47julho maio

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1 maio n Editorial n Proteção elétrica e reabilitação urbana 47julho n As não-conformidades técnicas mais anotadas durante o ano de 2013 n Ação de formação em redes particulares de distribuição de energia elétrica e iluminação exterior n Saiba utilizar os serviços do Balcão Digital Participe nas ações de formação n Perguntas Técnicas + frequentes n Revisão da legislação da mobilidade elétrica n Acidentes de origem elétrica e incêndios de origem desconhecida n Monitorização e Controlo de Unidades de Produção n CERTIEL oferece verificação da instalação elétrica a 50 lares de Oeiras newsletter 2º trimestre Associação Certificadora de Instalações Eléctricas

2 editorial A possibilidade de concretização de algumas alterações legislativas está cada vez mais próxima. Se não, vejamos: n O Governo apresentou à Assembleia da República uma Proposta de Lei (PL n.º 216/XII, consultável no site da AR) relativa ao estatuto do técnico responsável de instalações elétricas de serviço particular, incluindo entidades instaladoras, e ao estatuto das entidades inspetoras de instalações elétricas, estas designadas por EIIEL, enquadrando-as no âmbito do Decreto-Lei n.º 92/2010, de 26 de julho, que transpôs para a ordem jurídica interna a Diretiva relativa ao mercado interno de serviços (Diretiva n.º 2006/123/ /CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 12 de dezembro). Este Decreto-Lei tem como objetivo simplificar o livre acesso e o exercício das atividades de serviços realizadas em território nacional, permitindo o reconhecimento das qualificações profissionais que sejam adquiridas fora de Portugal por cidadãos da União Europeia ou do espaço económico europeu. Nos termos da Proposta de Lei em causa, são revogados o Decreto Regulamentar nº 31/83, de 18 de abril, e o Decreto- -Lei n.º 229/2006, de 24 de novembro, que nos últimos 30 anos têm regulado a atividade de técnico responsável. Dois aspetos se afiguram de realçar neste diploma: por um lado, são privilegiadas as entidades instaladoras que exerçam legalmente a atividade de construção sob o controlo do InCI,IP (Instituto da Construção e do Imobiliário), em detrimento dos técnicos a título individual que apenas poderão executar instalações até um determinado nível de potência. Por outro lado, liberaliza a atividade de inspeção de instalações elétricas, até agora regulamentada pelos Anexos II e III da Portaria nº 662/96, de 14 de novembro, que são revogados. Assim, caso a lei seja aprovada, deixarão de existir entidades inspetoras de caráter regional, podendo surgir uma grande diversidade de EIIEL (que, no limite, poderão ser constituídas por apenas uma pessoa, desde que engenheiro ou engenheiro técnico), passando a escolha a ser feita pelo proprietário da instalação segundo o seu critério: ou mais económico (pelo custo) ou mais técnico (pela qualidade). Um aspeto interessante é apurar como se coadunará esta nova lei com a restante legislação em vigor relativa ao licenciamento das instalações elétricas. n O Governo colocou em discussão limitada a algumas entidades um projeto de decreto-lei que cria um novo regime para a produção descentralizada de

3 energia elétrica, que substituirá a micro e a miniprodução, regimes estes que, como se sabe, estão praticamente esgotados devido aos baixos valores que atingiu o preço por que é paga a energia produzida e entregue à rede. O documento agora em discussão prevê a existência de dois regimes: um, semelhante à atual miniprodução, em que a energia produzida é toda entregue à rede e o preço pelo qual é paga resulta de leilão baseado em propostas de desconto à tarifa de referência; o outro, designado por autoconsumo, em que a energia produzida é utilizada, preferencialmente, na instalação de consumo associada, podendo a excedente ser entregue à rede. Esta energia fornecida à rede é paga a um preço bastante inferior ao preço da energia comprada à rede, podendo mesmo, em parte, não ser paga se a quantidade de energia produzida ao longo de um ano exceder a da energia consumida no mesmo período. Assim, este regime de autoconsumo é adequado para quando, de preferência em cada instante, a energia produzida for inferior à consumida. Presumindo que a generalidade das unidades de produção descentralizada serão do tipo fotovoltaico, em que a produção se situa sobretudo nas horas de pleno dia, será conveniente que o consumo tenha um regime semelhante, o que poderá não ser o caso de instalações de tipo doméstico, a menos que, eventualmente alterando hábitos que têm sido incentivados ao longo dos últimos anos, seja possível transferir consumos para o período diurno. Já para a pequena indústria, comércio e serviços, desde que a potência instalada na unidade de produção seja criteriosamente escolhida, esta poderá ser uma solução interessante. Claro que a energia, quando é produzida, não sabe em que regime se encontra, pelo que seguirá sempre o mesmo percurso determinado pelas leis da física. O que diferencia os dois regimes é a forma como a energia é medida e como é valorizada. Tal como está previsto na minuta do decreto-lei, embora tal possa levar a alguma controvérsia, as instalações de produção, tirando as de potência instalada inferior a 700W em que não se pretenda fornecer energia à rede, são sujeitas a registo e à atribuição de certificado de exploração, sendo, para o efeito, criado um sistema de registo, o SRUP. A CERTIEL considera que o sistema que desenvolveu e tem gerido para registo das unidades de microprodução, o SRM, posteriormente estendido à miniprodução, é a plataforma adequada para, no prazo que se pretende curto para que esta nova legislação possa entrar em vigor, dar resposta às necessidades, quer de registo quer de gestão da certificação, que o novo regime virá a impor. João Bencatel Presidente da CERTIEL

4 Proteção elétrica e reabilitação urbana publicação de regulamentos de segurança para instalações de utilização A de energia elétrica (IUEE), que engloba um conjunto de disposições técnicas, regras de arte e normas para equipamentos (então designados por materiais), surge em Portugal apenas com o DL n.º 740/74, de 26 de dezembro, o qual entra em vigor no início do ano seguinte e publica os já revogados RSIUEE e RSICEE. Até então, a dispersão de documentos técnicos e o desconhecimento generalizado dos mesmos, associado ao facto da grande maioria das instalações de utilização serem concebidas por pessoas não especializadas, teve como resultado prático um grande número de IUEE a entrar em exploração sem que estivesse garantida a proteção de pessoas contra contactos diretos (CD) e contactos indiretos (CI). Muitas destas instalações ainda hoje se encontram em exploração, sem que tenham sido alvo de modificações ou melhorias significativas, pelo que a intervenção nas mesmas será matéria urgente, o que se adivinha vir a acontecer na grande maioria das denominadas obras de reabilitação urbana. Vejamos alguns exemplos de casos comuns que poderão, eventualmente, ter uma intervenção simplificada que dê resposta satisfatória no que diz respeito aos CD e CI. INSTALAÇÃO COLETIVA Para casos análogos ao que se verifica na Figura 1, e de modo a dotar a instalação coletiva (IC) de condições de exploração atuais relativamente à segurança de pessoas, deverá ter-se em conta que: n A instalação coletiva (e frações) não tem condutor de proteção; n As caixas de coluna existentes não garantem classe II de isolamento. São ainda visíveis, diversas anomalias técnicas, como por exemplo a identificação dos condutores ativos ou mesmo a secção mínima dos condutores, que aparenta ser inferior aos 10 mm 2, passando ainda pela impossibilidade de estabelecer sequer entradas trifásicas devidamente protegidas. Para o edifício em exemplo, a devida atualização técnica da IC implicará a remoção e substituição das caixas de coluna, permitindo que estas comportem todos os equipamentos necessários para dar resposta ao previsto regulamentarmente. Adivinha-se, pelo que demonstra a imagem, que o Quadro de Colunas ou não existe, ou resume-se apenas ao interruptor de corte geral colocado em caixa idêntica à da Figura 1. Uma solução low cost que garanta em simultâneo a funcionalidade da instalação coletiva e a segurança dos seus utilizadores não será, muito provavelmente, uma solução que cumpra todas as exigências regulamentares. Poderemos, no entanto, apontar para algumas soluções (sabendo que nem sempre se adequarão a todos os casos específicos) que resultem numa adequabilidade ao uso com proteção de pessoas em simultâneo: n A menor probabilidade de necessitarmos de instalações de habitação com entrada trifásica permitir-nos-á eliminar a obrigação de bases de fusíveis trifásicas. Outra alternativa que poderá ser viável é o estudo técnico para aplicação da regra do triângulo. Veja-se também as Regras Técnicas e , que definem as condições de dispensa de proteções nas caixas de colunas; n A dotação de barreiras ou anteparos de material isolante no acesso às caixas permitirá que estas apresentem caraterísticas Classe II de isolamento, conforme o documento Classes de Isolamento dos Quadros Elétricos Resposta a Perguntas Frequentes, disponível em ; n A inclusão do condutor de proteção na canalização da IC aparenta ser de difícil execução face à ocupação da canalização existente. Garantir a existência deste condutor em canalização e percurso distinto parece ser Fig. 1 Exemplo de caixa de coluna em edifício coletivo anterior a 1975 melhor opção que não ter qualquer proteção sequer, devendo-se ter sempre em conta a secção 543 das RTIEBT. INSTALAÇÕES DE UTILIZAÇÃO Nas instalações de utilização, para além da falta de proteção diferencial (entretanto garantida, em condições sofríveis, pelo então distribuidor e comercializador de energia), verifica-se a inexistência de condutores de proteção (PE) e equipotencialidade nos circuitos de utilização, elétrodo de terra e

5 Fig. 2 Fig. 3 Exemplos de canalizações elétricas com execução anterior a 1975 também condições de exploração que deixam muito a desejar, conforme se ilustra nos quatro exemplos (Fig. 2, 3, 4 e 5). Para estes casos, embora à partida a solução técnica possa parecer demasiado onerosa, talvez por serem os que maior risco representam para os utilizadores, na verdade, são de fácil resolução quando pensamos em soluções que garantam, mais uma vez, a funcionalidade e a segurança dos utilizadores. Temos quatro exemplos de tomadas que não são nem dotadas de condutor de proteção (PE) nem de alvéolos protegidos, pelo que: n Na Fig. 2, verificamos que existem derivações (ligadores torix) a serem efetuadas na própria caixa da tomada. Ao substituirmos as tomadas que não dispõem de contacto Fig. 4 Fig. 5 de terra, deveremos fazê-lo de modo a garantirmos que as novas tenham também os respetivos alvéolos protegidos e que permitam as derivações no seu miolo; n A Fig. 3 é bem representativa do risco a que muitos utilizadores estão permanentemente sujeitos. Neste caso, a remoção do equipamento é a única solução, pois dotar aquele local de uma tomada que garanta segurança é seguramente mais dispendioso e desnecessário; n Para a Fig. 4, a solução será idêntica à da Fig. 2 já analisada, mas a situação visível nesta figura evidencia uma tomada sem polo de terra junto a uma canalização dotada de condutor de proteção. A sua correção é evidente e simples de realizar, ou seja, poder-se-á interligar o contato de terra da tomada a instalar com o condutor de proteção existente; n A Fig. 5 em análise é referente e um equipamento de iluminação totalmente metálico, cuja alimentação elétrica é também desprovida de PE. Teremos duas opções na intervenção: dotar a canalização de condutor de proteção ou substituir o aparelho por um outro que garanta classe II de isolamento, dispensando-se assim condutor de PE. Em todos estes casos teremos, muito provavelmente, extrema dificuldade em estabelecer nas canalizações existentes condutores de proteção com a secção adequada. Verificando-se essa impossibilidade, torna-se preferível que a canalização tenha condutores estabelecidos com secção inferior ao previsto para cada utilização desde que se encontrem devidamente protegidos. Exemplo disso será o estabelecimento de um circuito de tomadas com condutores de secção 1,5 mm 2, cuja proteção será efetuada por disjuntor com In =10 A. Os casos apresentados não pretendem ser casos representativos de e para todas as soluções, devendo cada situação ser devidamente avaliada e ponderada com uma perspetiva permanente de segurança de pessoas. A inclusão de pelo menos um aparelho sensível à corrente residual diferencial (DR) na instalação de utilização (preferencialmente de alta sensibilidade), assim como o estabelecimento de um elétrodo de terra com o valor da resistência adequado à sensibilidade do mesmo, são fundamentais para garantir a proteção dos utilizadores das IUEE.

6 As não-conformidades técnicas mais anotadas durante o ano de 2013 Nas inspeções realizadas pela CERTIEL é sempre facultado ao técnico responsável um relatório resumo com toda a informação registada durante a inspeção, como é o caso dos ensaios realizados e da lista de pontos verificados. Quando é detetado um incumprimento face à legislação vigente ou à regulamentação técnica, esse incumprimento dá origem a uma não-conformidade anotada no referido relatório resumo. Da análise estatística efetuada ao longo do ano de 2013 resulta a lista das dez não-conformidades técnicas mais anotadas nos relatórios resumo das inspeções e que a seguir se enunciam. RTIEBT* DESCRIÇÃO DA NÃO-CONFORMIDADE n Características de funcionamento dos dispositivos de proteção das canalizações contra as sobrecargas inadequadas SELECIONE COM O RATO CADA NÃO-CONFORMIDADE PARA ACEDER A UMA EXPLICAÇÃO SOBRE A MESMA. n Resistência de isolamento da instalação elétrica inadequada n Entrada não permite o fornecimento da potência prevista n Não garante ligação equipotencial suplementar que interligue todos os elementos condutores existentes no V0, V1, V2 e V3 com os condutores de proteção dos equipamentos colocados nesses volumes n As tomadas utilizadas de In < ou igual 16 A, não são do tipo tomadas com obturadores n Condutores com identificação incorreta n Condutores do circuito do fogão com secção inferior a 4mm 2 n Na instalação (esquema TT) não se verifica a condição Ra x Ia <= 50 n Equipamentos elétricos usados no V3 da casa de banho com IP inferior a IPX1 n Massas dos equipamentos elétricos não estão interligadas por meio de condutores de proteção *Regras Técnicas das Instalações Elétricas de Baixa Tensão aprovadas pela Portaria n.º 949-A/2006, de 11 de setembro. Com esta informação espera-se esclarecer e alertar os técnicos para as não-conformidades mais comuns e desta forma contribuir para a redução da sua incidência.

7 Ação de formação em redes particulares de distribuição de energia elétrica e iluminação exterior Na sequência da avaliação interna efetuada às ações de formação sobre esta temática, foi identificada a necessidade de considerar uma ação de maior duração, com o objectivo de transmitir o conhecimento de uma forma mais consistente e com uma componente mais prática das temáticas e conteúdos propostos. Nesse sentido, foi realizada uma nova ação de formação no dia 17 de julho em Lisboa, com a duração de um dia completo, tendo sido abordados em profundidade os temas ilustrados na Figura. De acordo com a avaliação feita pelos formandos, esta ação de formação foi do seu agrado. Encontra-se agendada para o próximo dia 17 de setembro uma nova ação sobre a mesma temática, podendo os técnicos fazer a sua inscrição em web/certiel/redes-particulares1+ Sugerimos ainda a visita regular Segurança das pessoas e bens Ensaios Iluminação exterior ao portal da CERTIEL e facebook, onde são colocados post s com notícias da nossa atividade ( Legislação aplicável Redes particulares distribuição elétrica Ramais e portinholas Análise ao projeto Armários de distribuição Canalização principal ), nomeadamente novas ações que irão decorrer. Saiba utilizar os serviços do Balcão Digital Participe nas ações de formação Dando continuidade à renovação do portal e dos serviços associados ao Balcão Digital, a CERTIEL tem vindo ao longo do último ano a incentivar a utilização dos diferentes serviços aí disponíveis por parte dos Técnicos Responsáveis. Assim, podemos já hoje afirmar que 90% dos pedidos de certificação são inseridos através do Balcão Digital e que a utilização deste meio é uma realidade. Mas apesar da grande maioria dos pedidos de certificação serem hoje inseridos através do Balcão Digital, verifica-se ainda a existência de alguns técnicos com dificuldades na utilização das tecnologias informáticas associadas a estes serviços. Nesse sentido, a CERTIEL está a promover junto destes uma ação de formação que tem como objetivo contribuir para que essas dificuldades sejam minoradas. Nas ações de formação já realizadas com esse objetivo, que decorreram nas instalações da CERTIEL em Lisboa, participou um grupo de técnicos da zona de Sintra que teve oportunidade de verificar que, com recurso a um tablet ou computador, é possível realizar todas as operações e consultas sobre os processos, disponíveis no portal, de forma rápida, cómoda e sem os custos associados ao envio pelo correio ou à deslocação às instalações da CERTIEL. A seleção de técnicos resultou de um inquérito telefónico promovido junto de 100 profissionais que não eram utilizadores do Balcão Digital para inserção dos seus pedidos, tendo sido apurados dois níveis de conhecimento, médio e básico. A CERTIEL continua a programar as referidas acções de formação. Se estiver interessado em participar nas mesmas, poderá contactar-nos por telefone ou proceder a uma pré-inscrição diretamente no portal+.

8 Perguntas Técnicas + frequentes SERVIÇOS COMUNS PODEREI ALIMENTAR O CIRCUITO DE ILUMINAÇÃO DAS ZONAS COMUNS DO QUADRO DE ENTRADA DE UMA HABITAÇÃO? As instalações elétricas (de utilização) das zonas comuns dos edifícios devem ser alimentadas a partir de um quadro específico, designado por quadro dos serviços comuns (RTIEBT ). ONDE DEVE FICAR LOCALIZADO O QUADRO DOS SERVIÇOS COMUNS? O quadro dos serviços comuns deve ser localizado junto da entrada do edifício e, sempre que possível, na proximidade do quadro de colunas (RTIEBT ). O QUADRO DOS SERVIÇOS COMUNS PODE SER ALIMENTADO A PARTIR DE UMA CAIXA DE COLUNA? No caso de se tratar de uma instalação simplificada, sem elevador ou sem aparelhos de potência significativa (como, por exemplo, bombas de esgoto, bombas hidropressoras, equipamentos de ventilação/desenfumagem), o quadro dos serviços comuns pode ser alimentado a partir da caixa de coluna do piso onde este se localizar (RTIEBT ). AS CANALIZAÇÕES DA INSTALAÇÃO DOS SERVIÇOS COMUNS PODEM ATRAVESSAR ZONAS PRIVADAS, COMO HABITAÇÕES, BOXES, ANEXOS, ARRUMOS, ETC.? As canalizações da instalação elétrica (de utilização) dos serviços comuns devem ser estabelecidas nas zonas comuns do edifício (RTIEBT ). OS ANEXOS ÀS HABITAÇÕES PODEM SER ALIMENTA- DOS PELA INSTALAÇÃO DE UTILIZAÇÃO DOS SERVI- ÇOS COMUNS? Os anexos às habitações que tenham acesso, apenas, pelas zonas comuns (incluindo os logradouros) do edifício devem ser alimentados a partir do quadro de entrada da habitação de que fazem parte, por circuitos a eles destinados e que atravessem, apenas, as zonas comuns do edifício e os locais afetos à habitação que os alimenta. Nesta situação, deve existir, junto do acesso normal do respetivo anexo, um dispositivo de corte que corte todos os condutores ativos dos circuitos a ele destinados (RTIEBT ). DEVE SER PREVISTA ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA EM EDIFÍCIOS COLETIVOS DESTINADOS A HABITAÇÃO? Em edifícios de habitação de altura superior a 28 metros devem ser previstas, nas zonas comuns, instalações de segurança, independen- temente do número de pessoas que no mesmo possam permanecer ou circular, as quais devem satisfazer as regras indicadas nas secções a (RTIEBT ). ONDE DEVEM ESTAR LOCALIZADOS OS APARELHOS DE ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA A INSTALAR NUM EDIFÍCIO COLETIVO? Nos caminhos de evacuação devem ser instalados aparelhos de iluminação de segurança, por forma a facilitar a evacuação das pessoas e a intervenção dos bombeiros. Esses aparelhos de iluminação devem entrar automaticamente em serviço em caso de interrupção da alimentação normal do edifício (RTIEBT ). O número e a localização dos aparelhos da iluminação de segurança devem ser escolhidos tendo em conta as configurações das comunicações horizontais comuns e das escadas e a necessidade de garantir a visibilidade dos indicativos de segurança nelas existentes (RTIEBT ). A ILUMINAÇÃO DE SEGURANÇA A INSTALAR NUM EDIFÍCIO COLETIVO PODERÁ SER DO TIPO BLOCO AUTÓNOMO? Os aparelhos da iluminação de segurança podem ser do tipo blocos autónomos ou serem alimentados por uma fonte central de segurança (RTIEBT ).

9 Revisão da legislação da mobilidade elétrica Acidentes de origem elétrica e incêndios de origem desconhecida Tendo como referência a legislação aplicável neste domínio e que tem sido objeto da atenção da CERTIEL em artigos de edições anteriores deste boletim, entende-se ser digno de destaque a entrada em vigor do Decreto- -Lei n.º 90/2014, que introduz alterações ao Decreto-Lei n.º 170/2012 e ao Decreto-Lei n.º 39/2010. Comparando o Decreto-Lei n.º 90/2014 com as versões que o precederam, poderá inferir-se, de acordo com a redação dos pontos 1 e 3 do seu Artigo 28.º, que os critérios aqui regulamentados e destinados à conceção e estabelecimento de soluções para o carregamento de baterias de veículos eléctricos (VE) passam a ser aplicáveis a todo o tipo de operações urbanísticas de construção de edifícios dispondo de locais de estacionamento de veículos, sem restrições. Também poderá ser entendido que as citadas soluções deverão consistir em infraestruturas prontas a utilizar e preparadas para estes carregamentos, o que objetivamente implicará a existência de pontos de carregamento ou de tomadas. Não obstante este princípio, não se verifica a mesma regra nos casos dos edifícios de habitação, bastando que a instalação fique preparada, com as reservas necessárias, para futuro estabelecimento. Resta, portanto, aguardar que a portaria a que se refere o ponto 2 do artigo em questão seja publicada com a maior brevidade e possa esclarecer que proporção de lugares de estacionamento de um edifício deverão possuir soluções destinadas ao carregamento de baterias de VE e que potência mínima deverá o responsável pela conceção das instalações considerar para esse efeito. Admite-se, ainda, que a articulação deste diploma com outros a publicar, que definirão regras técnicas para este tipo de instalações, contextualize as condições de emprego de tomadas schuko em detrimento de pontos de carregamento (equipados com tomadas e conectores do tipo 2), visto que só nos casos em que a corrente de serviço seja adequadamente restringida ou em que se opte por tomadas reforçadas, específicas para este fim, se verificarão reunidas as necessárias condições de segurança. Dando continuidade aos estudos efetuados que têm sido noticiados em boletins anteriores e publicados no portal vai estar disponível neste portal, relativo ao primeiro semestre de 2014, o relatório das notícias publicadas nos meios de comunicação social eletrónicos, quer sobre acidentes com causas elétricas quer sobre incêndios em edifícios cujas causas não são definidas, podendo estes ter tido, em número significativo, a sua origem no uso da eletricidade. Esclarece-se que este trabalho não pretende ser uma análise científica nem estatisticamente relevante dos acidentes elétricos que ocorrem em edifícios no país. Tem apenas como objetivo alertar para uma situação potencialmente mais grave do que aquela habitualmente relatada pelos media. Da informação recolhida no primeiro semestre de 2014 resultaram 50 registos de acidentes JAN FEV MAR ABR MAI JUN origem elétrica origem desconhec relacionados com a utilização de energia elétrica, um valor significativamente abaixo do que se tem vindo a verificar nos períodos homólogos anteriores, com 76 ocorrências registadas em 2013 e 82 em igual período de Para o caso dos incêndios cujas causas foram noticiadas como sendo desconhecidas, temos um registo de 114 incêndios, verificando-se também aqui um decréscimo de registos face aos primeiros seis meses de 2013 e 2012, respectivamente 123 e 194 incêndios registados. Os resultados do estudo do primeiro semestre deste ano podem ser consultados em certiel.pt/web/certiel/relatorio- -de-acidentes+, endereço onde constam também todos os estudos anteriores, permitindo uma análise comparativa entre os seus resultados.

10 Monitorização e Controlo de Unidades de Produção A CERTIEL, em conjunto com as três ERIIE, IEP Instituto Eletrotécnico Português (zona norte), LIQ Laboratório Industrial da Qualidade (zona centro) e ISQ Instituto de Soldadura e Qualidade (zona sul), consoante a área geográfica em que atuam, tem vindo a desenvolver nos últimos dois anos ações de monitorização e controlo das unidades de microprodução relativas a 1% das instalações em exploração, conforme previsto no Decreto-Lei n.º363/2007, de 2 de novembro, no seu art.º 22. Encontra-se neste momento a decorrer uma nova ação de formação deste tipo que, para além das instalações de microprodução ligadas, inclui igualmente ações de monitorização e controlo às instalações de miniprodução nos casos em que a respetiva certificação foi da competência da CERTIEL, nos termos do Decreto-Lei nº 34/2011, de 8 de março. No âmbito do controlo efetuado, procurou-se avaliar as condições de instalação, conservação e exploração das referidas unidades. A seleção das instalações a monitorizar é feita de forma aleatória sobre o universo das unidades em exploração, tendo abrangido, em 2011, 89 instalações e no ano de 2013, 166 instalações, tendo sido obtidos os resultados abaixo. Nas situações em que não foi possível, por algum motivo, avaliar a instalação, foi deixada uma carta, remetida ao proprietário da mesma, a solicitar o agendamento de uma verificação posterior. Os resultados obtidos na sequência do controlo e monitorização efetuados são remetidos à Direção-Geral de Energia e Geologia. Quadro 1 Controlo e monitorização das unidades de microprodução até final de 2009 Avaliação Quantidade Instalações seguras 31 Inconclusivo (Impossibilidade de acesso à totalidade da UM) Em risco 9 Por apurar 3 46 Quadro 2 Controlo e monitorização das unidades de microprodução até final de 2011 Avaliação Quantidade Instalações seguras 98 Inconclusivo (Impossibilidade de acesso à totalidade da UM) Em risco 1 Não regulamentar 9 58

11 CERTIEL oferece verificação da instalação elétrica a 50 lares de Oeiras A CERTIEL, no âmbito da sua associação ao projeto Família Oeiras Ecológica, promovido pela Câmara Municipal de Oeiras e coordenado pela OEINERGE, Agência Municipal de Energia e Ambiente de Oeiras, oferece inspeções às instalações elétricas dos lares de meia centena de famílias do concelho. Este projeto Família Oeiras Ecológica pretende sensibilizar a população do concelho de Oeiras para uma maior eficiência na utilização dos seus recursos energéticos. Trata-se de uma iniciativa que conta também com a colaboração da Quercus, Associação Nacional de Conservação da Natureza, e com vários parceiros associados. Os parceiros associados colaboram em conjunto no sentido de promover a alteração dos comportamentos e sensibilizar diretamente 50 famílias do concelho de Oeiras para as questões energéticas e ambientais, ao nível da utilização racional dos recursos naturais, em vertentes como a gestão de resíduos, energia, água, mobilidade, espaços verdes e consumo sustentável. Neste contexto, a intervenção da CERTIEL passa por realizar inspeções às instalações elétricas das habitações das 50 famílias envolvidas no projeto, de forma a que possam ser detetados eventuais riscos que coloquem em causa a segurança dos utilizadores, bem como a identificação de situações que possam comprometer não só a eficiência energética da instalação, mas também o correto funcionamento dos equipamentos elétricos. ERRATA Por lapso, na edição do boletim CERTIEL+ n.º 46, no penúltimo parágrafo da página 10, referente ao tema Eficiência Energética, onde se lia 4 milímetros quadrados de espessura deveria ler-se 4 milímetros quadrados de secção. A emenda foi entretanto feita, mas pelo facto pedimos desculpa a todos os nossos leitores.

12 maio atendimento AO PÚBLICO presencial: 9h00 às 16h30 telefónico: 9h00 às 17h30 TÉCNICO presencial: terça e quinta: 9h30 às 12h30 (com marcação prévia) telefónico: segunda e quarta: 9h30 às 12h00 HORÁRIO DE VERÃO+ Certiel: certiel@certiel.pt Correio do Leitor: correio.leitor@certiel.pt PROPRIEDADE DIRETOR EDIÇÃO CERTIEL Associação Certificadora de Instalações Eléctricas Rua dos Anjos, LISBOA - PORTUGAL T F certiel@certiel.pt Carlos Alberto Ferreira Botelho Direção da Qualidade, Recursos e Inovação PRODUÇÃO EDITORIAL Infofluxos PRODUÇÃO GRÁFICA Cempalavras PERIODICIDADE Trimestral

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