AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE ENERGÉTICA DE AQUECEDORES SOLARES DE MATERIAIS DESCARTÁVEIS NA REGIÃO DE MONTES CLAROS - MG

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1 AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE ENERGÉTICA DE AQUECEDORES SOLARES DE MATERIAIS DESCARTÁVEIS NA REGIÃO DE MONTES CLAROS - MG ASSESSMENT OF THE FEASIBILITY OF SOLAR ENERGY HEATERS DISPOSABLES IN THE REGION OF MONTES CLAROS - MG Jaqueline Fonseca Maia 1 Lucas Raphael Mourão Gonçalves 2 Patrícia Aparecida Soares Mendes 3 Raíssa Gabriela Mourão Gonçalves 4 Thatyane Aguiar Viana 5 RESUMO Este trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência energética de um aquecedor solar fabricado a partir de garrafas pet e embalagens Tetra Pak para o aquecimento de água na região de Montes Claros - MG. As temperaturas foram coletadas nos horários de 7, 12 e 18h e os resultados encontrados mostraram que a temperatura e a eficiência térmica foram mais altas no horário de 12h. Além disso, o aquecedor solar apresentou energia útil de 7,85KWh/dia com eficiência teórica de 57% o que garante a confiança dos cálculos. Este tipo de aquecedor solar é capaz de aquecer água para banho tendo energia útil de 235,5KWh/mês o que contribui para redução no consumo de energia elétrica. PALAVRAS - CHAVE: EFICIÊNCIA, EMBALAGENS, TEMPERATURAS, ENERGIA, AQUECEDOR. ABSTRACT 1 Bacharel em Direito pela Universidade Estadual de Montes Claros. 2 Licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual de Montes Claros e Bacharel em Engenharia Ambiental pela Santo Agostinho. 3 Bacharel em Engenharia Ambiental pela Santo Agostinho. 4 Acadêmica do curso de Medicina da Universidade Federal de Sergipe. 5 Bacharel em Engenharia Ambiental pela Santo Agostinho. 41

2 This study aimed to evaluate the energy efficiency a solar heater made from pet and bottle TetraPak for heating water in the region of Montes Claros - MG. Temperatures were collected at the times of 7, 12and 18 hand the results showed that temperature and thermal efficiency were higher at the time of 12h. Furthermore, the solar heater made useful energy of 7.85kWh/ day theoretical efficiency of 57% which ensures reliable calculations. This type of solar heater is capable of heating water for bathing having useful energy of 235.5kWh/ month which contributes to reduced power consumption. KEYWORDS: EFFICIENCY, PACKAGING, TEMPERATURE, ENERGY, HEATER. INTRODUÇÃO A necessidade de desenvolvimento e o aumento populacional têm contribuído de maneira significativa na busca por novas fontes de energia, uma vez que as fontes utilizadas atualmente estão comprometidas devido a sua grande utilização. Hoje em dia, das energias não convencionais disponíveis, as mais avançadas tecnologicamente são a energia eólica e a solar. No entanto, os valores de implantação dos coletores para esses tipos de energia em países em desenvolvimento, como o Brasil, são inviáveis para as principais utilizações: a geração de energia elétrica e o aquecimento de fluidos. Nesses países, ainda faltam políticas de incentivo adequadas para o desenvolvimento de novas tecnologias de captação de energia. A aplicação de coletores solares térmicos para aquecimento de fluidos contribui para uma diminuição na utilização de chuveiros elétricos voltados para o aquecimento de água para banho, permitindo assim uma redução no consumo de energia elétrica, principalmente nos horários de pico nas concessionárias de energia. Pensando em economia de investimento, energia e em benefícios ambientais, aquecedores solares de baixo custo têm sido desenvolvidos, como é o caso dos aquecedores solares de garrafas pet e embalagens Tetra Pak. Esses aquecedores, além de terem em sua composição materiais de baixo custo como os tubos de Policloretos de Vinila (PVC), possibilitam um reaproveitamento de resíduos sólidos e uma reciclagem indireta dos mesmos. Este trabalho procura evidenciar os benefícios ambientais da utilização da energia solar no aquecimento de água, bem como a viabilidade técnica e energética de painéis solares de baixo custo construídos com materiais descartáveis na cidade de Montes Claros - MG. 42

3 Além de proporcionar uma economia de energia, esses aquecedores possibilitam uma reciclagem indireta de alguns resíduos sólidos. E como objetivos dimensionar um aquecedor solar e verificar a eficiência do aquecedor solar. REVISÃO TEÓRICA A busca por fontes alternativas de energia e o uso da energia solar. O aumento da demanda energética, decorrente da ampliação do contingente populacional e do crescente desenvolvimento, e a possibilidade da redução da oferta de combustíveis convencionais, como o petróleo (processo este que acarreta implicações de ordens políticas e econômicas), têm despertado o interesse em se utilizar outros tipos de fontes de energia, conciliando, assim, desenvolvimento e meio ambiente. Essas novas fontes de energia são conhecidas como alternativas ou renováveis, pois se encontram na natureza de forma inesgotável. Um exemplo de energia alternativa é a energia solar e o seu uso data muitos séculos e é de fundamental importância, pois é responsável pela manutenção da vida no planeta e encontra-se disponível na natureza em grande quantidade e de forma gratuita (VAZQUES, 2010). Ela tem sido muito utilizada para produção de energia elétrica e aquecimento de fluidos. No aquecimento de fluidos, o aproveitamento energético térmico do Sol acontece sob forma de calor (FARRET, 2010). Países localizados próximos à linha do Equador e ao Trópico de Capricórnio estão em uma posição favorável em se tratando de radiação solar anual recebida, já que possuem incidência solar praticamente em todo o ano, como é o caso do Brasil. Segundo Saueret. al (2006, p.18) o clima quente e alto índice de insolação ao longo do ano compõem um quadro altamente favorável ao aproveitamento, em larga escala, da energia solar.. O mapa da Figura 1 apresenta os valores médios da estimativa do total de irradiação solar diária nas regiões do Brasil. Regiões como o Nordeste apresentam maiores níveis de radiação (MACHADO, 2009). 43

4 FIGURA 1: Mapa da Irradiação Solar no Brasil em Wh/m 2 -dia. FONTE: ANEEL (2007). De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica ANEEL (2010), no Brasil o aproveitamento da energia solar para geração de energia elétrica é muito encontrado no Norte e Nordeste e o aquecimento de fluidos é muito utilizado nas regiões do Sul e Sudeste devido suas características climáticas. A utilização de aquecedores solares planos. O aproveitamento térmico solar para aquecimento de fluidos é feito com o uso de coletores planos. Neles a radiação solar é convertida em calor e o seu funcionamento é dividido em três fases: captação, transferência e acumulação da energia solar. A captação acontece através dos coletores que são envolvidos por um corpo negro que absorve uma quantidade maior de radiação (FARRET, 2010). Os aquecedores solares tradicionais são compostos por placas de metais que possuem alta condutividade térmica que transferem para as tubulações o calor para o aquecimento do fluido (ALBADO, 2002). Segundo Varella (2004), o fluido aquecido é armazenado em um reservatório térmico, conhecido por Boiler, que é isolado termicamente para evitar perdas de calor para o meio. Isso possibilita uma maior conservação da temperatura do fluido. Os sistemas de aquecimento de água podem ser classificados em Termosifão e em Circulação Forçada. Quando a circulação da água aquecida acontece de forma natural é 44

5 chamado de Termosifão, Já na Circulação Forçada, a água aquecida precisa de uma motobomba para circular (SOLARMINAS, 2010). Os coletores solares alternativos Os aquecedores solares convencionais disponíveis no mercado são produzidos com materiais que oferecem bom desempenho, no entanto, o custo elevado desses materiais dificulta a aquisição desse tipo de tecnologia por grande parte da população (ARANTES, 2008). Isso tem despertado o interesse pelo desenvolvimento de coletores solares alternativos em que os materiais constituintes do aquecedor são substituídos por materiais não convencionais e de baixo custo possibilitando o barateamento desses aquecedores (SANTOS, 2007). O aquecedor solar composto por garrafas pet e embalagens Tetra Pak, conforme a figura 2, é um exemplo de coletor solar alternativo. FIGURA 2:Aquecedor solar de garrafas pet. FONTE:Coimbra et. al (2008, p.8) Desenvolvido por Alano (2007), esse tipo de aquecedor, além de permitir economia de energia elétrica, contribui para a reciclagem direta de descartáveis. Nesse coletor solar, as placas de metais e o vidro são substituídos por garrafas pet transparentes e embalagens Tetra Pak e as colunas de metais substituídas por canos de PVC. As embalagens Tetra Pak e os canos de PVC são pintados de preto foscos, o que permite uma maior absorção de radiação. 45

6 Segundo Bertoleti e Souza (2008), o funcionamento desse aquecedor ocorre como um efeito estufa. Os raios solares incidem sobre as garrafas transparentes e atingem os canos de PVC pintados de preto que, como se sabe, não absorvem totalmente a radiação solar e refletem uma parcela desses raios que ficam retidos no interior da garrafa. Esse calor retido no interior das garrafas é transmitido aos canos PVC que provocam um aquecimento na água criando, dessa maneira, uma corrente de convecção. Assim, a água aquecida, por ter uma menor densidade, sobe para o reservatório enquanto a água fria, por ter uma maior densidade, vai para a parte inferior do coletor. A figura 3 retrata o funcionamento desse tipo de aquecedor solar com o fluxo de água indicado pelas setas vermelhas (água quente) e azuis (água fria). FIGURA 3:Funcionamento do aquecedor solar a base de garrafas pet e embalagens Tetra pak. FONTE: Alano (2007). O cálculo de radiação solar Segundo Rispoli (2008, p.71), os cálculos para estimativa de radiação solar são trabalhosos, pois envolvem diversas operações aritméticas e trigonométricas. Para facilitar esses cálculos, diversos softwares são desenvolvidos. Um exemplo desses softwares é o Sundata que está disponível no site do Centro de Referência para Energia Eólica e Solar 46

7 CRESESB. Esse software destina-se ao cálculo de radiação solar em qualquer ponto do Brasil. De acordo com Cresesb (2010), esse programa baseia-se em um banco de dados do Censolar que contém valores de radiação diária média mensal no plano horizontal para cerca de 350 pontos no Brasil. Para o cálculo dessa radiação é necessário informar as coordenadas geográficas do local de interesse, conforme pode ser visto na figura 4. FIGURA 4: Tela do Sundata FONTE: Cresesb (2010). Dessa maneira são fornecidos os valores de radiação no plano horizontal e com diferentes ângulos. Esses dados são fornecidos em kwh/m2 ao longo dos 12 meses do ano. Ainda de acordo com a Cresesb (2010), Os valores válidos de latitude devem estar na faixa de 12 Norte e 40 Sul e de longitude na faixa de 30 Oeste e 80 Oeste. METODOLOGIA Durante o procedimento experimental foi realizado a montagem do aquecedor solar com materiais de baixo custo e descartáveis e teve como objetivo principal coletar as temperaturas diárias da água após percorrer o coletor de maneira a avaliar sua eficiência de aquecimento. A cidade de Montes Claros está localizada no Norte de Minas e possui latitude de S e longitude de O, tendo como tipo climático o tropical sub-úmido que é definido por duas estações: estação seca prolongada e verão quente com chuvas (GOMES e LAMBERTS, 2009) e possui temperatura máxima de 29,3 ºC e mínima de 16,7 C (FRANÇA e SOARES, 2007). 47

8 A construção do coletor de energia solar e a coleta de dados foram realizadas em uma residência localizada no centro da cidade a qual possui cinco moradores, tendo o coletor solar uma área de 2,538m2 e uma inclinação de 16 (FARRET, 2010, p.94). O aquecedor solar foi construído de forma artesanal de acordo com as especificações e instruções de Alano (2007), com materiais alternativos e de baixo custo e reutilizando materiais descartáveis como garrafas pet e caixas de leite conforme figura 5. FIGURA 5: Procedimento de montagem e instalação do aquecedor solar. FONTE: Própria O sistema construído é do tipo passivo direto. Nele a água circula devido à diferença de densidade entre a água que sai do reservatório e a água que é aquecida no painel gerando uma pressão que coloca a água em movimento. Esse processo é conhecido como termosifão. Para detecção das temperaturas foi instalado um termômetro digital com sensor externo imerso em glicerol na saída do coletor logo após a água percorrer o aquecedor, sendo feitas as leituras das temperaturas durante o mês de abril. E para garantir confiabilidade nos valores lidos, o termômetro foi calibrado. Energia aproveitável pelo aquecedor solar 48

9 Os coletores solares são fabricados levando-se em conta as variações na incidência das radiações solares, da temperatura dos fluidos e temperatura ambiente (FARRET, 2010). Assim, a energia aproveitável pelo aquecedor em estudo pode ser definida por: ( ) Qu = A G cp ρ Ti T0 Onde: A= Área do coletor (m 2 ) G = Volume de fluido que passa por unidade de área do coletor; cp = Calor específico do fluido do coletor (para a água, 4190j.Kg -1 T 0 = Temperatura de saída do fluido ( C) T i = Temperatura de entrada do fluido. ( C) p= Densidade do fluido (para a água, 1 Kg.L -1 ) Eficiência térmica instantânea A eficiência térmica instantânea pode ser encontrada a partir da seguinte fórmula: N= Qu/I. A Onde: N= eficiência térmica instantânea; Qu= energia aproveitável pelo aquecedor (KWh); I= índice de radiação solar (kwh.m 2 ); A= área do coletor (m 2 ). Índice de Nebulosidade Foi realizado uma comparação entre os valores de temperatura medidos e o índice de nebulosidade no mês de abril em determinados horários de acordo com dados fornecidos pelo INMET (2011). Esses valores de nebulosidade podem ser acompanhados pela figura 6. 49

10 12 Nebulosidade(décimos) Dias (Abril) 12:00 18:00 FIGURA 6: Nebulosidade no mês de abril na cidade de Montes Claros - MG. FONTE: Inmet (2011). RESULTADOS Os valores encontrados durante a calibração do sensor de temperatura utilizado para medição fornecem alta exatidão a esse instrumento e confiança nas medições. Dessa maneira foi possível certificar que o equipamento operou em condições ideais o que garantiu coerência nas medidas das temperaturas. As temperaturas coletadas nos horários de 7,12 e 18 h estão apresentadas na figura 7. FIGURA 7: Temperaturas lidas durante o mês de abril. FONTE: Própria. 50

11 De acordo com os dados fornecidos pela figura 8, nos três momentos em que foram realizadas as coletas, as temperaturas das 12:00h são maiores que nos outros dois momentos. Isso ocorre devido nesse horário ter maior incidência solar. Nesse mesmo horário ainda pode ser observada maior eficiência térmica instantânea do painel, conforme a figura 8. FIGURA 8: Eficiência térmica durante o mês de abril para a cidade de Montes Claros MG. FONTE: Própria. Analisando-se a média das temperaturas da água após percorrer o aquecedor nos horários de 7,12 e 18 horas encontraram-se os valores de 27,96 C; 39,99 C e 36,23 C respectivamente ao longo dos 30 dias. Foi observado que há um ganho por volta de 11 C na temperatura entre os horários de 7h e 12h. E o mesmo valor ganho é perdido entre as 18:00h e 7:00h do dia seguinte. Essa perda na temperatura pode ser explicada devido ao reservatório não ser isolado termicamente como os reservatórios comuns conhecidos como Boiler (MARQUES, 2006). Dessa maneira, acaba-se perdendo o calor captado pela luz para o meio externo. A partir dos dados de nebulosidade fornecidos pelo Instituto Nacional de Meteorologia - INMET (2011), durante os mesmos horários em que foram medidas as temperaturas, observou-se que nos dias com maior índice de nebulosidade as temperaturas medidas foram 51

12 menores como pode ser visto na figura 8. A presença de nebulosidade diminui a quantidade de horas de luz provocando, assim, uma queda nos valores de temperaturas (RUAS et. al, 2009). De acordo com Alano (2007), as temperaturas da água no aquecedor de garrafas Pet e embalagens Tetra Pak atingem por volta de 50ºC, o que não foi percebido no presente trabalho, sendo que a temperatura máxima atingida foi por volta de 40 C. Para Alano (2007), em média são necessárias 60 garrafas pet e 50 embalagens Tetra Pak na construção do aquecedor solar de 1m2 com o objetivo de aquecer água para um pessoa. Para atender a residência em estudo, o aquecedor solar teria que ter uma área de 5m2, no entanto, o tamanho do coletor foi reduzido para 2,538m2 por viabilizar o estudo. Este tamanho de coletor seria mais eficiente para uma residência com 3 pessoas. A redução do tamanho do aquecedor se deu pela dificuldade em se conseguir garrafas pet em bom estado (as garrafas não poderiam estar amassadas) e a falta de espaço para o armazenamento das embalagens. Devido ao fato de Montes Claros/MG ter uma estimativa mensal de incidência solar maior em grande parte do ano do que as cidades da região Sul, a área do aquecedor solar instalado nessas regiões precisa ser maior para poder atingir as mesmas temperaturas do coletor instalado no Norte de Minas. Para realizar os cálculos referentes à energia e eficiência do aquecedor solar foi escolhido o horário de 18h. A escolha desse horário se deve ao fato de ser o início da noite o momento em que mais se sobrecarregam as concessionárias de energia (SOUZA, 2009). Na residência em estudo, cada morador toma em média dois banhos por dia com um tempo de duração de aproximadamente dez minutos. Um chuveiro elétrico, quando no verão, tem uma potência de 3400W e 5400W quando no inverno (PENEREIRO et. al, 2010). A estimativa mensal teórica de energia necessária para aquecimento de água em uma casa com o mesmo número de moradores da residência em estudo é de aproximadamente 270,0 kwh/mês considerando o chuveiro na posição de inverno. A energia útil aproveitável pelo aquecedor foi de 7,85 kwh/dia considerando a temperatura de entrada como aproximadamente de 24 C (valor medido em um dia na entrada do reservatório) e 7,5L o volume que passa no coletor por dia. Em um mês, a energia útil aproveitável é cerca de 235,5 kwh. Assim, a utilização do aquecedor solar em estudo permite uma redução de 87,2% da energia utilizada para o aquecimento de água nessa residência. Esse coletor teve uma eficiência térmica teórica instantânea de 57%, valor próximo ao encontrado por outros autores como Alencar e Sagleitti (1999), que encontrou uma eficiência térmica de 53,39% para coletores alternativos. A eficiência térmica instantânea real, como 52

13 pode se observada na figura 9, foi por volta de 34%. Essa diferença na eficiência térmica teórica e real é influenciada pela quantidade de radiação considerada, uma vez que a radiação solar mensal é um valor previsto que pode variar dependendo da nebulosidade mensal. Os aquecedores solares convencionais possuem uma eficiência de 75% (PEREIRA et.al, 2006). Os valores encontrados para eficiência térmica do aquecedor em estudo são mais baixos que o valor dos convencionais devido ao fato de seus materiais não atingirem altas temperaturas como os materiais dos tradicionais aquecedores. Normalmente nestes aquecedores são utilizados tubos de cobre por possuírem uma condutibilidade térmica alta que proporciona um maior aquecimento do fluido que passa por dentro desses tubos (ALBADÓ, 2002). Os tubos de PVC não suportam temperaturas acima de 50 C (ALANO, 2007). CONCLUSÃO A partir dos valores de temperatura e eficiência térmica teórica encontrada pode-se concluir que aquecedores solares de garrafa pet e embalagens Tetra Pak são viáveis termicamente para regiões de clima quente e alta incidência solar como a cidade de Montes Claros - MG. Para conservar as temperaturas durante um maior tempo, é necessário um reservatório térmico revestido de um isolante térmico que serve para evitar perdas de calor principalmente durante a noite e madrugada, momentos em que se observou uma maior perda de energia durante as coletas de temperaturas neste trabalho. Outra alternativa para aumentar as temperaturas e sua eficiência térmica, é isolar os canos de PVC para evitar que estes troquem muita energia com o meio. REFERÊNCIAS ALANO, A.J. Manual sobre a construção e instalação do aquecedor solar composto de embalagens descartáveis Disponível em: < Acesso em: 25 agosto ALBADÓ, R. Energia Solar. São Paulo, Artliber Editora Ltda, ALENCAR, F.; SAGLEITTI, J. R. C. Analise de viabilidade de uma telha coletora de energia solar de cimento amianto. In Revista Energia na Agricultura. Vol.14,n.2,p

14 ANEEL. Agência Nacional de Energia Elétrica. Disponível em: < Acesso em 10 de novembro 2010 ARANTES, O. L. Avaliação comparativa do ciclo de vida entre sistemas de aquecimento solar de água utilizados em habitações de interesse social. Dissertação (Mestrado)- Faculdade de Engenharia Civil, Universidade Federal de Uberlândia, BERTOLETI, F. H. P.; SOUZA, M. T. Dimensionamento de um aquecedor solar de água feito com garrafas Pet. 200_. 9f. Centro de Energias Renováveis - Unesp, Campus Guaratinguetá. COIMBRA, N.; AZAMBUJA, C.; DALMA, T. Eficiência térmica de coletor solar de baixo custo. Relatório de trabalho de conclusão apresentado na disciplina de Medições térmicas. Escola de Engenharia, Departamento de Engenharia Mecânica, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, CRESESB - Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio de Salvo Brito. Centro de Pesquisas de Energia Elétrica CEPEL. ELETROBRÁS. Energia Solar: Princípios e Aplicações. Disponível em: < Acesso em: 20 out FARRET, A. F. Aproveitamento de pequenas fontes de energia elétrica. 2.ed. rev. amp. Santa Maria: Editora UFSM, FRANÇA, S. I.; SOARES, R. B. O espaço intra-urbano de uma cidade média e suas centralidades: uma análise de Montes Claros no Norte de Minas. In Caminhos de Geografia v.8,n.24,dez/2007 p.75-94, Uberlândia,2007. GOMES, S. P.; LAMBERTS, R. O estudo do clima urbano e a legislação urbanística: considerações a partir do caso Montes Claros, MG. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 9, n. 1, p , jan./mar INMET - Instituto Nacional de Meteorologia. Disponível em: < acesso dia: 21 mai MACHADO, V.A. Estudo da secagem do pendúnculo do caju em sistemas convencional e solar: modelagem e simulação do processo. Dissertação (Doutorado). Programa de Pós Graduação em Engenharia Química. Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Natal, MARQUES, N. M. Aquecedores de água: Tipos, características e projeto básico. Projeto (Graduação). Departamento de Energia Elétrica, Universidade Federal do Espírito Santo. Vitória, PENEREIRO, C. J.; MELO P.L.; CORADI, B. T. Construção de um aquecedor solar de baixo custo sem cobertura: análise experimental da eficiência térmica para vários ensaios. Revista Ciência e Tecnologia, vol.10-n 1- p , jun

15 PEREIRA, C. R.; SHIOTA, T. R.; MELLO, F. S. Eficiência térmica de coletores solares de baixo custo (CSBC). In: 17 CBECIMat - Congresso Brasileiro de Engenharia de Ciência dos Materiais, Foz do Iguaçu, p ,2006. RÍSPOLI, G. A. I. O aquecedor solar brasileiro- Teoria e prática em pról de uma transferência de tecnologia sustentável f. Tese ( Doutorado)- Faculdade de Engenharia Civil, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, RUAS, A. A. R. Análise energética de um protótipo de aquecedor solar de baixo custo. In Gl.SCi. Technol.,v.02,n02,p.01-07,mai/ago SANTOS, G. R. N. Projeto, construção e análise de desempenho de coletores solares alternativos utilizando garrafas Pet f. Dissertação (Mestrado). Programa de pósgraduação em Engenharia Mecânica, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, SAUER, L. I.; QUEIROZ, S. M.; MIRAGAYA, G. C. J. Energias renováveis: ações e perspectivas na Petrobrás. Bahia Análise e Dados. Salvador, v. 16,n. 1, p. 9-22, jun SOLARMINAS. Disponível em: < acesso em: 18 outubro SOUZA, L. G. A. Desenvolvimento de software para projetos de sistemas centralizados de aquecimento solar de água f. Dissertação(Mestrado). Programa de Pós- Graduação em Engenharia Mecânica, Centro de Tecnologia e Ciências, Faculdade de Engenharia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro,2009. VARELLA, M. O. K. F. Tecnologia solar residencial: Inserção de aquecedores solares de água no distrito de Barão Geraldo - Campinas f. Dissertação(Mestrado). Programa de Pós Graduação da Faculdade de Engenharia Mecânica, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, VAZQUES, M. E. Una brevísima historia de laarquitectura solar. Disponível em:< acesso em: 18 outubro

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