de base). Atributos e as relação de que são dotadas as entidades de base: obra, expressão, manifestação, item. Avaliação dos graus de pertinência (isto é, o que tem que ser considerado obrigatório ou opcional, de acordo com o maior ou menor grau de pertinência para as operações efectuadas pelos utilizadores). Requisitos mínimos dos registos bibliográficos nacionais: - Com a definição do perfil das funções executadas por um registo bibliográfico, tendo em conta os diferentes suportes, as diferentes utilizações e as diferentes necessidades dos utilizadores; - Com a definição de um registo bibliográfico nacional de nível mínimo mais consentâneo a nível internacional. Analisados os resultados obtidos foi dada um maior ênfase aqueles que podiam ter um mais impacto sobre a revisão das ISBD, especialmente ao nível de: Pertinência dos dados elementos com menor taxa de pertinência relativamente às operações efectuadas pelos utilizadores e definidas no modelo pesquisar, identificar, seleccionar, obter, podem ser considerados facultativos. Terminologia instituiu-se o que podemos chamar de FeRBeRização da terminologia obra, expressão, manifestação, item passaram a fazer parte do vocabulário corrente, bem como 3 Publicado em 1998 e disponível na www: URL: 2

3 opções ao nível da descrição bibliográfica serem norteadas pela expressão se consideradas de interesse para o utilizador do catálogo. E, em 2000, dá-se início à 2ª campanha de revisão tendo já em conta os novos tipos de recursos a descrever. É neste contexto que se desenvolve a revisão da ISBD(S), agora CR, não só tendo em conta os FRBR, mas também a produção electrónica das publicações em série e a proliferação de publicações não tradicionais como os sítios web. Foi também a oportunidade para fazer face a um outro desafio: Desenvolver normas descritivas que incorporassem a totalidade do melhor e mais relevante das três principais normas da catalogação internacional para este tipo de publicações ISBD(S), AACR e ISSN. Com esta medida pretendia-se alcançar a harmonização destas três normas, minimizando as diferenças bibliográficas existentes, com vantagem não só para os catalogadores como também para os utilizadores da informação bibliográfica contida nas publicações em série. A altura foi propícia porque a Rede ISSN estava a rever o seu Manual e o Joint Steering Committee for Revision of AACR, estava a encetar o mesmo processo para as Anglo American Cataloguing Rules. O Grupo de Trabalho de revisão da ISBD(S) integrou também representantes do ISSN e das AACR. Para dar início à revisão e para que houvesse uma linha de trabalho coesa foi identificado um conjunto de temas para reflexão do Grupo: Âmbito da ISBD Definição de publicação em série Fontes para a descrição Alterações requeridas para um novo registo Publicações em múltiplos formatos Relação entre a forma de tratamento do título pela ISBD e pelo ISSN Transcrição versus identificação Título-chave como ponto de referência 2. A ISBD(CR) A ISBD(CR) inscreve-se na categoria geral definida pela IFLA para a descrição bibliográfica internacional normalizada e portanto respeita os princípios e o esquema geral, garantindo uma descrição bibliográfica 3

4 rigorosa e fiel passível de integrar sem problemas os catálogos multimédia e de possibilitar a troca a nível local, nacional ou internacional. Apesar da diferença fundamental entre um registo bibliográfico produzido com base na ISBD, cujo objectivo principal é a descrição do recurso, e o registo ISSN, cujo objectivo é a identificação do mesmo, e para o qual os elementos mais importantes são o título chave e o ISSN (Número Internacional Normalizado das Publicações em Série), houve um entendimento prévio entre o Grupo de Trabalho da IFLA encarregue da revisão e a Rede ISSN, no sentido de compatibilizarem, dentro do possível, os elementos dos dois registos. Por isso esta ISBD apresenta, para além da comparação com o esquema geral da ISBD(G), o cotejo entre o esquema da ISBD(CR) e o do ISSN. A harmonização com a comunidade AACR veio consubstanciar a alteração mais importante introduzida nesta revisão e que foi a de expandir o âmbito da serialidade, o qual passou a englobar não só as publicações em série propriamente ditas, mas também aquelas que possuem alguns atributos de publicação em série mas que não o são no sentido restrito da palavra. Surge assim um novo conceito de publicação em série o recurso integrante. Decerto todos nós já trabalhámos folhas móveis actualizáveis, o próprio UNIMARC Manual, 2nd ed., é um exemplo disso, e quantas vezes não nos interrogámos sobre a melhor opção para descrever este tipo de publicações: monografia ou publicação em série? Também a passagem da informação do papel para o formato electrónico é mais do que um simples acto de reprodução. A Internet providencianos vários tipos de recursos permanentes que são de natureza integrante, isto é: cada versão substitui a anterior, sem a existência de fascículos sucessivos. O alargar do domínio de aplicação da norma para incluir para além da publicação periódica, em papel ou electrónica, os recursos integrantes, deu origem a um novo conceito, o recurso contínuo. As publicações em folhas móveis, destinadas a serem actualizadas de forma permanente, foram transferidas do domínio da aplicação da ISBD(M) para o da ISBD(CR). Com esta nova leitura passou a haver a seguinte representação dos recursos bibliográficos 4

5 Recursos finitos Recursos contínuos Monografias Publ. em série Recursos Integrantes Multipartes Partes que permanecem separadas Actualizações permanentes integradas no todo 2.1 Terminologia A análise desta ISBD e a respectiva tradução levantaram alguns problemas terminológicos, quer ao nível de novos termos, quer ao nível de termos para os quais foi alargado o âmbito. Apareceram pela primeira vez conceitos, como foi o caso, entre outros, de recurso contínuo e recurso integrante, para os quais ainda não havia tradição de utilização na língua portuguesa, e que foi necessário compreender o alcance e escolher o vocábulo que se afigurasse mais correcto; apareceram igualmente outros conceitos e termos, já existentes na ISBD(S), mas que viram o seu âmbito alargado passando a integrar algumas particularidades, nem sempre de fácil tradução, umas por não serem prática corrente outras por não corresponderem de facto à realidade editorial portuguesa. Não é nossa intenção fazer nesta comunicação o levantamento de todas as situações encontradas, que nos obrigaram variadíssimas vezes a fazer cotejos com as soluções encontradas na língua francesa e na espanhola e a consultar outras publicações que, de algum modo, nos pudessem orientar na escolha do vocábulo mais correcto, apenas vamos destacar alguns conceitos que consideramos essenciais para um bom entendimento da ISBD(CR) 4. O primeiro prende-se com o próprio título, Recurso contínuo, que é definido como: 4 Definições retiradas da tradução portuguesa da ISBD(CR) 5

6 Recurso bibliográfico que é publicado ao longo do tempo sem conclusão predeterminada. Os recursos contínuos incluem as publicações em série e os recursos integrantes permanentes. Entendendo-se por Publicação em Série: Recurso contínuo publicado numa sucessão de fascículos ou partes separados, tendo normalmente numeração, sem conclusão predeterminada. As publicações em série incluem revistas, revistas ilustradas, revistas electrónicas, directórios publicados em partes sucessivas, relatórios anuais, jornais e séries monográficas. E por Recurso integrante: Recurso bibliográfico que se completa ou modifica por meio de actualizações que não permanecem separadas mas que se integram no todo. Os recursos integrantes podem ser finitos ou contínuos. Exemplos de recursos integrantes são as publicações em folhas móveis actualizáveis e os sítios web actualizáveis. Inerente ao recurso integrante surge-nos o termo Iteração, entendido como: Versão de um recurso integrante, quer esteja a ser publicado pela primeira vez, quer depois de ter sido actualizado. Acima destes termos aparece-nos o conceito mais lato de Recurso bibliográfico, onde é bem patente a influência dos FRBR ao focar a definição nas entidades que são de interesse para os utilizadores de uma base de dados obra, expressão, manifestação e item, e que é definido como: Expressão ou manifestação de uma obra ou de um item que constitui a base para a descrição bibliográfica. Um recurso bibliográfico pode ser em qualquer suporte ou combinação de suportes e pode ser tangível ou intangível. 2.2 Âmbito A expansão do âmbito da ISBD(CR) aos recursos integrantes introduziu um certo número de alterações, especialmente ao nível da base da descrição bibliográfica. Uma publicação em série impressa mantém constante, nos fascículos editados ao longo da sua edição, o título e a restante informação bibliográfica, permitindo a feitura de um registo catalográfico idêntico, independentemente do fascículo disponível que se tome como base para 6

7 a descrição; a versão electrónica pode manter a mesma coerência de informação, apresentando características idênticas, ou ser formatada com outra informação, perdendo-se o acesso aos dados disponíveis anteriormente. Neste último caso qual vai ser a base da descrição se a informação anterior deixa de existir? Como descrever uma publicação em série electrónica, quando o recurso sofreu alterações tais que apenas são identificáveis as informações contidas na última iteração? Como descrever um recurso integrante, quando apenas os dados referentes à última iteração estão disponíveis e deixou de ser possível aceder às informações anteriores sobre o título e restantes elementos? Porque as publicações periódicas e os recursos integrantes têm características diferentes, a ISBD estabelece uma prática diferenciada para estes dois tipos de recursos contínuos. A publicação periódica mantém a prática corrente e tem como base para a descrição bibliográfica o primeiro fascículo ou parte, ou na sua ausência, o primeiro fascículo ou parte de que se disponha. No recurso integrante o conceito de primeiro e de fascículo, não se aplica, porque podem desaparecer ou serem substituídos em cada actualização e portanto a base para a descrição é a iteração corrente, excepto para a data que deve ser a do início da publicação. Também para estabelecer a fonte principal de informação há diferenças, consoante se trate de recursos impressos ou não impressos. Para os recursos impressos a fonte principal de informação é a página de título 5 ou a página de título substituta, e para os recursos não impressos seguem-se as instruções indicadas na ISBD apropriada ao tipo de material. A ISBD(CR) introduz uma premissa importante, que é a de esclarecer que não há a preocupação, nem o intuito, de tornar cada ISBD exclusiva à descrição de um recurso. Cada ISBD integra um conjunto de regras coerentes para o tipo de recurso bibliográfico a que se destina mas, quando esse recurso apresenta características de outros tipos de materiais, recorrer-se à ISBD respectiva. Por exemplo, uma publicações em série de tipos específicos de materiais são descritos segundo a ISBD(CR), para os dados respeitantes à serialidade mas, no que diz respeito à Indicação geral da natureza do recurso, à zona 5 - descrição física, e, em alguns casos, a partes da 5 Por exemplo, para um recurso cartográfico em série consulte a ISBD(CM); para um registo sonoro em série consulte a ISBD(NBM). 7

8 zona 3 - zona específica de alguns tipos de material (ou tipo de publicação), estas serão colocadas de acordo com as ISBD específicas: ISBD(NBM), ISBD(CM), etc., isto é, no caso de uma série cartográfica, deverá proceder-se a uma combinação das zonas 3 da ISBD(CM) e da ISBD(CR) ou, se o recurso é electrónico, a uma combinação da ISBD(CR) e da ISBD(ER). 2.3 Alterações mais significativas A ISBD(CR), relativamente à ISBD(S), apresenta uma diminuição de casos em que é necessário fazer um novo registo bibliográfico na sequência de alterações ao título próprio. Verifica-se que houve um conjunto de opções balanceadas entre as necessidades do utilizador, a necessidade de providenciar um acesso correcto à informação e a necessidade de reduzir o número de intervenções sobre um registo bibliográfico (e os respectivos custos inerentes). Assim, estabeleceram-se um conjunto de situações divididas em duas grandes áreas: alterações significativas, que requerem uma nova descrição bibliográfica e alterações menos significativas que não requerem novo registo bibliográfico. Também a este nível se verificam diferenças consoante se está na presença de uma publicação em série ou de um recurso integrante Alterações que requerem uma nova descrição Publicação em série No caso das publicações em série, é necessário proceder-se a uma nova descrição quando o título próprio sofre alterações significativas. Consideram-se alterações significativas a adição, a supressão, a alteração, ou reordenação de qualquer das cinco primeiras palavras do título (seis se o título começar por artigo) ou a mudança do nome de uma colectividade em qualquer parte do título. Outras alterações também consideradas significativas nas publicações em série são: Título próprio constituído por um termo genérico e verificando-se a mudança de nome da colectividade editora. Alteração da menção de edição que passa a indicar uma mudança significativa da abrangência ou cobertura da publicação em série. Mudança de suporte físico. Títulos anteriormente dependentes que se tornam independentes. 8

9 Publicação em série cumulativa, em que as acumulações têm o mesmo título das edições iniciais e são na mesma língua, mas os seus conteúdos são significativamente diferentes (por ex. quando o conteúdo dos fascículos trimestrais de um índice se fundem numa lista alfabética de uma edição anual); Publicação em série que se funde com ou cinde de outra(s) publicação(ões) em série Recursos integrantes Nos recursos integrantes consideram-se alterações significativas para as quais é necessário proceder-se a uma nova descrição as seguintes: Alteração da menção de edição que passa a indicar uma alteração significativa do âmbito ou da cobertura do recurso. Mudança de suporte físico. Recurso resulta da fusão ou da cisão de um outro(s) recurso(s) Alterações que não requerem uma nova descrição Publicações em série Alterações pouco significativas no título próprio das publicações em série não necessitam de um novo registo bibliográfico, devendo a informação relativa ao novo título ser dada em nota. São consideradas alterações pouco significativas: o Alteração na representação de uma ou mais palavras, por exemplo: uma ortografia versus outra; palavra abreviada, sinal ou símbolo (ex. & ) versus forma desenvolvida; numeração árabe versus numeração romano; número ou data versus forma desenvolvida; palavra com hífen versus palavra sem hífen; palavra composta versus duas palavras compostas com ou sem hífen. o Alteração de um acrónimo ou sigla versus a sua forma desenvolvida. o Alteração na flexão de uma palavra, por exemplo do singular para o plural. o Alteração por adição, eliminação, ou mudança de artigos, preposições e conjunções em qualquer parte do título. o Alteração em qualquer parte do título que envolva o nome da colectividade ao nível de elementos da sua hierarquia ou da sua ligação gramatical (por ex. a adição, eliminação, ou rearranjo do nome da colectividade ou da substituição da forma variante, incluindo uma abreviatura). 9

10 o Alteração por adição, supressão, ou alteração de pontuação, incluindo siglas e letras com pontuação de separação versus as mesmas sem pontuação de separação em qualquer parte do título. o Alteração na ordem dos títulos quando o título é dado em mais do que uma língua na fonte principal de informação, desde que o título escolhido anteriormente como título próprio apareça como título paralelo. o Alteração na ligação do título à numeração por adição, supressão, ou alteração de palavras. o Uso regular de dois ou mais títulos próprios em fascículos diferentes de uma publicação em série. o Adição, supressão, ou alteração na ordem de uma lista de palavras em qualquer parte do título, desde que não haja alteração significativa no assunto. o Adição ou supressão em qualquer parte do título de palavras que indicam o tipo de recurso tais como magazine, jornal, boletim ou o seu equivalente noutras línguas. Recursos integrantes Qualquer alteração da informação que não se enquadre nas alterações significativas já referidas, não dá lugar a novo registo bibliográfico, mas a informação é alterada para reflectir a nova informação. Nestes recursos a descrição bibliográfica é baseada na última iteração, assim: O registo bibliográfico reflecte as modificações do recurso. A informação anterior é dada em nota, para o título próprio geralmente, para outros elementos se necessário. CONCLUSÃO 1. Interoperacionalidade das ISBD A proliferação de recursos bibliográficos na Internet conduziu a novas necessidades quer ao nível dos utilizadores quer a quem tem por missão prestar-lhes informação. Não há dúvida que a melhor maneira de pesquisar estes recursos de uma forma normalizada é fazê-lo através de um catálogo, utilizando as técnicas de descrição bibliográfica já nossas conhecidas. Neste contexto, o aparecimento em 1997 da ISBD(ER) - Descrição Bibliográfica Internacional Normalizada de Recursos Electrónicos, deu-nos a possibilidade de o fazer. No entanto, tornou-se também evidente que não estavam contempladas neste documento a especificação de determinadas elementos necessários a uma gama de recursos que oscilavam entre as características de uma monografia e as de uma publicação em série. Como descrever correctamente um sítio web ou uma base de dados em actualização permanente? Como fazer com títulos de publicações periódicas apresentadas conjuntamente 10

11 numa página web? Monografia ou publicação periódica, que opção tomar? A revisão da ISBD(S) e o alargamento do âmbito ao que se convencionou designar por recurso integrante, dando origem ao novo conceito de recurso contínuo (CR), veio solucionar estas dúvidas e esclarecer quanto ao modo correcto de descrição bibliográfica. A ISBD(CR) introduziu também a premissa importante de não haver a preocupação de exclusividade de uma ISBD à descrição de um recurso. Sempre que um recurso integra características de outros tipos de recurso, deve recorrer-se, em conjugação, à ISBD respectiva, assim, um recurso contínuo electrónico, é descrito com base na ISBD(CR) mas terá obrigatoriamente que ser completado com dados prescritos na ISBD(ER). 2. Harmonização normativa Embora possa ser menos visível a nível local, a harmonização verificada entre a ISBD(CR), as AACR e o ISSN, foi de grande importância no âmbito internacional. A partilha de esforços para a manutenção constante das normas respeitantes às publicações em série e, por conseguinte, ao esclarecimento de casos complexos e opção por soluções similares, veio contribuir para: Maior oportunidade de partilha de dados ao nível nacional e internacional com a consequente redução de custos. Aumento de possibilidade de cooperação internacional, ao nível da criação de reportórios ou outros produtos. Oportunidade das agências nacionais utilizarem um único registo tanto para a base de dados como para o envio para a Rede ISSN. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS IFLA - ISBD (CR) : International Standard Bibliographic Description for Serials and other Continuing Resources / Approved by the Standing Committees of the IFLA Section on Cataloguing and the IFLA Section on Serial Publications. München : K. G. Saur, xi, 112 p. (UBCIM Publications. New series ; 24). Também disponível em www: URL : ISBN

12 IFLA. Group on the Functional Requirements for Bibliographic Records - Functional requirements for bibliographic Rrecords : final report. Munchen : K. G. Saur, (UBCIM Publications. New series ; 19). Também disponível em WWW: URL: ISBN X PARENT, Ingrid From ISBD(S) to ISBD(CR) : a voyage of discovery and alignment. In IFLA Meeting of Experts on an International Cataloguing Code, 1 st, Frankfurt, 2003.[Consult. Em: 2 Maio 2006]. Disponível em WWW: URL: 12

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