Unidade de Conservação: Não está localizada em unidade de conservação Bacia Hidrográfica: São Francisco Sub Bacia: Paracatu
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1 PARECER ÚNICO - SUPRAMNOR PROTOCOLO Nº /2008 Indexado ao(s) Processo(s) Licenciamento Ambiental Nº /2004/001/2007 Deferida Outorga Nº. - - APEF Nº. - - Reserva legal Nº. - - Empreendimento: Fazenda Paraíso /João Ranulfo Pereira CPF: Município: João Pinheiro - MG Unidade de Conservação: Não está localizada em unidade de conservação Bacia Hidrográfica: São Francisco Sub Bacia: Paracatu Atividades objeto do licenciamento: Código DN 74/04 Descrição Classe G Culturas anuais, excluindo a olericultura. 5 G Cultura de cana-de-açúcar. 5 G Criação de ovinos, bovinos de corte e búfalos de corte. 2 G Beneficiamento primário de produtos agrícolas: Limpeza, lavagem, secagem, descascamento ou classificação. 1 G Armazenagem de grãos ou sementes não associadas a outras atividades listadas. 2 G Barragem de irrigação ou de perenização para agricultura. 3 Medidas mitigadoras: (X)SIM ( )NÃO Condicionantes: (X)SIM ( )NÃO Medidas compensatórias: ( )SIM (x)não Automonitoramento: ( X)SIM ( )NÃO Empresa responsável pela consultoria: Água e Terra Planejamentos Ambientais Responsável Técnico pelos Estudos Técnicos Apresentados Registro de classe Ângelo Wander Ferreira Teixeira CREA 83806/D MG Neuza Batista da Silva CREA 90045/D MG Relatório de vistoria/auto de fiscalização: 14/2008 DATA: 21/02/2008 Página: 1/12
2 Data: 18/03/2008 Equipe Interdisciplinar: MASP Assinatura Nilson Alexandre Garcia José Roberto Carneiro Neiva CRBIO D Marcos Roberto Batista Guimarães André Felipe Ferreira Gonzaga Silva Rodrigo Teixeira de Oliveira Paulo Sérgio Cardoso Vale - Diretor Técnico HISTÓRICO DESCRITIVO O empreendedor, junto a Superintendência Regional do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável do Noroeste de Minas Gerais em Unaí requereu licença de operação corretiva para o empreendimento Fazenda Paraíso, localizado no município de João Pinheiro, MG, através do preenchimento do FCEI, e conseqüente obtenção do FOBI em 08/10/2007. Em 21/11/2007 foi formalizado o processo de Licenciamento, na Superintendência Regional do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Unaí - MG. A vistoria foi realizada em 21/02/ INTRODUÇÃO O empreendimento tem acesso pela BR 040, sentido Belo Horizonte a Brasília, KM 123, entra à direita, segue pela estrada porto Buriti por 11 km, daí a direita, mais 10 km até a sede, as coordenadas geográficas são: Latitude de e longitude de O empreendimento possui duas residências, uma delas reside o gerente do empreendimento e sua família e na outra o auxiliar de escritório, uma cantina onde são servidas as refeições, um alojamento para atender tanto os funcionários fixos quanto os temporários, um escritório para atender as demandas de controle administrativo, uma balança para carga máxima de 80 t e mínima de 125 kg, um lavador de máquinas e veículos, um galpão de armazenamento de cereais, galpão de estocagem de fertilizante, uma oficina mecânica para manutenção de maquinas, uma varanda para abrigar veículos e maquinários e uma unidade armazenadora de grãos. 2.1 PROCESSO PRODUTIVO A Fazenda Paraíso tem como atividades Culturas anuais (feijão, soja e Arroz), com uma área disponível de 983,50 há, em sistema de plantio direto, os cultivos estão em sequeiro e sob sistema de irrigação. Cultura de cana de açúcar, a área destinada à cana-de-açúcar está em fase de expansão, de modo que no final de 2008 será aproximadamente, 2000 há. Em substituição Página: 2/12
3 a adubação química será utilizada a fertirrigação da vinhaça pelos pivôs, para irrigação o empreendimento possui três pivôs lineares, dois pivôs de 590 ha e um de 450 ha. Criação de bovinos de corte, com um total e 1850 cabeças, atualmente somente com a fase de recria. Consiste na aquisição de bezerros (as) ou novilhos (as) pós desmame de propriedade idôneas da região e criados até adquirirem peso suficiente (12 a 14 arrobas) para serem vendidos a produtores que fazem uso da técnica de confinamento na fase de terminação. Eventualmente alguns animais mais precoces atingem peso de corte e são encaminhados diretamente ao abate. A dessedentação dos animais é através de bebedores distribuídos em pontos estratégicos. A barragem de irrigação tem seu maciço de terra foi construída no leito do Ribeirão do Feio. Essa barragem funciona tanto para regularizar a vazão de jusante do curso d água original como para captação d água que alimenta os canais e por conseqüência o sistema de irrigação. Esta barragem possui a largura máxima da crista do aterro de 5,00m, altura máxima do aterro de 7,00 m, com comprimento do aterro de 524,50 m, uma área inundada de 95,5 há e um volume de água acumulado de ,862 metro cúbicos. O empreendimento possui uma pequena unidade para beneficiamento primário de grãos que é utilizada em época especifica do ano, ou seja, somente no período da colheita. Os equipamentos instalados para se fazer este beneficiamento primário são três, peneiras classificatórias de pré-limpeza e dois secadores de grãos movidos à lenha,. O secador consome lenha de árvores mortas ou adquiridas na região do empreendimento, a capacidade de funcionamento deste secador é para 500 sacas ou 30 t, funciona por no máximo 90 dias por ano, a capacidade para este beneficiamento primário é de até 1000 t/mês. A unidade armazenadora de grãos é constituída de silos graneleiros com capacidade de t e um pouco mais de 2.000t no barracão, chegando numa capacidade total de armazenamento de grãos de t, o armazenamento é feito a granel ou em sacarias. RCA(folhas) 2.2 POSTO DE ABASTECIMENTO Estão instalados no pátio central dois tanques com capacidade de litros cada para armazenamento de combustível (óleo diesel), num total de litros para abastecimento de máquinas e motores dos pivôs, outro tanque está instalado nas proximidades da barragem com capacidade de litros de diesel para abastecimento do conjunto moto-bomba. Ambos os pontos de abastecimentos estão fora dos padrões exigidos pelas normas ambientais do COPAM e às exigências da ABNT NBR /2006. Precisando sofrer adequações. (Condicionante 1). 2.3 ENERGIA ELÉTRICA O empreendimento é servido pela concessionária CEMIG, possui ponto de leitura de consumo de energia elétrica com transformador que atende as necessidades da sede da fazenda. A maior fonte de consumo de energia elétrica são os usos no pátio central no entorno da sede. Há usos domésticos nas residências, cantina, alojamento e escritório, além de Página: 3/12
4 uso agroindustrial no funcionamento de maquinário e equipamentos nos galpões e oficina, inclusive no beneficiamento de grãos. RCA (folha 157 ). 2.4 CONSUMO DE LENHA Para atender ao secador de grãos, que tem a capacidade para 500 sacas ou 30 t, o empreendedor é consumidor de lenha de árvores nativas mortas ou adquiridas na região do empreendimento. (Condicionante 2). 2.5 LAVADOR DE MÁQUINAS E VEÍCULOS A propriedade possui no pátio da propriedade um lavador, para efetuar a lavagem de veículos, maquinas agrícola e seus repectivos implementos após o uso para que sejam devidamente guardados no local apropriado. (Condicionante 3). 1. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL O município de João Pinheiro, local onde se situa o empreendimento, caracteriza-se, do ponto de vista ambiental, por sua localização na Região Noroeste de Minas, área total de Km², altitude de 780 m latitude 17º44 38 e longitude de 46º CLIMA É o clima tropical chuvoso típico, com chuvas concentradas no período. Outubro a abril alcançando mais de 90% do total anual. O inverno (junho a agosto) é muito seco, com totais mensais inferiores a 20 mm. A temperatura média do mês mais frio (julho) é superior a 17ºC e as maiores temperaturas ocorrem geralmente em setembro, antecedendo o período chuvoso. Durante os meses de novembro a março o índice hídrico é superior a 30 mm indicando que, nesse período Pode-se desenvolver a agricultura. Nos meses de outubro e abril índice hídrico atinge valores entre 20 e 30, o que indica o aumento de risco para os plantios. No período de maio a setembro, em face de escassez de chuvas, os valores. do índice hídrico são inferiores a 20mm. Nesse nível, a prática agrícola na bacia, por exemplo, só é garantida com o aporte da irrigação. Analisando todos esses fatores conclui-se que: O trimestre chuvoso de dezembro a fevereiro apresenta excedente hídrico, assim como os meses de maio a setembro apresentam sempre déficit hídrico. Há, portanto, um predomínio do período com déficit sobre o com excesso hídrico. Página: 4/12
5 3.2 FAUNA E FLORA A fauna é típica do cerrado, com grande presença de garças brancas, seriema, e quero-quero e outras aves, todos concentrados nas áreas de Reserva Legal e de Proteção Permanente, com trânsito entre a lavoura. A vegetação atual predominante na área total da fazenda Paraíso é caracterizada por biótipos naturais: vegetação natural de cerrado e suas variações, campo cerrado, campo limpo/campina, veredas. RCA (folha 133 ). 3.3 CARACTERIZAÇÂO DO EMPREENDIMENTO Uso Área (ha) % APP área de preservação permanente 191,7150 3,93 Reserva Florestal 992, ,35 Área de Pivô 1.623, ,30 Lavoura de sequeiro 674, ,84 Pasto Artificial 112,3833 2,31 Vegetação Remanescente pasto nativo 1.010, ,72 Eucalipto 100,2183 2,06 Sede 5,6093 0,12 Estrada 44,4812 0,91 Canal de Irrigação 14,7960 0,30 Lagoa 9,4844 0,20 Barragem 95,5000 1,96 Total 4874, A malha viária está em condições medias, com manutenção facilitada pelos solos de boas características físicas e terreno plano em sua maioria. A mão-de-obra que é utilizada para a operação é atualmente com 25 funcionários fixos, os funcionário temporários são contratados de acordo com a necessidade do empreendimento RESERVA LEGAL A fazenda Paraíso é composta de 4 matrículas registradas no cartório de registro de imóveis de João Pinheiro, sendo que todas elas possuem Reserva Legal Averbada equivalente no mínimo de 20%, a área de reserva legal está bem preservada AUTORIZAÇÃO PARA EXPLORAÇÃO FLORESTAL Não haverá supressão de vegetação nativa pelo empreendedor no referido empreendimento. Página: 5/12
6 3.3.3 INTERVENÇÃO EM ÁREA DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE Não haverá intervenção em tais áreas. Na possibilidade de ocorrer, o proprietário deverá comunicar previamente ao órgão competente, para que o mesmo analise a viabilidade socioeconômica e ambiental. 3.4 UTILIZAÇÂO DERECURSOS HÍDRICOS A fazenda Paraíso é banhada por veredas e pelo barramento localizado no leito do Ribeirão do Feio. O principal rio desta região é o Rio da Prata, afluente da Margem direita do Rio Paracatu, que é o principal afluente à margem esquerda do Rio São Francisco. Para atender a demanda na agricultura, o empreendedor possui duas outorgas, uma renovação para captação em barramento de regularização de vazão para irrigação com pivô linear processo n 07405/2007 e uma captação de águas subterrâneas por meio de poço processo n 07404/ IMPACTOS IDÊNTIFICADOS Os impactos inerentes à operação do empreendimento são, conforme vistóriados no local e descrito no RCA (folhas 149 a ): Emissões sonoras negativo e temporário, a partir de vários equipamentos utilizados para plantio, tratos culturais de condução das culturas e do funcionamento das bombas de captação de água e motor diesel para funcionamento dos pivôs; Geração de esgotos sanitários - negativo e permanente, a partir da utilização das instalações sanitárias da residência, e alojamento; Geração de efluentes atmosféricos negativo e cíclico, devido aos gases e material particulado lançados na atmosfera, pelos equipamentos utilizados para o plantio, condução e colheita. E emissões de gases e particulas na atmósfera devido à queima da cana para colheita; Geração de efluentes líquidos negativo e permanente, devido aos óleos lubrificantes oriundos da lubrificação dos equipamentos agrícolas, óleos oriundos da lavagem dos veículos, máquinas e equipamentos e óleo da caixa separadora do posto de abastecimento e também a geração da vinhaça que será utilizada para fertirrigação; Geração de resíduos sólidos negativo e permanente, devido ao lixo gerado por residentes, às embalagens de agrotóxicos, produtos veterinários e insumos empregados na agricultura, aos restos culturais, aos pneus e sucatas, aos filtros e contaminados por hidrocarbonetos e ao lodo das caixas separadoras de água e óleo e também impurezas geradas no processo primário de grãos tais como palha, casca e fragmentos de grãos e resíduos solidos produzidos na atividade de bovinocultura; Página: 6/12
7 Geração de impostos positivo e permanente, devido à arrecadação tributária da venda de grãos e à aquisição de bens, insumos e serviços; Geração de empregos diretos e indiretos positivo e permanente, devido ao vínculo empregatício dos funcionários e à utilização de serviços de terceiros; Fomento à economia do município positivo e permanente, por favorecer principalmente o comércio através da aquisição de equipamentos, produtos e insumos utilizados no empreendimento, preferencialmente de fornecedores locais. 3.6 MEDIDAS MITIGADORAS Será proposta a adoção das medidas mitigadoras abaixo listadas, para que se possa sanar os possíveis impactos detectados no empreendimento NÍVEL DE PRESSÃO SONORA Para o controle das emissões de pressão sonora, o empreendimento deverá manter as seguintes medidas mitigadoras: Manutenção do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional; Manutenção periódica dos equipamentos, e máquinas a fim de mantê-los constantemente regulados e, conseqüentemente, diminuir a pressão sonora; e, Utilização de protetores auriculares pelos funcionários ESGOTO SANITÁRIO O esgoto doméstico é controlado neste empreendimento através de uma fossa séptica com filtro anaeróbio implantado desde agosto do ano de 2003 e não apresentou qualquer anormalidade desde a sua instalação. Salientamos que o sistema já está implantado e em operação, conforme constatado na vistoria técnica EFLUENTES ATMOSFÉRICOS As emissões pela explosão dos motores a diesel dos equipamentos agrícolas são dissipadas no ambiente rural. As emissões de particulados sólidos pela beneficiadora de grãos não atingem níveis críticos, visto que, no momento da colheita mecanizada, grande parte destas partículas fica no solo, contribuindo para o sistema de plantio direto e, conseqüentemente, para o aumento da matéria orgânica, conservação do solo e manutenção da umidade. O sistema de corte da cana para fins industriais ainda não está definido, no caso do corte manual haverá a realização de queima, devendo assim seguir os critérios, estabelecidos na portaria 55/2004, do IEF. (Condicionante 4) EFLUENTES LÍQUIDOS O efluente líquido gerado nas operações desta fazenda são óleos lubrificantes usados, quando da troca periódica destes, e óleos das caixas separadoras do lavador de veículos e Página: 7/12
8 equipamentos e do posto de abastecimento. Estes efluentes deverão ter destinação para empresa de rerrefino. (Condicionante 5) EFLUENTES SÓLIDOS Os resíduos sólidos de características domiciliares gerados no empreendimento são destinados para um aterro sanitário de João Pinheiro ou Paracatu. A separação deste resíduo não é efetuada, sendo necessário à implantação de um sistema de separação simples para envio aos recicladores da região (Condicionante 6). As embalagens de produtos agrotóxicos, depois de sofrerem a tríplice lavagem e perfuradas, são acondicionadas em local apropriado, para posterior envio ao posto de recebimento. Os restos da cultura compreendem a palhada e as impurezas, como talos, cascas, sementes inviáveis e terra. Como é adotado o sistema de plantio direto, estes resíduos são distribuídos pela própria colheitadeira, se prestando como matéria orgânica e cobertura do solo. Os resíduos, impurezas como: palha, casca e fragmentos de grãos originados do beneficiamento primário dos grãos são ensacados para posterior uso na complementação alimentar dos bovinos. Os pneus e as sucatas não estão devidamente acondicionados, foi visto no local aberto e no tempo. (Condicionante 7). Os filtros trocados em manutenções periódicas, embalagens de óleos lubrificantes e estopas são destinados para o aterro controlado da propriedade, com necessidade de regularização ambiental desta destinação (Condicionante 5). 4. CONTROLE PROCESSUAL O processo encontra-se formalizado e instruído com a documentação exigível. A área de reserva legal da propriedade rural em questão está averbada junto ao Cartório de Registro de Imóveis, em conformidade com a legislação em vigência. Não há previsão de supressão de vegetação e/ou intervenção em Área de Preservação Permanente no empreendimento em comento. A água utilizada no empreendimento está devidamente regularizada junto ao Instituto Mineiro de Gestão das Águas IGAM. 5. CONCLUSÃO A equipe interdisciplinar de análise deste processo, do ponto de vista técnico e jurídico apresenta parecer favorável à concessão da Licença de Operação Corretiva para o empreendimento João Ranulfo Fazenda Paraíso, desde que atendidas as condicionantes apresentadas no anexo I e o programa de auto monitoramento no anexo II deste parecer e as medidas compensatórias e mitigadoras de impactos ambientais Página: 8/12
9 descritas no PCA, RCA e neste parecer, ouvida a Unidade Regional Colegiada do Conselho Estadual de Política Ambiental do Noroeste de Minas. Ressaltamos que a Licença Ambiental em apreço não dispensa nem substitui a obtenção pelo requerente de outras licenças legalmente exigíveis. Ressaltamos ainda que, as revalidações das licenças ambientais e outorgas, deverão ser efetuadas 90 (noventa) dias antes de seu vencimento, nos termos da Deliberação Normativa COPAM nº. 17/1996 e da Portaria IGAM nº. 15/2007, respectivamente. Cabe esclarecer que a não possui responsabilidade técnica sobre os projetos de controle ambiental e programas de treinamentos aprovados para implantação, sendo a execução, operação, comprovação de eficiência e/ou gerenciamento dos mesmos de inteira responsabilidade da própria empresa, seu projetista e/ou prepostos. Opina-se, que as observações acima constem do Certificado de Licença Ambiental. 6. VALIDADE DA LICENÇA: 04 (quatro) anos Data: 26/12/2007 Equipe Interdisciplinar: MASP Assinatura Nilson Alexandre Garcia José Roberto Carneiro Neiva CRBIO D André Felipe Ferreira Gonzaga Silva Marcos Roberto Batista Guimarães Rodrigo Teixeira de Oliveira Paulo Sérgio Cardoso Vale - Diretor Técnico Página: 9/12
10 ANEXO I Processo COPAM Nº.: 01136/2004/001/2007 Classe/Porte: 5/G Empreendimento: Fazenda Paraíso Atividade: Cultura da cana de açúcar, Culturas Anuais, beneficiamento primário de grãos, armazenamento de grãos, Bovinocultura de corte e barragem de irrigação. Endereço: Fazenda São José da Serra e Boa Esperança Localização: BR 040, sentido BH/Brasília, km 123, entra a direita, segue pela estrada porto buriti até o km 11 (entrada da fazenda), daí à direita, mais 10 km até a sede. Município: João Pinheiro MG Referência: CONDICIONANTES DA LICENÇA ITEM DESCRIÇÃO PRAZO Adequar os tanques de armazenamento de 1 combustível do tipo SAAC de acordo com a ABNT 90 Dias /2006 e a DN 108/2005 do COPAM. A lenha utilizada no secador de grãos deverá ter a comprovação de sua origem e devidamente documentada como exige as normas do IEF. Conservar os documentos na propriedade para atender eventuais fiscalizações. O lavador de veículos e máquinas deverá sofrer adequações de acordo com a norma ambiental vigente, como: impermeabilização da área do lavador, a implantação de canaletas destinadas para a caixa separadora água e óleo (SÃO). No empreendimento em questao a queima da cana-deaçucar somente será realizada mediante autorização prévia do orgão ambiental competente, seguindo os critérios estabelecidos na portaria 55/2004, do IEF. Firmar contrato com empresa regulamentada para a destinação de lodo das caixas de separação de água e óleo, de filtros usados, estopas e de embalagens de óleo lubrificante. Conservar os recibos da destinação na propriedade para atender eventuais fiscalizações. Implantar no empreendimento o programa de coleta seletiva de todo o lixo e dar destinação correta, conforme legislação vigente. Acondicionar em local coberto e de maneira adequada os pneus velhos e sucatas. 90 Dias 90 Dias Página: 10/12
11 Na fertirrigação utilizando a vinhaça,deverá ser feita a analise de sua composição antes da aplicação, uma vez que a mesma pode apresentar variações de composição no decorrer de uma mesma safra, em diferentes periodos, respeitando a dosagem correta de aplicação, as condições do solo para inundação e profundidade do lençol freático de acordo com os critérios e parametros estabelecidas pela DN COPAM 12/1986. O reservatório de vinhaça e os canais de distribuição deverá ser impermeabilizados de acordo com as normas ambientais vigentes para se evitar a contaminação do solo e lençol freático. Promover Programa de Educação Ambiental no Empreendimento, de acordo com a DN COPAM nº.110 de 18/07/2007. A área de reserva legal e de preservação Permanente deverá estar devidamente com aceiro para evitar incêndio e devidamente cercada para evitar a entrada de animais. Os animais mortos deverão ter sua destinação adequada de acordo com as normas sanitárias estabelecidas pelo IMA. Seguir o Programa de Automonitoramento no Anexo II deste parecer único. ANEXO II Processo COPAM Nº.: 01136/2004/001/2007 Classe/Porte: 5/G Empreendimento: Fazenda Paraíso Atividade: Cultura da cana de açúcar, Culturas Anuais, beneficiamento primário de grãos, armazenamento de grãos, Bovinocultura de corte e barragem de irrigação. Endereço: Fazenda São José da Serra e Boa Esperança Localização: BR 040, sentido BH, após o Rio das Almas entrar 1ª à direita, seguindo por mais 12 km até a sede. Município: João Pinheiro MG Referência: AUTOMONITORAMENTO Página: 11/12
12 Programa de Automonitoramento Uma vez adotadas as medidas necessárias propostas no PCA da propriedade, torna-se necessário o acompanhamento periódico das atividades, com o objetivo de que as medidas adotadas passem a fazer parte da dinâmica da mesma. Para a realização do Automonitoramento, são propostas as seguintes ações: Antes do início de cada período chuvoso, verificar as condições das estradas internas para eliminar qualquer situação que possa provocar erosão do solo. Antes de cada plantio, realizar análise dos solos para que se faça somente a adubação necessária; Uma vez ao ano, recolher todas as embalagens vazias armazenadas na propriedade para a unidade de recebimento. Devem ser recolhidas embalagens de defensivos, lubrificantes e sacaria de adubo; Periodicamente, verificar as condições de higiene das instalações; Após cada colheita, realizar a lavagem das máquinas e equipamentos usados na rampa apropriada e recolher os resíduos de óleos das caixas de contenção e coleta; Recolher os recipientes de armazenamentos de óleos usados para a reciclagem tão logo estejam cheias; Realizar anualmente, ou quando se fizer necessário, a manutenção da fossa séptica; Verificar, periodicamente, as condições de conservação da reserva legal e das áreas de preservação permanente. Página: 12/12
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