BOLETIM INFORMATIVO CENTRO PORTO ALEGRE

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1 BOLETIM INFORMATIVO CENTRO PORTO ALEGRE 12 de dezembro de 2014 nº 41 VISITE O SITE: CALENDÁRIO DE ATIVIDADES DE DEZEMBRO DE 2014: Evento Dia Horário Local. Apresentação do Coral Zemer no Centro Cultural Santander. Campanha de Brinquedos e Tênis Infantis do grupo Morashá e CIB. Campanha de roupas infantis do grupo Paulina Cuperstein. Venda de produtos e kits de Chanucá-Grupos Hatikva e Iachad 11/12 18h Centro Cultural Santander até 12/12 Coleta na Na amat e CIB dezembro até 12/12 Coleta na Na amat e Sinagoga do Centro Israelita Se você gosta de cantar, venha participar do Coral Zemer. Ensaios: segundas-feiras, das 16h às18h, na Hebraica- RS, sede Bom Fim. Indique novas chaverot para os grupos. Informe o nome e telefone para nossa secretária ( naamatpioneirasrs@terra.com.br ).

2 . CONFRATERNIZAÇÃO DO GRUPO ANY RERIN: No dia 4 de dezembro, realizou-se a reunião de despedida do ano do Grupo Any Scliar Rerin na residência de Sarina Zouvi, que nos deliciou com um fantástico jantar sefaradi. Houve troca de presentes do Amigo Secreto, que enfatizou o enorme grau de amizade existente no grupo. Muitas expectativas para o próximo empreendimento do grupo, já na praia, em conjunto com o Grupo Kineret - um leilão no dia 7 de fevereiro, na residência de Lúbia Zilberknop.. DOAÇÃO DO GRUPO MORASHÁ: O grupo Morashá de Na'amat Porto Alegre fez doação de roupas, dia 04 de dezembro, para o brechó da Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), cuja renda será utilizada na manutenção da piscina onde são realizados vários dos tratamentos com as crianças.

3 . GRUPO IACHAD PARTICIPOU DA ECOFEIRA DO CIB: O grupo Iachad estava presente na Ecofeira do Colégio Israelita Brasileiro, dia 04 de dezembro, oferecendo produtos de Chanucá. Foi uma oportunidade de participação conjunta com as atividades do colégio.. MONTAGEM DOS KITS DE CHANUCÁ PELOS GRUPOS HATIKVA E IACHAD: Os grupos Hatikva e Iachad estão trabalhando muito para que todos recebam os kits de Chanucá com bastante antecedência. Capitaneados, pelas chaverot Raquel Melamed e Ana Olchik, foram montados os kits e depois formadas as equipes para a entrega. As caixas de madeira coloridas recheadas de pão de mel, chocolates com símbolos judaicos, moedas de chocolate (chanuca gelt) e um pequeno sevivon ainda contam com duas velas e um folder com a brachá e com a explicação de festa de Chanucá. As chaverot desses grupos também montaram pequenos kits a serem doados aos residentes do Lar Maurício Seligman.

4 . POSSE DA NOVA DIRETORIA DA FIRS: Na noite de segunda-feira, 8 de dezembro, na sinagoga do Centro Israelita, acompanhado de autoridades, membros da comunidade e convidados, Zalmir Chwartzmann assumiu a presidência, junto com sua diretoria, da Federação Israelita do Rio Grande do Sul. Participaram da cerimônia e do coquetel Ceres Malts Bin, representando a Na amat Brasil, e Sônia Unikowsky Teruchkin, a Na amat Pioneiras Porto Alegre, assim como várias chaverot. Leia mais sobre o evento

5 . VISITA AO LAR MAURÍCIO SELIGMAN: No dia 10 de dezembro, Na amat Porto Alegre fez uma visita ao Lar Maurício Seligman, ocasião em que as chaverot realizaram uma festa de Chanucá para os residentes. A chazanit Isabel Weisfeld falou, explicando o significado da festividade, que terá início no dia 16, à noite, e cantou algumas canções alusivas à data. A presidente do centro Porto Alegre, Sônia Unikowsky Teruchkin, também esteve presente. No final, foram distribuídos pequenos kits contendo pão de mel e moedas de chocolate (Chanucá guelt). Foi uma tarde agradável que proporcionou muita alegria para os residentes do Lar.

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7 . CAMPANHA RECICLE BEM DO GRUPO BERTA SIMINOVICH: Queridas chaverot Na amat, na tarde de quinta-feira, dia 11/12, foi feita a terceira e última venda de tampinhas para a aquisição da Minibike Passiva que será doada às crianças portadoras de lesões cerebrais graves e deficiências motoras permanentes da Casa Menino Jesus de Praga(CMJP).

8 A campanha Recicle Bem, lançada no mês de agosto, foi um sucesso! Teve magnífica participação da comunidade em geral, proporcionando ampla divulgação de nossa instituição e do trabalho que realizamos com tanto amor e dedicação. A seguir, o exemplo de uma escola de educação infantil do bairro Petrópolis, que se engajou em nossa campanha. Assim como eles, uma enorme quantidade de pessoas se envolveu em nosso projeto e pôde, com um ato simples, contribuir na aquisição deste equipamento que será tão importante para a CMJP. Agradecemos também e especialmente a cada chaverá que trouxe a sua colaboração fazendo sua parte neste projeto que divulgou o nome da Na amat Pioneiras em lugares que ainda desconheciam nossa organização. O grupo Berta Siminovich agradece a todos, desejando um feliz 2015 cheio de alegrias e realizações maravilhosas!. HEBRAICA NEWS NA TV - 6 de dezembro de 2014 Entrevista da presidente da Na amat Pioneiras Porto Alegre

9 . CAMPANHA DE BRINQUEDOS E TÊNIS INFANTIL DO GRUPO MORASHÁ E CIB:. CAMPANHA DE ROUPAS INFANTIS DO GRUPO PAULINA CUPERSTEIN:

10 . PRESENTES PARA CHANUCÁ: Candelabros e enfeites para a festa de Chanucá. Grupo Iachad oferece finas peças para esta festividade. Faça sua encomenda com: Ana e Raquel

11 . CHANUCÁ - FESTA DAS LUZES: No dia 25 de Kislev (novembro ou dezembro), começa Chanucá. Também denominada Festa das Luzes, ela dura 8 dias e comemora a vitória dos heróicos macabeus, que, liderados por Iehudá, o Macabeu, lutaram contra o numeroso e forte exercito do rei grego Antíoco quis obrigar os judeus a abandonarem a sua religião, para adorarem os seus ídolos, colocando esses, inclusive, ao Templo agradecer a Deus, de lá retirando os ídolos gregos. Para "reinaugurar" o Templo, acenderam o Menorá com uma quantidade mínima do único óleo que eles lá encontraram. Por milagre, esse óleo, que duraria só 1 dia, durou 8 dias. Por isso, festeja-se Chanucá durante 8 dias, acendendo, a cada 24 horas, uma vela na chanukiá. Durante a festa de Chanucá, as crianças jogam o sevivon, ganham dinheiro, e todos comem levirot, sufganiot e outras frituras em óleo (símbolo daquele que, no Templo, duraria tanto tempo). Fonte: livro A Tradicional Culinária Judaica, Grupo Kineret da Na'amat Pioneiras. Pergunta: Estou tendo dificuldade, com a aproximação das festas, em ensinar aos meus filhos a beleza de Chanucá sem que eles o vejam como se fosse um Natal judaico. Isso é especialmente difícil quando todos os seus amigos não-judeus estarão recebendo muitos presentes, e eles também esperam o mesmo. Sei que se tornou uma espécie de tradição dar presentes às crianças durante Chanucá, mas este é realmente um costume judaico? Não quero que essa festa judaica seja reduzida a ganhar presentes. Pode me aconselhar? Resposta: Estou contente por você ter escrito, pois abordou uma questão muito importante que afeta a muitos de nós. Você faz uma pergunta bastante direta: dar presentes em Chanucá é um costume judaico? A resposta, no entanto, é um pouco menos direta. Não há raízes bíblicas ou talmúdicas no conceito de dar presentes em Chanucá. Na verdade, parece que este costume foi adotado na Europa, muito tempo depois da destruição do Segundo Templo, parcialmente em reação aos nossos vizinhos nãojudeus celebrando suas festas com presentes sob um pinheiro. No entanto, o conceito de presente ou incentivo a presentear prevalece na tradição judaica, e tem uma ligação com Chanucá. Para fazer este elo, precisamos entender o significado do porquê de celebrarmos Chanucá. Os gregos, ao contrário dos persas na história de Purim, não pretendiam aniquilar o povo judeu através da destruição dos corpos. Os gregos estavam atrás das nossas almas. Seu objetivo era elevar a importância da matéria física sobre o espírito, e profanar nossa crença no único D'us. Eles queriam

12 banir o conceito do divino, abolir o estudo de Torá e adotar sua perspectiva helenística. Portanto a batalha que lutamos na história de Chanucá não foi apenas física, também foi muito espiritual. Para desafiar os gregos e emergir vitoriosos, precisamos nos reeducar e fortalecer nossa resolução de estudar a Torá e cumprir os mandamentos de D'us. A palavra chanukah compartilha um radical com a palavra l chanech ou chinuch, que significa moldar ou educar. A educação, principalmente das crianças, é o alicerce daquilo que celebramos em Chanucá. Maimônides escreve que uma criança precisa receber incentivo para estudar a Torá. Ele sugere que ela receba nozes, figos e mel para adoçar o estudo. E aqui está a conexão com o conceito de dar presentes de Chanucá ou guelt (dinheiro em yiddish). A ideia de dar dinheiro também é uma oportunidade de ensinar à criança o conceito de fazer caridade e ajudar aqueles menos afortunados que ela mesma. Educar um filho é uma enorme responsabilidade. E embora dar incentivos para o bom comportamento e e crescimento no estudo judaico seja encorajado, temos de ser cuidadosos para que o presente ou incentivo dado não supere a ação. A mesma ideia se aplica a dar presentes em Chanucá. É um conceito judaico aumentar em júbilo e celebração durante as datas festivas. Enfatizamos nossa alegria, partilhando refeições de Chanucá com amigos e a família, decorando nossos lares com as luzes da menorá, e celebrando com canções e presentes. Também enfatizamos nosso júbilo partilhando a história de Chanucá e aprofundando nossa compreensão sobre a festa e seu significado em nossa vida. Esta é a essência de Chanucá. Os latkes (bolinhos de batata) e sevivonim (piões) e presentes são divertidos, mas são extras. (...) Como aumentamos em luz a cada dia de Chanucá, podemos ensinar aos nossos filhos a também aumentarem sua obra de espalhar luz, e a cada dia de Chanucá fazer um ato de doação. Não há limite para o fator criatividade, e estou certo de que seus filhos também podem oferecer ideias maravilhosas. O principal é: se esperamos que nossos filhos entrem realmente no espírito e significado de Chanucá, temos de proporcionar-lhes esta oportunidade. Agora é o tempo de reforçar seu conhecimento sobre Chanucá e explorar seus ensinamentos profundos. Tudo bem dar presentes em Chanucá, desde que sejam dados com o objetivo de aproximar a criança de suas raízes, e que o ato de doar fale mais alto que o presente em si mesmo. Fonte: Torá, Judaísmo e Informações Judaicas. Disponível na Internet em: pt.chabad.org EXECUTIVO NACIONAL Na amat Pioneiras Brasil Prezadas chaverot, Segue artigo da Reuters.com e citado no WJC - World Jewish Congress em 10 de dezembro de Shabat Shalom!

13 APÓS QUASE UM SÉCULO ARTE JUDAICA DA LITUÂNIA GANHA UMA EXPOSIÇÃO Jonathan Saul Cenas de Jerusalém e de Paris na década de 1920 fazem parte dos trabalhos de artistas judeus da Lituânia do século passado que serão expostos no exterior pela primeira vez. A Lituânia, cujas fronteiras antes da Primeira Guerra Mundial incluíam partes da moderna Ucrânia, Belarus, Polônia, Rússia e Letônia, foi um grande centro do judaísmo europeu, famoso por suas academias rabínicas e pelos estudiosos judeus conhecidos como litwacs. Procurando sair do seu meio tradicional e absorver uma atmosfera criativa, muitos artistas litwacs, inclusive o renomado pintor Marc Chagall, se dirigiram a Paris. O resultado foi uma série de trabalhos especiais que se tornou conhecida como a Escola de Paris, que incluía uma variedade de estilos como o pós-impressionismo, o cubismo e o futurismo. Os artistas litwacs, em seus trabalhos, também combinaram visões românticas e melancólicas de suas antigas cidadezinhas judaicas, conhecidas como shtetls. Em Londres, os visitantes terão a oportunidade de ver algumas pinturas de artistas como Emmanuel Mane-Katz, Max Band, Pinchus Kremegne e Theo Tobiasse. Os trabalhos, que estão em exibição na embaixada da Lituânia em Londres, foram adquiridos principalmente de coleções particulares e leilões, através da Fundação de Arte Lewben, de Vilna, que os exibiu anteriormente na Lituânia. Em março, a exposição será levada para Johanesburgo e incluirá trabalhos de outros artistas, inclusive Chagall. A África do Sul tornou-se o lar de muitos litwaks que fugiram das perseguições nos séculos XIX e XX. Outros emigraram para países como a Inglaterra e Estados Unidos. O governo da Lituânia tem-se esforçado para preservar o legado dos judeus lituanos. A herança litwak é parte integral da cultura da Lituânia, declarou o vice-ministro da Cultura da Lituânia, Romas Jarocks, em visita a Londres na semana passada. Rita Valinkonyte, da embaixada lituana em Londres, disse que levou algum tempo depois que o país conquistou a independência da Rússia em 1990, para abraçar inteiramente a herança judaica.

14 Numerosas iniciativas governamentais, e também privadas, ajudaram a destacar o papel desempenhado pelos litwaks. A contribuição dos judeus para a herança cultural da Lituânia é simplesmente imensurável, disse ela. Quando os nazistas invadiram a Lituânia em 1941, a população judaica do país era de 220 mil pessoas. Apenas cerca de 10 mil sobreviveram ao Holocausto no qual 6 milhões de judeus morreram em toda Europa. Alguns artistas litwacs, como Mane-Katz e Band, emigraram para os Estados Unidos antes do início da Segunda Guerra Mundial. Outros, como Kremergne, permaneceram no sul da França, longe da ocupação direta dos nazistas, enquanto que Tobiasse sobreviveu escondido com sua família em Paris. Tradução: Adelina Naiditch OUTRAS ENTIDADES. BEIT LUBAVITCH:. MUSEU DO HOLOCAUSTO INICIA 2ª FASE DE PROJETO PARA RESGATAR HISTÓRIAS DE SOBREVIVENTES QUE CHEGARAM AO BRASIL Uma das missões do Museu do Holocausto de Curitiba é assegurar que experiências individuais de vítimas sejam recordadas, preservadas e transmitidas às futuras gerações. Por isso, o Museu faz um apelo aos familiares de sobreviventes que reconstruíram suas vidas no Brasil: não deixem que as histórias de seus pais, avós e bisavós repousem no fundo de uma gaveta.

15 É com esta premissa que o Museu inicia, a partir deste mês, a 2ª etapa do projeto de recuperação de histórias pessoais. A meta é resgatar histórias de vítimas através do contato individual com cada família, por meio de fotos, documentos e depoimentos gravados. A 1ª fase do projeto, ainda não finalizada, enfoca os sobreviventes que chegaram ao Paraná. Para facilitar a catalogação, o Museu criou um Formulário de Registro de Sobreviventes para ser distribuído e preenchido por cada família. A ficha foi baseada no trabalho realizado há 20 anos pelo Museu do Holocausto de Washington, instituição que firmou parceria educativa com o museu curitibano em maio deste ano. De acordo com o coordenador-geral da instituição, Carlos Reiss, o projeto está ligado à filosofia educativa do Museu, que se assemelha ao Yad Vashem, em Jerusalém. Trabalhamos com a perspectiva de que a Shoá não é uma história de milhões de pessoas, e sim milhões de histórias individuais, cada uma delas com um nome e um sobrenome. Resgatamos histórias de pessoas, de carne osso, para que possamos conta-las às próximas gerações, enfatizou. O Museu homenageia como sobreviventes e vítimas qualquer pessoa, judeu ou não judeu, que foi refugiado, perseguido ou discriminado devido à política racial, religiosa, étnica ou social dos nazistas e seus colaboradores entre os anos de 1933 e Buscamos contribuir na formação ética dos jovens para que barbáries como o extermínio humano em massa jamais voltem a acontecer com qualquer povo, nação ou etnia, destacou Carlos. Para ajudar, basta entrar em contato através do museudoholocausto@accbeityaacov.org, pelas redes sociais do Museu (Facebook ou Twitter) ou pelo telefone (41) O Museu enviará, pelo Correio, as fichas para preenchimento e os termos de possíveis doações ou cessões de fotos e documentos. Legendas: Foto 01: Capa do Formulário Registro de Sobreviventes. Foto 02: Bunia Finkiel (no centro) com as amigas na cidade-natal da avó. Mizocz, Polônia, Museu do Holocausto de Curitiba. Cortesia de Bunia Finkiel.